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Puhlica-se as Terças f S**xIas-.'iras, uu
ypograplii** de JJ. l..i|>«-<, óiidè sc recebem
jaisignaitiras por seis c ires mezes, pagasadiantado. Üs aniuincios t* corréspoiidènciali
oi Srs. assignauies pagão iO rs. por linha,
aquelles que não forem, pelo qnc ge aj-tMar.
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IlEDACTOltES — MMiimS. 5
PREÇO 1)A ASS1GNATUR1.hu* semestre ..... v ^..OOOiV
j. trimestre . . , . , . 3&Q00 »COM POItTK PELO CORREIO.
Por senu-sln. . , , . . . &$520r_" iriiucstie ,*ft200 »
Folha avulsa 160 reli
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Anuo III filuNterro —Tci ^aifeira 30 ile Maio ile i§«& 1*. 941»
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Carta «le mu (.atliolic-ti ao Viga-rio dv liiiii/.-ltvllonr^.
[Continuação do n, 2/iG.)
«Já liiiba antes de virá Ruma uin sanlohorror da inquisição, m.is quanto elle se aug-níen!o i desde que íiij i estou, desde que vejo oin.tl (juc eJla {,!/. ainda, liiduquaiilt. pó-.le-fiue'.-se u o faíiaiico s íbii: ao Intuiu jipiiíjllcal. Paraque s iccnmba, ó preciso que o poder temporalseja deslruidu. Os p,i|i;is o lüjn mais uu menoselicò erfo. neiihuin ousou dar-lhe mn goljjçnturlal. Suas masmoi-ras ahi existem e junla-mente as suas leis. E nas que se promulga, ào
berla, siiüslihe-se a sua encantadora voz pe-lus dos cttKirtili: e ê u esla classe de homensdegradados que o pajm de\e a perfeição docanto da suu c.ipelia .v.tiun. Somenle, porchegar a esla perfeição 'olera-se e anima-seocrime. Mas em Roma tudoé permittidó, n pn-pa pode, segundo a in crpreln-çAu. .lujdjreiloanoni o, dispensar, dò Evangelho, leí^afiõs-
lolicas, ainda mesmo de direilo natural. Nofakne (|ue si us rtnirati, em* lugar de cantar »acapella Scxiina r.n/assertríia de -Windsor, ospsaloosde David, para maior edificação daherética Vic. oria os adoradures do papado as-sim mesmo clamariàoé loinaiião o proteslan-
'em 18,16 e que acabo de vos citar, aufere-se | lismo; responsável por uni crime que a lei dea inquisição o direito dc euiiiminar a pena dc ! 'Hoteçs i-nnia tle morie.morte.
-«0«ií«do, em ISIS, vi alguns Io icos po-furarem as recordações sanguiuulenlas de 9.3,re».esliáo-so com us colleíes á Mâràíeá Ito-bospierre, experimentei um sentimen'o de re-pulsa. Sinto o mesmo quando vejo .£ vestesbrancas dos dominicanos. Tímbem ràordão-me lembranças de sangue. Ainda qué os bo-mens da Convenção*náo fossem senão plagia-.
« Segando o meu habüo enw-terado de nãoproceder em ordem, saiu da capella Soxlina,onchiigo as Jagjjmas <j e verti pelos castrali-torno au governo romano.
- Estáveis, me dicesiès vós, cunietictdo-qtieo maior ntimero tios empregos em Rom. são
rdados aos seculares. Islo-ó verdade, meurcv.**; mas não confundamos as palavraspor querer. Os seculares tem os empregos:
&u*,ho ridade.^!tei«» nos es
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1 bnAiila' aTLfa ^ <>« (Mí_.is*'Vin • -iiíVFtMsíeiitjiuos an tes dos últimos aconleeimen-tos sete ou oüo mil empregados publicos. Era
•*
HHo. Ella não ordenava aos filhos e asmulheres de denunciarem a seus pais e a seusmaridos sob pena de morte e á iiíq .lisiçâoordenava. A horrível profanação dos túmulosdt^Sain -henisó ainda üm piágialo. <-s fradesinquisidores m.indàvâo abrir os túmulos eifançiiN; nos monturos os cadáveres dos horcge.s.Os ossos dos príncipes suspeitos durante a suavida deter professado: doutrinas pouco orlho-doxas não forão respeitados: os convencionaesa seu turno lançarão aos ventos as cinzas dosreis, estes grandes hereges da liberdade. AConvenção foi nódoada nossa gloriosa revolu-ção; a inquisição ó a nodoa do catholicismo,porem mais hedionda , mais sangiiinolenlaainda. O terror poli.ico só durou dois aníios.O terror inquisilorial tem durado á perto decinco seculò-s !
«Quanto as ceremonias do cubo, de queme fallais, são com effeilo bellissimas eni lio-ma. l'orem ha nellas cousas que chucãnosen-so commum. Essas pompas são mais lhea raesque religiosas. O papa carregado por homenscobre a;mha gestotoria collocãdo debaixo deun doccl eencerrado sob (elas de oiro, faz oelleüode um pagode indico, üa nisso um in-leresse de curiosidade cujo sen iineno chrislãofica mudo. Como reconhecer ahi o suecessordo peccador galileu 1
« O papa ó verdadeiramente grande quan-do, em pó na varanda de S. Pedro de Uo.na,abençoa a cidade e o mundo. Ahi ello á o reiespiritual do universo catholico, eanleeslaaha dignidade Iodas as ou ras parecem peque-mssimas. '« E .epois, mou caro Vigário, nesla capei-ia bexlina ha uma co isa exoessivamenle re-
pnguanle, ó a musica, não, enganei-me, são osmúsicos os sovrani Em Itpina, em razão dasantigas ulóas que nâo periniltem as mulheresoantar no santuário, arnda que S. Paulo lhespermitia profotisar na igreja com a cabeça co-
um exercito do qual só os prelados e os chefesdas congregações podião ser os oííioiacs. Conü-nua ainda assim; sei que todos os momujnorinão sào sce. dates, que podem deixar quandobem lhes parecer a solam., as meias loxas otomar mulher, mas então devem renunciarasua posição, e tim,i das anomalias <!esie singu-lar gorei np ó que elle lem de tal modo horrordo elemento secular como elemento adminis-tralho, que se piizer um homem em um ligarelevado, é preci o que ese homem se amoldeaos costumes ecclesiasticos, (jue viva no celi-balo sem cr recebido, pelo saciMiiieniodaor-domagiaça stilfiejenle,— tj'j e nâo é sempre agraça elíicaz, —para guardar a caslidade; \iDens sabe ipie sciindalosresullâo desta bellaurdem das cousas !
