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EIXO TEMÁTICO 2: ESTRATÉGIAS, MATERIAIS E RECURSOS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E BIOLOGIA.MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL – CO.58
PROJETO ÁREA VERDE: A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E AMBIENTAL EM FOCO.
Luiz Gustavo Vargas Salgado, Colégio Pedro II, [email protected]
Denise Maria Mano Pessoa, Colégio Pedro II, [email protected]
RESUMO: Atualmente, observa-se uma crescente degradação do meio ambiente e das condições de vida, o que nos faz refletir sobre a necessidade de mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental. O Projeto Área Verde, realizado no Colégio Pedro II, procura difundir determinados princípios de valorização e de cuidados com o meio ambiente através de atividades práticas e colaborativas, e do envolvimento dos alunos na análise e em estudos de fatores relacionados à dinâmica ambiental. Tais atividades possibilitam o desenvolvimento da capacidade crítica e investigativa do aluno e despertam possíveis vocações científicas. Desta forma, a escola passa a ser um centro de multiplicação de ações ambientais mais conscientes, que contribuirão para uma melhor qualidade de vida no espaço urbano.Palavras-chave: Educação Científica, Educação Ambiental, Colégio Pedro II
INTRODUÇÃO
Observa-se uma crescente degradação das condições de vida, principalmente no meio
urbano, resultante de uma crise ambiental, o que nos faz refletir sobre a necessidade de mudar
as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental (JACOBI, 2003). Nas sociedades
escolarizadas, essas instituições adquirem papel crucial nesse processo de mudança e na
educação dos futuros cidadãos. A integração dos princípios da educação ambiental e da
educação científica possibilita o desenvolvimento dos conteúdos de biologia com práticas
passíveis de serem adotadas no cotidiano dos estudantes.
Na conferência de Tbilisi, marco nas discussões sobre a educação ambiental no
planeta, foi estabelecido que “o processo educativo deveria ser orientado para a resolução dos
problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e, de
participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade” (SORRENTINO, 1998).
Nessa perspectiva, o desenvolvimento da educação ambiental nas escolas pressupõe a
realização de atividades práticas e dinâmicas que tornem o estudante um participante ativo e
responsável por suas próprias ações.
No contexto da educação científica, Santos (2007) considera que reflexões nesse
campo “evocam processos escolares que busquem formas de contextualização do
conhecimento científico em que os alunos o incorporem como um bem cultural que seja
mobilizado em sua prática social”.
O Projeto Área Verde desenvolvido em laboratório específico e no Horto Botânico do
Colégio Pedro II, situado no Complexo São Cristóvão, sob responsabilidade do Departamento
de Biologia e Ciências, procura integrar estas duas perspectivas educacionais por meio de
atividades práticas e colaborativas realizadas pelos próprios alunos.
O Horto Botânico do Colégio Pedro II
O bairro de São Cristóvão, (Rio de Janeiro, RJ) constitui uma região geográfica que
conta com uma pequena parcela da área verde do Município. Sua cobertura vegetal está
bastante degradada, entretanto, na parte alta do terreno pertencente ao Complexo Escolar de
São Cristóvão do Colégio Pedro II, permaneceu existindo uma área de 9.000 m² (Fotografia
01), onde originalmente, em 1976 foi projetado um horto, com sete patamares, cuja área
arbustiva contou com a assessoria do paisagista Roberto Burle Marx. Entretanto por diversas
razões, esse espaço manteve-se desativado durante 15 anos, e, em consequência, sofreu ampla
degradação.
