1 1 Rio de Janeiro – 13 de novembro de 2013 ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA...
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Rio de Janeiro – 13 de novembro de 2013
ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA PETROQUÍMICA E DE PLÁSTICO NO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Identificação de fatores de atratividade para empreendimentos e de ações de estímulo para o desenvolvimento do setor
Seminário de Petroquímica
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Objetivo
Avaliação da cadeia produtiva petroquímica e de plástico no Estado do Rio de Janeiro, sua evolução, estágio atual e condições para competir no futuro.
Propiciar aos integrantes do processo decisório, envolvidos nas definições de políticas públicas e estratégicas do setor, condições de estabelecer diretrizes visando promover e fortalecer o setor no Estado do Rio de Janeiro.
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
3
Escopo do Trabalho
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos;
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos;
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do estado do Rio de Janeiro;
Competitividade da cadeia petroquímica e de plásticos no Rio de Janeiro;
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre a economia do estado.
Conclusões
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
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Escopo do Trabalho
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos;
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos;
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do estado do Rio de Janeiro;
Competitividade da cadeia petroquímica e de plásticos no Rio de Janeiro;
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre a economia do estado.
Conclusões
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
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Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos
Composição geral da cadeia petroquímica e de plásticos
Indústria de produtos plásticos, seus fornecedores e setores demandantesTaxa de Rotatividade da IPPINDÚSTRIA DE PRODUTOS PLÁSTICOSFornecedores de Bens e Matérias-PrimasMáquinas e EquipamentosIndústria de Reciclagem de PlásticosProdutores Resinas TermoplásticasMoldesInjeçãoSoproExtrusão TubosMóveisPeças TécnicasGarrafasFrascosTubosMangueirasExtrusão PerfisEsquadriasRodapésExtrusão FilmesEmbalagens de alimentos e industriaisLaminadosTermoformagemEmbalagens de alimentosChapasArtigos de festaDistribuidores Resinas TermoplásticasAlimentosBebidasVarejo (sacolas)Higiene PessoalPisosLonasConstrução CivilInfraestruturaBebidasUD’sLimpeza DomésticaConstrução CivilAlimentosDescartáveisCoposPeças automotivasUD’sEletrodomésticosEletroeletrônicosCalçadosRotomoldagemPeças de brinquedosBrinquedosSetores Demandantes
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Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos
Indústria Petroquímica
Configuração atual da indústria petroquímica brasileira
O cracker do Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, é o único no Brasil que processa etano/propano, base gás natural.
Taxa de Rotatividade da IPP
37%
32%
18%
13%
CAPACIDADE DE ETENO-2011-
RS BA SP RJ
BRASIL3,9 milhões de
toneladas
Braskem (RS)1252 kta eteno (MP: nafta)200 kta eteno (MP: etanol)
Braskem (SP)700 kta eteno (MP: nafta e gás de refinaria)
Braskem (RJ)520 kta eteno (MP: etano/propano)
Braskem (BA)1280 kta eteno (MP: nafta)
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COMPERJ - impacto na indústria petroquímica brasileira
Com o COMPERJ, a dependência da nafta petroquímica no Brasil diminuirá. A participação da nafta na matriz de matérias primas passará de 77% para 59% do total.
Taxa de Rotatividade da IPP
77%
13%
5%
5%
CAPACIDADE DE ETENO-2011-
BRASIL3,9 milhões
de toneladas
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos
Indústria Petroquímica
59%23%
10%
4%4%
CAPACIDADE DE ETENO-Após COMPERJ-
Nafta
GLP
Etano/Propano
Gás de Refinaria
Etanol
BRASIL5,1 milhões
de toneladas
8
Atual (2011) Após COMPERJ0.0
1000.0
2000.0
3000.0
4000.0
5000.0
6000.0
7000.0
850.0
2,330.01,270.0
1,270.01,955.0
1,955.0710.0
710.0
CAPACIDADE DE POLIOLEFINAS NO BRASIL(em milhões de toneladas)
BA RS
SP RJ4,9
6,3
O Estado do Rio de Janeiro terá a maior capacidade produtiva de poliolefinas do Brasil após a implantação do COMPERJ.
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos
Indústria Petroquímica
COMPERJ - impacto na indústria petroquímica brasileira
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Escopo do Trabalho
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos;
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos;
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do estado do Rio de Janeiro;
Competitividade da cadeia petroquímica e de plásticos no Rio de Janeiro;
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre a economia do estado.
