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Processo TCMRJ 40/2415/2011
Data 02/06/2011 Fls
Rubrica
SGCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
J:\CADASTRO\SMO\Transcarioca\Contrato 07 2011 - Etapa1 Barra Penha\18ª e 19ª Visitas - 15ª e 16ª medições\relatorio 18ª e 19ª visitas.doc
ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS PÚBLICAS
Órgão / entidade
Secretaria Municipal de Obras - SMO/CGO
Datas das 18ª e 19ª visitas
10/05/2012 e 31/05/2012
Contrato selecionado
Contrato nº 07/2011 – Implantação do Transcarioca – Corredor T5 – Corredor exclusivo de BRT entre a Bar ra da Tijuca e Penha
Equipe
José Renato M. S. Oliveira Engenheiro Matrícula: 40/901.657
Maria Claudia Lameira Garcia Assessora - Engenheira Matrícula: 40/900.388
Processo TCMRJ 40/2415/2011
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SUMÁRIO
RELATÓRIO DAS 18ª E 19ª VISITAS – DIAS 10/05/2012 E 31/05/2012
RESULTADOS OBTIDOS:
A) ANÁLISE DE RESPOSTAS DE DILIGÊNCIA - OFÍCIO Nº TCM/GPA/SCP/00068/2012 A.1) IMPROPRIEDADES ENCONTRADAS NA ANÁLISE DO 2º TERMO ADITIVO (REFERÊNCIA: ITEM B.6 DO RELATÓRIO DA
12ª E 13ª VISITAS) A.2) IMPROPRIEDADES ENCONTRADAS NA ANÁLISE DA 8ª MEDIÇÃO (REFERÊNCIA: ITEM B.7 DO RELATÓRIO DA 12ª E 13ª VISITAS) B) ACOMPANHAMENTO DE QUESTIONAMENTOS LEVANTADOS ANTERIORMENTE C) 18ª E 19ª VISITAS: ABRANGÊNCIA: 15ª E 16ª MEDIÇÃO
c.1) Execução – Obras de Arte c.2) Execução – Trecho 1 c.3) Execução – Trecho 2 c.4) Execução – Trecho 3 c.5) Execução – Terminais c.6) Análise da 15ª medição c.7) Análise da 16ª medição
D) TERMO DE CESSÃO DE CONTRATO E) REITERAÇÃO F) CONCLUSÃO
Anexos
1. Relatório FINCON;
2. 15ª e 16ª Medições;
3. Resposta da SMO ao Ofício nº TCM/GPA/SCP/00068/2012;
4. Relação de incorreções levantadas durante as visitas técnicas e já solucionadas.
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RELATÓRIO DAS 18ª e 19ª VISITAS – DIAS 10/05/2012 e 31/05/2012
CONTRATO Nº: 07/2011
OBJETO: Implantação do Transcarioca – Corredor T5 – Corredor exclusivo de BRT entre a Barra da Tijuca e Penha
EMPRESA: Consórcio Transcarioca BRT – Andrade Gutierrez S/A (Líder) e Delta Construções S/A
FUNDAMENTO LEGAL/MODALIDADE DA LICITAÇÃO: CO nº 31/2009
TCMRJ DO CONTRATO : 40/001.311/2011
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 06/370.618/2009
PT: 15.03.15.451.0365.1719
PRAZO TOTAL (incluindo prorrogações): 1.080 dias corridos
DATA DE INÍCIO (memorando de início): 17/03/2011
PREVISÃO DE TÉRMINO: 28/02/2014
VALOR TOTAL CONTRATADO: 798.434.594,74
VALOR TOTAL LIQUIDADO (FINCON): R$ 320.073.773,601
VALOR TOTAL EMPENHADO (FINCON): R$ 478.952.999,74
MEDIÇÕES ANALISADAS:
Medição Etapa Período de Execução Valor R$ %
1ª 1ª 17/03/2011 a 15/04/2011 8.625.755,91 1,08
2ª 2ª 16/04/2011 a 15/05/2011 5.085.455,12 0,64
3ª 3ª 16/05/2011 a 14/06/2011 9.122.765,13 1,14
4ª 4ª 15/06/2011 a 14/07/2011 3.708.400,73 0,46
5ª 5ª interm. 15/07/2011 a 10/08/2011 44.305.118,20 5,55
6ª 5ª complem. 11/08/2011 a 13/08/2011 8.650.811,95 1,08
7ª 6ª 14/08/2011 a 12/09/2011 14.453.093,16 1,81
8ª 7ª 13/09/2011 a 12/10/2011 10.022.257,75 1,26
9ª 8ª 13/10/2011 a 11/11/2011 8.530.185,95 1,07
10ª 9ª interm. 12/11/2011 a 29/11/2011 50.028.582,62 6,27
11ª 9ª complem. 30/11/2011 a 11/12/2011 14.404.578,15 1,80
12ª 10ª interm. 12/12/2011 a 31/12/2011 0,00 0,00
13ª 10ª complem. 01/01/2012 a 10/01/2012 19.824.459,29 2,48
14ª 11ª 11/01/2012 a 09/02/2012 24.470.275,38 3,06
15ª 12ª 10/02/2012 a 10/03/2012 6.511.291,43 0,82
1 Fonte: Relatório FINCON de 20/07/2012, incluindo Termo de Cessão de Contrato nº 71/2012 (vide item d).
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Medição Etapa Período de Execução Valor R$ %
16ª 13ª 11/03/2012 a 09/04/2012 20.873.580,25 2,62
17ª 14ª interm. 10/04/2012 a 03/05/2012 24.462.388,20 3,06
Total acumulado 273.078.999,22 34,20
FISCAIS DA OBRA : Eduardo Fagundes Carvalho, Manuel Afonso Rodrigues e
Raimundo Viana Ribeiro
SITUAÇÃO : Edital CO nº 31/2009 (processo nº 40/005.206/2009) – conhecimento em sessão de 29/11/2010.
Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/001.311/2011) – sobrestado na 2ª IGE.
1º Termo Aditivo nº 81/2011 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/003922/2011) – sobrestado na 2ª IGE.
2º Termo Aditivo nº 126/2011 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/006594/2011) – sobrestado na 2ª IGE.
3º Termo Aditivo nº 065/2012 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/003548/2012) – em análise na 2ª IGE.
Termo de Cessão nº 71/2012 do Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/003785/2012) – em análise na 2ª IGE.
