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lSSN 1517-5278
Guanandi
Taxonomia e Nomenclatura
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De acordo com o Sistema de Classificação de
Cronquist, a taxonomia de Ceiophvltum
brasi/iense obedece à seguinte hierarquia:
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)
Ordem: Theales
Família: Clusiaceae (Guttiferae)
Espécie: Celopbvttum brasi/iense Cambessêdes;
A. St. Hilaire, FI. Bras. Mer. 1(8):320. t.67.
1828.
Sinonímia botânica: Ca/opl7y/lum cl7iapense
Standley; Celophvtlum ellipticum Rusby; e
Ca/ophy//um rekoi Standley.
Colombo, PRDezembro, 2003
Autores
Nomes vulgares no Brasil: bálsamo-jacareúba; beleza e landinho, em Mato Grosso do
Sul; cedro-mangue; cedro-do-pântano, em Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais;
guanandi-amarelo, no Espírito Santo; guanandi-carvalho e guanandi-poca, em Santa
Catarina; guanandi-cedro, em Santa Catarina e no Estado de São Paulo; guanandi-
jaca; guanandi-Iandim, jacaríuba, olandi-carvalho, no Estado do Rio de Janeiro;
guanandi-Iombriga, no Paraná; guanandi-piolho, em Santa Catarina e no Estado de
São Paulo; guanandi-rosa; guanandi-vermelho, guanantim, inglês, lantim, oanandí,
oonandi e pau-de-maria, no Estado de São Paulo: guanandi-da-praia: guanandirana;
gulanvin-carvalho, na Paraíba; jacareaba: jacareíba e landi-carvalho, na Bahia;
jacareúba, no Amazonas, no Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul, no Pará e no
Estado de São Paulo; landi, na Bahia, no Distrito Federal e em Santa Catarina; landim,
na Bahia, no Distrito Federal, em Minas Gerais, em Santa Catarina e no Estado de São
Paulo; lanfim, no Pará; mangue, em Minas Gerais e no Estado de São Paulo; mangue-
seco; olandi, no Paraná e em Santa Catarina; olandim, no Distrito Federal e em Santa
Catarina; pau-de-azeite; pau-de-santa-maria; pau-sândalo; pindaiva, em Mato Grosso
do Sul e no Paraná; e uá-iandi (fruta oleosa).
Paulo Ernaini RamalhoCarvalho
Engenheiro Florestal,Doutor, Pesquisador da
Embrapa Florestas.ernani@cnpf.embrapa.br
Nomes vulgares no exterior: alfaro, no Peru; arary, no Paraguai; bari, no México;
cachicamo, na Colômbia, cedro maria, na Costa Rica; cojón, na Venezuela: garrapato,
na Colômbia; maria, em Porto Rico; maria, no Equador; ocuje, em Cuba; paio maría,
na Bolívia; santa maria, em Honduras e na Nicaraguá.
Etimologia: Ca/ophy//um significa folha bonita, e brasi/iense, do Brasil. O nome
comum, guanandi, provém do tupi gwanã'di e significa "o que é grudento" (Ferreira,
1975).
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2 Guanandi
Descrição
Forma biológica: árvore perenifólia, perdendo poucas
folhas na estação seca (Marques, 1994).
Na Região Nordeste, alcança até 16 m de altura (Lima &Rocha, 1971), na Região Sul, até 25 m (Reitz et aI.,
1978), e na Amazônia pode atingir 40 m de altura e 150
cm de DAP, na idade adulta (Bastos, 1946).
Tronco: geralmente reto e cilíndrico. Fuste com até 15 m
de altura.
Ramificação: dicotômica, vigorosa. Copa larga,
arredondada, densa, com folhagem verde-escura.
Casca: com espessura de até 40 mm. A casca externa é
marrom-escura ou pardacenta, finamente fissurada de
alto a baixo, descamando em pequenas placas
retangulares, provenientes de fissuras finas, transversais.
A casca interna é rósea, aromática, amargosa e ácida,
exsudando látex amarelo-esverdeado e pegajoso, que
demora em sair.
