1 Comissões e Comitês de Ética Délio José Kipper, PhD 2007.
75
1 Comissões e Comitês de Comissões e Comitês de Ética Ética Délio José Kipper, PhD 2007 2007
Transcript of 1 Comissões e Comitês de Ética Délio José Kipper, PhD 2007.
- Slide 1
- 1 Comisses e Comits de tica Dlio Jos Kipper, PhD 2007
- Slide 2
- 2 Comisso de tica Profissional Comit de Biotica Clnica Comit de tica em Pesquisa Comit de tica para o desenvolvimento da cincia e tecnologia da cincia e tecnologia Comit Nacional de tica em Pesquisa Comisses Cientficas
- Slide 3
- 3 A Comisso de tica Mdica um colegiado de 3 membros titulares e 3 suplentes eleitos pelo corpo clnico da Instituio, que tem a funo de avaliar deveres e direitos inerentes ao exerccio profissional do mdico. Comisso de tica Profissional
- Slide 4
- 4 um rgo supervisor da tica profissional do mdico, por atribuio do CFM e dos CRMs, ao mesmo tempo, julgador e disciplinador da classe mdica, cabendo-lhe zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho tico da medicina e pelo prestgio e bom conceito da profisso e dos que a exercem legalmente. Comisso de tica Profissional
- Slide 5
- 5 Limitaes das Comisses de tica Profissionais
- Slide 6
- 6 So grupos interdisciplinares, com representantes das reas tcnicas, administrativas e dos usurios, que se ocupam das consultas, aconselhamento, estudo e docncia frente aos conflitos ticos que surgem na prtica da assistncia na rea da sade, baseados num dilogo aberto, sistemtico, interdisciplinar e eticamente plurarista. Comit de Biotica Clnica
- Slide 7
- 7 So espaos de reflexo que buscam apoiar e orientar os profissionais, os pacientes e suas famlias, respeitando suas perspectivas prprias. Comit de Biotica Clnica
- Slide 8
- 8 Consultiva Consultiva : anlise de casos e consultorias COMIT de BIOTICA Educativa: Educativa: capacitao capacitao educao educao - graduao e ps - Normativa: rotinas e programas Outras: projetos e projetos e assessorias assessoriasinstitucionais
- Slide 9
- 9 COMIT DE TICA EM PESQUISA
- Slide 10
- 10 CASO
- Slide 11
- 11 TICA EM PESQUISA
- Slide 12
- 12 SER HUMANO
- Slide 13
- 13 SER NO HUMANO
- Slide 14
- 14 O ser humano, por ser racional, faz perguntas natureza e fica angustiado. (todos somos um pouco filsofos)
- Slide 15
- 15 O ser humano, por sua angustia em responder perguntas, procura a verdade. (todos somos um pouco pesquisadores)
- Slide 16
- 16 Nessa busca, teve que tomar conhecimento do seu mundo e de seu semelhante
- Slide 17
- 17 Assim, alm de filsofo e de pesquisador teve que lidar tambm com a tica e refletir sobre o que bom e o que mau
- Slide 18
- 18 Pelas perguntas que fez e pelas respostas que encontrou, trouxe muitos benefcios para a humanidade
- Slide 19
- 19 BENEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 20
- 20 BENEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 21
- 21 BENEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 22
- 22 BENEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 23
- 23 BENEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 24
- 24 MAS...
- Slide 25
- 25 PELAS PERGUNTAS QUE FEZ E PELAS RESPOSTAS QUE OBTEVE, TROUXE TAMBM MUITOS MALEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 26
- 26 MALEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 27
- 27 MALEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 28
- 28 MALEFCIOS PARA A HUMANIDADE
- Slide 29
- 29 E TAMBM TEVE GRANDES DECEPES NEWTON - teoria heliocntrica DARWIN - teoria da evoluo das espcies GENOMA ser humano com pouco gens
- Slide 30
- 30 UM OLHAR PARA O PASSADO NA PROCURA DAS RESPOSTAS MUITAS VEZES HOUVE DESRESPEITO DIGNIDADE DO SER HUMANO, AO SER NO HUMANO E NATUREZA
- Slide 31
- 31 Eduard Jenner - 1796 UM OLHAR PARA O PASSADO
- Slide 32
- 32 Pasteur (1822-1895) UM OLHAR PARA O PASSADO
- Slide 33
- 33 Tuskegee 1931 a 1972 NAZISMO UM OLHAR PARA O PASSADO
- Slide 34
- 34 EVOLUO EMBORA A EXISTNCIA DA TICA EM PESQUISA DE TENTATIVAS ANTERIORES DE COLOCAR LIMITES E RESPONSABILIDADES NA PESQUISA
- Slide 35
- 35 PASSADO CDIGO DE HAMURABI
- Slide 36
- 36 PASSADO ALEMANHA MINISTRIO DO INTERIOR 1931 LEIS PARA IMPEDIR ABUSOS E DESRESPEITO PESSOA
- Slide 37
- 37 UM OLHAR PARA O PRESENTE
- Slide 38
- 38 UM OLHAR PARA O PRESENTE
- Slide 39
- 39 NANOTECNOLOGIA UM OLHAR PARA O PRESENTE
- Slide 40
- 40 ANTEVENDO O FUTURO GRANDES DVIDAS
- Slide 41
- 41 DIAGNSTICO GENTICO PR-NATAL
- Slide 42
- 42 DEUS CRIOU O HOMEM SUA IMAGEM E SEMELHANA
- Slide 43
- 43 COMO SE CHAMAR O SER CRIADO POR MANIPULAO DE SEU CDIGO GENTICO?