Resultados obtidos:
a) Análise de Respostas de Diligência - Ofício nº T CM/GPA/SCP/00068/2012
a.1) Impropriedades encontradas na análise do 2º Te rmo Aditivo (referência: item b.6 do relatório da 12ª e 13ª visitas)
a.1.1) Acréscimo de quantidade de item de forma de placas de Madeirit
O item 248 (formas de placas de Madeirit ou similar de 14 mm resinadas e de 20mm
plastificadas, servindo 4 vezes, e a madeira serrada, 1 vez), cujo custo é de R$ 41,00 por
m2, teve seu quantitativo acrescido de 184 m2 para 19.957,98 m2, considerando em sua
memória de cálculo as dimensões referentes à mureta guia dos mergulhões da Cidade de
Música e Lourenço Jorge, bem como às vigas de coroamento, viga de protensão e
barreira New Jersey do mergulhão de Campinho. No entanto, parte das formas relativas
a essas mesmas estruturas já foram medidas pelo item 245 (formas de madeira para
moldagem de pecas de concreto com paramentos planos, em lajes, vigas, paredes etc.,
inclusive fornecimento dos materiais e desmontagem, servindo a madeira 4 vezes) cujo
custo é de R$ 24,63 por m2.
Entendemos que peças em concreto aparente, que não receberão acabamentos
complementares, possam demandar formas de melhor qualidade, como as de madeirit ou
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similar. No entanto, peças de estruturas temporárias ou que permanecerão enterradas,
como o caso das muretas-guias dos Mergulhões da Barra, utilizam formas comuns, como
as de madeira para moldagem de peças de concreto, não se justificando, dessa forma, o
acréscimo de quantidades do item 248 para essas estruturas.
Resposta: “Concordamos que as formas das peças relativas as estruturas
temporárias ou que permanecerão enterradas devem ser medidas com formas comuns e
as aparentes com formas que garantam um melhor acabamento, o ajuste das
quantidades será realizado.”
Nossa Análise: A correção será confirmada nas próximas medições.
a.1.2) Inserção de item de brita graduada tratada com cime nto
O item 815 (IE 010154), base de brita graduada tratada com cimento (BGTC), foi
inserido na planilha orçamentária, com um quantitativo de 51.385,94 m3 e um custo
unitário de R$ 100,56, em substituição ao item 143, base de brita corrida, cujo custo
unitário é de R$ 46,50, e que teve seu quantitativo reduzido em mais de 98% (102.827,40
m3).
Para o caso da pista do BRT, o Volume 1 do Memorial Descritivo do projeto básico
apresenta o dimensionamento do pavimento rígido, elegendo por solução uma estrutura
composta de placa de concreto de cimento Portland (CCP) com 23 cm de espessura e
sub-base de concreto rolado (CR) com 15 cm de espessura.
Dessa forma, o projeto básico não considerou necessária a utilização de uma terceira
camada de BGTC além das duas camadas de CCP e CR, cabendo frisar que foram
levados em conta os trechos de cálculo dos corredores viários separadamente, isto é,
avaliando as características geológicas e geotécnicas de cada local.
Para o caso da pista comum, o Volume 1 do Memorial Descritivo do projeto básico
apresenta o dimensionamento do pavimento flexível composto por capa de Stone Mastic
Asphalt (SMA) de 7 cm, camada intermediária de 7 cm, base de brita corrida de 15 cm e
sub-base de pó-de-pedra de 12 cm de espessura. Novamente, o projeto básico não
considerou necessária a utilização de BGTC em substituição à brita corrida.
Em função do aumento de custo unitário associado às alterações em questão,
solicitamos que sejam encaminhadas justificativas técnicas, respaldadas em ensaios
geotécnicos e memória de cálculo, que embasem as referidas modificações.
Resposta: “Justificativa técnica para alteração de estrutura e materiais no pavimento
Rígido e Flexível do Transcarioca.
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PAVIMENTO RÍGIDO
No desenvolvimento do Projeto Básico o conhecimento preciso de dados do trem de
carga dos ônibus que utilizariam a via do BRT ainda era desconhecido, sendo definida a
estrutura com características típicas de ônibus usualmente utilizados no município.
No Projeto executivo, estudou-se a definição da estrutura do pavimento rígido
considerando a solicitação de cargas do ônibus que serão utilizados, conforme
exemplificado abaixo
...
• Tráfego Previsto em 20 anos:
...
• Foi considerado subleito com CBR ≥ 5%. Tendo como base o seguinte quadro de
ensaios geotécnicos efetuados:
...
• Sem acostamento
• Resistência característica do Concreto à tração na Flexão aos 28 dias, Fctm,28 = 45
MPa.
• Adoção de barras de transferência de cargas
Com base no Dimensionamento de Pavimento Rodoviário e Urbano de Concreto,
Método PCA-84, a estrutura do pavimento foi definida:
• Considerou-se importante trabalhar com sub-base mista, face a heterogeneidade
no subleito onde será implantado o pavimento, o que é uma constante em região urbana.
Por esta razão Associação Brasileira de Cimento Portland, recomenda camada mista na
sub-base do pavimento rígido, visando.
• A primeira camada uniformiza ao subleito e a segunda garante um
coeficiente recalque homogêneo e adequado para o trabalho frente as cargas e
clima para camada e revestimento, que no caso do pavimento rígido, é a placa de
concreto.
• Dificuldade de execução da camada de sub-base única em subleito fraco.
• Acomodações diferenciais ao longo da estrutura implantada, devido a
heterogeneidade do subleito, gerando irregularidades e trincas na superfície do
pavimento.
...
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Desta forma, foi definida a seguinte estrutura para o pavimento rígido:
(Tabela)
...
Vale destacar que para o caso do pavimento rígido não foi considerado o emprego de
Brita Graduada Tratada com Cimento, BGTC, foi introduzida para homogeneizar o
subleito o emprego de camada granular na Sub-Base mista, do tipo Brita Corrida.
PAVIMENTO FLEXÍVEL
Com relação ao estudo do Projeto Executivo foram realizadas as seguintes
considerações:
• Estudo de Tráfego.
...
• Espessura da camada de Revestimento.
...
Portanto, a espessura de revestimento deverá ser no mínimo de 10 cm, sendo
considerado 5 cm de camada intermediária e 5 cm de camada de rolamento, que em
função do tráfego o emprego de mistura do tipo Stone Mastic Asphalt, deve ser utilizada
para combater deformações plásticas ou trilhas de rodas.
