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2 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
© UnP – Natal 2017
Todos os direitos reservados à UnP
UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
PRESIDENTE:
Marcus Peixoto
REITORA:
Profª. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
PRÓ-REITORA ACADÊMICA:
Profª Sandra Amaral de Araújo
Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnP
Apoio
Catalogação na fonte: Biblioteca Unidade Roberto Freire Direitos desta edição reservados à Universidade Potiguar
U58p Universidade Potiguar. Laureate International Universities
Plano de desenvolvimento institucional (PDI) – 2017 a 2021. Natal: Edunp, 2017.
135p. 1.Plano de desenvolvimento institucional. 2. Universidade Potiguar
- PDI. I.Título. RN/UnP/BCRF CDU: 658
3 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Universidade Potiguar – UnP Av. Eng. Roberto Freire, nº 2184 Capim Macio
CEP 59082-902. Natal-RN E-mail: [email protected]
4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
2017 – 2021
5 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
APRESENTAÇÃO
O presente documento contém a versão atualizada e aperfeiçoada do
Plano de Desenvolvimento Institucional, da Universidade Potiguar (UnP),
constituindo referência para o período 2017-2021.
Essa atualização resulta de uma análise das informações advindas da
avaliação institucional interna e externa e de novas demandas postas pela
sociedade e pela própria UnP, atentando-se, porém, para a necessidade de dar
continuidade a:
• busca pela excelência acadêmica e compromisso com a formação
cidadã e com o desenvolvimento sustentável econômico e
socioambiental do Estado, da Região e do País;
• efetiva integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
• fortalecimento dos princípios curriculares de contextualização,
integração teoria-prática e interdisciplinaridade;
• reforço às estratégias de continuidade de estudos.
O planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações definidas ou
redimensionadas sob essas orientações atendem à legislação e normas
estabelecidas para o Sistema Federal de Ensino Brasileiro e estão perfilados aos
quatro pilares estratégicos institucionais: qualidade acadêmica, compromisso
social, empregabilidade e internacionalidade.
Como principal instrumento de planejamento e gestão da Universidade
este PDI irá nortear o indispensável alinhamento do dia a dia acadêmico ao perfil
da gestão e aos compromissos assumidos pela Instituição com a formação
profissional e cidadã e com o desenvolvimento sustentável da sociedade local,
regional e nacional.
6 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
SUMÁRIO 1 PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................... 9
1.1 MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E FINALIDADES ............................................ 9
1.2 HISTÓRICO ................................................................................................................. 11
1.2.1 Áreas de atuação .................................................................................................. 15
1.2.1.1 ENSINO SUPERIOR PRESENCIAL ............................................. 15
1.2.1.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................................... 26
1.2.1.3 PESQUISA .................................................................................... 27
1.2.1.4 EXTENSÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E INCLUSÃO
SOCIAL ..................................................................................................... 28
1.2.1.5 ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL ............................................. 35
1.2.1.6 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, AMBIENTAL E DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA ........................................ 37
1.2.1.7 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO ....... 39
1.2.2 REGIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE ..................................................... 40
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ..................................... 40
2.1 POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO ............... 40
2.1.1 Políticas para o ensino ...................................................................................... 42
2.1.2 Políticas para a pesquisa .................................................................................. 46
2.1.3 Políticas para a extensão .................................................................................. 49
2.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 50
2.2.1 Ensino de graduação .......................................................................................... 50
2.2.2 Pós-graduação ...................................................................................................... 53
2.2.3 Flexibilização curricular .................................................................................... 53
2.3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 56
2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 59
3 PROGRAMAÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 61
3.1 ENSINO ......................................................................................................................... 61
3.1.1 Objetivos e metas para o ensino de graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão. ..................................................................................................... 61
3.1.2 Implantação de cursos de graduação ......................................................... 64
7 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
3.1.3 Pós-Graduação Lato Sensu ............................................................................. 67
3.1.4 Novos cursos de pós-graduação stricto sensu ...................................... 67
3.1.5 Instalação de Polos de Apoio Presencial .................................................. 68
3.2 PESQUISA ................................................................................................................... 68
3.3 EXTENSÃO.................................................................................................................. 69
4 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................... 70
4.1 DEFESA DOS DIREITOS HUMANOSE INCLUSÃO SOCIAL ................... 70
4.2 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL .................................................... 71
4.3 DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL E DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA
................................................................................................................................................. 72
5 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................................... 73
5.1 A COMUNICAÇÃO NA UnP .................................................................................. 73
5.2 VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ....... 73
5.3 OBJETIVOS E METAS PARA A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
................................................................................................................................................. 74
6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................. 75
6.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ...................................................................... 75
6.1.1 Estrutura de Planejamento ............................................................................... 76
6.1.2 Comissão Própria de Avaliação ..................................................................... 77
6.1.3 AVALIAÇÃO INTERNA ....................................................................................... 78
6.2 MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE ........................................................ 80
7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO UnP ................................................................ 83
7.1 INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS ...................................................................... 83
7.2 GESTÃO ....................................................................................................................... 85
7.3 AUTONOMIA DA UNIVERSIDADE ..................................................................... 87
8 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ................................................ 90
8.1 POLÍTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE DOCENTES .......... 91
8.2 PLANO DE CARREIRA DOCENTE .................................................................... 93
8.3 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE ..................................................... 95
8.4 POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOCENTE ........ 96
8.5 POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DO CORPO TÉCNICO
ADMINISTRATIVO ........................................................................................................... 97
8.6 OUTRAS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE PESSOAL ............................... 99
8 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
8.7 OBJETIVOS E METAS PARA A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE
PESSOAL .......................................................................................................................... 102
9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO E APOIO AOS DISCENTES .................. 104
9.1 SERVIÇOS E SETORES DE APOIO AOS ESTUDANTES ....................... 104
9.1.1 Serviços .................................................................................................................. 104
9.1.2 Setores .................................................................................................................... 105
9.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ACESSIBILIDADE ............................................ 107
9.3 REPRESENTATIVIDADE ESTUDANTIL ......................................................... 111
9.4 ATIVIDADES JUNTO AOS EGRESSOS ......................................................... 111
9.4.1 Acompanhamento .............................................................................................. 111
9.4.2 Ações de Apoio e de Continuidade de Estudos ................................... 112
9.5 OBJETIVOS E METAS PARA A POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS
DISCENTES ...................................................................................................................... 112
10 INFRAESTRUTURA FÍSICA ..................................................................... 115
10.1 CAMPUS NATAL – SEDE .................................................................................. 116
10.2 CAMPUS MOSSORÓ .......................................................................................... 121
10.3 NÚCLEO INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – NIPEC
............................................................................................................................................... 121
10.4 ESTRUTURA FÍSICA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL ............ 122
10.5 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP) ........................... 122
10.6 RECURSOS TECNOLÓGICOS ........................................................................ 128
10.7 OBJETIVOS E METAS PARA A INFRAESTRUTURA FÍSICA E
ACADÊMICA .................................................................................................................... 129
11 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ....................................................... 130
11.1 ORÇAMENTO PARA O PERÍODO 2017-2021 ........................................... 131
11.2 PLANO DE INVESTIMENTOS .......................................................................... 133
11.3 OBJETIVOS E METAS PARA ASUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
............................................................................................................................................... 133
9 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E FINALIDADES
A Missão, a Visão e os Princípios Institucionais integram o perfil
institucional como elementos norteadores da tomada de decisões e do
provimento de recursos e investimentos que assegurem o cumprimento dos
compromissos assumidos com o desenvolvimento sustentável do Estado, da
Região e do País.
Missão
Formar cidadãos comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais
e profissionais, contribuindo – através do ensino, da pesquisa e da extensão de
excelência – para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da
Região e do País.
Visão
Ser uma universidade de excelência na formação cidadã, pela prática
efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma gestão
ética, ágil e inovadora e pela participação constante no desenvolvimento
sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.
Princípios
A Universidade, na forma de seu Estatuto/2015, é regida pelos seguintes
princípios:
• defesa dos direitos humanos;
• exercício pleno da cidadania;
• liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da cultura, da arte e
do saber;
• igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à
comunidade;
• pluralidade de ideias e concepções pedagógicas;
• participação e a descentralização na gestão acadêmica e
administrativa;
• valorização do profissional da educação;
10 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável;
• participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento
socioeconômico, artístico, cultural, científico e tecnológico do
Estado, da Região e do País.
Finalidades
De acordo com o seu Estatuto, a UnP, como instituição pluridisciplinar
formadora de quadros profissionais de nível superior, promotora da pesquisa
e da extensão e, sob a forma de uma comunidade inspirada nas liberdades
fundamentais, tem como objetivo geral a promoção do bem comum pelo
desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, pela difusão e
preservação da cultura e pelo domínio e cultivo do saber humano em suas
diversas áreas.
Integram o conjunto das finalidades da Universidade os objetivos
institucionais declarados no Estatuto, definidos da seguinte forma:
• formar profissionais em diferentes áreas do conhecimento humano,
contribuindo para a sua educação contínua;
• estimular, no processo de formação profissional, o desenvolvimento
de uma postura ética, empreendedora e crítica;
• primar por uma permanente atualização dos projetos pedagógicos
de seus cursos, em consonância com a dinâmica das exigências e
necessidades do mercado de trabalho;
• realizar a pesquisa científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e à solução de problemas sociais,
econômicos e educacionais;
• estabelecer uma interação com a comunidade, pelo exercício das
funções básicas de ensino, pesquisa e extensão;
• promover e preservar manifestações artístico-culturais e técnico-
científicas;
• difundir resultados da pesquisa e da criação cultural;
• estimular e possibilitar o acesso permanente às novas tecnologias
da informação para todos os segmentos da comunidade acadêmica;
• contribuir para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte.
11 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
1.2 HISTÓRICO
Com mais de 35 anos de funcionamento, a – UnP, com sede em Natal,
capital do Rio Grande do Norte – RN, iniciou suas atividades em 1981 (Parecer
CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981, D.O.U. de 20
de março de 1981). Seu credenciamento, como Universidade data de 1996, por
meio de Decreto de 19 de dezembro desse ano (D.O.U. de 20 de dezembro de
1996). O recredenciamento foi formalizado de acordo com a Portaria MEC n.
529, de 10 de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).
Mantida pela APEC – Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. –
pessoa jurídica de natureza privada, constituída como empresa limitada com
finalidade lucrativa, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao
lado de três outras instituições públicas, da mesma natureza: Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Universidade Estadual do Rio Grande
do Norte – UERN e Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, as
duas últimas com sede em Mossoró/RN, onde funcionam também campus do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte –
IFRN e faculdades isoladas.
A UnP tem a sua estrutura física assim organizada:
a) Campus:
• Campus Natal, com cinco Unidades – Floriano Peixoto, Salgado
Filho, Nascimento de Castro, Roberto Freire e João Medeiros
(criada no final de 2013);
• Campus Mossoró, fora da sede, autorizado nos termos da
Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001.
b) Polos de educação a distância:
• localizados no interior e na capital do Rio Grande do Norte (RN) e
em outras Unidades da Federação – regiões Nordeste, Sul e
Centro-Oeste;
c) Núcleo avançado:
• Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC), em
Parnamirim – município da Grande Natal.
12 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
A história institucional contém dois períodos distintos de organização
acadêmica:
• como Faculdade;
• como Universidade.
A publicação do ato de credenciamento da Universidade, em 1996, é
a referência limítrofe dessas fases da evolução histórica.
O período como Faculdade, de 1978 a 1996, caracteriza a Instituição
em dois grandes momentos:
• Faculdade isolada, sob a denominação de Faculdade de
Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas;
• Faculdades Integradas, sob a denominação de Faculdade Unificada
para o Ensino das Ciências, adotada a sigla UNIPEC.
O destaque histórico na fase de Faculdades Integradas (Faculdade
Unificada) ocorreu em 1991, quando o então Conselho Federal de Educação
aprovou e autorizou a implementação do processo para sua transformação
em Universidade. Por consequência, a Instituição vivenciou transformações e
inovações estruturais que significaram a implantação experimental da
estrutura proposta para a Universidade – denominada Universidade Potiguar
– UnP, sob a orientação de um Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.
A coincidência desse credenciamento com a edição da Lei nº 9.394/96
– Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em dezembro de
1996, motivou uma imediata atualização do PDI, adequando-o à nova
realidade.
Foram, então, redefinidas as bases político-filosóficas da Instituição,
suas políticas acadêmicas e administrativas, o modelo de gestão e a
distribuição dos recursos humanos, tudo isso como objetivos e metas do PDI
– 1997/2001.
A partir de 2002, um novo período de desenvolvimento institucional se
inicia com o terceiro PDI – período 2002-2006. A perspectiva, nesse momento
institucional, era consolidar a atuação no ensino, expandir os serviços
13 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
educacionais no Estado do Rio Grande do Norte e aprimorar a integração do
ensino com a pesquisa e com a extensão.
Em 2004, por circunstâncias da história da educação superior nacional,
houve uma alteração e atualização no PDI 2002-2006, com a edição de um novo
documento com extensão até 2011, este inserido no sistema SAPIENS do MEC.
Naquele momento foram introduzidos os desafios da educação a distância, a
consolidação dos cursos nas diversas áreas do conhecimento e em bases
sustentáveis para a expansão da Universidade no Estado.
No mesmo ano, o início da Educação a Distância – EaD na Universidade
Potiguar é marcada com a instalação do Núcleo de Educação a Distância
(NEaD), responsável por articular, planejar, coordenar e ofertar as ações de
educação a distância, organizando – se uma estrutura tecnológica, financeira e
de recursos humanos necessária à sua plena viabilização, destacando-se a
utilização e aperfeiçoamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), então
denominado UnP Virtual.
Em fevereiro de 2005, a Universidade é credenciada para a oferta cursos
de pós-graduação em nível lato sensu (Portaria MEC n. 1618/2005), apta a
desenvolver os cursos de especialização em Gestão Educacional e em Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Em 2006 registra-se outro marco histórico. É quando a UnP é
credenciada, por 5 (cinco) anos, para o desenvolvimento de cursos de graduação
e pós-graduação a distância em todas as Unidades da Federação, conforme a
Portaria MEC nº 837, de 3 de Abril de 2006.
Três fatores, alinhados às orientações normativas que regem o Sistema
Federal de Ensino, levaram a Universidade a apresentar um novo PDI para o
período de 2007 a 2016: a informação de que, apesar de a nova versão 2002-
2011 ter sido inserida no SAPIENS, para o MEC permanecia formalmente
considerada a vigência do PDI 2002-2006; a criação, em 2004, do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES; a edição do Decreto
5.773, de 09 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de
regulação e avaliação de instituições de educação superior, estabelecendo,
inclusive, orientações sobre os elementos constitutivos de um plano de
desenvolvimento institucional.
14 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Desde novembro de 2007 a Universidade integra a Laureate International
Universities, e, assim sendo, alunos, professores e colaboradores são parte de
uma comunidade acadêmica internacional, com oportunidades de formação e
atuação mundial por meio de programas de intercâmbio.
A partir desse momento, a evolução histórica institucional, já marcada
pelo contínuo crescimento e qualidade de suas iniciativas, segue com
redimensionamentos e aperfeiçoamentos, considerando a condição de
internacionalidade da UnP e os resultados da avaliação institucional.
Os desdobramentos advindos dessa dinâmica mostram-se sob as mais
diversas formas, com destaque para a ampliação e diversificação da oferta de
serviços educacionais apoiadas em eficientes processos de gestão e numa
infraestrutura acadêmica, administrativa e tecnológica em constante
atualização.
A expressiva expansão da oferta do ensino, de forma integrada com a
pesquisa e a extensão, ocorrida principalmente nas áreas da saúde e das
engenharias, vem sendo orientada e regulada por meio de decisões dos
Colegiados Superiores e do Comitê Acadêmico, assegurando-se uma gestão
participativa e a formalização de estratégias necessárias ao cumprimento dos
dispositivos legais e normativos estabelecidos pelo MEC para o Sistema
Federal de Ensino, assim como o fortalecimento das interações UnP e
sociedade. Tudo isso, destaque-se, referenciado por quatro pilares
estratégicos institucionais:
• Qualidade Acadêmica, trabalhada, entre outros mecanismos:
• pela constante capacitação de professores, seja internamente
(atualização didático pedagógica e oferta de pós-graduação),
seja no âmbito das iniciativas da Laureate International
Universities;
• apoio à preparação de alunos para avaliações externas – Exame
Nacional de Estudante (Enade), exames específicos de
entidades de classe – e avaliações internas, com destaque para
os Exames Integrados (Exin);
• na integração do planejamento com a avaliação institucional,
considerando dados internos (obtidos pela Comissão Própria de
15 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Avaliação, mediante aplicação de instrumentos e análise,
sistematização e divulgação dos resultados obtidos junto aos
diversos segmentos acadêmicos; coordenação da construção de
planos de melhoria) e dados externos advindos de avaliações
conduzidas pelo INEP/MEC, conforme disposições da Lei
10861/2004;
• Empregabilidade, concebida como uma das condições que
o profissional deve apresentar com vistas à sua adequação às
renovadas exigências do mercado, assentadas em uma formação
geral;
• Internacionalidade, na perspectiva de uma formação multicultural
que contemple os principais requisitos de empregabilidade global,
compreendendo intercâmbios, premiações por pesquisas e relatos de
melhores práticas de desenvolvimento curricular;
• Compromisso Social, entendido no sentido amplo de justiça,
equidade e inclusão social, com a viabilização e/ou suporte a projetos,
eventos extracurriculares realizados dentro e fora da Universidade.
O enfoque estabelecido pela Universidade para os seus cursos,
programas e projetos é que sejam organizados à base da integração ensino/
pesquisa/extensão com vistas a uma formação profissional e cidadã.
1.2.1 Áreas de atuação
A UnP atua na educação superior, modalidades presencial e a distância,
e na educação profissional técnica de nível médio (modalidade presencial).
A atuação institucional no Nordeste e em outras regiões do Brasil se dá
pela oferta da educação a distância, essencialmente em nível de graduação.
1.2.1.1 ENSINO SUPERIOR PRESENCIAL
GRADUAÇÃO – LICENCIATURAS E BACHARELADOS
A evolução histórica da oferta do ensino de graduação, licenciaturas,
bacharelados e tecnológicos, na Universidade Potiguar, alinha-se ao cenário
nacional de expansão de cursos, com destaque para a área da saúde. Iniciada
16 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
no início dos anos 1990, com a licenciatura em Ciências Biológicas, e ampliada
a partir da constituição da UnP como IES universitária, esta área é uma das que
congregam o maior número de cursos, 23 (vinte e três) – bacharelados e
licenciaturas, aos quais se somam 2 (dois) cursos superiores de tecnologia,
totalizando 25 (vinte e cinco). Seguida pela Escola de Gestão e Negócios
(Quadros 1 e 2).
Quadro 1 – Cursos de Graduação – oferta presencial – 2017 Natal e Mossoró
ORDEM CURSO GRAU ESCOLA LOCAL DE OFERTA
1 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS MOSSORÓ
2 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL – Unidade Floriano
Peixoto
3 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL -
Unidade João Medeiros
4 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
5 ARQUITETURA E
URBANISMO BACHARELADO EADM
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
6 ARQUITETURA E
URBANISMO BACHARELADO EADM CAMPUS MOSSORÓ
7 BIOMEDICINA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
8 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
9 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
10 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
11 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS MOSSORÓ
12 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
13 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
14 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL -
Unidade João Medeiros
15 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS MOSSORÓ
16 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
17 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS NATAL -
Unidade João Medeiros
17 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
18 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
19 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
20 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
21 EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
22 ENFERMAGEM BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
23 ENFERMAGEM BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
24 ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA BACHARELADO ECE
CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento
de Castro
25 ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
26 ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
27 ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
28 ENGENHARIA DE
AUTOMAÇÃO E CONTROLE BACHARELADO ECE
CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento
de Castro
29 ENGENHARIA DE ENERGIA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
30 ENGENHARIA DE PETRÓLEO
E GÁS BACHARELADO ECE
CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento
de Castro
31 ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO BACHARELADO ECE
CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento
de Castro
32 ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO BACHARELADO ECE
CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento
de Castro
33 ENGENHARIA ELÉTRICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
34 ENGENHARIA ELÉTRICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
35 ENGENHARIA MECÂNICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
36 ENGENHARIA MECÂNICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
37 ENGENHARIA QUÍMICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
38 ENGENHARIA TÊXTIL BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
18 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
39 FARMÁCIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
40 FARMÁCIA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
41 FISIOTERAPIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
42 FISIOTERAPIA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
43 FONOAUDIOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
44 HISTÓRIA LICENCIATURA EED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
45 JORNALISMO BACHARELADO ECA CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
46 LETRAS - PORTUGUÊS LICENCIATURA EED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
47 LETRAS -
PORTUGUÊS/INGLÊS LICENCIATURA EED
CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
48 MEDICINA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
49 MEDICINA VETERINÁRIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
50 NUTRIÇÃO BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
51 NUTRIÇÃO BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
52 ODONTOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
53 PEDAGOGIA LICENCIATURA EED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
54 PSICOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade Salgado Filho
55 PSICOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
56 PSICOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -
Unidade João Medeiros
57 PUBLICIDADE E PROPAGANDA
BACHARELADO ECA CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
58 RELAÇÕES INTERNACIONAIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
59 SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO ES CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
60 SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ
61 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BACHARELADO ES CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
19 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
62 TURISMO BACHARELADO EH CAMPUS NATAL - Unidade Roberto
Freire
Fonte: UnP/Pró-Reitoria Acadêmica. Natal, dez/2016. * Legenda: EGN: Escola de Gestão e Negócios; ECE: Escola de Engenharias e Ciências
Exatas; EADM: Escola de Arquitetura, Design e Moda; ES: Escola da Saúde; ED: Escola do
Direito; EH: Escola de Hospitalidade; EED: Escola de Educação; ECA: Escola de
Comunicação e Artes. Listagem com previsão de oferta/2017
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
O ensino de graduação tecnológica/UnP também vem se expandindo
e diversificando, com registro de 25 (vinte e cinco) cursos. Das sete Escolas
organizadas pela UnP, apenas Direito e Educação não têm esse tipo de oferta.
(Quadro 2).
Quadro 2 – Cursos de Graduação Tecnológica, 2017 modalidade presencial
ORDEM CURSO GRAU ESCOLA LOCAL DE OFERTA
1 CST EM COMÉRCIO
EXTERIOR TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
2 CST EM DESIGN DE
INTERIORES TECNOLÓGICO EADM
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
3 CST EM DESIGN DE
INTERIORES TECNOLÓGICO EADM CAMPUS MOSSORÓ
4 CST EM DESIGN DE
MODA TECNOLÓGICO EADM
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
5 CST EM DESIGN DE
PRODUTO TECNOLÓGICO EADM
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
6 CST EM DESIGN
GRÁFICO TECNOLÓGICO EADM
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
7 CST EM ESTÉTICA E
COSMÉTICA TECNOLÓGICO ES
CAMPUS NATAL - Unidade Salgado Filho
8 CST EM
FOTOGRAFIA TECNOLÓGICO ECA
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
9 CST EM
GASTRONOMIA TECNOLÓGICO EH
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
10 CST EM GESTÃO
COMERCIAL TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
11 CST EM GESTÃO
COMERCIAL TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade João Medeiros
12 CST EM GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Roberto Freire
13 CST EM GESTÃO
FINANCEIRA TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
20 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
14 CST EM GESTÃO
PÚBLICA TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
15 CST EM JOGOS
DIGITAIS TECNOLÓGICO ECE
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
16 CST EM MARKETING TECNOLÓGICO EGN CAMPUS MOSSORÓ
17 CST EM MARKETING TECNOLÓGICO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Floriano
Peixoto
18 CST EM PETRÓLEO
E GÁS TECNOLÓGICO EGN CAMPUS MOSSORÓ
19 CST EM PRODUÇÃO
AUDIOVISUAL TECNOLÓGICO ECA
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
20 CST EM
RADIOLOGIA TECNOLÓGICO ES
CAMPUS NATAL - Unidade Salgado Filho
21 CST EM RECURSOS
HUMANOS TECNOLÓGICO EGN CAMPUS MOSSORÓ
22 CST EM RECURSOS
HUMANOS TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire
23 CST EM RECURSOS
HUMANOS TECNOLÓGICO EGN
CAMPUS NATAL - Unidade João Medeiros
24 CST EM REDES DE COMPUTADORES
TECNOLÓGICO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Roberto Freire
25 CST EM
SEGURANÇA NO TRABALHO
TECNOLÓGICO ECE CAMPUS NATAL -
Unidade Nascimento de Castro
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica. Natal, dez/2016. * Legenda: EGN: Escola de Gestão e Negócios; ECE: Escola de Engenharias e Ciências
Exatas; EADM: Escola de Arquitetura, Design e Moda; ES: Escola da Saúde; ED: Escola
do Direito; EH: Escola de Hospitalidade; EED: Escola de Educação; ECA: Escola de
Comunicação e Artes. Listagem com previsão de oferta/2017.
ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Oferta lato sensu
A pós-graduação, desenvolvida principalmente em nível lato sensu,
teve início nos anos 1990, atendendo a demandas da sociedade. São cursos
de especialização nos campos da educação, gestão e negócios, engenharia,
hospitalidade, tecnologia e informática, meio ambiente e ciências jurídicas,
cabendo à Escola da Saúde a maior oferta. Considerando o ano de 2016,
tivemos 73 (setenta e três) cursos em oferta, sendo 57 (cinquenta e sete) no
Campus Natal e 16 (dezesseis) no Campus Mossoró. (Quadro 3).
21 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 3 – Oferta de Cursos Lato Sensu – 2016, modalidade presencial
CAMPUS ESCOLA CURSO
Mossoró
Direito
Direito Penal e Processo Penal
Direito Previdenciário
Direito Trabalhista e Processo Do Trabalho
Engenharias e Ciências
Exatas
Energias Renováveis
Engenharia De Instalações Prediais
Engenharia De Segurança Do Trabalho
Gerenciamento De Obras
Gestão e Negócios
MBA Executivo em Estratégias De Negocios
MBA Executivo em Gestão de Pessoas
MBA Executivo em Gestão de Projetos
MBA Executivo em Gestão Financeira
MBA Executivo em Planejamento Tributário
Hospitalidade Gastronomia
Saúde
Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma
Nutrição Clínica Funcional
Políticas Públicas De Atenção A Família
Natal
Comunicação e Artes
Comunicação Digital
Comunicação e Marketing Digital
Cultura da Moda
Design De Interação
Direito
Ciências Forenses e Perícia Criminal
Direito Administrativo e Gestão Pública
Direito Constitucional e Tributário
Direito Penal e Processo Penal
Direito Previdenciário
Direito Privado Civil, Empresarial e Consumidor
Direito Processual Civil
Direito Trabalhista e Processo do Trabalho
Educação
Docência no Ensino Superior
Educação Infantil
Especialização em Libras
Gestão Escolar
Psicopedagogia
Engenharias e Ciências
Exatas
Arquitetura De Interiores
Computação Forense
Energias Renováveis
Engenharia de Instalações Prediais
Engenharia de Segurança do Trabalho
Ergonomia
22 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Gerenciamento De Obras
Licenciamento e Certificação Ambiental
Master em Arquitetura, Design de Interiores e Iluminação
Perícia e Patologia das Edificações
Gestão e Negócios
MBA Executivo em Controladoria e Auditoria
MBA Executivo Em Estratégias de Negócios
MBA Executivo Em Gestão de Pessoas
MBA Executivo em Gestão de Projetos
MBA Executivo em Gestão Empresarial
MBA Executivo em Gestão Financeira
MBA Executivo em Logística
MBA Executivo em Marketing Estratégico
Hospitalidade
Confeitaria e Panificação
Gastronomia Regional Brasileira
Segurança dos Alimentos em Unidades Gastronomicas
Saúde
Análises Clínicas
Bioquímica e Biologia Molecular Aplicada a Saúde
Cosmetologia Estética
Disfagia
Enfermagem em Dermatologia e Tratamento de Feridas
Enfermagem em Oncologia
Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma
Enfermagem Ginecológica e Obstétrica
Fisiologia do Exercício e Prescrição Clínica
Fisioterapia Em Terapia Intensiva Com Enfase Na Uti Adulto E Neonatal
Neuropsicologia
Nutrição Clínica Funcional
Nutrição Esportiva
Políticas Públicas De Atenção A Família
Prescrição Farmacêutica E Farmacologia Aplicada
Psicologia Clínica e Psicoterapia Infantil
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Saúde Pública
Terapia Intensiva Fonte: Diretoria de Pós-Graduação. Natal, dez/2016.
