1. INTRODUÇÃO - mossertaozinho.seed.pr.gov.br · Fundamental e Médio, que leva em conta a Lei de...
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1. INTRODUÇÃO
Este é o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Sertãozinho-Ensino
Fundamental e Médio, que leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação –
LDB 9394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as
Deliberações do Conselho Estadual de Educação.
A elaboração do Projeto Político-Pedagógico exige que a comunidade escolar
investigue e reflita sua realidade, repense e reorganize sua prática e preveja ações
para um futuro melhor buscando eliminar relações competitivas, corporativas e
autoritárias.
No presente documento estão registrados dados estatísticos da realidade
escolar, sonhos e os desejos de construir uma escola mais justa, buscando superar as
desigualdades e resgatar o respeito humano, através de ações previstas a curto, médio
e longo prazo de acordo com as possibilidades e necessidades dessa comunidade.
VERSÃO PRELIMINAR
4
2. JUSTIFICATIVA
O Projeto Político-Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e
prioridades estabelecidas pela coletividade, que, através da reflexão, estabelece ações
necessárias para a transformação da realidade.
É um trabalho que exige a participação e o comprometimento de todos os
envolvidos no processo educativo: educadores, educandos, equipe técnica, pais. É uma
conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia. “A autonomia vai se
construindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas.” ( Freire,
1997). Seguindo a mesma linha, o Prof. Francisco Whitaker Ferreira afirma que “quem
planeja é o mesmo que faz.” (Ferreira, 1979:25), ou seja, o Projeto Político-Pedagógico
precisa ser feito por aqueles que executarão a ação, a comunidade escolar.
A elaboração do presente documento tem a finalidade de auxiliar o Colégio
Estadual Sertãozinho a cumprir o compromisso assumido de garantir aos educandos
um ensino de ótima qualidade.
VERSÃO PRELIMINAR
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3. DESENVOLVIMENTO
3.1 MARCO SITUACIONAL
A política atual educacional busca traçar diretrizes, definir o perfil do aluno e es-
tabelecer as finalidades que darão continuação ao desenvolvimento da capacidade de
aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural que atravessa por mudan-
ças impostas pela nova geografia política do planeta, pela globalização econômica e
pela revolução tecnológica, que consequentemente gera o desemprego, pela vertigino-
sa substituição de mão de obra, cabendo então à escola contribuir para a aprendiza-
gem de competências de caráter geral, tornando o cidadão apto a assimilar mudanças
autônomas e solidárias que venham superar a segmentação dessa atual sociedade eli -
tizante.
A instituição escolar que estamos inseridos, colabora no desenvolvimento das
necessidades sociais da comunidade escolar. Utiliza-se dos meios e recursos
disponíveis para a mediação dos conhecimentos entre seus agentes, representados por
professores, funcionários e alunos.
Possibilita dessa forma, que o saber experiencial de vivências do aluno com a
realidade na qual a comunidade se encontra, seja gradativamente transformada em sa-
ber científico. No qual se efetiva o processo educativo para o ato da cidadania.
3.1.1 Histórico
O Colégio Estadual Sertãozinho- Ensino Fundamental e Médio, localizado à
Avenida Curitiba, nº 1111, bairro Bom Retiro, na área urbana periférica do município de
Matinhos, litoral do Estado do Paraná, foi fundado no dia 13 de junho de 1988, através
de uma parceria entre o Governo do Estado do Paraná e a Prefeitura Municipal de
Matinhos, após manifestação popular e reunião na Câmara Municipal onde foi exposta
à necessidade de se criar mais uma escola de 1º Grau, em virtude do aumento da
demanda de alunos no município.
Concluída a construção do prédio, iniciou-se a implantação simultânea de 04
turmas de 1ª a 4ª séries e 05 turmas de 5ª a 8ª séries do Ensino de 1º Grau,
VERSÃO PRELIMINAR
6
funcionando nos períodos da manhã e tarde, através de Autorização de Funcionamento
pela Resolução nº 1821/88 de 13/06/1988.
Nessa época, não havia Direção e a Escola foi atendida pela inspetora de
Ensino, professora Odalis Orzen Waess e pelo representante do Núcleo regional de
Educação de Paranaguá, professor Luís Carlos do Santos.
Em 1989, o curso de 1º Grau foi reconhecido pela Resolução nº 2454/89,
passando a funcionar com 16 turmas: 08 turmas de 5ª a 8ª séries, no período matutino
e 08 turmas de 1ª a 4ª séries no período vespertino.
No ano de 1991, a escola funcionava com 21 turmas, sendo 11 de 5ª a 8ª séries
de manhã, 09 de 1ª a 4ª e 01 turma de 5ª série à tarde.
Nesse mesmo ano, foi autorizado o funcionamento de 04 turmas de 5ªa 8ª séries
no período noturno, através da Resolução nº 4057/91.
Em 1992, a Escola passou a atender alunos no período noturno oportunizando
àqueles que necessitavam trabalhar durante o dia, confirmando sua história de
crescimento com qualidade e comprometimento.
Em 1994, através da Resolução 773/94, o ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries
foi municipalizado, sendo o prédio compartilhado com a Escola Municipal Leocádia
Orlowski dos Santos. A Escola Estadual Sertãozinho passou a funcionar com 12 turmas
de 5ª a 8ª séries no período vespertino e 04 turmas de 5ª a 8ª séries no período
noturno.
Em 1996, a Escola deixou de ofertar turmas no período vespertino, passando
então a funcionar somente nos períodos da manhã e noite.
Em 1998, a escola, além de ofertar turmas no período vespertino, implantou no
período noturno o Projeto Adequação Idade Série, PAI-S, Correção de Fluxo, para
atender àqueles alunos que por vários motivos estavam com a idade avançada para a
série em que se encontravam, funcionando assim com 24 turmas: 13 do Ensino
Fundamental de manhã, 03 do Ensino Fundamental à tarde, 08 turmas de Correção de
Fluxo e 02 de Ensino Fundamental à noite.
Em 2000, atendendo ao anseio da comunidade foi implantado o Ensino Médio
com Autorização de Funcionamento pela Resolução 1328/2000 como consequência
lógica de todo o processo de desenvolvimento da escola.
VERSÃO PRELIMINAR
7
Como era de se esperar, dentro da filosofia de educação do Colégio, o Ensino
Médio surgiu e mantém-se dentro da perspectiva da formação integral do aluno. Por
formação integral, entende-se a vivência constante do conjunto de valores e princípios
numa discussão e reflexão sempre voltados para o desenvolvimento global do aluno,
como pessoa e como cidadão.
O Estabelecimento passou a denominar-se então Colégio Estadual Sertãozinho
– Ensino Fundamental e Médio. Em 2002, visando oportunizar aos jovens e adultos a
escolarização que não foi possível na idade própria, foi implantada a Educação de
Jovens e Adultos – EJA, com autorização de funcionamento através do Parecer nº
546/2002, possibilitando o desenvolvimento de suas potencialidades e dando-lhes
condições para aquisição de habilidades e conhecimentos necessários para o exercício
da cidadania.
3.1.2 Perfil e Funcionamento da Escola
Atualmente, o Colégio oferece 23 turmas de 5ª a 8ª séries do Ensino
Fundamental da Educação Básica , 12 turmas de 1ª a 3º Série do Ensino Médio da
Educação Básica, 01 sala de CAEDV, 01 Sala de Recursos, 02 Salas de Apoio,
totalizando 1195 alunos.
O quadro de funcionários é composto por 50 professores, 02 intérpretes,09
funcionários auxiliares administrativos, 12 funcionários auxiliares de serviços gerais, 05
pedagogas, 01 diretora, 01 diretor auxiliar e 01 secretária.
Destacamos os seguintes aspectos da nossa comunidade escolar nos aspectos
cultural, social e econômico:
• Nossos alunos são filhos de pais com pouca escolaridade e empregos de mão-
de-obra não qualificada;
• renda familiar em média de um a três salários mínimos;
• moram em casas pequenas e de aluguel;
• como meio de comunicação, utiliza do rádio e televisão;
• 95% utiliza do sistema público de saúde.
VERSÃO PRELIMINAR
8
No aspecto psicológico mantêm relações não muito afetivos e dialógicas com os
pais, a baixa auto-estima dos alunos em decorrência da relação que eles têm com os
familiares, por isso o medo de errar e apresentar as idéias é muito grande.
A escola apresenta um número considerável de evasão escolar, principalmente
por causa da temporada de verão, onde surgem diversas oportunidades de emprego e
muitos alunos, principalmente os do período noturno abandonam faltando muitas vezes
pouco tempo para o término do ano letivo, como muitos também só efetivam sua
matrícula após o carnaval ou início do mês de março independentemente do início das
aulas acabam ficando com um número de faltas que acarretam em reprovação.