Portanto, em relação ao Projeto Básico o projeto executivo reduziu a espessura do
revestimento em 4 cm.
...
Com base no estudo do Projeto Executivo para pavimento flexível da Transcarioca foi
recomendado:
• Reduzir a espessura do revestimento, camada de maior custo da estrutura do
pavimento,
• Trabalhar com estrutura granulares abaixo de 35 cm, que representam elevada
resiliência e reduz a vida útil do pavimento,
• Menor importação de solo para reforço do pavimento,
• Estrutura mais resistente a influencia de umidade,
• Atender o período de projeto, pois estrutura construída somente com materiais
granulares na camada de base e sub-base para tráfego pesado e intenso apresenta
histórico de baixa vida útil,
• Menor escavação devido ao maior coeficiente estrutural da camada cimentada e,
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• Atender a critério empírico e mecanístico na estrutura delineada.
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa.
a.1.3) Inserção de item de jet grouting de 1,20 m de diâme tro
O Item Especial 821, “execução de coluna de solo cimento tipo jet grouting, CCP
diâmetro de 1,20 m com capitel JSG de 1,20 m”, foi inserido na planilha orçamentária sob
a justificativa de garantir a “estanqueidade da laje de fundo dos mergulhões da Barra da
Tijuca”. O custo total do serviço inserido é de R$ 37.528.209,92, equivalente a mais de
5% do valor total da obra.
No entanto, a planta DE-F01-B12-0011-0 do projeto executivo descreve o mesmo
serviço como sendo de “consolidação do terreno em jet grouting”, apresentando portanto
uma conotação técnica de aumento de capacidade de suporte, e não de estanqueidade
conforme alega a justificativa descrita anteriormente. Outrossim, o diâmetro do serviço
inserido (1,20 m) não está de acordo com o previsto na planta supracitada na qual a
dimensão da coluna é de 1,00 m de diâmetro.
O projeto básico do mergulhão da Barra da Tijuca, embora de traçado originalmente
diferente ao que se encontra efetivamente em construção, não previa a consolidação ou
estanqueidade do terreno com colunas de solo cimento tipo jet grouting.
Em função do elevado impacto financeiro da adoção da referida solução, solicitamos
que sejam encaminhados para análise nesta Corte de Contas as memórias de cálculo e
estudos realizados, pautados em ensaios de laboratório e campo, que subsidiem a
necessidade de utilização deste item.
Resposta: “Fizemos um comparativo de eficiência em relação a utilização de colunas
de jet de diâmetros de 1,00 m previsto em projeto e de um diâmetro maior 1,20 m,
efetivamente utilizado e pago:
(FIGURA)
Para garantir a estanqueidade as colunas precisam ser transpassadas (ser secantes) em
20 cm. A utilização de colunas com 1,2m de diâmetro permite uma otimização da
quantidade de furos na relação entre as áreas úteis:
...
Ou se considerarmos o inverso podemos dizer que houve uma redução de 32,22% da
perfuração e injeção de jet com a utilização de um diâmetro de 1,20m, com conseqüente
redução de custos da obra.
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Além da função de contraventamento do fundo da escavação a consolidação da
fundação com as colunas de jet Grouting tem função de impermeabilizar a fundação
evitando a utilização de um sistema extensivo de rebaixamento de lençol freático.
O solo da região dos Mergulhões é composto basicamente de areia com alta
permeabilidade, este tipo de solo exigiria um exaustivo sistema de rebaixamento com
grande quantidade de equipamentos, baixa eficiência e grande área de afetação.
Devido a proximidade da Parque Natural Bosque da Barra não é recomendada a
utilização de um rebaixamento de lençol freático pois este afetará as lagoas do Parque. A
própria prefeitura já verificou este fenômeno através da SMAC em novembro de 2011
quando foi observado um rebaixamento anormal no nível das águas de lagos e brejos,
causando importante impacto ambiental no Parque devido a um rebaixamento de lençol
freático executado pelas obras de um hospital próximo.”
Nossa Análise: A justificativa referente à modificação do tamanho das colunas de jet
grouting levou em conta apenas os quantitativos de perfuração e injeção. No entanto, os
preços unitários das colunas de 1,00 m e das alternativas de 1,20 m não foram
considerados na comparação, não permitind0o uma avaliação real de custos das duas
opções, motivo pela qual solicitamos que seja apresentada uma análise comparativa de
valores.
Em relação à adoção da laje de fundo em jet grouting, o relatório MC-F01-B12-0003
justifica que: “No que diz respeito ao emprego de jet grouting (JG) no fundo da escavação
funcionando como estronca e tampão impermeabilizante foram realizadas 4 simulações
numéricas: com travamento superior sem JG, com travamento superior com JG, sem
travamento superior sem JG e sem travamento superior com JG.
As comparações dos resultados das simulações numéricas que podem ser analisadas
no memorial descritivo e justificativo MD-F01-B12-0002-0, mostram que é totalmente
justificável o emprego de JG, pois houve redução significativa do deslocamento total
máximo, do deslocamento da parede diafragma, do esforço cortante e do momento fletor,
que, para essa situação, ficaram dentro dos limites máximos aceitáveis.”
Tendo em vista que o texto transcrito cita o documento MD-F01-B12-0002-0 como
memorial descritivo e justificativo para a solução adotada, solicitamos a disponibilização
do referido relatório a esta Corte de Contas para avaliação das premissas de projeto.
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a.1.4) Inserção de item de mudança de pertences de relocad os das
desapropriações
O Item Especial 820, “Mudança de pertences de relocados das desapropriações da
obra Transcarioca, inclusive seguro dos bens, carga e descarga dos materiais, tempo de
espera do caminhão na carga e descarga e embalagens”, foi incluído no 2º Termo Aditivo
ao Contrato da Transcarioca como item novo. Contudo, tanto a sua composição quanto a
sua pertinência como item pertencente à planilha orçamentária da obra são questionados.
Recomendamos que o referido item, devido à sua inadequação, não mais seja
medido e que o saldo do serviço seja excluído da planilha orçamentária no próximo Termo
de Rerratificação.
