Post on 21-Jun-2015
“ O Acido Desoxirribonucleico”
STC_7: Fundamentos
Domínio de Referência 1: O Elemento
Formadores: Cristina Lopes / Patrícia Ferreira
Formando: José Simões
Unidade de Formação: Sociedade, Tecnológica e Ciência
Curso Efa NS – Instalação e Manutenção de Sitemas Informáticos – Nivel 3
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Índice
Introdução ....................................................................................... 3
Identificar o DNA ............................................................................. 3
Desenvolvimento ............................................................................. 4
Identificar contextos de utilização de análises de DNA .................... 4
Sequenciação genérica ................................................................... 6
Teste de Paternidade ....................................................................... 7
Como se faz o teste? ....................................................................... 7
É possível realizar o teste de paternidade através do DNA quando o suposto pai é falecido? .................................................................... 8
Glossário DNA ................................................................................. 8
Conclusão ..................................................................................... 12
Bibliografia ..................................................................................... 14
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Introdução
“ O Acido Desoxirribonucleico (DNA)
Identificar o DNA O ácido desoxirribonucleico (ADN, em
português: ácido desoxirribonucleico; ou
DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é
um composto orgânico cujas moléculas
contêm as instruções genéticas que
coordenam o desenvolvimento e
funcionamento de todos os seres vivos e
alguns vírus.
O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a
construção das proteínas e ARNs.
Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados
genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está
envolvido na regulação do uso da informação genética.
Código genético é a relação entre a sequência de bases no ADN e a sequência
correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e
é constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código
genético e por uma gramática, correspondente às propriedades do código, que
estabelece como a mensagem codificada no material genético é traduzida em
uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica.
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que
está toda a informação que rege a sequência dos aminoácidos codificada pelo
encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribose, fosfato
e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina.
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Desenvolvimento
Identificar contextos de utilização de análises de DNA O DNA necessário para a análise via amplificação de STR pode ser obtido a
partir de material biológico, mesmo os presentes em vestígios humanos, desde
que coletados e preservados de forma adequada. Apenas uma pequena
quantidade de material já é suficiente para a análise de DNA, visto a
sensibilidade das metodologias, onde são suficientes quantidades da ordem de
nanogramas de DNA. Os principais materiais utilizados nas análises de DNA
são: sangue, sémen, ossos, bulbos capilares, saliva, pele e esfregaços anal,
oral ou vaginal.
Outra fonte de DNA utilizado recentemente na identificação humana é o DNA
mitocondrial (molécula de DNA extra-nuclear presente nas mitocôndrias). O
DNA mitocondrial apresenta herança exclusivamente materna. A molécula
contém 16.569 pares de bases e foi completamente sequenciado por Anderson
e colaboradores em 1981. A análise do DNA mitocondrial é recente e mais
indicada em casos específicos, como na identificação humana a partir de ossos
e dentes obtidos de restos humanos antigos, investigações criminais onde as
únicas evidências são pelos sem bulbos ou quando somente DNA altamente
degradado é obtido de evidências criminais.
Análises do DNA mitocondrial são também indicadas em estudos
antropológicos e evolutivos. Através desta metodologia, um indivíduo pode ser
identificado pela comparação do seu DNA mitocondrial com aqueles de seus
parentes genéticos e na comparação de regiões hipervaríaveis HVI e HVII do
DNA mitocondrial de evidências biológicas e de indivíduos referências, à luz do
conhecimento da sequência padrão publicada por Anderson e colaboradores.
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Compreender a análise de DNA em termos de sequência de constituintes
básicos, como processo de identificação única de seres humanos,
realizara a partir de diferentes suportes.
O avanço do conhecimento científico sobre a estrutura da molécula de DNA
resultou na geração de ferramentas biotecnológicas que se tornaram
imprescindíveis na área da identificação humana e tem sido utilizadas na
análise de DNA como importante instrumento adicional na produção de provas
relacionadas com ações de investigação de maternidade, paternidade,
homicídios e crimes sexuais.
Desta forma a análise do DNA tem se tornado uma ferramenta de relevante
importância para os poderes judiciário e executivo. O uso desta tecnologia é
bastante amplo em processos que envolvem evidências contendo material
biológico, sendo possível vincular ou não um suspeito a diversos tipos de
situações, devido ao alto poder discriminativo das metodologias disponíveis
para a análise do DNA.