Quanto aos professores e funcionários que podemos dizer que sofrem também
com as dificuldades de infra-estrutura, baixa renda familiar, falta de segurança,
precariedade dos serviços públicos oferecidos à população e difícil acesso às diversas
formas de lazer e cultura. Assim, temos refletido dentro da escola, por meio das ações
dos alunos, professores e funcionários, toda a situação social excludente na qual estão
inseridos.
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3.1.3 Dados do Colégio
Ano de 2010/ mês de agosto
Município : Matinhos
Colégio Estadual Sertãozinho E-mail: [email protected]
Endereço: Avenida Curitiba nº1111
Telefone: (41) 3453-1631
Dependência Administrativa: Secretaria do Estado de Educação do Paraná
Núcleo Regional da Educação de Paranaguá
Entidade Mantenedora: Secretaria do Estado de Educação do Paraná
Ato de Autorização do Colégio:
Resolução 1821/1988 DOE 22/06/88
Ato de Reconhecimento do Colégio:
Parecer 2454/1989 DOE 25/09/88
Diretora: Jeane Fernanda dos Santos
Localização: Área urbana
- Nível e Modalidades de ensino
( ) educação pré-escolar ( ) educação especial( ) ensino fundamental – 1º ao 5º ano ( x ) ensino médio( ) ensino fundamental – 6º ao 9º ano ( ) alfabetização de adultos( ) ensino fundamental – 1º ao 9º ano ( ) EJA – fase I( ) ensino fundamental – 1ª a 4ª série ( ) EJA – fase II(x ) ensino fundamental – 5ª a 8ª série ( ) EJA – Ensino Médio( ) ensino fundamental – 1ª a 8ª série
Oferta de turmas e turnos
No período matutino:
VERSÃO PRELIMINAR
10
Ensino Fundamental (6 turmas)
7ªsérie – 03 turmas
8ª série – 03 turmas
Ensino Médio (9 turmas)
1ª série – 04 turmas
2ª série – 03 turmas
3ª série – 02 turmas
Sala de Apoio à Aprendizagem – 02 turmas
CAEDV- 01
As aulas obedecem ao seguinte horário:
Início: 7h30min
Término: 11h55min
No período vespertino:
Ensino Fundamental (16 turmas)
5ª série – 06 turmas
6ª série – 06 turmas
7ª série – 03 turmas
8ª série – 01 turma
Sala de Recursos – 01 turma
As aulas obedecem ao seguinte horário:
VERSÃO PRELIMINAR
11
Início: 13h
Término: 17h25min
No período noturno:
Na Educação Básica-Ensino Fundamental (01 turma)
8ª série– 01 turma
Na Educação Básica -Ensino Médio (04 turmas)
1ª série -02turmas
2ª série - 01 turma
3ª série – 01 turma
As aulas obedecem ao seguinte horário:
Início: 19h
Término: 23h 15min
Matrícula Inicial 2010
ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIOANO/SÉRIE MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
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12
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*
6º ano/5ª série - - 6 203 - - 6 203 1
7º ano/6ª série - - 6 199 - - 6 199 2
8º ano/7ª série 3 88 3 89 - - 6 177
9º ano/8ª série3
96 1 26 1 34 5156
TOTAL 6 184 16 517 1 34 23 735
1º ano 4 167 - - 2 69 6 236 1
2º ano 3 104 - - 1 31 4 135 3
3º ano 2 60 - - 1 29 3 89 1
TOTAL 9 331 - - 4 129 13 460
TOTAL GERAL 15 515 16 517 5 163 36 1195 8
Fonte: SERE
* Alunos com necessidades educacionais especiais.
Dependências escolares e condições de uso
Dependência QuantidadeCondições de utilização
O que está inadequado?Adequada Inadequada
Diretoria 1 X
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13
Secretaria 1 XSala de Professores 1 X Espaço pequeno para o número de Professores.
Sala da Equipe Pedagógica
1 X Divide espaço para atender pais, alunos e
professores com computador servidor do
laboratório de informática. Sala de Recursos 1 XSala de Apoio 2 XBiblioteca 1 XLaboratório de Informática 1 XLaboratório de Ciências/Física/ Química 1 XAuditório 0 - -Sala de Aula 16 XDepósito de material de limpeza 1 x Ambiente improvisado junto com o almoxarifado.Despensa 1 XRefeitório 0 - -Recreio coberto 2 X
Quadra de esportes descoberta1 X Piso deteriorado com risco de queda durante a
prática.
Quadra de esportes coberta 1 X -----
Cozinha 1 X -----
Área de serviço 1 X Não possui cobertura.
Sanitário dos Professores 2 X
Sanitário dos funcionários 0 X -----
Sanitário dos alunos 2 X -----
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14
As dependências não estão adaptadas para os alunos com necessidades educacionais
especiais.
Pessoal técnico de acordo com a formação
Fonte: Ficha Funcional do Servidor
VERSÃO PRELIMINAR
Cargo/Função Quant.
Ensino Fundamental
Ensino Médio Ensino Superior
Habilitação Magistério
Outra Habilitação
Com Licenciatura Sem Licenciatura
completo incompletoComple
taIncompleta Completa Incompleta
Diretor 1 X ----- ----- ----- ----- X ----- -----Vice-Diretor 1 (40) X ----- X ----- ----- X ----- -----Secretário 1 X ----- ----- ----- X ----- ----- X
Equipe Pedagógica
4/ 1(40)
X ----- ----- ----- ----- X ----- -----
Coordenador/Supervisor
Pedagógico----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
Atendente de Biblioteca
2 X ----- X ----- ----- X ----- -----
Pro
fess
or
Ed. Inf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0
E.F 1ª à 4ª 0 0 0 0 0 0 0 0 0
E.F. 5ª à 8ª 14 X ----- X ----- ----- X ----- -----
E.F. 5ª à 8ª 11 X ----- ----- ----- X X ----- -----
Ens. Médio 09 X ----- ----- ----- X X ----- -----
E.F. 5ª à 8ª/Ens. Médio
16 X ----- ----- ----- X X ----- -----
Ed. Jovens e Adultos
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros 02 03 0 0 0 0 3 0 1
Total 61 60 00 17 00 38 59 00 02
15
Aproveitamento dos alunos
(http://portalideb.inep.gov.br/)
IDEB – Ensino Fundamental
Ideb Observado Metas Projetadas
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3.2 3.3 3.4 3.3 3.4 3.7 4.1 4.5 4.7 5.0 5.3
IDEB – Ensino Médio
IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO2005 2007 2007 2009----- ----- ----- 3,4
VERSÃO PRELIMINAR
16
Aproveitamento Geral dos alunos em 2009
Ano/SérieMatrícula
inicial
Afastados por
abandono
Afastados
por transferên
cia
Matrícula
finalAprovados Reprovados
6º ano/ 5ª série 254 16 34 204 147 57
7º ano/ 6ª série 238 8 35 195 130 65
8º ano/ 7ª série 244 30 33 181 133 48
9º ano/ 8ª série 221 26 29 166 138 28
TOTAL 719 80 131
1° ano 204 17 12 175 136 39
2° ano 120 10 13 97 85 12
3° ano 117 11 14 92 79 13
TOTAL 441 38 39 364 300 64
Fonte: Relatório Final.
Desempenho no Ensino Fundamental e no Ensino Médio por disciplinas
Idade/série
Ano Matrícula Final (A) Até 12 anos Até 13 anos Até 14 anos Até 15 anos Até 16 anos + de 16 anos
5ª 146 52 42 28 13 8 3
6ª 232 95 60 39 18 13 7
7ª 244 2 101 34 45 24 38
8ª 204-
- 86 45 35 38
TOTAL 826 149 203 187 121 80 86
Ano Matrícula Final (A) Até 16 anos Até 17 anos Até 18 anos Até 19 anos Até 20 anos + de 20 anos
1º 9841
21 14 8 4 10
2º 12066
20 11 7 5 11
3º 1154
46 28 10 6 21
TOTAL 333111
87 53 25 15 42
Fonte: SERE
3.1.4 Medidas e projetos implantados
No ano de 2010 o Colégio implantou os seguintes projetos e ações:
• O Conselho de Classe é cauteloso e bimestralmente considerando não
simplesmente as notas, mas também dificuldades apresentadas, alteração de
condutas, indisciplina, problemas graves de saúde, necessidades especiais, bem
como qualquer outra situação que comprometa o aprendizado do aluno ou da
turma. Estudará relações aluno/conhecimento/professor/escola, com a
participação de todos os segmentos envolvidos ( alunos, professores, apoio
técnico-pedagógico e direção).