Resposta: “Em quase todas as situações a mudança se dá sob forte pressão da
população com a presença da PGM com apoio da polícia Militar e Guarda Municipal e tem
que ser efetuadas com muita rapidez e agilidade para diminuir o impacto para a
população vizinha e o sistema de transportes da cidade. A presença do servente é para
ajudar na retirada dos pertences fixos que a maioria dos desalojados, por ser de baixa
renda ou não concordar com a avaliação, que levar.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa quanto à inserção de servente na
composição do item, no entanto, devido às razões já expostas anteriormente, mantemos a
recomendação de que o referido item não seja medido pelo contrato atual, mas sim por
contrato específico precedido do correspondente processo licitatório.
a.1.5) Substituição do tipo de tirante no Mergulhão de Cam pinho
Os tirantes originalmente previstos para utilização no Mergulhão de Campinho foram
do tipo CA-50 de 25 mm e de 32 mm, cujos custos unitários são de R$ 69,85 e R$ 87,50,
respectivamente. No entanto, esses serviços foram excluídos e substituídos pelo tirante
tipo ST85/105 de 32 mm, cujo custo unitário é R$ 135,17.
Solicitamos esclarecimentos sobre os motivos técnicos para substituição do tipo de
tirante previsto, bem como as alterações efetivadas no projeto original.
Resposta: “A escolha do tirante ST 85/105 se deu em virtude da melhor qualidade e
durabilidade do aço especial utilizado na fabricação dos tirantes. Estes possuem um
patamar de escoamento bem definido, portanto seu limite de escoamento é real e não
convencionado, como nos aços comuns.
(FIGURA)
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Outro ponto importante é com relação às emendas e ancoragens realizadas com aço
CA-50. As porcas, luvas e principalmente as roscas não possuem o mesmo padrão de
qualidade estando susceptíveis à falhas. A rosca robusta do aço ST 85/105 do sistema
Dywidag proporciona máxima aderência aço/concreto, única no mercado, característica
fundamental para garantir uma transferência de carga adequada na estrutura ancorada ou
reforçada.
(FIGURA)
A necessidade de um tirante com carga de trabalho de 350 kN também foi decisivo
para a escolha. Com isso foi possível aumentar o espaçamento e reduzir a quantidade de
tirantes gerando economia de perfuração, injeção de calda de cimento, quantidade de
barras de aço, mão de obra, etc.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa.
a.1.6) Análise dos itens excluídos
Os itens excluídos da planilha orçamentária do 2º Termo Aditivo totalizaram R$
114.288.156,53, enquanto aqueles relativos ao 1º Termo Aditivo totalizaram R$
99.271.830,49, o que representa mais de 29% do orçamento total da obra. Diante do
impacto financeiro das alterações, embora também não tenha havido no 2º Termo Aditivo
acréscimo do montante inicialmente orçado, coube, a exemplo do termo anterior, uma
análise mais detalhada dos itens excluídos em razão da preocupação da eventual
necessidade futura de aporte de mais recursos para conclusão do objeto.
Solicitamos esclarecimentos sobre as razões que levaram à eliminação ou redução de
cada um dos serviços, a que obras de arte, terminais ou trechos viários se destinavam, o
impacto da retirada destes itens na execução do objeto, bem como a futura necessidade
de inclusão de outros itens em substituição aos mesmos, haja vista a preocupação
manifestada anteriormente sobre a eventual necessidade futura de aporte de mais
recursos para conclusão do objeto.
Resposta: As respostas não foram transcritas em virtude de sua extensão, podendo
ser consultadas em sua integralidade no anexo.
Nossa Análise: As conseqüências das supressões e reduções de quantidades dos
itens apontados serão acompanhadas no decorrer das medições.
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a.2) Impropriedades encontradas na análise da 8ª Me dição (referência: item b.7 do relatório da 12ª e 13ª visitas)
a.2.1) Item 19, 32 e 42 – A escavação correspondente às lamelas 39-45-47-49-51 do
muro 2, lamelas 91-93 do muro 3 e lamelas 62-64-88-90 do muro 4, referentes aos
mergulhões da Cidade da Música e Carrefour, foram medidas em duplicidade uma vez
que já haviam sido consideradas na 4ª medição.
Resposta: “A afirmação está correta.”
Nossa Análise: As correções serão confirmadas nas próximas medições.
a.2.2) Item 182 – O serviço de remoção de 98 árvores realizado na rua Emb. Abelardo
Bueno na 8ª medição, tal qual ocorreu na 6ª medição, está mais próximo da descrição
prevista no item SCORio PJ 20.10.0100 (Destocamento de árvores de médio porte até 60
cm e raízes profundas com auxílio mecânico) do que do item utilizado no orçamento PJ
20.10.0300 (Remoção de árvore de médio porte, compreendendo a poda com emprego
de caminhão de carroceria fixa, elevador equipado com caçamba, moto serra, escada,
corda, serrote, machados, sinalização de desvio de tráfego, e destocamento de árvores
de médio porte até 60 cm e raízes profundas com auxílio mecânico). Os custos dos
serviços descritos são respectivamente de R$ 448,29 e R$ 824,11 (I0 = Out/2009).
Resposta: “O item PJ 20.10.0100 é apenas para o destocamento. O serviço de
remoção de árvores é composto da poda (PJ 20.10.0250) e do destocamento (PJ
20.10.0100).”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa por se tratar de corte em logradouro
público. No entanto, entendemos que a limpeza de camada vegetal em áreas maiores,
como por exemplo na implantação de canteiros de obras, não requer a remoção
cuidadosa de que se reveste o item PJ 20.10.0300, cuja forma de execução inclui
implementos necessários à realização em ambiente urbano, sujeito a dano pessoal e
patrimonial. Nesses casos, recomendamos que este serviço seja substituído por outro
mais adequado à situação.
a.2.3) Item 235 – O quantitativo do quadro resumo de aço de 10 mm no projeto
DEF01B23014101 para os Pilares P8A e P8B é de 904,8m, enquanto o valor medido foi
de 3.613,8m.
Resposta: “O quantitativo de 3.613,80 m está correta e foi corrigida na revisão E do
projeto em 18/08/2011.”
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Nossa Análise: Acolhemos a justificativa, no entanto, reiteramos que todas as
revisões de projeto sejam encaminhadas tempestivamente a esta Corte de Contas.
a.2.4) Item 296 – A quantidade de sacos de cimento por tirante no Mergulhão de
Campinho, medida para o serviço de injeção do trecho livre, foi mantida constante em 8
unidades, mesmo tendo o comprimento dos tirantes variado entre 3 m e 7 m.