Sensível aos grandes temas nacionais, em 2001, deu-se início a reconstituição e
recomposição dessa área degradada, com comunidades vegetais da Mata Atlântica. A
revitalização apresentava uma proposta baseada na Educação Ambiental inédita no espaço
escolar e que viria reunir alunos e professores do ensino médio de uma instituição pública
federal em uma verdadeira empreitada didático-científica. A proposta foi de se revitalizar o
horto em concomitância a programas de educação ambiental que se desenvolviam no Colégio
Pedro II, uma vez que um dos grandes problemas dos espaços verdes é o da sua manutenção e
conservação. Isto implicava, sem dúvida nenhuma, também em um investimento educativo,
desenvolvendo no espaço escolar um trabalho pedagógico capaz de difundir determinados
princípios de valorização e de cuidados com o meio ambiente.
Fotografia 01 – Complexo Escolar de São Cristóvão, Colégio Pedro II. Destaque em vermelho do Horto Botânico. Fonte: Google Mapas (acessado em 18/02/2015).
O Projeto Área Verde
O Projeto Área Verde foi criado com o intuito de difundir determinados princípios de
valorização e de cuidados com o meio ambiente. Isso se deu a partir do envolvimento dos
alunos na análise e em estudos de fatores relacionados à dinâmica do meio ambiente. Desta
forma eles puderam se sensibilizar e se conscientizar da importância de ações de conservação
e de preservação do patrimônio cultural e natural. Passaram então a atuar no desenvolvimento
de técnicas e cuidados relacionados à recuperação e à conservação do solo, ao manejo e à
conservação da água e da vegetação, à preservação da biodiversidade local, à identificação e à
catalogação da fauna e flora local, ao plantio e reflorestamento, ao aprendizado de técnicas de
compostagem e adubo vegetal. Foi criado assim um laboratório vivo, verdadeiro espaço de
experimentação pedagógica real e ativa e que, naturalmente, se oferece à prática da pesquisa-
ação.
Desde a revitalização do Horto Botânico do Colégio Pedro II, o Projeto Área Verde
vem oferecendo atividades/oficinas que envolvem trabalhos escolares interdisciplinares, de
Iniciação Científica em Educação Ambiental, com alunos de Ensino Médio e Fundamental do
Colégio Pedro II, com participação e orientação de professores de diversas disciplinas como
Biologia, Geografia, Física e Artes. Dentre as várias oficinas já oferecidas podemos citar
algumas como a de técnicas de manejo de solo, de água, de vegetação, produção de adubo
orgânico, horticultura orgânica em pequenos espaços, horta para plantas com propriedades
cosméticas e medicinais, jardim sensorial, hidroponia - técnica de cultivo de hortaliças com
materiais de baixo custo, trabalhos artísticos utilizando como matéria-prima sucatas vegetais e
solo, produção de cosméticos, chás e temperos desidratados, coleta e identificação de insetos
do horto, para a construção de uma coleção didático-científica de entomologia, levantamento
histórico do desenvolvimento urbano e propostas para a recomposição da cobertura vegetal da
cidade do Rio de Janeiro, e levantamento histórico sobre as espécies vegetais nativas da
cidade, especificamente do Bairro de São Cristóvão, na busca do resgate da flora original.
O projeto busca proporcionar maior interação e integração dos alunos e funcionários
do Colégio Pedro II com o meio ambiente através de visitas pedagógicas ao Horto Botânico
para atividades de educação ambiental e para estimular conhecimento da fauna e flora;
desenvolver no educando a consciência ambiental, por meio de práticas ecologicamente
sustentáveis e de respeito à capacidade natural do ambiente explorado; proporcionar aos
estudantes do ensino médio a vivência com atividades laboratoriais de pesquisa, despertando
assim vocações científicas e tecnológicas e proporcionando a experiência de vivencia de fazer
ciência na prática com intermédio de orientação de professores.
METODOLOGIA
Para a descrição da metodologia serão consideradas as atividades/oficinas realizadas
ao longo do ano de 2014, foram elas: visitas pedagógicas no Horto Botânico e as atividades
de iniciação científica (Ecologia dos solos e Entomologia).
Visitas pedagógicas no Horto Botânico
As visitas pedagógicas, destinadas a estudantes do ensino básico de todos os campi do
Colégio Pedro II foram agendadas e acompanhadas por pelo menos um (1) professor
responsável e um dos membros de apoio (jardineiros). Os alunos do primeiro segmento do
ensino fundamental foram acompanhados, além do professor responsável pelo projeto, pela
professora responsável pela turma (Fotografias 02 e 03). Foram abordados, nas visitas
pedagógicas, temas sobre educação ambiental assim como assuntos relativos à fauna e flora
presentes no local.
Fotografias 02 e 03 – Alunos do primeiro e segundo segmentos do ensino fundamental.
Atividades de Iniciação Científica
As atividades de Iniciação Científica foram direcionadas aos alunos da 1ª série do
Curso Técnico em Meio Ambiente. Essas atividades compreendem duas oficinas: Ecologia
dos Solos e Entomologia. Os alunos participantes foram divididos em dois grupos e as
oficinas eram realizadas semanalmente, em horários alternados para cada uma das duas
oficinas.
Oficina de Ecologia dos Solos
Esta oficina consistiu das seguintes atividades (Fotografias 04 e 05): construção e
manutenção de horta orgânica, com plantação de sementes em sementeiras e transporte de
mudas para três locais do horto em diferentes condições de exposição ao sol; compostagem de
resíduos vegetais do próprio horto e caracterização dos solos do Horto Botânico do Colégio
Pedro II; granulometria do solo, em peneiras adaptadas; determinação de pH com papel de
pH, determinação do teor de umidade, em estufa a 100ºC por 24 horas; determinação do teor
de matéria orgânica em estufa a 400ºC por 48 horas e detecção de microrganismos por
crescimento em placas de Petri com meio de cultura.
Fotografias 04 e 05 – Alunos Ensino Médio participando da oficina de Ecologia dos Solos.
Oficina de Entomologia - Confecção de armadilhas, coleta e montagem e identificação
da Entomofauna do Horto Botânico do Colégio Pedro II
A oficina consistiu em momentos teóricos com exposições abordando temas relativos
às principais técnicas de coleta, montagem e identificação dos insetos e a importância de uma
coleção para os estudos na área de Zoologia. Além dos momentos práticos onde os alunos
tiveram a oportunidade de aplicar as técnicas coleta, conservação, montagem e identificação
dos insetos, além de observar as interações de diversos insetos com as demais espécies
animais e vegetais no do meio ambiente.
RESULTADOS
Durante os trabalhos das oficinas verificou-se que os estudantes tiveram oportunidade
de integrar conhecimentos abordados em outras disciplinas, como as de matemática, geografia
e história, nos questionamentos e na elaboração de hipóteses. Os estudantes aprenderam a
elaborar protocolos experimentais de forma organizada e com registros fidedignos.
Desenvolveram pesquisa bibliográfica utilizando a internet em páginas eletrônicas
apropriadas para esse propósito. Confeccionaram de forma simples, materiais e mecanismos
para o desenvolvimento das atividades propostas, estimulando sua criatividade. Começaram a
desenvolver aprendizado de confecção de relatório de atividades de pesquisa e a entrar em
contato com publicações em revistas científicas indexadas, estando assim mais perto da
realidade das atividades de pesquisa científica nas quais ele poderá atuar, tomando ciência de
sua rotina e despertando a vocação de alguns deles. Durante essa iniciação os estudantes
tiveram a oportunidade de entender que o solo é um organismo vivo não só pela presença de
plantas e animais de mesofauna, mas também pela presença de microrganismos como
bactérias e fungos. Foi possível verificar a desmistificação da existência de insetos como
organismos considerados como nocivos, conhecendo de mais perto e com mais propriedade
sua classificação anatomia e discutir sua importância para o equilíbrio ecológico.
