10-064 - Sistema de Injecao Delphi HSFI2.3 - Stilo 1.8 8v

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STILO Funcionamento 10 – INJEÇÃO HSFI 2.3 Sistema de injeção para a motorização 1.8 8V Central de Injeção/Ignição HSFI2.3 O sistema Delphi HSFI2.3 é uma central eletrônica Microhíbrida com borboleta motorizada que realiza a função Integrada de ignição/injeção em modo seqüencial fasado, com leitura de fase do motor . A central de injeção (ECM) possui dois conectores de 64 pinos. O conector próximo à marca “M” é conectado ao chicote motor e o próximo à marca “K” é ligado ao chicote de veículo. A tensão mínima para funcionamento da ECM é de 6 V e a máxima 16 V. A ECM é montada num suporte no painel corta fogo e resiste às temperaturas e condições do compartimento motor. A ECM HSFI2.3 memoriza as falhas, ou erros ocorridos, em memória volátil RAM. Quando o motor é desligado o relé principal é alimentado por cerca de 6 segundos, durante este período os códigos de falha são armazenados em memória não volátil EEPROM. Os códigos de falha permanecem registrados mesmo que a ECM seja desconectada da bateria. As condições ambientais em que as falhas ocorreram, por serem armazenadas em RAM, são apagadas caso se desconecte a ECM da Bateria. Quando a ECM memoriza um código de erro é atribuído a este um contador com valor 64, caso o erro volte a aparecer no próximo ciclo de partida, esse contador é incrementado de 1 até o valor máximo de 210, caso o erro não se manifeste mais, o contador é decrementado de 1 até chegar ao valor zero, o que acarreta o cancelamento do código de falha da memória do sistema. Dessa forma é possível se rastrear o máximo número de código de falhas. O sistema de ignição/injeção é autoadaptativo nas seguintes características: - Autoadaptação da Mistura (sonda lambda): visa compensar variações nas características de componentes do motor devido às tolerâncias de fabricação/envelhecimento, bem como no tipo de combustível usado. A compensação é feita individualmente para várias condições de operação do motor. - Autoadaptação do Ângulo de Ignição (sensor de detonação): visa compensar variações nas características de fabricação do motor, diferenças na temperatura de operação entre cilindros e tipo de combustível usado. A compensação é feita individualmente para várias condições de operação do motor. - Autoadaptação da Borboleta Motorizada: A posição de mínima abertura da borboleta é continuamente adaptada; Isto é os menores valores lidos são armazenados como mínimo. A relação entre o valor lido e o ângulo de borboleta

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    Sistema de injeo para a motorizao 1.8 8V

    Central de Injeo/Ignio HSFI2.3

    O sistema Delphi HSFI2.3 uma central eletrnica Microhbrida com borboleta motorizada que realiza a funo Integrada de ignio/injeo em modo seqencial fasado, com leitura de fase do motor . A central de injeo (ECM) possui dois conectores de 64 pinos. O conector prximo marca M conectado ao chicote motor e o prximo marca K ligado ao chicote de veculo. A tenso mnima para funcionamento da ECM de 6 V e a mxima 16 V. A ECM montada num suporte no painel corta fogo e resiste s temperaturas e condies do compartimento motor. A ECM HSFI2.3 memoriza as falhas, ou erros ocorridos, em memria voltil RAM. Quando o motor desligado o rel principal alimentado por cerca de 6 segundos, durante este perodo os cdigos de falha so armazenados em memria no voltil EEPROM. Os cdigos de falha permanecem registrados mesmo que a ECM seja desconectada da bateria. As condies ambientais em que as falhas ocorreram, por serem armazenadas em RAM, so apagadas caso se desconecte a ECM da Bateria. Quando a ECM memoriza um cdigo de erro atribudo a este um contador com valor 64, caso o erro volte a aparecer no prximo ciclo de partida, esse contador incrementado de 1 at o valor mximo de 210, caso o erro no se manifeste mais, o contador decrementado de 1 at chegar ao valor zero, o que acarreta o cancelamento do cdigo de falha da memria do sistema. Dessa forma possvel se rastrear o mximo nmero de cdigo de falhas. O sistema de ignio/injeo autoadaptativo nas seguintes caractersticas: - Autoadaptao da Mistura (sonda lambda): visa compensar variaes nas caractersticas de componentes do motor devido s tolerncias de fabricao/envelhecimento, bem como no tipo de combustvel usado. A compensao feita individualmente para vrias condies de operao do motor. - Autoadaptao do ngulo de Ignio (sensor de detonao): visa compensar variaes nas caractersticas de fabricao do motor, diferenas na temperatura de operao entre cilindros e tipo de combustvel usado. A compensao feita individualmente para vrias condies de operao do motor. - Autoadaptao da Borboleta Motorizada: A posio de mnima abertura da borboleta continuamente adaptada; Isto os menores valores lidos so armazenados como mnimo. A relao entre o valor lido e o ngulo de borboleta

