Post on 24-Feb-2016
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Rochelle Rocha Costa
Respostas Endócrinas ao
Exercício
PÂNCREASG L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O S
PÂNCREAS
Controle da [glicose] plasmática
Insulina Glucagon
[glicose]
[glicose]
Hiperglicemia
Hipoglicemia
estímulo liberação insulina
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O S
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O SInsulina
Hormônio peptídico secretado pelas células beta do pâncreas;
É liberado no sangue sempre que ocorre uma abundância alimentar.
“Gastar” os componentes da ingestacarboidratos
gorduras
aminoácidos
Através das oxidações da glicose e inclusive de sínteses (proteína, glicogênio, TG)
Induz enzimas específicas em órgãos específicos.
Função Quantidade de glicose que circula no sangue.
Metabolismo das proteínas e gorduras Captação celular de aminoácidos
↑ Síntese de proteínas e gorduras
Facilita o transporte de glicose para o interior das células, especialmente para
aquelas dos músculos e do tecido conjuntivo;
Promove a glicogênese;
Inibe a gliconeogênese.
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O SInsulina
Fígado
Plasma
Tecidos
Glicogênio
Gli
VLDL
*
*
VLDL AGL*
Gli
Gli
Gli
Gli
SNC
Muscular
Adiposo
CO2 + ATP
* Glicogênio
CO2 + ATP*
Proteína** AaAa
TG*
AGL *
*
*
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O SInsulina*
↑ Secreção de Insulina
( - )
Compensação
↑ Glicose ↑ Utilização de Glicose
Sangue Pâncreas Tecidos
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O SInsulina
Principal função, mas não a única!
Hormônio peptídico secretado quando a [glicose] plasmática cai abaixo dos valores normais
Efeitos opostos à insulina
Função [glicose] sanguínea
↑ Degradação do glicogênio hepático em glicose (glicogenólise);
↑ Gliconeogênese
Ações
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O SGlucagon
Fígado
Plasma
Tecidos
GlicogênioGli
*
AGL
GliGli
AGL+
Glicerol
SNC
Muscular
Adiposo
CO2 + ATP
CO2 + ATP
ProteínaAaAa
TG*
Gli 6PGli 1P*
CO2 + ATPCC
CCCC
AGL CO2 + ATP
AGL
AaAa
α-cetoácido
CC
**
*
Outros
CO2 + ATPCC
AGL CO2 + ATP
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O SGlucagon*
D I A B E T E S M E L L I T U S
DIABETESÉ um distúrbio do metabolismo dos carboidratos caracterizado por:
↑ Níveis de açúcar no sangue Hiperglicemia
Presença de açúcar na urina Glicosúria
Ocorre quando...
Produção inadequada de insulina pelo pâncreas;
Utilização inadequada da insulina pelas células.
Excesso de urina Poliúria
DIABETESDiabetes mellitus insulino-dependente ou “diabetes tipo I” ou
“diabetes juvenil”
Diabetes mellitus não insulino-dependente ou “diabetes tipo II” ou “diabetes do adulto”
As células beta são destruídas
Início súbito durante a infância ou início da vida adulta
Deficiência quase total de insulina, sendo necessária reposição
• sistema inume do organismo• ↑ susceptibilidade aos vírus• degeneração das células beta
Secreção de insulina retardada ou diminuída;
ação da insulina (resistência à insulina) nos tecidos responsivos à insulina,
incluindo o músculo;
Produção excessiva de glicose pelo fígado.
Associado ao envelhecimento, a obesidade e hipertensão.
D I A B E T E S M E L L I T U S
5 a 10% dos casos de DM
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O S
Hormônio Inibe EstimulaInsulina Glucagon hGH
Glucagon Glicocorticóides Insulina
Adrenalina Insulina Glicocorticóides
Glicocorticóides hGH Insulina
INTERAÇÃO FISIOLÓGICA ENTRE OS HORMÔNIOS
Hormônios que ↑ o metabolismo da
glicose
Glucagon
Adrenalina
Noradrenalina
Cortisol
Hormônios que ↑ o metabolismo das
gorduras
GH
Adrenalina
Noradrenalina
Cortisol
G L Â N D U L A S E H O R M Ô N I O S
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Resposta Endócrina ao Exercício
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o Exercício
Glucagon
Adrenalina
Noradrenalina
Cortisol
Captação pelos músculos Liberação pelo fígadoEquilíbrio
Em repouso GLUCAGON
Em exercício
A [glicose plasmática] depende...
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o Exercício
Atividade muscular ADRENALINA
NORADRENALINAGLUCAGON
↑ Glicogenólise
CORTISOL
catabolismo protéico
aminoácidos gliconeogênese no fígado
Glicose plasmática
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Comportamento do Cortisol durante o ExercícioH O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
16 a 23%31 a 49%
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o Exercício
GH ↑ mobilização de AGL
↓ captação celular de glicoseQuantidade de glicose
permanece na circulação
Hormônios da tireóide
↑ Catabolismo da glicose
↑ Metabolismo das gorduras
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o Exercício
Quantidade glicose liberada pelo fígado Intensidade
Duração
depende
Intensidade Taxa de liberação das catecolaminas
Liberação de glicose Quantidade de glicose liberada é
maior do que a capacidade de captação pelos músculos ativos.
Evento explosivo de curta duração
40 a 50% acima da [gli] repouso
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o ExercícioH O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o Exercício
Intensidade Liberação de catecolaminas Glicogenólise
Fígado Músculos
Glicogênio
Primeiramente utilizado em exercícios explosivos
de curta duração
Após o exercício
[glicose plasmática]
Reposição das reservas depletadas de glicogênio muscular
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Alterações nas [Catecolaminas] durante o Exercício e a RecuperaçãoH O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o Exercício
Exercício de longa duração
Taxa de liberação de glicose Necessidades do músculo
[Glicose] = Nível de repouso
Levemente ↑
↓ Significativamente
Reservas de glicogênio hepático
Glucagon↑ Gliconeogênese
Fornecimento adequado de substrato
ajustar
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo da Glicose durante o ExercícioH O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Captação de Glicose pelos MúsculosInsulina
Facilitar o transporte de glicose para dentro das fibras musculares.H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
A atividade de um hormônio nem
sempre é determinada pela sua
concentração.
O exercício promove da
sensibilidade celular à insulina!
Número de receptores na célula
A atividade da insulina pode ser
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Quebra de glicogênio
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Captação de Glicose pelos Músculos
Aumentar a ligação da insulina aos seus receptores sobre a fibra muscular;
Estimular o surgimento de mais receptores de membrana
Exercício
↑ Utilização de glicose pela fibra muscular
↓ necessidade de altas [insulina plasmática]
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo de Gordura durante o Exercício
Exercício Aeróbicos de maior duração
Reservas de glicose são depletadas
Oxidação de gorduras para produção de energia
Lipólise
Adrenalina
Noradrenalina
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
(Egan & Zierath, 2013)
Regulação do Metabolismo de Gordura durante o Exercício
TGAGL Células adiposas
Fibras musculares
Células adiposas Fibras musculares
Taxa de captação de AGL pelos músculos ativos [AGL plasmática]
Taxa de degradação dos TG Velocidade com que os músculos utilizam as
gorduras substrato durante o exercício
armazenados
degradados transportados
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
correlacionada
Regulação do Metabolismo de Gordura durante o Exercício
TGAGLlipase+
Glicerol
Ativada pela ação de 4 hormônios:
Cortisol
Adrenalina
Noradrenalina
Hormônio do Crescimento
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Regulação do Metabolismo de Gordura durante o ExercícioH O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício
Equilíbrio hidroeletrolíticoFunção cardiovascular
Termorregulação
Espaço Intersticial IntracelularPlasma
H20
Começo do exercício
Desvio específico para a massa muscular ativa e para a intensidade do exercício.
