Post on 01-Jan-2016
INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR
DE SÃO MANUEL
Trabalho: Doenças
Ocupacionais
Aluna: Letícia Soares Gnutzmann
4º ano de Psicologia – 7º Semestre
Componente Curricular de Saúde Mental e Trabalho
Profª Rafaela Schiavo
SÃO MANUEL
JUNHO / 2013
INTRODUÇÃO
As doenças ocupacionais estão cada vez mais presentes no ambiente
de trabalho, devido a ambientes insalubres. A saúde ocupacional é uma
estratégia muito importante para o bem estar dos funcionários, e contribui para
a produtividade, motivação, e satisfação no trabalho. Elas são decorrentes da
exposição do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve. Podem
causar afastamentos temporários, repetitivos e até definitivos, prejudicando a
produtividade.
Essas doenças são geralmente ligadas á modificação no estado de
saúde do trabalhador, elas são originadas através da condição de trabalho
desempenhada pelo trabalhador em seu trabalho e até mesmo situações
pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a função desempenhada.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
HISTÓRIA
A “Revolução Industrial” (1760 - 1850) teve papel de destaque na
mudança das condições de vida social e de trabalho. As condições de trabalho
eram péssimas, as doenças e os acidentes eram numerosos, não havia limites
na jornada, ultrapassando 16 horas de trabalho por dia, o ambiente fechado e
as máquinas sem qualquer proteção. Além disso, disseminaram-se também as
doenças infectocontagiosas.
No final do século XIX na Europa, e no início do século XX no Brasil
surgem as primeiras leis sociais voltadas à reparação dos danos causados por
acidentes e doenças ocupacionais. Com isso, representam a preocupação
dominante neste período histórico pela proteção ao corpo dos trabalhadores,
denunciando a periculosidade das máquinas, dos gases, das poeiras tóxicas e
dos parasitas, vírus e bactérias presentes nos ambientes laborais. É um
período de expansão do modelo taylorista-fordista que expõe.
Embora a preocupação dominante pelo corpo doente, encontram-se
algumas referências sobre as implicações do trabalho na saúde/ doença mental
dos trabalhadores. São ilustrativas as referências de Marx a respeito das
consequências do trabalho sobre o “sistema nervoso” dos trabalhadores, as
preocupações de Henry Ford com os problemas decorrentes das rotinas de
trabalho, a identificação das linhas de montagem como fontes de sofrimento
psíquico no primeiro número do Journal of Mental Higyene, de 1917.
Em 1700, Ramazzini, identifica o sofrimento psíquico, entre escriturários
e tipógrafos como uma das explicações para a ocorrência de lesões ósteo-
articulares nessas categorias profissionais. Através da Arte, Charles Chaplin,
no filme ‘Tempos Modernos’, registra o vínculo entre trabalho e doença mental.
Em 1919, foi aprovada a primeira lei sobre Acidentes do Trabalho
(Decreto - legislativo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919), sem ser votado, o
Código do Trabalho, proposto em 1917 ao congresso. Os organismos
internacionais – Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização
Mundial da Saúde (OMS) - deram importante contribuição no fortalecimento da
medicina do trabalho. De uma comissão mista destes dois organismos, surge
em 1950 a definição dos objetivos da medicina do trabalho e a Recomendação
nº 112, do OIT (1959), definindo objetivos e funções dos serviços médicos nos
estabelecimentos de trabalho. Com base nesta Recomendação, na década de
70, o governo brasileiro regulamenta a obrigatoriedade dos serviços de
segurança e medicina do trabalho, nas empresas acima de determinado porte
e grau de risco.
A saúde do trabalhador, no pensamento clássico da medicina
ocupacional, era entendida como relacionada apenas ao ambiente físico, na
medida em que o trabalhador está em contato com agentes químicos, físicos e
biológicos que lhe causem acidentes e enfermidades.
