05 a 07_10_ Tratamento de Água_Parte II

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    Tratamento de guas de abastecimento urbano eresiduria Parte 2 (gua)

    Salvador, 2010

    Curso Tcnico em Agropecuria integrado ao ensino mdio

    Disciplina: Gesto AmbientalProf: Joana Paixo

    DSc. Geologia Marinha/MSc. Ecologia e Biomonitoramento/Biloga

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    SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUAS DEABASTECIMENTO URBANO

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    Tratamento requerido em funo da classificao da guas

    doces - Resoluo CONAMA n 357/05

    guas destinadas a usos menosexigentes

    Classe 4

    Tratamento convencionalClasse 3

    Tratamento convencionalClasse 2

    Tratamento simplificado*Classe 1DesinfecoEspecial

    Tratamento requeridoClassificao

    *Embora no haja meno explcita ao conceito,admite-se o emprego da filtrao lenta nesse

    caso.

    TRATAMENTO DE GUA

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    Classificao de guas naturais para abastecimento pblico - ABNT 12216

    Tipo A - guas subterrneas ou superficiais, provenientes de bacias sanitariamente

    protegidas e as demais satisfazendo aos padres de potabilidade;Tipo B - guas subterrneas ou superficiais, provenientes de bacias no-protegidas, e

    que possam enquadrar-se nos padres de potabilidade, mediante tratamento queno exija coagulao;

    Tipo C - guas superficiais provenientes de bacias no protegidas e que exijamcoagulao para enquadrar-se nos padres de potabilidade;

    Tipo D - guas superficiais de bacias no protegidas, sujeitas a fontes de poluio eque exijam processos especiais de tratamento para enquadrar-se nos padres depotabilidade.

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    MEDIO DE VAZO

    DOSAGEM DO COAGULANTE

    Medio da vazo de gua queest chegando na ETA paradeterminar a quantidade dos

    produtos qumicos a seremaplicados e a produo daunidade de tratamento.

    Ensaio de floculao (teste de

    jarro) determinao dadosagem dos produtos qumicosque proporcionam a eficincia daremoo de impurezas com o

    menor custo econmico.

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    A gua bruta recebecoagulantes, em geral sulfato de

    alumnio ou frrico, paraanular/desestabilizar as cargaseltricas das impurezas, Alcalinizante (cal virgem ouhidratada), para modificar o pH

    da gua e favorecer acoagulao. A mistura rpida tem a funode distribuir uniforme e

    rapidamente o coagulante namassa de gua.

    MISTURA RPIDA E COAGULAO

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    MISTURA RPIDA E COAGULAO

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    Aps a coagulao, a gua segue para as cmaras de mistura lenta (floculadores)

    A agitao moderada promove a transformao das substncias na forma desuspenso fina e coloidal em partculas maiores e mais densas que a gua (flocos),que possam ser removidas pela decantao e filtrao.

    Nos flocos esto presentes, ainda, algas, bactrias, vrus e outrosmicroorganismos existentes na gua bruta.

    MISTURA LENTA E FLOCULAO

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    Movimentao lenta para viabilizar a ao do coagulante

    Coagulante faz com que partculas de sujeira juntem-se, formando flocos

    MISTURA LENTA E FLOCULAO

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    TANQUE DE DECANTAO Sujeira mais pesada vai para o fundo formando uma camada de lodo que recolhida

    com uma p removedora que se move lentamente para evitar ressuspenso. O lodo acumulado liberado para o canal de esgotos.

    FILTRAO A gua da superfcie recolhida atravs de canaletas e escoa para os filtros.

    Nos filtros a sujeira que ainda resta fica retida entre o carvo e areia. Periodicamente a sujeira removida por retrolavagem.

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    Filtros so leitos de um meio poroso,constitudo em geral de areia,sustentada por camadas de seixos.

    Retm/remove os flocos comdensidade prxima a da gua e queno foram removidos no processoanterior de sedimentao.

    FILTRAO

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    Clarificadores de fluxo ascendente (filtros russos)

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    DESINFECO, CORREO DE pH e FLUORETAO

    CLORAO (desinfeco)

    Garantia da qualidade (ausncia de microoganismo patognicos, algas etc)at o consumidor/usurio final Desinfectante acessvel de poder residual

    FLUORETAO

    Reduz em cerca de 65% os ndices de crie na populaoADIO DA CAL

    Para elevar o pH da gua, reduzindo sua acidez e protegendo a tubulao

    contra a corroso

    GUA LIMPA E TRATADA

    Levada para os reservatrios da cidade e posteriormente distribuda para as

    casas

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    RESERVAORESERVAO

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    VERIFICAO DA QUALIDADE

    Pronta para ser consumida, a gua bombeada para osreservatrios urbanos e da distribuda para osconsumidores.