• Reuniões administrativas: com o objetivo de repassar informações e discutir
problemas de categoria.
VERSÃO PRELIMINAR
24
• Reuniões Pedagógicas Bimestrais para acompanhamento e assessoramento dos
professores nos encaminhamentos metodológicos dados aos conteúdos.
• Incentivo ao uso da biblioteca escolar: com o objetivo de completar o trabalho de
sala de aula através da pesquisa.
• O laboratório de informática é utilizado visando o atendimento ao professor e em
momentos oportunos aos alunos com auxílio direto do responsável pelo
laboratório, professor regente e equipe pedagógica.
• Simulado de vestibular para que os professores possam avaliar suas aulas e
para que o aluno do 3º ano do Ensino Médio possa avaliar o seu desempenho
em um possível vestibular ou em outro concurso qualquer.
• Realização de campeonatos inter-séries, inter-escolares, incluindo diversas
modalidades.
• Temas cívicos são abordados, procurando despertar o sentimento de patriotismo
nos alunos e servidores.
• Planejamento de conteúdos compatíveis com o desempenho da turma
obedecendo ao currículo.
• Olimpíada de Geografia e Matemática.
• Em parceria com SEED: Curso Preparatório para o Vestibular, Rádio Sertão em
ação, Teatro.
• Em parceria com UFPR: Dança, Orientação para o Trabalho.
Observou-se por parte dos alunos ótima participação e melhora em sala de aula
na questão aprendizagem.
Os professores vêm direcionando, participando e incentivando os alunos nos
projetos oferecidos pela escola.
Os pais têm comparecido quando convidados e até mesmo espontaneamente.
Quanto à evasão não conseguimos ainda um meio eficaz para sanar tal questão,
porém estamos comunicando aos pais e preenchendo a FICA, quando necessário
VERSÃO PRELIMINAR
25
enviando ao Conselho Tutelar e em alguns casos até mesmo fazendo visita ao aluno
faltoso.
A instituição escolar que estamos inseridos, colabora no desenvolvimento das
necessidades sociais da comunidade escolar. Utiliza-se dos meios e recursos
disponíveis para a mediação dos conhecimentos entre seus agentes, representados por
professores, funcionários e alunos.
Possibilita dessa forma, que o saber experiencial de vivências do aluno com a
realidade na qual a comunidade se encontra, seja gradativamente transformada em
saber científico. No qual se efetiva o processo educativo para o ato da cidadania.
3.1.5 Hora Atividade
A hora-atividade é organizada respeitando o horário de trabalho do
professor no colégio. Dispondo-as de maneira agrupada para um melhor rendimento e
encaixando o maior número de professores de áreas afins possível.
No período em que os professores estiverem reunidos por área, discutirão
juntamente com a equipe pedagógica planos de trabalho docente, conteúdos, recursos
e métodos que estão utilizando, se estão sendo positivos, negativos e em comum
acordo direcionar novos caminhos a serem utilizados.
Os professores vêm utilizando algumas H.A. para estarem mais próximos aos
alunos aprimorando assim a aprendizagem.
VERSÃO PRELIMINAR
26
3.1.6 Matrícula
A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,
conferindo-lhe a condição de aluno. É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições
de qualquer natureza vinculadas à matrícula;
O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme
normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED. A matrícula
deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando menor de 18 (dezoito
anos).
O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a
documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas
anualmente da SEED.
Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste
artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos
competentes para as devidas providências.
No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto
Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu
pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental pela freqüência
ou não na disciplina de Ensino Religioso.
O período de matrícula será estabelecido pela Secretaria Estadual de Educação
do Paraná, por meio de Instruções Normativas.
Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a
possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de
classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previsto no presente Regimento
Escolar, conforme legislação vigente.
O controle de frequência far-se-á a partir da Matrícula.
VERSÃO PRELIMINAR
27
3.1.7 Classificação
Classificar significa posicionar o aluno em série ou fase compatível com sua
idade, conhecimento e experiência, podendo ser feita:
• por promoção - para alunos que cursaram com aproveitamento na própria
escola;
• por transferência - para alunos procedentes de outras escolas;
• por avaliação - independentemente de comprovação de escolarização anterior, e
que não tenha certificação formal, mediante classificação, feita pela escola, que
avaliará o conhecimento e a experiência do aluno permitindo sua matricula na
série.
3.1.8 Reclassificação
Uma ação nova na educação brasileira que anteriormente somente considerava
a classificação. Reclassificar significa reposicionar o aluno na série, diferente daquela
indicada em seu histórico escolar.
A reclassificação só poderá ser feita nas seguintes situações:
• Avanço de séries ou cursos por alunos com comprovado desempenho. É a forma
de oferecer ao aluno a oportunidade de concluir, em menor tempo, séries ou cur-
sos, desde que apresente conhecimento, com comprovado desempenho;
• aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. É a forma de propiciar
condições para alunos em situação de defasagem na aprendizagem em relação
à idade/série, possibilitando-lhes avanços no seu processo de apropriação do co-
nhecimento;
• transferência entre estabelecimentos situados no país e no exterior, posicionan-
do o aluno na série adequada, tendo como base as normas curriculares gerais.
VERSÃO PRELIMINAR
28
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento. Assessorada pela equipe do Núcleo Regional de
Educação, a equipe instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da Secretaria
Estadual de Educação do Paraná, a fim de discutir as evidências e documentos que
comprovem a necessidade da reclassificação.
O aluno reclassificado será acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois
anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
No caso de ser o aluno reclassificado, é necessário manter arquivado o registro
das avaliações e todos os documentos, tais como: atas, provas ou outros trabalhos que
venham a ser exigidos e mais as anotações, para efeitos legais.
3.1.9 Transferência
A Unidade Escolar aceitará a transferência, observadas as exigências e formali-
dades legais. A transferência, far-se-á pelo Núcleo comum, fixado em âmbito Nacional
e Estadual, observados os princípios e normas vigentes. A transferência oriunda de
pais estrangeiros dar-se-á em conformidade com a legislação vigente. A divergência de
currículo em relação às disciplinas da Parte Diversificada, acrescentadas pela Unidade
Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula por transferência.
3.1.10 Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em até
três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
3.1.11 Aproveitamento de Estudos
VERSÃO PRELIMINAR
29
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária efetiva-
mente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no
Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
3.1.12 Adaptação
O aluno que vier transferido de outro estabelecimento de ensino com plano curri-
cular diferente do previsto pela Unidade Escolar,estará sujeito à adaptação nas discipli-
nas que não tenha cursado em série anterior ou equivalente. A adaptação é restrita aos
conteúdos programáticos, e não à freqüência da carga horária prevista. A adaptação
será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais da série em que o aluno se ma-
tricular, e tem por finalidade atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do
novo currículo, e concluída antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar.
É de responsabilidade da equipe pedagógica e docente. Ao final do processo será ela-
borada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no
Relatório Final.
3.1.13 Equivalência de Estudos
Cabe à escola orientar o interessado, pais ou responsáveis pelo aluno transferido
do exterior quanto aos procedimentos relativos à equivalência de estudos. A
transferência de aluno oriundo de outro país será permitida em qualquer série da
Educação Básica em qualquer época do período letivo. O estabelecimento de ensino
(credenciado pelo CEE) realizará a revalidação (estudos completos cursados no
exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados no
exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação,
VERSÃO PRELIMINAR
30
não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e revalidação de
estudos.
A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação
escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente.
A equipe pedagógica e docentes elaboram plano próprio para cada educando
visando seu desenvolvimento.
3.1.14 Órgãos Colegiados
APMF
A Associação de Pais e Mestres – APM do Colégio Estadual Sertãozinho
foi fundada em 21 de março de 1994, registrada no Cartório de Registros Civis, Títulos
e Documentos de Pessoa Jurídica, Suely Jarnicki de Carvalho, no município de
Guaratuba, sob nº 102 do livro Ata nº 01, protocolado sob o nº 104, em 09 de novembro
de 1994.
Em atendimento às orientações da Secretaria de Estado da Educação e Núcleo
Regional de Educação de Paranaguá, no ano de 2005 foi feita uma reformulação no
Estatuto da Associação, incluindo a representatividade dos funcionários das escolas. A
Associação passou a denominar-se APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários
do Colégio Estadual Sertãozinho, com eleição de nova diretoria, no dia 20/03/2005,
registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos Alceste Ribas de Macedo
Filho, do município de Matinhos, estado do Paraná, sob nº 3944/00, do livro Ata B-019,
protocolado sob o nº 4177, no dia 01/08/2005.
Desde então, ocorreram eleições nos anos de 2007 e 2009 consecutivamente,
ambas chapas únicas.
A APMF tem por objetivo colaborar na assistência ao educando, aprimoramento
do ensino e integração família-escola-comunidade, com ações integradas ao Conselho
Escolar, garantindo a representação e participação de todos os segmentos da
comunidade escolar.
VERSÃO PRELIMINAR
31
A Diretoria da APMF é composta dos seguintes cargos:
Presidente
Vice-Presidente
Primeiro Tesoureiro
Segundo Tesoureiro
Primeiro Secretário
Segundo Secretário
Primeiro Diretor Social, Cultural e Esportivo
Segundo Diretor Social, Cultural e Esportivo
Conselho Deliberativo
Conselho Fiscal
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Sertãozinho – GECES, foi fundado em
04/04/2002, registrado no Cartório de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas, sob
o nº 185/2002, no livro nº 01, em 23/04/2002.
É composta dos seguintes cargos:
Presidente
Vice-Presidente
Secretário Geral
Primeiro Secretário
Tesoureiro Geral
Primeiro Tesoureiro
Diretor Social
Diretor de Imprensa
Diretor de Esportes
Diretor de Cultura
Diretor de Saúde e Meio Ambiente
VERSÃO PRELIMINAR
32
Conselho Escolar
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Sertãozinho é constituído segundo as
disposições contidas no Parecer nº 047/96, homologado para Resolução 2009/93, da
Secretaria de Estado da Educação e tem por objetivo a gestão escolar, na forma de
colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os
setores do Colégio, constituindo-se como órgão auxiliar da Direção do Estabelecimento
de Ensino. Devendo ser renovado a cada 02 anos.
O Diretor do Estabelecimento de Ensino exerce o cargo de Presidente do
Conselho seguido pelos seguintes Conselheiros:
Diretor
02 representantes de Equipe Pedagógica
01 representante da Equipe Administrativa
01 representante dos Funcionários Auxiliar de Serviços Gerais
02 representantes dos Professores
02 representantes dos alunos
02 representantes dos pais de alunos
01 representante do Grêmio Estudantil
01 representante da APMF
Recursos Orçamentários
Fundo Rotativo
O Fundo Rotativo é estabelecido por Lei, para viabilizar com maior agilidade o
repasse de recursos ao Estabelecimento de Ensino da Rede Pública Estadual, para
manutenção do prédio e equipamentos escolares, materiais de limpeza, de expediente
e outras despesas permitidas legalmente e relacionadas às atividades educacionais.
VERSÃO PRELIMINAR
33
Ele subdivide-se em cotas que são repassadas a escola no decorrer do ano. São
elas: ESCOLA CIDADÃ- MERENDA, GÊNEROS ALIMENTÍCIOS(EXTRA), NORMAL
CONSUMO, NORMAL SERVIÇO, CONSUMO ITINERANTE (EXTRA), CONSUMO
VIVA ESCOLA( EXTRA), GRUPO DE ESTUDOS (SERVIÇOS), estas representam 77%
da receita anual da escola e 23% é repassado através do PDDE- PROGRAMA
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA.
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola
O PDDE- Programa Dinheiro Direto na Escola MEC / FNDE, destina-se à
aquisição de materiais de consumo, despesas com serviços e encargos, e materiais
permanentes, seguindo as orientações recebidas da Secretaria Estadual de Educação.
VERSÃO PRELIMINAR
34
3.2 MARCO CONCEITUAL
3. 2.1 Concepção de Homem
Para a filosofia grega, o homem é um “ser racional”, ou melhor, dito, um animal
que possui razão.
Segundo Paulo Freire, o homem é um ser inacabado, ou seja, o homem não é
um ser somente em desenvolvimento psicológico, mas um ser concreto em relação com
o real. O conhecimento do homem é continuamente transformado pelas novas
informações que ele recebe e pelas experiências pelas quais passa. Sendo uma
espécie social o homem caracteriza-se pela construção de sua individualidade através
da relação com o outro. Sabe-se que, diferentemente dos outros animais, que se
adaptam à realidade natural tendo a existência garantida naturalmente, o homem
necessita produzir continuamente sua própria existência. Portanto, o que o diferencia
dos outros animais é o trabalho.
O mundo se transforma constantemente e o homem é sujeito da própria
educação. Desta forma, através da reflexão sobre a ação, ele contribuirá para as
mudanças e melhorias. Para que isso aconteça e, para que o homem possa competir
com sucesso no mercado de trabalho globalizado como é o atual, os sistemas
escolares devem colocar à sua disposição profissionais capazes de vencer os desafios
da aprendizagem. O mundo do trabalho exige de seus profissionais habilidades que
deveriam ter desenvolvido nas escolas.
Uma das maiores expectativas do homem é tornar-se auto-realizado, ou seja,
realizar com competência e eficácia sua profissão.
A sociedade do século XXI exige uma nova escola, orientada para a qualidade
total. Sendo assim, a participação do homem, como sujeito da sociedade, implica em
uma postura crítica que esteja embasada no conhecimento científico e que, por
conseguinte deve estar explícito no currículo escolar. Para isso, devemos pensar mais
criticamente sobre o papel do currículo na formação humana do aluno, para que este
não seja usado como instrumento ideológico de controle e exclusão social, e sim,
contemplar a organização curricular num coletivo, fazendo ligação entre as disciplinas e
VERSÃO PRELIMINAR
35
as atividades que a escola desenvolve. E, este processo, deve contemplar e promover
a ética e cidadania da comunidade escolar, articulando o conhecimento do senso
comum com o conhecimento científico.
3.2.2 Concepção de Sociedade
De acordo com Durkheim “a sociedade encontra-se, a cada nova geração, na
presença de uma tábua rasa, sobre a qual é necessário construir novamente”. Numa
sociedade existe unidade de língua e cultura, sendo que seus membros obedecem às
mesmas leis e seguem os mesmos costumes e tradições. Desta forma, as consciências
individuais são formadas pela sociedade. Sendo assim, a construção do ser social é
feita em boa parte pela educação, ou seja, é a assimilação pelo indivíduo de uma série
de normas e princípios, sejam eles morais, religiosos, éticos ou de comportamento.
Esses fatores é que norteiam a conduta do indivíduo num determinado grupo. Portanto,
o homem é elemento formador da sociedade, o que o torna produto dela. De acordo
com Durkheim, o papel da ação educativa é formar um cidadão que tomará parte do
espaço público, um indivíduo que seja capaz de transformar a realidade e o meio social
em que vive, tendo como objetivo suscitar e desenvolver no educando estados físicos e
morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto. Assim, o indivíduo
só terá condições de agir quando aprender a conhecer o contexto em que está inserido
tendo consciência de suas origens e as condições das quais depende. Concluímos,
então, que a sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a
educação realiza.
VERSÃO PRELIMINAR
36
3.2. 3 Concepção de Escola
De acordo com Saviani, “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e
coletivamente pelo conjunto dos homens” (1991, p.14).
O objetivo da escola é transmitir conhecimentos como forma de perpetuar
cultura, desenvolver a personalidade e estimular a sociedade. A escola desempenha
três funções principais que são: selecionar e transmitir conhecimentos; estimular
atitudes consideradas úteis para aprendizagem e, preparar para o convívio social.
A escola não se limita somente ao espaço físico, mais age e transforma em
conjunto com a família e as instituições sociais que colaboram na construção escolar do
saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração.
Para que a escola cumpra com eficácia seu trabalho educativo deve-se pensar
no seu papel como mediadora na construção dos conhecimentos científicos através de
seu currículo. Desta forma, a aprendizagem deve ocorrer de maneira contextualizada e
interdisciplinar.
Deve, também, ter claro que é preciso organizar os conteúdos disciplinares de
maneira que o método dialético de enxergar a realidade seja tido como prioridade em
todas as disciplinas. Isto é, conhecer conceitos que digam respeito às relações sociais
construídas historicamente pelos homens durante os séculos de sua existência, para
que a educação seja realmente posta a serviço da humanização.
3.2.4 Gestão Escolar
A gestão da escola que temos é fundamentada nas políticas atuais que visam a
participação efetiva de toda a comunidade escolar. Possibilitando a participação da
APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil em todas as decisões da escola, sejam
elas administrativas ou pedagógicas. Essa parceria fortalece o trabalho dos gestores e
permite a transparência nas suas ações.
VERSÃO PRELIMINAR
37
3.2.5 Concepção de Ensino-Aprendizagem
O processo ensino-aprendizagem só será efetivado quando houver uma empatia
entre aquele que ensina (professor-educador) e aquele que aprende (aluno) e se ficar
claro ao aluno o porquê aprender determinado assunto. Nesse processo toda
manifestação e envolvimento dos conhecimentos trazidos pelo aluno devem ser
respeitados e transformados em saber científico.