« Quando Pio IX subio nu throno pode-seacre(li.,.r por algum tempo, que os abusos Ira-di cionaes do governo ilus papas ião desãppa-recer; mas istu era uma illusão. Ainda mesmoque Pio IX tivesse a firmeza de caracter quelhe faltou, esla ob.aera impossivel de realisar-se. Um homem só nào poderia limpar essesctirraes d'Augias. Edepois, a um papa es-elaiecido, qiie comprehende o espirito da suaépoca, suecede um papa sahido de algumacellula de frade, eivado de Iodas as velhaspreocçiipaçOesque o nionarcbismo conserva,sob as a bobadas sombi ias dos seus claustros,e ludo lo.ua para o mesmo eslado.
« A revolução, que vai demolir o poder lem-poral, fará abai er ao mosmo tempo essas ins-tiluições aiiüquaiias, sob as quaes a igreja doChrislo se debate como um homem enterradovivo que procura despedaçar o túmulo emque se sente sufocado. O Papa-rei pertenceaos italianos; o papa sem o poder lemporalpertencerá a todo catholicismo. As lulas dopapado lemporal tem trazido • om estado decoisas de íaí modo deploráveis, que um Üalia-
MUTILADA
no, su, poderá ser eleito á cadeira de S*. PedroE islo, meu caríssimo Vigário, me parece de-*ver ser excessivamente ineommodo paraoEspirito S.mk>, chamado, como nós todos sabe-mos, - ra dirigir a eleição dos papas em con-clave. *••-Espirito Sai. I o (liz^lpe, nós quere-"a^os um papa, esclarecei-n ^imotorSpi*ritm. Somente, òem o compitlenoíís^ftão po*deis nomear senân um ituliano. Talvez queen*contrasteis melhor de outro qualquer lugar, eseria justo que o soberano espiritual deduzen-los milhões de almas, nào fosse sempre eleüode um unico canto da terra. Mas ha n\ú umpequeno poder lemporal (jue é preciso conser-var, e que ficaria comprotrieilídopela nomea-ção de um papa inglez, francez ou espanhol.
« lhnviue< Espi.iio Santo descei e nomeaium italiano, (jue grande embaraço para oEspirito Sau'0 !
« A revolução emancipará a Í)eos.« E depois de tudo, não será uma Encanta*
dora ficção essa intervenção ilo Espirilo Santona eleição d.» papa ? A historia dos conetaves.faz a cerca disso jocosas revel^ões. Bene.dicto
.XI.V* hoI2om #<c»M^^Vlèil i vTClp^a^^ívíí v* ##s?lf¥^tSÍ^_lÍEÍ^f«gio-se ao Espirilo Santo quando dizia ho con-clave, servindo-se de um expressão qüe nftt>vos trad it/. irei: Sctokteunbuon coglioncpigli-utemi ?*' « Sim meu caríssimo Vigário, tudo ó ficçãoem Roma. Ahi se repelem Iodas as fábulascom (jue se adormecerão a humanidade no settberço. Legendas poéticas, compostas nas soli-does dos claustros; relíquias apocriphas, tra-dições lão fabulosas como as ila an iga mylho-logia; eis o que iíoma offerece aiuda a socie-dade já adulta, que repellc essas mentiras,porque sente quese lhe deved'ora em dian eave dade. A Igreja uma vez livre das simsprcoccnpacões terrestres, poderá talvez entrarem um caminho nove, o como o dice Lacordai-re, reassumir ochrislianisiiio enlre as cata-cumbas o Cons antino.
Eu Tho desejo e a vós muilas felicidades.
O Padre I oui.erio.Um apreciador du verdadeiro calholicismo.
_MM__KÃI_'D.mêmmmmmá ¦ ¦-¦____
O folhetinista do Mercantil deve ser algumadessas raridades do Museu da CôrteT extravia-da por incidentes que não nosé dado explicar...Nós o collocamos nesta ordem pela cAcentrici-dade das suas idéas, pela falta absoluta de edu-cação, por esse talento (jue se síngularisa nodesrespeito á velhice, por esse ego isrno fila «cioso,pessimista e um tànticyiiico, que sâo os únicospredicados que p dem formar uma entidade cc-mo o folhetinista ilu Mercantil.
Na verdade, è rliiliçil de atinar com o direitoquese arroga dc ridicwlarisa»-o Sr. (j. S. S.,um forasteiro que nem um nome tem que o pos-sa reconimendar; quando o Sr. G. S. S. bem oumal é quem nos tem soecorrido na questão quoestamos a braços sobre os linj.ites.da -Província!Quererá este-qi/idam ne-gar ossorvíços relevantes
_;i*v.
O DESPERTADOÀ
2 !z^<*r gprp»» "'
/
¦ »i liii-t.JümiJWi
<n,e «em interesse nos tem prestado o Sr. G. S.S * Como se atreve a enxovalhar as melhores in-te..cücs.lo Sr. (i. S. S.fsiosfflhÒs.dósla Prram-cia Voialmeute se confissão agradecidos, lassa
iülNuen!aiiloo3ÍHTr//i/i/éafolha (pie publicaas indigestas produções de um lat esturdiuOtio feia li!...
'Mas nãu é de admirar a ma
vontade do Mcnanlil em emergência destas,
porque tem viMo uas quoslões sérias eclyp>ai-seii sua estreila de publicista pela folha que |imaisde uma vez tem sido victoriada nasxpics-toes que tem advogado.