- Slide 44
- 44 CONTINUAR SENDO IMAGEM E SEMELHANA DE DEUS?
- Slide 45
- 45 Conhecendo o passado, olhando o presente e antevendo o futuro verifica-se a necessidade de limites, responsabilidades e controle social A CONQUISTA DOS SBIOS A CONQUISTA DOS SBIOS A CONQUISTA DO GOVERNO A CONQUISTA DO GOVERNO A CONQUISTA DO PODER A CONQUISTA DO PODER
- Slide 46
- 46 APENAS EM 1948 Cdigo de Nuremberg
- Slide 47
- 47 DCADA DE 60 Associao Mdica Mundial Declarao de Helsinque
- Slide 48
- 48 ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE + CONSELHOS CIENTFICOS DAS ORGANIZAES MDICAS (CIOMS) DIRETRIZES INTERNACIONAIS DCADA DE 80
- Slide 49
- 49 BRASIL RES/CNS 01/88
- Slide 50
- 50 BRASIL RES/CNS 196/96
- Slide 51
- 51 Os Comits de tica em Pesquisa (CEPs) so colegiados interdisciplinares e independentes, com munus pblico, de carter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padres eticamente corretos. Comits de tica em Pesquisa CEP Definio
- Slide 52
- 52 Classe de atividades cujo objetivo desenvolver ou contribuir para o conhecimento generalizvel. O conhecimento generalizvel consiste em teorias, relaes ou princpios ou no acmulo de informaes sobre as quais esto baseados, que possa ser corroborado por mtodos cientficos aceitos de observao e inferncia. Resoluo CNS 196/96 (II.1) O que PESQUISA ?
- Slide 53
- 53 Todo procedimento de qualquer natureza envolvendo o ser humano, cuja aceitao no esteja consagrada na literatura cientfica, ser considerado como pesquisa e, portanto, dever obedecer s diretrizes da presente Resoluo. Resoluo 196/96, (III,2) Resoluo 196/96, (III,2) O que PESQUISA ?
- Slide 54
- 54 Os procedimentos referidos incluem entre outros, os de natureza instrumental, ambiental, nutricional, educacional, sociolgica, econmica, fsica, psquica ou biolgica, sejam eles farmacolgicos, clnicos ou cirrgicos e de finalidade preventiva, diagnstica ou teraputica. Resoluo 196/96 (III,2) O que PESQUISA ?
- Slide 55
- 55 O CEP deve ser constitudo por um colegiado com nmero no inferior a sete membros. O CEP deve ser constitudo por um colegiado com nmero no inferior a sete membros. Deve ser multidisciplinar,multiprofissional, com profissionais da rea da sade, das cinciasexatas, sociais e humanas e pelo menos um membro representantedos usurios da instituio. Deve ser multidisciplinar,multiprofissional, com profissionais da rea da sade, das cinciasexatas, sociais e humanas e pelo menos um membro representantedos usurios da instituio. Deve haver distribuio balanceada de gnero e nenhuma categoria profissional deve representar mais que a metade de seus membros. Deve haver distribuio balanceada de gnero e nenhuma categoria profissional deve representar mais que a metade de seus membros. Composio do CEP?
- Slide 56
- 56 LEGALIDADE MORALIDADE ETICIDADE
- Slide 57
- 57 REQUISITOS PARA PESQUISA
- Slide 58
- 58 LEGALIDADE Regras Obrigatrias
- Slide 59
- 59 REQUISITOS PARA PESQUISA
- Slide 60
- 60 MORALIDADE Costumes
- Slide 61
- 61 REQUISITOS PARA PESQUISA
- Slide 62
- 62 ETICIDADE Reflexes sobre o que bom e sobre o que mau
- Slide 63
- 63 REQUISITOS PARA PESQUISA
- Slide 64
- 64 ETICIDADE Beneficncia No-maleficncia Autodeterminao Justia
- Slide 65
- 65 REQUSITOS MNIMOS PARA QUE UMA PESQUISA SEJA ETICAMENTE CORRETA
- Slide 66
- 66 1. VALOR 2. VALIDADE CIENTFICA 3. SELEO EQITATIVA DOS SUJEITOS DA PESQUISA 4. BALANO RISCO-BENEFCIO FAVORVEL 5. AVALIAO INDEPENDENTE 6. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) 7. RESPEITO AOS SUJEITOS INCLUDOS NA PESQUISA
- Slide 67
- 67 Qual o papel do CEP? Revisar todos os protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos, 1 Emitir parecer consubstanciado 2 Manter a guarda confidencial de todos os dados obtidos na execuo de sua tarefa 3
- Slide 68
- 68 Qual o papel do CEP? Acompanhar o desenvolvimento dos projetos 4 Desempenhar papel consultivo e educativo, fomentando a reflexo em torno da tica na cincia. 5
- Slide 69
- 69 Qual o papel do CEP? Receber dos sujeitos da pesquisa ou de qualquer outra parte denncia de abusos ou notificao sobre fatos adversos que possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modificao ou suspenso da pesquisa, adequando o TCLE. 6 7 Requerer instaurao de sindicncia
- Slide 70
- 70 Qual o papel do CEP? 8 Manter comunicao regular e permanente com a CONEP.
- Slide 71
- 71 DOCUMENTOS QUE DEVEM COMPOR O PROTOCOLO DE PESQUISA LISTA DE CHECAGEM DE DOCUMENTOS ENTREGUES AO COMIT DE TICA EM PESQUISA Data / / Protocolo CEP-PUCRS n ______________________ Projeto________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ____________ Pesquisador Responsvel: __________________________________________________________ Obs: As referncias entre parnteses referem-se Resoluo 196/96 do CNS/MS ou normas do CEP-PUCRS. Carta de apresentao do projeto e confirmao do conhecimento de seu contedo assinada por todos os pesquisadores, alm de identificao do responsvel pelo projeto ( ofcio CEP 065/95 de 18.09.95).
- Slide 72
- 72 Folha de rosto verso CONEP, adquirida atravs do endereo: dtr2002.saude.gov.br/sisnep opo cadastrar pesquisador, aps opo registrar pesquisa, onde constem: ttulo do projeto, nome, nmero da carteira de identidade, CPF, telefone e endereo para correspondncia do pesquisador responsvel e do patrocinador e Termo de Responsabilidade em cumprir os termos da Resoluo 196/96 do CNS (VI.5). Protocolo de Pesquisa em duas cpias. Se o protocolo for em lngua estrangeira, cpia em portugus (VI e VII.11). Oramento financeiro detalhado da pesquisa: recursos, fontes e destinao, bem como a forma e o valor da remunerao do pesquisador (VI.2. j).
- Slide 73
- 73 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ( III.3. g e IV) ou justificativa com as causas da impossibilidade de obt-lo (IV. c). Se pesquisa conduzida do exterior ou com cooperao estrangeira, documento de aprovao do estudo, no pas de origem ( III.3. s). Carta de conhecimento do contedo do projeto e autorizao do Chefe de Servio ( ofcio CEP 065/95 de 18.09.95). Curriculum vitae resumido do pesquisador principal e dos demais participantes (VI.4). Assinatura do pesquisador responsvel Obs: entregar fotocpia desta lista com seu projeto; guarde um original para seus arquivos.
- Slide 74
- 74 Iniciar realando o que bom no projeto de pesquisa e porque bom. Iniciar realando o que bom no projeto de pesquisa e porque bom. Aps, fazer uma anlise tica, identificando os pontos crticos (riscos/benefcios, equidade em sua distribuio, equidade no recrutamento e respeito autonomia dos sujeitos) Aps, fazer uma anlise tica, identificando os pontos crticos (riscos/benefcios, equidade em sua distribuio, equidade no recrutamento e respeito autonomia dos sujeitos) Como elaborar o Parecer Consubstanciado?
- Slide 75
- 75 Obrigado! [email protected]