A Ação Pedagógica da Escola centra-se em envolver o conhecimento
historicamente produzido numa reflexão crítica da realidade social na busca de
cidadania. Entendemos que o ser humano é social e histórico, através de sua atividade
e relação com objeto-mundo, constrói tanto o mundo como a si próprio. Consideramos
que o conhecimento é patrimônio coletivo e portanto deve ser socializado. Desta forma
a escola pretende construir um espaço de socialização, sistematização e construção de
um novo saber, a partir da mediação do professor visando sempre à inclusão e a
diminuição da evasão e repetência.
Nossa filosofia é a busca pela interação e transformação do conhecimento já ad-
quirido pelos alunos com o conhecimento científico veiculado na escola. Assim desen-
volvemos o processo de mediação na formação de cidadãos com capacidade de pen-
sar e agir mediante a elaboração de conhecimento científico erudito e universal.
Cabe a escola direcionar a intencionalidade do que quer ensinar, para quem vai
ensinar e como vai ensinar.
O Estabelecimento de Ensino oferece a Educação Básica com objetivos baseados
nos princípios das Constituições Federal e Estadual:
• Promover igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
• Garantir gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer
natureza vinculadas à matrícula.
• Garantir uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
VERSÃO PRELIMINAR
38
• Desenvolver cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
• Levar a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos
princípios em que se fundamentam as sociedades;.
• Fortalecer os vínculos de família e da humanização das relações em que se
assenta a vida social;
• Valorizar a cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos
nacional/global;
• Respeitar a diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de
ideologia e de condição socioeconômica.
3.2.6 Organização Curricular
[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, p. 14).
A organização Curricular em todos os níveis e modalidades de ensino segue as
orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Estaduais.
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte
organização:
• Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental; por série, no Ensino Médio
Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
VERSÃO PRELIMINAR
39
• A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres
dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
• O respeito à diversidade;
• A orientação para o trabalho.
O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:
• Anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração,
perfazendo um total de 3.200 horas;
• Salas Apoio à Aprendizagem para a 5ª série do Ensino Fundamental, conforme
orientações da SEED.
Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua
Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira
Moderna - Inglês;
II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento
à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do
ano letivo, em todas as disciplinas;
IV. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três anos,
perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Na organização curricular do Ensino Médio consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,
Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia,
VERSÃO PRELIMINAR
40
Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por
Língua Estrangeira Moderna - Inglês;
II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento
à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do
ano letivo, em todas as disciplinas;
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades
educacionais especiais, nas áreas deficiência Intelectual ,visual e auditiva.
A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e
garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades
educacionais especiais dos nossos alunos. Os conteúdos e componentes curriculares
estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular.
VERSÃO PRELIMINAR
41
Matriz Curricular –Ensino Fundamental
NRE:21-Paranaguá Município: MatinhosColégio Estadual Sertãozinho-Educação EFMEntidade Matenedora: Governo do Estado do ParanáCurso 4000-Ensino Fundamental Turno: ManhãAno de Implantação: 2010 -Simultâneo Módulo: 40 semanas
BA
SE
NA
CIO
NA
LC
OM
UM
Disciplinas 5ª 6ª 7ª 8ª
Ciências 03 03 03 04
Arte 02 02 02 02
Educação Física 03 03 03 03
Ensino Religioso * 01 01 - -
Geografia 03 03 03 03
História 03 03 04 03
Língua Portuguesa 04 04 04 04
Matemática 04 04 04 04
Sub-Total 22 22 23 23PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M.** 02 02 02 02
Sub-Total 02 02 02 02
Total 24 24 25 25Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96* Não Computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
VERSÃO PRELIMINAR
42
NRE:21-Paranaguá Município: MatinhosColégio Estadual Sertãozinho-Educação EFMEntidade Matenedora: Governo do Estado do ParanáCurso 4000-Ensino Fundamental Turno: TardeAno de Implantação: 2010 -Simultâneo Módulo: 40 semanas
BA
SE
NA
CIO
NA
LC
OM
UM
Disciplinas 5ª 6ª 7ª 8ª
Ciências 03 03 03 04
Arte 02 02 02 02
Educação Física 03 03 03 03
Ensino Religioso * 01 01 - -
Geografia 03 03 03 03
História 03 03 04 03
Língua Portuguesa 04 04 04 04
Matemática 04 04 04 04
Sub-Total 22 22 23 23PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M.** 02 02 02 02
Sub-Total 02 02 02 02
Total 24 24 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96* Não Computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
VERSÃO PRELIMINAR
43
Matriz Curricular-Ensino Médio
NRE:21-Paranaguá Município: MatinhosColégio Estadual Sertãozinho-Educação EFMEntidade Matenedora: Governo do Estado do ParanáCurso 4000-Ensino Médio Turno: ManhãAno de Implantação: 2010 -Simultâneo Módulo: 40 semanas
BA
SE
NA
CIO
NA
LC
OM
UM
Disciplinas 1ª 2ª 3ª
Arte 02 --- ---
Biologia 02 02 02
Educação Física 02 02 02
Filosofia 02 02 02
Física 02 02 02
Geografia 02 02 02
História 02 02 02
Língua Portuguesa/Literatura
03 03 03
Matemática02 04 04
Química02 02 02
Sociologia02 02 02
Sub- total23 23 23
Parte Diversificada
L.E.M. Inglês** 02 02 02
Sub –Total 02 02 02 Total 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96* Não Computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
NRE:21-Paranaguá Município: Matinhos
VERSÃO PRELIMINAR
44
Colégio Estadual Sertãozinho-Educação EFMEntidade Matenedora: Governo do Estado do ParanáCurso 4000-Ensino Médio Turno: NoiteAno de Implantação: 2010 -Simultâneo Módulo: 40 semanas
BA
SE
NA
CIO
NA
LC
OM
UM
Disciplinas 1ª 2ª 3ª
Arte 02 --- ---
Biologia 02 02 02
Educação Física 02 02 02
Filosofia 02 02 02
Física 02 02 02
Geografia 02 02 02
História 02 02 02
Língua Portuguesa/Literatura
03 03 03
Matemática02 04 04
Química02 02 02
Sociologia02 02 02
Sub- total23 23 23
Parte Diversificada
L.E.M. Inglês** 02 02 02
Sub –Total 02 02 02 Total 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96* Não Computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
3.2.7 Temas Atuais
VERSÃO PRELIMINAR
45
Educação Ambiental
A escola tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, mas também
em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares dos alunos e moradores do
seu entorno. Tudo que diz respeito à qualidade de vida dos nossos alunos e do em que
vivem deve ser objeto de debate dentro da escola, para que juntos, escola e
comunidade escolar busquem solucioná-los a partir das discussões que favoreçam a
difusão de saberes. Os jovens, além de sua contribuição intelectual, têm uma
capacidade de mobilização e apoio que trazem perspectivas que devem ser levadas em
consideração e aproveitadas para desenvolver um trabalho de conscientização e
comprometimento com o meio ambiente.
Na “Educação Ambiental” deverão ser vistas as questões ambientais da
comunidade que deverão ser exploradas e abordadas de forma global em todos os
aspectos discutidos:
-POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA:
- Camada de ozônio – 03
- Efeito estufa;
- Chuva ácida;
- Queimadas;
- Desmatamento/mata ciliar;
- Erosão/assoreamento dos rios.
FONTES DE ENERGIA:
- Renovável;
- Não-renovável;
CONSEQÜÊNCIAS DA HIPERMEABILIZAÇÃO DO SOLO.
DESENVOLVIMENTO BIOTECNOLÓGICO:
- Noções gerais;
VERSÃO PRELIMINAR
46
- Transgênicos;
- Clonagem;
- Terapia genética;
LEIS DE CRIMES AMBIENTAIS:
-Noções gerais;
-órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental:
-IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis);
- IAP (Instituto Ambiental do Paraná);
- SEMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente);
Educação Inclusiva
O Colégio Estadual Sertãozinho oferta os seguintes serviços
especializados: CAEDV (Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente
Visual); Interprete de Libras; duas Salas de Apoio( Português/Matemática) e
duas Salas de Recursos.
Estes serviços são necessários para subsidiar alunos e professores no que
diz respeito aos procedimentos com relação as adaptações curriculares e ao
apoio ofertado.