Resposta: “Existe um equívoco no cabeçalho da planilha da memória de medição
dos tirantes, na coluna do “consumo de cimento” onde se lê 2ª fase trecho livre leia-se 2ª
fase trecho ancorado , pois a injeção é feita em 2 fases e não é injetado o trecho livre.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa solicitando maior atenção na elaboração
das planilhas.
b) Acompanhamento de questionamentos levantados ant eriormente A seguir estão destacadas as impropriedades apontadas em relatórios de visitas
anteriores, sem que, no entanto, tenha havido resposta do Órgão até o fechamento do
presente relatório.
14ª e 15ª visitas : Abrangência: 9ª a 11ª Medição
Item Impropriedades 9ª Medição
c.6.1 No item 23, o reaterro de vala de 2.849,82 m3, referente ao canal pré-fabricado da Est. Cel. Pedro Correia, foi medido através do item MT15.05.0100 de “compactação de aterro em camadas de 15cm, com maço” cuja execução é manual e o custo unitário é de R$ 22,29. No entanto, considerando a elevada extensão da obra e as grandes dimensões das cavas reaterradas, recomendamos a adoção do item MT15.10.0100 “aterro de vala com trator, carregadeira e retro-escavadeira, com material de boa qualidade, utilizando vibro compactador portátil e operador”, cujo custo unitário é de R$ 2,12, trazendo maior celeridade e economicidade à obra.
c.6.2 A demolição da galeria retangular do rio Ninguém, próximo ao Mergulhão de Campinho, foi medida através do item 48 da planilha orçamentária (SC 05.05.0950) “Demolição manual de concreto armado compreendendo pilares, vigas e lajes, em estrutura apresentando posição espacial, inclusive empilhamento lateral dentro do canteiro”, cujo custo unitário é de R$ 153,77. No entanto, considerando as características do elemento a ser demolido, recomendamos a adoção do item SC 05.10.0600 “Demolição, com equipamento de ar comprimido, de massas de concreto armado, exceto pisos ou pavimentos, inclusive afastamento lateral dentro do canteiro de serviços”, cujo custo é R$ 85,05.
c.6.4 Consta da memória da medição do item 217 referência em duplicidade às lamelas 106 e 109.
c.6.5 Consta da memória de cálculo dos itens 226 e 245 menção às lamelas 15, 16, 17 e 18 do muro 2 do mergulhão do Carrefour, no entanto, a quantidade utilizada na medição é de 7 unidades, o que não corresponde à citada referência.
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Item Impropriedades 10ª Medição
c.7.3 O projeto básico da Passagem Subterrânea da Av. das Américas (desenhos T5-34-0001-DE-E e T5-34-0004-DE-E) previa uma estrutura de contenção em estacas de 60 cm de diâmetro (item 207), espaçadas de 1,0 m entre si, com profundidade de 11 m. Dessa forma, a quantidade total de estacas inicialmente considerada foi de 36 und x 2 lados x 11 m = 792 m. O projeto executivo alterou a concepção inicial para estacas tipo raiz justapostas de 50 cm de diâmetro (item 806), com profundidade de 19 m. Assim, a metragem de estacas passou para 70 und x 2 lados x 19 m = 2.660 m. Cabe ressaltar que o custo por metro linear da estaca escavada de 60 cm do projeto básico é de R$ 524,89, enquanto o custo da estaca raiz de 50 cm do projeto executivo é de R$ 655,14. Solicitamos o envio de justificativas técnicas, embasadas por sondagens e cálculos geotécnicos, que subsidiem as mudanças efetuadas.
Item Impropriedades 11ª Medição
c.8.1 O transporte (item 32), carga e descarga (item 42) e disposição final (item 43) referente ao volume de solo excedente posterior à injeção Jet Grouting de fundo nos mergulhões da Barra da Tijuca foi calculado como 75% do volume total injetado. Uma vez que a memória de cálculo não esclarece a adoção do referido percentual, solicitamos que seja encaminhado estudo que subsidie o valor utilizado.
c.8.2 Foi medido o corte e dobragem dos ferros (item 242) de 16 mm e 20 mm da armação da laje de fundo do mergulhão de Campinho (pág 193), sem que o fornecimento desses ferros tenha sido medido.
Item Impropriedades Aspectos Gerais
c.9 Estão consolidados, a seguir, diversos itens de serviço cuja utilização já ultrapassa 100% do quantitativo previsto até o 2º Termo Aditivo. Esses itens de serviço deverão ser considerados quando da elaboração do próximo termo de rerratificação. Itens nº: 59 à 67; 142; 143; 202; 229; 310; 423; 424; 428 à 430; 432 à 434; 445 à 455; 457; 459 à 462; 584; 588; 609; 610; 641; 656 à 658; 679 à 681; 683; 684; 706 à 710 e 808.
16ª e 17ª visitas : Abrangência: 12ª a 14ª Medição
Item Impropriedades 13ª Medição
c.6.1 Memória 12 - Execução de rede de drenagem ø800mm: Esclarecer a medição simultânea de aterro com saibro (item 72) e reaterro com pó-de-pedra (item 25) para preenchimento da mesma cava 57km x 1,60m x 0,90m = 82,08 m3.
c.6.2 Memória 20 – Execução de parede diafragma: Os volumes de transporte de materiais, disposição final de resíduos e concreto referente às lamelas 4, 10, 11 e 12 foram medidos pelas dimensões de 3,20 m x 0,80 m, embora essas lamelas tenham as dimensões de 3,20 m x 0,60 m.
c.6.3 Memória 21 – Execução de parede diafragma: Confirmar as dimensões executadas das lamelas 44, 45, 46 e 47 (muro 3), uma vez que são divergentes daquelas previstas no projeto executivo.
c.6.4 Memória 23 – Execução de drenagem no canteiro da av. Ayrton Senna (pista): A área de 0,33 m2 referente à areia de assentamento da calha meia-cana não corresponde à área de 0,128 m3 do croqui encaminhado na 11ª medição. No item 70 consta um saldo negativo de 33,70 m³ relativo a correção da 11ª medição. Este mesmo saldo não foi considerado quando da consolidação geral das memórias de cálculo.
c.6.5 Memória 24 – Execução de serviços para alargamento - Av. Ayrton Senna: Solicita-se o envio de croqui explicativo referente aos serviços de pavimentação executados.