23 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Oferta stricto sensu
Na medida da consolidação dos cursos lato sensu, a Universidade
passa a agrupá-los por área, constituindo programas, posteriormente am-
pliados com o acréscimo do nível stricto sensu. Constituem exemplos os
Programas de Pós-Graduação em:
• ADMINISTRAÇÃO (PPGA/UnP), com Mestrado profissional em
Administração, (Portaria MEC Nº 1077, de 31 de agosto de 2012, D.O.U.
13/09/2012, seção 1, p. 25 ).
• Conceito CAPES: 4 (quatro).
• Área de concentração: gestão estratégica de negócios.
• Linhas de pesquisa: i) estratégia e competitividade; ii) gestão estratégica
de pessoas.
• Objetivos: i) formação de mestres capazes de promover o
desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas (PME’s) da região,
utilizando o conhecimento científico da administração para gerar
soluções éticas, criativas e competitivas voltadas para ações inovadoras
e empreendedoras; ii) desenvolver competências indispensáveis ao
assessoramento a PME’s em sua gestão estratégica, visando a melhoria
do seu desempenho econômico-financeiro e o aumento da
competitividade no mercado, tendo a gestão de pessoas como fator
estratégico de desenvolvimento empresarial e regional.
• Local de funcionamento: Campus Natal.
• ADMINISTRAÇÃO (PPGA/UnP), com Mestrado acadêmico em
Administração, (criado em 21 de março de 2014, pela Resolução nº 005/2014 –
ConSUni-UNP, e recomendado na 163ª Reunião do Conselho Técnico Científico
da Educação Superior (CTC-ES) da CAPES, com conceito “4”, publicado em 25
de abril de 2016).
• Área de concentração: estudos organizacionais
• Linhas de pesquisa: i) empreendedorismo e Inovação; ii) estratégia e
organizações.
• Local de funcionamento: Campus Natal
24 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• ADMINISTRAÇÃO (PPGA/UnP), com Doutorado em Administração (criado
em 21 de março de 2014, pela Resolução nº 005/2014 – ConSUni-UNP, e
recomendado na 163ª Reunião do Conselho Técnico Científico da Educação
Superior (CTC-ES) da CAPES, com conceito “4”, publicado em 25 de abril de 2016.
• Área de concentração: estudos organizacionais.
• Área de concentração: estudos organizacionais
• Linhas de pesquisa: i) empreendedorismo e Inovação; ii) estratégia e
organizações.
• Local de funcionamento: Campus Natal
• BIOTECNOLOGIA, oferta do mestrado profissional em biotecnologia
(recomendado pela CAPES, conceito 3).
• Área de concentração: biotecnologia.
• Linhas de pesquisa: i) biofármacos e biomateriais; ii) biopros-pecção de
produtos naturais.
• Objetivos: i) capacitar profissionais qualificados para o exercício da
prática profissional avançada e transformadora de bioprodutos e
bioprocessos; ii) transferir conhecimentos para a sociedade, atendendo
a demandas específicas e de arranjos produtivos para o
desenvolvimento, de modo a propiciar recursos humanos ao sistema
público e priva, e para o efetivo e sistemático desenvolvimento da
Biotecnologia no País.
• Local de funcionamento: Campus Natal, Unidade Salgado Filho.
• BIOTECNOLOGIA, oferta do mestrado acadêmico em biotecnologia da
saúde (recomendado pela CAPES, conceito 3)
• Área de concentração: biotecnologia.
• Linhas de pesquisa: i) biofármacos e biomateriais; ii) biopros-pecção
molecular e melhoramento vegetal.
• Objetivos: um de seus principais objetivos é acelerar o processo de
integração de linhas de pesquisa, através da criação do seu Núcleo de
Inovação Tecnológica (NIT) integrando esforços de vários núcleos de
pesquisa para uma efetiva formação de recursos humanos capacitados
para um concreto desenvolvimento científico e tecnológico, e assim
25 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
produzir impacto socioeconômico na melhoria da qualidade de produção
científica do corpo docente e discente da UnP onde a Biotecnologia tem
inserção;
• Local de funcionamento: Campus Natal, Unidade Salgado Filho.
• Laboratórios disponibilizados para ambos os metrados em biotecnologia:
i) biologia dos sistemas orgânicos; ii) microbiologia e imunologia; iii)
parasitologia e hematologia; iv) química, bioquímica e bromatologia; v)
biologia molecular e genética; vi) botânica; vii) zoologia; viii) práticas
histológicas; ix) biotecnologia.
• Acrescentam-se ainda o herbário e o biotério.
• ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS (PPgEPG), cujo Mestrado
também profissional (Portaria MEC Nº 1325, de 21 de setembro de
2011, D.O.U 22/9/2011, seção 1, p. 634), tem a mesma
denominação que o Programa.
• Conceito CAPES: 3 (três).
• Áreas de concentração: i) automação de processos industriais
(Campus Natal); ii) engenharia de poço (Campus Mossoró); iii)
tecnologias ambientais (Campi Natal e Mossoró).
• Linhas de pesquisa: i) automação de processos industriais; ii)
engenharia de poço; iii) tecnologias ambientais.
• Objetivos: i) formação de mestres capazes de promover o
desenvolvimento técnico-científico da região, gerando soluções
técnicas, éticas e competitivas voltadas para ações inovadoras
na área de petróleo e gás natural; ii) desenvolvimento de
competências indispensáveis ao gerenciamento dos processos
produtivos na indústria do petróleo e gás natural, de forma a
possibilitar a melhoria do seu desempenho econômico-financeiro
e o aumento da competitividade no mercado, observando sempre
as condições ambientais, de saúde e segurança das pessoas.
• Locais de funcionamento: Campus Natal e Campus Mossoró.
• Laboratórios de: i) de informática com softwares específicos
instalados; ii) química; iii) física; iv) eletrônica; v) automação; vi)
26 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
mecânica dos fluidos; vii) materiais e equipamentos da indústria
de petróleo.
• PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO, Mestrado
também profissional (Portaria MEC n.919, de 18 de agosto de
2016.)
• Conceito CAPES: 3 (três).
• Área de concentração: Psicologia Organizacional e do Trabalho.
• Linhas de pesquisa: saúde do trabalhador e processos de gestão e
comportamento do consumidor.
• Objetivo: visa a capacitação de profissionais para o estudo de
técnicas, processos, ou temáticas que atendam às demandas
emergentes no mercado de trabalho, mais especificamente de
micro e pequenas empresas, empresas familiares e organizações
públicas.
• Local de funcionamento: Campus Natal.
1.2.1.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Universidade vem avançando na educação a distância
principalmente a partir de 2011, embora tenha ofertado em 2006, parceria1
com o Instituto São Damasino de Ciências Jurídicas LTDA, as Especializações
em Direito Público e em Advocacia Empresarial. No ano 2013 destaca-se a
oferta de MBA em: Gestão de Pessoas, Gestão Financeira de Empresas,
Gestão Empresarial e Marketing, com funcionamento nos Polos Zona Norte,
Caicó e Currais Novos, os dois últimos localizados no interior do RN.
No período 2011 a 2016.2 registram-se 18 (dezoito) cursos de
graduação a distância, oferta iniciada com cursos da Escola de Gestão e
Negócios. (Quadro 4).
1 Parceria e oferta finalizadas atualmente.
27 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 4 – Oferta de Cursos Graduação – 2011 a 2016.2, modalidade a distância
ORDEM CURSO GRAU ESCOLA
1 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN
2 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN
3 CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS TECNOLÓGICO
ECE
4 CST EM GESTÃO AMBIENTAL TECNOLÓGICO ECE
5 CST EM GESTÃO COMERCIAL TECNOLÓGICO EGN
6 CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS TECNOLÓGICO EGN
7 CST EM GESTÃO FINANCEIRA TECNOLÓGICO EGN
8 CST EM GESTÃO HOSPITALAR TECNOLÓGICO EGN
9 CST EM GESTÃO PÚBLICA TECNOLÓGICO EGN
10 CST EM LOGÍSTICA TECNOLÓGICO EGN
11 CST EM MARKETING TECNOLÓGICO EGN
12 CST EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS TECNOLÓGICO EGN
13 CST PROCESSOS GERENCIAIS TECNOLÓGICO EGN
14 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO ES
15 ENFERMAGEM BACHARELADO ES
16 LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA LICENCIATURA EED
17 PEDAGOGIA LICENCIATURA EED
18 SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO ES
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica. Natal, dez/2016. * Legenda: EGN: Escola de Gestão e Negócios; ECE: Escola de Engenharias e
Ciências Exatas; EADM: Escola de Arquitetura, Design e Moda; ES: Escola da Saúde;
ED: Escola do Direito; EH: Escola de Hospitalidade; EED: Escola de Educação; ECA:
Escola de Comunicação e Artes.
1.2.1.3 PESQUISA
As políticas institucionais relativas à pesquisa são implementadas a partir
de grupos e linhas estabelecidas institucionalmente e tem os objetos de estudo
delimitados conforme necessidades identificadas durante as práticas clínicas,
estágios supervisionados obrigatórios, atividades realizadas junto às
comunidades, atendidos os critérios de relevância social e institucional e
coerência com a formação profissional e com a natureza da área do
conhecimento em que se situam os cursos.
A organização da pesquisa compreende os Comitês de Pesquisa
(ComPesq) e de Ética em Pesquisa em seres humanos (CEP). Este é um órgão
colegiado interdisciplinar e independente vinculado a Pró-Reitoria Acadêmica,
de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os
interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade, assim
como para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos
28 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
de acordo com a Resolução 466/12. Compete ao CEP/UnP analisar todos os
protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos e material deles advindos,
inclusive os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas
decisões sobre os aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a
pertinência e o alcance sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na
Instituição, de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos
voluntários participantes das pesquisas.
Acrescenta-se o Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade
Potiguar (CEUA/UnP), órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo e
educativo, que tem por finalidade analisar, emitir parecer e expedir certificados
à luz dos princípios éticos no uso de animais em ensino e pesquisa. Credenciado
ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)
conforme consta do Extrato de Parecer nº 260/2014-CONCEA, tem em suas
atribuições e competências o disposto na Lei 11.794/08, ao Decreto 6899/09 da
Presidência da República e às Normas e Regulamentos do Conselho Nacional
de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e da própria Instituição.
O financiamento dos projetos é efetivado, principalmente, com recursos
da própria UnP, tais como o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e o Programa de
Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC).
Existem grupos (cadastrados no CNPq) e linhas como forma de se
estabelecer sintonia com as diferentes realidades e direcionar os projetos da
iniciação científica e os trabalhos de conclusão de curso da graduação e da
pós-graduação.
1.2.1.4 EXTENSÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL
A Universidade desenvolve diversos programas e projetos de extensão
e ação comunitária, algumas das quais expressando a responsabilidade social
e possibilitando a inclusão social, efetivada a partir de uma concepção ampla
que se situa no âmbito dos direitos humanos os quais, por sua vez, se
orientam pelas condições de acesso, por todos os indivíduos, aos bens,
serviços e produtos, independente de origem econômica e social, raça, cor,
cultura, credo e gênero.
29 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
EXTENSÃO
• Ligas Acadêmicas do curso de Medicina: têm por finalidade o
aperfeiçoamento dos discentes participantes em áreas específicas
da medicina, de modo que, após a conclusão da atividade
desenvolvida, eles estejam aptos a exercer a função vinculada à
área estudada. Na Liga Acadêmica de Medicina os discentes
desenvolvem, de forma voluntária, atividades de ensino e pesquisa,
de atendimento ao público, e, ainda, participam de cursos, projetos
e afins, voltados para o seu aperfeiçoamento, de modo a
complementar a formação acadêmica em uma área específica do
campo médico.
• UnATI: Programa em execução desde a década de 90 que tem
possibilitado a integração e inclusão social e cultural de pessoas
acima de 40 anos, com o desenvolvimento de atividades
diversificadas (cursos de língua estrangeira, informática, pintura,
viagens, palestras) que interferem positivamente na sua qualidade
de vida.
• Coral UnP: formado em 1992, constitui a primeira atividade de
extensão da UnP. Tem realizado importantes apresentações em
eventos internos na Universidade, além de representá-la em
apresentações externas em eventos locais, nacionais e internacionais.
• Pro transplante: projeto em parceria com o Instituto do Bem, oferece
novas opções para atender pacientes do Sistema Único de Saúde
(SUS) em diferentes especialidades da medicina.
• Projeto Eu Sou Doador: outra parceria com o referido Instituto, que
visa educar a população do RN sobre a doação de órgãos e
transplantes, na perspectiva de reduzir a alarmante taxa negativa de
doação de órgãos no RN e, indiretamente, aumentar a eficácia dos
transplantes de órgãos.
• Minuto UnP: Espaço de experimentação em produção de rádio/áudio,
aliando teoria e prática, explorando aspectos da comunicação, cultura,
tecnologia, cidadania, difusão técnico-científica, artística e de
entretenimento, produzindo interface com o mercado profissional,
dando suporte as atividades institucionais de ensino, pesquisa e
30 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
extensão, desenvolvendo habilidades e competências dos estudantes
com criatividade e autonomia.
• UnP no Ar: o projeto acontece sob a orientação de professores dos
cursos de jornalismo e audiovisual, que orientam os alunos para
produzirem matérias telejornalísticas fazendo cobertura em
congresso e demais eventos acadêmicos e consequentemente
aliando a teoria à prática.
• Agência Escola: a Agência Escola de Comunicação desenvolve
juntamente com os alunos (bolsistas e voluntários) atividades ligadas
à área correlata. Os estudantes do Curso de Jornalismo da UnP
aprendem e desenvolvem habilidades através de técnicas e práticas
relacionadas à profissão, como por exemplo o blog Verbelize
(verbalize.net.br), que apresenta uma linha editorial voltada para o
público jovem, universitário, com um texto jornalístico em linguagem
descontraída. O Verbalize está dividido nas seguintes editorias: Blog,
Entrevistas, Opinião, esporte, Comportamento, Cultura, Caleidoscópio
e Tudo + e é mantido pelos alunos, sob a orientação de docentes.
Já os alunos o Curso de Publicidade desenvolve, campanhas
publicitárias para eventos internos da universidade e atendendo a
solicitações de instituições sem fins lucrativos. Também são os
responsáveis pela manutenção e hospedagem do Blog Verbalize,
cuidando do layout, que segue a vertente flat design, valorizando o
conteúdo em detrimento de formas simples e paleta de cores
equilibrada.
• Pré-Consultores: programa que premia os melhores planos de ação
desenvolvidos pelos alunos. Por meio de atendimentos gratuitos, são
selecionadas empresas para acompanhamento e assessoria por
alunos sob a supervisão de professores. Os empresários recebem
consultoria quanto às ações gerenciais adequadas que propiciem o
desenvolvimento sustentável dos seus negócios. Criado em 2011, o
Pré-Consultores é um dos projetos/UnP que fazem parte do Centro de
Empreendedorismo, o Empreende.
31 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Cessão de infraestrutura física para o funcionamento da Escola
Municipal 4º Centenário, em Natal, propiciando o acesso de crianças
ao ensino fundamental.
Assinala-se ainda a prestação de serviços à comunidade, sob o princípio
da integração ensino, pesquisa e extensão, o que é possibilitado pela estrutura
e organização de ambientes didáticos especializados na própria Universidade:
• Centro Integrado de Saúde (CIS/UnP) – congregando clínicas e
laboratórios dos cursos da Escola da Saúde, oferece serviços
médicos, odontológicos, estéticos e cosméticos; fisioterapêuticos,
fonoaudiológicos, de nutrição, enfermagem; em análises clínicas e
toxicológicas – realização de exames clínico-laboratoriais de auxílio
a diagnóstico das patologias às comunidades menos favorecidas).
• Centro de Informações sobre Medicamentos e Plantas Medicinais –
CIMPLAM – tem como objetivo reunir, analisar, avaliar e fornecer
informações sobre medicamentos e plantas medicinais. Atende
usuários internos (alunos, professores e funcionários) e usuários
externos (farmacêuticos, enfermeiros, médicos, pacientes e o
público em geral), oriundos dos diversos serviços de saúde de Natal
e outros município do RN.
• Serviço Integrado de Psicologia (SIP) – com atuação em
atendimento clínico individual e grupal, consultoria-escola em
Psicologia do Trabalho e Organizações, Avaliação Psicológica e
Orientação Profissional através do NATO (Núcleo de Avaliação,
Trabalho e Organização) e atendimento no campo da Psicologia
Social e Comunitária através do NUPSC (Núcleo de Psicologia
Social e Comunitária).
• Núcleo de Prática Jurídica – proporciona à população de baixa
renda, na forma da lei, acesso rápido à justiça, ao mesmo tempo em
que oferece ao aluno do Curso de Direito atividades de estágio nas
áreas civil e trabalhista.
Em relação à defesa do patrimônio cultural e da produção artística
aponta-se o Festival de Música da UnP, projeto o cultural que tem como
32 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
objetivo identificar os talentos musicais dentro da Universidade Potiguar (Natal
e Mossoró), e como isso valorizar os alunos, docentes, colaboradores e alunos
de escolas parceiras, abrindo um espaço para que os mesmos possam
apresentar o seu trabalho. Os vencedores recebem premiação financeira,
além do reconhecimento pela comunidade acadêmica e sociedade geral. Há
o Coral da UnP, composto por professores, alunos e funcionários, com 20
anos de apresentações locais, nacionais e internacionais. Além do Núcleo de
Cinema e Vídeo, espaço de fomento audiovisual sob a coordenação de
docente, unindo teoria à prática, buscando orientar os discentes na produção
de materiais audiovisuais, cinematográficos, televisivos e digitais com teor
artístico, jornalístico e publicitário.
Na educação a distância destacam-se os cursos de extensão:
• Formação em Tutoria e Formação em EaD;
• Minicursos em EaD;
• Oficinas Aprender a Aprender;
• Tecnologias na Formação Profissional, entre outros.
EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Apoiada na sua proposta pedagógica, a UnP assume a responsabilidade
de contribuir, pela disseminação de conhecimentos técnico-científicos e
tecnologias, e mediante a prestação de serviços, para o atendimento a
demandas postas pela sociedade brasileira, considerando a sua inserção no
cenário internacional.
Gradualmente, a responsabilidade social/UnP é fortalecida, sobremaneira
quando passa a se constituir, ela própria, em um dos pilares estratégicos
institucionais, trabalhado sob a condução Pró-reitoria de Graduação.
As ações institucionais, nesse sentido, são materializadas por meio da
extensão, principalmente, tendo à frente linhas geradoras de serviços e produtos
direcionados para o desenvolvimento econômico, político, socioambiental,
educacional e cultural da população brasileira, em especial do povo potiguar.
Destaca-se a prestação de serviços em saúde, jurídicos e educacionais;
a transferência de tecnologias, a exemplo das relacionadas a fármacos e
33 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
medicamentos, na área da saúde, em função da melhoria da qualidade de vida
das pessoas nos contextos local, regional e nacional.
O significado das ações já desenvolvidas é reconhecido pela sociedade
em geral, tendo a UnP recebido o selo de Instituição Socialmente
Responsável anualmente desde 2008, concedido pela Associação Brasileira
de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
Principais iniciativas:
• Ação Global em parceria com o SESI.
• Dia Nacional de Ação Voluntária, parceria com a Fundação
Bradesco, com envolvimento de alunos, professores e
funcionários/UnP em ações nas áreas de saúde, educação e
cidadania;
• Dia da Responsabilidade Social no Ensino Superior;
• Programa Iniciativa Jovem UnP – Prêmio Laureate Brasil:
incentiva e premia empreendedores sociais da região Nordeste,
valorizando o seu trabalho e empenho na transformação social.
• Global Day of Services – ação de voluntariado realizado em toda
a Rede Laureate Universities. O objetivo é unir estudantes,
professores, colaboradores e comunidade, promovendo o
voluntariado, e proporcionando à comunidade a vivência da
responsabilidade social (ações voltadas para crianças em situação
de risco).
Acrescentam-se programas e outros eventos, entre os quais:
34 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Trote Solidário – atividade promovida pelos Centros Acadêmicos,
com a intenção de introduzir os novos alunos no ambiente
universitário através de ações sociais, apoiando instituições e
comunidades.
• Programa Menor Aprendiz – parceira com o Governo do RN,
objetiva oportunizar aos adolescentes condições de crescimento
pessoal e profissional, inclusive com possibilidades de contratação
pela UnP, conforme desempenho apresentado.
• Compartilhando Talentos – convênio com o Instituto Compartilhar
(do Técnico da Seleção Masculina de Vôlei do Brasil, Bernardinho)
que visa mudar a realidade de crianças de baixa renda através do
esporte, ao mesmo tempo em que propicia aos estudantes da
Escola da Saúde a oportunidade de vivenciar a responsabilidade
social em sua essência.
• Projeto Forças no Esporte – convênio com as Forças Armadas e
Prefeitura Municipal de Parnamirim, atendendo em torno de 200
crianças do ensino fundamental. Abrange ações em educação,
saúde e práticas esportivas durante todo o período letivo.
• Oferta da educação profissional técnica de nível médio pela Escola
Potiguar de Formação Técnica, credenciada para funcionamento em
Natal e Mossoró.
• UnP Orienta – programa que atende escolas de Natal, Mossoró e
cidades circunvizinhas com os seguintes objetivos: oferecer apoio
acadêmico e pedagógico à escola parceira e ao seu corpo docente;
prestar esclarecimentos e orientações ao alunado de nível médio
referentes à vida universitária, ao perfil acadêmico e profissional do
ingresso nos cursos superiores; assegurar a participação de alunos e
docentes em eventos promovidos pela Universidade; facilitar o acesso
e o conhecimento prévio, por parte dos alunos, do ambiente e das
condições de oferta do ensino superior pela Universidade; orientar e
apoiar os alunos concluintes do ensino médio na participação em
processos seletivos referentes ao ingresso na Universidade.
35 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
1.2.1.5 ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL
Compreendida como uma das estratégias de inclusão social, a
acessibilidade educacional2, em seus aspectos didático-pedagógicos,
psicológicos e atitudinais, tem como centro aglutinador, executor e orientador
das ações institucionais o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico
(NAPe/UnP), responsável pelo planejamento, execução e avaliação das
atividades envolvendo alunos e suas famílias e o corpo docente.
Constituído por psicólogos, pedagogos, intérpretes de Libras e ledor, o
NAPe, em relação ao corpo discente que requer atendimento educacional
especializado, vem realizando:
a) cadastro de alunos da graduação e pós-graduação por tipo de
deficiência;
b) apoio ao professor no trato com aluno com deficiência;
c) capacitação docente e do pessoal técnico-administrativo;
d) coordenação das atividades dos intérpretes de Libras e do ledor;
e) suporte e intervenção junto a portadores de transtorno mental,
dislexia, Síndrome de Asperger;
f) orientações e suporte às famílias;
g) digitalização de referências bibliográficas para alunos cegos ou com
baixa visão.
Ações e recursos utilizados3
DEFICIÊNCIA VISUAL
Disponibiliza-se, no NAPe, um computador e scanner com programas
(Winvox, Dosvox, Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e
Papovox) permitindo que o material acadêmico seja digitalizado,
transformando-o em arquivo audível e transferível para os endereços
eletrônicos dos alunos, possibilitando-lhes fazer uso dos textos no momento
de sua conveniência. Também compõe a equipe do NAPe o profissional Ledor
2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe. Política de inclusão social. Natal, 2013 3 Informações transcritas de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe. Política de inclusão social. Natal, 2013
36 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
que acompanha o aluno cego em suas necessidades de leitura,
especificamente em suas avaliações.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Na Instituição são disponibilizados para todos os alunos surdos, profi
ssionais intérpretes de Língua dos Sinais – Libras – durante as aulas, e em
todas as atividades acadêmicas.
TRANSTORNOS GLOBAIS DE DESENVOLVIMENTO
Caso haja necessidade, o NAPe dispõe de profissionais capacitados
para treinar professores para aplicação de atividades para desenvolvimento
dos processos mentais superiores envolvendo, principalmente, controle
consciente do comportamento, atenção e lembrança voluntária, memorização
ativa, pensamento abstrato, raciocínio dedutivo e capacidade de
planejamento.
O NAPe dispõe de profissionais capazes de direcionar os alunos com
dificuldade de aprendizagem a atividades de enriquecimento de forma a
possibilitar a vivência de aprendizagens desafiadoras, auto-seletivas e
baseadas em problemas reais, além de favorecer o conhecimento avançado
em uma área específica, estimular o desenvolvimento de habilidades
superiores de pensamento e encorajar a aplicação destas em situações
criativas e produtivas em Projetos de Pesquisa e Extensão.
O NAPe possui pedagogo capacitado na aplicação métodos e técnicas
que facilitem a aprendizagem de alunos com distúrbios correlatos à
comunicação e aprendizagem. Também os Psicólogos da equipe estão aptos
para atender e acompanhar os alunos em suas dificuldades subjetivas que
interferem nas atividades acadêmicas.
ACESSIBILIDADE ATITUDINAL
A acessibilidade atitudinal situa-se também nesse contexto, mas vai além,
ao ter como essência as múltiplas interações aluno com deficiência/ demais
alunos/professores/pessoal técnico-administrativo, requerendo posturas
diferenciadas em salas de aula, laboratórios, espaços de convivência,
bibliotecas, setores institucionais.
37 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Salientam-se as ações de capacitação desenvolvidas pelo NAPe, com
ênfase nas estratégias que devem ser adotadas pelos professores nos espaços
acadêmicos para fortalecer atitudes de respeito ao diverso e ao diferente e para
contribuir com o progresso do aluno com deficiência.
1.2.1.6 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, AMBIENTAL E DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
O entendimento institucional é o de que a educação em direitos humanos,
ambiental e das relações étnico-raciais são dimensões intercomplementares do
processo formativo. Assim sendo, tudo o quanto até aqui realizado pode
abranger as três dimensões, simultaneamente, ou focalizar uma delas. Mesmo
quando se particulariza, por exemplo, a educação das relações étnico-raciais, a
essência é a mesma que a da educação em direitos humanos e a da educação
ambiental: a dignidade humana.
Regidas por essa lógica, as atividades, diversificadas e situadas no
ensino, na pesquisa e na extensão, têm compreendido:
a) organização de estruturas curriculares que ensejam estudos e
práticas:
• de natureza mais geral – Sociedade e Educação das Relações
Étnico-raciais; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
Sociedade, Direito e Cidadania; Antropologia e Cultura Brasileira,
por exemplo);
• situados em determinada área do conhecimento – Estilo de Vida,
Saúde e Meio Ambiente; Programa Interdisciplinar Comunitário
(PIC), cursos da saúde; Legislação do Petróleo, Saúde, Segurança
e Meio Ambiente, área de engenharias e exatas, entre outras;
• específicos de um curso – Desenvolvimento de Comunidade, em
Serviço Social; História da Alimentação e da Gastronomia (discussões
sobre o significado do alimento como símbolo nas diversas culturas
religiosas e a alimentação no contexto multicultural); Fundamentos da
Hospitalidade (aspectos relacionados a ambiente, cultura e
hospitalidade), integrantes do CST em Gastronomia;
38 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
b) produção de e-books sob a supervisão do Núcleo de Educação a Distância:
• sociedade e educação das relações étnico-raciais;
• desenvolvimento e sustentabilidade ambiental;
c) realização de eventos: palestras, feiras, exposições, trabalhos, seminários,
entre outras atividades, salientando-se o congresso científico e mostra de
extensão realizado anualmente pela UnP;
d) projetos de extensão integrados ou organizados por curso:
• Hospitalidade Solidária: o Natal da Heltor Carrilho.