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Sequenciação genérica Explorar as potencialidades do conhecimento da sequenciação genérica na determinação de paternidades, doenças hereditárias, etc. Investigação de paternidade ou outra relação de parentesco - Estas
análises podem ser realizadas a qualquer momento, mesmo após o
falecimento do indivíduo, simplificando a resolução de possíveis acções
judiciais futuras sobre paternidade, em caso de herança, etc...
Identificação individual - Importante principalmente para pessoas que
exercem actividades de alto risco (Identidade genética).
Identificação de crianças em maternidades.
Identificação forense - Através da comparação do perfil alélico de uma
amostra biológica com aquele de um suspeito determinará se ele foi ou não o
"doador" daquela amostra biológica. Desta forma, a análise do DNA de
amostras biológicas colectadas em cenas de crimes, de restos mortais, etc... É
utilizada mundialmente para dar suporte as investigações criminais.
Identificação de doenças genéticas - Identificação da tendência ou não de
um indivíduo desenvolver doenças genéticas. Com o aumento das pesquisas
na área da genética um número cada vez maior de doenças poderão ser
rastreadas, possibilitando o diagnóstico e prevenção de inúmeros quadros
patológicos.
Identificação e quantificação de agentes patogénicos Com a identificação e
quantificação de agentes patogénicos, permitirão o tratamento médico
adequado em doenças como por exemplo a AIDS.
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Teste de Paternidade O Teste de Paternidade baseia-se no facto de cada indivíduo herdar metade do
ADN da mãe e a outra metade do pai.
Consiste na análise de 15 marcadores genéticos STR (short tandem repeat)
recomendados pelo Grupo Espanhol e Português da Sociedade Internacional
de Genética Forense (GEP-ISFG).
Cada indivíduo possui duas cópias (2 alelos) de cada um destes marcadores,
uma herdada da mãe e a outra do pai. É através da análise dos diferentes
alelos presentes de cada um destes marcadores na mãe, filho e suposto pai
que é possível aferir se o suposto pai é realmente o pai biológico da criança em
questão.
teste de paternidade - tipo de ligações
Como se faz o teste?
Contacte-nos por telefone 21 799 95 01 ou email genomed@genomed.pt
solicitando o teste.
Preços:
* Teste de paternidade (Trio): 800 euros
A GenoMed é membro do GEP-ISFG, participa nos programas de avaliação
externa da qualidade organizados pelo grupo.
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É possível realizar o teste de paternidade através do DNA quando o suposto pai é falecido?
Sim, além do teste realizado de forma directa, quando os supostos pai ou mãe
estão vivos e o material genético é colectado directamente deles, o exame
também pode ser feito de maneira indirecta, ou seja, quando um deles já
faleceu será verificada a paternidade ou a maternidade através de material
genético colectado de parentes biológicos directos, geralmente pais, irmãos ou
filhos registados da pessoa que morreu. Quando houver a ausência de
parentes biológicos próximos, o teste pode ser realizado através da exumação
de cadáver.
Glossário DNA ÁCIDO NUCLÉICO - Ácido orgânico constituído de nucleotídeos; compreende o ácido
desoxirribonucléico (DNA) e o ribonucléico (RNA).
ADENINA - Base purínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a
timina.
ANTICÓDON - Grupo de três nucleotídeos do RNA transportador. Durante a síntese
de proteínas pareia com um códon complementar do RNA mensageiro.
BASE, ANÁLOGO DE - Uma purina ou pirimidina ligeiramente modificada que pode
substituir uma base normal em uma molécula do DNA.
CÍSTRON - Segmento do DNA que codifica a sequência de aminoácidos de uma
proteína. Corresponde a gene.
CITOSINA - Base pirimidínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a
guanina.
CLONE - Grupo de células ou organismos, derivados de uma única célula ou
indivíduo, por via assexuada, sendo todos com a mesma constituição genética.
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CLONAGEM - Processo de obtenção de clones.
CÓDIGO GENÉTICO - Coleção de trincas de bases do DNA e RNA portadoras da
informação genética para a síntese de proteínas.
CÓDON - Trinca de nucleotídeos que codifica um aminoácido de uma proteína.
COLINEARIDADE - Correspondência entre a sequência de nucleotídeos do DNA e
do RNA com a sequência de aminoácidos de uma proteína.
CO-REPRESSOR - Uma pequena molécula que inibe a transcrição, ligando-se à
proteína reguladora.
CpDNA - O DNA situado nos cloroplastos.
DESOXIRRIBOSE - O açúcar de 5 carbonos (pentose) existente no DNA.