Folhas: opostas em cruz (decussadas), simples, elípticas,
coriáceas, com 5 a 15 crn de comprimento por 3 a 7 em
de largura, com nervuras laterais numerosas,
aproximadas, paralelas, indo até a margem; pecíolo
verde-escuro, lustroso, grosso, sulcado em cima, até 2
em de comprimento.
Flores: de duas formas: masculinas (com muitos estames
e sem ovário) e hermafroditas (com poucos estames e
com filetes delgados ou alguns concrescidos), reunidas
na mesma árvore (Pickel, 1955).
As flores reunidas em curtos racemos axilares ou
panículas pequenas de 2,5 a 6 em de comprimento,
ordenadas em címulos trifloros, brancas.
Fruto: do tipo drupa globosa, carnosa, indeiscente, com
pericarpo verde lactescente quando madura, com 19 a
30 rnrn de diâmetro, com polpa oleaginosa, encerrando
uma semente. A massa média do fruto é 3,74 g.
Semente: globosa, de cor castanho, com 14 a 22 mm de
diâmetro.
Biologia Reprodutiva e Fenologia
Sistema sexual: planta hermafrodita ou monóica.
Vetor de polinização: principalmente as abelhas e
diversos insetos pequenos.
Floração: o guanandi apresenta floração variável, em
virtude de sua ampla área de ocorrência: floresce de
setembro a outubro, no Distrito Federal; de novembro a
junho, no Estado de São Paulo; em dezembro, na
Paraíba, e de janeiro a março, no Paraná.
Frutificação: os frutos amadurecem de março a junho,
em Minas Gerais; de abril a maio, no Estado do Rio de
Janeiro; de abril a outubro,no Estado de São Paulo; de
maio a junho, no Distrito Federal; de maio a fevereiro, no
Paraná, e de julho a novembro, em Santa Catarina.
o processo reprodutivo inicia aos 5 anos de idade em
plantio, em solo fértil e bem drenado, e normalmente aos
10 anos de idade.
Dispersão de frutos e sementes: a dispersão de frutos e
sementes dessa espécie pode ser autocórica, hidrocórica
e zoocórica, mas a dispersão zoocórica parece ser mais
predominante.
Zoocórica: a quiropterocoria (Galetti, 1995) é uma forma
importante de dispersão das sementes de guanandi,
principalmente por morcegos frugívoros (Chiroptera:
Phyllostomatidae) como P/atyrrhinus /ineatus e Artibeus
/ituratus (Marques & Fischer, 1996), pelo macaco-bugio
(A/ouatta fusca) (Galetti, 1992), e por aves
(ornitocórica), como a gralha-azul (Cyanocorax ceeruleus
- Corvidae), no Sul do Brasil. Os morcegos alimentam-se
do epicarpo e do mesocarpo dos frutos do guanandi, e
depois regurgitam as sementes com restos do
endocarpo.
Hidrocórica: devido a sua ocorrência freqüente junto aos
cursos de água. Contudo, as sementes do guanandi não
germinam quando subrnersas , mas mantêm-se viáveis e
flutuam (Lobo et aI., 1995). A dispersão aquática a
longa distância é dificultada pela estagnação da água de
inundação (Ribeiro et aI., 199~).
Autocórica: principalmente barocórica (por gravidade).
Os trutos caem diretamente no solo. Geralmente, os
frutos com sementes ficam disponíveis nas árvores-mães
durante cerca de 10 meses e em grande quantidade os
frutos liberados pelas árvores-mães formam o banco de
sementes no solo (Kawaguici et aI., 1995).
Ocorrência Natural
Latitude: 18° N em Porto Rico a 28° 10' S no Brasil, em
Santa Catarina.
Variação altitudinal: de 5 m, no litoral das Regiões Sul,
Sudeste e Nordeste a 1.200 m de altitude no Distrito
Federal. Fora do Brasil, atinge até 1500 m de altitude.