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    usa uma frmula de converso interna central de injeo. - Autoadaptao do Sensor de Posio de Pedal: A posio mnima do pedal (pedal no pressionado) continuamente adaptada; isto os menores valores lidos so armazenados como mnimo. A relao entre o valor lido e o ngulo de pedal, usa uma frmula de converso interna central de injeo. - Autoadaptao da Eletrovlvula do Canister: Em funo da autoadaptao da mistura o mapa de atuao do canister alterado; O sistema possui alguns modos de segurana, que sero explicados abaixo (tabela 1), quando so detectados erros em sensores/atuadores relacionados ao controle da borboleta motorizada. O sistema possui uma alimentao de 12V nos pinos M47, M48 e M64, atravs do fusvel F17 posicionado na CVM, sendo a monitorao da tenso da bateria feita atravs desses pinos. Caso os referidos pinos no receberem alimentao a borboleta motorizada no funcionar. Modos de Segurana (o cdigo de falha registrado indica o modo de operao): - Desempenho Limitado (P1550x0): Cruise Control inativo, o sensor de pedal sem falha ser usado para determinar posio de pedal, para se determinar a abertura de borboleta sero usados mapas de desempenho limitado relacionando o ngulo de pedal e abertura de borboleta. A taxa de acelerao do veculo limitada atravs da abertura lenta da borboleta em resposta ao comando do motorista. O sistema entra nesse modo de falha caso um algum dos seguintes erros sejam detectados: Sensor de Pedal 1, Sensor de Pedal 2, Sensores de Pedal com circuito aberto, Sensor de Borboleta 1, Sensor de Borboleta 2 ou Sensores de Borboleta com circuito aberto. - Marcha Lenta Forada (P1550x2): Cruise Control inativo, borboleta fechada, rotao de marcha limitada tipicamente a 1200 rpm. O sistema entra nesse modo caso no se consiga determinar a posio de pedal (Sensor de Pedal 1e Sensor de Pedal 2), ou as condies para desempenho limitado, conjuntamente com falha do sensor de velocidade ou do sensor de freio. - Potncia Limitada (P1550x1): Cruise Control inativo, EGR inativo, power enrichment inativo, sistema de controle de mistura inativo (sonda lambda), borboleta motorizada desligada (TPS tpico = 11%), caso o pedal no esteja acionado o motor ser mantido em marcha lenta (tpico 1500 rpm) atravs da reduo do ngulo de avano e corte progressivo de injeo em cilindros individuais; caso o pedal seja acionado a ECM deixa progressivamente de retirar avano e corte de cilindros

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    de modo a possibilitar que o veculo seja dirigido dentro dos limites de potncia e torque determinados pela abertura (de repouso) da borboleta motorizada. As condies para entrada nesse modo de segurana so: Falha no Sensor de Borboleta 1 e Sensor de Borboleta 2, falha no motor da borboleta motorizada ou falha no WatchDog do sistema de borboleta motorizada. - Desligamento Forado do Motor (P1550x4): Borboleta Motorizada, Injetores e Bomba de combustvel desligados. O sistema fora o desligamento do motor, caso se esteja no modo de segurana Potncia Limitada e a quantidade de ar entrando no motor seja superior ao valor estimado pela rotao, presso do ar de admisso e temperatura do ar. A tabela abaixo sintetiza esses modos de operao. Tabela 1 Condies para Borboleta Motorizada em Modo de Segurana