As primeiras inserções da dimensão subjetiva na análise dos acidentes
de trabalho se referem a hipóteses de predisposição individual. A noção de
“propensão ao acidente” foi cunhada na década de 20 quando pesquisadores
(tanto engenheiros como psicólogos) procuraram explicar a ocorrência de
acidentes pelas diferenças individuais. Embora não tenham obtido êxito em
seus objetivos, a noção de trabalhador “propenso” ainda se mantém,
apresentando-se de diversas formas, como na noção de “ato inseguro”. Outro
exemplo dentro da mesma linha argumentativa que vem da década de 40, é o
caso de um médico brasileiro encarregado de realizar perícias em
trabalhadores com processos que reclamavam indenizações pelos acidentes
de trabalho sofridos, por demanda da Justiça do Trabalho. Explicava a
reivindicação como decorrente de uma personalidade “anormal”, com “neurose
de responsabilização” dos patrões pelos acidentes, sentimento rotulado de
“sinistrose”, “neurose de renda” e “indenizofilia”.
Segundo Mendes, esse novo enfoque expressou-se nas discussões da
VIII Conferência Nacional de Saúde, na realização da I Conferência Nacional
de Saúde dos Trabalhadores, e foi decisivo para a mudança estabelecida na
nova Constituição Federal de 1988.
O objeto da saúde do trabalhador pode ser definido como o processo
saúde e doença dos grupos humanos, em sua relação com o trabalho.
Trabalho entendido enquanto espaço de dominação e submissão do
trabalhador pelo capital, mas, igualmente, de resistência, de constituições e do
fazer histórico dos trabalhadores, que buscam o controle sobre as condições e
os ambientes de trabalho, para torná-los mais saudáveis, num processo lento,
contraditório, desigual no conjunto da classe trabalhadora, dependente de sua
inserção no processo produtivo e do contexto sócio-político de uma
determinada sociedade.
Nesse sentido, a saúde do trabalhador aparece enquanto uma prática
social instituinte e instituída dentro de um determinado modo de produção.
Já LAURELL, coloca o trabalho como categoria social, e que está sujeito
a múltiplos condicionantes. As condições de trabalho e suas patologias estão
relacionadas a outras variáveis, tais como a organização do trabalho e refletem
valores e regras da sociedade. Fica, portanto, difícil falar de um no mundo,
transformando e por ele sendo transformados, com um modo de viver
determinado historicamente, definido socialmente e diferenciado em classes
sociais. E segundo MENDES & DIAS, é através do trabalho que o indivíduo se
constitui como sujeito, afirmando sua identidade e seu desejo de ser
reconhecido socialmente.
Ganhou novo enfoque, a partir da década de 80, no contexto da
transição democrática, e em sintonia com o que ocorreu no mundo ocidental.
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
Segundo Sobrinho (1995), as doenças de trabalho advém da exposição
do trabalhador sob condições adversas do trabalho não relacionadas entre si,
para as quais se torna necessária a comprovação de que foram adquiridas em
decorrência do trabalho. E para a Organização Mundial de Saúde, os distúrbios
de saúde ou doenças relacionadas ao trabalho dividem-se em duas categorias:
Doença Profissional e Doença do Trabalho ou relacionada ao trabalho.
De acordo com a concepção que norteia essa classificação, a doença
LER, por exemplo, correspondem a doenças “inerentes” às atividades laborais,
pois, “necessariamente” haveria exposição a esses agentes. No entanto, esta
suposta “consequência” tem sido objeto de contestação, pois, segundos os
princípios estudados nesse tópico, a ocorrência dessas doenças associa-se em
geral, a situações de exposições descontrolada e que a inexistência de
medidas de controle não decorre de impossibilidades técnicas, mas sim de
opções gerenciais e políticas por parte de empresários e seus prepostos. Já na
categoria das doenças do trabalho ou relacionadas ao trabalho, são
enquadradas as afecções nas quais não se identifica apenas um agente
causal, mas vários, entre os quais os laborais.