Distribuição geográfica: Calophy/lum brasiliense ocorre
de forma natural no México, na Costa Rica (Holdridge &
Poveda, 1975), em Cuba, em Honduras (Benitez Ramos
& Montesinos Lagos, 1988), nas índias Ocidentais, na
Jamaica, em Porto Rico, em Trinidad e Tobago, na
Bolívia (Killean et aI., 1993), na Colômbia (Rangel et al.,
1997), no Equador (Little Junior & Dixon, 1983), na
Guiana, no Paraguai (Lopez et aI., 1987), no leste do
Peru (Encarnación, 1983), no Suriname, e na Venezuela.
Mapa 1. Locais identificados de ocorrência natural deguanandi ICalophyllum brasitiense}, no Brasil.
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.-No Brasil, essa espécie ocorre nos seguintes Estados
(Mapa 1):
Amazonas (Avres, 1995).
Bahia (Mello, 1968/1969; Soares & Ascolv. 1970;
Harlev & Simmons, 1986; Stannard, 1995).
Espírito Santo (Ruschi, 1950; Jesus, 1988).
Goiás (Irnafia-Encinas & Paula, 1994; Ramos &lrnafia-Encinas. 2000).
Mato Grosso (Chimelo et aI., 1976; Oliveira Filho &
Martins, 1986; Dubs, 1994; Guarim Neto et aI.,
1996; Felfili et al., 1998; Pimenta et aI., 1998;
Marimon & Lima, 1999; Pasa & Guarim Neto, 2000;
Pasa et aI., 2000).
Mato Grosso do Sul (Leite et aI., 1986; Pott & Pott,
1994; Souza et aI., 1997).
Guanandi 3
Minas Gerais (Giulietti et al., 1987; Ramos et aI.,
1991; Carvalho et al., 1992; Gavilanes et ai., 1992;
Brandão & Silva Filho, 1993; Brandão & Araújo,
1994; Gavilanes & Brandão, 1994; Vilela et aI.,
1994; Brandão et aI., 1995; Gavilanes et aI., 1995;
Carvalho et al., 1996; Pedralli & Teixeira, 1997;
Meira Neto et al., 1998b; Carvalho et aI., 2000).
Pará (Bastos, 1946; Instituto ... , 1976; Salomão &Rosa, 1989; Montagnini & Mufiiz-Miret, 1997).
Paraíba (Lima, 1962; Lima & Rocha, 1971).
Paraná (Inoue et aI., 1984; Leite et aI., 1986;
Roderjan & Kuniyoshi, 1988; Souza et al.. 19971.
Estado do Rio de Janeiro (Henriques et aI., 1986;
Guimarães et aI., 1988; Barros & Callado, 1997) .
• Santa Catarina (Klein, 1969; Reitz et aI., 19781 .
• Estado de São Paulo (Kuhlmann & Kuhn, 1947; De
Grande, 1981; Salis, 1990; Guillaumon & Fontes,
1992; Mantovani, 1992; Rocha et aI., 1995;
Durigan et al., 1997; Ivanauskas et aI., 1997;
Jovchelevich & Canelada, 1997; Nave et aI., 1997;
Durigan et aI., 1999).
Tocantins .
Distrito Federal (Filgueiras & Pereira, 1990; Pereira
et al., 1990; Walter & Sampaio, 1998; Sampaio et
aI., 20001.
Aspectos Ecológicos
Grupo sucessional: espécie secundária e intermediária
tardia (Durigan & Nogueira, 1990; Vilela et ai., 1993) ou
clímax tolerante à sombra. Todavia, no litoral
paranaense, há casos de formação pioneira de influência
fluvial, onde se observam guanandizais quase puros em
condições pioneiras (Carvalho, 19961.
Características sociológicas: o guanandi apresenta
regeneração natural abundante na sombra, mostrando
ser uma espécie em expansão em matas que não sofrem
pressão antrópicas (Kawaguici & Schiavini, 1995).
Observou-se regeneração natural sob povoamento de
Pinus sp. no litoral do Paraná.
A capacidade das sementes dessa espécie de manterem
a viabilidade submersas e das plantas crescerem
normalmente em solo encharcado mostram que C.
4 Guanandi
brasiliense é espécie para a qual a saturação hídrica do
solo não interfere de forma negativa em seu ciclo de vida
(Marques & Joly, 2000).
Essas características - associadas à diversidade de
mecanismos de dispersão - justificam a ampla
distribuição da espécie, que contribui significativamente
para a estrutura e a fisionomia das florestas que ocorrem
em áreas sujeitas a inundações (chamada árvore-dos-
alagadiços) .
Regiões fitoecológicas: Calophy/lum brasiliense ocorre
em todas as bacias brasileiras, sempre em planícies
inundadas temporariamente, na Floresta Ombrófila Densa
(Floresta Atlântica), nas formações Aluvial, das Terras
Baixas e Baixo-Montana (Guimarães et al.. 1988), onde ébastante comum, e Floresta Ombrófila Densa (Floresta
Amazônica), onde é freqüente nas Terras Baixas,
sobretudo nos igapós; na Floresta Estacional
Semidecidual, nas formações Aluvial (Carvalho et aI.,
1996; Velozo et aI., 1991) e Montana.
Também é encontrada no Cerradão, no Estado de São
Paulo (Durigan et al., 1997); nas matas ciliares do Brasil
Central (Silva Junior et aI., 1998), nos campos rupestres
ou de altitude; no Pantanal Mato-Grossense (Pott & Pott,
1994; Pasa et aI., 2000), e na Restinga (De Grande,
1981; Henriques et aI., 1986).
Densidade: em certos locais, em Santa Catarina, nos
solos brejosos ou muito úmidos, não raro é uma das
dominantes; a freqüência é tanta que são chamados
olandizais (Reitz et al., 1978).
Numa mata de galeria no Distrito Federal, foram
encontradas dez árvores por hectare (Morais et al., 2000)
e em Itutinga, MG, 13 indivíduos (Vilela et ai., 1994).
Clima
Precipitação pluvial média anual: desde 1.100 mm no
Estado de São Paulo a 3.000 mm no Pará, no Brasil,
atingindo 4.000 mm, na Costa Rica (Holdridge &Polveda, 1975).
Regime de precipitações: chuvas uniformemente
distribuídas, do litoral da Bahia até Santa Cata rina, na
Região de Belém, PA e no noroeste do Amazonas, a
periódicas, com chuvas concentradas no verão e no
inverno seco nas demais regiões.
Deficiência hídrica: estação seca até 3 meses, com
déficit hídrico moderado na Região Centro-Oeste.
Temperatura média anual: 18,1 °C (Diamantina, MG) a
26,7°C (Itaituba, PA e Manaus, AM).
Temperatura média do mês mais frio: 15,3°C
(Diamantina, MG) a 26°C (Manaus. AM).
Temperatura média do mês mais quente: 20°C
(Diamantina, MG) a 28,2°C (João Pessoa, PB).
Temperatura mínima absoluta: -2,2°C (Uberaba, MG).
Número de geadas por ano: médio de O a 1; máximo
absoluto de cinco geadas, na distribuição Sul. As geadas
são pouco freqüentes.
Tipos climáticos (Koeppen): tropical (Af, Am e Aw);
subtropical de altitude (Cw a e Cwb) e subtropical úmido
(Cfa]. no litoral de Santa Catarina.
Solos
O guanandi ocorre naturalmente em solos aluviais com
drenagem deficiente, em locais úmidos periodicamente
inundáveis e brejosos, com textura arenosa a franca, e
ácidos (pH 4,5 a 6,0).
No Paraná, sua ocorrência na Floresta Ombrófila Densa
(Floresta Atlântica) restringe-se, principalmente, às
superfícies pleistocênicas e holocênicas onde
predominam os organossolos (solos orgânicos) e
espodossolos hidromórficos (podzóis hidromórficos),
ambos de baixa fertilidade natural (Carvalho, 1996).
Contudo, nos plantios experimentais desenvolvidos pela
Embrapa Florestas, no Paraná - em solos com
propriedades físicas adequadas, como de fertilidade
química alta a média, bem drenados, de textura que
varia de franca a argilosa -, a espécie tem apresentado
crescimento satisfatório (Tabela 1), não apresentando
limitação quanto à drenagem.