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    1.1 Pin out

    Mdulo de Controle Motor Conector de Motor (M64)

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    Mdulo de Controle Motor Conector de Veculo (K64)

    2. Potencimetro do Pedal do Acelerador (PPS) O ngulo de operao dos dois potencimetros de 0 a 60 graus. Os dois sinais fornecem a mesma informao e possuem alimentao positiva e negativa, independentes de forma a aumentar a confiabilidade do sistema. Convenes: - Pedal do Acelerador Aberto = 0 %; Fechado = 100 %. - Condies de falha: pino aberto, curto para bateria ou curto para massa. 2.1 Pin out

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    2.2 Valores de Resistncia

    2.3 Valores de Tenso

    2.4 Recovery Potencimetro 1 Se desligarmos o pino K37 (sinal do PPS1) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1; - Posio do Acelerador Pista 1 (fixo) = 0 %; Se desligarmos o pino K50 (massa do PPS1) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1; - Posio do Acelerador Pista 1 (fixo) = 99 %; Se desligarmos o pino K35 (positivo do PPS1) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1; - Posio do Acelerador Pista 1 (fixo) = 0 %; O acelerador funciona normalmente devido existncia do segundo potencimetro completamente independente, porm, o sistema de controle da Borboleta Motorizada passa para modo de desempenho limitado. Se retirarmos a condio de falha a espia de avaria do sistema de injeo continua acesa e apenas se apagar na prxima partida do motor. Nesta condio o erro presente no EDI passa para Intermitente. Pino Descrio Pino ECM 1 PPS2+ K20 2 PPS1+ K35 3 PPS1- K50 4 PPS1-S K37 5 PPS2- K33 6 PPS2-S K36 2.5 Recovery Potencimetro 2 Se desligando o pino K36 (sinal do PPS2) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 2; - Posio do Acelerador Pista 2 (fixo) = 0 %; Se desligando o pino K33 (massa do PPS2) temos:

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    - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 2; - Posio do Acelerador Pista 2 (fixo) = 99 %; Se desligando o pino K20 (positivo do PPS2) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 2; - Posio do Acelerador Pista 2 (fixo) = 0 %; O acelerador funciona normalmente devido existncia do segundo potencimetro completamente independente, porm, o sistema de controle da Borboleta Motorizada passa para modo de desempenho limitado. Se retirarmos a condio de falha a espia de avaria do sistema de injeo continua acesa e apenas se apagar na prxima partida do motor. Nesta condio o erro presente no EDI passa para intermitente. 2.6 Recovery Potencimetro 1 e 2 Caso ambos os potencimetros apresentem algum de seus pinos com falha, teremos o seguinte quadro: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1 e 2; - Posio do Acelerador Pista 1 e 2 (fixo) = 0 %; O acelerador no funciona; o sistema de controle da Borboleta Motorizada passa para modo de marcha lenta forada. Se retirarmos a condio de falha a espia de avaria do sistema de injeo continua acesa e apenas se apagar na prxima partida do motor. Nesta condio o erro presente no EDI passa para intermitente. 3. Borboleta Motorizada (ETC) O ngulo de operao dos dois potencimetros de 0 a 80,6 graus. Os dois sinais fornecem a mesma informao e possuem alimentao positiva e negativa independentes de forma a aumentar a confiabilidade das medidas. Quando h interrupo de energia no motor a borboleta vai para a posio de repouso, parcialmente aberta devido existncia de uma mola de dupla ao. A posio de repouso permite que o motor gire com rotao e potncias suficientes para ainda se dirigir o veculo em modo de potncia limitada. Convenes: - Borboleta Aberta = 0 %; Fechado = 100 %. - Condies de falha: pino aberto, curto para bateria ou curto para massa. 3.1 Pin out

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    3.2 Valores de Resistncia