Conclusões
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
10
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos
Rio de Janeiro
O perfil da indústria no Rio de Janeiro mostra vocação para a extrativa em detrimento da transformação, quando comparado com o Brasil, o que restringe a demanda por produtos plásticos.
Atividade Econômica
Trans-for-
mação53,0%
Con-strução
Civil21.0%
Extrativa14.8%
Prod. e dist. de energia elétrica, gás, água e esgoto
11,2%
BRASIL: PARTICIPAÇÃO POR TIPO DE INDÚSTRIANO VALOR ADICIONADO BRUTO – 2011*
* em relação ao total da indústria Fonte: IBGE
Transformação38.4%
Extrativa31.6%
Construção Civil19.8%
Prod. e dist. de energia elétrica, gás, água e esgoto
10,3%
RJ: PARTICIPAÇÃO POR TIPO DE INDÚSTRIA NO VALOR ADICIONADO BRUTO – 2009*
* em relação ao total da indústriaFonte: IBGE
11
No Brasil, de uma demanda total de 6,0 milhões de toneladas de produtos plásticos, 65% são relacionados a setores demandantes da indústria de transformação.
65%
Indústria de transformação
.
35%
Outras indústrias e agropecuária.
Brasil
Identificação dos setores econômicos associados a cadeia do plástico
820
147
331
860
233241250
447525550
654
954
Out
ros
Infr
aest
rutu
ra
Ag
rop
ecuá
ria
Co
nstr
ução
Civ
il
Ele
tro
do
més
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cart
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Alim
entíc
io
Segmentação do Mercado de Plásticos no Brasil 2011
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos
12
Escopo do Trabalho
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos;
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos;
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do estado do Rio de Janeiro;
Competitividade da cadeia petroquímica e de plásticos no Rio de Janeiro;
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre a economia do estado.
Conclusões
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
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Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Metodologia da Pesquisa
Caracterização e desempenho da indústria de produtos plásticos do RJ (IPP-RJ)
Caracterização e Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Rio de Janeiro
TransformaçãoConversãoReciclagem
Pesquisa Primária (IPP-RJ)
Produção físicaPIB
Número de FuncionáriosRotatividadeHoras Pagas
Caracterização por Tipo de Empresa e Evolução (2003, 2008, 2011)
Número de EmpresasFuncionários
PorteValor da Produção física
Processos produtivosSegmentação de mercado
Consumo de resinas (volume e por tipo)
Pesquisa Secundária
RJ x BR x Outros estados2002-2011
Caracterização Geral e Evolução (2003, 2008,
2011)
14
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Comparativamente a outras regiões e a média nacional, a Indústria de Plásticos e Borracha do RJ teve desempenho inferior quanto à produção física no período analisado, afetada pela atração de investimentos em outro estados.
Dados Secundários
Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do RJ
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 201160
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E BORRACHA
Rio de Janeiro Brasil Bahia
São Paulo Paraná Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Nú
mer
o í
nd
ice
(200
2 =
100
)
Fonte: IBGE
15
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Média empresa tem a maior taxa de contratação de empregados da Indústria de Plásticos do RJ, similarmente a média nacional
Grande empresa (500 ou mais empregados) tem a menor taxa de crescimento da contratação na Indústria de Plásticos do RJ, contrastando com outros estados.
TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DOS VÍNCULOS ATIVOS DA INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS2002 – 2010
Período /Funcionários
BR BA MG RJ SP PR SC RS
1 a 19 4,8% 7,7% 6,8% 3,8% 3,6% 9,5% 5,2% 3,9%
20 a 99 5,1% 3,4% 7,5% 4,2% 4,6% 5,8% 6,9% 2,1%
100 a 499 6,7% 9,5% 3,1% 6,7% 5,7% 7,9% 6,3% 3,3%
500 ou mais 14,0% - - 2,1% 13,1% 10,2% 3,9% -
Total 6,5% 7,9% 9,3% 5,1% 5,6% 7,7% 5,8% 4,0%
Fonte: RAIS
Dados Secundários
Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do RJ
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Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Dados Primários
Caracterização da Indústria de Produtos Plásticos do RJ (IPP-RJ)
Composição da IPP-RJ:
o Indústria de Transformação de Produtos Plásticos (IPPt)
o Indústria de Conversão de Produtos Plásticos (IPPc)
o Indústria de Reciclagem de Produtos Plásticos (IPPr)
DIMENSIONAMENTO DA IPP-RJ– 2011 –
Tipo de Indústria Valor da Produção– R$ milhões –
Consumo de Matéria-Prima
– mil toneladas –
Número de Empregados
Número de Empresas
Transformação 2.348 246,0 15.845 268
Conversão 93,5 - 1.576 69
Reciclagem 45,3 63,2* 750 56
TOTAL 2.487 309,2 18.171 393
* Consumo refere-se ao consumo de resíduo plástico pela indústria de reciclagem
17
Outros
MS
PE
GO
CE
AM
RJ
MG
BA
RS
PR
SC
SP
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000
474
80
100
160
180
210
309
322
380
511
580
1,020
2,700
CONSUMO DE RESINAS POR ESTADO
Mil toneladas
TOTAL BRASIL EM 20117.026 mil toneladas
Amazonas210 kt
Ceará180 kt
Bahia380 kt
Mato Grosso do Sul80 kt
Paraná580 kt
Rio Grande do Sul511 kt
Santa Catarina1.020 kt
São Paulo2.700 kt
Rio de Janeiro309 kt
Pernambuco100 kt
Goiás160 kt
Minas Gerais322 kt
Outros474 kt
Mapeamento da Indústria de Produtos Plásticos
*Nota: Inclui consumo de plásticos reciclados pós-consumo
Dados Primários
Caracterização da Indústria de Produtos Plásticos do Brasil (IPP-Brasil)
7ª posição no ranking
19
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Metro; 73.6%Serrana;
7.8%
Médio Paraíba;
5.3%
Centro Sul; 4.7%
Noroeste; 3.8%
Norte; 3.5%Baixadas Litorâneas;
1.3%
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO NÚMERO DE EMPRESAS NO RJ - 2011
393 empresas
A região Metropolitana concentra 73,6% das empresas da IPP-RJ, segundo distribuição regional do CEPERJ.
Caracterização da Indústria de Produtos Plásticos do RJ (IPP-RJ)
Dados Primários
Costa Verde0 empresas
Metropolitana289 empresas
Médio Paraíba21 empresas
Centro Sul18 empresas
Serrana31 empresas
Norte14 empresas
Noroeste15 empresas
Baixadas Litorâneas5 empresas
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL SEDEIS
20
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Micro e pequenas empresas compõem a grande maioria das empresas da IPP-RJ.
NÚMERO DE EMPRESAS POR PORTE DE FUNCIONÁRIOS
PORTE FUNCIONÁRIOS 2003 2008 2011
Micro 1 a 19 115 156 180
Pequeno 20 a 99 97 139 137
Médio 100 a 499 25 29 74
Grande 500 ou mais 1 1 2
TOTAL 238 325 393
Micro45.6%
Pequena34.9%
Média18.9%
Grande0.6%
NÚMERO DE EMPRESAS POR PORTE DE FUNCIONÁRIOS NO RJ
– 2011 –
393 Empresas
Caracterização da Indústria de Produtos Plásticos do RJ (IPP-RJ)
Dados Primários
21
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
Brasil
RJ
8.7%
30.4%
10.9%
20.0%
7.4%
19.3%
4.0%
4.5%
4.2%
3.7%
15.9%
3.5%
5.5% 9.1% 2.4% 14.3% 3.9% 13.6%
18.7%
TRANSFORMAÇÃO DE RESINAS POR SEGMENTO DE MERCADO-2011-
Higiene Pessoal & Limpeza Doméstica Bebidas Industrial Utilidades Domésticas Automobilístico
Alimentício Agropecuária Descartáveis Infraestrutura Construção Civil
Eletrodomésticos & Eletroeletrônicos Outros
Dados Primários
Caracterização da Indústria de Transformação de Produtos Plásticos do RJ (IPPt-RJ)
Baixa diversificação da IPPt-RJ em termos de mercado de atuação quando comparado ao Brasil.
22
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
PEAD mantém liderança como resina consumida, porém a que mais cresceu no período analisado foi o PEBDL.