Foram realizadas visitas por alunos de vários campi do Colégio Pedro II que, em sua
maioria, vivem no meio urbano. Assim, as visitas pedagógicas proporcionaram a estes alunos,
principalmente aos mais novos, um contato mais próximo a situações e meios naturais, com
contato com diferentes plantas características do ecossistema mata atlântica e com animais
presentes nesse ambiente. Também tiveram oportunidade de conhecer como uma horta
orgânica pode ser montada e observar o crescimento gradual de vegetais usados em sua
alimentação.
Essas visitas também foram oferecidas aos alunos cegos, de forma específica e
integrada a projeto realizado em conjunto por outros alunos videntes do ensino médio e com a
disciplina de História do Campus São Cristóvão III. Essa experiência mostrou a importância
do contato manual e com os diferentes odores e texturas das plantas para a vivência do meio
ambiente pelos alunos cegos.
A sala de aula a céu aberto, ambiente específico, com acústica diferenciada construído
no horto também serviu para a execução de jogos educativos planejados pelos alunos videntes
especialmente desenhados para a participação dos alunos cegos. Foi verificado que estas
atividades proporcionaram um aumento da integração entre os alunos cegos e os videntes, de
diferentes turmas e séries escolares.
DISCUSSÃO
Segundo Araújo (2006) a estratégia pedagógica de projetos é essencial para o ensino
transversal. Grellet et al. (2001) também afirma que para trabalhar com projetos didáticos,
deve-se “partir de questões ou situações reais e concretas, contextualizadas, que interessem de
fato aos alunos.” Para compreender a situação-problema, é necessário buscar conhecimentos
junto a diferentes professores e planejar ações, num processo em que todos têm tarefas e
responsabilidades. Em consequência, costuma ser um planejamento motivador para o aluno,
pois este se sente envolvido no processo de aprendizagem. Isso faz com que ele leve adiante a
busca, na qual deve recolher, selecionar, ordenar, analisar e interpretar informações
(HERNANDEZ, 1997).
Apesar das diferentes disciplinas continuarem sendo o eixo principal do sistema
educacional, o desenvolvimento de um projeto como o que está sendo proposto dá ao aluno a
oportunidade de planejar ações que possibilitem colocar suas ideias em prática,
transformando-as em realidade. Além disso, ao analisar periodicamente os resultados parciais
do trabalho, os alunos são capazes de detectar erros e redirecionar suas ações para atingir
adequadamente os objetivos por eles propostos (GRELLET, 2001).
Dessa forma, as estratégias pedagógicas propostas neste trabalho buscam atender de
forma eficiente a finalidade do Ensino Básico estabelecida na LDB, lei no 9394/96 (BRASIL,
1996), quanto ao desenvolvimento de valores, competências e habilidades voltadas à
formação de pessoas e cidadãos autônomos, críticos e competentes para continuar aprendendo
e compreender o mundo em permanente transformação e nele intervir de modo responsável e
ético. Também, através da implantação e desenvolvimento de hortas em escolas, é possível
colocar em prática o objeto da Lei 9795/99, sobre Educação Ambiental, conforme o exposto
nos Arts. 1; 2 e 3 do Cap. 1:, que entende por educação ambiental os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Essa lei ainda afirma que
todos têm direito à educação ambiental, componente essencial e permanente da educação
nacional, que deve estar presente de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo formal e não-formal (BRASIL, 1999).
A estratégia de cultivo de hortaliças consorciada com a produção de composto a partir
do reaproveitamento de restos vegetais, normalmente descartados, é condizente com os
pressupostos da educação ambiental e da educação científica e, se inserida no trabalho
escolar, pode ser multiplicada pelos próprios estudantes, resultando em ganhos qualitativos
sociais e ambientais.
O desenvolvimento de hortas em escolas tem sido uma prerrogativa do Governo
Federal, que, através do Ministério da Educação/ Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação e com a parceria das Organizações das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO), vem realizando o projeto de cooperação técnica, intitulado “A Horta
Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação
Saudável e Sustentável”. A relação direta das crianças, principalmente as de regiões urbanas,
com a produção de alimentos nas escolas e o desenvolvimento de hábito alimentar voltado
para produtos naturais e saudáveis, pode oferecer um contraponto à ostensiva propaganda de
produtos industrializados e do tipo fast-food (TURANO, 1990).