    3.3 Valores de Tenso

    3.4 Recovery Potencimetro 1 Se desligarmos o pino M9 (sinal do TPS1) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1; - Posio da Borboleta Pista 1 (fixo) = 99 %; Se desligarmos o pino M13 (massa do TPS1) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1; - Posio da Borboleta Pista 1 (fixo) = 99 %; Se desligarmos o pino M46 (positivo do TPS1) temos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1; - Posio da Borboleta Pista 1 (fixo) = 0 %; Pino Descrio Pino ECM A TPS1-S M9 B TPS2+ M14 C TPS1- M13 D TPS2-S M12 E Motor- M16/M32 F Motor+ M15/M31 G TPS1+ M46 H TPS2- M29 A borboleta funciona normalmente devido existncia do segundo potencimetro completamente independente, porm, o sistema de controle da Borboleta Motorizada passa para modo de desempenho limitado. Se retirarmos a condio de falha a espia de avaria do sistema de injeo continua acesa e apenas se apagar na prxima partida do motor. Nesta condio o erro presente no EDI passa para intermitente. 3.5 Recovery Potencimetro 2 Se desligarmos o pino M12 (sinal do TPS2) temos:

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    - Lmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 2; - Posio da Borboleta Pista 2 (fixo) = 0 %; Se desligarmos o pino M29 (massa do TPS2) temos: - Lmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 2; - Posio da Borboleta Pista 2 (fixo) = 99 %; Se desligarmos o pino M14 (positivo do TPS2) temos: - Lmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 2; - Posio da Borboleta Pista 2 (fixo) = 0 %; A borboleta funciona normalmente devido existncia do segundo potencimetro completamente independente, porm, o sistema de controle da Borboleta Motorizada passa para modo de desempenho limitado. Se retirarmos a condio de falha a espia de avaria do sistema de injeo continua acesa e apenas se apagar na prxima partida do motor. Nesta condio o erro presente no EDI passa para intermitente. 3.6 Recovery Potencimetro 1 e 2 Caso ambos os potencimetros apresentem algum de seus pinos com falha, teremos o seguinte quadro: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro na pista 1 e 2; - Posio da Borboleta Pista 1 e 2 (fixo) = 11 %; - Motor da Borboleta Desligado; A borboleta no funciona; o sistema de controle da Borboleta Motorizada passa para modo de potncia controlada. Se retirarmos a condio de falha a espia de avaria do sistema de injeo continua acesa e apenas se apagar na prxima partida do motor. Nesta condio o erro presente no EDI passa para intermitente. 3.7 Motor da Borboleta Motor de corrente contnua, operada com a tenso de bateria (12 V) com duty-cycle varivel, freqncia fixa de 2000 Hz com inverso de polaridade para controle de marcha lenta. 3.8 Recovery do Motor da Borboleta Caso o Motor da Borboleta apresente algum de seus pinos com falha, teremos o seguinte quadro: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps acionar o acelerador); - EDI detecta erro no Motor da Borboleta; - Posio da Borboleta (fixo) = 11 %; Como ainda existe posio de pedal vlida o sistema de Borboleta Motorizada opera no modo de potncia controlada.

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    4.0 Interruptor da Embreagem (Clutch Switch) Esse interruptor normalmente aberto, ao se acionar o pedal da embreagem o interruptor acionado o pino K25 da central de injeo e conectado ao massa. Caso o Cruise Control esteja sendo usado, este desativado quando o motorista pisa na embreagem. O sistema de injeo tem uma lgica que detecta falhas no Interruptor da embreagem, caso o seu acionamento no provoque uma alterao no nvel de tenso do pino K25 da central de injeo. Caso o interruptor de embreagem apresente falha, teremos o seguinte quadro: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada (aps se trocar marchas); EDI detecta erro no interruptor de embreagem. 4.1 Pin out

    5.0 Interruptor do Freio (Brake Switch) Composto de dois interruptores, um normalmente aberto para acionamento da lmpadas de freio (Brake Lamp) e outro normalmente fechado (Brake Switch), O lado positivo dos interruptores est ligado ao sinal de ignio (+15). Caso o Cruise Control esteja sendo usado, este desabilitado quando o motorista pisa no freio. O sistema de injeo tem uma lgica que detecta falhas no Interruptor de Freio, caso o seu acionamento no provoque uma alterao no nvel de tenso do pino K13, coerentemente ao outro pino K5, ou se detecte uma frenagem brusca sem a correspondente mudana dos nveis de sinal nos pinos de entrada da Central de Injeo. Caso o Interruptor de freio apresente falha, teremos o seguinte quadro: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no Interruptor de Freio; 5.1 Pin out