PEBD13%
PEBDL3%
PEAD26%
PP20%
PS2%
PVC16%
PET8%
Outros11%
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE RESINAS NO RIO DE JANEIRO
PEBD14.2%
PEBDL20.3%
PEAD21.3%
PP12.2%
PS2,2%
PVC10.6%
PET10.7%
Outros8.5%
200392 mil toneladas
2011246 mil toneladas
Caracterização da Indústria de Transformação de Produtos Plásticos do RJ (IPPt-RJ)
Dados Primários
Outros: PA, POM, PC , EVA, ABS, PU
23
Mapeamento da Indústria de Produtos Plásticos
Participação do Consumo de Resinas na Capacidade Produtiva do Rio de Janeiro
ATUAL (2011) * APÓS COMPERJ **
Dados Primários
Consumo RJ 201110%
PP
Capacidade RJ: 310 mil t
Consumo RJ 201121%
PEBDL
Capacidade RJ: 243 mil t
Consumo RJ 201118%
PEAD
Capacidade RJ: 297 mil t
(*): não há produção de PEBD atualmente no RJ
Consumo RJ 5%
PP
Capacidade RJ: 760 mil t
Consumo RJ9%
PEBDL
Capacidade RJ: 623 mil t
Consumo RJ 9%
PEAD
Capacidade RJ: 647 mil t
Consumo RJ 14%
PEBD
Capacidade RJ: 300 mil t
(**): considerando-se consumo estimado para 2017.
24
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
O Polo do RJ se consolida como fonte de matéria-prima, porém as importações também aumentaram sua participação no período analisado.
Polo SP44,2%
Distribuição22,5%
Importação4,3%
Polo BA17,5%
Polo RS6,4%
Polo RJ 5,1%
200386 mil toneladas
Polo SP9,3% Dis-
tribuição17,3%
Importação21,6%
Polo BA7,3%
Polo RS5,9%
Polo RJ 38,5%
2011236 mil toneladas
ORIGEM DA MATÉRIA-PRIMA VIRGEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Dados Primários
Caracterização da Indústria de Transformação de Produtos Plásticos do RJ (IPPt-RJ)
25
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do RJ
DESTINO DAS VENDAS DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PLÁSTICOS
RJ34.2%
SP26.7%
MG6.4%
Expor-tação7.7%
RS2.7%
Outros16.8%
ES1,5%
PR1.9%
SC2.2%
2003R$ 1.063 milhões
RJ26.6%
SP29.6%MG
15.4%
Expor-tação1.6%
RS4.2%
Outros18.0%
ES1,5%
PR0.4%
SC2.2%
2011R$ 2.348 milhões
Vendas interestaduais cresceram, enquanto que as exportações caíram significativamente.
Dados Primários
Caracterização da Indústria de Transformação de Produtos Plásticos do RJ (IPPt-RJ)
26
Escopo do Trabalho
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos;
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos;
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do estado do Rio de Janeiro;
Competitividade da cadeia petroquímica e de plásticos no Rio de Janeiro;
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre a economia do estado.
Conclusões
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
27
No Rio de Janeiro apenas 38% do valor adicionado (base 2009) diz respeito à indústria de transformação, maior demandante de produtos plásticos no Brasil.
Setores demandantes de produtos plásticos
Identificação dos setores econômicos com vocação no Rio de Janeiro
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
Setores com vocação regional
Caracterização do setor no RJ Produtos plásticos demandados no RJ
Bebidas Água mineral é o principal segmento, alto consumo per capita de bebidas
Garrafas, copos, rótulos
Farmacêutico / cosméticos / hig, pessoal
Grande quantidade de empresas de pequeno e médio porte, indústria madura e profissionalizada
Embalagens filme, frascos, potes, blister
Têxtil/vestuário Grande quantidade de empresas de pequeno e médio porte, forte vocação do Estado
Embalagens filme, acessórios injetados
Naval/náutica Empresas de grande porte, muitos investimentos em curso, renovação do parque naval
Amortecedores p/ ancoragem navios, bóias, decks
Petróleo & gás Liderado por Petrobras, fornecedores de insumos e serviços em fase de desenvolvimento no estado
Dutos de petróleo, cabos de ancoragem p/ E&P de petróleo, cilindros p/ GNV
Construção civil Muitos investimentos em curso, especialmente em projetos sociais
Tubos e conexões, laminados, perfis, chapas de isolamento térmico
Infraestrutura Muitos investimentos em curso, em especial nas áreas de transporte e logística.