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Item Impropriedades 13ª Medição
c.6.6 Memória 37 – Execução de serviços para alargamento - Av. Ayrton Senna: O corte e dobra de aço do item 242 não possui correspondência com o fornecimento do aço.
c.6.7 Memória 38 – Execução do bloco de fundação - Bloco P3: O cálculo do volume de concreto dos blocos e vigas do apoio P3 não considerou a altura das peças.
c.6.8 Memória 39 – Execução do bloco de fundação - Bloco P4: Os quantitativos de 18.591 kg e 8.146 kg referentes ao corte e dobra de aço para execução do bloco P4 foram medidos sem o correspondente fornecimento de aço. O comprimento referente ao escoramento de formas com altura entre 1,50 m a 5,00 m para execução do bloco P4 é de 7,60 m e não 13,30 m conforme apresentado na memória da medição.
c.6.9 Memória 43 – Demolição de pavimento asfáltico para execução de mureta guia: A quantidade de 403,90 m³ referente a correção do item 56 da 9ª medição não foi subtraída na totalização do item.
c.6.10 Memória 63 – Armação dos blocos: O quantitativo medido de aço CA-50 de 10mm de diâmetro, referente aos blocos 11 e 12, foi de 1.602 m, enquanto o quantitativo previsto no projeto executivo é de 616 m (desenho DE-F01-B23-0152-0). Foi medido o quantitativo de 5.362,5 m de aço CA-50 de 12,5 mm de diâmetro, referente aos blocos 11 e 12, apesar do projeto executivo não prever essa bitola de aço (desenho DE-F01-B23-0152-0).
c.6.11 Memória 64 – Armação dos blocos: Foi medido o quantitativo de 1.065,6 m de aço CA-50 de 20,0 mm de diâmetro, referente aos blocos 11, 12 e 13, apesar do projeto executivo não prever essa bitola de aço (desenho DE-F01-B23-0152-0).
c.6.12 Memória 77 – Concretagem dos pilares: A concretagem do pilar P20 foi cobrada em duplicidade uma vez que já havia sido medida na 6ª medição.
c.6.13 Memória 113 – Escavações no mergulhão de Campinho: O peso específico utilizado para o cálculo dos quantitativos adotados para transporte (item 32), carga (item 42) e disposição final (item 43) de material de 1ª categoria foi de 2,1 t/m3 enquanto deveria ser de 1,7 t/m3.
Item Impropriedades 14ª Medição
c.7.1 Memória 21 – Execução de parede de diafragma. O peso específico utilizado para o cálculo dos quantitativos adotados para transporte (item 32) e disposição final (item 43) de material de 1ª categoria foi de 2,3 t/m3 enquanto deveria ser de 1,7 t/m3.
c.7.2 Memória 42 – Execução de estaca escavada diâmetro 2000mm. O volume de concreto medido para as estacas P2/005, P2/007, P2/008, P2/010, P2/011, P2/014, P2/015, P2/017 e P2/018 não considerou o desconto referente aos pinos em estacas raiz de 500 mm.
c.7.3 Memória 45 – Drenagem Estrada dos Bandeirantes. O volume referente à disposição final de materiais foi cobrado em duplicidade, uma vez que já havia sido medido na memória 46.
c.7.4 Memórias 80 a 82 – Execução de superestrutura. Os trechos de superestrutura do viaduto de Madureira entre os eixos 3 e 6 foram medidos além das dimensões previstas, já considerando o fator de correção proposto pela jurisdicionada.
c.7.5 Memória 50 – Execução de rede de esgoto na Estrada Pedro Correia do PV 19a-1 a PV 19a-7. No transporte dos quantitativos da consolidação da memória 50 para o totalizador de itens contratuais, o item 42 (TC 10.05.0350) foi equivocadamente transcrito como item 44 (SC 05.05.0250), ocasionando a medição do serviço pelo item errado.
Item Impropriedades Aspectos Gerais
c.8 Acompanhamento tecnológico dos serviços em execução. Durante a visita à obra, não foi observada a presença de laboratoristas ou técnicos habilitados de parte da fiscalização para acompanhamento e validação dos ensaios geotécnicos de execução dos corpos de aterro (umidade, compactação, CBR) e de asfalto, que vêm sendo realizados exclusivamente pela contratada. Cabe ressaltar a grande importância do acompanhamento cerrado desses
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Item Impropriedades Aspectos Gerais
procedimentos pela fiscalização para liberação de cada trecho executado, evitando que os serviços apresentem qualidade aquém da contratada e exigida por norma, demandando onerosas intervenções posteriores. Adicionalmente, recomendamos que todos os ensaios realizados sejam arquivados junto à documentação da obra.
c.9 Vigas executadas com espaçamento reduzido: Foi observado em um setor junto ao Bosque da Barra no mergulhão da Cidade da Música a execução de vigas da cobertura com um espaçamento bastante reduzido. Solicitamos uma justificativa técnica para a esconsidade e densidade adotadas, uma vez que uma quantidade maior de vigas implica em maior custo.
c) 18ª e 19ª visitas: Abrangência: 15ª e 16ª Mediçã o O cronograma financeiro encontra-se adiantado, haja vista que contabilizando a 17ª
medição, juntamente com as anteriores, foram medidos 34,20% do total contratado,
quando estava previsto para esta etapa o percentual acumulado de 22,50%.
Atualmente, as frentes de trabalho se concentram nas regiões da Barra da Tijuca,
Jacarepaguá, Madureira e Penha, com execução de serviços de terraplenagem,
drenagem e pavimentação, assim como das obras de arte previstas. Os canteiros com os
principais pontos de interesse, apresentados neste Relatório, estão localizados nos
mapas constantes da Figura 1 (Zona Norte) e Figura 2 (Zona Oeste).
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Figura 1 - Localização das obras na Zona Norte.
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Figura 2 - Localização das obras na Zona Oeste.
c.1) Execução – Obras de Arte
c.1.1) Viaduto de Madureira
As obras foram concluídas e o viaduto foi parcialmente liberado para o tráfego em
geral. No entanto, ainda resta executar a estação elevada a ser construída no centro do
viaduto, bem como as rampas de acesso.
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18ª visita – 10/05/2012
Figuras 3 e 4 – Eixo 1 e Eixo 2: Trecho concluído.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 5 e 6 - Eixo 3 e Eixo 4: Trecho concluído.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 7 e 8 - Eixo 5 e Eixo 6: Trecho concluído.