Sementes
Colheita e beneficiamento: a coleta das sementes é feita
geralmente no chão. É fato comum, nos olandizais,
encontrar-se montes de frutos e sementes já
despolpadas, principalmente, por morcegos. Ramos &Monteiro (1998) observando os frutos carregados por
morcegos, verificaram que os mesmos podem ser
encontrados em diferentes estágios de despolpamento
ou em decomposição.
A extração da semente dá-se por rnaceracão. para
remover o epicarpo e o mesocarpo do fruto, ficando o
endocarpo aderido à testa, à semelhança do que se
observa nas sementes encontradas no solo das florestas
(Marques & Joly, 2000). Entretanto, Lorenzi (1992)
recomenda que o fruto seja utilizado para semeadura
como se fosse semente, não havendo necessidade de
despolpá-Io.
Número de sementes por quilo: 415 a 750 (Toledo Filho
& Parente, 1988). Um quilo de frutos contém
aproximadamente 160 unidades (Lorenzi, 1992).
Tratamento para superação da dormência: o guanandi
apresenta dormência tegumentar causada pelo
endocarpo rígido (Ribeiro et al., 1995) ou causada por
substância inibidora da germinação, sendo
recomendada escarificação mecânica ou estratificação
em areia úmida por 60 dias.
Sem o tratamento de superação de dorrnência. a
germinação prolonga-se por até 6 meses. Contudo,
sementes despolpadas por morcegos não necessitam de
tratamento pré-germinativo, já que a remoção do
pericarpo pelos morcegos acelera a protusão da radícula
(Marques, 1996).
As sementes de guanandi são fotoblásticas neutras
(I<awaguici et aI., 1995).
Longevidade e armazenamento: sementes armazenadas
em sala apresentaram viabilidade por oito meses
(Espinosa et ai .. 1981).
Germinação em laboratório: as sementes dessa espécie
são fotoblásticas neutras, ou seja, germinam tanto na
presença de luz como na ausência (Marques, 1994).
Produção de Mudas
Semeadura: recomenda-se semear uma semente em
sacos de polietileno com dimensões mínimas de 20 em
de altura e 7 em de diâmetro, ou em tubetes de
polipropileno grande.
Em Porto Rico. a semeadura direta do guanandi, no
campo, é realizada com êxito, com germinação próxima a
100% (Flinta, 1960).
Quando necessária, a repicagem deve ser feita 1 a 4
semanas após o aparecimento do hipocótilo. Na fase de
muda. apresenta sistema radicial reduzido. A plântula
aceita poda radicial.
Germinação: hepígea; contudo, os cotilédones
Guanandi 5
permanecem na semente. Tem início entre 8 e 145 dias
após a semeadura. O poder germinativo é irregular, entre
15% e 95%, tanto para sementes de frutos não
despolpados por morcegos, como para as sementes
beneficiadas por morcegos.
As mudas dessa espécie atingem porte adequado para
plantio, cerca de 2 meses após a semeadura.
Cuidados especiais: recomenda-se usar sombreamento
com 50% de intensidade luminosa, na fase de viveiro
(Carvalho, 1996).
Associação simbiótica: as raízes dessa espécie
apresentam micorrizas arbusculares (Carvalho, 1996),
com até 80% de infecção do fungo na raiz (Bonetti et
aI., 1984).
Propagação vegetativa: estacas caulínares apicais dessas
espécies são consideradas difíceis de enraizar utilizando-
se AIB, nas dosagens O, 1000, 2000, 4000 aplicados a
seco e 1000 pprn após lavagem em água corrente por
22 horas, em duas épocas do ano: final das chuvas e
início da seca (Silva & Ribeiro, 1999).
Características Silviculturais
O guanandi é uma espécie heliófila, com grande
agressividade sobre a vegetação brejosa mais esparsa
(Reitz et al., 1978). Entretanto, Lopez et ai. (1987).
consideram-no espécie esciófila, que se regenera
abundantemente à sombra. Por isso, necessita de
sornbr eamento de intensidade média na fase juvenil. Essa
espécie é intolerante a baixas temperaturas, mesmo sob
plantio em vegetação matricial arbórea.