• Tijolo ecológico como alternativa para alvenarias de vedação;
Arquitetura sustentável nas edificações urbanas no município de
Mossoró-RN (ambos de Arquitetura e Urbanismo, Mossoró);
e) programas institucionais – defesa do meio ambiente:
• Barco-Escola Chama Maré – em parceria com o Instituto de Defesa do
Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA), visa proporcionar a
estudantes e professores da rede pública e privada de Natal e do interior
do Estado, bem como a grupos organizados da sociedade civil, uma
estrutura flutuante que funciona como espaço pedagógico de educação
ambiental, voltado para uma reflexão crítica sobre questões ambientais
do rio Potengi, em perspectiva multidisciplinar, abordando aspectos
histórico-culturais, ecológicos, econômicos e sociais;
• Projeto Ecorecifes – em parceria com o IDEMA. Ação de educação
ambiental orientando nativos e turistas, nas Áreas de Proteção Ambiental
dos Recifes de Corais, adotando práticas de gestão sustentável;
• Projeto Energia Verde – parceria com o IDEMA e a Companhia
Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), objetiva a restauração
de área degradada por meio da aplicação de metodologias que
possibilitam o restabelecimento dos serviços ambientais dos
ecossistemas, nas áreas desprovidas de vegetação. Pretende-se o
aumento da biodiversidade, com essências nativas do Bioma Mata
Atlântica, recompondo a mata natural e devolvendo ao local o equilíbrio
dos processos ambientais ali atuantes anteriormente;
39 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Bosque das Mangueiras – parceria com a Prefeitura do Natal,
desenvolvimento de ações de educação ambiental.
f) No mestrado profissional em Administração identificam-se, entre
inúmeras outras dissertações:
• gestão ambiental em hotéis do RN vinculados à associação roteiros
de charme;
• desenvolvimento local sustentável: estudo do evento “chuva de bala
no país de Mossoró”;
• meio ambiente e questões de saúde na perspectiva dos
consumidores;
• comportamento verde: fatores determinantes da prática de coleta
seletiva e reciclagem entre consumidores usuários das redes
sociais digitais.
1.2.1.7 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
A partir de 2012, a UnP amplia a sua atuação através da parceria com a
Escola Potiguar de Formação Técnica, credenciada para funcionamento em
Natal e em Mossoró, conforme Portarias – SEEC n. 635, de 20 de junho de 2012
(D.O.E. 23.06.2012) e n. 269, de 18 de março de 2013 (D.O.E. 21.03.2013),
respectivamente. Em 2014 a oferta foi ampliada através do Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
A oferta inicial abrange cursos de educação profissional de nível técnico,
denominados e organizados por eixos tecnológicos, conforme as diretrizes
curriculares4 nacionais5 e o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos6, propiciando
à população potiguar a sua inclusão socioeducacional e uma formação de
qualidade orientada ao mercado de trabalho.
4 BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação – CNE. Parecer n. 11, de 9 de maio de 2012. Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional técnica de nível médio. (D.O.U. 4/set./2012). 5 Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação – CNE. Câmara de Educação Básica – CEB. Resolução n. 6, de 20 de setembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. (D.O.U. 21/ set./2012) 6 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Brasília, 2012
40 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
1.2.2 REGIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE
A Universidade desenvolve uma estratégia de regionalização no
interior do Rio Grande do Norte, especificamente em Mossoró, com a
estruturação de um Campus, cuja estrutura possibilita a oferta do ensino
presencial e a distância.
Na região Seridó do Estado encontravam-se, até o ano 2013, dois polos
de apoio presencial (EAD): Caicó e Currais Novos. Também pela educação a
distância a Universidade chega aos estados nordestinos de Pernambuco e
Ceará.
Assinala-se o Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão
(NIPEC), onde a Universidade desenvolve atividades teóricas, discussões e
estudos de caso relacionados aos estágios supervisionados e outras
atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante convênios com as
Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Registra-se a Unidade Docente
Assistencial Aluízio Alves (UDA), integrada à rede assistencial de Parnamirim
enquanto uma Unidade SUS, participando do sistema de referência e contra-
referência do fluxo dos pacientes desse Sistema no âmbito municipal.
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
2.1 POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO
As políticas da Universidade Potiguar para o ensino, a pesquisa e a
extensão levam em conta as demandas econômicas, políticas, socioambientais,
educacionais e culturais, em coerência com a missão institucional. É central nas
iniciativas institucionais a formação de profissionais éticos que possam contribuir
efetivamente para a constituição da cidadania, compreendida, neste Projeto,
como o estado de determinado indivíduo ou grupo de indivíduos de poderem
usufruir dos direitos humanos:
Internacionalmente reconhecidos, como os direitos civis, políticos,
sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais,
coletivos, transindividuais ou difusos, que se referem à
necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.
41 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Atuando como linguagem internacional que estabelece a sua
conexão com os estados democráticos de direito, a política dos
direitos humanos pretende fazer cumprir: a) os direitos humanos
que estão preconizados e trabalhar pela sua universalização e b)
os princípios da contemporaneidade: da solidariedade, da
singularidade, da coletividade, da igualdade e da liberdade.7
Numa síntese, trata-se da necessidade de que o indivíduo ou grupos de
indivíduos se vejam respeitados em sua diversidade e se sintam reconhecidos
em sua condição humana como sujeitos integrantes de uma determinada
sociedade, instituída social e historicamente, na qual todos têm direito a uma
vida digna subjetiva (acesso ao conhecimento sistematizado, à cultura, à
educação, aos instrumentos científico-metodológicos necessários à produção) e
objetiva (acesso aos bens materiais).
Destaca-se, nesse sentido, a necessidade da formação de pessoas
críticas e criativas, com domínio de conhecimentos, técnicas e tecnologias
próprias do seu campo de atuação para intervir na sociedade; com capacidade
para questionar não só a realidade, mas a si próprias, sob os princípios da
ética e da estética; com autonomia intelectual para continuar aprendendo em
perspectiva de aprofundamento de estudos, sobretudo em relação às matrizes
teórico-metodológicas que sustentam o exercício profissional.
A implementação desses princípios exige que:
a) as atividades de ensino sejam integradas à pesquisa e à extensão,
adotando-se ferramentas tecnológicas para a sua realização – tanto
as situadas nas Novas Tecnologias da Comunicação e Informação
(NTICs), quanto aquelas próprias de determinada área do
conhecimento ou de um dado campo profissional especializado;
b) a pesquisa se constitua em instrumento para o questionamento e
interpretação de conhecimentos técnico-científicos, com
consequentes apreensão da realidade e identificação de formas de
intervenção, para que tenha sentido;
7 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Plano. Parecer n. 8, de 6 de março de 2012. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. P. 3 (D.O.U. 30/ mai./2012).
42 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
c) a extensão seja entendida como forma privilegiada de aproximação
da Universidade com a sociedade, e se constitua em fonte de
disseminação de conhecimentos e tecnologias, estabelecendo-se
processos de interação entre alunos e professores e diferentes
grupos sociais, a partir de atividades circunscritas ao ensino e à
pesquisa;
d) os projetos pedagógicos dos cursos sejam continuamente
atualizados, e os princípios curriculares de contextualização,
interdisciplinaridade e flexibilização curricular, fortalecidos.
O propósito é que o egresso domine saberes, técnicas, tecnologias e
métodos da área objeto da sua formação profissional; possa reconhecer-se e
assumir-se como ser histórico-social, portanto, com condições de intervir,
decidir, valorar, superar; integrar conhecimentos a vivências cidadãs; dominar
e interpretar várias linguagens, estruturando-se um profissional que dialoga
com a ciência e a técnica, mas que é capaz de manter-se em equilíbrio consigo
e com os outros e com o meio ambiente.
2.1.1 Políticas para o ensino
GRADUAÇÃO
O ensino de graduação deve ter como centro de suas atividades o modelo
curricular por competência, compreendida como a mobilização de recursos
cognitivos, psico-motores e afetivos para a realização de uma dada ação,
com sucesso. No plano geral, a perspectiva é aperfeiçoar a organização
curricular por competência, conforme as diretrizes curriculares nacionais
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação para os cursos de
graduação e para a educação profissional de nível técnico, estabelecendo-se o
trabalho pedagógico sustentado em quatro grandes competências: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser8, que deverão
8 DOLLORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Disponível em www.pucsp.
br/ecopolitica/documentos/cultura _da_paz/docs/Dellors_alli_Relatorio_Unesco_Educa-cao_tesouro_descobrir_2008.pdf> Acesso: 28 ag.2014.
43 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
integrar-se por elementos comuns relacionados à formação geral; atualização
continuada; domínio e uso das tecnologias; contextualização (experiências
pessoais, sociais e de trabalho); apreensão e vivência de valores/respeito ao
pluralismo de ideias e à diversidade; preservação socioambiental.
À luz das quatro competências, cada curso, sob a condução do seu
Núcleo Docente Estruturante (NDE), terá que definir outras competências que
caracterizem a área do conhecimento em que esteja situado e as que delimitem
o campo epistemológico específico do objeto/processo de formação,
considerando o ordenamento legal e normativo estabelecido oficialmente para a
educação superior brasileira, as referências contextuais nacionais, regionais e
locais e suas articulações com o cenário internacional, e as peculiaridades e
diretrizes da Universidade.
O resultado dessa dinâmica estará expresso no projeto pedagógico de
curso, cujo redimensionamento levará em conta, também, a necessidade de: a)
assumir uma concepção de educação que tem como essência o reconhecimento
da historicidade dos sujeitos e do seu potencial criador e transformador; b) dar
continuidade às ações de capacitação com foco no reposicionamento do
professor e do aluno nos processos de ensino--aprendizagem: da transmissão
de conhecimentos à mediação pedagógica; da recepção e memorização de
conteúdos à condição de sujeito da própria aprendizagem.
Sob essa perspectiva, os cursos devem fortalecer as estratégias
metodológicas já adotadas, ou criar novas, em função: a) da centralidade do
aluno nos processos de ensino e aprendizagem; b) da implementação dos
princípios curriculares de interdisciplinaridade, associação teoria-prática e
contextualização, com sustentação na integração ensino, pesquisa e extensão,
e de forma a evidenciar os quatro pilares estratégicos institucionais (qualidade
acadêmica, internacionalidade, empregabilidade e compromisso social).
Diante de uma realidade em constantes, rápidas e complexas
transformações, os processos de formação exigem ainda a flexibilização
curricular, a articulação com os demais níveis de educação, em especial, no
caso das licenciaturas, com a educação básica, e dos cursos da saúde, com
o Sistema Único de Saúde (SUS); o contato com diferentes espaços
socioprofissionais seja pelos estágios supervisionados, seja pelas práticas
inerentes à cada disciplina curricular.
44 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
PÓS-GRADUAÇÃO
A pós-graduação, por sua natureza, promoverá o aprofundamento e a
inovação de conhecimentos técnicos e científicos adquiridos durante a
graduação, fomentando estudos e pesquisas que possam responder, de modo
criativo, aos problemas que se apresentam social e ambientalmente. Este é
um propósito que traz subjacente o entendimento de que a ciência não é
neutra, tem um sentido histórico, sendo produzida pelo homem em um certo
tempo, em um certo lugar e em uma certa cultura.
Assim sendo, os cursos de pós-graduação devem propiciar ao aluno
não somente o acesso ao conhecimento, mas às respectivas matrizes teórico-
metodológicas, ao mesmo tempo reconhecendo que o desenvolvimento da
ciência, da técnica e da tecnologia tem conduzido a limites mais tênues entre
os vários campos do saber, requerendo aproximações entre um e outro
campo.
Com vistas à realização de cursos de qualidade e que atendam a
demandas sociais emergentes, são estabelecidas as seguintes outras bases
de orientação à pós-graduação:
a) a necessidade de que sejam estudados os fatores políticos,
econômicos, sociais e culturais que circunstanciam o
desenvolvimento científico e tecnológico e os métodos de produzir
e inovar o conhecimento;
b) as demandas e perspectivas que se apresentam à inovação do
conhecimento e ao progresso da ciência;
c) as demandas e perspectivas que se apresentam à atuação
profissional consideradas as realidades nacional, regional e local e as
macrotendências mundiais;
d) a articulação de experiências de cursos de pós-graduação lato sensu
à oferta de cursos stricto sensu, constituindo-se programas de
mestrado e doutorado;
e) a delimitação de estudos e pesquisas dos quais alunos e professores
da graduação possam participar.
Por fim, entenda-se que a pós-graduação e a pesquisa são
intercomplementares, constituindo uma unidade de natureza epistemológica –
45 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
na medida em que deve ser regida pelo rigor do método e de natureza prática –
porque orientada pela realidade.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A EaD é regida pela concepção de educação explicitada neste
documento: um processo histórico de construção e reconstrução humana,
pressupondo a independência e interdependência dos sujeitos e a realização de
processos de ensino-aprendizagem que compreendam as dimensões
humanística, técnico-científica e profissional/cidadã. Por conter peculiaridades,
a educação a distância deve ser implementada como:
Mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem [...] com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos
diversos9.
Com a sua oferta, pois, a Universidade atende a demandas educacionais,
socioambientais e culturais, e, ao mesmo tempo, evidencia uma das formas de
implementação da sua responsabilidade social, na medida em que mais pessoas
têm a oportunidade de ingressar em cursos de nível superior.
Sob a responsabilidade do Núcleo de Educação a Distância (NEaD)10,
que tem como competência principal elaborar, gerenciar, supervisionar,
implementar e avaliar a política de oferta de atividades educacionais a distância
na UnP, o processo formativo a distância pressupõe uma ação educativa
metódica e intencional, construída por meio de interações aluno/objeto de
estudo/professor/tutor a distância, com a utilização do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), propiciando ao aluno:
9 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622. htm>. Acesso em: 10 fev. 2010. 10 Órgão criado conforme Resolução nº 079/2004 -ConSUni/UnP e atuação regulamentada por
Regimento Interno específico e Regulamento de Educação a Distância, Universidade Potiguar
46 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
a) o desenvolvimento da sua autonomia intelectual e de uma postura
colaborativa e crítica;
b) a construção de competências, principalmente a partir da interação
com docentes e tutores;
c) a superação de eventuais dificuldades de aprendizagem, de modo
que ele possa lidar com desafios durante o processo formativo e
com outros que venha a encontrar no mercado de trabalho.
Nesse sentido, é fundamental o uso, pelo docente, de múltiplos
recursos que explorem as possibilidades cognitivas dos alunos, atribuindo--
lhes a centralidade na construção de suas aprendizagens.
Contudo, a educação mediada por tecnologias não pode ficar restrita à
modalidade de ensino a distância. Os alunos da modalidade presencial
também precisam lidar com recursos tecnológicos interativos seja pela própria
dinâmica metodológica dos processos de ensino-aprendizagem adotados pela
UnP, seja pelas atuais exigências do mercado de trabalho, e, ainda, pelo
próprio dia a dia das pessoas que se veem às voltas com o uso de
computadores e de outros recursos comunicacionais.
Sob essa perspectiva, a operacionalização da EaD reforça os
compromissos sociais e éticos da UnP, contribuindo para a inclusão
socioeducacional e cultural de diferentes segmentos da população brasileira.
2.1.2 Políticas para a pesquisa
A pesquisa é entendida como fonte do cultivo do saber humano e,
assim sendo, está estruturada institucionalmente de forma a promover a
produção de conhecimentos e a contribuir para a criação e preservação do
patrimônio artístico-cultural e ambiental (físico e natural).
Isso requer o estudo sistemático de temas relevantes do ponto de vista
social, técnico-científico e tecnológico, cultural e humanístico, a partir do
questionamento crítico e contínuo da realidade, com vistas a respostas
criativas e efetivas para problemas identificados em comunidades e
organizações, consideradas em especial as áreas do conhecimento para as
quais a UnP forma profissionais.
47 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Este é um processo em que o aluno deve aprender a pesquisar numa
dinâmica que envolve o ensino e a extensão, mediante atividades práticas em
laboratórios, estágios supervisionados e trabalhos de conclusão de curso, ou
atividades de disciplinas cujas especificidades exigem o contato com a
comunidade, como o Projeto Interdisciplinar Comunitário (PIC), unidade
curricular de bacharelados da Escola da Saúde. Sob essa lógica encontram-
se as possibilidades abertas pelas metodologias ativas que, por suas
peculiaridades, colocam os alunos em espaços reais de trabalho.
Nas licenciaturas, em particular, a pesquisa (ou investigação) que se
desenvolve no âmbito do trabalho de professor refere-se, antes de mais nada, a
uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de
aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos e à autonomia na interpretação
da realidade e dos conhecimentos que constituem seus objetos de ensino.11
Nesse sentido, os docentes pesquisadores e formadores dos diversos
profissionais devem desenvolver projetos de pesquisa a partir das demandas
das diferentes realidades e com base em mapas conceituais e metodológicos,
sob o critério da aplicabilidade dos saberes produzidos.
As atividades de investigação realizadas na graduação terão sido
significativas a ponto de que, na pós-graduação, o aluno apresente mais
desenvoltura do ponto de vista da sua inserção crítica e resolutiva na realidade
e da utilização da metodologia científica. Nos dois níveis, graduação e pós-
graduação, a relevância da pesquisa encontra-se também na disseminação dos
resultados, por diferentes formas e meios, chegando aos diversos segmentos
sociais e às diferentes organizações, delineando-se aí uma das estratégias de
integração com a extensão.
Estes pontos referenciais pressupõem a compreensão da pesquisa como
responsabilidade social e como eixo articulador das atividades de ensino e de
extensão, propiciando o fluxo teoria, prática, teoria.
11 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer n. 9, de 8 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. P. 33. (D.O.U. 18/1/2002, Seção 1, p. 31).
48 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
A PESQUISA DESDE 2014
Com vistas ao aperfeiçoamento da lógica organizacional da pesquisa,
inclusive ampliando-se a integração da graduação com a pós-graduação stricto
sensu, prevê-se uma estrutura básica de pesquisa constituída no mínimo por um
professor e um aluno colaboradores. A estes, acrescentam-se professores que
apresentam expressiva publicação, assim como alunos que necessitam de
auxílio financeiro para dedicarem-se à pesquisa, conformando-se uma situação
em que:
a) a esses professores serão atribuídas horas de dedicação à pesquisa;
b) aos alunos, desde que vinculados a pesquisadores stricto sensu,
pode ser concedida bolsas de iniciação científica. Os que colaboram
com os professores da graduação têm acesso a bolsas de iniciação
à pesquisa.
Essa estrutura básica de pesquisa recebe a denominação “células de
pesquisa”, as quais podem ser simples, com apenas 3 participantes, no caso
o líder, um professor colaborador e um aluno de graduação, como também
complexas, com o líder de projeto de pesquisa, ou seja, o núcleo da célula,
sem o qual ela não existe, e um ou mais professores pesquisadores
colaboradores com horas dedicadas à pesquisa, professores voluntários, um
bolsista de iniciação científica, um ou mais bolsistas de iniciação à pesquisa
além dos alunos voluntários, os quais aproveitariam essas atividades como
atividades complementares.
As células de pesquisa, representadas pelos seus líderes de projeto de
pesquisa, devem estar integradas em Grupos de Pesquisa do CNPq de acordo
com suas afinidades a determinadas áreas de pesquisa.
Toda essa estrutura é auto-regulada por interesses individuais, ou seja,
o professor pesquisador que está no nível de graduação terá interesse em
verificar se seus alunos voluntários ou bolsistas estão pesquisando e
contribuindo com os dados das pesquisas, o líder de projeto de pesquisa vai
se preocupar em que o professor pesquisador publique artigos com sua
coautoria. O líder do Grupo de Pesquisa do CNPq, e que também é um dos
pesquisadores que faz parte desse grupo, terá interesse que os seus pares
49 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
apresentem resultados para que seu grupo aspire, ou mantenha, o status de
“linha de pesquisa”. E por fim, um programa de mestrado será regulado pelas
avaliações da CAPES.
Um programa stricto sensu, é um órgão individual, formados por suas
células e agrupamentos de células de pesquisa que, de acordo com sua
complexidade e maturação, pode vir a contribuir para a geração de outros
programas stricto sensu.
2.1.3 Políticas para a extensão
A extensão é compreendida como elemento articulador entre a
Universidade e a sociedade, estabelecendo-se uma dinâmica de interações
em que, aos alunos, é propiciada a construção de competências sob os
princípios da integração teoria-prática, interdisciplinaridade e
contextualização; aos diferentes grupos sociais, são oportunizadas várias
formas de retorno das atividades realizadas por meio do ensino e da pesquisa,
principalmente o acesso ao conhecimento, a tecnologias e a serviços nas
diversas áreas focalizadas pela UnP em seus processos formativos, do que
deve resultar a inclusão social.
Nesse sentido, a extensão se associa à responsabilidade social da UnP
e constitui importante componente da formação profissional e cidadã, na medida
do contato e de vivências de docentes, discentes, tutores e preceptores com
pessoas de comunidades e do mercado de trabalho. Isto pode se dar sob a forma
de cursos, programas, projetos e eventos organizados e implementados pela
própria Universidade, ou em parceria com órgãos governamentais e não
governamentais, públicos e privados; de forma presencial, ou on line,
considerando as possibilidades postas pelos diversos canais de comunicação
virtual da UnP.
As iniciativas de extensão, tendo como linhas prioritárias a geração de
serviços e produtos (viabilizados por programas e projetos) e o desenvolvimento
de pessoas devem priorizar as demandas econômicas, socioambientais,
ocupacionais, tecnológicas, educacionais e culturais, enfatizando--se ações de
inclusão social.
50 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Subjacente a essas linhas, reafirme-se, está a compreensão de que a
extensão, embora estruturada na Universidade, deve partir, necessariamente,
de situações identificadas na comunidade, para que tenha relevância social. É
nesse sentido que estão delimitados os seguintes eixos em torno dos quais
estarão as atividades de extensão e responsabilidade social/UnP:
• atenção à saúde;
• direito e cidadania ;
• tecnologia e meio ambiente;
• empreendedorismo e sustentabilidade;
• educação, comunicação e arte.
Tais eixos constituem desdobramentos de temáticas mais amplas que
tratam das condições de vida material e subjetiva de pessoas e coletividades e
dizem respeito a: trabalho e tecnologias; direitos constitucionais;
desenvolvimento econômico e equilíbrio ambiental; comunicação, educação e
cultura.
Como lastro das atividades que irão dar vida a esses eixos está a
exigência de que os cursos, programas, projetos e eventos ensejem a
interdisciplinaridade e promovam melhorias na vida dos diferentes públicos
atendidos.
2.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2.2.1 Ensino de graduação
A organização curricular da graduação presencial e a distância,
estruturada de acordo com as diretrizes curriculares nacionais e outros
instrumentos legais e normativos pertinentes, compreende Ciclos de
Integração Institucional, eixos de integração e disciplinas.
Os ciclos de integração Institucional representam a totalidade do
processo formativo de cada curso, guardam relações entre si, e têm as
seguintes denominações:
a) geral e humanístico, comportando uma base de conhecimentos
necessários à educação continuada e à apreensão de conceitos
iniciais que circundam o exercício do futuro profissional;
51 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
b) básico profissionalizante, contendo os elementos que irão compor a
base para a compreensão do objeto da profissão;
c) profissionalizante, que compreende estudos específicos e mais
verticalizados de um determinado curso, consolidando-se, nessa
etapa, o processo de formação em nível de graduação.
Os eixos de integração agrupam estudos teórico-metodológicos que
apresentam uma base conceitual comum ou de aproximação entre seus
elementos constitutivos, sendo organizados por Escola, segundo a área de
conhecimento, e por cada curso, conforme suas especificidades.
As disciplinas, por sua vez, representam recortes dos blocos de
conhecimento, delimitando-se campos de teorias e práticas em um nível
particular. As disciplinas integram as estruturas curriculares das graduações
como obrigatórias – definidas nos níveis institucional, das escolas e dos
cursos – e optativas.
As disciplinas obrigatórias estão organizadas pelos níveis:
a) institucional: presentes nas estruturas curriculares de todas as
graduações, e situam-se no ciclo de formação geral e humanística;
b) de cada escola: selecionadas sob o critério da relevância para a
compreensão da área em que se situa o curso e das possibilidades
c) de desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar. Podem estar
contidas nos ciclos básico profissionalizante e profissionalizante;
d) de cada curso: selecionadas com base nas determinações das
respectivas diretrizes curriculares nacionais e conforme a sua
relevância para a construção do perfil profissional do egresso e
atingimento dos objetivos de uma dada graduação. Podem estar
localizadas nos três ciclos de formação.
A totalidade da organização de cada curso (ciclos/blocos de
conhecimentos/disciplinas) deve estar focalizada em um modelo curricular por
competência, conforme as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE) para cada graduação (bacharelados e
52 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
licenciaturas) e diretrizes curriculares nacionais gerais, também emitidas por
esse Conselho, para os cursos superiores de tecnologia.
A perspectiva é que as estratégias de implementação desse modelo
sejam aperfeiçoadas gradualmente, e, ao mesmo tempo, fortalecidas ou
ampliadas as formas de flexibilização curricular e de integração entre os cursos,
sobretudo entre aqueles integrantes de uma mesma Escola.
Especificidades da oferta EaD
As graduações a distância apresentam dois formatos12 de oferta:
a) online, aulas a distância por meio de ambiente virtual de
aprendizagem e mediada por professores-tutores a distância ou
professores e tutores presenciais; encontro presencial obrigatório
organizado para avaliação individual da aprendizagem, com
previsão de encontros presenciais opcionais que atendam às
necessidades de socialização e de complementação dos
processos ensino-aprendizagem.
b) semipresencial, com dois encontros presenciais semanais
obrigatórios para discussões e troca de experiências sobre
conteúdos e estudo de casos; realização de atividades práticas,
com complementação de atividades realizadas em ambiente
virtual de aprendizagem, além de disciplinas ofertadas a distância.
Em cada um desses formatos é assegurada a realização de encontro
presencial de avaliação da aprendizagem, como estabelecido pelo artigo 4º do
Decreto n. 5622/200513, e procedimentos e instrumentos previstos no projeto
pedagógico de cada curso (PPC).
12 Novas forma de oferta poderão ser adotadas, caso as avaliações dos cursos assim o indiquem 13 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Sub Chefi a para Assuntos Jurídicos. Decreto n. 5622, de 19 dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
53 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
2.2.2 Pós-graduação
A oferta da pós-graduação/UnP ocorre nos níveis lato sensu e stricto
sensu, correspondentes, até 2016, a cursos de especialização e de mestrado,
respectivamente.
LATO SENSU – ESPECIALIZAÇÃO
Os cursos de especialização, modalidades presencial e a distância,
encontram-se organizados por módulos, compreendidos como o conjunto de
disciplinas que compõem uma determinada série. A oferta é planejada de
acordo com as demandas sócio-profissionais regionais e locais, que
determinam também a continuidade de um curso, ou não.
Agrupadas e organizadas conforme cada área do conhecimento para a
qual a Universidade forma profissionais, as especializações passam a compor
‘programas de pós-graduação’, estabelecendo-se uma linha de
aprofundamento de estudos com a pós-graduação stricto sensu.
Conforme a legislação e normativos pertinentes, os cursos têm carga
horária mínima de 360 horas e o trabalho de conclusão de curso (TCC) é
componente curricular obrigatório.
STRICTO SENSU – MESTRADO E DOUTORADO
A organização dos mestrados e doutorados é feita em linha de
continuidade em relação à graduação e, principalmente, à especialização,
constituindo-se, gradualmente, como programas de pós-graduação por área.
Os mestrados e doutorados são estruturados sob a forma de crédito.
2.2.3 Flexibilização curricular
As estratégias de flexibilização curricular na graduação compreendem,
principalmente, as atividades complementares, a oferta de disciplinas
optativas, os estágios supervisionados não obrigatórios e o aproveitamento de
estudos e experiências anteriores.
54 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Nos cursos superiores de tecnologia, em particular, assinalam-se
essas mesmas estratégias, excetuando-se as atividades complementares, e
acrescentam-se as certificações intermediárias.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares, normatizadas pela Resolução Nº
024.2/2012 – ConEPE, contribuem para diversificar a trajetória acadêmica do
estudante, ao mesmo tempo fortalecendo a relação entre a realidade
profissional e o curso.
Essas atividades são desenvolvidas por todos os bacharelados e
licenciaturas, com o apoio de professores, como relevante momento da
formação profissional na medida da sua compatibilidade com o perfil profissional.
Em geral, as atividades complementares compreendem a participação do
aluno em palestras, conferências, simpósios; frequência a cursos presenciais ou
a distância; disciplinas frequentadas em outro curso ou IES; encontros
estudantis, iniciação científica; extensão e ação comunitária, monitoria, dentre
outras, conforme especificações de cada PPC.
DISCIPLINAS OPTATIVAS E ELETIVAS14
As disciplinas optativas têm a oferta no formato semipresencial, para os
cursos reconhecidos, utilizando-se as Novas Tecnologias da Informação e
Comunicação (NTICs) e recursos didáticos específicos sob o acompanhamento
do NEaD.
Há optativas institucionais, essenciais à formação geral e humanística,
ofertadas aos alunos de todas as graduações e as inerentes a uma determinada
área do conhecimento/Escola, cursadas pelos alunos cuja graduação integre
essa área. Algumas das quais com conteúdos relacionados à educação
ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos, abertas a todos
os cursos: Antropologia e Cultura Brasileira, Desenvolvimento Humano e Social,
Desafios Contemporâneos, Tecnologias na formação profissional, por exemplo.
14 BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 4059, de 10 de dezembro de 2004. (D.O.U.13/12/2004, Seção 1, p. 34
55 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Particularidades encontram-se em Libras, optativa para bacharelados e
cursos superiores de tecnologia, mas obrigatória para fonoaudiologia e
licenciaturas, nos termos do Decreto n. 5626/2005.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO
Esta modalidade de estágio, prevista em todos os projetos pedagógicos
dos cursos de graduação, é implementada em conformidade com a Lei Nº
11788/2008, Regulamento de Estágios/UnP e os manuais específicos de cada
curso.
Os estágios não obrigatórios podem ser contabilizados como atividades
complementares (exceto nos CSTs, cujas estruturas curriculares não prevêm
esse componente curricular), desde que respeitados os critérios previstos nos
PPCs, entre os quais o da compatibilidade do plano de estágio com o perfil
profissional do egresso.
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES
Com base no art. 41 da Lei Nº 9394/1996, os cursos promovem o
aproveitamento de estudos e experiências profissionais anteriores na área/
objeto da formação do aluno, considerando a sua compatibilidade com o perfil
profissional do egresso e demais critérios explicitados nos respectivos projetos
pedagógicos.
A definição das estratégias de avaliação depende da natureza do
objeto a ser avaliado: se estudos ou experiência profissional.
No caso de aproveitamento de estudos uma das alternativas é a
realização de exame de proficiência (na forma de teste, prova, por exemplo),
devendo haver uma equivalência de, no mínimo, 75% dos conteúdos da carga
horária já integralizada pelo aluno e o estipulado pelo curso na sua estrutura
curricular.
Se for aproveitamento de experiência profissional podem ser adotados:
observação do desempenho do estudante em situação de trabalho e portfólio.
Outras formas de avaliação são possíveis a partir de definições do NDE e do
Conselho de Curso registradas nos PPCs.
56 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
CERTIFICAÇÕES INTERMEDIÁRIAS
Previstas para os cursos superiores de tecnologia, conforme
Resolução CNE/CP Nº 3/2002, as certificações intermediárias têm delimitação
conforme a estrutura curricular de cada curso, observada a necessidade de
que o(s) certificado(s) corresponda(m) a uma ocupação identificável no
mercado de trabalho.
2.3 METODOLOGIA
Um dos pressupostos básicos da metodologia de ensino-
aprendizagem/UnP é o de que o aluno é sujeito da própria aprendizagem, o
que significa aceitar a ideia de que ensinar não é transferir conhecimento, mas
criar as possibilidades para a sua produção15. Cabe ao professor, portanto,
efetivar a mediação pedagógica.
Ganham sentido, portanto, técnicas e procedimentos que instiguem o
estudante a observar, a entrar em contato com as realidades de trabalho e
com as comunidades, num processo de reflexão/crítica/identificação de
problemas, busca por soluções, considerando os princípios de
interdisciplinaridade, integração teoria-prática, contextualização.
Isto assim deve ser feito, por cada curso, de forma a estimular o discente
a fundamentar, critica e cientificamente, suas ideias, posições e conceitos a
respeito de fatos e fenômenos, promovendo-se a sua autonomia intelectual.
É preciso, nesse processo, o desenvolvimento de projetos integrados
(pesquisa, extensão ou de estudos/atividades) intra e intercursos,
preferencialmente de uma mesma área, observadas as peculiaridades dessa
área e as inúmeras possibilidades de um diálogo interdisciplinar. Também
devem ser considerados os critérios da relevância dos resultados desses
projetos para a comunidade e a racionalidade de espaços físicos, recursos
humanos, financeiros, materiais e de equipamentos.
Além disso, procedimentos metodológicos diversificados são necessários
e, assim como no caso de projetos, a sua seleção será referenciada pelas
15 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Reimp. 2010 (Coleção Leitura). P. 22.
57 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
competências e habilidades configuradas no perfil profissional do egresso, pelos
objetivos do curso e pela natureza e especificidade de cada disciplina.
De qualquer forma, no projeto pedagógico de curso há que se explicitar
uma metodologia que:
a) seja diversificada e flexível, com foco no aprender a aprender e no
aprender a pensar, valendo-se, inclusive, das possibilidades abertas
pelas ferramentas da educação a distância;
b) estimule mais o raciocínio e menos a simples memorização, mediante
o desenvolvimento da capacidade de analisar, explicar, avaliar, prever,
argumentar e intervir em situações novas, estabelecendo-se, o mais
possível, o contato do aluno com realidades do seu campo de atuação
profissional, o que compreende as dimensões da cidadania e do
empreendedorismo;
c) promova o estudo de problemas comuns à área do conhecimento em
que está situado o curso e, ao mesmo tempo, motive a adoção de
práticas que fomentem a criatividade, a iniciativa, a solidariedade, a
criação científica, artística e cultural;
d) potencialize a interação professor-aluno, aluno-aluno, com vistas à
produção ou reelaboração coletiva do conhecimento e à valorização
das experiências do estudante.
Nesse sentido, e a título de exemplificação, apontam-se:
problematização, estudo de caso e aprendizagem baseada em problemas;
visitas técnicas; aulas de campo, aulas expositivas/dialogadas, entrevistas com
profissionais e atividades de investigação sobre as peculiaridades dos processos
de trabalho a partir de indicadores como incorporação de tecnologias, formas de
gestão e de realização dos processos e condições de trabalho do profissional.
Isso tudo está associado à necessidade de utilização de recursos
tecnológicos educacionais, com ênfase no ambiente virtual de aprendizagem
(AVA), sobretudo como estímulo à curiosidade e à autonomia intelectual e
como estratégia de pesquisa em fontes diversas e relevantes de informação.
Por fim, importa retomar a ideia de que a aprendizagem exige
mobilização intelectual, afetiva e física do aluno em um processo de co-
responsabilidade aluno/professor. É fundamental que o aluno, por meio das
58 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
situações didático-pedagógicas promovidas no seu curso e numa dinâmica de
complexidade gradual, possa manipular materiais e equipamentos, construir,
observar e vivenciar situações de diferentes realidades, estabelecer
comparações e relações, situar fatos no tempo e no espaço; ler, questionar,
refletir, redigir; propor hipóteses, experimentar, enunciar conclusões,
conceituar, sintetizar, criar.
O significado que uma dinâmica dessa natureza venha a assumir pode
ser encontrado a partir dos resultados que evidenciem os progressos do
estudante, passíveis de identificação nas ações de avaliação.
ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA E ATITUDINAL
Essencialmente relacionada à postura e às estratégias de ensino-
aprendizagem adotadas pelos professores, a acessibilidade pedagógica
pressupõe formas de trabalho diversas, conforme as necessidades
educacionais especiais (NEEs) apresentadas pelos alunos (portador de
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação). (Quadro 5). Pretende-se a eliminação de barreiras que
dificultem ou impeçam a sua participação nas atividades curriculares e a sua
permanência na UnP.
Essa perspectiva de atuação pressupõe: a) processos de capacitação
docente desenvolvidos pelo NAPe/UnP; b) utilização de diferentes recursos
metodológicos e tecnológicos.
Deve ser levado em conta o fato de que algumas situações exigem uma
atuação mais específica que extrapola a ação pedagógica docente, sendo
necessárias redes interprofissionais de atuação e de participação das famílias
Respeitadas as orientações e procedimentos do NAPe e legislação e
normas pertinentes.
59 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 5 – Atendimento a alunos deficientes – principais atividades e recursos
TIPO DE NECESSIDADE
ATIVIDADE/RECURSO PREVISTO RESPONSABILIDADE
Cegueira ou baixa visão
Disponibilização de computador escanner com programas Winvox, Dosvox,Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR3.2, Agnvox e Papovox para digitalização da bibliografia a ser utilizada pelo aluno e posterior envio por e-mail.
NAPe
Profissional ledor nas atividades pedagógicas;
Flexibilização das atividades pedagógicas;
NAPe e docentes das disciplinas
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre outros);
Informação prévia ao aluno sobre eventuais mudanças no arranjo físico da sala de aula ou de laboratórios;
Docentes das disciplinas
Surdez ou Deficiência Auditiva
Disponibilização de intérprete de LIBRAS ao aluno; Formação em educação inclusiva para o corpo docente;
NAPe e docentes das disciplinas
Deficiência mental
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Estabelecimento de uma rede articulada de profissionais, tais como: pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, neurologista, assimcomo de professores com habilitação para suporte necessário em sala de aula.
NAPe e docentes das disciplinas
Surdo-cegueira
Profissional intérprete de LIBRAS com habilitação em surdo-cego, pois a maneira de executar o uso da LIBRAS nesses casos possui especificidades no uso do tato e no conhecimento da vibração das cordas vocais. NAPe e docentes das
disciplinas Disponibilização do sistema BRAILE que também pode ser utilizado no processo educacional desse tipo de aluno.
Articulação das duas modalidades LIBRAS TÁTIL e BRAILE para o processo de aprendizagem.
2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem deve ser implementada conforme a
sistemática estabelecida pelo Regimento Geral da UnP, constituindo-se como
um processo contínuo que considera as peculiaridades do modelo curricular
por competência, adotado pelas graduações/UnP a partir das diretrizes
60 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
curriculares nacionais, assim como a centralidade do aluno nos processos de
ensino e aprendizagem.
Cada projeto pedagógico de curso, portanto, terá delimitado as
competências a serem trabalhadas.
Nesse sentido, é preciso que estudante e professor assumam papeis
diferenciados daqueles característicos das práticas avaliativas que focalizam
apenas a memorização, sob o pressuposto de que ambos se colocam em
função de um mesmo objetivo: a construção das competências que delimitam
o perfil profissional conforme o projeto pedagógico de cada curso.
Isso, por sua vez, exige que os critérios procedimentos e instrumentos
de avaliação da aprendizagem estejam em coerência com:
a) os conteúdos previstos nos planos de ensino e efetivamente
estudados nas disciplinas;
b) os procedimentos metodológicos adotados pelo professor;
c) as características dos alunos/turmas, do ponto de vista do seu
contexto econômico, social e cultural;
d) as peculiaridades do aluno que apresenta necessidades educacionais
especiais, considerando orientações do Núcleo de Acessibilidade e
Apoio Psicopedagógico/UnP;
e) a perspectiva de que se busca a independência/autonomia e avanço
crescente do aluno, a partir de situações pedagógicas por meio das
quais ele reconheça seus limites, mas, ao mesmo tempo, consiga ir
além, identificando as possibilidades de progresso a partir desses
mesmos limites.
Destaca-se a importância de que o professor desenvolva os processos
avaliativos de tal modo que os resultados apresentados pelo aluno evidenciem
a apreensão dos fundamentos científicos dos conteúdos e das respectivas
formas de aplicá-los, e, ao mesmo tempo, as atitudes esperadas do futuro
profissional, focalizando-se, assim, a totalidade das aprendizagens.
Valorizam-se, nessa perspectiva, instrumentos de avaliação como o
portfólio16, relatórios de aulas práticas, de estágios supervisionados obrigatórios
16 Para maiores detalhes v. VILLAS BOAS, Benigna de Maria. Portfólio, avaliação e tra-balho pedagógico. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010
61 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
e não obrigatórios, de visitas técnicas; registros de mostras, de resultados de
pesquisa, entre outros, cuja definição, a critério do professor, deve estar
associada às especificidades dos conteúdos estudados e habilidades e atitudes
a avaliar.
A definição dos critérios orientadores da avaliação da aprendizagem fica
na dependência da natureza e especificidades do curso e das disciplinas
distribuídas na estrutura curricular, embora se possam apontar como exemplos
gerais: envolvimento do aluno com as atividades curriculares; postura ética;
assiduidade; domínio dos conteúdos estudados; uso da língua culta e dos
recursos do ambiente virtual de aprendizagem; atitudes que expressem uma
convivência harmoniosa e solidária.
Importa ao final que a avaliação seja vivida por alunos e professores como
trabalho conjunto que se afasta do caráter punitivo e se constitua em referência
para avanços qualitativos, a fim de que possa ter significado.
3 PROGRAMAÇÃO ACADÊMICA
3.1 ENSINO
A organização e a estrutura de cursos e programas de ensino, pesquisa
e extensão a se implantar na Universidade, no período 2017 a 2021, estão em
consonância com a sua missão, objetivos e políticas institucionais, e têm como
referências principais:
• estudos prospectivos de tendências do mercado profissional e de
demandas sociais, do ponto de vista do ensino, da pesquisa e da
extensão;
• resultados da autoavaliação institucional.
3.1.1 Objetivos e metas para o ensino de graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão.
Para o período 2017-2021 ficam estabelecidos os objetivos e metas
indicados nos quadros 7 e 8 apresentados na sequência, conforme as funções
universitárias – ensino, pesquisa e extensão, e sob os pilares estratégicos
institucionais: qualidade acadêmica, internacionalidade, empregabilidade e
responsabilidade social.
62 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 7 – Objetivos e metas estabelecidos para o ensino, 2017-2021, Natal e
Mossoró
OBJETIVOS METAS
Garantir o cumprimento dos critérios legais e normativos estabelecidos para os cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia) e pós-graduação já implantados e a implantar.
Fortalecer as formas de trabalho direcionadas para a educação
em direitos humanos, ambiental e das relações étnico-raciais.
Ampliar, quando necessário, as estratégias de atendimento
a alunos com necessidades educacionais especiais.
Desenvolver estratégias para mensuração constante dos índices de evasão e trancamento de matrícula nos diversos cursos da Graduação, com vistas à implementação de programas que minimizem esses índices, quando necessário, e incrementem o sentimento de pertencimento do aluno à UnP.
de Graduação e de Garantir a participação dos alunos nos programas Pós-Graduação. de monitoria, iniciação científica e extensão, como forma de fortalecer o processo formativo.
Incrementar a produção do conhecimento científico pela instalação e desenvolvimento de centros de excelência em pesquisa e extensão.
Promover o fortalecimento contínuo dos Pilares
Estratégicos: qualidade acadêmica, empregabilidade, internacionalidade e responsabilidade social.
Estimular o desenvolvimento e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas do corpo docente e atuação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs).
Aprimorar o acompanhamento do desempenho acadêmico dos estudantes, com vistas a estabelecer novos métodos de ensino, estilos de aprendizagem e atividades de nivelamento.
Consolidar processos de de forma a enriquecer e diversificar o percurso
Aprimorar a oferta de disciplinas eletivas e optativas de forma semipresencial.
Manter as atividades complementares como componentes curriculares obrigatórios (bacharelados e licenciaturas).
63 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Manter as estratégias de estímulo à pesquisa
Incrementar a institucional, à extensão e responsabilidade social. Fortalecer a integração teoria prática, a interdisciplinaridade
indissociabilidade entre
e a contextualização, definindo objetos de pesquisa e
as atividades de ensino,
atividades de extensão comuns aos cursos, por área.
pesquisa, iniciação
Aperfeiçoar os mecanismos de integração
científica e de extensão e
entre a graduação e a pós-graduação.
responsabilidade social.
Assegurar a continuidade e aperfeiçoamento dos
mecanismos de divulgação da produção científica.
Manter um processo Promover análises dos resultados da autoavaliação dos cursos
continuado de revisão
e dos respectivos projetos pedagógicos promovida pela CPA.
dos projetos pedagógicos
de cada curso, de
Redimensionar os projetos de cursos, assegurando-se a
modo a acompanhar a
atualidade do perfi l do egresso e sua coerência com as
evolução de tecnologias e
peculiaridades regionais e locais e com a formação cidadã.
procedimentos didáticos
e as demandas sociais.
Aperfeiçoar continuamente o uso de ferramentas Ampliar os mecanismos tecnológicas próprias da educação a distância.
institucionais de educação
Promover, anualmente, programas de capacitação de docentes
a distância com vistas
no uso de ferramentas e tecnologias de educação a distância.
a sua consolidação. Expandir a utilização de ferramentas EaD
como apoio ao ensino presencial.
64 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
3.1.2 Implantação de cursos de graduação
Quadro 6 – Instalação de novos cursos em Natal e Mossoró –
bacharelados/licenciaturas, presenciais – 2017-2021
CURSOS DE GRADUAÇÃO
LOCAL DE OFERTA ANO DE IMPLANTAÇÃO
2017 2018 2019 2020 2021
AVIAÇÃO CIVIL NATAL TURNOS N
Bacharelado VAGAS 120
BIOMEDICINA MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 160
DESIGN DE ANIMAÇÃO NATAL E TURNOS M//N
Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120
DESIGN DE GAMES NATAL E TURNOS M/N
Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120
DESIGN DIGITAL NATAL E TURNOS M/N
Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120
CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 120
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 120
ENGENHARIA MECATRÔNICA
NATAL TURNOS M/N
Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120
ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
MOSSORÓ TURNOS
M/N
Bacharelado VAGAS 120
MEDICINA MOSSORÓ TURNOS M/N M/N
Bacharelado VAGAS 120 120
MEDICINA VETERINÁRIA
MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 120
ODONTOLOGIA MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 120
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 120
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
MOSSORÓ TURNOS M/N
Bacharelado VAGAS 120
65 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 7 – Implantação de cursos de graduação tecnológica – modalidades
presencial, Natal e Mossoró, 2017-2021
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA/
LOCAL DE OFERTA/ TURNO/ VAGA
ANO DE IMPLANTAÇÃO
2017 2018 2019 2020 2021
ALIMENTOS NATAL TURNOS N D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
BANCOS DE DADOS NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
DESIGN DE PRODUTO
NATAL TURNOS M/N
MOSSORÓ VAGAS 120
ENERGIAS RENOVÁVEIS
NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA
MOSSORÓ TURNOS D/N
VAGAS 120
GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MOSSORÓ TURNOS D/N
VAGAS 120
GESTÃO DO AGRONÉGOCIO
MOSSORÓ TURNOS D/N
VAGAS 120
GESTÃO HOSPITALAR
NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
HOTELARIA NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
INVESTIGAÇÃO E PERÍCIA JUDICIAL
NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
MOSSORÓ TURNOS D/N
VAGAS 120
PRODUÇÃO TÊXTIL NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
RADIOLOGIA MOSSORÓ TURNOS D/N
VAGAS 120
REDES DE COMPUTADORES
MOSSORÓ TURNOS D/N
VAGAS 120
SEGURANÇA PÚBLICA
NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
66 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
SERVIÇOS PENAIS NATAL TURNOS D/N D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
SISTEMAS PARA INTERNET
NATAL TURNOS D/N
MOSSORÓ VAGAS 120
Quadro 8 – Instalação de novos cursos de Educação a distância –
bacharelados/licenciaturas e graduação tecnológica, 2017-2021
CURSO GRAU
ANO DE IMPLANTAÇÃO/VAGAS
2017 2018 2019 2020 2021
ALIMENTOS TECNOLÓGICO 120
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL TECNOLÓGICO 120
BANCOS DE DADOS TECNOLÓGICO 120
DESIGN DE MODA TECNOLÓGICO 120
DESIGN DE PRODUTO TECNOLÓGICO 120
DESIGN GRÁFICO TECNOLÓGICO 120
ENERGIAS RENOVÁVEIS TECNOLÓGICO 120
ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO 120
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
BACHARELADO 120
ESTÉTICA E COSMÉTICA TECNOLÓGICO 120
FISIOTERAPIA BACHARELADO 120
FOTOGRAFIA TECNOLÓGICO 120
GASTRONOMIA TECNOLÓGICO 120
GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA
TECNOLÓGICO 120
GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICO 120
GESTÃO DO AGRONÉGOCIO
TECNOLÓGICO 120
HISTÓRIA LICENCIATURA 120
HOTELARIA TECNOLÓGICO 120
INVESTIGAÇÃO E PERÍCIA JUDICIAL
TECNOLÓGICO 120
JOGOS DIGITAIS TECNOLÓGICO 120
JORNALISMO BACHARELADO
NUTRIÇÃO BACHARELADO 120
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL TECNOLÓGICO 120
PRODUÇÃO TÊXTIL TECNOLÓGICO 120
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
BACHARELADO 120
67 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
RADIOLOGIA TECNOLÓGICO 120
REDES DE COMPUTADORES
TECNOLÓGICO 120
SEGURANÇA PÚBLICA TECNOLÓGICO 120
SERVIÇOS PENAIS TECNOLÓGICO 120
SISTEMAS PARA INTERNET TECNOLÓGICO 120
3.1.3 Pós-Graduação Lato Sensu
Os cursos (especialização) serão criados de acordo com as demandas
do mercado profissional e da sociedade.
3.1.4 Novos cursos de pós-graduação stricto sensu
Entre as mais importantes metas institucionais constantes da
atualização do presente documento destacam-se a consolidação e expansão
da pós-graduação stricto sensu. Esta meta envolve elevar a quantidade dos
cursos de mestrado ofertados e a implantação de, pelo menos, um curso de
doutorado, garantidas a sua aprovação e recomendação pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES.
Pretende-se priorizar, a partir da experiência consolidada com os
mestrados profissionais, a instalação de mestrados acadêmicos e, ao mesmo
tempo, consolidar e ampliar a oferta em nível de doutoramento.
Quadro 10 – Implantação de cursos de pós-graduação stricto sensu
CURSOS PREVISTO ANO DE IMPLANTAÇÃO
2017 2018 2019 2020 2021
Mestrado Acadêmico em Energias X
Mestrado Acadêmico em SAÚDE E AMBIENTE
X
Doutorado em PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
X
Doutorado em BIOTECNOLOGIA X
Doutorado em SAÚDE E AMBIENTE X
68 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
3.1.5 Instalação de Polos de Apoio Presencial
Os polos de apoio presencial são ativados/criação de acordo com as
demandas do mercado – cidades interioranas do RN e em outros estados do
Brasil por meio de convênios/parcerias.
A programação para o período 2017-2021 compreende o credenciamento
dos seguintes polos:
Quadro 11 – Implantação de Polos de Educação a Distância
POLO/MUNICÍPIO - UF ANO DE IMPLANTAÇÃO
2017 2018 2019 2020 2021
AÇU -RN X
APODI-RN X
JOÃO CÂMARA -RN X
MACAU-RN X
NOVA CRUZ – RN X
PAU DOS FERROS - RN X
SANTA CRUZ – RN X X
TIBAU DO SUL – RN X
3.2 PESQUISA
As atividades de pesquisa devem ser continuamente aperfeiçoadas de
forma que os seus resultados cheguem efetivamente à sociedade sob a forma
de conhecimentos e tecnologias que promovam melhorias socioambientais,
econômicas, educacionais e culturais. (Quadro 12).
Quadro 12 – Objetivos e metas estabelecidos para a pesquisa, 2017-2021, Natal
e Mossoró
OBJETIVOS METAS
Ampliar a participação de alunos e docentes nas edições do congresso científico e mostra de extensão/UnP.
Fortalecer os mecanismos de divulgação dos trabalhos de pesquisa nos níveis local, nacional e internacional.
Elevar a capacidade de geração de
Fortalecer linhas de pesquisa com compromisso
de desenvolvimento regional e inclusão social;
conhecimentos e tecnologias nas
Reforçar pesquisas voltadas para
diversas áreas trabalhadas pela UnP.
o desenvolvimento de tecnologias
69 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
limpas e economia solidária.
Apoiar o funcionamento dos Comitês institucionais de pesquisa com seres humanos e animais.
Instalar Centros de Excelência de fomento à pesquisa.
Promover a ampliação da produção
Aperfeiçoar a estrutura e o
científica de alunos e professores.
Implantar ‘células de pesquisa’ como estratégia
desenvolvimento da pesquisa
de realização de pesquisas integradas ao ensino.
institucional, ao mesmo tempo
Adotar novos critérios para a concessão
fortalecendo a pós-graduação e a
de estímulo financeiro ao professor
sua integração com a graduação.
pesquisador e de bolsas de iniciação científica
e de iniciação à pesquisa ao aluno.
3.3 EXTENSÃO
Para a extensão, os objetivos e metas previstas focalizam programas
institucionais, abrangendo a participação de toda a comunidade acadêmica;
projetos integrados por Escola e por peculiaridades de cursos; eventos e
cursos, em coerência com a Política Nacional de Extensão. (Quadro 13).
Quadro 13 – Objetivos e metas estabelecidos para a extensão 2017-2021,
Natal e Mossoró OBJETIVOS METAS
Intensificar as relações da Instituição com os
diversos setores da sociedade mediante manutenção
e ampliação de convênios e parcerias.
Estimular a comunidade interna a participar
de iniciativas que evidenciem o compromisso,
a responsabilidade e a participação da UnP nas
soluções para problemas identificados.
Ampliar a divulgação e participação da
comunidade acadêmica nos programas, projetos
e ações de responsabilidade, sustentabilidade socioambiental e inclusão social.
70 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Promover a ampliação,
Fortalecer o atendimento à comunidade por meio
desenvolvimento e do Núcleo de Prática Jurídica, Sistema Integrado de
consolidação de programas,
Psicologia – SIP e Clínica Integrada da Saúde – CIS.
projetos e ações por meio
Promover fóruns de discussões com instituições
dos quais a Universidade
públicas, privadas e ONGs, com foco em temas
evidencie formas de atuais de responsabilidade social, sustentabilidade e
integração com a sociedade.
divulgação de experiências com projetos sociais.
Ampliar as iniciativas de inclusão socioeducacional e cultural.
Reforçar programas, cursos, projetos e atividades de
extensão direcionados para a educação ambiental, das
relações étnico-raciais e em direitos humanos.
Divulgar e estimular a produção bibliográfica, técnica e artística dos projetos de extensão.
Fortalecer o Programa UnP Orienta, ampliando a
divulgação das informações sobre o Ensino Superior aos
estudantes do Ensino Médio, de Natal e Mossoró.
4 RESPONSABILIDADE SOCIAL
4.1 DEFESA DOS DIREITOS HUMANOSE INCLUSÃO SOCIAL
O compromisso social da Universidade Potiguar perpassa todos os
programas e projetos institucionais e PPCs, por meio de ações que têm como
referências as necessidades de inclusão social, a defesa dos direitos humanos
e do meio ambiente, a preservação do patrimônio cultural e da produção artística
e cultural. Pretende-se o envolvimento da comunidade interna e externa no
enfrentamento dos desafios colocados pela realidade, na construção e
socialização de um conhecimento coletivo e transformador. (Quadro 14).