Conteúdos como a bioquímica e a fisiologia da célula vegetal, no primeiro ano do
ensino médio, por exemplo, tornam-se assuntos facilmente apreendidos pelos alunos, quando
vivenciados na prática. Cultivando hortaliças e tubérculos, e multiplicando suas mudas, é
possível a observação direta da relação existente entre a fotossíntese e a produção primária de
um determinado ambiente. Já a caracterização dos diversos grupos vegetais e a ação de fungos
e bactérias como agentes indispensáveis à reciclagem da matéria orgânica, observada durante
o processo de compostagem, constituem temas da grade curricular do segundo ano do ensino
médio. Conceitos de ecologia e genética, abordados no terceiro ano, podem ser visualizados
na prática através dos cruzamentos estabelecidos entre diferentes variedades de uma mesma
espécie vegetal e através das relações estabelecidas entre os seres vivos presentes no novo
espaço escolar, como as bactérias que formam nódulos nas raízes de uma leguminosa.
O grupo dos insetos (Arthropoda: Insecta) está composto por mais de um milhão de
espécies, o que corresponde a aproximadamente dois terços da diversidade global de animais
(ZHANG, 2011). Esses podem ser encontrados praticamente em todos os hábitats terrestres,
sendo raros no ambiente marinho (TRIPLEHORN; JOHNSON, 2011). Desde os primórdios a
humanidade tem convivido com os insetos, e essa relação, no geral, tem sido maléfica para o
homem que destina uma parcela considerável de seus recursos no controle do ataque aos seus
alimentos e bens, e das doenças por eles transmitidas. Porém não são somente desvantagens,
os insetos participam de vários processos que são importantíssimos para o ser humano e para
o meio ambiente, como no processo de decomposição de matéria orgânica, na polinização, no
controle biológico de muitas pragas, dentre outras (DeLONG, 1960).
Segundo Almeida et al. (1998):
“Há outros casos, além do interesse econômico ou médico mais direto, em que o levantamento da Fauna Entomológica de uma área se torna importante, como em estudos de biodiversidade, indicadores de qualidade ambiental, estudos de genética, fisiologia ou sistemática. Para lidar de maneira objetiva com esses insetos é fundamental que as espécies sejam conhecidas. Uma etapa essencial é a realização eficiente de coletas, a identificação correta e a preservação do material. Somente depois desse trabalho é que os estudos mais específicos como identificação, descrição e outros poderão ser inicializados.”
A partir da metodologia utilizada na oficina “Confecção de armadilhas, coleta e
montagem e identificação da Entomofauna do Horto Botânico do Colégio Pedro II” foi
possível despertar o interesse dos alunos polo estudo sistemático dos insetos, assim como
pelas técnicas de coleta, montagem e identificação além de mostrar a importância dos estudos
básicos de descrição de espécies novas, levantamento de fauna (lista de espécies), estudos
filogenéticos e relacioná-los com conhecimentos mais aplicados como entomologia forense,
combate a doenças e pragas agrícolas, indicadores da qualidade ambiental dentre outros.
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Área Verde do Colégio Pedro II possibilita que a escola passe a ser um
centro de multiplicação de ações ambientais mais conscientes, que contribuam para uma
melhor qualidade de vida no espaço urbano.
Este projeto contribui para a da trajetória profissional dos alunos constitui-se numa das
premissas fundamentais de sua proposta educacional. Ele norteia não apenas o processo de
construção do conhecimento, mas também o desenvolvimento da capacidade crítica e
investigativa do aluno, despertando possíveis vocações científicas nas diferentes áreas de
conhecimento.
No espaço da Área Verde, as antigas formas de lidar com a natureza são repaginadas,
servindo de instrumento didático-metodológico para um aprendizado rico de significados.
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