    6.0 Interruptor de Presso de leo (Oil Pressure Switch) Esse interruptor normalmente fechado (com baixa presso de leo), ao se ligar o motor o correto funcionamento da

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    bomba de leo faz com que o interruptor se abra e retire o sinal de massa do pino M56 da central de injeo. O sistema de injeo tem uma lgica que detecta falhas no Interruptor de presso do leo, caso o seu acionamento no provoque uma alterao no nvel de tenso do pino M56. Caso o Interruptor de Presso de leo apresente falha, teremos o seguinte quadro: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada (aps a ignio); - EDI Detecta erro no Interruptor de Presso de leo; 6.1 Pin out

    7.0 Lmpada Piloto Indicadora de Avaria A Lmpada Piloto Indicadora de Avaria est diretamente ligada bateria (+30) recebendo o negativo atravs barramento CAN da central de injeo que a acionar nas seguintes condies: - Quando a chave de ignio colocada em posio de marcha (motor partindo), realizando a verificao inicial do sistema durante 4 segundos; - Quando detectado algum erro pela central de Injeo de acordo com o programa de diagnstico e que para a falha detectada estiver determinado o acendimento da lmpada; 8.0 Eletrovlvula do Canister (CCP) A eletrovlvula do canister libera para queima no motor os vapores de combustvel armazenados no Canister. Seu funcionamento comandado diretamente pela central de injeo que envia um sinal negativo em PWM. - Alimentao: 12 V; - Resistncia Eltrica 25 Ohms; - Amplitude do Sinal de Acionamento: Vbat; - Duty-Cycle: Varivel; - Freqncia: 8 Hz; Caso ocorra alguma falha no pino M3 teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro na eletrovlvula do canister; - Recovery: sistema de controle da eletrovlvula do canister desligado; 8.1 Pin out

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    9.0 Sensor Integrado de Presso do Ar (MAP) e de Temperatura do Ar (MAT) Usado para medir a Presso do ar no coletor de admisso e avaliar o regime de carga do motor, juntamente com a informao de temperatura do ar. Caso ocorra alguma falha no pino M26 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no Sensor de Presso do Ar; - Valor de Recovery calculado em funo da posio da borboleta e rotao do motor (quando o motor est ligado), ou MAP = 90 Kpa (900mBar ou 675 mmHg) quando o motor est desligado. O sensor de temperatura do ar de admisso utilizado para se avaliar o regime de carga do motor. Caso ocorra alguma falha no pino M43 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI Detecta erro no Sensor de Temperatura do Ar; - O valor de recovery para a temperatura do ar igual ao valor de temperatura do lquido de arrefecimento, se no houver falha nesse sensor, e se a temperatura do mesmo for menor ou igual a 44,25 graus. 9.1 Tabela Resistncia vs. Temperatura

    9.2 Pin out

    10.0 Sensor de Temperatura do Lquido de Arrefecimento (CLT) Mede a temperatura do lquido de arrefecimento do motor para atuar em diversas lgicas de funcionamento do motor como por exemplo: partida a frio, partida a quente e atuar na velocidade de atuao do eletroventilador de arrefecimento. Caso ocorra alguma falha no pino M10 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no Sensor de Temperatura do Lquido de Arrefecimento; - O valor de recovery para a temperatura do lquido de arrefecimento calculado em funo da temperatura do ar e tempo de funcionamento do motor, caso o motor esteja funcionando a menos de 512 segundos, se este tempo for

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    superior a 512 segundos o valor de recovery de 79,5 graus. - O eletroventilador acionado em funo do recovery; 10.1 Tabela Resistncia vs. Temperatura