71 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 14 – Objetivos e metas – defesa dos direitos humanos e inclusão
social
OBJETIVOS METAS
Realizar ações de promoção da
cidadania e de igualdade racial.
Estimular a participação da comunidade universitária em programas e projetos voltados para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, social ou ambiental.
Fortalecer e ampliar convênios e parcerias com entidades governamentais e não governamentais e outras IES que atuem na defesa dos direitos humanos.
Ampliar as iniciativas de educação das relações étnico-raciais e em direitos humanos.
Assegurar a continuidade dos serviços prestados à comunidade por meio das clínicas e Núcleo de Práticas Jurídicas/UnP.
Promover a acessibilidade educacional (física, atitudinal e pedagógica) de alunos e colaboradores/ UnP como uma das estratégias de inclusão social.
Assegurar a continuidade de diferentes formas de acesso à UnP, considerando inclusive a participação em programas do Governo Federal, como FIES e ProUni
Reforçar a aproximação UnP/sistema educacional público e privado, principalmente por meio das licenciaturas.
4.2 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Quadro 15 – Objetivos e metas – responsabilidade socioambiental OBJETIVOS METAS
Intensificar as relações da Instituição
com os diversos setores da sociedade civil
organizada e o sistema produtivo.
Incrementar ações e projetos de cooperação internacional.
Fortalecer programas de intercâmbio internacional (corpo docente e discente).
Estimular na comunidade interna a vocação para o compromisso, a Fortalecer ações de compromisso responsabilidade e a participação social.
social da UnP com a sociedade. Ampliar programas, projetos e ações de
responsabilidade social e de sustentabilidade por
meio de iniciativas institucionais e por atividades
72 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
de pesquisa e de extensão das Escolas e respectivos
cursos e, ainda, por meio de convênios.
Apoiar iniciativas internas e participar de parcerias
com entidades externas com vistas à realização e
disseminação de práticas de preservação ambiental.
Assegurar a continuidade de práticas de educação
ambiental, como as realizadas pelo Barco Escola.
4.3 DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL E DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Como um dos propósitos da Universidade, a preservação do
patrimônio cultural e artístico-cultural terá a sua viabilização a partir de
objetivos e metas atualizados para o período 2017-2021. (Quadro 16)
Quadro 16 – Objetivos e metas – defesa do patrimônio cultural e da produção
artística
OBJETIVOS METAS
Expandir os mecanismos e procedimentos de preservação do patrimônio histórico e cultural
Assegurar a continuidade de projetos que registrem patrimônios históricos e culturais, principalmente em áreas geográficas de alcance da UnP, incluindo-se projeto de restauro de igrejas.
Implementar parcerias públicas e privadas para conservação de acervo cultural e histórico do Rio Grande do Norte.
Apoiar iniciativas dos cursos/UnP que promovam a catalogação do acervo, processos de tombamento, implementação de projetos de educação patrimonial, registro do patrimônio imaterial.
Expandir as ações de expressão artística
73 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
5 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
5.1 A COMUNICAÇÃO NA UnP
A comunicação da Universidade Potiguar está ajustada às suas propostas
de modernização, arrojo e inovação. Os seus veículos refletem e difundem as
normas e valores institucionais, garantem a participação da comunidade na
formação desses valores e solidificam a cultura interna, o desenvolvimento
organizacional e, principalmente, promovem a integração entre as diferentes
comunidades. Isso se dá porque a comunicação afeta o modo como os alunos,
professores e colaboradores percebem a si mesmos, seu trabalho e a
organização. Dessa forma, os veículos de comunicação funcionam como
ferramenta de informação e feedback, promovendo o constante desenvolvimento
da Instituição e de suas interações com a sociedade.
5.2 VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A Universidade Potiguar tem investido em estratégias e meios para
comunicação interna e externa, priorizando o uso das versões digitais – Intranet,
Extranet e o seu Portal – como fontes de informações para funcionários,
estudantes e público externo. Dessa forma, oferece vantagens na área de
comunicação, como rapidez na divulgação atualizada das notícias, diminuição
das despesas de produção e distribuição dos veículos de informação e
interatividade, tornando o processo de comunicação mais intenso.
A troca de informações entre funcionários, docentes e estudantes
também é feita online e as melhorias constantes no Sistema de Autoatendimento
e no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA vêm solidificando e
personalizando a relação com o público interno e externo. Esses processos
disponibilizam informações rápidas, fáceis, inteligentes e tecnologias que
simplificam a socialização de dados de interesse, de forma segura entre
funcionários, docentes, parceiros, estudantes e egressos, onde estiverem.
Através do seu Site, a Universidade Potiguar coloca a serviço da
comunidade informações sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão
das Escolas, além de documentos institucionais, como o Calendário
Acadêmico, editais, portarias, Estatuto e Regimento Geral, regulamentos e
74 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
outras normas; PDI, Autoestudos, além de textos normativos emanados dos
Colegiados Superiores (ConSUni e ConEPE).
A Universidade possui, além do Site, outros canais de comunicação
com seus diversos públicos: cartazes e panfletos informativos dos eventos; e-
mails internos instantâneos; comunicação com público externo; jornal virtual
“UnP em Foco”; informações dos cursos afixadas nas Centrais do Aluno;
potencializando a capacidade de comunicação entre os colaboradores; e
produção de vídeos institucionais.
Como principais canais de divulgação para o público externo podem
ser destacados: redes sociais, assessoria de imprensa, emissoras de
televisão e rádio, jornais e outdoor, para divulgação de cursos, dos
vestibulares e de informações, ações e eventos institucionais.
5.3 OBJETIVOS E METAS PARA A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
As ações desenvolvidas pela UnP nessa área são de responsabilidade
do Setor de Marketing, com abordagem dos públicos interno e externo, de
forma que, simultaneamente, fica fortalecida a integração entre os membros
da comunidade acadêmica e destacada a imagem de credibilidade
institucional construída junto à sociedade regional e local. (Quadro 17).
Quadro 17 – Previsão de objetivos e metas OBJETIVO METAS
Avaliar a efetividade dos processos de comunicação institucional.
Atualizar, permanentemente, o portal e demais veículos de comunicação da Instituição
e veículos adequados de comunicação com a comunidade interna e externa, em nível de excelência na eficácia.
Manter, permanentemente, a divulgação dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, por meio de programa específico de marketing (Jornal e Mídias sociais, site institucional).
Ampliar a divulgação das ações decorrentes dos processos de autoavaliação interna e externa.
75 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Gerar maior presença/participação da UnP na internet, principalmente pelas redes sociais: Twitter (@unpsocialclube), Facebook (facebook. com/unpsocialclube) e Youtube (youtube.com/unpsocialclube) com postagem de notícias, fotos e vídeos de acordo com a demanda.
Promover o relacionamento da Universidade com a mídia, através das ações de comunicação.
6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
6.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
A experiência da Universidade, ao longo de sua história, apresenta
significativos avanços nas práticas do planejamento e da gestão, o que decorre
das relações que se estabelecem entre essas práticas e os resultados da
avaliação institucional conduzida pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA/UnP).
Desenvolvidas de forma sistemática, as atividades de planejamento são
de natureza participativa, na medida em que, organizadas pelo Comitê
Acadêmico, contam com representantes dos vários segmentos acadêmicos, e
têm legitimação pelos Colegiados Superiores. A Reitoria é o órgão que valida os
planos, acompanha o processo e analisa os resultados. Essas atividades
implicam no comprometimento da Administração Superior com o planejamento.
O planejamento da Universidade tem como principais instrumentos: o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que contém o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI); os planos anuais dos setores e órgãos acadêmicos e
administrativos; os projetos pedagógicos de cursos (PPCs), alinhados à missão
e visão da UnP, e estruturados conforme legislação e normas pertinentes.
76 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
6.1.1 Estrutura de Planejamento
Compõem a estrutura de planejamento da Universidade Potiguar o
Comitê Acadêmico e a Avaliação Institucional.
O Comitê Acadêmico, em constante articulação com a avaliação
institucional, tem a função de gerir estrategicamente a Universidade. Suas
atribuições, indicadas no Regimento Geral, referem-se, entre outras, a: análise
de planos de ação propostos pela Reitoria e de programas estratégicos
institucionais; definição de estratégias e de ações prioritárias considerando os
recursos disponíveis, as metas institucionais e resultados da avaliação
institucional, sempre em sintonia com os pilares estratégicos institucionais.
A avaliação institucional, atividade de natureza permanente, tem por
objetivo o aprimoramento da eficácia institucional e da efetividade acadêmica
e social, por meio da valoração da prática dos princípios, finalidades e
objetivos da Universidade. Integrada ao Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), a avaliação contempla a análise global e
integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social,
atividades, finalidades e responsabilidades sociais da Universidade, como
instituição de educação superior, e de seus cursos, programas e projetos, sob
a coordenação da CPA/UnP.
A metodologia de planejamento inicia-se com a análise, pela
Administração Superior e Comitê Acadêmico, dos objetivos e metas do PDI,
assim como dos resultados da avaliação institucional interna e externa.
Ao final de cada ano é elaborado, pela CPA/UnP, um autoestudo
avaliativo sobre o desempenho institucional, cujo conteúdo subsidia a adoção
de mudanças e ajustes necessários ao aprimoramento permanente dos
cursos, programas e projetos, da gestão e do próprio planejamento
institucional e da avaliação.
Periodicamente, a UnP revisa e atualiza o PDI, partindo da análise do
ambiente interno e externo e dos resultados do processo de avaliação,
apoiando os processos decisórios e de planejamento.
77 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
6.1.2 Comissão Própria de Avaliação
Desde a década de 90, a Universidade vem desenvolvendo,
sistematicamente, processos de avaliação interna, com vistas ao
aperfeiçoamento da sua gestão, bem como dos cursos, programas e projetos
que desenvolve.
A implementação das práticas avaliativas, centradas nas dimensões
estabelecidas pela Lei Nº 10861, de abril de 2004, que dispõe sobre o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), é assumida pela
CPA/UnP, instituída pela Portaria 39/2004 – Reitoria e com dinâmica de
funcionamento explicitada em Regimento próprio.
A Comissão, conforme a referida Lei, implementa o Projeto de
Autoavaliação Institucional de modo que, ao final de cada etapa prevista, haja
um conjunto de dados relevantes à tomada de decisões que, implementadas,
resultem no alcance dos padrões de qualidade estabelecidos oficialmente.
A CPA/UnP é integrada por representantes dos vários segmentos da
Universidade, Campi Natal e Mossoró, e da sociedade civil organizada,
apresentando a seguinte composição:
I – Campus Natal
a) dois (2) representantes do segmento docente;
b) dois (2) representantes do segmento técnico administrativo;
c) dois (2) representantes do segmento discente;
d) um (1) representante da sociedade civil organizada.
II – Campus Mossoró
e) dois (2) representantes do segmento docente;
f) dois (2) representantes do segmento técnico administrativo;
g) dois (2) representantes do segmento discente;
h) um (1) representante da sociedade civil organizada.
São objetivos da CPA/UnP:
• propor e coordenar o processo de autoavaliação contemplando as
dimensões previstas na legislação em vigor e os documentos
78 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
institucionais, especialmente o PDI e o Projeto de autoavaliação
Institucional;
• subsidiar o planejamento e a administração da Universidade.
6.1.3 AVALIAÇÃO INTERNA
As avaliações internas, conduzidas pela CPA, a partir do Projeto de
Autoavaliação Institucional, são um importante instrumento de gestão
acadêmica, administrativa e pedagógica, na medida em que fornecem subsídios
à tomada de decisões necessárias à melhoria constante das iniciativas
institucionais, em geral, e da sala de aula, em particular.
Como atualização para 2014-2016, fez-se novo diagrama do processo de
autoavaliação (Figura 1), com etapas claras e bem definidas, em continuidade a
um processo participativo junto à comunidade acadêmica.
Figura 1 – Processo de Autoavaliação Institucional
No início de cada ano são efetivadas as atividades de planejamento
interno da CPA, encerrando-se com o Autoestudo, documento consolidador
de todo o processo de autoavaliação do período estudado.
• 1ª etapa – Planejamento: envolve ações prévias ao lançamento
dos questionários, dentre elas reuniões entre os membros da
Comissão para definição e comunicação de assuntos como:
79 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
revisão/validação dos questionários, novas metodologias e
tecnologias, datas de aplicação, etc.
• 2ª etapa – Divulgação/Sensibilização: comunicação de impacto
para toda a comunidade interna sobre as atividades da
autoavaliação institucional planejadas para o ano.
• 3ª etapa – Aplicação dos Questionários: disponibilização dos
questionários (validados) na forma eletrônica no Sistema de
Autoatendimento (site da UnP) pela equipe da TI/UnP, no período
pré-definido.
• 4ª etapa – Coleta e Análise de Dados: de forma quantitativa e
qualitativa em período pré-definido. Os dados de cada curso são
coletados automaticamente via Sistema por um técnico da CPA,
transformados em Relatórios de Autoavaliação Institucional de
forma gráfica de modo a facilitar a análise dos dados em relação à
média institucional de cada indicador.
• 5ª etapa – Apresentação dos Resultados: disponibilizados nos
Relatórios de Autoavaliação de cada curso, oficializam os dados
coletados e analisados, a serem posteriormente utilizados pelos
gestores de cada curso na tomada de decisão.
• 6ª Etapa – Elaboração e Acompanhamento do Plano de Ação de
Melhorias: documento no qual são formalizados as propostas e
recomendações de melhorias em relação às fragilidades encontradas,
visando subsidiar o processo decisório dos gestores (coordenadores
de curso, administradores, etc.) na superação de obstáculos internos
ou externos.
• 7ª Etapa – Retorno à Comunidade: socialização dos resultados para
os públicos interessados nos resultados do processo de
autoavaliação, divulgados para buscar o comprometimento de todos
os envolvidos.
• 8ª etapa – Confecção do Relatório de Autoavaliação Institucional:
etapa final do processo de autoavaliação da Instituição no ano. Este
documento é revestido de fundamental importância, por que faz a
integração de todas as avaliações setoriais e pontuais desenvolvidas
distribuídas nas 10 dimensões do SINAES.
80 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
6.1.4 Avaliação Externa
A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP também tem como
atribuição o acompanhamento dos resultados das avaliações externas,
destacando-se:
• Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE): para o
acompanhamento do ENADE, de acordo com cada ciclo avaliativo, é
formada anualmente uma comissão (envolvendo, principalmente,
alunos, NDEs e coordenações de curso) para planejar e implementar
ações com vistas ao sucesso do aluno nesse Exame. As ações
institucionais ficam a cargo Coordenação de Qualidade Acadêmica e,
as específicas, das Coordenações de Curso (com os respectivos
NDEs). Periodicamente são realizados encontros para o alinhamento
das ações com acompanhamento da CPA/UnP.
• Conceito Preliminar de Curso (CPC): os indicadores que compõem
o cálculo do CPC também são analisados pela CPA/ UnP em conjunto
com o Comitê Acadêmico, estabelecendo-se estratégias acadêmicas,
pedagógicas e administrativas para fortalecimento dos padrões de
qualidade alcançados, ou para conseguir avanços.
• Conceito de Curso (CC): são realizadas simulações de avaliação
in loco pela CPA/UnP seguindo os critérios definidos no instrumento
de avaliação do Ministério da Educação – MEC / INEP. São
construídos relatórios dessas simulações e o conteúdo discutido
com Coordenadores de Curso e Diretores de Escola para tomada
de decisões a curto e médio prazos, sempre com vistas a
aperfeiçoamentos.
6.2 MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE
A melhoria da qualidade na educação, em suas diferentes dimensões
e níveis de ensino, tem sido objeto de incontáveis estudos, debates,
produções acadêmicas e experiências educacionais.
Na Universidade Potiguar, isto não tem sido diferente. Na atualização
deste PDI a Instituição fez questão de inserir os reforços contínuos dos
padrões qualitativos já alcançados e, ao mesmo tempo, adotar estratégias
81 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
para superação ou, pelo menos, redução dos fatores que impactam
negativamente esses padrões.
A Pró-Reitoria de Graduação da UnP, tem um amplo projeto que prevê
a coordenação de ações pontuais e continuadas de melhoria e de
sensibilização da comunidade acadêmica, trabalhando em conjunto com a
CPA, Coordenação de Qualidade Acadêmica e com o Núcleo de
Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe. O que se espera é uma
avaliação positiva interna e externa à Universidade.
Para fortalecer o processo de qualidade, a CPA/UnP vem trabalhando
desde 2005 à luz das melhores práticas de avaliação institucional buscando
ferramentas que possam contribuir de forma efetiva e eficaz para este
processo.
6.3 OBJETIVOS E METAS PARA O PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A área relativa ao planejamento, gestão e avaliação institucional
compreende o nível decisório da Universidade que transforma sua missão,
suas políticas e seus objetivos em metas que permitem o acompanhamento e
avaliação da efetividade do planejamento.
Quadro 18 – Planejamento e avaliação: objetivos e metas
OBJETIVOS METAS
Elaborar, no início de cada ano, um autoestudo que
demonstre o desempenho institucional do ano anterior,
tendo como base o PDI, os relatórios das avaliações
internas e externas e documentos setoriais pertinentes.
Utilizar os instrumentos de
Atualizar/aperfeiçoar os instrumentos do
planejamento e da gestão institucional. planejamento e os resultados avaliativos nos processos de Atualizar o Projeto de Autoavaliação
Institucional. gestão, com vistas à viabilização
dos princípios e pilares Elaborar, no 2º semestre de cada ano, para o
82 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
estratégicos institucionais.
ano subsequente, orçamento e Capex por curso/
setor e projetos específicos sob a orientação do
setor Administrativo e Comitê Executivo.
Realizar, mensalmente, o acompanhamento
da execução orçamentária e do Capex.
Implementar articulações entre o PDI, a
autoavaliação institucional e as avaliações
externas, de forma a subsidiar a tomada de decisão
nas esferas acadêmica e administrativa’.
Aperfeiçoar o sistema de gestão e de informação
acadêmico-administrativa, com apoio das
tecnologias adequadas, estabelecendo interfaces
com os setores administrativos pertinentes.
Atender as demandas identificadas no processo
Elevar continuamente a qualidade
de avaliação institucional e promover mudanças
dos serviços administrativos alinhadas à missão institucional.
e a excelência acadêmica.
Melhorar, a cada ciclo avaliativo, a performance
nas avaliações externas (ENADE, CPC e exames
promovidos por entidades de classe), como
também garantir bons resultados nas avaliações
in loco (processos de autorização, reconhecimento
e renovação de reconhecimento de cursos, como
também de recredenciamento institucional).
registrar e divulgar as ações de melhorias efetivamente
executadas a partir das fragilidades apontadas
nos relatórios de avaliação interna e externa.
83 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO UnP
7.1 INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS
A estrutura organizacional da Universidade compreende a Administração
Superior e a Administração Acadêmica, considerando a atualização do Estatuto
da Universidade Potiguar realizada em 2012.
A ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR abrange a Presidência, os órgãos de
natureza deliberativa – Conselho Superior Universitário (ConSUni) e Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) e a Reitoria, como órgão executivo.
a) Presidência
• É o órgão provedor das condições necessárias à execução da
política institucional da Universidade, conduzindo as suas relações
com a Mantenedora.
• A função de Presidente é exercida pelo Diretor Presidente da
Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC), mantenedora
da Universidade.
b) Colegiados Superiores, que viabilizam uma administração
participativa
O ConSUni é o órgão máximo de natureza normativa, deliberativa,
jurisdicional e consultiva. Tem em sua composição, conforme o Estatuto, art. 12:
I. o Reitor, seu Presidente;
II. o Pró-Reitor Acadêmico;
III. o Diretor do Campus Fora de Sede;
IV. o Presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP);
V. um representante dos Coordenadores de Curso de graduação;
VI. um representante dos Coordenadores de Curso de pós-gra-
duação;
VII. um representante do Corpo Docente do Campus Natal;
VIII. um representante do Corpo Docente do Campus Fora de Sede;
IX. um representante do Corpo Discente;
X. um representante da Instituição Mantenedora;
XI. um representante dos Diretores de Escola;
XII. um representante do Corpo Técnico-Administrativo;
84 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
O ConEPE, órgão de natureza consultiva, deliberativa e normativa, tem
a função de orientar e supervisionar o ensino, a pesquisa e a extensão.
Compõem este Conselho, conforme o Estatuto, art. 16:
I. o Reitor, seu Presidente;
II. o Pró-Reitor Acadêmico;
III. o Diretor do Campus Fora de Sede;
IV. um representante dos Diretores de Escola;
V. um representante dos Coordenadores de Curso de graduação;
VI. um representante dos Coordenadores de Curso de pós-
graduação;
VII. um representante dos Coordenadores de Pesquisa;
VIII. um representante dos Coordenadores de Extensão e de
Internacionalidade;
IX. um representante do Corpo Docente por Escola;
X. um representante do Corpo Discente;
XI. um representante da Instituição Mantenedora.
c) Reitoria:
I. o órgão executivo da instância superior da Universidade, responsável
por sua administração geral, segundo os parâmetros financeiros e
administrativos estabelecidos pela Mantenedora, e suas relações
com órgãos governamentais, com instituições congêneres nacionais
e internacionais e com a sociedade, em consonância com os
princípios filosóficos, os objetivos institucionais e com os
procedimentos definidos neste Estatuto e no Regimento Geral;
O Reitor é designado pelo Presidente, para mandato de dois anos,
permitida a recondução; é apoiado pelo Pró-Reitor Acadêmico,
igualmente designado pelo Presidente da UnP, para mandato de dois
anos, com possibilidade de recondução;
São órgãos da Reitoria:
• Gabinete do Reitor;
85 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Pró-Reitoria Acadêmica;
• Diretoria de campus fora de sede;
• Diretoria de Escolas;
• Diretoria de Pós-Graduação Lato Sensu;
• Núcleo de Educação a Distância;
• International Office;
• Secretaria Geral da UnP;
• Assessorias, órgãos especiais e órgãos suplementares.
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Inclui:
a) Estrutura de planejamento: Comitê Acadêmico e a Avaliação Institucional,
com atuação articulada em função do cumprimento da missão (Estatuto
2012, art.27 a 31; Regimento Geral, art. 56 a 62);
b) Órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar – Conselho de Curso
(ConseC).
c) Órgãos executivos:
– Pró-Reitoria Acadêmica;
– Diretoria de Campus Fora de Sede;
– Diretorias de Escolas;
– Diretoria de Pós-Graduação Lato Sensu;
– Coordenadorias de Curso.
7.2 GESTÃO
A gestão da Universidade é efetivada considerando:
a) A sua Missão e Visão;
b) As diretrizes e normas emanadas dos Colegiados Superiores, assim
como orientações da Presidência e da Reitoria;
c) As políticas definidas no presente documento e conteúdos dos
demais instrumentos do planejamento institucional;
86 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
d) As demandas da avaliação institucional, indicadas em: i) relatórios
de eventos para socialização dos resultados da avaliação interna;
ii) relatórios parciais e finais emitidos pela CPA/UnP;
iii) relatórios do INEP resultantes das avaliações in loco;
e) Necessidades sociais e educacionais identificadas mediante: i)
pesquisa sobre demandas por cursos de nível superior e de
educação profissional de nível técnico apresentadas pela
população;
ii) relatórios de estágios; iii) atividades de extensão; iv) prestação
de serviços em clínicas, laboratórios e outros ambientes específicos
de práticas e práticas clínicas.
Os princípios da Universidade estão indicados no seu Estatuto,
requerendo ações que promovam, por exemplo, a defesa dos direitos
humanos, a formação cidadã, o respeito à pluralidade de ideias e de
concepções pedagógicas, a participação integrada e solidária no processo de
desenvolvimento sustentável e na preservação do meio ambiente; a inclusão
social.
A gestão institucional dispõe do SISTEMA ACADÊMICO FI-
NANCEIRO (SAF), programado internamente, por meio do qual ficam
delimitados os processos e procedimentos necessários a:
• Realização de matrícula e de sua renovação;
• Controle de pagamento e mensalidades;
• Funcionamento da Secretaria Geral (setor responsável pela
organização, registro e controle acadêmico);
• Gestor de carga horária docente.
O SAF agiliza os procedimentos acadêmicos e administrativos, e
permite que todos os cursos e setores da UnP funcionem em um mesmo
padrão de gestão.
87 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
7.3 AUTONOMIA DA UNIVERSIDADE
EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
A autonomia da Universidade, em suas relações com a Mantenedora,
está delimitada no Estatuto da Universidade e no Regimento Geral, sendo
viabilizada principalmente pelo funcionamento dos Colegiados Superiores e do
Comitê Acadêmico.
A Mantenedora, respeitadas as prerrogativas legais que regem as
Instituições de Ensino Superior, especialmente no que se refere ao princípio da
autonomia universitária, responde pela Universidade perante as autoridades
constituídas e a comunidade externa.
7.4 OBJETIVOS E METAS PARA A
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
A dimensão organização e gestão institucionais compreende a forma
como a Universidade define sua estrutura organizacional, administrativa e
instâncias de decisão, especialmente, o funcionamento e a representatividade
dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a Mantenedora
e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos
decisórios.
Quadro 19 – Objetivos e metas para a organização e gestão/UnP OBJETIVOS METAS
1. Atualizar
continuamente a
documentação
Assegurar,
continuamente, o
cumprimento
institucional
considerando as
demandas da
exigência legal
relativa ao regime
de legais e
normativas assim
como a trabalho e à Definir, anualmente, o quadro de pessoal
88 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
titulação dos
docentes.
docente e técnico-administrativo de acordo
com as necessidades institucionais.
dinâmica interna da UnP. Definir, anualmente, os critérios
para a distribuição de carga horária
docente para as atividades de ensino,
pesquisa, extensão e administração.
Garantir o funcionamento dos Colegiados
2. Reorganizar o Estatuto e o Regimento
Superiores e dos Conselhos de Cursos,
de modo a fortalecer o processo
Geral. decisório, com base na pluralidade de
3. Aperfeiçoar documentos que contenham
ideias e de concepções pedagógicas.
diretrizes acadêmicas e curriculares.
Aprimorar os procedimentos para a
Qualquer duvida, entre em contato
prévia aprovação de projetos de cursos,
de pesquisa e de extensão e de outras
decisões da gestão universitária.
Garantir o funcionamento do Comitê
Definir continuamente procedimentos
de Pesquisa – ComPesq/UnP de modo
a assegurar o mérito científico, o para aprimorar o funcionamento de órgãos acompanhamento e o controle
das pesquisas. especiais, suplementares e de assessoramento, Adequar, permanentemente, a como apoio à Administração Superior estrutura organizacional dos
Órgãos da Universidade e ao aperfeiçoamento Suplementares com vistas a
assegurar a dos instrumentos de gestão. qualidade do atendimento e as
condições de trabalho dos funcionários.
Aperfeiçoar o banco de dados dos
profi ssionais acadêmicos e administrativos,
89 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
e atualização contínua das informações.
Implementar o Projeto de Adequação
Adequar e aprimorar os sistemas
Acadêmica, considerando as necessidades
de melhorias aperfeiçoamentos informatizados da UnP às novas
dos módulos acadêmicos. demandas do ensino, da pesquisa, Promover melhorias contínuas
nas da extensão e da gestão. ferramentas do site/UnP, em
especial no
que se refere às necessidades acadêmicas
e administrativas de alunos e docentes.
Aprimorar os processos do Sistema
Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP.
Integrar ações e iniciativas dos projetos e
Elaborar, aprovar e divulgar, anualmente,
programas institucionais em calendários
os Calendários Acadêmico e de Eventos
anuais para as atividades administrativas, na comunidade universitária;
de extensão, responsabilidade social e Aplicar critérios para análise e de pesquisa, com vistas à integração
recomendação ao ConEPE, de programas
da comunidade acadêmica e desta pesquisas e de extensão a serem com a comunidade externa. apoiadas com recursos próprios.