Pc;gunte-seaü3/nra/i/i/ quaes em sido os
seuibolcHi stbic a questão de limites?-- Res.
po.rderá«iue já uma vez gastoueolunuia e meia,se lauto. pkw «Hhn ¦«»»'« V?W ígSi««ii das deterotos (|uc citou.- '.7111.1 -
seque sacrilickis tem feilo tm beueüciu (.esta
q\mm ? - a iMla' ^llhdu alls a"scnatristíssima, MJÊ perna impressão da ffi|M£
sa custou uns quinze mil reis quitados peloslli>p»la<los.—Pesguide se mais qual tem sido aí^madagraldãoaoSr. (i. S. S. cujos sen tçpssro incontestáveis? —A resposta seria a revisãotios .hlnantis passados, imiumeras descompos-turas. o que não ora de exiranhar, porque amesma gratidão mereceu aquelle que o mandoueducar clinalmente preparar cm tudo para co-liicçar ajWõ;u]>or casai.... Lembrão-se, leito-res? .\ ,
Mas passemos ainda ao f. lhctimsla, apezar üadigressão (|iie sem querer íamos tomando: o fo-lhelinisiu i.âo encontrou nassuaslilhaspredilic-las de Jerusalém, algum episódio tocante quemerecesse um rasgo da sua pluma? Ou as suasimpressões desapparecem como palavras postasao vento ? Porque ng$i&&resla a debelar des-1
liotasquo as vezes por aqui apparccem, que saotudo, menos homens honrados, e que aló nãopoupào essas irmãsda mendicidade? Não seriaessa uma banca de advi gado que o faria elevaraté os chifres da lua? Porquom é, meu advoga-do das nâose esqueça disto; olhe, que ahideve achar maioria para os seus futuros fullie-tins. m [ ,
A carta no ;í pedido do Desj criador do Sr. U.S. §'! foi quem forneceu, uo dizer do Mpcitmolfcll.eliiusiu matéria vasta para o seu chocarreiru folhetim. AU. diz, (jue notou erros de grani-maliea, pouca llueucia de :4illo, qies.i eu, e omais que pode sugerir a um genio aptiupadooiidemasiadamente susceptível: porém queui dire-mos que o o illustre fullwlinisla na ordem dascousas? 0.0$ tiltilos Icnupio o ppssíio aulh. ri-sara emendar o Sr. (i. S. S.que ó conhecidoenlre nós ?
Já nao étragora. mas de remotos tempos queo merecimento se M5abocanhado: duzentoscsetenta ãníiosatiles de.l. C. essa época se feznotar pela appariçáo de um geiip senão igual,muito s inelliante ao d I* íhejmisla.
Houve qüçni se lembra-se entã-i. dc escreverem nove volumes sob o tilul dê — llagello—,satvras contra a Iliadadocysne de Meles, quetímaltamcnle linha sabido cantar as glorias deAchilles, lliâoe Ulysses. O Foliictinista devereconhece' nestes trae.s histories o criticoZoilo, aquelle que apezar de ter sido queimadopor ordem Ploiomeu, deixou ainda uma poste-ridade numerosa, aoíiue ác encontra espéciescomo a do Foll-.eliiiista do Mercantil.
Esta iiòçãò lem por lim lembrar mais ou me-nos ao Folhelinisla, o respeito que se deve tera velhice; a veneração que se costuma prestaraoinembxiila sociedade que trabalha dcsinle-ressadamente; e sobre tudo o conselho de dar-sea importância d vida a este ligar que só tem odefeito de s r muitas vezes a roda de engeitadosmui ingratos.
29 de Maio dei 863.Epaminondas.
O DESPERT&DOR.UKSTT.ltit<\ 30 uu maio.
p«rÜ€la.-Osvai)ores/m^no/oreímpc-r(//n-i)arlirãoparaoSulno dia 27 depois domeio-dia. O illm. Sr. Coronel GuilhernuMiao
pôde seguir com o seu corpo por se achar grave-iiienteonfemia sua Ex.m" Senhora.
Corre como certo que para aqui vem ÜO Uiode Janeiro alguns corpos destinados ao exercitocm oneracües^aaralcpois serem transportados
¦ I..I.1I. 1.1*11 vil 1.1
ao Hio da Praia, o para os aqua.lelar leai miIu
pn curadostotlo^ ospre.lios.iuepodem para ts>u
^Consíaroos mais que o Sr. Yice-PresioVntetencioiía estabelecer um lazareto cm Sanla Uuzou nu lblcncs. c com estás vistas embarcouante honlem com o Sr. Capitão tio Purtue pa ala seguirão. ^^..v
ftoOcisisdo Sul.—Não obstante ter-mos já dado as noticias lesumidas ue encontra-mps nó Jornal do Conwicrcio de data mais modorna, todavia , achando de interesse as queconstãodo uma carta paiticular publicada noreferido jornal, aqui as damos: a carta 6, o mais
que-pode ser, minuciosa.Importantíssimas são as noticias dos listados--
Unidos relativas aos últimos acontecimento en -
tre as forças separatistas e unionistas; desejara-mosdal-as neste numero, mas, faltando-nosespaço bastante para as inserir, lição adiadaspara o seguinle numero.
Si bre o infausto successo do assassinato doPresidente d,s Estados-unidos, lô-se no dito
jornal o seguinte :¦•
- »
;
¦ •
« Dc Londres recebemos o seguinte telegram-
prohibição dc se levantarem outras para o futuro,que façào perigar a livre navegação; '
« Liberdade real de navegação dos nos raran*e Paraguay, não podendo esla republica estor-ta-la, nem grava-la ou onera-la por suas leisparticulares; .
« Regulamento dc policia fluvial dos Ires nuaParaguay, Paraná c t-ruguay, feilo cm commumpelos alliados; , . .
« Reconhecimento pelos alliados o obrigaçãodc exigirem do Paraguay que a reconheça d'umalinha de limites que vem lixada tio tratado, o óvanlajosissima para o Império;
« Ohrigaeão dc pagar o Paraguay as despezasda guerra, us prejtiizus o dauiiius ícilus as pro-priedades'publicas e particulares, e ás pessoasdos Brazileiros. lanlo os prejuízos o tlamnos foilfrsanies da rlcoiaiiV#l>da guerra, como os queíorãofeilos depois dessa declarado, porém com vio-lação dos principios da guerra.
« Ouanlo a organisação e direcção das forças,<j trafa.Io eslipuloti depois de vários conselliosulo"iierra c de serem ouvidos sempre os Srs. Ia-niandaré e Osório, o seguinle:
« Tamandaré comma.ulará todos os vasos quoas Ires nações possão preparar e armar;
« Osório commandará um exercito brazileiro;« Mitre, um exercilo argentino;« Flores uni exercito do orientaés, argentinos
._ * .. „ Í. A« l\\ l,n.ii\l.ii< ii ni
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ebrazileiros (porque não pôde já levantar umexercilo sou;.
« Relativamente ao commando cm chele dostres exércitos alliados, o tratado adoplou a regrade que, conforme a nacionalidade do territórioo:hdc se fizerem as operações, ahi mandara cmchefe o general do exercito dessa nacionalidade.Por isso o general Mitre vai ser o general emchefe das operações cm Comentos, Enlrc-Riosc mais território argentino.»
A sonhada alliança da Bolivia com o Paraguayrecebeu o mais solemne desmentido da boca doministro boliviano, quorum banquete dado peloSr conselheiro Octaviano brindou a quedada
«.- ~v.„ ^-- ., ., „„ fortaleza do Humaitá pelo impulso da liberdadem particu, datado de 27, as o hora^^^tk. ¦ - -¦ —^ - mn°n"
minutos da (arde«Nova-York, 1 õde Abril.« Lincoln morreu hoje. As feridas de Seward
aào são mortaes. lille vai-se restabelecendo.Substitue-o interinamente William Hunter.»
nio, 10 di; maio.
Entrou honlem de Montevidéo com datas alé7 do corrente o vapor Imperatriz, a cujo bordovem o secretario tia nossa missão especial noRio da Prata, portador do tratado de tríplice alli-anca assignado cm Buenos-Ayrcs.
Da cariado nosso correspondente dc Monto-vidéu, em oulro lugar publicada, se verá o quese conjecturava a respeito das cláusulas estipu-iadas oeste tratado, cujo teor ainda não era bemconhecido. Com tudo, pelo que loca ao comrnan-do em chefe dos exércitos alliados, as folhas doHio da Prata o dão já como conferido ao generalMilre, que ia apresentar-se ao congresso pediu-ilo-lhò autorisação para marchar para a campa-niin. Desle faclo ja se não podia duvidar depoisdo brinde que iVum banquete dado pelo presi-denlo Milre o Sr. eonselheiro Octaviano fez aesle Venerai, cujo talento e posição, palavras deS. Èx.?llío assegura vã o o importante posto decòmmàiiilante em chefe, dos exércitos alliados.
Alóm disto üm pessoa importante fJe Buenos-AvVcs communicou a um respeitável negociantedesta còrle, «pie o tratado de tríplice alliançaentre o Brazil, a Republica Argentina e o KstadoOriental, contém os seguintes princípios :
« Alliança ollensiva e defensiva, não so ale aolim dp guerra, mas até que so tenha obtido arealização das exigências das Ires nações ao novogoverno que se estabelecer no Paraguay;
« Esla alliança é ainda para np futuro obrigaras tres potências, caso o Paraguay queira algumdia annular o que promeller;
« Independência do Paraguay e expressa de-claraçíio de que a Republica Argentina, bemcomo os oulros alliados, não poderáõ incorpora-lo aos seus respectivos territórios;
« Garantia desla independência pelo prazo decineo.annos, prestada coIleclLvauiente pelas trespotências; .
a Arrasamenlo dasfortihcaeoes do Humaitá e
phrase. / * • j- • p *Segundo as ultimas noticias, ficava a 1. dtvi- #
sào da nossa esquadra, ás ordens do Sr. bomen-soro, no porlo dc Bella-Vista, a umas vinte légua*da cidade dc Corrientes, onde estavão os vapores .
paraguayos, c a 5W commandada peto Sr. Batvroso, linha chegado ao Rosário.
O Paranà é folha que se lem mostrado po.ucpaflecla ao Brazil; por isso devem tornar-se cotareserva estas noticias Iranscriplas pelo Sigio<\òMontevidéo: .,'
«Do Paraná, jornal da cidade deste nome,tomámos as noticias seguintes :
c< Honlem aqui chegou a baleeira da capitaniado porlo da Paz, com um ollicial que trazia ofli-cios para o chefe da esquadra hrazUoira, ou parao da divisão que deve seguir a que se acha acima.
« Parece que 6 chefe Gomensoro tem adtan-lado a marcha da divisão ás suas ordens, porquesuppõe em caminho, c muito adiantada a força,naval que se lhe deve incorporar.
a Os vasos brazileiros devem ja estar cm doya,onde licaráõ esperando os oulros, pois ha quatrodias que largarão da Esquina para aquelle ponto.
« O eslado do rio e a classe dos vapores quecompõem a primeira divisão os compromelternhoje na altura em que se achão. >
« Longe de toda a protecção, bem poderia*esquadra paraguaya descer a marchas forçadas,e pòr esles navios em perigo. ,
« O rio baixa a toda pressa c diffioullana ftmanobra aos vapores dc maior calado, enlorpercendo muito uma relirada prompta, quando tossenecessária. .
«Sem duvida o chefe'Gomensoro nao temquerido ficar isolados distancia om quosoachasem uma força para o proteger com promplidao.cm um caso especial. .
« O official chegou ale esta cidade, W& Gmquanto se lhe dissesse que acharia acsuuadra ououtra divisão muito mais para cima, julgou cou-veniente seguir alé o Paraná cm sua procura.
« Cinco navios do guerra paraguayos, qupprovavelmente serão os mesmos da sorpreza dodia 13, c dous batalhões desoerâo ate ao binpc-drado, dunderegressárão.
g üm çqefe ^ttóp «WJwNjí ^for^ *infantaria. i
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« A's 2 1/2 da tarde chegarão ao portu os va-
yT.vv$Espi(jadi>r, Menaij cVaiou coin unia escu-ná ii reboque. ' Tx ... '¦,.„
" « Nestes Mipores vem o jjpiftrftl D. »WNumero com seu estado maior, us balai me*
lepiJuinuilLlar e i.e de linlia, e unu» brigada uc
artilharia.« fica-riiò nu porlo o lempo necessário paia
receber carvão, seguindo depois agusis-simba.»Acabamos de receber uma carta dc La-iaz,
do dia'27, em que se nos dir.o seguinte :a Sobre noticias nada posso dizer-lhe deposi-
tivo nesle momento. Corre que o coronel He-
«nera atacou c derrotou cm Saladas uma torça
paraguava, o lambem lòm-se dilo que os para-giiavòs VniTlão derrotado uma pequena torça
cprrenlina que acharão em Santa Luzia, a poucasleiiuas Üe Cuya. .. ."VO
que lia de ecrlô, segundo me dizem da
Esquina, e jjW as forcas para^nayas tem-ser rccomeulrado na üápitíil dc Corrienles.
„0 Amiijv útl l'uel,h,ih Victoria diz quelinha alli chegado o brigadeiro D. liguei O.