    Atravs do controle de qualidade dirio verifica-se aqualidade da gua oferecida populao, desde as ETAsat as redes de distribuio.

    As anlises da EMBASA so executadas em laboratriocertificado pela ISO 9001/2000, situado no Parque da

    Bolandeira, Boca do Rio.

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    RESUMO DO TRATAMENTO DE GUA

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    Pedra do Cavalo: 6,43 m/sPedra do Cavalo: 6,43 m/s

    Pituau: 0,17 m/s (suspensa)Pituau: 0,17 m/s (suspensa)

    Sistema Ipitanga: 0,58 m/sSistema Ipitanga: 0,58 m/s

    SistemaJoanes II - Santa Helena: 5,40 m/s

    SistemaJoanes II - Santa Helena: 5,40 m/s

    Joanes I / Joanes II: 3,42 m/sJoanes I / Joanes II: 3,42 m/s

    Cobre: 0,08 m/s (suspensa)Cobre: 0,08 m/s (suspensa)

    Vazo atual produzida: 12,49 m/sVazo atual produzida: 12,49 m/s

    OS MANANCIAIS QUE ABASTECEM AOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM AOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM AOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM A

    REGIO METROPOLITANA DO SALVADORREGIO METROPOLITANA DO SALVADORREGIO METROPOLITANA DO SALVADORREGIO METROPOLITANA DO SALVADOR

    OS MANANCIAIS QUE ABASTECEM AOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM AOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM AOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM A

    REGIO METROPOLITANA DO SALVADORREGIO METROPOLITANA DO SALVADORREGIO METROPOLITANA DO SALVADORREGIO METROPOLITANA DO SALVADOR

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    Sistema de abastecimento de gua Integrado de Salvador e Municpios adjacentes

    Salvador, Candeias, Madrede Deus, So Francisco doConde, Simes Filho e Lauro

    de Freitas. Camaari e Dias Dvilapossuem sistemas prprios,com base em poos que

    captam gua do manancialsubterrneo. 5 ETAs onde feito otratamento de gua: Principal,Vieira de Mello, TeodoroSampaio, Cobre e Suburbana.

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    Manancial: rio Paraguau. Localizao: So Felix. Ano de Construo: 1982. dimenso:470x142m. Volume acumulvel: 4,5 bilhes de m. Vazo Mdia Captada: 6,8m/s. Tipo deAduo: Recalque. Estao Elevatria: 04 Conjuntos motor-bomba de 5000cv. AdutoraTrecho I: 2.300mm Ao - 12km, Trecho II Canal a cu aberto - 13km, Trecho III Adutora 2.000mm ao - 43km. Destino: ETA Principal.

    Barragem de Pedra do Cavalo

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    BARRAGEM DO JOANES II

    Joanes II Manancial: rio Joanes. Principais afluentes: rio Sucuricanga, rio Jacarecanga, rioImbiruss, riacho Uberaba, rio S. Francisco e crrego do Bonoss; Localizao: Prximo aCamaari. Vazo Captada: 2.100 l/s so captados para a ETA Principal, outros 1.000 l/s socaptados pela BRASKEM. Tipo de Aduo (para a ETA Principal): Recalque. Captao: 03Conjuntos motor-bomba; Adutora: 1.200mm, ao/ferro fundido com 1.5 Km, ao. Outros

    1.000L/s so captados pela BRASKEM. Este lago recebe gua bruta revertida da Barragemde Santa Helena e regulariza a vazo para o Joanes I.

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    BARRAGEM DE SANTA HELENA

    Manancial: Jacupe. Ano de Construo: 2000. Dimenso: 290x27m. Volume acumulvel:241.000.000m. Vertedouro: Concreto, 3 comportas (6x12)m com acionamento eltrico.Vazo regularizada: 10m/s. Tipo de Aduo: Recalque. Estao Elevatria: 06 Conjuntos

    motor-bomba. Destino: Barragem do Joanes II; Adutoras: I - 316m 1.500mm ao Adutora e6.360m 900mm f f.

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    BARRAGEM DO JOANES I

    Manancial: rio Joanes; Principais afluentes : crrego do Cantagalo, rio Muriqueira, rioPruam, crrego Jaba, rio Bandeira e rio Itamboat. Localizao: Areia Branca. Ano deConstruo: 1955. Vazo Mdia Captada: 3.300 l/s. Tipo de Aduo: Gravidade e recalque.

    Estao Elevatria: 03 Conjuntos motor-bomba de 400cv; Adutora I: 1.500mm, concreto -22,5km (Gravidade); Adutora II: 1.500mm, ao - 22,5km (Recalque).