Aprimorar, permanentemente, o uso
Propiciar maior segurança para a
de recursos tecnológicos no acesso de pessoas aos campi e suas unidades
comunidade universitária. físicas, como as catracas eletrônicas,
câmeras eletrônicas, entre outros.
Fortalecer mecanismos de articulação com organizações governamentais e não-
Estabelecer novas parcerias e convênios com
90 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
governamentais, para realizar atividades
organizações e instituições governamentais
educacionais e de investigação, com
e não-governamentais, nos âmbitos
vistas a uma crescente integração ao regional, nacional e internacional. desenvolvimento local e regional.
8 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
Os pressupostos que fundamentam as concepções de Educação
adotadas pela Universidade Potiguar e os compromissos assumidos com a
qualidade da educação são inseparáveis da importância representada pelo fator
humano na realização das práticas pedagógica e científica.
Por fator humano, na abordagem do presente documento, consideram-se
os docentes envolvidos na realização das atividades fim de ensino, pesquisa e
extensão, assim como os colaboradores técnico-administrativos responsáveis
pelas atividades-meio de apoio às atividades acadêmicas, tais como serviços de
bibliotecas, secretaria acadêmica, centrais de atendimento, núcleos de apoio
pedagógico e as atividades de funcionamento geral da Instituição.
A competência para reconhecer as características humanas, relacionais
e profissionais de cada grupo e definir políticas coerentes com suas motivações
constitui o principal fundamento da filosofia de gestão de pessoas da
Universidade Potiguar.
Dessa forma, as políticas e programas de gestão de pessoas visam
conciliar a qualidade de vida no trabalho, a satisfação profissional de seus
colaboradores e a qualidade dos resultados nas atividades que constituem os
objetivos da Instituição.
Para tanto, as políticas e programas são elaboradas em sintonia com as
peculiaridades de cada grupo profissional, sustentadas pelos valores comuns
que permeiam a convergência de propósitos dos diferentes segmentos no
cumprimento das finalidades institucionais.
Assim como em outras organizações complexas e intensivas de
conhecimentos, o corpo docente da Universidade se caracteriza pela
diversidade e pelo diálogo de ideias entre atores com elevada qualificação e
autonomia intelectual, imbuídos de forte comprometimento com o conhecimento,
91 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
mas igualmente motivados pelas oportunidades de participação nos processos
políticos de decisão relacionados à pesquisa, à extensão, aos programas de
ensino, seus conteúdos e metodologias.
Sua escala de motivações é influenciada pelas possibilidades de
produção e disseminação de conhecimentos, do que decorre a importância de
valorização das realizações intelectuais, pedagógicas e científicas nas
políticas de promoção e de recompensas por mérito acadêmico no plano de
carreira descrito no presente capítulo.
Os níveis elevados de qualificação não se restringem ao corpo docente,
pois igualmente diversificados são os perfis profissionais e as competências
dos colaboradores técnico-administrativos, muitos dos quais detentores de
credenciais profissionais tão elevadas quanto aquelas encontradas entre
docentes e pesquisadores.
As políticas destinadas a esses grupos valorizam ações que
evidenciam a importância das atividades meio para o cumprimento das
finalidades de ensino, pesquisa e extensão, o que favorece a percepção do
sentido de suas atividades no conjunto de realizações da Instituição.
São igualmente valorizadas as oportunidades de movimentação
desses colaboradores entre os diferentes setores da Instituição, o que amplia
a percepção global dos vínculos e interdependências entre os processos e
favorece a transposição de conhecimentos entre áreas funcionais adjacentes,
além de representar oportunidades para novos desafios, aprendizados e
realizações.
Em resumo: a importância das pessoas para o cumprimento das
finalidades da Universidade Potiguar se traduz num conjunto de políticas e
ações voltadas para a seleção, a qualificação e o reconhecimento de seus
colaboradores, de forma coerente com as características humanas e
profissionais de cada grupo, permeadas pela constante atenção à qualidade
do clima organizacional e de vida no trabalho.
8.1 POLÍTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE DOCENTES
A seleção de novos docentes obedece, assim como a seleção de
colaboradores administrativos, a um processo estruturado que se inicia com
as aprovações do número de vagas e respectivos perfis, prospecção de
92 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
candidatos, seleção colaborativa entre a área de Recursos Humanos e a área
acadêmica, contratação e programas de integração.
A indicação das vagas de contratação aprovadas para cada semestre
subsequente e dos perfis docentes necessários ocorre estritamente no âmbito
acadêmico, liderado pelo colegiado de diretores de escola, com aprovação final
pela Pró-Reitoria Acadêmica e Reitoria. A aprovação de novas vagas (aumentos
de quadro) ocorre em situações de justificada necessidade, como a criação ou
ampliação de cursos e abertura de novas Unidades e novos campi, de forma que
sejam priorizadas as atribuições de aulas aos professores integrantes do quadro.
Finalizadas as aprovações de contratações de substituição de
professores desligados e/ou de aumento de quadro, a equipe de Coordenadores
Administrativos Acadêmicos e Diretores de Escola iniciam a prospecção interna
de professores que possam atender às necessidades identificadas, com base
nos perfis de competências previamente elaborados pelas coordenações dos
cursos solicitantes. Não havendo adequação entre os professores que
apresentam as manifestações de interesse e as características das vagas, ou
não havendo interessados, inicia-se a prospecção externa de candidatos, com
base em divulgação externa, banco de currículos disponíveis e indicações de
candidatos pelas próprias coordenações de curso.
Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção
conduzido de forma colaborativa entre a equipe de Recursos Humanos, as
coordenações dos cursos e os profissionais integrantes do Núcleo de
Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico, na condução de entrevistas e
avaliações dos candidatos em aulas teste, nas quais são avaliadas suas
competências pedagógicas e conhecimentos nas áreas de docência
pretendidas.
São também ponderados os aspectos relacionados à titulação, à
produção acadêmica e ao potencial dos candidatos para o desenvolvimento de
atividades de apoio ao ensino e às coordenações na gestão dos cursos.
As aprovações dos candidatos são definidas pelas equipes acadêmicas
de avaliação, seguidas pelos procedimentos de coleta de documentação,
comprovantes de atividades acadêmicas e celebração dos contratos de trabalho
pela equipe de Recursos Humanos.
93 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Assim como no caso dos colaboradores técnicos e administrativos, os
novos docentes são submetidos a um programa estruturado de aculturação e de
integração na Instituição, conduzido pela equipe de Recursos Humanos e Pró-
Reitoria Acadêmica.
Adicionalmente, todos os novos docentes participam de um intenso
programa de integração com os cursos, como parte das Semanas Acadêmicas
de Planejamento realizadas no início de cada semestre letivo, durante a qual
os mesmos têm a oportunidade de interação com os professores
anteriormente integrantes do quadro. Participam igualmente de oficinas,
palestras, treinamentos e todas as demais atividades realizadas durante a
Semana Acadêmica.
8.2 PLANO DE CARREIRA DOCENTE
O Plano de Carreira Docente (PCD) instituído pela Universidade
Potiguar estabeleceu instrumentos, critérios e procedimentos para as
movimentações na carreira de docência, com base em critérios transparentes
e objetivos de elegibilidade para progressão vertical entre as categorias
funcionais, além de avaliação de mérito e de senioridade para progressão
horizontal em cada categoria. Os procedimentos estabelecidos no Plano
garantem a transparência, a objetividade e a imparcialidade na aplicação
desses critérios.
Ao privilegiar o reconhecimento por mérito com base em valores
inerentes à prática acadêmica de docência e de pesquisa, o Plano de Carreira
representa um importante fator de atração e retenção de talentos, assim como
um importante mecanismo de incentivo ao aprimoramento profissional e ao
desenvolvimento pessoal. Homologado pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, o Plano congrega todos os docentes contratados no Regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O Plano em vigor estabelece quatro categorias funcionais, definidas
com base em níveis mínimos de titulação e outros critérios de pontuação
atribuídos a fatores considerados como relevantes para os objetivos
institucionais:
94 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Nível de Desenvolvimento Titulação Categoria Funcional
1. DNS I: Graduados;
2. DNS II: Especialistas, Mestres e/ou Doutores;
3. DNS III: Mestres e/ou Doutores;
4. DNS IV: Doutores.
As categorias funcionais são diretamente proporcionais às exigências
de titulação, experiência e mérito profissional. Cada categoria profissional
possui oito (8) níveis funcionais – da letra “A” até letra “H” – cuja progressão
obedece a processo contínuo de atualização profissional e produção científica,
conjugado com o tempo de permanência no exercício do magistério na
Universidade.
Para enquadramento de professor no quadro permanente do Plano de
Carreira Docente, são exigidas as seguintes condições:
I. possuir vínculo contratual como professor da Universidade;
II. encontrar-se no exercício de suas funções;
III. existir vaga da categoria no quadro de lotação docente;
IV. outras condições estabelecidas pelo ConSUni.
A progressão horizontal é a passagem do docente de um para outro nível
de referência, em uma mesma categoria. Constituem requisitos básicos para a
progressão horizontal:
I. tempo mínimo de dois (2) anos de serviço em atividades docentes
na Universidade;
II. o resultado da avaliação de desempenho docente em atividades de
ensino sequencial, de graduação e de pós-graduação;
III. a participação em atividades de pesquisa;
IV. a participação em atividades de extensão e ação comunitária;
V. a produção científica e intelectual correspondente ao período
avaliativo;
VI. o resultado da avaliação de desempenho em atividades gerenciais
na Instituição;
VII. o tempo de experiência em atividade docente na Universidade, no
nível que estiver ocupando.
95 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Ao docente integrante da carreira é assegurada ascensão vertical de
acordo a documentação do Plano de Carreira Docente.
8.3 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE
A política de qualificação docente está expressa no Plano Institucional de
Capacitação Docente (PICD), que abrange três níveis de ação:
a) Titulação: aprofundamento de conteúdos específicos e de
referenciais teórico-metodológicos, que viabilizem a produção de
conhecimentos, mediante a qualificação profissional em cursos de
pós-graduação;
Atualização didático-pedagógica: acesso do professor a novos
conhecimentos e tecnologias e realização de estudos que motivem a busca
por uma (re) significação do seu papel e das práticas pedagógicas que
desenvolve. Busca-se, assim, construir ou consolidar competências
profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdos das
disciplinas; a um tratamento metodológico desses conteúdos, considerando
as experiências trazidas pelos alunos e seus interesses, assim como as
peculiaridades daqueles que apresentam necessidades educacionais
especiais; ao planejamento das situações de aprendizagem e de formas de
avaliação da aprendizagem; ao envolvimento dos alunos na iniciação
científica em extensão e ação comunitária; à exploração das ferramentas
multimídia; ao auto-desenvolvimento docente e à utilização de ferramentas da
educação a distância. A atualização didático-pedagógica pode ocorrer
mediante as seguintes atividades: i) fórum do ensino superior (temas relativos
à atualização dos projetos pedagógicos dos cursos; educação à distância;
avaliação da aprendizagem; desenvolvimento de competências e certificações
intermediárias; licenciaturas; responsabilidade social da UnP); ii) oficinas
pedagógicas e cursos de capacitação em docência no ensino superior,
realizadas pelo Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico (NAPe);
b) Apoio institucional à participação dos professores em eventos
científicos, como estímulo ao desenvolvimento e divulgação de
estudos e pesquisas.
96 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
8.4 POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOCENTE
O acompanhamento e avaliação da atividade docente, como parte da
organização do processo pedagógico na UnP, propõe-se à melhoria de
desempenho acadêmico, com vistas à otimização de resultados.
Nesse sentido, a Instituição, por intermédio de uma série de atores
(Diretores de Escolas, Coordenadores de Cursos, profissionais do Núcleo de
Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico e membros da Comissão Própria de
Avaliação), acompanha e avalia de alguma forma a atividade docente, através
de registros acadêmicos, quanto ao cumprimento de programas e execução
dos objetivos propostos, em consonância com a proposta da avaliação
institucional, de forma a considerar:
• O dimensionamento da carga horária no semestre feito pelo professor,
especificando as disciplinas, turmas, cursos atendidos, bem como
horários disponíveis para pesquisa, extensão, supervisão e outras
atividades administrativas, quando couber;
• O desenvolvimento do Plano de Ensino, levando-se em conta a
bibliografia utilizada em vista a ementa e aos objetivos propostos pela
disciplina, no início de cada semestre;
• Reuniões sistemáticas sobre o Projeto Pedagógico do Curso, para
avaliação, planejamento e correções necessárias;
• Acompanhamento dos registros do professor, quanto à frequência,
assiduidade e avaliação do aluno;
• Relatórios e avaliações de orientações de Estágios e Tutoria, quando
couber;
• Contatos informais com professores e alunos, por parte dos
Coordenadores de Curso, enfocando relacionamento professor/ aluno,
engajamento nas atividades do curso, etc.;
• Resultados das avaliações do discente em relação aos indicadores de
desempenho do professor.
Além disso, o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico –
NAPe/UnP, prima pelo acompanhamento e a avaliação do trabalho docente,
97 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
antevendo as ações dos professores desde a organização do seu tempo até o
planejamento das ações educacionais que serão desenvolvidas ao longo do
semestre letivo, objetivando principalmente:
1. Promover a discussão e o encaminhamento de problemáticas em
relação à prática pedagógica;
2. Discutir e analisar, em conjunto com a Coordenação de Qualidade
Acadêmica e a Pró-Reitoria Acadêmica, os indicadores da avaliação
institucional para a definição de ações pedagógicas;
3. Oportunizar aos docentes encontros sobre a prática pedagógica.
4. Dar suporte pedagógico e psicológico aos docentes em suas funções
acadêmicas, observados aspectos relacionados à inclusão sócio-
educacional;
5. Promover espaços de discussão do campo pedagógico, através de
cursos, oficinas e fóruns
Todas estas ações têm como propósitos: i) interagir criativamente face às
dificuldades pedagógicas identificadas pelos cursos; ii) apoiar às Coordenações
de Curso em atividades e programas institucionais que visem a atualização
curricular; iii) selecionar, em consenso com os docentes, procedimentos didático-
metodológicos para melhor atender às necessidades dos alunos e a natureza
das disciplinas; iv) orientar para a resolução de problemas e enfrentar desafios
oriundos da implantação dos novos modelos curriculares nos cursos; v)
incorporar ao trabalho docente, novas metodologias de ensino e avaliação da
aprendizagem e; vi) dar suporte didático pedagógico aos docentes.
8.5 POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DO CORPO TÉCNICO
ADMINISTRATIVO
A operacionalização da política de Recrutamento e Seleção da Área de
Recursos Humanos é realizada por meio de um processo sistematizado que
se aplica tanto às contratações externas quanto às promoções internas. Esse
processo é constituído pelas seguintes etapas:
a) As vagas de recrutamento externo são anunciadas em canais de
qualidade compatível com as oportunidades divulgadas: Site
institucional, sites de recrutamento, mídias sociais, jornais e
98 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
revistas, de acordo com as características das publicações dos
veículos e perfis desejados de profissional em cada caso;
b) A divulgação interna das oportunidades é realizada para todas as
áreas da Universidade, por meio de canais eletrônicos e
convencionais. São publicadas as descrições de cada vaga
disponível, com descrição do perfil de atividades, requisitos
necessários e desejáveis, definidos pelos Gestores Requisitantes;
c) A área Recursos Humanos realiza a triagem dos candidatos que
preencherem os requisitos necessários, conforme as características
das vagas disponíveis;
d) O processo de seleção poderá acontecer em qualquer dependência
da Universidade e no horário que a área de Recursos Humanos
definir, sendo o candidato abordado por telefone ou e-mail.
Para o processo de seleção interna ou externa são utilizadas
combinações entre as metodologias de seleção a seguir relacionadas. A
escolha das metodologias é contingencial ao perfil da vaga à qual se aplica o
processo de seleção e ao grau de refinamento desejado em relação à
identificação de candidatos com características de competências e
habilidades que atendam a demandas diferenciadas ou específicas.
a) Triagem de Currículos;
b) Dinâmica de Grupo;
c) Entrevista com Recursos Humanos;
d) Entrevista com Requisitante;
e) Entrevista com Gerente ou Diretor da área quando houver
necessidade;
f) Aplicação de testes técnicos;
g) Aplicação de ferramentas de avaliação de perfil comportamental.
h) Referências Profissionais.
O processo de seleção é inicialmente efetuado no âmbito interno da
instituição, salvo em situações em que a especificidade da vaga requeira
recrutamento externo de pessoa(s) com qualificações específicas. Não havendo
candidatos selecionados no processo de seleção interna ou não havendo
99 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
interessados, inicia-se o processo de seleção externa. Todo o processo é
mediado pela equipe de Recursos Humanos, não havendo procedimentos
diretos entre a área interessada e os candidatos.
Eventualmente, são utilizados serviços de consultorias externas
especializadas em casos específicos (vagas estratégicas ou com especificidade
alta), ou quando os procedimentos descritos anteriormente não possibilitarem a
aprovação de candidatos.
Finalizado o processo de seleção e de contratação, os novos
colaboradores são submetidos a um programa de integração que envolve o
conhecimento sobre princípios e valores institucionais, entrevistas com
colaboradores de áreas afins, vivência das situações de trabalho, simulações e
treinamentos específicos em relação às vagas ocupadas.
8.6 OUTRAS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE PESSOAL
De forma a garantir transparência no estabelecimento de políticas,
diretrizes e normas relativas à gestão dos recursos humanos docentes e técnico-
administrativos, bem como garantir a comunicação com todos os colaboradores,
a Universidade Potiguar mantém, em seu Portal, um ambiente específico para
publicação dos principais documentos. A seguir é apresentada a relação das
demais políticas e programas relacionados ao quadro de pessoal da Instituição.
A) POLÍTICAS E PROGRAMAS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS
• Folha de Pagamento – Visa estabelecer as diretrizes e critérios
para realização do processo de pagamento dos colaboradores da
Universidade Potiguar, respeitando as orientações do Acordo
Coletivo de Trabalho e as determinações legais regidas pela CLT,
abrangendo todos os colaboradores administrativos e docentes
ativos de todas as áreas, contratados por regime CLT.
• Desligamento Administrativo e Docente – A política conceitua os
diversos tipos de desligamentos e sua aplicabilidade, esclarecendo
termos e nomenclaturas importantes relacionadas ao processo,
estabelecendo assim responsabilidade, critérios e prazos.
• Férias – Política criada para orientar os colaboradores quanto aos
principais conceitos, nomenclaturas e aplicação da legislação
100 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
trabalhista, relacionadas à concessão, prazos e pagamentos de
férias.
B) PROGRAMAS DE REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS
• Plano de Carreira Docente: tem como finalidade principal
assegurar a qualidade do ensino de nível superior, através do
incentivo, reconhecimento e valorização quanto ao nível de
desenvolvimento e de desempenho do Quadro Permanente de
Docentes da Universidade Potiguar.
• Bolsa de Estudo para Colaboradores: visa estabelecer diretrizes
e critérios para a concessão de bolsas de estudo para a Graduação
e Graduação e Tecnológica, Pós Graduação Lato Sensu e Stricto
Sensu, aos colaboradores e dependentes, respeitando as
orientações dos Acordos Coletivos de Trabalho (docentes e
administrativos), visando incentivar o desenvolvimento dos mesmos
inseridos nesta Universidade.
• Bônus Executivo e Acadêmico: esta norma tem como objetivo
estabelecer um programa de bônus executivo, que permita à
Universidade alinhar o planejamento estratégico e objetivos
corporativos às metas individuais, dos colaboradores elegíveis da
Universidade Potiguar, visando o reconhecimento e a recompensa
pelos resultados do negócio e objetivos individuais alcançados.
C) PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
• Programa de Recrutamento Interno: visa promover a valorização
dos colaboradores e a geração de oportunidades internas para todos,
reduzindo o turnover e impactando positivamente a motivação das
pessoas e o clima organizacional.
• Programa de Desenvolvimento da Liderança: objetiva aprimorar e
desenvolver os líderes da Universidade (CEO, Reitor, Pró-Reitor,
Diretores, Gerentes, Coordenadores e Supervisores) através de
treinamentos que atendam à estratégia e desenvolvimento da
Instituição.
101 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Capacitação dos Técnicos Administrativos: sempre que há
necessidade específica são aplicadas capacitações, treinamentos e
ações possibilitando o crescimento profissional, vinculando a
qualificação à apresentação dos resultados esperados pela instituição.
Podem ocorrer treinamentos técnicos, comportamentais e de
integração.
• Carreira dos Técnicos Administrativos: em busca do
desenvolvimento profissional dentro da Instituição, é utilizada uma
tabela salarial com base no mercado que possibilita a Instituição
acompanhar a evolução, em níveis, dentro das posições para a
promoção dos colaboradores.
• Prêmio Mérito Acadêmico: que visa à efetivação da política de
incentivo e reconhecimento dos docentes e Coordenadores de Curso
UnP pela qualidade acadêmica no desenvolvimento de suas práticas
pedagógicas. Existem duas categorias de premiação acadêmica,
coordenador e professor. Atualmente o professor é avaliado pela
pesquisa da Comissão Própria de avaliação – CPA (pelos alunos) e
essa média gera um “ranking”. O coordenador tem uma composição
mais completa e a média da CPA entra como um dos itens do cálculo
final. Os melhores professores por cada curso recebem uma medalha
e/ou um certificado. Essa premiação é entregue na reunião de
abertura do semestre. O melhor professor por Escola (campus Natal e
campus Mossoró) recebe uma viagem internacional com fins
acadêmicos. Para os coordenadores de curso, o que obtiver melhor
índice geral, envolvendo todos os campi, é também premiado com
viagem internacional.
• Gestão por Competência: o sistema de gestão de performance
oferecido aos colaboradores UnP visa o trabalho com equipes mais
coesas e alinhadas e com objetivos ajustados.
• Avaliação de Desempenho Anual e Probatória: busca, através
do feedback, proporcionar a sinergia e o comprometimento dos
colaboradores no desenvolvimento de suas competências em
atingir, e até superar resultados organizacionais.
102 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
8.7 OBJETIVOS E METAS PARA A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE
PESSOAL
A área relativa à gestão do pessoal docente e técnico-administrativo
refere-se à distribuição e capacitação das pessoas para as atividades de
trabalho acadêmico e administrativo, estruturadas na Instituição, e ao uso de
instrumentos de gestão, como o Plano de Carreira Docente; Plano de Carreira,
Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo; o Plano Institucional de
Capacitação Docente, dentre outros.
Quadro 20 – Organização de e Gestão de Pessoas, objetivos e metas.
OBJETIVOS METAS
Assegurar a continuidade do Programa Adotar estratégias diversificadas de
de Oportunidades de Carreira da Rede
Laureate Brasil – Job Posting, com planos
incentivo ao autodesenvolvimento
de ação baseados nos pilares de crescimento
funcional como requisito para a excelência
e desenvolvimento, de forma a oferecer acadêmica e da prestação dos serviços.
aos colaboradores UnP oportunidades
internas e desenvolvimento profissional.
Elaborar e desenvolver, anualmente, um plano
de capacitação para a equipe de dirigentes da Instituição contemplando, sobretudo, as
questões inerentes à gestão do ensino superior.
Valorizar os colaboradores, através da Realizar, anualmente, treinamento dos implementação dos efeitos dos respectivos funcionários que atuam nos órgãos planos de carreira e de capacitação. suplementares, zelando pela qualidade na prestação dos serviços.
Utilizar mecanismos uniformes de controle e registro das ações de incentivo à capacitação docente e administrativa.
Adotar critérios de avaliação anual Estabelecer um perfi l funcional
do desempenho dos gestores para
prover a adequação do perfil funcional para os gestores, visando adequar as
com as atividades e atribuições.
103 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
responsabilidades e exigências dos cargos Dar continuidade ao Programa de
Treinamentos à realização de serviços com excelência.
da Academia de Desenvolvimento da Liderança para os gestores da UnP.
Identifi car o perfi l funcional dos docentes Adotar critérios de avaliação anual do para adequar as responsabilidades e desempenho do corpo docente para demais exigências da carreira funcional prover a adequação do perfi l funcional à realização de serviços com excelência. com as atividades e atribuições.
Identifi car o perfi l funcional do corpo Adotar critérios de avaliação anual do técnico-administrativo para adequar
desempenho do corpo técnico-administrativo
as responsabilidades e exigências da para prover a adequação do perfi l funcional realização de serviços com excelência. com as atividades e atribuições.
Acompanhar a execução do Plano Institucional
Atualizar, permanentemente, a política
de Capacitação Docente (PICD) e do
Programa de Apoio a Capacitação Docente de recrutamento, seleção e capacitação do (PACD) para fins de aprimoramento. corpo docente e técnico-administrativo.
Revisar e melhorar, anualmente, os processos
internos de Recrutamento e seleção
Aprimorar, permanentemente, a execução
Acompanhar a execução do Plano de Carreira
do Plano de Carreira Docente. Docente para fins de aprimoramento.
Aprimorar, permanentemente, Acompanhar a execução do Plano de Carreira,
a implementação do Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico- Carreira, Cargos e Salários do Administrativo, como um compromisso Pessoal Técnico-Administrativo. institucional com seus colaboradores.
Implementar, anualmente, cursos
Promover oportunidades de elevação da titulação, atualização técnica e didático-pedagógica do corpo docente.
de desenvolvimento acadêmico e de
capacitação docente que abordem Práticas Pedagógicas no Ensino Superior
Ofertar bolsas de desconto aos docentes nos programas de Mestrado UnP
104 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Promover maior estímulo à pesquisa, Aumentar, a cada ano, a divulgação produção de conhecimentos, ampliação e o apoio ao docente quanto à sua e disseminação da produção intelectual. participação em eventos científicos.
9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO E APOIO AOS DISCENTES
A Universidade desenvolve o Programa de Apoio ao Estudante (PAE),
cujo objetivo é propiciar aos alunos uma efetiva integração acadêmica, por meio
de projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão, da prestação de
serviços e de outras ações de inclusão socioeducacionais e culturais que
favoreçam o seu desenvolvimento acadêmico.
9.1 SERVIÇOS E SETORES DE APOIO AOS ESTUDANTES
9.1.1 Serviços
Os principais serviços oferecidos aos estudantes compreendem:
• apoio à participação em eventos científicos;
• divulgação da produção científica por meio de eventos, como o
congresso científico e mostra de extensão/UnP; seminários, fóruns
realizados pelos cursos; veiculação de revistas eletrônicas da UnP
organizadas por Escola;
• atividades de nivelamento;
• o autoatendimento, disponível no portal da Instituição, que permite o
acesso do aluno às informações da biblioteca, aos dados financeiros
e registros da Secretaria, bem como a realização de matrícula via
internet; verificação da estrutura curricular, do plano de ensino e do
acompanhamento de notas;
• ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
• portal de estágio e empregabilidade, com espaços para as empresas
disponibilizarem vagas de estágio e emprego;
• serviços na área da saúde, com exames clínicos e laboratoriais,
atendimentos especializados, consultas, tratamentos e cuidados de
medicina e odontologia, entre outros;
105 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• serviços de consultoria, de assessoria e de assistência jurídica, por
meio do Núcleo de Prática Jurídica;
• acompanhamento psicológico, quando necessário, pelo Serviço
Integrado de Psicologia (SIP);
• acompanhamento a alunos pelo Núcleo de Acessibilidade e Apoio
Psicopedagógico (NAPe).
Outras iniciativas institucionais
• programas de financiamento estudantil do Governo Federal:
concessão de bolsas – PROUNI, ProEduc e ProSuperior; FIES e
PraValer;
• programas de bolsas acadêmicas, previstos no Regimento Geral da
Universidade: i) monitoria (ProBoM); ii) iniciação científica (ProBIC);
iii) extensão (ProBEx).