Tubos, fios e cabos, geomembrana
28
Setores demandantes de produtos plásticos
Projetos de investimento no RJ com potencial de uso de produtos plásticos
Setor Petróleo&gás, petroquímica
Infraestrutura e construção
civil
Naval e náutico
Automotivo e transportes
Alimentos e bebidas
Farmacêutico e cosméticos
Investimentos (R$ bilhões)
97,6 77,5 9,5 6,2 1,4 0,2
Alguns projetos anunciados
Petrobras, Chevron, OGX,
BR Distribuidora,
Comperj
Porto Maravilha, LLX, LS Cable,
Maracanã, Aeroporto Tom
Jobim
Beneteau, Estaleiro
Aliança, OSX, intermarine
Pegeout, NISSAN, Hyunday, Maxion,
Suspensys
Nestlê, Bunge, Ambev, Brasil
Foods, Coca Cola, Godiva Alimentos
Procter &Gamble, Embelleze,
Niely Cosméticos,
Merck
Produtos plásticos demandados
Risers de exploração e produção de
petróleo, dutos, sacaria para
embalar resinas
Tubos para saneamento, fios e cabos, sinalização
urbana, geomembrana
Amortecedor para
atracagem navios, deck de madeira
plástica
Para-choques e outras peças p/
automóveis, tanques de
combustível p/ caminhão, Bed
Liner
Potes p/ bebida láctea/fermentado,
embalagem termoformada p/
refeições prontas, garrafas e copos
plásticos p/ bebidas
Embalagens sopradas, injetadas e
termoformadas.
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
29
Todos os setores econômicos selecionados têm investimentos previstos para os próximos anos no Rio de Janeiro. Porém, os de maior vocação no Estado e dinamismo do mercado, são os de menor grau de utilização de plásticos.
Setores demandantes de produtos plásticos
Avaliação dos setores associados a cadeia e com potencial de desenvolvimento
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
0
2
4
6
8
10
12
0 2 4 6 8 10 12
Vo
ca
çã
o d
o E
sta
do
Grau de Utilização de Produtos Plásticos
ANÁLISE DOS SETORES DEMANDANTES COM POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO NA CADEIA DE PRODUTOS PLÁSTICOS
Alimentos
Construção civil
Naval e Náutica
Logística e Transporte
Petróleo, gás natural
Telecomunicações
Bebidas
Química e petroquímica
Automotivo
Higiene pessoal e Limpeza
doméstica
Saneamento
Fármacos e cosméticos
Tamanho da bolha = Dinamismo do mercado
31
Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Análise das cadeias produtivas selecionadas – dimensões críticas
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
Cadeias Produtivas
• Alimentos
• Bebidas
• Automotivo
• Construção civil
• Infraestrutura
• Petróleo &Gás
• Industrial
• Higiene Pessoal e Cosméticos
Dimensões Criticas
• Concorrência
• Saturação
• Dinamismo
• Concentração
• Integração
• Transportabilidade
• Tecnologia embutida
• Valor agregado
BALCÃO DE PROJETOS: 45 PROJETOS IDENTIFICADOS
32
• Potencial de desenvolvimento da IPP para atender a demanda
do RJ
• Potencial de desenvolvimento do
setor demandante de produto plásticos no RJ
• Potencial de desenvolvimento da IPP para atender o mercado
externo
• Potencial de desenvolvimento da IPP para atender a demanda
de outros estados brasileiros
GRUPO 1 GRUPO 2
GRUPO 4GRUPO 3
Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Classificação das cadeias produtivas por grupo de afinidade
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
A classificação das oportunidades de negócio por grupos de afinidade, em termos de mercado de atuação e diferencial competitivo, indica os investimentos estratégicos para a região.