Para Fernandes (2005, p.28) o trabalho inclusivo deve ser:
Desde o momento em que são instituídas as políticas educacionais até sua concretização nas salas de aula. Legitimando este trabalho na idéia de que as práticas pedagógicas inclusivas funcionam em rede e devem permear todo o processo educacional, e não apenas a prática do professor em sala de aula.
VERSÃO PRELIMINAR
47
A capacitação destes profissionais deve ser algo constante e presente nas
escolas, sendo assim para um melhor desempenho é necessário que a escola
firme algumas parcerias com instituições especializadas como APAE’s, SESI,
SENAC entre outras entidades que possibilitem ao professor e aluno a
capacidade de se tornar cada vez mais independente, promovendo assim seu
desenvolvimento social, cognitivo, afetivo entre outros.
Neste contexto o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990, p.10), em seu artigo 53 afirma que:
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes:I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, referencialmente na rede regular de ensino.
Temos uma perspectiva de uma escola inclusiva, com projetos que vão de encontro
com a necessidade especifica da comunidade em que a escola está inserida. A escola
deve superar práticas tradicionalistas, retirando o educando do papel de mero
expectador para transformá-lo em um agente participativo e produtor do seu próprio
conhecimento. Atividades práticas fora de sala de aula enriquecem não apenas o
currículo, mas também torna a aprendizagem do educando algo significativo
transformando o saber ensinado em sala de aula em um saber executável na vida
cotidiana.
Para que isso ocorra Carvalho (2004, p.114), indica que:
Em escolas inclusivas, o ensinar e o aprender constituem-se em processos
dinâmicos nos qual a aprendizagem não fica restrita aos espaços físicos das escolas e
nem nos alunos, como se fossem atores passivos, receptáculos do que lhes transmite
quem ensina.
VERSÃO PRELIMINAR
48
Os recursos pedagógicos adaptados podem contribuir para a prática pedagógica
do professor no atendimento com necessidades especiais. A interação do professor
como objetos e recursos devem ser prévios, para que o mesmo conheça o material
antes de trabalhar o conteúdo ou projeto com seu aluno. Estabelecer critérios de
avaliação muito claros e precisos, que atendam exatamente o objetivo que se deseja
alcançar. Tais procedimentos metodológicos e avaliativos devem estar em constante
consonância com o projeto político pedagógico bem como de acordo com o
planejamento do professor. Este professor deve estar recebendo um constante apoio
pedagógico para desenvolver práticas pedagógicas inclusivas. Este apoio deve vir da
equipe pedagógica, professores especializados em educação especial, professor
regentes que já tiveram experiências bem sucedidas entre outros.
Nesta perspectiva inclusiva, Paulino (2006, p.62), aponta que devemos:
Construir e cultivar políticas de inclusão pressupõe planejar novas formas de
atuação, com a intencionalidade e ousadia, a fim de que os aspectos criativos do
trabalho docente possibilitem novas formas de intervenção que garantam a participação
de todos em diferentes campos de atuação e em diferentes espaços.
O educando deve sentir uma segurança em seu professor para que o
desenvolvimento do trabalho pedagógico se de por completo. Aumentando em muito a
possibilidade de uma boa recepção das atividades propostas para aquele determinado
período.
Uma das principais mudanças em uma escola inclusiva trata diretamente da
aceitação das diferenças, de atitudes cooperativas e que demonstram solidariedade.
Esta diminuição do preconceito não está referida apenas aos educandos, que por sua
vez aceitam com muito mais facilidade o convívio com as diferenças. Mas está ligada
diretamente ao professor, pois com esta diminuição do preconceito o professor pode
estabelecer práticas pedagógicas efetivas em seu trabalho docente, desenvolvendo seu
trabalho de maneira eficiente atingindo assim seus objetivos propostos no
planejamento.
VERSÃO PRELIMINAR
49
Relações étnico-raciais
Promover igualdade de condições para o acesso e a permanência na
escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação é o compromisso
de todos.
Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola
vedada qualquer forma de discriminação e segregação, garantida de uma
educação básica de qualidade. respeito e a diversidade étnica de gênero e de
orientação sexual, de credo , de ideologia e de condições socioeconômicas.
Medidas a serem tomadas:
• a explicação e apresentação das leis como ex: Lei Maria da Penha
• proporcionar igualdade de oportunidades
• palestras
• levantamento de pré conceitos existentes na escola mesmo de forma in-
consciente com os alunos, oportunidades de falar e aceitar as particulari-
dades
• utilizar imagens e textos dos livros didáticos como fatos contemporâneos
para promover debates.
• utilizar o projeto da Radio escola para divulgar talentos e também denún-
cias envolvendo condutas discriminatórias e/ou preconceitos existentes na
escola.
• construção de um blog que tem como objetivo um trabalho consciente so-
bre as questões étnicos-raciais e gêneros ou drogas (contendo músicas,
vídeos, idéias e esclarecimentos).
• curta metragem produzidos pelos alunos enfocando o tema em discussão.
VERSÃO PRELIMINAR
50
Cultura Afro brasileira
Já incorporada na disciplina de história será nas outras disciplinas trabalhada da
seguinte forma:
Na perspectiva de reconhecer e valorizar a participação do povo negro na
construção da cultura nacional se faz necessário, no decorrer do ano letivo, um diálogo
com a questão racial que envolva:
A identidade racial em relação à origem étnica da família do (a) aluno (a);
O termo afro-brasileiro, buscando a ancestralidade africana da família;
A identificação de tradições familiares e semelhanças àquelas que se relacionavam às
tradições africanas reinventadas no Brasil, valorizando-as;
A auto-estima dos (as) alunos (as), afirmando-a positivamente entre as
diferenças individuais e de grupos a partir da valorização da história familiar dos (as)
alunos (as), das pessoas se sua escola, bairro, comunidade e suas diferenças culturais;
As famílias pelo mundo através dos tempos e espaços;
As ralações e cuidados com o corpo em diferentes famílias e culturas;
O resgate de jogos e brincadeiras em tempos e espaços diferenciados;
Formas de comunicação de diferentes culturas ao longo dos tempo;
O reconhecimento e a valorização das contribuições do povo negro;
Momentos para abordar as situações de diversidade étnico-racial e a vida cotidiana na
sala de aula;
Uma reflexão crítica às posturas etnocêntricas para a desconstrução de
estereótipos e preconceitos atribuídos ao grupo negro;
A incorporação da cultura do povo negro em todos os eixos e em seus respectivos
conteúdos;
O reconhecimento do continente africano, dentro do contexto histórico, do início
da escravidão no Brasil, permitindo, assim, que os alunos negros conheçam suas
origens, contribuindo positivamente para a construção de sua identidade, reforçando a
auto-estima, com o objetivo primordial de construir o mito da democracia racial que é a
VERSÃO PRELIMINAR
51
condição necessária para se alterar a produção e ensino da história do negro. Para
isso, o docente necessita ter conhecimento de temas como:
Os grandes reinos africanos, as organizações culturais, política e sociais de
Mali, do Congo, do Zimbábue, do Egito, entre outros.
Os povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as
conseqüências da Diáspora Africana;
As resistências do povo negro (Quilombos, Revolta do Malês, Canudos,
Revolta da Chibata e todas as formas d negociação e conflito);
Os remanescentes de quilombos, sua cultura e imaterial;
A Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930, criada em São Paulo;
O significado da data 20 de Novembro, repensando 0 13 de Maio.
Enfrentamento da violência na Escola
Este é um tema que influencia direta e negativamente o trabalho de todos
os que trabalham no meio escolar, sendo que há muito os distúrbios disciplinares
deixaram de ser um evento esporádico e particular no cotidiano das escolas
brasileiras para se tornarem, talvez, um dos maiores obstáculos pedagógicos
dos dias atuais; porém, é uma realidade que diz respeito profundamente à
maneira pela qual estamos conduzindo nossa sociedade e nossos costumes, e,
assim sendo, é uma ferida aberta, que ninguém quer por o dedo. Deste modo, as
discussões afeitas ao tema são todas relegadas ao âmbito da Escola, como se
fossemos nós os responsáveis pelo seu surgimento e os únicos responsáveis
pela sua erradicação.
Diante das encruzilhadas do trabalho diário, todos parecem, em alguma
medida, marcados por uma cisão fundamental: de um lado, a autoridade e o
controle absoluto de outrora foram substituídos por uma crescente perplexidade,
consequentemente, certo desconforto pedagógico; mas, de outro, a linha
VERSÃO PRELIMINAR
52
divisória entre indisciplina e violência pode se tornar muito tênue, esgarçando os
limites da convivência social.