    11. Sensor de Rotao do Motor (Crank Sensor) O sensor de rotao do motor do tipo de relutncia varivel . Quando a falha de dois dentes est a 21 dentes aps o sensor de rotao os pistes 1 e 4 encontram-se no ponto morto superior. Resistncia: 932 Ohms Distncia entre o sensor e a roda fnica: 0,8 a 1,5 mm; Caso ocorra alguma falha no pino M22 ou M5 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no Sensor de Rotao; Em caso de falha no sensor o erro apenas ser registrado na prxima partida. 11.1 Recovery do Sensor de Rotao No existe recovery para este sensor. Em caso de falha do sensor de rotao o motor no ir funcionar. 11.2 Pin out

    12. Injetores de Combustvel (Injetor) Os injetores de combustvel so de duplo jato com spray inclinado em relao ao eixo do injetor. Resistncia: 12 Ohm Comando em Duty-Cycle atravs dos pinos da central de injeo. Caso ocorra alguma falha nos pinos M57, M60, M58 ou M59 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no respectivo Injetor de Combustvel;

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    - Recovery: estratgia de controle de mistura em loop-fechado desligado; 12.1 Pin out

    13. Bobina de Ignio (Dual Coil Pack) O sistema de ignio usa o mtodo de descarga indutiva esttica com mdulos de potncia incorporados central de injeo. O modo de ignio por centelha perdida e cabos de alta tenso so usados para conectar cada vela de ignio ao polo de alta tenso correspondente. O Dual Coil Pack composto por duas bobinas de ignio, uma bobina aciona as velas dos cilindros 1 e 4 e a outra aciona as velas dos cilindros 2 e 3. O ngulo de avano calculado em funo das condies de operao do motor. Resistncia de cada Primrio: ~ 0,5 Ohm; Resistncia de cada Secundrio: ~20 Kohm; Caso ocorra alguma falha nos pinos M33/M49 (cilindros 1 e 4) ou M1/M17 (cilindros 2 e 3) teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro na bobina correspondente; - Recovery: Injetores correspondentes so desligados, bobinas correspondentes so desligadas, estratgia de controle de mistura em loop-fechado desligado; 13.1 Pin out

    14. Sonda Lambda (O2 Sensor) A sonda lambda tem apenas um fio (a massa do sensor est eletricamente acoplado ao corpo do mesmo) sem aquecimento. A sonda lamba indica a quantidade de oxignio nos gases de escape, permitindo que a central de injeo regule a quantidade exata de combustvel a ser injetada no motor. Caso ocorra alguma falha no pino M61 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro na sonda lambda; - Tenso da sonda (fixa) = 450 mV; - Recovery: desabilita sistema de correo de mistura em loop-fechado, desabilita sistema de auto-aprendizado de

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    mistura, leva os valores de correo de mistura inferiores que 128 para 128, estas medidas permanecem ativas enquanto o motor estiver ligado, mesmo quando a falha deixar de existir; 14.1 Pin out

    15. Sensor de Detonao (Knock Sensor) O sensor de detonao do tipo piezoeltrico e detecta a detonao individualmente em cada cilindro do motor atravs da elaborao do sinal de rudo do motor. Quando a detonao detectada retira-se ngulo de ignio de modo gradual at um limite mximo; quando a detonao est ausente o ngulo de ignio originalmente calculado lentamente reposto. Existe um mecanismo de auto-aprendizado do sistema para compensar o envelhecimento de componentes do motor ou uso de combustvel com diferente octanagem. Caso ocorra alguma falha no pino M39 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro no sensor de detonao; - Recovery: sistema de correo de detonao desligado, rotao de corte do motor em 2500 rpm, sistema de ignio usando tabela de avano base diferente; 15.1 Pin out

    16. Rel da Bomba de Combustvel (Fuel Pump Relay T10) Instalado na CVM, ao lado da bateria. Alimenta a eletrobomba de combustvel aps a chave de ignio ser ligada por aproximadamente 1 segundo para realizao da pressurizao inicial do sistema, caso a central de injeo no receba o sinal do sensor de rotao o rel da eletrobomba desligado, voltando a ligar to logo a central detecte o sinal do sensor de rotaes. O sistema de alimentao de combustvel sem retorno, com presso de trabalho de 3.8 bar, regulado atravs de um regulador de presso montado no conjunto da eletrobomba, aps o filtro de combustvel. Caso ocorra alguma falha no pino K23 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada;