• programa VOE, compreendendo oportunidades de estágios
exclusivos para alunos/UnP.
9.1.2 Setores
Ainda como estratégia de apoio a seus estudantes a Universidade
disponibiliza os setores:
a) Ouvidoria
Um dos órgãos especiais da estrutura da Universidade Potiguar, a
Ouvidoria tem a função de interagir com a comunidade interna e externa, com
a seguinte missão:
Buscar o aprimoramento dos serviços educacionais prestados pelos setores da
Universidade Potiguar, em um trabalho que tem como objetivo a manutenção de um
diálogo permanente entre a Instituição, seus alunos e o público externo.
Instalada conforme Resolução Nº 001/2003 – ConSUni/UnP, a
Ouvidoria funciona na Unidade Roberto Freire, do Campus Natal, utilizando
os seguintes meios de comunicação:
• atendimento presencial na sala da Ouvidoria;
106 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Formulário eletrônico em link disponível no site Institucional;
• E-mail: [email protected];
• Telefone: (84) 3215-1308;
• Nos corredores das salas de aula;
• Nas Centrais de Atendimento.
Os serviços desenvolvidos pela Ouvidoria contemplam desde o
acolhimento e integração do estudante quando do seu ingresso na Instituição,
até o acompanhamento e orientação frente às dificuldades com que se depara
ao longo de sua formação, de forma que obtenha respostas a problemas no
tempo mais rápido possível.
A Ouvidoria encontra-se sob a coordenação de um profissional que tem
amplo conhecimento de todos os setores da Instituição. Sempre que necessário
os alunos podem procurar o ouvidor e terão a garantia de que os assuntos serão
encaminhados e de que receberão uma resposta através da identificação e
contato quando do preenchimento do protocolo.
São elaborados relatórios periódicos, encaminhados à Administração
Superior da Universidade para adoção de medidas necessárias à melhoria do
atendimento ao aluno e aos que buscam a Universidade.
b) International Office
O International Office da Universidade Potiguar, viabiliza as iniciativas,
programas e serviços de internacionalidade entre a UnP e demais instituições da
Rede Laureate: intercâmbios no exterior; professores de IES internacionais
trazidos ao Brasil; atividades de acolhimento a alunos estrangeiros; biblioteca
com acervo virtual internacional; materiais de outros países para estudo em sala
de aula; concursos internacionais e programas de dupla titulação (alunos
recebem um diploma válido no Brasil e outro válido no exterior). Em 2016
registra-se a participação de 10 alunos/UnP em intercâmbio e de 63 de outras
instituições da Rede Laureate do exterior, totalizando uma mobilidade de 73
alunos.
Assinalam-se ainda:
• implementação de calendário anual de internacionalidade (eventos);
107 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• visitas de docentes de IES da Rede (Universidad Europea de Madrid
– Espanha; Universidad del Valle de México – México) e de
palestrantes da Espanha;
• oferta de cursos internacionais (Empreendedorismo para alunos da
Escola de Gestão; Presentation Skills para estudantes dos últimos
períodos);
• oferta à comunidade acadêmica e ao público externo de curso de
inglês, o Laureate English Program – LEP, em parceria com a
Universidade de Cambridge;
• implementação, no Rio Grande do Norte, do EducationUSA
Advising Center, órgão do Departamento de Estado do Governo
Americano que divulga o ensino superior nos EUA (informações
sobre oportunidades de estudo em instituições educacionais desse
país).
c) Núcleo de Estágio e Empregabilidade (NEE/UnP)
O NEE/UnP é responsável pelos procedimentos formais relacionados
aos estágios supervisionados obrigatórios e não obrigatórios (Lei
11788/2008).
Destaca-se também o alumni UnP, canal virtual que possibilita a
aproximação e/ou reaproximação entre alunos, ex-colegas de turma, pro-
fessores e Universidade, proporcionando mecanismos para realização de
estágios e ingresso no mercado de trabalho e criando oportunidades de
networking para os egressos.
9.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ACESSIBILIDADE
A Política de Educação Inclusiva e de Acessibilidade é implementada
pelo Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe, visando a
otimização do ensino desenvolvido pela Universidade no cumprimento de sua
missão e das visões dela decorrentes.
Entre as principais questões que se apresentam diante da inclusão de
sujeitos com necessidades educacionais especiais no ensino superior está o
processo de formação docente e dos discursos e representações sociais
sobre aqueles a serem incluídos. O desenvolvimento de fóruns, oficinas e
108 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
cursos fazem parte da competência e compromisso do NAPe em incrementar
a formação pedagógica na instituição com relação a capacitação docente
permanente. Exemplo disso é a Especialização em Práticas Pedagógicas no
Ensino Superior, que teve a finalidade de capacitar pedagogicamente o maior
número de professores da instituição, contendo em sua estrutura curricular,
um módulo voltado a Educação Inclusiva. Nesse módulo trabalham-se
aspectos sócio antropológicos da exclusão-inclusão e da diferença
fomentando discussões acerca da ensinagem para os alunos com
necessidades especiais na Educação Superior. Ainda aborda-se o tema da
saúde mental e da alteridade e produção de subjetividade.
Tal especialização foi planejada e elaborada no ano de 2010 entre
professores e vagas para docência assistida (profissionais que tenham interesse
na docência indicados pelos diretores das escolas, para que possam
experimentar a convivência com professores da instituição).
A busca permanente por capacitação docente visa agregar ao saber,
reflexão acerca das práticas, com posicionamento crítico, considerando que:
a educação deve mostrar que não há conhecimento que não
esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. A teoria
da informação mostra que existe o risco do erro sob o efeito de
perturbações aleatórias ou de ruídos, em qualquer transmissão de
informação, em qualquer comunicação de mensagem (MORIN,
pag. 20).
Para tanto, o investimento institucional na instrumentalização do docente
tem por objetivos, além das práticas inerentes à sala de aula, outros desafios no
sentido de capacitar o docente de acordo com perspectivas contemporâneas e
novas tecnologias, considerando aspectos humanos e éticos como a temática
acerca da Inclusão no Ensino Superior.
A Política de Educação Inclusiva e de Acessibilidade na Universidade
Potiguar passou a ser discutida diante do crescente surgimento de sujeitos com
necessidades especiais na Instituição. Deste modo fez-se necessário a
construção de novas estratégias que auxiliem o processo de ensino-
aprendizagem desses alunos, dentre os quais, destacamos a função do ledor
para os alunos cegos e do intérprete para alunos surdos como agentes de
109 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
mediação das informações, somando ao acompanhamento psicopedagógico já
existente.
O Intérprete de LIBRAS acompanha o aluno em sala de aula com a função
de ser o agente mediador na comunicação do aluno com os professores
favorecendo na apreensão dos conteúdos acadêmicos ministrados.
O Ledor tem a função não apenas de ler textos, livros ou apostilas para
os alunos com deficiência visual, mas também de digitalizar o material didático
necessário para o discente. O conteúdo digitalizado é salvo em pen-drive, CD ou
enviado por e-mail para que o aluno tenha acesso utilizando programas de leitura
de tela instalados nos computadores das Unidades do campus Natal e do
campus Mossoró.
Outra demanda acerca de educação inclusiva é a de sofrimento
psíquico que chega ao NAPe proveniente de dificuldades de aprendizagem e/
ou de transtorno mental, incluindo o transtorno do espectro autista, que é
atendido e devidamente acompanhado pelos pedagogos e/ou psicólogos que
compõem a equipe. Esse atendimento é de extrema complexidade
necessitando muitas vezes de outras instâncias para encaminhamento clínico
e da participação dos familiares dos alunos.
a) Ações e recursos voltados para alunos com deficiência física ou
mobilidade reduzida
São realizados periodicamente uma série de investimentos para o
ajuste e melhorias dos espaços físicos e equipamentos da UnP, como
adaptação das instalações às normas vigentes no que se refere à segurança
e à acessibilidade dos estudantes e colaboradores em todas as quatro
Unidades do campus Natal e do campus Mossoró, bem como nos Polos de
apoio à Educação a Distância, como nos casos especificados a seguir:
• Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação, permitindo
acesso aos espaços de uso coletivo;
• Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das
unidades de serviço;
• Construção de rampas com corrimões e colocação de elevadores,
facilitando a circulação de cadeiras de rodas;
110 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para
permitir o acesso de cadeiras e rodas;
• Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
• Instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura
acessível aos usuários de cadeira de rodas.
b) Participação no Vestibular
O candidato com necessidades especiais tem à disposição salas
especiais oferecidas no período do Vestibular dependendo do caso. No
processo seletivo também são disponibilizados serviços importantes, como
facilidade no acesso das salas de aula, professor ledor, provas ampliadas e
prorrogação do tempo para o término da prova uma vez que o candidato
realiza abertura de requerimento constante no Edital de Vestibular.
c) Acessibilidade no Transporte – PRAE
A UnP aderiu ao Programa de Acessibilidade Especial – Porta a Porta
– PRAE, da Prefeitura Municipal de Natal, que tem como objetivo geral
oferecer um serviço de transporte especial, visando a inclusão social a
população com mobilidade reduzida, devido a uma deficiência, à idade ou a
qualquer outro fator. É um serviço gratuito de transporte PORTA A PORTA
com veículos acessíveis e adaptados para o transporte de pessoas
comprovadamente com mobilidade reduzida, devido a uma deficiência, à
idade ou a qualquer outro fator, mas que não corra risco de vida, não estando
em uma situação de urgência ou emergência.
d) Acesso ao Ambiente de Trabalho
Também merece destaque o Setor de Empregabilidade que, por sua vez,
tem projetos de parcerias com empresas e instituições para desenvolvimento de
programas de integração entre o ensino e o serviço, mediante planejamento,
desenvolvimento e avaliação de atividade de capacitação de estudantes com
deficiência física, auditiva e visual para o trabalho na empresa. Divulga no portal
de empregos/UnP, diversas oportunidades de estágios, trainee e vagas efetivas
para estudantes com necessidades especiais, bem como disponibiliza para as
empresas os currículos dos estudantes interessados, caso solicitado.
111 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Essa Política está em constante transformação, acompanhando as
demandas e o desenvolvimento das discussões teóricas acerca do tema, bem
como, as orientações das Políticas Nacionais.
9.3 REPRESENTATIVIDADE ESTUDANTIL
Registra-se a existência de representação estudantil, concretizada por
meio da participação do aluno nos órgãos Colegiados Superiores, ConSUni e
ConEPE, assim como no conselho de curso, conforme o Estatuto da
Universidade.
Há ainda os representantes de turma, que se articulam com as
coordenações de curso em função da solução de problemas e de adoção de
estratégias de aperfeiçoamento didático-pedagógico e do desempenho docente,
considerando, inclusive, resultados da autoavaliação institucional.
Os alunos têm assegurada a sua organização como Diretório Central dos
Estudantes (DCE) e como Centros Acadêmicos (CA), de conformidade com a
legislação pertinente e com o disposto no Estatuto e no Regimento Geral da
Universidade.
9.4 ATIVIDADES JUNTO AOS EGRESSOS
9.4.1 Acompanhamento
O acompanhamento dos egressos é um desafio que todas as
universidades enfrentam, pois não é fácil manter atualizados os contatos com
aqueles que já deixaram a instituição. E qualquer ação a ser feita com relação
a esse público depende dessa possibilidade de contato. O feedback do aluno
egresso é crucial para que a UnP possa avaliar o processo formativo nas
diferentes carreiras e a sua adequação ao mercado de trabalho e ao mundo
profissional.
Outro grande projeto é a avaliação, por meio de pesquisa, da inserção
e do desempenho de egressos no mercado profissional. Os resultados dessa
avaliação possibilitam às coordenações dos cursos redefinirem suas
estratégias de inserção dos alunos no mercado de trabalho.
Na avaliação da inserção e do desempenho de egressos, como
instrumento de gestão dos egressos, são considerados como principais
112 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
indicadores: i) nível de empregabilidade em cada Escola; ii) nível salarial; iii)
vínculo com a Universidade, via estudo continuado; dentre outros.
9.4.2 Ações de Apoio e de Continuidade de Estudos
Ex-alunos da Universidade Potiguar contam com:
• disponibilização do “Portal de Empregos UnP” para estreitar os
laços dos alunos e egressos com o mercado de trabalho. As
empresas divulgam suas vagas de estágio e/ou emprego no portal
e alunos e egressos podem se candidatar às vagas num processo
automatizado mediante cadastro;
• realização de Workshops de Empregabilidade com abordagem dos
mais variados temas: gerenciamento de tempo, elaboração de
currículo, estabelecimento e cumprimento de metas, adaptação a
mudanças profissionais, entre outros;
• desenvolvimento do projeto de Coaching de Carreiras com
agendamento de sessão com profissional habilitado para
planejamento de carreira e aprimoramento de habilidades
profissionais.
Do ponto de vista do aprofundamento e continuidade de estudos, a
Universidade disponibiliza a seus egressos uma oferta diversificada de cursos
de pós-graduação lato sensu (especialização), aos quais se acrescentam os
mestrados profissionais e Acadêmicos em Administração e Biotecnologia;
mestrados profissionais em Psicologia Organizacional e do Trabalho e
Engenharia de Petróleo e Gás e do Doutorado em Administração.
9.5 OBJETIVOS E METAS PARA A POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS
DISCENTES
Os principais objetivos relacionados à política de atendimento aos
estudantes referem-se, principalmente, ao seu desenvolvimento acadêmico e à
sua plena integração à Universidade, prevendo-se também metas voltadas para
os egressos.
113 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Quadro 21 – Política de Atendimento aos Discentes, objetivos e metas. OBJETIVOS METAS
Realizar serviços de apoio aos estudantes, por meio de projetos, programas acadêmicos e estruturas institucionais, visando sua efetiva integração à comunidade universitária.
Divulgar entre os alunos os programas, serviços e setores de apoio à sua ambiência acadêmica e
ao seu desenvolvimento científico-cultural. Acompanhar as demandas dos alunos, os registros dos atendimentos e serviços prestados e sua efetividade.
Manter o apoio pedagógico aos estudantes, por meio
Promover condições para que do NAPe, paralelamente ao acompanhamento de
o estudante possa aprender a
alunos com necessidades educacionais especiais.
Ampliar a oferta de atividades de nivelamento
aprender, a ser e a agir ética e profi ssionalmente, por meio de forma integrada nas Escolas. da implementação de ações Incrementar, a cada ano, a participação dos socioeducacionais, culturais, alunos nas edições do congresso científico e ambientais, científicas e mostra de extensão em Natal e Mossoró. tecnológicas, integradas ao Assegurar e acompanhar as estruturas e ensino, à pesquisa e à extensão. procedimentos adotados pelos estudantes no exercício da representação estudantil.
Intensificar a divulgação e estímulo ao intercâmbio, através de visitas em sala de aula, apresentações às turmas de primeiro período, disseminação da importância da internacionalidade no currículo
acadêmico e profissional dos estudantes e professores
Aumentar a oferta de cursos de língua estrangeira a alunos e funcionários UnP em parceria com universidades do exterior.
Implementar e divulgar, calendário de internacionalidade com palestrantes internacionais na Instituição e videoconferências
Implementar o projeto de integração e engajamento de alunos brasileiros em iniciativas sociais e educacionais destinadas a alunos estrangeiros.
Ampliar as atividades de Construir portfólio de Programas Acadêmicos
114 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
de Férias (Holiday Courses), de forma a cooperação, intercâmbio e
atrair alunos de diferentes continentes programas com finalidades
Participar, anualmente, de feiras internacionais de internacionalização e
para promover a UnP e obter leads de acolhimento aos estrangeiros.
alunos internacionais em potencial
Participar, divulgar e organizar prêmios internacionais que promovam o compromisso social da Universidade Potiguar como: Here for Good, Prêmio James McGuire, Prêmio David Wilson.
Desenvolver novos materiais de outros países para aplicação em sala de aula.
Desenvolver projetos de cooperação com universidades estrangeiras, centros culturais e câmaras de comércio para o incentivo à pesquisa e produção científica conjunta através do Centro de Estudos em Relações Internacionais.
Continuar a oferta gratuita de Programa de Português para estrangeiros.
Promover cursos customizados com módulos de curta duração com certificados internacionais no Brasil, tanto para alunos como para professores.
Acompanhar, semestralmente, as fragilidades
Assegurar a manutenção apontadas pelos alunos nos relatórios
de autoavaliação de cada curso. do estudante na Instituição
Divulgar, permanentemente, tipos e formas de observados os critérios
acesso à prestação de serviços e programas de de qualidade do ensino
ação social para a comunidade acadêmica.
e de atendimento a Revisar, reestruturar e reorientar anualmente a atuação necessidades
específicas. da Central de Atendimento para manter o nível de
satisfação dos alunos com os serviços da UnP.
Manter a Ouvidoria adequadamente estruturada e
dotada dos recursos necessários, para ser um canal
eficiente de comunicação da comunidade universitária
Desenvolver programas, serviços
com os diversos níveis de decisão da Universidade.
Ampliar e estimular a implementação de
115 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
e estruturas de suporte, com
mecanismos de convívio social interno e externo. mecanismos diversificados, Implementar pesquisas anuais com o egresso a fim
de para o apoio ao estudante e ao
estimular o vínculo com a UnP pela participação em egresso, visando a continuidade de
estudos integrados à Instituição.
cursos de pós-graduação e em projetos de pesquisa
e extensão; e adotar estratégias que permitam a adequada inserção desses no mercado de trabalho.
Adotar estratégias que facilitem a inserção do egresso no mercado de trabalho.
Aprimorar continuamente o portal eletrônico Integrar os estudantes ao com a oferta de estágios e divulgação dos estágio e às oportunidades de currículos junto às empresas parceiras.
emprego. , visando prepará-los
Manter os procedimentos de formalização dos estágios
para uma adequada inserção supervisionados obrigatórios e não obrigatórios.
na atividade profissional.
Realizar eventos anuais com a participação de empresas na Instituição, visando a inserção dos alunos na atividade profissional.
Diversificar os serviços Aprimorar as ferramentas do portal UnP
Virtual, de modo a sempre melhorar a possibilitados pelas tecnologias
comunicação, a navegabilidade e agilizar da informação e comunicação
os serviços por eles demandados. ofertados pela Instituição.
10 INFRAESTRUTURA FÍSICA
A infraestrutura física da Universidade, conforme seu Estatuto, é
constituída de campus na sede e fora da sede; núcleos avançados; polos de
educação a distância. Encontram-se em funcionamento o Campus Natal, com
cinco unidades; o Campus Mossoró, na região Oeste do Estado; o Núcleo
Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC), estruturado em Parnamirim,
município da Grande Natal. Os polos EaD situam-se na sede e no interior do RN
e em outras Unidades da Federação.
116 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Nos ambientes, diversificados, encontram-se equipamentos de
informática, além de outros específicos e tecnologicamente avançados,
adequados às atividades acadêmicas, didático-pedagógicas e administrativas.
Isso resulta de significativos investimentos realizados pela Mantenedora,
gerando alto padrão de qualidade que diferencia a Universidade Potiguar de
inúmeras outras instituições de ensino superior universitárias situadas na Região
Nordeste.
A Universidade adota uma política de racionalização de uso dos recursos
físicos, principalmente pelo compartilhamento de laboratórios, muitos dos quais
multidisciplinares, e salas de aula, todos instalados em infraestrutura de elevada
qualidade.
10.1 CAMPUS NATAL – SEDE
O Campus Natal, sede da Universidade, é composto por cinco unidades,
identificadas com o nome da rua ou avenida onde se encontram instaladas.
UNIDADE FLORIANO PEIXOTO
Está localizada na Avenida Floriano Peixoto, 295, Petrópolis. Funcionam
cursos de pós-graduação lato sensu e cursos de graduação: bacha
relados em Administração, Ciências Contábeis e Direito; licenciaturas em
História, Letras Português, Letras Português/Inglês e Pedagogia; os Cursos
Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão Financeira.
Encontram-se disponíveis aos docentes: sala de professores
equipadas com computadores ligados à rede e à internet e mobiliário,
gabinetes de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes em regime
de tempo integral devidamente equipada. Aos alunos é oferecido: laboratório
de Línguas, laboratório de Matemática, laboratório de Estudos Históricos;
além de, biblioteca, auditório, sala de professores, salas de direção do curso
117 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
e gabinetes de atendimento individual ao aluno. Também estão
disponibilizados os seguintes laboratórios de informática com respectivos
equipamentos:
UNIDADE SALGADO FILHO
Está situada na Avenida Senador Salgado Filho, 1.610, no bairro Lagoa
Nova, onde funcionam os cursos de graduação da área de saúde: Ciências
Biológicas (bacharelado e licenciatura), Biomedicina, Medicina, Medicina
Veterinária, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia, Odontologia, Nutrição,
Enfermagem, Educação Física (bacharelado e licenciatura); os Cursos
Superiores de Tecnologia em Estética e Cosmética e Radiologia. Nesta
Unidade encontra-se em funcionamento o mestrado em Biotecnologia.
Encontram-se disponíveis à comunidade acadêmica: sala de
professores equipadas com computadores ligados à rede e à internet e
mobiliário, gabinetes de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes
em regime de tempo integral devidamente equipada. Estão disponíveis aos
alunos os laboratórios da Área Básica: Laboratórios multifuncionais 1, 2 e 3.
Devidamente equipados para atender as práticas das diferentes disciplinas da
Escola da Saúde. Laboratórios de Estrutura e Função e habilidades para
atender as disciplinas de morfologia humana e sistemas corporais, bem como
disciplinas correlatas
Há também os laboratórios específicos dos cursos da saúde: la-
boratório de Toxicologia e Biotecnologia; laboratório de Biologia Molecular e
Genética; laboratório de Geociências; laboratório de Microbiologia dos
Alimentos; laboratório de Nutrição Experimental; laboratório de Avaliação
Nutricional (Habilidades); laboratório de Técnicas Dietéticas; laboratório de
Habilidades Clínicas em Enfermagem; laboratório de Fisiologia do Exercício
Físico; laboratório de Cineantropometria/Medidas e Avaliação; laboratório de
Cinesiologia/Biomecânica; laboratório de Farmacotécnica; laboratório de
Tecnologia Farmacêutica; laboratório Controle de Qualidade de Fármacos e
Medicamentos; Central Analítica e Laboratório de Toxicologia; laboratório de
Análises Clínicas e Toxicológicas; laboratório de Estética Facial e Corporal;
laboratório de Práticas em Hidroterapia e Terapias Capilares; LACT; Ginásio
Terapêutico; Piscina Terapêutica; laboratório de Dermato – Funcional;
118 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
laboratório de Fisioterapia em Ginecologia e AngioVascular; Sala de
Nebulização; Sala de Desinfecção; laboratório de Ginecologia-proctologia;
Academia de Ginástica e Musculação; laboratórios de Neurologia Adulto e
Pediátrico; laboratório de Reabilitação Cardiorrespiratória; laboratório de
Uroginecologia e Obstetrícia; laboratório de Voz; laboratório de Audiologia (com
sete salas de audiologia, sala de atendimento médico-otorrinolaringológico,
salas de atendimento para fonoterapia e salas de supervisão); laboratório
Morfofuncional; Clínicas e laboratórios Pré-clínicos Multidisciplinares de
Odontologia; laboratório de Radiologia (com quatro consultórios); laboratório de
Apoio às Atividades de Prótese; laboratório de Pesquisa em Materiais;
Laboratório de Órteses e Próteses; laboratório de Recursos Terapêuticos
Ocupacionais; laboratório de Tecnologia Assistiva; laboratório de Atividades de
Vida Diária; Herbário.
Inclui também a Pharmácia Universitária (localizada em via pública) e o
Centro de Informações sobre Medicamentos e Plantas Medicinais.
Destacam-se, ainda, nesta Unidade, o Centro Integrado da Saúde
(CIS/UnP) e o Hospital Simulado. O CIS conta com 22 (vinte e dois) consultórios
destinados a avaliações, orientações, práticas ambulatoriais e terapêuticas, com
clínicas que contemplam as áreas da saúde, como: Edu-cação Física, Estética
e Cosmética, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina,
Nutrição, Odontologia e Psicologia.
O Hospital Simulado é o único do Norte e Nordeste, contando com 4
UTI’s, enfermaria com leitos e simuladores, 4 consultórios simulados, 4 salas
de controle, 4 salas de observação/avaliação e mais 4 salas de
observação/consultório.
Conta, também, com sala de direção do curso, sala dos professores e
de coordenação de trabalhos, salas de atendimento ao aluno, sala de apoio
aos docentes em regime de tempo integral, a Central de Atendimento e os
laboratórios de informática.
UNIDADE NASCIMENTO DE CASTRO
Está localizada na Avenida Nascimento de Castro, 1507, no bairro de
Dix-Sept Rosado, onde funcionam o Mestrado em Petróleo e Gás, os cursos
de especialização de toda a Escola de Engenharia e Ciências Exatas, os
119 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil,
Engenharia de Computação, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia de
Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Petróleo e Gás
(Tecnológico) e Segurança no Trabalho (Tecnológico). Na Unidade também
funcionam cursos técnicos.
Encontram-se disponíveis aos docentes: sala de professores
equipadas com computadores ligados à rede e à internet e mobiliário, gabinete
de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes em regime de tempo
integral. Encontram-se instalados doze laboratórios de informática, laboratório
de Robótica, laboratório de Redes, laboratório de Automação, laboratório de
Eletrônica, dois laboratórios de Física, dois laboratórios de Química do
Petróleo, laboratório de Materiais e Equipamentos da Indústria do Petróleo,
laboratório de Conforto Ambiental, laboratório de Geociências, laboratório de
Segurança do Trabalho, Hidráulica Geral e Mecânica, laboratório de
Equipamentos Topográficos e de Cartográfica, Oficina de Maquetes e cinco
Ateliês.
Nesta unidade localizam-se, ainda, a Biblioteca Setorial, o Arquivo Geral
e uma Central de Atendimento e os laboratórios de informática.
UNIDADE ROBERTO FREIRE
Está localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, 2184, no bairro
de Capim Macio, onde está instalada a sede da Presidência, da Reitoria, da
Pró-Reitoria Acadêmica, da Secretaria Geral, da Secretaria dos Colegiados,
da Ouvidoria e, ainda, dos setores administrativos, financeiro e de
assessoramento à Reitoria.
Nesta Unidade funcionam os cursos de graduação: Administração,
Arquitetura, Ciências da Computação, Direito, Gestão Comercial
(Tecnológico), Gestão da Tecnologia da Informação (Tecnológico) Gestão em
Recursos Humanos (Tecnológico), Gastronomia (Tecnológico), Serviço
Social, Psicologia, Ciências Contábeis, Design Gráfico (Tecnológico), Design
de Interiores (Tecnológico), Produção Audiovisual (Tecnológico), Jogos
Digitais (Tecnológico) Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Redes de
Computadores (Tecnológico) Relações Internacionais, Turismo, Sistemas da
Informação. Também funciona nessa Unidade o Polo Zona Sul (EAD) e a
120 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Graduação Executiva – GEX, que oferta cursos na modalidade EAD
(semipresencial). A partir de 2014 passou a abrigar o curso de pós-graduação
stricto sensu em Administração e os de pós-graduação latu sensu das Escolas
de Gestão e Negócios, de Direito, de Comunicação e Artes, de Hospitalidade
e de Educação.
Estão disponíveis aos alunos: três laboratórios (cozinhas) de
Gastronomia, o Laboratório-Enoteca de Gastronomia, o laboratório de
Fotografia, o laboratório de Rádio, o laboratório de Jornalismo, o laboratório
de TV e Cinema, o laboratório de Design Gráfico e de Design de Interiores, o
laboratório de Turismo, o laboratório de Serviço Social, brinquedoteca, o ateliê
de produção gráfica, duas salas de pranchetas, uma sala de pintura em tela e
uma sala de dança.
Encontram-se disponíveis aos docentes: sala de professores
equipadas com computadores ligados à rede e à internet e mobiliário,
gabinetes de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes em regime
de tempo integral devidamente equipada.