Em conclusão: as doenças do trabalho podem ser causadas por
condições adversas de trabalho em conjunto com exposições nos locais de
trabalho. Isso pode diminuir a capacidade laboral.
ALGUMAS DOENÇAS DO TRABALHO
ALERGIAS RESPIRATÓRIAS: Provenientes de locais com ar-condicionado
sem manutenção satisfatória, principalmente limpeza de filtros e dutos de
circulação de ar.
ESTRESSE: A agitação da vida moderna, a competitividade, ambição,
violência, o grande número de informações e as exigências impostas pelo
mercado de trabalho, entre outras, são influências diretas na causa do
estresse, considerado o mal-do-século. O estresse é uma reação do organismo
a um esforço extremo ou importante. Em geral, o estresse ativa um processo
hormonal e nervoso baseado em um estado de alerta, o que explica o aumento
do ritmo cardíaco e do estado de vigilância.
O ideal é controlar-se, mas a maioria das pessoas lidam com o estresse
quando já não tem mais controle da situação.
A prevenção desta doença implica em mudanças organizacionais e
tratamentos individualizados. No plano organizacional recomenda-se: incentivar
a participação dos trabalhadores; flexibilidade dos horários; redução dos níveis
hierárquicos. Já no plano individual sugere-se: técnicas de relaxamento;
mudança na dieta alimentar e exercícios físicos (Dimenstein, 1993).
PERDA AUDITIVA RELACIONADA AO TRABALHO (PAIR): Diminuição
gradual da audição decorrente da exposição contínua a níveis elevados de
ruídos. Além da perda auditiva, outras alterações importantes podem prejudicar
a qualidade de vida do trabalhador.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS: Podem ser causadas por:
- agrotóxicos: os pesticidas (defensivos agrícolas) provocam grandes danos à
saúde e ao meio ambiente;
- chumbo (saturnismo): a exposição contínua ao chumbo, presente em
fundições e refinarias, provoca, a longo prazo, um tipo de intoxicação que varia
de intensidade de acordo com as condições do ambiente (umidade e
ventilação), tempo de exposição e fatores individuais (idade e condições
físicas)
- mercúrio (hidrargirismo): o contato com a substância se dá por meio da
inalação, absorção cutânea ou via oral da substância; ocorre com
trabalhadores que lidam com extração do mineral ou fabricação de tintas
- solventes orgânicos (benzenismo): por serem tóxicos e agressivos, podem
contaminar trabalhadores de refinarias de petróleo e indústrias de
transformação;
BISSINOSE: Ocorre com trabalhadores que trabalham com algodão.
PNEUMOCARNOSE (bagaçose): Ocorre com trabalhadores com atividades
na cana-de-açúcar, as fibras da cana esmagada são assimiladas pelo sistema
respiratório.
SIDEROSE: Ocorre quando de atividades desenvolvidas com limalha e
partículas de ferro, para quem trabalha com o metal.
ASBESTOSE: Ocorre com trabalhadores que trabalham com amianto, o que
provoca câncer no pulmão.
LER E DORT:
- Lesão PPR Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao
Trabalho
Conjunto de doenças que atingem principalmente os músculos, tendões
e nervos. O problema é decorrente do trabalho com movimentos repetitivos,
esforço excessivo, má postura e estresse, entre outros.
TRANSTORNOS MENTAIS: Transtornos mentais e do comportamento
relacionados ao trabalho são aqueles resultantes de situações do processo de
trabalho, provenientes de fatores pontuais como exposição á determinados
agentes tóxicos, até a completa articulação de fatores relativos á organização
do trabalho, como a divisão e parcelamento das tarefas, as políticas de
gerenciamento das pessoas, assédio moral no trabalho e a estrutura
hierárquica organizacional. Transtornos mentais e do comportamento, para uso
deste instrumento, serão considerados os estados de estresses pós-
traumáticos decorrentes do trabalho.