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18ª visita – 10/05/2012
Figuras 9 e 10 – Eixo 7 e Eixo 8: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 11 e 12 – Eixo 9 e Eixo 10: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 13 e 14 – Eixo 11 e Eixo 12: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
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18ª visita – 10/05/2012
Figuras 15 e 16 – Eixo 13 e Eixo 14: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 17 e 18 – Eixo 15 e Eixo 16: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 19 e 20 – Eixo 17 e Eixo 18: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
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18ª visita – 10/05/2012
Figuras 21 e 22 – Eixo 19 e Eixo 20: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 23 e 24 – Eixo 21 e Eixo 22: Execução de pavimento de concreto e drenagem.
19ª visita – 31/05/2012
Figuras 25 e 26 – Obra liberada temporariamente para o tráfego.
c.1.2) Mergulhão de Campinho
A obra foi finalizada e aberta ao tráfego. No entanto, ainda resta executar a estação a
ser construída no centro do mergulhão, bem como os acessos.
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18ª visita – 10/05/2012
Figuras 27 a 30 – Construção do Mergulhão de Campinho.
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19ª visita – 31/05/2012
Figuras 31 a 34 –Mergulhão de Campinho concluído.
c.1.3) Mergulhão da Cidade da Música e Mergulhão Carrefour
Os principais serviços em execução são a construção das lamelas da parede
diafragma, injeção de calda de cimento (jet grouting), escavação da cava do mergulhão e
concretagem das vigas e lajes superiores.
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18ª visita – 10/05/2012
Figuras 35 a 38 – Execução dos Mergulhões da Cidade da Música e Carrefour.
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19ª visita – 31/05/2012
Figuras 39 a 42 – Execução dos Mergulhões da Cidade da Música e Carrefour.
c.1.4) Ponte av. Ayrton Senna
Estão sendo executados os serviços de construção de laje estaqueada, bloco de
fundação e concretagem da base de um dos pilones.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 43 e 44 – Execução da laje estaqueada e bloco de fundação do apoio 1.
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19ª visita – 31/05/2012
Figuras 45 e 46 – Execução das bases do pilone do Apoio 3.
c.1.5) Passagem do BRT sob a av. das Américas
Estão sendo executados os serviços de concretagem de vigas, lajes e defensas.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 47 e 48 – Execução de laje e defensa.
c.1.6) Viaduto João XXIII
Estão sendo realizados os serviços de execução de estaca raiz e concretagem de
blocos.
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19ª visita – 31/05/2012
Figura 49 – Canteiro da obra no alinhamento dos eixos 2 a 4.
Figura 50 – Eixo 2: Escavação do solo para execução do bloco.
19ª visita – 31/05/2012
Figura 51 – Eixo 4: Bloco concretado. Figura 52 – Eixo 5: Preparação do bloco para
concretagem.
c.2) Execução – Trecho 1
c.2.1) Estrada Coronel Pedro Corrêa
Estão sendo realizados os serviços de pavimentação, meio-fio e passeio.
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19ª visita – 31/05/2012
Figuras 53 e 54 – Execução de sub-base, base e pavimento rígido da pista do BRT.
c.2.2) Avenida Embaixador Abelardo Bueno
Um trecho foi concluído e o restante da via está aguardando reinício dos trabalhos.
c.2.3) Estrada dos Bandeirantes
Estão sendo realizados serviços de drenagem e recomposição da pista e do canteiro
central.
c.3) Execução – Trecho 2
c.3.1) Rua Guaxima e Domingos Lopes
Foram realizados no período os serviços de terraplenagem, base de brita graduada
tratada com cimento (BGTC), base de concreto rolado e placa de concreto.
18ª visita – 10/05/2012
Figuras 55 e 56 – Execução da pavimentação, meio-fio e passeio.
Processo TCMRJ 40/2415/2011
Data 02/06/2011 Fls
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SGCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
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19ª visita – 31/05/2012
Figuras 57 e 58 – Trecho da Guaxima e Domingos Lopes concluído.
c.4) Execução – Trecho 3
Estão sendo realizadas desapropriações com demolições em trechos pontuais da Av.
Vicente de Carvalho.
c.5) Execução – Terminais
c.5.1) Terminal Alvorada
Estão sendo realizados os serviços de terraplenagem, execução de pavimento rígido,
execução de passagem subterrânea e montagem da estrutura metálica do terminal.
18ª visita – 10/05/2012
Figura 59 – Execução de pavimento rígido.
Figura 60 – Execução de passagem subterrânea.
Figura 61 – Montagem da cobertura metálica.
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19ª visita – 31/05/2012
Figura 62 – Conclusão de parte da pista do Terminal Alvorada.
Figura 63 – Passagem subterrânea concluída.
Figura 64 – Acabamento de parte do Terminal Alvorada.
c.6) Análise da 15ª medição
c.6.1) Memória 6 - Execução de coluna em jet grouti ng com Ø 60cm
A coluna de jet grouting de 7 m de comprimento referente ao muro 3, entre as lamelas
124/125, foi medida em duplicidade, uma vez que já havia sido cobrada na 10ֺª medição.
c.6.2) Memória 19 - Execução de serviços para alarg amento - av. Ayrton Senna
Os serviços de carga e descarga (item 42), disposição final (item 43) e transporte de
materiais (item 32) consideraram uma espessura de 15 cm para o CBUQ demolido,
enquanto o serviço de demolição propriamente dito (item 56) considera apenas 10 cm.
c.6.3) Memórias 47 a 49 - Execução de superestrutur a
O trecho de superestrutura do viaduto de Madureira entre os eixos 6 e 7 foi medido
além das dimensões previstas, já considerando o fator de correção proposto pela
jurisdicionada. Os trechos entre os eixos 3 e 6 apresentam o mesmo problema, mas já
foram apontados no Relatório da 16ª e 17ª visitas. A Tabela 1 a seguir consolida os
valores encontrados.
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Tabela 1 – Consolidação das informações encontradas nas memórias de cálculo das
8ª, 10ª, 13ª, 14ª e 15ª medições referentes à superestrutura do viaduto de Madureira.