Calarza, cn num. ml atile om chefu das orcas dos
duparlamentos.le Victoria, Nogosa o Diamante.\ \ esta l.ora n divisão Irquiza. eompo,la
Ioda pila de moradores do departamento de I ara-
Há, aeliar-sc-lia rcuniJa na margem do arroioD. Clnislovâo. ,
n Ra divisão, uma das mais importantes do
exercito, tem 1,500 pragas, está ás ordens do jcoronel Navarro.»»
Depois de ter invadido Corrienles, e sof pren-dido quanto cra possivel sorprender, foi quoLopez 60 lembrou dc declarar a guerra a Repu-biica Afgcniimi coin a seguinte curiosa amostrade jurisprudência paraguaya:'
«Ministério de ne1aco.es exteriores.— Assump-cão, 20 de Março de 1863.-A* S. Ex. o Sr. Dr.
• 1) Ruíino de Elizalde. ministro o secretario decolado da repartição ,das relações exteriores da
Republica Argentina. —O abaixo assignado,ministro c secretario de estado das relações cx-
terrores da Republica do Paraguay, lein a honradc declarar t-oecbta as duas notas que cp.mdaJa
"de 3 de mmm deste ãii1ío7fôn¥lk servido*dirigir-jhe. . ."¦;
a Km d^las notas responde a que o abaixo
assjiuado teye a honra de dirigir a \. Ex. em 14
de gueiro-vitimo, solicitando permissão para o'Innocente
transito peta provincia de Corrientes,*do
exercilo què devia operar conlra o Império!do WM W suíi província de S. Pedro do Rio-
Grande (lo Sul, na guerra que infelizmente re-fbentou enlre ambos, eá qual o governo imperial©¦brigou o da Republica,il „ ião justo e allencioso pedido com as garan-
,lia$ ollerecidas fez esperar o governo dò abaixo
iissiniaflo que a elle sc prestaria o da RepublicaAríínljua, tanto mais que nada continha quenão' hsse aulorisado pelo direito das gentes e
iiconsclíiado pela equidade c as relações entre
ambos os governos, ifeím como pela índerliuavelnecessidade em que se acha a Republica do l a-ragüáV dc combater o governo imperial em seu
próprio território, para alcançar resultados que ,disponbão o gabinete de S. Clnislovâo a ouvir avoz da justiça fi dar as necessárias garantias so-bre a sua polilica-futura a respeito dos interesses-desta Republica, Uos da Orienlal do Uruguay, ecm geral (jos de Iodos o.s Estados do Prata.
jt f porém com o maior sentimento que esle
governo recebeu a negativa dada á sua solicita-
tão, aggravada pelos inconsistentes raciocínioscom (íuc o governo argentino tem procuradomotivar a repulsa a lão jusloe indispensável pe-dido* o esle governo considera de tal gravidadeeste procedimento, que já não pôde negar-se a
convicção c á evidencia dc mie o governo argen-
tino, akiu favorecendo ao brazil, palenlca con-
ka oTiiraguay uma boslilidadeque nem mesmo'tem
o mérito da franqueza o da lealdade."''« Scíslonâo hasta para convencer ao governo
do abaixo assignado 0 conteúdo das duas nolas,"objecto desta resposta, o factos positivos queprovao a inj^stiliccivel animosidade quo o gover-jio argentino, jia annos, uulre para oom esla
feubfea e seu governo, já não pennillem a
rçinima illusão sobro as tendências do governoaráentinò a seu respeito.'''
* As seguranças de neutralidade qoe o govemo
Fevereiro ultimo, como motivo da sua negativa do
transito ao exercito paraguayo para a província bra-
zileira deS. Pedro do Rio Grámlu d» Sul, a ntn-
guem illudom. e menos i»o g..veruu do abaixo assig-nado. a ponto do merecerem a consideração e o cro-
dito qoo sii IrilAllà aos protestos olliciaes de todo o
govorno qoe respeitando a opinião publica se res
peita u si me3ino. O governo de V. Kx., por ante-tedeotes desgraçados o pela sou polilica co.,. o Ks-
lado Orientai, não i-siranha-à que o governo do
Paraguay não os considero como manifestação leal
do sua politica com i^tu Republica.« Ninguém ignora que um ^•••cri*l argentino
introduziu se iúi R.-publ.ca Oriental som causa nemmotivo, nem mesmo chamado pelo partido p-ditiçoaqueduia pertencer,
-ara rcyOlufcioiVar*y (iaiiacoinlialero governo legal o a popiiiaçno orieulftlcum etéinenlos brazil iros e |jnrlenh».s, rcoi alados
o ministrados por u.ni.i comm.ssào rev«.lueiooaria
çasnavaeso terrestres ao Paraguay, porquo no fimilo território argentino se adia o desta Republica,o qoe lbe dá a vantagem do ataca la na fronteirado norte pela provincia de Maio Grosso, e pelas -fiu-
viaes no sol. isto é, por dous pontos. O Paraguay<uo fim da navegação polo território fluvial argen-lino, nada mais encontra do quoomnr, enão o
Ilra-til, o nao pôde atacar o Império senão pelo nor**to pda provincia de Mato-Grosso, que ó por umlado só. ,
¦» Ninguém ignora islo, e menos o govorno do
V Cx . quo por equidade o cm observância de u-ma eslticta neutralidade o reciprocidade, devia oU
conceder o iniiòe.wíle transito solicitado pela pro-vinci* dc Corrienles ao Paraguay o ao Brazil, oune.;..!-a este o uso do sou território fluvial, vistodizer em sua nota: que não ha motivo que torneforçosa o indispensável a concessão do passagom porterritório argeuliuo, tendo os belligeranles uma ex-
„„a, iH.j,, capital .Ia G«.iir«der,.çà«i Arwnlina. de- I liostil.dades.
baixo «ias vistos o coni connivcncia do governai na-, iimat, procedimento osle sobro o qual o governo de
V. \i\. ainda t»"je deve as üintslosas explicações
que íhe roíâo ped tias pelo governo do abaixo assig-
línd,-?] c qne. ainda qoe olVereculas c m às mau
amplas segnran.as.le. A inn estriçta neutralidade n«»s
assumptosoncnlaes pelo g.vetno do S. Ex. oge-
neral Mure, não lem jsido recebidas.« Tao cbsaslroso procedimento valeu à dilacera
da Republica Urinital tint-s desgraç.is o manifes-
tas traições, a perda da sua independência o ale
da sua autonomia, de que boje possuo apenas um
simulacro. C \ê\ ^ *& 8l'- l^W^ umca"
lijèiltA á politiia iniiisliticav.d do goveno. ar^enli-
,ÍB; M„e não tem (. deVcüf|& (jo prove.to o inibes-
se próprio, reduzindo sò a lepresei.lar de agente
lirazilcim (jè preparava p-ra o Império a victima,1c soa política dd ilcslealdíide e absoipvão.