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    - EDI detecta erro no rel da bomba de combustvel; 17. Rel Principal (Main Relay T9) Instalado na CVM, ao lado da bateria. Alimenta a central de injeo atravs dos pinos M47/M48/M64 aps passar pelo fusvel de 15A localizado na CVM, ao lado da bateria. Este rel tambm alimenta o rel da bomba de combustvel e outros atuadores que usam alimentao de 12 V. A central de injeo diagnostica no apenas a bobina deste rel, mas tambm o estado de seus contatos (travado aberto ou fechado): Caso ocorra alguma falha no pino K16 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no rel principal; Caso ocorra alguma falha nos contatos do rel teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no contato do rel principal; Caso a falha seja de contato sempre aberto, cdigos de falha de outros atuadores podero estar presentes; 18. Rel do Compressor de Ar Condicionado (AC Clutch Relay T5) Instalado na CVM, ao lado da bateria. Este rel habilita ou desabilita a embreagem do compressor do ar condicionado em funo do estado do boto de solicitao em vrias condies de operao do motor. Caso ocorra alguma falha no pino K7 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro no rel do compressor do ar condicionado; 19. Mdulo de Potncia PWM para Acionamento do Eletroventilador A central de injeo controla um mdulo de potncia PWM, que controla a velocidade de operao do eletroventilador do sistema de arrefecimento do motor, aplicando um sinal PWM no pino K24. O mdulo de potncia PWM tem recovery prprio caso algum problema seja detectado, no seu pino de controle, no motor do eletroventilador ou falhas internas. O mdulo de potncia indica estas falhas aplicando um curto-circuito em sua entrada de controle, fazendo com que a central de injeo identifique sua falha. Por isso deve-se verificar tambm o mdulo de potncia e no apenas falhas na ligao com a central de injeo pino K24. Caso ocorra alguma falha no pino K24 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Ligada; - EDI detecta erro no mdulo de potncia do eletroventilador;

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    19.1 Pin out

    20. Sensor de Presso do Ar-Condicionado (ACPress) Mede a presso do sistema de ar condicionado determinando correes no regime de marcha lenta e de velocidade de operao do eletroventilador de arrefecimento. Caso ocorra alguma falha no pino K4 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro no sensor de presso de ar-condicionado; - Recovery: ar-condicionado desligado o eletroventilador do sistema de arrefecimento com valor de recovery; - Valor de recovery: ACPress (fixo) = 1900 Kpa (19 bar ou 14251.2 mmHg); Caso o valor lido pelo sensor de presso do ar-condicionado seja plausvel, porm, fora de certos limites, Isso pode indicar uma sobre presso no sistema ou vazamento de gs de refrigerao: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro no sistema de ar condicionado; - Recovery: ar condicionado desligado o eletroventilador do sistema de arrefecimento com valor de recovery; 20.1 Pin out

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    21. Manopla do Piloto Automtico (Cruise Control)

    As funes do cruise control so controladas por uma chave de acionamento localizada sob o volante. Os sinais dessa chave so ligadas aos pinos K29, K44 K61 e K62 da central de injeo, enviando uma tenso positiva indicando seu acionamento. A central de injeo diagnostica combinaes invlidas (falhas) de sinais dessa chave. Combinaes Vlidas de Sinais da Manopla do Piloto Automtico OnOff Resume SetAcc SetDec Desligada Desligada Desligada Desligada Ligada Desligada Desligada Desligada Ligada Ligada Desligada Desligada Ligada Desligada Ligada Desligada Ligada Desligada Desligada Ligada Caso ocorra alguma combinao no vlida de sinais nos pinos K29, K44 K61 ou K62 da central de injeo teremos: - Espia de avaria do sistema de injeo Desligada; - EDI detecta erro na eletrovlvula EGR; - Recovery: piloto automtico desligado; 21.1 Pin out

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    22. Conector Veculo - Motor Este conector serve como passagem de alimentao e sinais de comando para os injetores e bobinas de ignio entre o lado veculo e o lado motor. 22.1 Pin out