1 - 2 28,59 1,0286 29,41 12,20 14,14 0,84 0,00 2,23 29,41 0,002 - 3 28,01 1,0286 28,81 5,98 0,00 0,84 13,82 2,18 22,823 - 4 28,00 1,0286 28,80 11,96 6,91 0,84 13,82 2,18 35,71 6,914 - 5 25,54 1,0286 26,27 10,86 6,29 0,84 12,58 1,98 32,55 6,285 - 6 28,00 1,0619 29,73 12,07 7,63 0,86 14,58 2,23 37,37 7,646 - 7 30,64 1,4810 45,38 19,56 21,99 1,42 11,00 2,41 56,38 11,007 - 8 28,28 1,5844 44,81 15,60 24,16 1,23 0,00 3,86 44,85 0,048 - 9 28,00 2,1905 61,33 23,49 16,73 1,91 16,73 2,48 61,34 0,019 - 10 29,48 2,1933 64,66 24,85 17,65 1,91 0,00 0,00 44,41
10 - 11 32,00 2,1933 70,19 26,99 19,22 1,92 0,00 0,00 48,1311 - 12 32,00 2,1905 70,10 26,87 19,23 1,92 0,00 0,00 48,0212 - 13 34,50 2,1905 75,57 27,70 21,36 1,98 0,00 0,00 51,0413 - 14 34,50 2,1905 75,57 27,70 21,36 1,98 0,00 0,00 51,0414 - 15 31,92 1,5739 50,24 17,48 13,60 1,23 0,00 0,00 32,3115 - 16 31,99 1,5143 48,44 20,67 11,89 1,43 0,00 0,00 33,9916 - 17 28,01 1,1010 30,84 6,17 7,68 0,87 0,00 0,00 14,7217 - 18 28,03 1,0286 28,83 5,98 6,93 0,84 0,00 0,00 13,7518 - 19 28,03 1,0286 28,83 5,96 0,00 0,84 0,00 0,00 6,8019 - 20 28,00 1,0286 28,80 11,87 0,00 0,84 0,00 0,00 12,7120 - 21 32,01 1,0286 32,93 13,59 0,00 0,85 0,00 0,00 14,4421 - 22 28,01 1,0286 28,81 11,91 0,00 0,84 0,00 0,00 12,75SOMA 623,54 - 928,35 339,46 236,77 26,23 82,53 19,55 704,54 31,88
Medição do tabuleiro (F)
Total medido (C+D+E+F+G)
Diferença a maior (C+D+E+F+G)-(AxB)
Medição New Jersey (G)
Medição das vigas (C)
Med. das lajes pré-mold. (D)
Medição das transv. (E)
TrechoComprimento
(A)Fator de
correção (B)Comprimento
corrigido (AxB)
c.7) Análise da 16ª medição
c.7.1) Memória 21 – Execução de estaca raiz para e strutura da passagem
A estaca 101 foi medida em duplicidade uma vez que já havia sido cobrada na 10ª
medição.
c.7.2) Memória 33 – Fornecimento de canal pré-fabr icado em concreto armado
A área interna dos canais pré-fabricados foi calculada, com base nas dimensões de
largura (L), altura (A) e extensão (E) apresentadas na memória, da seguinte forma: (L + A)
x 2 x E. No entanto, a área interna dos canais é (2 x A + L) x E, o que leva a uma
diferença a maior de L x E.
c.7.3) Memória 90 – Execução de muro em bloco de c oncreto na avenida Vicente de
Carvalho, n.º 292
Solicitamos esclarecimentos sobre as condições de execução das 5 unidades de
pilares referentes ao muro em questão, uma vez que o comprimento executado para a
cinta de base é de apenas 2,25 m.
d) Termo de Cessão de Contrato O Contrato nº 07/2011 objeto das visitas ora relatadas, cuja execução se encontrava
a cargo do Consórcio Transcarioca BRT, foi cedido, através do Termo de Cessão nº
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71/2012 (TCMRJ 40/3785/2012) de 15/07/2012, à Construtora Andrade Gutierrez SA no
valor de R$ 525.355.590,76 correspondente ao saldo contratual apurado pela Comissão
Especial nomeada para proceder à verificação e avaliação físico-financeira das
obrigações parcialmente cumpridas pelo referido Consórcio.
e) Reiteração São novamente reiterados os questionamentos descriminados abaixo, por não terem
sido contemplados nas respostas da SMO aos relatórios da 2ª/3ª visitas e 8ª/9ª visitas,
permanecendo, desta forma, sem a devida correção até a 16ª medição.
2ª e 3ª visitas : Abrangência: 1ª medição
Item Impropriedades 1ª Medição
a.3.5 As memórias de cálculo dos itens 643, 644, 647, 657 e 658 contabilizam a instalação de postes, entre outros, no entanto, apesar de serem serviços sucedidos da instalação de placas de sinalização, as mesmas não foram medidas. O item 656 medido apresenta o maior custo unitário daqueles previstos para placas de sinalização, sendo que poderiam ter sido utilizados em seu lugar os itens 653, 654 ou 655 previstos no orçamento, uma vez que se trata de sinalização provisória para obra.
8ª e 9ª visitas : Abrangência: 3ª a 5ª medições
Item Impropriedades 3ª Medição
a.7 Item 233: A quantidade de armação de ferros de 6,3 mm, referente à mureta guia do Mergulhão da Cidade da Música, foi calculada errada: 2 x 18 +1,06 x 5 + 2,36 x 5 = 53,1m em vez de 2 x (18 +1,06 x 5 + 2,36 x 5) / 2 = 35,1m.
a.11 Item 639: Foi medida uma unidade a mais de poste simples de 4’’ de diâmetro em relação ao item 599 (bloco semafórico de pedestre).
a.12 Item 648: Foram medidas 3 unidades de assentamento de poste simples de diâmetro maior que 4’’, enquanto os itens 639 e 599 correspondentes ao fornecimento de postes totalizaram 9 unidades medidas.
Reitera-se o atendimento ao ofício nº TCM/GPA/SCP/00181/2012 de 12/04/2012, que
encaminhou o relatório das 14ª e 15ª visitas técnicas.
Processo TCMRJ 40/2415/2011
Data 02/06/2011 Fls
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SGCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
J:\CADASTRO\SMO\Transcarioca\Contrato 07 2011 - Etapa1 Barra Penha\18ª e 19ª Visitas - 15ª e 16ª medições\relatorio 18ª e 19ª visitas.doc
f) Conclusão Sugerimos que seja dada ciência ao Conselheiro Relator dos fatos apresentados com
sugestão de envio de ofício em apartado , com cópia do relatório da 18ª e 19ª visitas
técnicas, visando à manifestação do SMO/CGO quanto ao apontado nos itens a., c.6, c.7,
e d permanecendo o presente no aguardo da 20ª visita técnica.
2ª IGE, 20 de julho de 2012.
José Renato M. S. Oliveira Engenheiro
Matrícula nº 40/901.657
Maria Claudia Lameira Garcia Assessora – Engenheira Matrícula nº 40/900.388