Hábito: apresenta crescimento monopodial com galhos
finos. A desrama natural do guanandi é fraca.
necessitando de poda dos galhos.
Métodos de regeneração: deve ser evitado plantio puro,
a pleno sol. Recomenda-se: plantio misto a pleno sol,
associado com espécies pioneiras e secundárias; e em
vegetação matricial arbórea em faixas abertas na floresta
e plantado em linhas. Brota da touca. após corte.
Sistemas agroflorestais: o guanandi é usado para
arborização de culturas perenes, como o café e o cacau
no México, e para arborização de pastos em Cuba
(Oficina .... , 1984). Nesses sistemas. pode ser usado no
Sul do Brasil, produzindo madeira para desdobro, com
rotação provável para corte de 35 a 40 anos (Baggio &Carvalho, 1990).
6 Guanandi
o guanandi é usado ainda em Cuba, para cercas vivas e
quebra-ventos (Oficina .... , 1984).
Na Bolívia, seu uso é recomendado em quebra-ventos,
como componente das fileiras centrais das cortinas de
três ou mais fileiras ou para o enriquecimento de cortinas
naturais (Johnson & Tarima, 1995).
É mais recomendável combinar com outras espécies na
fileira central. Nas cortinas, plantar de 4 a 5 m entre as
árvores.
Conservação de Recursos Genéticos
Cstophvtlum bresiliense está na lista de espécies
florestais tropicais amazônicas que devem ser
consideradas em programas de conservação de recursos
genéticos in situ e ex situ (Dubois, 1986).
Embora ainda freqüentes, em algumas localidades as
populações de guanandi estão sofrendo forte pressão,
seja pela exploração ilegal de madeira, como nas
florestas da planície do litoral norte do Paraná ou pela
destruição da floresta ciliar, que ocorre principalmente no
interior do Estado de São Paulo, devido ao avanço das
áreas agrícolas (Marques & Joly, 2000).
A espécie está ameaçada de extinção no Paraguai, pela
perda permanente de seu habita natural, futura área de
inundação para a instalação da represa hidrelétrica de
Yacyretá (Arary, 1993).
Crescimento e Produção
Em muitos países da América Central e do Caribe, o
guanandi é uma espécie florestal importante.
No Brasil, seu crescimento em altura e em diâmetro é
lento a moderado (Tabela 1). Em Manaus, AM, essa
espécie apresentou incremento médio volumétrico anual
de 8,40 rn-.ha". aos 9 anos de idade (Schmidt &Vai pato, 1972).
Características da Madeira
Massa específica aparente: dependendo da origem, a
madeira do guanandi varia de leve, a moderadamente
densa (0,45 a 0,65 q.rrr '}, entre 12% a 15% de
umidade (Pereira & Mainieri, 1957; Chimelo et al.,
1976; Paraná, 1979a; Paula, 1981; Lopez et al.,1987;
Benitez Ramos & Montesinos Lagos, 1988; Mainieri &Chimelo, 1989, Jankowsky et al.,1990).