33
Classificação da cadeia produtiva Caracterização Fatores críticos
GRUPO 1
Potencial de desenvolvimento de produtos plásticos p/ atender demanda
no RJ
Produtos plásticos com potencial de mercado
local e baixa competitividade no mercado nacional
• Vocação do estado
• Concorrência local
• Customização de produto
GRUPO 2
Potencial de desenvolvimento do setor demandante de produtos
plásticos no RJ
Produtos plásticos cujo desenvolvimento do
mercado depende do fortalecimento do setor
demandante
• Integração downstream
• Customização de produto
• Produção in House
GRUPO 3
Potencial de desenvolvimento de produtos
plásticos para atender demanda em outros estados
Produtos plásticos com potencial de mercado
em um raio de abrangência maior e
alta escala de produção
• Transportabilidade
• Escala de produção
• Logística interna
GRUPO 4
Potencial de desenvolvimento de produtos
plásticos para exportação
Produtos plásticos com alta escala de
produção e competitivo para a exportação
• Transportabilidade
• Escala de produção
• Logística exportação
Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Caracterização dos grupos de afinidade e seus fatores críticos
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
34
Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Identificação das oportunidades de negócio por grupo de afinidade
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
GRUPO 1 - Potencial de desenvolvimento de produtos plásticos p/ atender demanda no RJ
Setor Demandante Oportunidades de Negócio
COSMÉTICOS/FARMACEUTICO FRASCOS SOPRADOS, EMBALAGEM INJETADA, EMBALAGENS BLISTER PVC
INDUSTRIAL MADEIRA PLÁSTICA DE PVC P/ DECKS, EMBALAGEM P/ LUBRIFICANTE, AMORTECEDOR P/ ATRACAGEM DE NAVIO
CONSTRUÇÃO CIVIL CAIXA D’AGUA PP, BRINQUEDOS ROTOMOLDADOS P/ PRAÇAS E ESCOLAS, MOBILIÁRIO URBANO DE MADEIRA PLÁSTICA, CHAPA ISOLAMENTO TÉRMICO (PU)
BEBIDAS EMBALAGEM COPOS PP, GARRAFAS P/ BEBIDAS PET E PP, TAMPAS P/ GARRAFAS, RÓTULOS P/ GARRAFAS
VAREJO BOBINA PICOTADA, SACOLA RETORNÁVEL, COPOS E UTENSÍLIOS DESCARTÁVEIS
Grupo 1: o diferencial competitivo é o mercado local (Rio de Janeiro)
35
Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Identificação das oportunidades de negócio por grupo de afinidade
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
GRUPO 2 - Potencial de desenvolvimento do setor demandante de produtos plásticos no RJ
Setor Demandante Oportunidades de Negócio
AUTOMOTIVO TANQUES DE COMBUSTÍVEL PARA CAMINHÕES; BEDLINER P/ REVESTIMENTO CAÇAMBA CAMIONETE; PEÇAS TÉCNICAS P/ AUTOMÓVEIS, ÔNIBUS E TREM; VOLANTE, TAPETE E ENCHIMENTO DE PU
ALIMENTÍCIO FILME TÉCNCO P/ ENVASE AUTOMÁTICO, EMBALAGENS TERMOFORMADA REFEIÇÃO PRONTA, EMBALAGEM TERMOFORMADA IOGURTE, EMBALAGEM SOPRADA BEBIDA LÁCTEA
INDUSTRIAL PEÇAS PLÁSTICAS PARA INFORMÁTICA, ELETRODOMÉSTICOS, ELETROELETRÔNICOS
Grupo 2: o diferencial competitivo é o relacionamento com o cliente
36
Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Identificação das oportunidades de negócio por grupo de afinidade
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
GRUPO 3 - Potencial de desenvolvimento de produtos plásticos para atender demanda em outros estados
Setor Demandante Oportunidades de Negócios
PETROQUÍMICA SACARIA PARA RESINA TERMOPLÁSTICA
PETRÓLEO & GÁS DUTOS DE PETRÓLEO (PP), ALMA DO CILNDRO DE GNV (PEAD), CABOS DE ANCORAGEM PARA E&P
INFRAESTRUTURA TUBOS DE PEAD P/ SANEAMENTO, P/ GÁS E P/ DRENAGEM DE ATERROS SANITÁRIOS E ESTRADAS, FIOS E CABOS DE ENERGIA
CONSTRUÇÃO CIVIL TUBOS E CONEXÕES, FORROS, PERFIS, PORTAS E ESQUADRIAS DE PVC
INDUSTRIAL FILME STRETCH P/ PALLETIZAÇÃO, EMBALAGEM FILME P/ RAÇÃO, BALDE E BOMBONAS INJETADAS P/ TINTAS, BOTIJÃO DE GÁS
Grupo 3: o diferencial competitivo é o custo de produção
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Cadeias produtivas com potencial para desenvolvimento
Identificação das oportunidades de negócio por grupo de afinidade
Competitividade da cadeia produtiva petroquímica e de plásticos do RJ
GRUPO 4 - Potencial de desenvolvimento de produtos plásticos para exportação
Setor Demandante Oportunidades de Negócio
VAREJO UTILIDADES DOMÉSTICAS
INDUSTRIAL NÃO TECIDO DE PP P/ HIGIENE PESSOAL, MEDICO-HOSPITALAR E DESCARTÁVEIS; PISO LAMINADO, COURO SINTÉTICO E LINER DE PVC, RÁFIA DE PP, PRÉ-FORMA PET, RÁFIA
CONSTRUÇÃO CIVIL PORTAS E ESQUADRIAS DE PVC
Grupo 4: o diferencial competitivo é a escala de produção
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Escopo do Trabalho
Caracterização da cadeia petroquímica e de plásticos;
Cenário de impacto econômico no que diz respeito à cadeia petroquímica e de plásticos;
Mapeamento da indústria de produtos plásticos do estado do Rio de Janeiro;
Competitividade da cadeia petroquímica e de plásticos no Rio de Janeiro;
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre a economia do estado.