Cobraremos da Promotoria da Infância e Juventude, do Conselho Tutelar e
do NRE que assumam suas parcelas de responsabilidade e participação no
enfrentamento do problema da violência escolar, pois é um problema oriundo da
Sociedade como um todo. Neste sentido, será feito uma audiência pública com
representantes das esferas públicas acima mencionadas, mais a comunidade
escolar e demais poderes públicos, para que se cada parte assuma sua parcela
de responsabilidade na geração e enfrentamento deste grave problema.
Prevenção do uso de Drogas
Todas as disciplinas juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção ao longo
do período letivo trabalharão com:
ações preventivas permanentes e integrados ao currículo e ao cotidiano escolar:
palestras, projetos como PROERD, a utilização da “Radio Escola”, jornal mural, teatro,
curta metragem testemunho de vida, etc.
Tratar a prevenção ao uso de drogas de maneira crítica histórica e pedagógica;
articulada aos conteúdos de todas as disciplinas.
Incentivo a narco-denúncia;
as informações devem ser dosadas e tratadas de acordo com a realidade local;
conhecer a legislação brasileira sobre as drogas;
utilização de sítios na internet como ferramenta para sua prática-pedagógica.
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Educação Fiscal
No decorrer do ano letivo com o envolvimento de todas as disciplinas:
Ocorrerão debates sobre o tema com alunos, pais, professores, funcionários
em momentos específicos.
Propiciaremos aulas expositivas com explanação da importância sobre o
assunto trabalhado; debates, análise textual, pesquisa na internet, levantamento de
notas e cupons fiscais mensais da família, pesquisa sobre os mais variados impostos
como o IPI, ICMS, etc.; ou seja ações práticas que permitam estabelecer competências
e habilidades necessárias para o calculo de valor a ser arrecadado em porcentagem
em cada nota ou cupom fiscal.
Proporcionaremos fórum, diálogos, roda de conversa, exposição de idéias onde
através de leitura e estudos de texto, periódicos, revistas, estudo de casos, coletas de
dados junto a comunidade investigando dados estatísticos e reais sobre a realidade
trabalhadora.
As tecnologias na escola
O uso das novas tecnologias como ferramenta do processo educacional apesar
de apresentar uma eficácia indiscutível como apoio pedagógico, requer uma
capacitação e conscientização dos profissionais que vão utilizá-la para que não a usem
como substituto do professor. Este fato, bastante comum atualmente, deve-se a esta
tecnologia não vir acompanhada do respaldo tecnológico necessário para que os
agentes desfrutem de todo o potencial desta ferramenta de apoio pedagógico.
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3.2.8 Concepção de Avaliação
A avaliação é parte integrante do processo. Ela dirá aos sujeitos o que se
aprendeu e o que não se aprendeu e o porquê disso. Não existe momento específico
para acontecer. Ela detecta onde as coisas não foram bem e precisam ser retomadas.
As notas ou conceitos poderão ser fruto de uma decisão coletiva a partir do que se
conseguiu internalizar do conhecimento elaborado. A avaliação é mais uma
oportunidade de aprendizagem, um instrumento utilizado continuamente no qual o
professor poderá lançar mão para refletir acerca do seu próprio trabalho e não é mais
apenas um termômetro de desempenho do aluno. Assim a avaliação será diagnóstica e
formadora.
Ela não se refere apenas ao domínio de conteúdos específicos, mas também ao
desenvolvimento de capacidade tais como: autonomia intelectual, pensamento crítico,
formação ética. Importa avaliar o aluno como um todo, na capacidade de relacionar-se
com o grupo, na iniciativa, no empenho para resolver problemas propostos. O aluno
deverá compreender como está sendo avaliado e a avaliação também poderá tornar-se
um instrumento de aprendizagem, através do estímulo à auto-avaliação.
O processo de ensino aprendizagem é condicionado à avaliação para
diagnosticar a apropriação do conhecimento pelos alunos, deve ter coerência entre o
conteúdo disciplinar, os critérios e métodos utilizados para a avaliação.
Cabe ao professor direcionar a intencionalidade do que ele quer ensinar, para
quem vai ensinar e como vai ensinar.
Conforme disposto no Regimento Escolar a avaliação deverá ser contínua,
cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e
considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese, a compreensão
e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
VERSÃO PRELIMINAR
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Será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento
de avaliação.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos de Avaliação:
• Testes orais e escritos;
• trabalhos e pesquisas;
• atividades individuais e/ou em grupos
• trabalhos de criação;
• fichas de informações;
• relatórios;
• sínteses;
• debates;
• seminários;
• outros.
Todo o processo de avaliação deverá ser registrado no livro de Registro de
Classe de acordo com o que for sendo realizado, com seus respectivos valores, sendo
totalizados a cada final de bimestre e preenchidos os canhotos de notas e entregues à
secretaria do colégio.
O Colégio Estadual Sertãozinho, adotará a avaliação bimestral, através de
trabalhos em grupos, exercícios realizados em sala de aula, participação em sala de
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56
aula, entre outros citados acima. Para efeito de cálculo da média anual será aplicada a
seguinte fórmula:
Média anual = 1º Bimestre +2º Bimestre +3º Bimestre + 4º Bimestre
4
O aluno terá que alcançar a média mínima que não poderá ser inferior a 6 (seis).
Será facultado ao aluno durante o ano letivo, a possibilidade de recuperação de
estudos, e ao final do ano letivo ser levado a Conselho de Classe.
3.2.9 Frequência
A freqüência exigida para aprovação ao final do ano é de 75% (setenta e cinco
por cento) das 800 (oitocentas) horas exigidas por Lei. A avaliação prevê ainda a
complementação de estudos, além das adaptações, (conforme regimento interno),
sempre que o aluno não atingir o desejado.
3.2.10 Recuperação Paralela
A recuperação acontecerá paralela ao processo educativo. Sempre que for
detectado a necessidade de se retomar algum conhecimento não internalizado. Assim a
recuperação existirá para recuperar conhecimento e não necessariamente a nota ou
freqüência.
A proposta de recuperação deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da
disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente. Na
recuperação de estudos, o professor considerará a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da recuperação,
prevalecerá sempre a maior. As formas de recuperação poderão ocorrer:
• em sala de aula, com tarefas diversificadas; aos sábados, quando necessário ou
em contra-turno nas salas de apoio.
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• em casa, através de trabalhos complementares, sob a orientação prévia do
professor e em tempo determinado para sua realização.
A recuperação deverá ocorrer com o acompanhamento e auxílio da Equipe
Pedagógica.
3.2.11 Formação Continuada
O Brasil incorporou nas orientações políticas educacionais a necessidade de
expansão e de melhoria do desempenho dos seus sistemas de ensino. No entanto, é
impossível falar em qualidade na educação, sem falar da formação do professor –
questões que estão intimamente ligadas.
A formação teórica e prática do professor é fundamental na contribuição para
melhoria da qualidade de ensino, visto que são as transformações sociais que irão
gerar transformações no processo ensino aprendizagem.
Um dos grandes desafios que os profissionais docentes enfrentam é manter-se
atualizados e desenvolverem práticas pedagógicas eficientes.
Segundo Nóvoa (2002, p.23): “O aprender contínuo é essencial e concentra-se em
dois pilares: a própria pessoa como agente e a escola como lugar de crescimento profissional
permanente”. Para esse estudioso, a formação continuada se dá de maneira coletiva e
depende da experiência e da reflexão como instrumento contínuo de análise.
A proposta do colégio para formação continuada para os professores está
prevista no calendário; no início do ano letivo, durante a semana pedagógica em julho
com assessoramento da Secretaria Estadual de Educação e Núcleo Regional de
Educação de Paranaguá , procura-se proporcionar momentos de reflexão, estudos em
grupos, discussão sobre a função social e pública da escola, bem como a compreensão
do momento histórico em que vivemos.
Também programamos os dias de estudo durante o ano letivo, procuramos estar
aprofundando os temas transversais e o serviço de apoio técnico-pedagógico, que
procura dar assessoramento no que diz respeito à fundamentação teórico-
metodológica. Os professores serão incentivados a participar de cursos internos e
VERSÃO PRELIMINAR
58
externos, proporcionados pelo NRE e SEED, atualização profissional, reflexões, grupos
de estudos inter e intra-escolares, participação em congressos e seminários.
Estar sempre ao alcance dos professores informações referentes aos alunos que
tragam benefícios ao processo de aprendizagem.