DNA-ligase - Enzima que catalisa a união de segmentos do DNA.
DNA-polimerase - Enzima que atua no processo de replicação do DNA.
DNA-ase - Enzima que digere o DNA, transformando-o em nucleotídeos.
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO - Enzima que corta o DNA em segmentos.
EPISSOMO - Molécula de DNA circular que aparece no citoplasma das bactérias.
ÉXONS - Sequências ativas do DNA de um cístron que são transcritas em RNA
mensageiro.
GENE - O determinante de um caráter hereditário.
GUANINA - Base purínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a
citosina.
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ÍNTRON - Sequência de nucleotídeos no DNA que não aparece no RNA mensageiro.
MtDNA - DNA que aparece na mitocôndria.
MÚTON - O menor segmento do DNA que pode ser alterado levando a uma mutação.
Corresponde a um par de nucleotídeos.
ONCOGENE - Gene que induz proliferação celular descontrolada, produzindo um
câncer.
OPERON - Sistema que regula uma determinada via metabólica geneticamente
controlada.
PALÍNDROMO - Sequência de pares de bases do DNA que têm a mesma leitura nos
filamentos complementares. Exemplo: GAATTC CTTAAG.
PIRIMIDINA - Base nitrogenada que ocorre no DNA ( citosina e timina) ou RNA
(citosina e uracila).
PLASMÍDIO - O mesmo que epissomo.
POLINUCLEOTÍDEO - Uma sequência linear de muitos nucleotídeos. Designa um
ácido nucléico.
POLIRRIBOSSOMO - Um grupo de ribossomos ligados a uma molécula de RNA.
Também é chamado de polissomo.
RECOMBINANTE, DNA - DNA obtido em laboratório pela fusão de segmentos de
DNA pertencentes a fontes diferentes.
RÉCON - O menor segmento do DNA que é capaz de recombinação. Corresponde a
um par de nucleotídeos.
REPLICAÇÃO - Processo de duplicação do DNA.
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RIBOSE - O açúcar de 5 cabornos (pentose) existente no RNA.
RNA-ase - Enzima que catalisa a formação do RNA.
SEM SENTIDO - Códon que não especifica nenhum aminoácido no código genético.
É o caso de: UAA, UAG e UGA.
TIMINA - Uma base pirimidínica que ocorre no DNA, pareando com a adenina.
TRADUÇÃO - O processo pelo qual uma determinada sequência de nucleotídeos do
RNA é responsável pelo reconhecimento de aminoácidos numa proteína. Ocorre no
ribossomo.
TRANSCRIÇÃO - Síntese do RNA a partir de um molde de DNA.
TRANSDUÇÃO - Recombinação em bactérias, na qual o DNA é transferido, por um
fago, de uma bactéria para outra.
Transição Substituição no DNA ou RNA de uma purina por outra, ou de uma
pirimidina por outra.
TRANSPORTADOR, RNA - RNA que transfere aminoácidos para o ribossomo.
TRANSPOSON - Segmento de DNA que é capaz de se mover entrando ou saindo de
um cromossomo ou plasmídio. É capaz de ligar e desligar um gene.
TRANSGÊNESE - Transposição de um gene de um organismo para outro.
TRANSVERSÃO - A substituição no DNA ou RNA de uma purina por uma pirimidina
ou vice-versa.
TRIPLET ou TRINCA - Série de 3 nucleotídeos sucessivos no DNA ou RNA, que
codifica um aminoácido. O mesmo que códon.
URACIL - Base pirimidínica que ocorre no RNA.
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Conclusão Os trabalhos de diversos cientistas permitiram que tivéssemos actualmente
algum conhecimento relativamente aos processos de hereditariedade e
transmissão genética relacionados com o DNA, que se tornou actualmente
numa área de investigação importante, devido à necessidade de nos
conhecermos melhor o nosso composto orgânico e as instruções genéticas que
coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.
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Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adn http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:YSuHn0TyGowJ:www.paternidaderesponsavel.org.br/Dna.html+utiliza%C3%A7%C3%A3o+adn+nas+an%C3%A1lises&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt http://www.google.pt/images?um=1&hl=pt-br&safe=active&biw=1280&bih=843&tbs=isch:1&aq=f&aqi=&oq=&q=dna http://vemquetem.net/2008/exames-de-dna-gratuitos-testes-de-paternidade-e-maternidade-na-internet/ http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:-YYvSb2AFb4J:www.genomed.pt/testes_paternidade.php+pre%C3%A7o+teste+adn+em+portugal&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt