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Simpósio ASBRAN 60 ANOSSimpósio ASBRAN 60 ANOS
20092009
Da dieta hipocalórica à Da dieta hipocalórica à nutrigenômica nutrigenômica
no tratamento do paciente no tratamento do paciente obesoobeso
Adriana Lúcia van-Erven ÁvilaAdriana Lúcia van-Erven Ávila
Nutricionista CRN-3 2816Nutricionista CRN-3 2816
A dieta hipocalórica e a reeducação de A dieta hipocalórica e a reeducação de hábitos alimentares como estratégias no hábitos alimentares como estratégias no
tratamento do paciente obesotratamento do paciente obeso
Tratamento da obesidade
• Plano alimentar para a redução ponderal
• Atividade física regular e supervisionada
• Suporte psicológico para o gerenciamento do estresse, da compulsão alimentar e tratamento da depressão
• Adoção de estilo de vida saudável
Stone NJ, Schmeltz LR. Expert Opin Pharmacother 8 (13): 2059-75, 2007Santos CRB et al. Rev Nutr Campinas 19 (3): 389 – 401, 2006
Objetivos da dieta hipocalórica
• Promover peso corporal adequado• Contribuir na diminuição e estabilização dos
níveis pressóricos e nas concentrações séricas de colesterol, triglicérides e glicose
• Diminuir ou atenuar as complicações orgânicas advindas da obesidade
• Melhorar a evolução clínica e a qualidade de vida do paciente
Ambrosetti M, Mariani P. Arch Chest Dis 68 (4): 227-30, 2007
Avaliação
• Avaliação do estado nutricional– Índice de Massa Corporal (IMC)
• Determinação do risco cardiovascular– Circunferência da cintura (Cc)
• Verificação do perfil metabólico– Lipídico e glicêmico
Arq Bras Cardiol 84 (Supl I) 2005
IMC (kg/m2) Classificação
Índice de Massa Corporal (IMC)para indivíduos dos 18 aos 59 anos (OMS 1997)
< 18,5 Baixo peso
18,5 – 24,9 Normal
25,0 – 29,9 Pré-obesidade
30,0 – 34,9 Obesidade grau I
35,0 – 39,9 Obesidade grau II
40 Obesidade grau III
IMC (kg/m2) Classificação
Índice de Massa Corporal (IMC)para indivíduos com idade 60 anos (OMS 2001)
< 23,0 Baixo peso
23,0 – 27,9 Normal
28,0 – 29,9 Risco de obesidade
30,0 Obesidade
Medida complementar ao diagnóstico nutricional
Indica acúmulo de gordura abdominal, que é fator de risco para doença coronária, diabetes tipo 2 e mortalidade
Circunferência da cintura (Cc)
Circunferência da cintura (Cc)
Cc(cm) Classificação
< 94 Normal< 80
Homens Mulheres
94 – 102 80 – 88 Risco moderado
> 102 > 88 Alto risco
Aspectos nutricionais
• Fornecer plano alimentar saudável com VET compatível
• Dieta individualizada e ajustada ao estilo de vida do paciente
• Restrição de 500 a 1000 calorias/dia• Perda ponderal de 5 a 10% do peso inicial de
tratamento
Arq Bras Cardiol 84 (Supl I) 2005
Acompanhamento nutricional
• Verificação do peso, IMC, Cc, diários alimentares
• Orientação nutricional (slides, álbum seriado, folhetos educativos, oficinas de nutrição, receitas culinárias)
• Grupos de orientação• Proposição de alternativas para a prática
alimentar saudável
Santos CRB et al. Rev Nutr Campinas 19 (3):389-401, 2006
• Apresentação do álbum seriado: 1ª sessão • Oficina de nutrição: 1ª sessão• Análise em grupo dos diários alimentares:
2ª sessão• Entrega de receitas de doces dietéticos: 2ª
sessão
Grupo Informativo de Obesidade (GIO)
Grupo Informativo de Obesidade
Serviço de Nutrição e DietéticaServiço de Psicologia
OBJETIVOS DO TRATAMENTO DA OBESIDADE
Diminuir o trabalho do coração
Reduzir e controlar a pressão arterial, colesterol, triglicérides e glicose
Melhorar a qualidade de vida ! ! !
O QUE É OBESIDADE ?
É o depósito elevado de
gordura em qualquer parte
do corpo
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
Risco aumentado:
homem: > 94 cm
mulher: > 80cm
Risco muito aumentado:
homem: > 102 cm
mulher: > 88 cm
QUAL A ORIGEM DA OBESIDADE ?
Exógena ou
AlimentarEndógena ou
Constitucional
QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DA OBESIDADE ?
CAUSAS DA OBESIDADE
abandono do fumoaposentadoriagestaçãoseparaçãomortecirurgia
casamentonervosismoansiedadesolidãodesemprego ...
POR QUE É PRECISO EMAGRECER ?
Porque a obesidade é fator de
risco para as doenças
cardiovasculares
+ =
COMO OCORRE O DO PESO? (“caderneta de poupança de gordura”)
COMO OCORRE A DO PESO?
COMO EMAGRECER ?MedicamentosDietas da “moda” (desequilíbrio)
Efeito “sanfona”
DIETA HIPOCALÓRICA– reeducação alimentar– ritmo lento e individual
ASPECTOS EMOCIONAIS DA OBESIDADE
COMER
FOMECOMER
PRAZER
Experiência gostosade satisfação
COMPENSAÇÃO ALIMENTARsolidão
aluguelfilhos
aposentadoria
COMPENSAÇÃO ALIMENTAR
FALTA ALGUMA COISA ...É PRECISO RESOLVER LOGO !!!
solidão
aluguelaposentadoria
filhos
COMPENSAÇÃO ALIMENTAR
Frustração
Comer(alívio
rápido) Aumentode peso
Sentimento de culpaNervosismoInsatisfação corporalMal estar físico ...
Problema
ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA x
AUTO-CONTROLE
Difícil conseguir
Não resolve rapidamente o problema
NÃO CONSEGUE FAZER O TRATAMENTO
Auto-controleAlimentação equilibrada
NÃO É PORQUE QUER ...PROCESSOS INCONSCIENTES
COMO SAIR DESSA ?
O QUE FALTA ?
DESCOBRIR SUAS NECESSIDADES
Educação alimentar e nutricional
• Modelo Transteórico de Prochaska1
• Aconselhamento Dietético de Bauer e Sokolik2
• Modelo de Competência Alimentar de Satter3
1. Prochaska JO et al. Am Psychol 47 (9): 1102-14, 19922. Bauer k, Sokolik C. Basic nutrition counseling skill development. 1st ed, New Jersey: paperbound, 20023. Satter E. Nutr Educ Behav 39 (5): S 189 – 94, 2007
Educação alimentar e nutricional
• Abordagem nutricional conscientizadora• Educação participativa• Relação dialógica• Construção conjunta de conhecimentos• Valorização da dimensão social do homem
com o alimento e da cultura culinária• Destaque para o bem-estar e não para a
doençaNUTRICIONISTA: OUVIR MAIS DO QUE
FALAR
Aconselhamento e acompanhamento nutricional
• Desafio: atingir e manter o peso adequado estabilizado à longo prazo
Lloyd-Jones DM et al. Circulation 115 (8): 1004-11, 2007Fappa E et al. Nutrition 24 (3): 286 – 91, 2008
Dieta = DIAÍTA
Vem do grego e significa:
“Modo de vida” “Comportamento”
Obrigada
nutadriana@incor.usp.br