« Tã.< funestos éespltadõs pol-oriao ter esclareci-do o governo ar enlioo s =..br« os graves erros do U*
ma po.li.tb flUí) não lom nome, o uão podia tor o"'.' - _ l.a .... ....... ..*... I .. ITIli M I I II *1
u Que maior escarneo que pedir explicações emsua oolra nola da mesma data sobro a reunião das
(orcas ptírasuayas na esquerda do Paraná om tem-torio paraguayo, que se permille chamar contesta-
1 do. movendo questões do limites, tondo sido per-íeitumenle inslr.uidò disto pela nola do abòxo as-signado em qoo solicitou a inoocenlo passagem po-la piovineia do Corrientes.
a li quo maior escarneo quo os protestos de evi-
lar todo o motivo quo possa alterar os relaçõesamiSiosas quopòo o mais decididojempenbo do cui-
tivar o estreitar, como concluo V. Ex. a nota des-
la resposta, o bs insultos o calumnias quo lança a
sua imprensa á faço do inundo contra a nação pa-ragtiaya o seu governo.
« li-to conjunto do actos hostis o injustdicavois,
para os quaes O Paraguay e sou governo, cm tempo
n nhom, derão o mais levo motivo, depois de lan-
tas provas do mais decidido empenho para consor-
var as mais amigáveis relações com a Republica Ar-
KtMitina o sen govorno, o da abnegação com que oma polida que não lom nomo, o oao BM^m » —
,m supportado continuas provocações palllll tllllljilivia. | yv.-- - y .;.;- . II-
ne.rp com a^ua lealdade, \\ow^ e verdadeiros mto
resses. U'b_i_ c*fc«#a!" I« ngo disto o governo de S.Lx^obr. genoral Mitre nào trepidou um inslanlo em pr«soguirnossa publica ajíi argentina b offensiva da excleu-
cia, interesses e lionra dà Republica do Paraguay,
uão so dando sequer ao trabalho de reco-rer a nu-
tros meios que os empregados pari fazer as desgra
ças da Republica O.hm al 0 .Uruguay.« \i nãu ó com menor esciimj.ilo da opinião pu-
blica o descietiilo desvia pn pria adminislraçao qoeo governo do Sr. ,g«meral Milro coosenlio o animou
ii Repetição de Ujr]a farça in.imoral. I lerando quese constitua uma nova commissão revolucionari-' de
trai'ores par., guay o-*., em numero tão diminuto e'
iu-Mgiíifiânte'por soas luzes e posição social, qu(M>ridículo dohta iniqVia rep rebenta ção não podia senãoieealiír -<dire o n'òlÜtll governo argen'im», que car-
regara com as gr»ves c< nsequo cias desto beto des-
leal. comprovado pela p rmissao de recrutar om
Buenos Ayres o uo território ar;:enlino, nacionaiso estrangeiros pura a formação do uma legião quo,unida mi exercito do l)r..zil. dova tra/.er a gueiraao Paraguay. franqu. ando-lhe além disso a soaimprensa (Hioal para as suas elocubraçôes crimi-
noVcs.« Actos tao hostis ó | o/, interna de gov rnos ami-
uos, sem piecedeute ua historia de povos cultos,Constituem lo»Jü8 os governos no dever do emp e-
gar meios que ns ponhòo ao abrigo do tentativasanart bicas de um gov. mo que desconhece o quo do-vo nos direitos do nações soberanas o independeu-tes, o que tanlo desceu da posição elevada inberente a todo o governo, que 6ervcdo foco aos dema-
gogós o revolucionai ios que pretendem conllagrar e
peiluibar a ordem legal e a tranquillidade da sua
palria.«() governo dc V. Ex. . porém, não jolgou
Fufliciento esto progresso hostil o illegal para reali
|ar os fms da sua politica rom o raragu*.»y; » c»;
tornnia o os insultos à nação e governo parauuayonao o detiverão, e os órgãos olliciaes da imprensa
porlenha abunilão em producções tão insullant'-»como em lempo algum a mais desen freada licença¦o abuso de imprensa jamais iiroduzio.
ra não altera las, o convencem que a política do
adaal governo argentino ameaça os mais vitaes in-
teressos do Paraguay e s(?u governo. *«S Ex. o Sr. presidentoda Republica encar-
regou o abaixo assignado dc dizer a V.Ex. queaconvicção de que a politica do adual governo ar-
g -ntino, como o just -lição os feitos consignados nes-
ta nota, é allentatoria aos direil.-s, interesses, hon-
ra e dignidade da nação paiaguaya o de se», gover-n .. Iho impoz o dever de fazor presente tao gravos.tunàoá naçã... e que ajur.te a V Ex. cópia lo-
gal.sada da resolução »lo 11 C N. L. quo aliou-
dendo o considerando os factos, declara a guerraao aclual governo argentino para Raivara honra,
a dignidade e os direitos da Repuhbcaa Declarada assim a guerra, S. Ex. o Sr.jprosi-
dento da Repu dica protesta solemnemento quenão havondo o Paraguay jamais dado » m.mmo
m„livo do aggraVo á Republica Argenl.ua, nom
a nenhum dos seus governos, irivlnsiyo oactu-l, res-
noos.bilisa a esla ultima exclusivamento pelas dos-
graçadas conseqüências d'o.na situação contran.a
aus sentimentos do consideração e de am stoso into
,-osse que a nação a.gentina sempre mereceu da
Republica do Paraguay «! seu gov. rno.
« Aproveito, etc - José(ierges. >
O mesmo lJ.rges dirigio so a Urquiza dizendo-
|l,o que linha vindo a Corrientes como amigo para
mm áqu lia provinci, a liberdado necessária
La constituir o seu governo, e esperava que o br
apiliio general ..Üo*'» d,»t» W <f;«"^ «
causa dos povos O general não quiz abrir os olhei-
os e enviou-os ao presidenta da Republica para es-
le.os vôr. Assentou so pubbca-los como uuica res-...
