02 Aula - Patologia - Fraturas ósseas

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Fraturas Ósseas É caracterizada pela perda da continuidade do tecido ósseo, causando separação ou fragmentação óssea.

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Fraturas Ósseas

É caracterizada pela perda da continuidade do tecido

ósseo, causando separação ou fragmentação óssea.

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Sintomas – Fraturas Ósseas

Deformidade;

Incapacidade total ou parcial de movimentos

Dificuldade e dor aos movimentos

Observação de inchaço na área atingida

Posição anormal do membro atingido

Traumatismos

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Grupos de Risco

Mulheres após

a menopausa

Osteoporose

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Fratura do Colo do Fêmur

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Fraturas do Fêmur

Fratura

Trasncervical

Fratura

Intertrocantérica

Causadas por traumatismo

indireto com impactação

• Tropeção

• Descida

rápida de

degrau

• Cavalgamen

to de

fragmentos

(encurtamen

to do

membro).

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Fraturas do Fêmur

Fraturas

Intracapsulares

• Degeneração da

cabeça do fêmur

• Traumatismo

vascular

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Fraturas do Fêmur

Fraturas

• Trocanter maior

• Corpo do fêmur

Traumatismo

Direto

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Identifique os tipos de fraturas

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Fraturas do Colo do Fêmur

Em pessoas com menos de 40

anos, geralmente é causada

por impacto de alta energia

(Ex.: Acidente

automobilístico).

Fraturas comuns em pessoas

com mais de 60 anos,

principalmente mulheres por

conta da osteoporose.

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Fraturas Traumáticas

Correspondem à grande maioria das

fraturas, e resulta da aplicação de uma

força sobre o osso que seja maior que a

resistência deste.

Pode ser: direta no local do impacto,

afastada da zona de impacto.

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Fraturas de sobrecarga ou de stress

São devidas à aplicação

repetida e frequente de

pequenas forças sobre um

osso, que leva a uma fadiga

que condiciona a fratura.

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Fraturas do Úmero

Fraturas do colo cirúrgico: geralmente causadas por

osteoporose, resultam de uma

queda sobre a mão, com

transmissão da força pelos ossos

do antebraço do membro

estendido.

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Fraturas do Úmero

Fratura por avulsão

do tubérculo maior do úmero: mais

comum em pessoas

de meia-idade,

geralmente resulta da

queda sobre o

acrômio.

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Fratura do Úmero

Fratura Transversal do Corpo do Úmero: Resulta de golpe direto no braço. A tração do deltóide desloca lateralmente o fragmento proximal.

finalização Frank Mir e Minotauro

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Fratura do Úmero

Fratura intercondilar do úmero: Causada por uma

queda grave sobre o

cotovelo fletido. O olecrano

da ulna é posicionado como

uma cunha separando o 1/3

distal do úmero.

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Fraturas Patológicas

Ocorrem num osso

previamente fragilizado, por

exemplo, por osteoporose ou

num tumor ósseo.

Geralmente não há

evidência de traumatismo

que justifique a fratura.

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Osteoporose

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Fraturas Simples

Não há

perfuração da

pele.

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Fratura dos Metatarsais

Ocorre por

esmagamento (um

objeto pesado cai

sobre o pé), por

stress (excesso de

peso sobre o pé,

bailarinas em demi-

pointe).

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Fraturas por avulsão da tuberosidade do

5º metatarsal

São comuns em jogadores

de basquete e tênis.

Parte da tuberosidade é

avulsionada, produzindo dor

e edema na base do 5º

metatarsal.

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Fraturas Expostas

Pode ocorrer uma

infecção bacteriana,

havendo por vezes a

necessidade de suturar

a ferida.

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Fraturas Complicadas

Atinge vasos sanguíneos

ou nervos.

Uma diminuição ou perda

de consciência, podem

indicar lesão de um vaso

sanguíneo.

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Fratura do colo do fêmur

Geralmente interrompem o

suprimento sanguíneo da

cabeça do fêmur, a qual é

suprida pela artéria femoral

circunflexa medial, causando

rompimento das artérias do

retináculo podendo levar a

uma necrose vascular da

cabeça do fêmur.

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Fratura de Escafóide

Resulta de queda sobre a palma

com a mão em abdução.

A consolidação da fratura pode

levar no mínimo 3 meses, devido

ao pobre suprimento sanguíneo.

Também pode haver necrose

avascular com morte do osso,

causando doença articular

degenerativa do punho.

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Artrodese do Punho

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Fratura do Nariz

Comuns em acidentes automobilísticos e esportes, causam epistaxe (sangramento nasal), em casos graves pode causar fratura do osso etmoide.

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Traumatismo Craniano e Hemorragia

Intracraniana

Hemorragia extradural ou

epidural: o sangue

acumula-se entre a lâmina

periosteal externa da dura-

máter, formando uma

hematoma extradural ou

epidural.

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Hemorragia epidural

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Traumatismo Craniano e Hemorragia

Intracraniana

Hematoma subdural: o

sangue extravasado cria um

espaço na junção duro-

aracnoide, o qual não

existia anteriormente.