PNEUMOCONIOSES: É conjunto de doenças pulmonares causadas pelo
acúmulo de poeira da sílica (silicose) e do asbesto (asbestose), além da asma
ocupacional. Substâncias agressivas inaladas no ambiente de trabalho se
depositam nos pulmões, provocando falta de ar, tosse, chiadeira no peito,
espirros e lacrimejamento.
DERMATOSES OCUPACIONAIS: Também conhecidas como dermatites de
contato, são alterações da pele e das mucosas causadas, mantidas ou
agravadas, direta ou indiretamente, por determinadas atividades profissionais.
São provocadas por agentes químicos e podem ocasionar irritação ou até
mesmo alergia.
O estresse e o excesso de trabalho podem variar desde mudanças no
humor, ansiedade, irritabilidade e descontrole emocional até doenças
psíquicas.
Geralmente, o estresse é causado por sobrecarga de tarefas e ausência
de pausas para descanso e exercícios físicos. Ativar os músculos com
exercícios diários, mesmo os de relaxamento, é um bom começo para se livrar
do estresse. Durante os exercícios, inspire o ar pelo nariz e solte pela boca,
sentindo o oxigênio descer e o gás carbônico subir.
AMBIENTES DE TRABALHO QUE CONTRIBUEM / CAUSAM
ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES
Vários fatores contribuem para a debilidade da saúde do trabalhador.
Alguns são inevitáveis e tanto o empregador como o empregado têm
consciência das condições adversas pelas quais será submetido durante o
curso do trabalho. Para amenizar essa situação e ter amparo legal, criou-se a
insalubridade.
Insalubridade é o acréscimo salarial para o trabalhador que se submete
em condições gravosas, ou em horários que convencionalmente são
considerados fora da normalidade. Enfim, é a exposição do trabalhador sob
algo que possa lhe prejudicar de forma física ou mental a sua saúde.
Aspectos ligados ao planejamento e execução de tarefas cotidianas do
trabalhador, como o ritmo de trabalho muito acelerado, uma pressão dos
superiores, exigências irreais de produtividade, jornada de trabalho longa,
trabalhos noturnos, restrição ao uso do banheiro, falta de intervalos e pausas
para descanso, prejuízo das relações entre colegas de trabalho, capacitação
inadequada, exposição a extremos ruídos e a produtos químicos danosos,
entre outras, fazem parte dos fatores que podem desencadear as doenças
relacionadas ao trabalho e a formação de profissionais debilitados.
CAUSAS
A doença ocupacional decorre de vários agentes como:
Agentes físicos (ruído, temperatura, vibrações e radiações);
Agentes químicos (utilizados nas indústrias, podem causar danos à
saúde);
Agentes biológicos (microorganismos como bactérias, vírus e fungos);
Elas decorrem principalmente devido a mudanças no ambiente de
trabalho. Esse é um grande motivo de pagamentos de auxílios, indenizações e
muitos outros direitos do trabalhador se caso sofrer de uma doença
ocupacional. Devido a muitas pressões no trabalho o estresse pode levar a
doenças psíquicas ocupacionais e até mesmo lesões causadas por esforços
repetitivos que podem gerar alterações em músculos, tendões e articulações.
As doenças mais comuns são as de pele e respiratórias que
constantemente atingem trabalhadores que são expostos a agentes biológicos,
químicos e físicos, sem a devida precaução. Outro tipo de doença ocupacional
muito comum é a pulmonar, como o câncer de traquéia e asma, que são
causadas pela inalação de partículas maléficas a saúde. Essas substâncias
consideradas nocivas são absorvidas pelo pulmão, o que compromete muito a
saúde e funcionamento do mesmo.
PREVENÇÃO
A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a
empresa como para o trabalhador. É muito importante exigir a postura correta
em escritórios e empresas para evitar problemas sérios de coluna e, além
disso, ter um ambiente de trabalho confortável e satisfatório é muito importante
para aliviar o estresse e muitas doenças ocupacionais.
São medidas simples, mas se usadas de forma correta podem livrar
muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde e doenças
ocupacionais.