P°Lopeí principia ovidonlcmente a vfir-se em apu-
rosdedo.lieiro. Por d-e.elos seus f.-inma emissão
,Iü 2,900 000 p.sos embilhei.s do thesouro e
dispensou o usõ .1- moeda m j«li(;a -«s operaçoe»
de lazenda publba e i.aosii.ço *s p^rtieularesÒ« ji»ri.av« i" Boeoo^Ayresdo d.« ò dj.» a*
segu.nles ..o.ic.ia,. lr.»/..d,is j»Mo Sr. Galarraga.
i,e""cianie qoe vi.-ia do Paraguay:5 OSr. V, la.raga.que sahio do Paraguaya
dia 16 do pa^a.lo.eda cd.de de Conieot.-» no
. f-
abuso de imprensa jamais produzio. ' -nf,w-i»arõ.-í oue ípruí-to:
passagem qoe V. Ex. to^m. :peb> tern^m Iluvialda ^Wi^Ar^nliw,l^n»9.íM»fi!n WMgtd^ íra^dosque ^\im fmWMÍMW0l
íl|, UOM'lMUi«i»vv - i"- n
a No dia 2G encontrou a esquadra brauleira n<v
Talar, tres léguas acima da ty$m -• *™?M 9
rio a toda a força. Compunha-se de oito uj^éuACA" i'.'A.;'A: ¦'¦ *;ií;';i'' ¦ - Ü •'«"-•• • '
O DESPERTADOR. k¦r—^ra«—! l --1 J- Li JLJ_I'LJ -LI.
:Í'' *
ffiM^IÉL
Perto do Rosário achou os vapores da segunda di-visão que levão us 1,500 homens de desembarque.
« A cidade dn Corrientes estava na maior cons-lernaçâo, netn um sú homem se tinda juntado aosP«ragu*yoB. Ascasss poruianeciào fechadas e nin-guem transitava pi Ias ru 18. Somente se vião par-lidas do solitários com «spadas desembainhada§. A«idade eslava cheia d*1 espiões.
« A casa do governador Laitiana foi oecupadapor sentinella*, e revistada por ordem da junla go-vemativa
« A familia do mesmo Sr. La^ana linha freta-du om navio de rela e desci» para Buenos Ayres.
a O Empedrado a nd • não tinha silo oecupadopor íor^a» paraguay s como se letn dito N" dia "27
passou por alli o Sr. Golarrnfla, e parece qoe<i co-ronel Alsitia tinha pululo do Kinprdr.ido pura S«-ladas, com o intento de reunir s« ao chefe <lo de-parlamento, deixando na potoaçáo o cuminandau-te Perei á frente ila força.
« EmCorrienles-Sü tinhão ficado 600 homens.« Quasi (oria a força dejctnbiircHd* tiniu passo-
do o Biacliuelo, ponto que fica enlre p Etn pedra-do e Corrientes. a cinco léguas desla ridade.
a Erão 5,000 homens, eom elles estava o com-nel Robles. Ratifica a noticia de que uma forçadf t 000 homens do cavallaria linha *e adiantadoa'é S. Lourenço, a sele léguas da capital, pyrémnão liui.ão ousado passar o arroio do Empoürado.
« Segundo o Sr. Galanog.i, o Copilôo do pododo Kosario assevera que, por baleeiras sahidas do-us dias depois delle, snbm-se que iiovks forças linhao vindo augmentar as do Riachuelo.
« Corria na cidade «le Comentes que o capitãoMassini linha sido harhoramehle pspingardeado P«Ios Poraguayrs no Passo da Pátria Os Paraguayo-i di/.ifio que elle mnnôra das suas feridas.
• « U* Paraguayos tinhão s«is p çõs de arlilhariade nilo, tomadas em Corrientes, e que pelo seug ande peso forão deixadas pelo governador. OsParaguayos toma vôo ns gados sem passar recibo. Ea um ver'l«i'l»'iro saque.
«t As noticias queda do Paraguay sâo as seguin-Us:'
« As forças do M.tiíjjtCrpsfo linliãn-se em suatnõr parte retirado:* sómetile ficava.» 1,500 homense lies pequenos vapores, entre elles o Anhambahy;Barrios, que commarnláta a exped çào de MatoGrosso, egttín.íb tambem de regresso, linha vindoa Corrnntes.
« Ciilcoli-se que em llumailá havia 12.000 ho-men-; \\,000a esquerda do Paraná, incluída* asfoi ças qui! estão em Corrientes além disso ha10,000 no acampamento ila As*umpçno; Us Paia.-goayus soslenlão que só nn acampa menlo da capilal lia uns *20,0i)0;
poróm o.s que tem vi*to aquelia. foiça sabem que r penas chega a metade.
« Os Paraguayos falem correr que tem cento ed z mil hoiniM.sl
« O Sr. Lainez não tinha sido preso; porém nêuse ntnvia a pedir licença pura sahir, estando o por-to fechado pnra todos.
« O Sr. Galarraga diz que a elle concederãopei missão para descer alé Gprrienles; ver sua fami-lia. c qu«r itu li í veio em uma faluu carregada riolaranjas «té ao Kosario. .
« Diz que ião fora proluhida a saiiida de Cor-ri entes.
« U Sr. Galarraga diz que os soldados.paroguayos apenas podem manobrar a pussd rrgular, mos-traudoserem muito lecrulas
« Os Paragmryo» vem descalços e mal vestidos.Tr.izem uma mala ao peito o nutra nas costas.
« Duzentos 1'araguayos tinhão soflrido iudiges-tão pur comerem cai no. i>
O general Vinisoro. quese suppunha andar comos Paraguayos, offereceu os seus serviços ao presidente (lii lt. publica Argentina protestando a sualealdade.
Urquiza linha partido d? Buenos-Ayres para to-mor o commando dns suas foryas de Entre Rios,que se orgiiiiisavâo e reunião depressa.
Nd ci.is do Satui us-eVfiao que as bordas para-goay.is que se liobão reunido mi Candelária chega-rão a S. Tho ne, dt fronte S IJorjo em f'TÇ4 deuns 20.000 homens e a meaçavão passar aili o rioUruguay. Sabia se i.» to, diziâo, porcarias de Da*qui de 27 de A lu il que accrescenlavno terem se asmilícias hra/ihiids retirado para as nossas Missões,onde se lhes incorporado outras forças.
Entretanto eoRtinuaia icliviiu*nle o embarque
das nossas tropas de Montevidéo, que, subindo orio alé onde pudessem chegar os vapores, deiiaoso-
guir depois por lerra para Uruguayana.O Imperatriz em viagem para aqui fallou na
barra du Uio Grande, ondu nada Sn sabia üe S.Borja.
