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Textos 11 Figura 2. O homem de Vitrúvio, Leonardo da Vinci (1492). Transição: a representação do homem na Idade Média e na Moderna Figura 1. A adoração do cordeiro místico, o Altarpiece de Ghent, 1432, (c1900- 1920). Representação do homem europeu na Idade Média Obra do pintor Holandês JAN VAN EYCK, (1390 – 1441), nascido em Maaseik, bispado de Liège, Flandres, Sacro Império Romano, atual Bélgica. Considerado o fundador da escola realista flamenga, especialista na recém criada técnica da pintura a óleo. Representação do homem europeu na modernidade Ao lado, desenho que descreve as proporções ideais do corpo humano. O homem “perfeito”, onde duas imagens sobrepostas de um homem nu estão contidas em um circulo e um quadrado. Robson é graduado em História pela Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Teresópolis, RJ Robson Luiz de Melo [email protected] REVISTA DE HISTÓRIA AMNÉSIA • TERESÓPOLIS • N. 40 • PP. 11 - 12 SETEMBRO/OUTUBRO 2016

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  • Textos

    11

    Figura 2. O homem de Vitrúvio, Leonardo da Vinci (1492).

    Transição: a representação do homem na Idade Média e na Moderna

    Figura 1. A adoração do cordeiro místico, o Altarpiece de Ghent, 1432, (c1900-1920).

    Representação do homem europeu na Idade Média

    Obra do pintor Holandês JAN VAN EYCK, (1390 – 1441), nascido em Maaseik, bispado de Liège, Flandres, Sacro Império R o m a n o , a t u a l B é l g i c a . Considerado o fundador da escola realista flamenga, especialista na recém criada técnica da pintura a óleo.

    Representação do homem europeu na modernidade

    Ao lado, desenho que descreve as proporções ideais do corpo humano. O homem “perfeito”, onde duas imagens sobrepostas de um homem nu estão contidas em um circulo e um quadrado.

    Robson égraduado em História pela Universidade

    Norte do Paraná,

    UNOPAR, Teresópolis,

    RJ

    Robson Luiz de Melo [email protected]

    REVISTA DE HISTÓRIA AMNÉSIA • TERESÓPOLIS • N. 40 • PP. 11 - 12 • SETEMBRO/OUTUBRO 2016

  • Textos

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    A obra do pintor italiano Leonardo da Vinci, que foi um dos mais completos artistas renascentistas, nascido no dia 15 de abril de 1452. Há divergência sobre o local de nascimento: entre a cidade próxima a Vinci, Anchiano na Itália e há quem acredite que sua terra natal está situada entre Florença e Pisa, à direita do rio Arno. Além de pintor, dominava amplas áreas do conhecimento como: a anatomia, a engenharia, a matemática, a música, a história natural, a arquitetura, a escultura e ainda se revelava um talentoso inventor.

    Faremos a seguir uma análise das seguintes figuras, mostrando as principais mudanças de pensamentos ocorridas nos aspectos sociais e culturais: como exemplo o trabalho, organização social e valores do modo de vida do homem europeu na Idade Média e do homem europeu na modernidade.

    A Idade Média pode-se analisar como um período com forte apego religioso, tendo Deus como centro de tudo (teocentrismo), onde os homens não questionavam nada, tudo partia do divino com um plano estabelecido. A idéia que trata a figura 1 é justamente o quesito da religiosidade (a expansão do clero, que como representantes de Deus dominavam praticamente todas as formas do saber). Um grande exemplo para explicar o pensamento medieval são as hagiografias, que são obras que falam da vida dos santos, com uma visão de glorificação divina e da igreja cristã.

    A figura 2, uma visão diferente, representa a Idade Moderna. Coloca o homem no centro de tudo (antropocentrismo), como mostra a figura do homem Vitruviano, do homem perfeito, ao contrário da Idade Média com ênfase na religiosidade. Não que na Idade Moderna não tivesse esse tipo de obra, mas o pensamento frisava a figura do homem no centro de tudo e com advento da Revolução

    do pensamento (Iluminismo) e uma série de inovações, o homem da Idade Moderna classificava o período anterior como um período de “trevas” por acharem que houve uma estagnação do pensamento, um longo intervalo da evolução humana.

    Considerações finais:

    Podemos notar que em ambos os períodos o fator da religiosidade esteve sempre presente, desde a antiguidade até os dias atuais. Em relação ao pensamento sempre ocorre uma mudança; o que era comum aos antigos, não é mais para nós, e nos eventos sócio culturais tivemos grandes mudanças e evo luções , po rém no que t ange a manutenção do poder podemos dizer que não houve grandes mudanças: é mais ou menos como dizer “muda-se tudo para não mudar nada”. Um fenômeno interessante que denota este pensamento é a sociedade cada vez mais burguesa com costumes e valores medievais através de casamentos que enobreciam suas famílias pela adoção do estilo de vida e das tradições nobres. Assim nobreza e a alta burguesia formaram uma única classe dominante separada do restante da população por um gigantesco abismo econômico, político e cultural que não parou de crescer o famoso “o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre”.

    Referências bibliográficas

    http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2399.html

    Pillar8-Thought-and-Art-Vitruvian-Mahttp://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/davinci/biografia.htm

    http://www.infoescola.com/biografias/leonardo-da-vinci/

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