Conclusões
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
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Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre valor adicionado e geração de empregos
Com base no número de oportunidades de negócios (balcão de projetos) identificados, foi estimado o faturamento e número de empregos esperado após os investimentos.
IMPACTO DA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DA IPP NO RIO DE JANEIRO
Classificação Nº projetos Faturamento (R$ milhões)
Número de empregados
GRUPO 1Potencial de desenvolvimento
de produtos plásticos p/ atender demanda no RJ
15 69,3 525
GRUPO 2Potencial de desenvolvimento
do setor demandante de produtos plásticos no RJ
10 181,8 1.440
GRUPO 3Potencial de desenvolvimento
de produtos plásticos para atender demanda em outros
estados
12 218,1 1.728
GRUPO 4Potencial de desenvolvimento
de produtos plásticos para exportação
8 908,0 2.160
TOTAL - 45 1377,1 5.853
Impacto da expansão da produção da IPP no RJ
40
Análise do impacto da expansão da produção da indústria de plásticos no Rio de Janeiro sobre valor adicionado e geração de empregos
A estimativa do impacto sobre o faturamento (valor adicionado) é de um incremento de 54% sobre o resultado obtido em 2011, enquanto que no número de empregos é de 32%.
Resultados
Impacto da expansão da produção da IPP no RJ
14.12818.171 18.171
5.853
0
4000
8000
12000
16000
20000
24000
2008 2011 apósinvestimentos
nú
me
ro d
e e
mp
reg
os
IMPACTO DA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DA IPP-RJ NO NÚMERO DE EMPREGOS
n empregos 2011 n empregos adicionais
2.1802.563 2.563
1.377
0
600
1200
1800
2400
3000
3600
4200
2008 2011 apósinvestimentos
R$
milh
ões
IMPACTO DA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DA IPP-RJ NO FATURAMENTO
Faturamento 2011 Faturamento adicional
41
Conclusões e recomendações
Competitividade da Cadeia Produtiva Petroquímica e de Plástico no Rio de Janeiro
A IPP-RJ cresceu nos últimos anos, mas não atingiu nível de desenvolvimento e competitividade compatíveis com a economia do estado e o seu potencial.
A vocação do estado para indústria de extração em detrimento da indústria de transformação, ajudam a explicar a demanda restrita de produtos plásticos no RJ.
Por outro lado, a indústria de transformação robusta de São Paulo por si só vem alavancando a IPP-SP, que atende toda a região sudeste e acaba inibindo o desenvolvimento da IPP-RJ.
Outros fatores que poderiam atrair investimento da IPP no estado do Rio de Janeiro, como baixo custo de produção (mão de obra, energia elétrica), infraestrutura adequada e mão de obra especializada, não são vantagens competitivas do estado.
Portanto, para atrair investimentos na IPP no Rio de Janeiro e mantê-los competitivos, é necessária uma política industrial abrangente, que contemple toda a cadeia produtiva petroquímica e de plástico, com o intuito de criar demanda local, aproveitar as potencialidades da região, e tornar o setor competitivo para exportar produto acabado.