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Decorrer do exercícioAcúmulo de subprodutos metabólicos nas fibras musculares e em torno delas → ↑ pressão osmótica
↑ atividade muscular → ↑ PA → água para fora do sangue
↑ Transpiração durante o exercícioO músculo ganha água Volume plasmático
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício
Sistema endócrino
Monitoramento das [líquidos];
Correção de desequilíbrios;
Regulação do equilíbrio eletrolítico (Na+)
Aldosterona Hormônio Antidiurético (ADH)
Rins
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício
Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina
Influência reguladora sobre a PA
Regulação do equilíbrio hídrico
Volume Plasmático PADeterminante
Células especializadas
nos rins
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
• ↓ PA
• ↓ Fluxo sanguíneo renal
Durante o exercício
Células estimuladas Atividade direta dos
nervos simpáticos.pela
Mecanismo Renina-Angiotensina
Potente constritor arteriolar
Angiotensina II
↑RP
↑PA
Liberação da aldosterona
Manter a PA próxima do normal
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o ExercícioH O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício
Hormônio Antidiurético (ADH)
Concentração do sangue(menor conteúdo de água)ADH
Em exercício
• Desvio de água para fora do plasma;
• Transpiração.
Quantidade de partículas
por unidade de plasma
Sangue concentradoHipotálamo(osmorreceptores)
ADHHipófise posterior
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Liberado em resposta a
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício
Hormônio Antidiurético (ADH)H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Equilíbrio Hidroeletrolítico durante o Exercício
Hormônio Antidiurético (ADH)
Volume plasmático Constante Ao longo do exercício
Aldosterona
ADH
Água retorna dos músculos para o sangue
↑ Produção metabólica de água através da oxidação
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Atividade Hormonal Pós-Exercício e Equilíbrio Hídrico
Efeitos hormonais da aldosterona e do ADH
12 a 48 horas após o exercício
↓ Produção de Urina
Proteção contra desidratação
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Atividade Hormonal Pós-Exercício e Equilíbrio Hídrico
Atletas
treinamento intenso
volume plasmático
Dilui os constituintes do sangue
Quantidade real dos constituintes
Hemodiluição
H O R M Ô N I O S E E X E R C Í C I O
Papel da Atividade Física no Tratamento do Diabetes Tipo I
D I A B E T E S M E L L I T U S
[insulina sérica]Diabéticos tipo I Incapacidade
Capacidade ↓ de produção
Propensão à hipoglicemia Durante e imediatamente após o exercício
Fígado falha na liberação de glicose numa taxa proporcional à sua utilização
Flutuações excessivas nas [glicose plasmática]Exercício
Grau de controle da glicemia em exercício varia enormemente entre os indivíduos
Melhora com o treinamento em indivíduos com alta propensão à hipoglicemia, mas não melhora no restante dos diabéticos.
Papel da Atividade Física no Tratamento do Diabetes Tipo I
Risco 2 a 3x maior de doença coronariana;
Risco elevado de doenças cerebrovasculares;
Risco elevado de doenças arteriais periféricas.
Diabéticos Tipo I
Dieta prévia e exercício após refeição;
Redução de dose de insulina pré-exercício;
Evitar exercitar o músculo subjacente ao local da injeção de insulina por uma hora;
Manter oferta de glicose, se necessário (balas, bebidas carboidratadas, biscoitos);
Vestimenta e tênis adequados (neuropatia periférica, com perda de sensibilidade
nos pés);
Jogos com baixo impacto (exercícios aquáticos são bastante adequados);
Aquecimento e resfriamento (para evitar as oscilações bruscas de glicemia).
D I A B E T E S M E L L I T U S
Papel da Atividade Física no Tratamento do Diabetes Tipo II
Diabéticos Tipo II
Ausência de resposta das células-alvo à insulina (resistência à insulina)
Contração muscular Efeito similar à insulina ↑ Permeabilidade da membrana
↑ Quantidade de transportadores de glicose associados à membrana.
Sessões de exercício ↓ Resistência à insulina
↑ Sensibilidade à insulinaResposta aguda (a cada
sessão de exercício)
D I A B E T E S M E L L I T U S
DIETA
MEDICAÇÃO
EXERCÍCIO
DIABETESD I A B E T E S M E L L I T U S