Tabela 1. Crescimento de Colophyllum brasiliense em experimentos no Brasil e na Costa Rica
I Idade Espaçamento Plantas Altura DAPmédio Classe deLoca (anos) (m x m) vivas (%) média (m) (em) solo (a)
Adrianópolis, PR(b)' 2 4x2,5 81.2 2.00 PVAdAdrianôpolis, PR' 5 4x4 56,2 3,33 3,8 PVAdCosta Rica" 3 81,0 4,20 3,8Foz do 19uaçu, PR(b)' 3 3x3 87,0 2,54 3,3 LVllfFoz do lguaçu, PR' 4 4x3 80,0 3,35 4,2 LVdfFoz do 19uaçu, PR' 11 4x4 68.7 9.18 11,0 LVdfManaus.AM' 7 7.81 10,0 LAdManaus.AM6 8 3x2 96,0 8,38 11.3 LAdManaus. AM (e)' 8 5x5 3,99 LAdManaus.AM' 19 4.5 x 4,5 74,0 12,91 19,9 LAdMojí Mirim. SP(d)' 33 3x3 70,0 21,0 LVAdParanaguá, PR(e)' 8 3x2 75.0 4.44 4,0 LVAParanaguá, PR(e)' 7 3 x 1.5 100.0 4.68 3,7 LVARolándía, PR9 5 3 x2.5 100,0 3,06 2.8 LVdfSanta Helena, PR' 6 4x4 6,2 3,00 4,0 LVefSantarém, PA111 12 2.5 x 2.5 5,00 6,0 LAd
ia) PIIAd = A>gissolo Vtmnelho-Amar.1o dístrôêcc, LVdf = Latossolo Vermelho distroférrko: !J\d = Latossolo Amarelo distrófico;LVAd = Laiossolo VermeJho.Arnarelo distr6fico: LVA = Latossolo Vermclho-Amarelo distr6fioo a!giss6Iico;LVef = Letcsscío Vermelho eutroférrícc.
(1)) Plantio de comprovaçáo.{e}P\antio de enriquecimento em linhas.(d) Área basaI com 38.43 ",'lha (PIres. 1~661.(e) Plantio em meíe-enccste, na face Norte..(... ) Dado desconhecido. apesar de o fenômeno existir.Fontes; •Embrapa Florestas I Wemeck.
2 Embrapa Florestas.-Espínose & Butterâeld. 1989 .• Embrapa Florestas / ltalpu Binadonal.'Volpato eI ai .• 1973.'Schhmidt & \Iolpato, 1972.'Silva & Canto. 1994.'Pires, 1~1966."Embrapa florestas I Fazenda Bíminí.l",,,
Massa específica básica: 0.49 a 0,51 g.cm·3 (Arostegui,
1982; Jankowsky et al.. 19901.
Cor: alburno mais claro, bege-rosado. Cerne variável, do
róseo-acastanhado ao bege-rosado, tendendo para o
castanho. Tábuas da espécie, recém-cortadas,
unicamente com a cor de vinho tinto fosco.
Características gerais: a superfície é ligeiramente lustrosa
e áspera ao tato; textura média a grossa; grã irregular
(entrecruzada}. Cheiro e gosto imperceptíveis.
Durabilidade natural: depende da época de corte; durável
a moderadamente durável à podridão-branca (Trametes
versicolor e Pycnoporus sanguineusl e podridão-marrom
(Gloeophy/lum trebeurrú . Madeira considerada
imputrescível dentro da água.
Preservação: apresenta baixa permeabilidade às soluções
preservantes em tratamento sob pressão, pois apresenta
os poros parcialmente preenchidos por óleo-resina. O
alburno é moderadamente fácil, mas o cerne é difícil de
ser preservado pelos métodos banho quente-frio e a
pressão (Benitez Ramos & Montesinos Lagos, 19881.
Secagem: a madeira é de secagem
moderadamente difícil, apresentando alta
incidência de rachaduras e empenamentos durante a
secagem ao ar, pela presença de gomas em seus
espaços celulares. Na secagem em estufa, devem ser
empregados programas moderados.
Trabalhabilidade: retém pregos e parafusos com firmeza,
e não apresenta grandes dificuldades na colagem.
Outras Características
Madeira ainda pouco utilizada no Brasil, em con-
traste com sua popularidade em outros países da
América do Sul e do Caribe, podendo substituir o
mogno (Swietenia spp.l e o cedro (Cedrela spp.)
esteticamente.
Características anatômicas da madeira dessa
espécie podem ser observadas em, Paraná (19791 e
Paula & Alves (1997).
Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: a madeira de guanandi, é
indicada para fabricação de móveis e usada em
construção civil como caibros, ripas, rodapés, molduras,
Guanandi 7
tábuas e embalagens; cabos de vassoura, cabos de
ferramentas, implementos agrícolas; construção naval,
em mastros para navios; construção pesada, parquete,
carroçarias, marcenaria, carpintaria; dormentes, mourões,
estacas, pontes, postes, embarcações, chapas e lâminas
faqueadas decorativas.