O general Flores voltou a Montevidéo resolvidoamanhar em pessoa contra o Paraguay com umcontingente! qm* se calculava em 3 a k,000 cavai-los e 1,500 infantis. Ia elle convocar o povo paraproclamai a tríplice alliança. O ministro de e-lran-geirns D. Carl sde Ca/los tinha ficado ainda emBuenos Ayres, mas era esperado de volta á Monte-vuléo no dia 8 ou 9
A Reforma Pacifica a «severa t-r recebido doChile noticias rpiedéo corno immiiienlo a guerraenlre a llespanha e aquella republica. Nenhumaoutra folha fatia dislo.
PDELICAÇàO A' PEDIDO.^. Sr. Assei Anjo.
, Esta vai a seu respeito, pelo muito que orespeito com o respeito devido a beiiignidadecom que se dignou baixar os oi os da suaillus!ração para a de n. 17 das cartas que uoDespertador lem publicado (i. S. S.; a qualcaria (poi* ser bastante «para atordoar o ho-mem mais phiiosopho, mas amigo de perdoar enão poder perdoar a quem lhe põe o espiritocm tamanhas tributações»; qualidades a queV. S. assoma e que assume no seu Folhe.imno Mercantil ti. 440) foi o bus ülis do Folhe-linisia, que pelo mero descuido de não olharpara o n. 17, nella exarado, deixou, comooutrem na pagina anterior, de procurar nas1G precedentes o in die-.
Como Commercianle e Guarda-livros soe-correr-mchei á profissão: estou pois conven-cido de qie cha naria sobre mim o ridiculo,se acaso para saber o saldo tomasse eu asomma od só do debito ou só do credito de'uma conta corrente; ou se acaso em SantaCathariua, porque um dos Srs. Thesoureirosdas Estações publicas me recusasse receberNotas do Banco do Brazil, eu recorresse á im-prensa paia accusa-lo, tornando assim mani-fesla e notória a minha ignorância das leis,que nos regem; ou a minha falta de intelli-gencia doque cilas dizem, eem utn e outrocaso a incapacidade dos meus juízos na suaupjilicação.
Datou o Sr. A. A. o seu Folhetim de 1804,fez bem, por que pô-lo a par com os conhe-cimentos, (jue nessa epoca havia, da leg lidadedos limites da Provineia; sendo a minha pri-meira caria da 1.' serie, publicada no Mchsa-geiro, datada de 20 de Selembro de 1851).
Agradeço-lhe a lão illustrada critica, espe-cialtnente nas lições de concordância gramma-lical e pureza de linguagem exemplificadasnos seguintes trechos: <t< arissimos lei'ores....esqueceste-vos, ..»; e traduzindo ogallicanos empar cr — «... faminto , amparei-me doprimeiro pedaço tle pão. ..*
Acctesccütarci que lenho por mal cabida acensura do Folhetinista «io> S s RedaelorosdoDespertador, porque esles escrevem para oPublico e não para as excepções.
Eu queria assignar com um anagramma;mas a primeira tentativa produzio-me JoanLessa; que é o nome de um joven lambem res-peitavel, que ha dias entrou em roda de o ou0 pessoas, dáqual eu era parte,e patenteouos esforços ;á feitos e que intentava para lornarconhecida a Piovincia, entro os quaes menci-onou. que tendo assistido á missa emS. Fran-cisco linha nolado, que alli não se seguia orilo Franciscano; mas o Carmelita com algumamistura do rilo Grego, e queria indagar o fun-damenlo: disse lambem que tinha a fallar dotrapiche, que no seu desembarque o tinhaprendido pelos lações; e qüe havia de fallarde muitas outras cousas, que eu aqui não direi
e talvez nem me lembrão . . . estou cerloporém que nâo fallou em estabelecimento se-melhante ao do Hospício de Pedro II, que osCatharinenses só por falta de meios nào terãolevantado: receio pois que o anagramma res-frie as aspirações do joven; assim, dest'arte,desle modo, ou desla maneira {(piai agradar)assignu-me
G. S. S.28deMaiodc18G5.
EDITAL.Pela inspectoria da alfindègâ desta cidade
se fal publieo (pie durante o corrente mez ede Jonho seguinte, se ha de proceder à co-
brançi a boca do cofre do imposto sobre ca-sas de negocio, esenptorjos, e outros estabe-leeunenlos; t>\a dos escravos e décima addi-cional das curpor.ições de mao morla . cor-respondente ao exercicio corrente de I81U—
S(i5: <h oüljeolados qué níio satisfizerem osseus delitos uo dito pnso, ficarão sügeitoj àmulta de3 por", da importância, conformedispõe o respectivo regulamento.
Alfândega (la cidade do Desterro 17 deMaiode 18G5.
No impedimento do lnspertorJoão Gonçalves da Silva Peixoto.
mm
ANNUNCIOS.
j^:-\^f\Tiiíi7^\
fMÈÊím________
>
ATTENÇÃO!José de Souza Luz, rHojneiro, au-
ctor h f.ibrinuntedo rclugiir nions*,tro
"(ou folhinha
brasileira ) fabri-cado oa cidade doSantos, provínciade S. Paulo, aca-'un de estabelecer*se nesta cidade árua do Principen. onde ofíereceseus serviços aorespeitável publi-co, em concertosde relógios pormais cofnplica-
dos que sejâo, afiançados por um auno, nftotrazendo o relógio nada quebrado. Assim CO-mo concerta e «fina órgãos, pianos , caixasde musica , &.
Santa Calharina, 1865.
â?*^ >?*»$ ;4f¦_0.
EmM
VE^DE-SEuma crioula de iiteia idade e muito emcoul.i propfia para lodo serviço de umaco so, para tratar com Felisberto GomesCaldeira de Andrade.
VENDE-SE |a morada de cosas térreas sitas na
ru» Bella do Senado esquina dadoOovtdor, toda forrada e pintada, e com com-modos para numerosa família, tendo quintalplantado e grande. Para vôr e tratar na mel-ma casa com sua proprietária D. MariatmsJoseTi Penedo,
liilJMÍuma vacca com cria, dando abun-
_____ daule leile; quem a pretender di-rija->e a esta typographia , que se indicaráquem a vende. 3—3
TVP. DRJ. J. L0PBS,RÜADA TBlKDADB M. 1.
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