05.29 - O sapo e a raposa

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  • 7/27/2019 05.29 - O sapo e a raposa

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    sapo e a raposa herdaram umas terrinhas de umavelha bruxa, muito velha, que gostava de sapos e raposas.Mas isso faz parte de outra histria.

    Aquela que para aqui trazemos conta-nos como foi essasociedade entre um sapo saparro e uma raposa raposeca.

    Vamos colher a nossa fortuna nestas terras, compadre dizia a raposa.

    Mas antes de colhermos, temos de semear... lembrava o sapo.

    Acertado preceito, compadre! Vejo que os demoradosmergulhos nos charcos no lhe embotaram juzo. E comose faz a sementeira?

    O sapo tratou de tudo. Mondou, lavrou, sachou, semeou

    e, depois, esperou.1

    APENA - APDD Cofinanciado pelo POSI e pela Presidncia do Conselho de Ministros

    O SAPOE A RAPOSA

    Antnio Torradoescreveu e

    Cristina Malaquias ilustrou

    O

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    ensacar o trigo. Tu vais ter com a raposa e, depois de longadiscusso, para me dares tempo, aceitas a proposta.

    Assim se fez. Um, dois, trs... gritou a raposa, ao dar incio

    corrida Quem l chegar primeiro fica com tudo.A espertalhona fiava-se na sua velocidade e na pouca

    ligeireza do sapo. Ela, que no ajudara nada no trabalho, ia,numa corrida, arrebatar tudo s para ela...

    Quando chegou eira e viu o sapo, um sapo a ensacar otrigo, ficou banzada.

    Ento eu deixei o compadre para trs. Como que meultrapassou?

    Por cima explicou o sapo. que eu salto muitoalto.

    A raposa teve de se render. Afinal a esperteza e amalandrice no lhe valeram de nada. Bem feito!

    FIM

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