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Hemorragia Subdural

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Traumatismo Craniano e Hemorragia

Intracraniana

Hemorragia subaracnóidea:

é um extravasamento de

sangue (arterial) para o

espaço subaracnóideo.

As hemorragias podem

resultar ruptura de um

aneurisma ou de um

traumatismo craniano.

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Hemorragia subaracnóidea

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Classificações das

Fraturas Ósseas

As fraturas podem ser

classificadas segundo o

grau de comunicação das

extremidades ósseas

fraturadas com o exterior.

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Classificação das fraturas

Fraturas Fechadas:

caracteriza-se pelo

fato de a pele que

reveste a zona do

osso desfeito

permanecer ilesa.

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Fraturas da Tíbia e Fíbula

Podem resultar de traumatismo

direto, comprometendo o paciente

à não-consolidação dos

fragmentos ósseos caso haja lesão

da artéria nutrícia.

O 1/3 médio é mais suscetível a

fratura por ser mais estreito.

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Classificação das fraturas

Fraturas Exposta: ocorre perante a desunião dos tecidos superficiais, proporcionando a comunicação direta dos fragmentos ósseos com o exterior.

A ferida constitui uma via de acesso para os microrganismos o que pode levar a uma infecção.

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Classificação das fraturas ósseas

De acordo com a direção da linha da fratura;

Conforme a localização anatômica;

De acordo com a forma linear ou cominutiva.

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Tipos de fraturas

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Tipos de fraturas

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Tipos de Fraturas

Múltiplas;

Por encurtamento e torção;

Completa e incompleta

De impacto, oblíquas, epifisárias, penetrantes;

Por fadiga (stress, comum em atletas);

Fechadas ou abertas (não expostas ou expostas).

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Fraturas Fechadas

Não há rompimento da pele,

ficando o osso no interior do

corpo;

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Fraturas Expostas

Há rompimento da pele;

Simultaneamente hemorragia externa, risco iminente de infecção.

Até 6 horas: ferida contaminada (as bactérias ainda não se fixaram).

De 6 a 12 horas: potencialmente infectada.

12 ou mais horas: infectada.

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Classificação das Fraturas Expostas

TIPO FERIDA NIVEL DE

CONTAMINAÇÃO

LESÃO DE PARTES

MOLES

LESÃO ÓSSEA

I < 1 Cm Limpa Mínima Simples, mínima

comunicação

II > 1 Cm Moderada Moderada, alguma

lesão muscular

Moderada

comunicação

III a Usualmente > 10 Cm Alta Grave com

esmagamento

Normalmente

cominuta, possível

cobertura do osso

com partes moles

III b Usualmente > 10 Cm Alta Perda muito grave da

cobertura

Pobre cobertura

óssea, normalmente

requer cirurgia

reconstrutiva de

partes moles

III c Usualmente > 10 Cm Alta Perda muito grave da

cobertura e lesão

vascular que exige

reparação

Pobre cobertura

óssea, normalmente

requer cirurgia

reconstrutiva de

partes moles

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Fraturas por fadiga ou esforço

Quando o indivíduo submete-

se à esforços além de sua

capacidade, fatigando a

estrutura óssea podendo assim

ocorrer o rompimento.

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Fraturas Completa

Ocorre quando o osso se parte em dois

ou mais fragmentos.

A fratura pode apresentar várias formas:

transversal, longitudinal, oblíqua, em

espiral, cominutiva (fragmentos ósseos) e

etc...

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Fraturas Incompletas

Caracteriza-se pela perda parcial da

continuidade do osso.

Os tipos mais comuns são:

Fissura: uma lesão comumente provocada

por impacto em um osso plano.

Ramo verde: frequente em ossos longos dos

bebês, o impacto pode gerar uma fratura

do lado mais curvado enquanto que o outro

lado permanece ileso.

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Fraturas pélvicas

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Fraturas Pélvicas

Ocorre por compressão

ântero-posterior da pelve

durante acidentes por

esmagamento ou

automobilístico, geralmente

as fraturas do anel pélvico

ósseo são quase sempre

múltiplas.

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Espondilólise traumática de C2 – Fratura

do Áxis

Ocorre devido a hiperextensão da cabeça sobre o pescoço.

Pode ocorrer deslocamento anterior de C2, provocando lesão na medula ou tronco encefálico, podendo causar quadriplegia ou morte.

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Tratamento de Fraturas

É necessário exames radiográficos

combinados a avaliação médica,

para classificar o tipo de fratura e

indicar o tratamento.

A cirurgia é reservada para os casos

de fraturas expostas, complicadas

ou pseudoartrose (fratura não

consolidada).

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Tratamento Conservador

Geralmente envolve a redução da

fratura, que pode ser feito com ou

sem anestesia, e consiste em

exercer uma tração adequada

sobre o membro afetado de forma

a que os topos da fratura fiquem

alinhados, regressando a sua

posição anatômica e reduzindo o

risco de uma consolidação viciosa.

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Tratamento cirúrgico

A cirurgia tem por objetivo restabelecer o alinhamento normal do osso, e manter esse alinhamento até a reparação da fratura. Permite também corrigir algumas lesões das partes moles, em especial vasos sanguíneos que possam ter rompido.

Ilizarov

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