A madeira do guanandi tem ótima aceitação na indústria
de barris para depósito de vinho. Na Bolívia, é
amplamente ctlliz ada na fabricação de canoas,
instrumentos caseiros e de vigas para a construção de
casas (Killean et al., 19931.
Energia: madeira com teor moderadamente baixo de
lignina, produzindo álcool, coque e carvão de qualidade
regular (Paula, 19821.
Celulose e papel: madeira boa para produção de papel
(Paula, 1982). Comprimento das fibras varia de 0,60 e
1,27 mm, sendo mais freqüente entre 0,90 a 1,20 mm
(Chimelo et aI., 1976).
Goma-resina: é exsudada pela casca. É amarela, espessa,
aromática, de sabor acre e amargoso, com aplicações na
veterinária.
Óleo: do fruto extrai-se óleo industrial com 44% de
pureza (Boiteaux, 1947).
Saponina: há presença de saponina nas folhas.
Substâncias tanantes: folhas e casca apresentam tanino.
Alimentação animal: a forragem dessa espécie apresenta
7% de proteína bruta e 6% a 12% de tanino (Leme et
al., 1994), sendo imprópria como forrageira.
Apícola: as flores do guanandi são melíferas.
Medicinal: a casca e o látex do guanandi são usados na
medicina popular e na veterinária. O chá das folhas e a
infusão da casca do guanandi são muito empregados no
tratamento do diabetes (Figueiredo, 1979).
No preparo do chá da casca, deve-se retirar a resina que
vem flutuando na água. O látex ou resina do tronco
(exsudado odoritero). chamado de bálsamo-de-Iandim, é
vesicante e energizante, sendo indicado como anti-
reumático e no tratamento de tumores e úlceras crônicas
(Pasa et al., 20001.
O guanandi é indicado também como anti-séptico, em
decocção para uso externo (Brandâo , 19911. Em Mato
Grosso, chás e banhos preparados com a casca do caule
são utilizados como antiinflamatórios e no tratamento de
varizes e de hemorróidas (Pasa et aI., 20001.
8 Guanandi
Paisagístico: espécie usada em arborização de praças,
ruas e avenidas; em países da América Central, é
utilizada na arborização rodoviária. Os galhos são usados
para sustentação de orquídeas.
Reflorestamento para recuperação ambiental: os frutos
do guanandi são muito procurados pela fauna (tucanos,
veados e morcegos), seus principais dispersores, além de
serem disseminados por hidrocoria (levados pelas
águas pluviais e fluviais).
É indicado, principalmente, para restauração de mata
ciliar em locais sujeitos a inundações periódicas de média
a longa duração, bem como em solo encharcado por
períodos que variam entre 3 a 4 meses anualmente
Marques, 1994). É também indicado para plantio em
áreas com o solo permanentemente encharcado (Torres
et al., 1992).
Em experimentos no Estado de São Paulo, a
porcentagem de falhas nos solos periodicamente úmidos/
inundáveis foi abaixo de 5%, enquanto nos solos
permanentemente úmidos e brejosos foi de 25%
(Kageyama, 1992).
Espécies Afins
Ocorrem cerca de 190 espécies de Calophyllum
Linnaeus, espalhadas pelas regiões tropicais do mundo.
A rnarona dessas espécies é encontrada na região Indo-
Malaia, Micronesia, Melanésia e nordeste da Austrália.
Apenas Oito espécies, aproximadamente, ocorrem na
América Central e do Sul.
Calophyllum brasiliense é espécie polimorfa, sendo muito
próxima de Calophyllum antillanum (Britt. & Walls)
Standl., com distribuição nas Antilhas. Calophyllum
angulare A. C. Sm., espécie própria de terra firme na
Região Amazônica, atinge até 30 m de altura, também
recebe a denominação de jacareúba e difere de
Calophyllum brasiliense pelas inflorescências ferrugíneo-
pulverulentas (Rizzini, 1971).
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