Conforto é essencial para a prevenção.
As operações de trabalho devem estar ao alcance das mãos.
As máquinas devem se posicionar de forma que a pessoa não tenha
que se curvar ou torcer o tronco para pegar ou utilizar ferramentas
com frequência.
A mesa deve estar posicionada de acordo com a altura de cada
pessoa e ter espaço para a movimentação das pernas.
As cadeiras devem ter altura para que haja apoio dos pés, formato
anatômico para o quadril e encosto ajustável.
Pausas durante a realização das tarefas permite um alívio para os
músculos mais ativos.
Durante estas pausas, se levante e caminhe um pouco. Se possível,
faça exercícios de alongamento.
O trabalhador deve aprender a identificar os sinais do próprio corpo
para perceber o início de qualquer desconforto. Os sintomas mais
comuns, que requerem a procura por um médico, são cansaço
excessivo, desconforto após a jornada de trabalho, inchaço,
formigamento dos pés e das mãos, sensação de choque nas mãos,
dor nas mãos e perda dos movimentos das mãos.
A cada hora de digitação, saia de sua cadeira e movimente-se. Se
possível, faça exercícios de alongamento. Pausas durante a
realização das tarefas permite um alívio dos músculos mais ativos.
Beba água regularmente ao longo do dia. Uma boa opção é sempre
ter uma garrafinha perto do seu local de trabalho.
Tenha postura adequada: ombros relaxados, pulsos retos, costas
apoiadas na cadeira.
As cadeiras devem ter altura para que sejam sempre mantidas as
plantas dos pés totalmente apoiadas no chão.
Mantenha um ângulo reto entre suas costas e o assento de sua
cadeira. A cadeira deve ter formato anatômico para o quadril e
encosto ajustável.
Não utilize o apoio do pulso durante a digitação.
O monitor deve estar a uma distância mínima de 50 cm e máxima de
70 cm do usuário. A regulagem da altura da tela deve situar-se entre
15 e 30 graus abaixo de sua linha reta de visão.
Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com
proteção adequada.
As máquinas devem estar posicionadas de forma que você não tenha
que se curvar ou torcer o tronco para pegar ou utilizar ferramentas
com frequência.
Como regra geral, temperaturas confortáveis para ambientes
informatizados são entre 20 e 22ºC, no verão, e entre 25 e 26ºC no
inverno.
Sempre que possível, humanize o ambiente (plantas, quadros e,
dependendo do tipo de trabalho, som ambiente).
Estimule a convivência social entre funcionários.
SINTOMAS
Sintomas mais comuns, e que requerem a procura por um médico:
cansaço excessivo;
desconforto após a jornada de trabalho;
Inchaço;
formigamento dos pés e das mãos;
sensação de choque nas mãos;
dor nas mãos;
perda dos movimentos da mão;
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Podemos concluir que, cada vez mais, as doenças ocupacionais vêm se
tornando um problema de saúde pública no Brasil. As empresas continuam não
fazendo sua parte, isto é, submetem seus funcionários a condições indignas de
trabalho, forçando-os além de seus limites físicos e psíquicos para gerar lucros
cada vez maiores.
Por isso, é importante primeiro que todos se conscientizem, porque
todos os trabalhadores que contraíram alguma doença ocupacional jamais
imaginaram que isso poderia lhes acontecer um dia.
BIBLIOGRAFIA
Almeida, M.C. (1995). Características emocionais determinantes da LER. Em
W. Codo & M.C. Almeida (Orgs.), LER (pp. 24-56). Petrópolis, RJ: Vozes.
MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.
MENDES, R.; DIAS, E.C. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador.
Rev. Saúde Pública, v.25, n. 5, p. 341-349, 1991.
LISTA DE DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO DO MINISTÉRIO
DA SAÚDE - (elaborada em cumprimento da Lei 8.080/90 - inciso VII,
parágrafo 3º do artigo 6º - disposta segundo a taxonomia, nomenclatura e
codificação da CID-10).