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    BARRAGEM DO IPITANGA I

    Manancial: rio Ipitanga. Principal afluente: rio Caruripe. Localizao: Estrada Velha doAeroporto. Ano de Construo: 1935. Dimenso 190x15m. Volume acumulvel: 6.000.000m.Vazo Mdia Captada: 800 l/s. Tipo de Aduo: Gravidade ou recalque. Estao Elevatria:03 Conjuntos motor-bomba de 400cv. Adutora: 900 (3,7km) /750mm (8,6km) em ferro

    fundido. Destino: ETAs Bolandeira.

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    BARRAGEM DO IPITANGA II

    Manancial: rio Ipitanga. Localizao: CIA - Simes Filho. Ano de Construo: 1971.Dimenso: 96x21m. Volume acumulvel: 4.600.000m. Vazo Mdia Captada: 200 L/s para aIndstria GERDAU e disponvel at 400 L/s para a ETA Suburbana. Tipo de Aduo:Recalque. Estao Elevatria: 04 Conjuntos motor-bomba de 250cv. Adutora: 500/550mm

    F. dctil - 3,0km. Destino: ETA Suburbana.

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    BARRAGEM DE PITUA

    Manancial: rio Pituau. Localizao: Av. Otvio Mangabeiras/Paralela. Ano de Construo:1912. Volume acumulvel: 3.000.000m. Vazo Mdia Captada: Fora de Operao. Tipo de

    Aduo: Gravidade. Adutora: 450mm e 600mm, em ferro fundido, ambas com 2,1km.

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    BARRAGEM DO COBRE

    Manancial: Rio Cobre. Localizao: Subrbio de Piraj. Ano de Construo: 1932. dimenso:132x19,04m. Volume acumulvel: 2.500.000m. Vazo Mdia Captada: 92 l/s. Tipo de Aduo:

    Gravidade. Adutora: 350mm F. dctil - 30m. Destino: ETA do Cobre.

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    ETA PRINCIPAL

    Incio da operao: 1989

    Recebe gua da Barragem dePedra do Cavalo (Rio

    Paraguau) cuja aduo temcapacidade para 7,0 m3/s.

    Parte desta vazo atende,ainda com a gua bruta, algunsmunicpios (Santo Amaro e

    Amlia Rodrigues) e indstrias(Petrobrs-RLAM, DowQumica, etc).

    A ETA Principal tambm

    recebe gua do rio Joanes(Barragem do Joanes II,construda em 1971),atualmente na vazo de2,1m/s.

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    ETA Teodoro Sampaio

    ETA Vieira de MelloSISTEMA INTEGRADO DE PRODUO DE GUADA RMS

    ETAS BOLANDEIRA

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    Bolandeira

    Incio da operao: 1900/1910 Mananciais: afluentes do rio das Pedras que desemboca na Boca do Rio.

    Barramentos: Pituau, Cachoeirinha, Casco e Saboeiro.

    Sistema de tratamento: filtrao lenta. Atualmente estes mananciais no so aproveitados.

    Dcada de 30: implantao da ETA Saturnino de Brito utilizando, adicionalmente, o rioIpitanga, atravs da barragem, hoje designada Ipitanga I, e de uma adutora de 750mm dedimetro e 8.600m de comprimento.

    ETA Vieira de Mello

    Incio da operao: 1964 - a vazo do rio Ipitanga reforada pela entrada da captao dorio Joanes, atravs do barramento, hoje designado Joanes I, em conjunto com a adutora deconcreto com 1.500mm de dimetro e 22.500m de comprimento.

    ETA Teodoro Sampaio

    Incio da Operao: dcada de 70, seguindo-se, em 1979, a construo de outra adutoraoriginria do Joanes I, com dimetro de 1.500mm, em ao, com 22.500m de comprimento.

    Atualmente, so tratadas nas duas ETAs, aproximadamente, 4,0m/s.

    ETAS BOLANDEIRA

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    ETA COBRE

    O Sistema do Cobre (dc 30) - sistema compreendido por barramento e ETA,contava inicialmente com Aduo at o Largo do Tanque.

    Atualmente este sistema atende as reas adjacentes referida enseada,com, aproximadamente, 100 l/s.

    ETA SUBURBANA

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    ETA SUBURBANA

    A ETA Suburbana foi implantada em 1971 e ampliada em 1976, passando de04 (quatro) para 08 (oito) filtros de fluxo ascendente (filtros russos).

    Utiliza gua proveniente do barramento Ipitanga II e pode tratar at 400 l/s.

    Este sistema s opera nos perodos de maior demanda de gua.

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    Profa. Joana Paixo

    Biloga, MSc Ecologia eBiomonitoramento

    DSc Geologia Marinha, Costeirae Sedimentar

    [email protected]