Há também uma Central do Aluno, a Central do Candidato, o Núcleo
de Educação a Distância – NEaD, a Biblioteca, a Secretaria Geral, Núcleo de
Acessibilidade e Apoio Psico-Pedagógico – NAPe, Coordenação de
Qualidade Acadêmica, International Office, Núcleo de Estágio e de
Empregabilidade.
Conta também com a Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP, o
Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA, o Call
Center, a Gerência de Pós-Graduação, o setor de Marketing, o setor de
Medicina no Trabalho, o Núcleo de Projetos, o Serviço Integrado de Psicologia
– SIP e a Universidade Aberta para a Terceira Idade – UnATI. Também
encontram-se disponíveis à comunidade acadêmica dezoito laboratórios de
informática.
UNIDADE JOÃO MEDEIROS
Uma das grandes realizações do ano de 2013 foi a inauguração Polo
Zona Norte, localizado na Avenida João Medeiros Filhos, 2300, bairro Potengi –
Natal, que fica nas instalações do Shopping Estação, e oferece uma
infraestrutura com salas climatizadas, biblioteca, laboratórios e estacionamento,
121 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
além de ser localizada numa importante via, de fácil acesso a ônibus e pedestres.
Há oferta de cursos nas modalidades semipresencial/ EAD e tradicional, dentre
eles: Administração, Ciências Contábeis, CST em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, CST em Gestão Comercial, CST em Gestão Financeira, CST em
Gestão Pública, CST em Gestão de Recursos Humanos, CST em Marketing,
CST em Logística, CST de Negócios Imobiliários, Letras, Pedagogia, Serviço
Social e Educação Física.
10.2 CAMPUS MOSSORÓ
Localizado na cidade de Mossoró, na região Oeste do Estado, a 280
km da capital, o campus está localizado à Av. João da Escóssia, 1561, no
bairro Nova Betânia.
Funcionam nesse campus os cursos de graduação em Administração,
Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem,
Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia de Mecânica e
Engenharia Elétrica, Fisioterapia, Design de Interiores (Tecnológico); Gestão
Comercial (Tecnológico); Gestão em Recursos Humanos (Tecnológico);
Marketing (Tecnológico); Nutrição; Farmácia, Educação Física (bacharelado);
Petróleo e Gás (Tecnológico); Segurança do Trabalho (Tecnológico) e Serviço
Social. Abriga também cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu,
além do Polo Mossoró (EAD).
Está dotado de Central de Atendimento ao Aluno, Central do
Candidato, biblioteca, laboratórios das áreas básicas da saúde e de
engenharias, além dos específicos de cada curso, secretaria setorial, sala de
professores, sala de apoio aos professores em regime de tempo integral, sala
de coordenação dos cursos, gabinetes de atendimento ao aluno, praça de
alimentação e dependências administrativas, além dos seguintes laboratórios
de informática e respectivos equipamentos.
10.3 NÚCLEO INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – NIPEC
O Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC) é focado
no desenvolvimento da comunidade residente no Município de Parnamirim-
RN, sendo as ações e programas específicos elaborados em comum acordo
122 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
entre a Universidade e a Prefeitura Municipal, objetivando promover o
desenvolvimento humano, a qualidade de vida e a cidadania, por meio de
programas integrados no ensino, na pesquisa e na extensão. O Núcleo é
composto de: auditório; 30 (trinta) consultórios odontológicos completos (com
raios X, esterilização, compressores, etc); sala para os professores; sala de
reuniões; almoxarifado; sala de diretoria; secretaria; biblioteca e banheiros.
10.4 ESTRUTURA FÍSICA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL
Para oferta da educação a distância a Universidade disponibiliza:
a) polos próprios, estruturados: i) em duas das Unidades do Campus
Natal (Roberto Freire e João Medeiros, sob as denominações Zona
Sul e Zona Norte, respectivamente); ii) no Campus Mossoró; iii) em
duas cidades do interior do RN (Caicó e Currais Novos), todos em
funcionamento com recursos da APEC;
b) polos em convênio com outras IES localizadas em outros estados das
regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste, organizados e mantidos
conforme termos dos respectivos convênios
Os polos, em geral, têm na sua estrutura: recepção, salas de aula,
biblioteca, sala da coordenação do polo, sala de tutoria, espaço de convivência
e banheiros, observados os critérios de acessibilidade. Encontram--se também
disponíveis laboratórios de informática e outros ambientes de práticas, a
depender das especificidades dos cursos ofertados em cada polo.
10.5 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP)
O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) é composto por 7 (sete)
bibliotecas: no Campus Natal, uma em cada Unidade 5 (cinco); uma no Campus
Mossoró, e outra no NIPEC, está voltada para a área da saúde. Há também
bibliotecas em Currais Novos e Caicó, no interior do RN, onde funcionam polos
EaD da própria Universidade Potiguar, como também nos polos conveniados
fora do Estado do RN.
123 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Infraestrutura
O espaço físico disponibilizado aos usuários do SIB/UnP (quadro 27)
busca atender ao conjunto de qualidades desejáveis para bibliotecas
universitárias. Os ambientes são climatizados, com iluminação adequada à
leitura em grupo e individual; a trabalho em grupo e leituras rápidas. Existe livre
acesso dos usuários aos acervos, à exceção das bibliotecas do NIPEC e as dos
polos EaD.
Quadro 27 – Infraestrutura das Bibliotecas UnP
Área Total
Qtde. Cabines Qtde. Total de Total de
BIBLIOTECA
para Estudo Cabines Mesas de assentos
(m2) Individual para Estudo Estudo disponíveis
em Grupo
Natal – Unid. 680,43 17 06 17 113
Floriano Peixoto
Natal – Unid. 797,90 36 15 25 217
Salgado Filho
Natal – Unid. 817,172 20 12 24 169
Nascimento de Castro
Natal – Unid. 1.097,65 46 13 27 193
Roberto Freire (Polo Zona Sul)
Natal – Unid. João
56,25 0 0 4 16
Medeiros (Polo Zona Norte)
Polo Currais
26,10 02 0 01 06
Novos
Polo Caicó 32,35 02 0 01 06
Polo Mossoró 789,72 35 06 23 126
Fonte: SIB/UnP, dez/2016
124 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Acervo
O acervo atual (2017) é composto de 36.130 títulos, 325.668
exemplares de obras (dados coletados em out.2016), mais de 37.000
periódicos eletrônicos, 8.184 multimeios (DVD, CD-ROM, Fitas de vídeo) e 16
bases de dados, entre outros meios de informação, contemplando todas as
áreas do conhecimento. Existem ainda o Projeto de Repositório Institucional com
cerca de mais de 16.000 (dezesseis mil) trabalhos de conclusão de curso –
TCCs, totalmente acessível via internet e bases de dados disponíveis para
comunidade acadêmica. (Quadro 28).
Quadro 28 – Relação das Bases de Dados UnP
BASE DE DADOS FORNECEDOR
EMERALD EMERALD
Atheneu DOT LIB
UPTODATE UPTODATE
Proquest Medical Library, Medline e PROQUEST
Latin American Newsstand
Academic Search Premier, Dentistry & oral Science Source, Ebsco Discovery Service - EDS, Ebook Colection(EBSCOhost), Engineering Tecnology, Healt:Nursing/Academic EBSCO
ABNTNet (Normas ABNT) ABNT
VLEX V3 SERVICE Fonte: SIB/UnP, dez/2016
O acervo é totalmente informatizado e organizado em dois módulos, com
atualização e manutenção realizadas pela Gerência de Tecnologia de
Informação da UnP:
c) o Módulo Biblioteca possibilita eficiente controle das tarefas de catalogação,
classificação, habilitação de usuários por categoria, empréstimo domiciliar,
devolução e renovação, consulta por palavras-chave, assunto, título, autor e por
registro de todos os documentos cadastrados no sistema. É possível também
consultar a quantidade de títulos e exemplares, inclusive acessando todas as
bibliotecas do SIB/UnP, facilitando o controle automático das reservas e a
visualização da disponibilidade das obras para empréstimo.
125 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
d) o Módulo Empréstimo, aperfeiçoado em 2011.2 mediante implantação de
uma ferramenta da Universidade Potiguar, permite que o próprio usuário realize
suas rotinas de empréstimo e devolução de materiais, através de terminais
próprios de atendimento. Essa rotina torna o processo ágil, seguro e eficaz –
uma vez que todas as ações são confirmadas através da digital do usuário. Para
fins de controle e segurança todas as operações geram e-mail comprobatório,
enviado automaticamente para o e-mail cadastrado do usuário.
Pessoal Técnico Administrativo
O SIB/UnP é vinculado à Diretoria de Operações/APEC e administrado por uma
gerência geral com apoio do bibliotecário coordenador e de Bibliotecários para
cada uma das bibliotecas, Analistas de biblioteca, assistentes e auxiliares de
biblioteca.
Serviços Oferecidos
O empréstimo de acervos (livros, CD-ROM, etc) se dá nos limites quantitativos
das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento Interno do SIB.
Destacam-se os seguintes serviços oferecidos de apoio a pesquisa à
comunidade acadêmica:
• Autoatendimento – Os serviços de atendimento ao usuário estão interligados
em rede, e viabilizados por um sistema que permite ao usuário consultas,
empréstimos/devolução, renovação e reservas on-line a partir de qualquer
biblioteca da UnP. A renovação e as reservas também podem ser feitas através
do Autoatendimento, disponibilizado pela internet, home page da UnP;
• Consulta local / empréstimo – A consulta local está aberta à comunidade
acadêmica da Universidade Potiguar e aos demais interessados da comunidade
externa, desde que respeitadas as regras de acesso. O empréstimo domiciliar é
reservado apenas ao corpo docente, discente, professores e funcionários da
UnP, obedecendo ao prazo especificado para cada categoria, conforme norma
do SIB/UnP;
• Orientação bibliográfica – O SIB/UnP orienta trabalhos técnico-científicos às
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços
de catalogação na fonte, gratuitamente para a comunidade acadêmica, de
acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2).
126 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Visita orientada – Indicada para os novos usuários ou solicitada com
antecedência de 48 horas por professores, para grupos de alunos, com vistas a
familiarizá-los com os serviços, normas e uso da biblioteca.
• Catálogo de Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC’s) – Permite o acesso
do usuário à produção intelectual do corpo discente da UnP, existente no acervo
(disponível apenas para consulta interna, salvo a que tiver autorização do autor
para empréstimos/consultas).
• Multimídia e Internet – As bibliotecas do SIB (Natal e Mossoró) têm
laboratórios de informática com computadores à disposição do usuário para
pesquisas e trabalhos. É oferecida também, em todo o setor, internet sem fio
para uso de computadores pessoais (notebook) desde que haja utilização de
login e senha de usuário da UnP.
• Acesso a bases de dados nacionais e internacionais – O SIB/ UnP
disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-line, nas
diversas áreas do conhecimento.
A política da universidade para os próximos cinco anos é continuar o
investimento em aquisições de livros, readequações dos espaços físicos e em
tecnologia da informação para ampliar a funcionalidade das bibliotecas,
consolidando, conforme meta constante deste PDI, o Sistema Integrado de
Bibliotecas – SIB/UnP.
• Autoatendimento – Os serviços de atendimento ao usuário estão
interligados em rede, e viabilizados por um sistema que permite ao usuário
consultas, empréstimos/devolução, renovação e reservas on-line a partir
de qualquer biblioteca da UnP. A renovação e as reservas também podem
ser feitas através do Autoatendimento, disponibilizado pela internet, home
page da UnP;
• Consulta local / empréstimo – A consulta local está aberta à comunidade
acadêmica da Universidade Potiguar e aos demais interessados da
comunidade externa, desde que respeitadas as regras de acesso. O
empréstimo domiciliar é reservado apenas ao corpo docente, discente,
professores e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo especificado
para cada categoria, conforme norma do SIB/UnP;
127 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
• Levantamento bibliográfico – para fins de aquisição e pesquisa,
mediante agendamento com prazo de retorno de 72 horas –setenta e duas
horas.
• Orientação bibliográfica – O SIB/UnP orienta trabalhos técnico-
científicos às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT); realiza serviços de catalogação na fonte, gratuitamente para a
comunidade acadêmica, de acordo com o Código de Catalogação Anglo-
Americano (AACR2), em um prazo de 72 horas.
• Visita orientada – Indicada para os novos usuários ou solicitada com
antecedência de 48 horas por professores, para grupos de alunos, com
vistas a familiarizá-los com os serviços, normas e uso da biblioteca.
• Catálogo de Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC’s) – Permite o
acesso do usuário à produção intelectual do corpo discente da UnP, existente
no acervo (disponível apenas para consulta interna, salvo a que tiver
autorização do autor para empréstimos/consultas).
• Multimídia e Internet – As bibliotecas do SIB (Natal e Mossoró) têm
laboratórios de informática com computadores à disposição do usuário
para pesquisas e trabalhos. É oferecida também, em todo o setor, internet
sem fio para uso de computadores pessoais (notebook) desde que haja
utilização de login e senha de usuário da UnP.
• Acesso a bases de dados nacionais e internacionais – O SIB/ UnP
disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-
line, nas diversas áreas do conhecimento.
A política da universidade para os próximos três anos é continuar o
investimento em aquisições de livros, readequações dos espaços físicos e em
tecnologia da informação para ampliar a funcionalidade das bibliotecas,
consolidando, conforme meta constante deste PDI, o Sistema Integrado de
Bibliotecas – SIB/UnP.
128 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
10.6 RECURSOS TECNOLÓGICOS
Softwares
A adoção de estratégias de integração dos softwares periféricos a um
controle central resultou na melhora da integração de dados e sistemas.
As estratégias para área de tecnologia permitem prover a Universidade
da condição de excelência nos serviços.
Cabe especial registro a disponibilização e o uso dos recursos da internet
e dos sistemas corporativos como efetivos instrumentos de trabalho e de apoio
à tomada de decisão.
A Instituição dispõe ainda de diversas ferramentas acadêmicas e
administrativas desenvolvidas internamente, com equipamentos e pessoal
qualificado para suporte e desenvolvimento, além ferramentas adquiridas do
mercado nacional e internacional:
• Inscrição de Processo Seletivo;
• Pré-Matrícula Online;
• Gestor de Carga Horária Docente;
• Plano de Ensino;
• Cronograma de Aula;
• Diário Eletrônico;
• Auto-Atendimento Online (serviços ao aluno);
• Aplicativo Mobile (serviços ao aluno);
• Plataforma de Aulas Online (Blackboard);
• Sistema Integrado de Bibliotecas;
• SIB Atendimento (Toten de auto-serviço da Biblioteca);
• Sistema de Protocolo (SPG);
• Sistema de Avaliação Institucional;
• Integração com Portal Docente Laureate (LNPS);
• Correção Automatizada de Concursos (SAF/KaptureAll);
• Sistema de Núcleo de Estágios (NEE);
• Sistema para Controle de FIES (MaisFIES);
• Sistema de Controle de Eventos (SICOE);
• Sistema de ERP (Peoplesoft);
• Sistema para Clínicas e Hospitais (Totvs Saúde);
129 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
10.7 OBJETIVOS E METAS PARA A INFRAESTRUTURA FÍSICA E
ACADÊMICA
Os objetivos e metas para a infraestrutura compreende os aspectos
físicos, com foco nos espaços e recursos tecnológicos necessários à
execução dos cursos, programas e projetos, e os acadêmicos, relacionados
às peculiaridades das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Quadro 29 – Infraestrutura Física e Acadêmica, objetivos e metas.
OBJETIVOS METAS
Adequar a infraestrutura física aos padrões de qualidade e às necessidades da comunidade acadêmica e de expansão da Universidade, em consonância com as prioridades institucionais, resultados da avaliação institucional e critérios de sustentabilidade financeira.
Reordenar, requalificar e expandir a infraestrutura física do campus Natal, campus Mossoró, núcleo avançado (NIPEC) e Polos próprios da UnP.
Melhorar continuamente as condições de infraestrutura física para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida e portadores de necessidades educacionais especiais (visual e auditiva).
Incrementar/atualizar as condições de apoio tecnológico, dos recursos didáticos e de informática dos laboratórios e de outros ambientes de práticas, assim como das bibliotecas.
Adequar a infraestrutura acadêmica aos padrões de qualidade definidos para as diversas áreas de atuação da Universidade, observando o princípio da efetividade e de racionalidade no uso dos recursos de apoio às atividades-fim.
Manter as condições de excelência de funcionamento dos laboratórios e de outros ambientes de práticas de cursos de graduação e pós-graduação.
Disponibilizar, de forma permanente, espaços físicos, materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento de projetos de atividades físicas, desportivas e culturais que favoreçam bem-estar da comunidade acadêmica.
Ampliar gradativamente o acervo bibliográfico, conforme demandas dos cursos já existentes, dados da avaliação institucional e necessidades apontadas por novos cursos, programas e projetos presenciais e Ead.
Manter em condições de excelência os espaços físicos das bibliotecas do SIB/UnP.
Aprimorar os processos e procedimentos de manutenção, aquisição e atualização dos recursos tecnológicos de comunicação e informação com vistas ao fortalecimento da excelência acadêmica e das interações internas e externas.
Acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho de recursos tecnológicos em comunicação e informação.
Prover recursos tecnológicos atualizados necessários à eficiente comunicação interna e externa.
130 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Ampliar, anualmente, as ferramentas eletrônicas como suporte à gestão e ao funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Adequar os sistemas acadêmicos e administrativos às necessidades de desenvolvimento de novos cursos, programas, projetos, e de setores institucionais.
Implantar o modelo on line de projeto pedagógico de curso.
Aprimorar os processos e procedimentos de gestão pelos sistemas de suprimentos e patrimônio e outros correlatos a serem desenvolvidos no período.
Elaborar, implementar e acompanhar a matriz de investimentos para cada campus e unidades em implantação.
11 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A Universidade é financeiramente mantida pela Sociedade Potiguar de
Educação e Cultura Ltda (APEC), que lhe disponibiliza cerca de 90% dos
recursos da receita total.
A APEC possui patrimônio econômico, financeiro e imobiliário constituído
por bens móveis e imóveis, avaliado acima de R$ 30,0 milhões, sendo a
execução orçamentária da sua gestão administrativa adequada e compatível
com seu porte.
A tabela a seguir é apresentada como exemplo da composição das fontes
de receita da Universidade, no exercício de 2016.
TABELA 01 – Receitas da UnP / 2016 DESCRIÇÃO DAS RECEITAS VALOR-R$
Receita da Graduação 270.170.486
Receita da Pós Graduação 15.357.316
Receita de EAD + GEX 5.762.216
Receita da Extensão 410.420
Outras Receitas 4.402.834
RECEITA BRUTA 296.103.271
Bolsas de Estudos (28.227.972)
Descontos Concedidos (56.826.737)
Devedores de Mensalidades (6.811.296)
RECEITA LÍQUIDA 204.237.265
Fonte: Balancete APEC /2016
131 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
O montante de receitas aferidos pela Instituição no balanço 2016
demonstra que a Universidade possui sustentabilidade para manter sua
estrutura e apoiar investimentos.
Estes resultados decorrem da observância do conceito de
sustentabilidade, que na Universidade possui especial importância, visto que
é um de seus princípios filosóficos. Por isso, todos os gestores são desafiados
a considerar a sustentabilidade em seus projetos e decisões.
TABELA 02 – Custos e Despesas da UnP / 2016 DESCRIÇÃO DOS CUSTOS VALOR
CUSTO ADMINISTRATIVO 135.626.284
Custo de Pessoal 118.462.526
Consumo de Materiais 3.740.060
Conservação e Manutenção 1.291.487
Outros Custos 12.132.213
DESPESAS OPERACIONAIS 41.500.698
Outras Despesas 24.458.010
Alugueis 10.723.116
Serviços Gráficos/Publicidade 6.319.573
DESPESAS TRIBUTÁRIAS 9.715.026
DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 6.622.695
TOTAL GERAL 193.464.705
Fonte: Balancete APEC/ 2016
As tabelas de receitas e de custos apresentadas acima foram a base
referencial para a realização da base de cálculo destinada a projeções do
orçamento deste PDI para os próximos 5 anos.
11.1 ORÇAMENTO PARA O PERÍODO 2017-2021
O orçamento deve ser instrumento regular da gestão e ser projetado
para um crescimento institucional permanente, com a manutenção do controle
da inadimplência, conforme Tabela a seguir:
132 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
TABELA 03 – Orçamento PDI 2017/2021
1- Receita
Ano da Ocorrência
Descrição das Receitas 2017 2018 2019 2020 2021
RECEITA GRADUAÇÃO 410.112.644 451.772.151 481.776.916 525.499.605 573.582.582
RECEITA WORKING ADULT 723.735 15.616.257 19.545.620 22.947.637 26.951.296
RECEITA TÉCNICOS 8.640.063 8.650.424 10.811.764 13.581.885 16.648.235
RECEITA PÓS-GRADUAÇÃO 13.975.193 16.416.773 20.142.077 24.000.556 27.884.201
RECEITA DIVERSAS 37.109.510 8.700.613 9.135.644 9.592.426 10.072.048
RECEITA BRUTA 470.561.145 501.156.219 541.412.020 595.622.110 655.138.362
BOLSAS DE ESTUDOS -50.574.505 -54.834.784 -57.205.191 -61.841.977 -68.081.433
DESCONTOS CONCEDIDOS -101.978.799 -110.912.440 -114.346.711 -123.012.899 -137.067.354
INADIMPLÊNCIA ESTIMADA -8.963.688 -9.068.512 -10.003.255 -11.113.593 -12.177.903
RECEITA PREVISTA 309.044.154 326.340.483 359.856.863 399.653.641 437.811.672
2 - Custos e Despesas Orçamentários
Ano da Ocorrência
Custo e Despesas Orçamentários 2017 2018 2019 2020 2021
PESSOAL DOCENTE -85.765.338 -91.829.557 -99.957.452 -
110.129.555 -
118.844.352
PESSOAL ADMINISTRATIVO -26.140.674 -26.500.850 -28.249.657 -30.255.411 -32.598.761
ENCARGOS SOCIAIS -36.537.729 -41.259.524 -44.490.640 -48.424.134 -51.857.577
VIAGENS E ESTADIAS -1.745.762 -1.982.640 -2.081.772 -2.185.860 -2.295.153
CONSULTORIA -5.335.853 -5.120.422 -5.349.763 -5.721.272 -6.007.335
MANUTENÇÃO -4.091.972 -4.224.155 -4.435.526 -4.657.504 -4.890.541
ALUGUEIS -17.213.000 -17.834.279 -18.725.993 -19.662.293 -20.645.408
PROPAGANDA E PUBLICIDADE -6.397.000 -6.791.608 -7.296.934 -7.853.820 -8.438.183
DESPESAS GERAIS -39.746.962 -43.243.188 -44.520.644 -46.664.500 -49.014.127
DESPESAS TRIBUTÁRIAS 0 0 0 0 0
DESPESAS FINANCEIRAS 0 0 0 0 0
DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0 0 0 0 0
Custo e Despesas Orçamentários -
222.974.291 -
238.786.224 -
255.108.381 -
275.554.350 -
294.591.437
EBITDA (Report) 86.069.863 87.554.259 104.748.482 124.099.291 143.220.235
3 - Resumo dos Orçamentos
Rubricas 2017 2018 2019 2020 2021
Receitas Previstas 318.007.842 335.408.994 369.860.118 410.767.234 449.989.575
Custos e Despesas Orçamentárias -
231.937.979 -
247.854.736 -
265.111.636 -
286.667.943 -
306.769.340
Investimentos Previstos 11.222.017 14.388.383 13.254.846 16.750.403 15.562.924
Fonte: Contabilidade APEC/2016
133 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
11.2 PLANO DE INVESTIMENTOS
A destinação de recursos para investimentos contempla todas as áreas
da Instituição a perspectiva de investimentos da UnP para os próximos três anos
poderá representar uma média anual em torno do montante de R$ 15
milhões/ano, distribuídos para biblioteca (incluindo o acervo físico e eletrônico e
mobiliários); equipamentos para laboratórios; informática (incluindo locação de
equipamentos, aquisição de mobiliários); investimento em novas tecnologias e
equipamentos para o EAD; e outros investimentos como: novos imóveis,
instalações físicas e pessoal para o apoio ao ensino, pesquisa e extensão
universitária, conforme a Tabela a seguir, que compreende o período de 2017 a
2021.
Tabela 04 – Plano de Investimentos 2017-2021
DESCRIÇÃO DOS ANO DE OCORRÊNCIA
INVESTIMENTOS 2017 2018 2019 2020 2021
BIBLIOTECA 291.506 50.258 71.176 45.357 41.031
LABORATÓRIOS 3.790.393 5.221.525 4.903.718 4.765.232 4.582.158
INFORMÁTICA 3.508.784 2.024.411 1.517.448 6.038.429 5.001.800
OUTROS 3.631.334 7.092.189 6.762.504 5.901.386 5.937.935
INVESTIMENTOS PREVISTOS 11.222.017,00 14.388.383,30 13.254.846,26 16.750.403,03 15.562.924,46
Fonte: LRP_FP&A APEC/2017
Pelas expectativas contidas no presente PDI, tornam-se perfeitamente
factíveis os investimentos necessários ao desenvolvimento da potencialidade
educacional da Institucional ora projetados, pois as atividades educacionais,
acadêmico-científicas constam do cronograma orçamentário para obtenção dos
resultados esperados.
11.3 OBJETIVOS E METAS PARA ASUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A área relativa à sustentabilidade financeira abrange o provimento dos
recursos financeiros para viabilizar uma gestão econômico e financeira
necessária ao bom funcionamento de cursos e programas já implementados,
bem como para viabilizar investimentos necessários à expansão de cursos e
programas, em consonância com a missão, políticas objetivos e metas
institucionais.
134 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Considera-se como princípio da sustentabilidade para aprovação de
cursos e programas/atividades, a utilização de instrumentos financeiros de apoio
à gestão: o orçamento, o controle de custos e a busca por parcerias para
incrementar o montante e a desconcentração de recursos financeiros.
A gestão financeira é compartilhada entre a mantenedora e a mantida,
realizada em setores e equipes específicas e em sintonia de trabalho
institucional.
Quadro 30 – Sustentabilidade Financeira, objetivos e metas.
OBJETIVOS METAS
Utilizar os instrumentos de gestão financeira e orçamentária, por meio dos projetos, planos anuais e setoriais de trabalho, visando à autossustentação dos cursos e programas.
Adotar estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira como condição essencial para aprovação de projetos e cursos.
Utilizar o orçamento e planos de metas, como referências para a avaliação das atividades.
Acompanhar mensalmente o desempenho econômico-financeiro de projetos e cursos.
Adotar o orçamento como processo de gestão, visando servir de referência para a avaliação das atividades.
Elaborar orçamentos anuais para gestão da instituição, definindo investimento financeiro para as atividades de ensino, pesquisa, iniciação científica, extensão, além da infraestrutura física e administrativa;
Realizar reavaliações mensais do orçamento global da Instituição;
Adotar estratégias para conquista de parcerias, para viabilizar a oferta ampliada de produtos e serviços educacionais.
Constituir como desafio permanente da Instituição a adoção de procedimentos que visem a diversificação das fontes de recursos a serem buscadas por meio de convênios e parcerias com instituições
Adotar estratégias para mobilização de recursos que garantam a execução dos investimentos necessários da Instituição.
Garantir, anualmente, um montante de receitas para assegurar condição de sustentabilidade, devendo manter a estrutura de funcionamento dos cursos e programas e apoiar investimentos.
Aprimorar os registros contábeis e gerenciais relativos aos incentivos à capacitação de docentes e de técnicos-administrativos para a busca permanente da excelência nas atividades acadêmicas e administrativas.
Adotar estratégias de gestão e controle de custos nas atividades, programas e cursos, como um dos critérios de aferição da sustentabilidade.
Adotar procedimentos administrativos financeiros para otimizar a definição de carga horária.