Livro Didático
A maioria dos professores opta por adotá-lo como mais um instrumento de apoio no
desenvolvimento dos conteúdos propostos e apresentados aos alunos. Visto que os
mesmos não possuem o hábito de leitura, seja de revistas, jornais ou livros, ficando de
certa forma prejudicados na aquisição de informações e de conhecimentos. Desta feita,
o livro didático é muito útil, até mesmo essencial, especialmente os de matérias básicas
e obrigatórias, como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia. O
conhecimento pode ser adquirido de outras fontes como a Internet ou a Televisão, mas
o grande desafio do processo escolar, não é somente apresentar os conteúdos, e sim,
viabilizar a capacidade de associação das idéias. É necessário todo um processo para
gerar e construir essas associações. Não é possível acreditar que todo conhecimento
do mundo esteja preso dentro de uma máquina, mas também não é mais indispensável
armazenar na memória uma quantidade imensurável de informações. O importante é a
“construção” do conhecimento, lendo muito, estudando, pesquisando, associando esse
aprendizado a experiências, atualizando-os, compreendendo e interligando via “inter, ou
multi ou transdisciplinar”.
A escolha do livro didático é feita pelos professores do Colégio a cada três ou
quatro anos depois de criteriosa análise de vários exemplares e apreciação das
resenhas que compõe o guia de escolha enviado pelo MEC. A decisão é tomada em
conjunto, os professores reúnem-se de acordo com as disciplinas.
O corpo docente preocupa-se em adotar livros, cuja metodologia esteja inserida nas
Orientações da SEED, que favoreçam a multidisciplinaridade e que sejam compostos
de temas atuais e relevantes que despertem no aluno o interesse pela aprendizagem.
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Atualmente, alunos do Ensino Fundamental e Médio utilizam o livro didático. O
Ensino Fundamental recebe livros do Governo Federal, já o Ensino Médio recebe-os
tanto do Governo Federal, estes vêm sendo acrescidos gradativamente nas disciplinas,
quanto do Governo Estadual. Este reuniu no Livro Didático Público uma coletânea do
Projeto Folhas que trata-se de Planos Docentes publicados na Internet através do
Portal Dia-a-dia Educação.
Os Livros Didáticos integram o Banco de Livros e são emprestados aos alunos para
uso durante o ano letivo, devolvidos no final do mesmo e repassados a outro no ano
seguinte.
VERSÃO PRELIMINAR
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3.3 MARCO OPERACIONAL
Percebe-se por toda a comunidade escolar atual uma mudança significativa e
positiva proveniente da reforma do Colégio Estadual Sertãozinho. Salas de aulas com
novas pinturas, calçadas novas, banheiros apropriados para uso de alunos e
professores, cantina exemplar, cancha poli-esportiva, etc. Evidenciou-se assim a
grande importância do ambiente onde alunos, professores e demais funcionários
passam longos períodos de suas vidas.
Acreditando-se que o momento é ideal para o envolvimento de todos,
desenvolveremos ações na tentativa de diminuirmos e até mesmo sanarmos problemas
no âmbito escolar.
3.3.1 Ações Previstas Permanentemente:
A mudança na prática pedagógica torna a escola um espaço mais atrativo para
os alunos e comunidade escolar. Para tornarmos mais interessante a permanência na
escola e diminuirmos o desinteresse dos educandos pretendemos:
• Pré- Conselhos bimestrais, alunos e professores representantes de todas as
turmas discutirão o andamento de todos os segmentos da escola (alunos,
professores, Equipe Pedagógica, Direção, Funcionários de Apoio,
Indisciplina, Dificuldades na Aprendizagem, etc.) e registrarão em documento
próprio atitudes coletivas para melhoria de possíveis problemas citados, (será
realizado em todas as turmas em dia estabelecido pela direção sem prejuízo
pedagógico ao aluno).
• O Conselho de Classe cauteloso e bimestralmente considerando não
simplesmente as notas, mas também dificuldades apresentadas, alteração de
condutas, indisciplina, problemas graves de saúde, necessidades especiais,
bem como qualquer outra situação que comprometa o aprendizado do aluno
ou da turma. Estudará relações aluno/conhecimento/professor/escola, com a
VERSÃO PRELIMINAR
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participação de todos os segmentos envolvidos ( alunos, professores, apoio
técnico-pedagógico e direção).
• Reuniões administrativas: com o objetivo de repassar informações e discutir
problemas de categoria.
• Os projetos serão desenvolvidos envolvendo diretamente professores em
suas áreas objetivando organizar o trabalho e superar as práticas habituais,
como por exemplo: Semana Cultural ( realizada em setembro envolverá todas
as disciplinas) , durante uma semana serão feitas exposições de trabalhos
científicos, culturais, poesias, livros, artísticos, serão apresentadas danças,
teatros, palestras, gincanas, etc.
É importante salientar que todos estarão envolvidos a partir do primeiro bimestre
até a apresentação dos trabalhos.
• Ampliação de materiais de apoio para aulas teóricas e práticas nas diversas
áreas de conhecimento.
• Envolvê-los em atividades realizadas em sala e fora dela tais como: monitoria,
trabalhos de grupo, viagens de estudos, produções teatrais, jornal escolar,
poesias, danças, além do uso de recursos tecnológicos como o computador
(laboratório de informática), tv pendrive, vídeo, retroprojetor, data show e som,
envolvendo sempre que possível a comunidade escolar como um todo.
VERSÃO PRELIMINAR
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3.3.2 Ações 2º Semestre 2010
Executores• Criação do Conselho dos Pais.
Dois pais de cada turma-01 encontro
mensal.
Todos da Comunidade Escolar.
• Instigar e apoiar o desenvolvimento
do projeto Rádio “Sertão em Ação”.
Utilizar a mídia para divulgação das
atividades que serão realizadas
Professora responsável pelo Projeto e
alunos envolvidos.
Direção, Equipe Pedagógica,
Professores, Agentes Educacionais I e
II.• Parceria com a UFPR
• Orientação para o Trabalho
direcionado para o Ensino Médio.
• Aplicar testes vocacionais.
• Solicitar junto a UFPR o curso de
capacitação por ela ofertado na
área de leitura.
Direção,Equipe Pedagógica e UFPR.
• Incentivo e divulgação aos Projetos
como Jovem Aprendiz /Pró-Jovem.
Professores, Direção, Equipe
Pedagógica, Agente Educacional I e II.• Projeto de Mulher para Mulher
Elaboração pelas alunas de questões em
relação a sexo que serão discutidas pelo
professor representante de turma e/ou
Equipe Pedagógica.
Professores e Equipe Pedagógica
• Fazer a solicitação junto a SEED de
ensino profissionalizante na área
de construção civil e Pesca.
Direção, Equipe Pedagógica, Agente
Educacional II
• Incentivar a criação de Projetos
para a Expocon /Semana Cultural
Todos da Comunidade Escolar.
VERSÃO PRELIMINAR
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em todas as áreas.O Plano de Ação sofrerá modificações a cada início de semestre mantendo-se o
que deu certo, melhorando onde houve falhas e acrescentando-se novas ações.
3.3.3 Avaliação Institucional
A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do ano
letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subsequente.
3.3.4 Calendário Escolar
O Calendário Escolar será elaborado de acordo com a legislação estadual vigen-
te, Núcleo Regional de Educação, pela direção e pelo serviço técnico-pedagógico e fi -
xará os dias letivos, dias de trabalho escolar efetivo, conselhos de classe, reuniões pe-
dagógicas, recesso escolar e eventos programados. O inicio e o término do ano letivo
serão fixados pela Secretaria de Estado da Educação.
4. Proposta de acompanhamento do PPP
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Este Projeto Político-Pedagógico é o resultado de um trabalho de estudo e
reflexão onde todos os segmentos do colégio tiveram oportunidade de criticar, sugerir,
discutir sobre a própria realidade. Sendo assim, a avaliação do PPP será contínua,
através de consultas periódicas a toda a comunidade escolar, das mais variadas
formas:
- conversa direta com os vários segmentos da comunidade escolar;
- questionamentos;
- análise de situações levantadas;
- reuniões com pais, alunos, professores, funcionários;
- levantamento de dados estatísticos;
- reunião periódica com o Conselho Escolar para avaliar a proposta de trabalho e
discutir alternativas para melhorá-la.
5. Bibliografia
VERSÃO PRELIMINAR
65
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Centro Gráfico do Senado Federal, 1988.
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HAETINGER, M.G. Avaliação – um desafio à mudança, Temas do 2º Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação, 2004.
MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos?
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Orientações e ações para a educação das relações étnicos-raciais. Brasília: SECAD, 2006.
PARANÁ. Deliberação 02/03 – CEE. Paraná.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Especial. Instrução Nº 03/04.
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre, Artmed, 2002.
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VASCONCELLOS,C.S. Planejamento – Projeto de Ensino – aprendizagem e Projeto Político – pedagógico, 6ª edição, Libertad – Centro de Pesquisa, Formação e assessoria Pedagógica: São Paulo, 1999.
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