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CariocaAteliê
#2014
Aquarela
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Desfiles de sexta-feira 13/02/2015
Ensaios Técnicos
Desfiles de sábado 14/02/2015
Unidos de BanguEnredo 2015:
Imperium
Unidos de BanguEnredo 2015:
ImperiumData da escolha do samba-enredo:
20 de setembro de 2014
Alegria da Zona SulEnredo 2015:
Kari’okaData da escolha do samba-enredo:
28 de setembro de 2014
Em Cima da HoraEnredo 2015: O Rio das ArábiasData da escolha do samba-enredo: 13 de setembro de 2014
Acadêmicos de Santa CruzEnredo 2015: Em breveData da escolha do samba-enredo: 26 de setembro de 2014
Império SerranoEnredo 2015:
Poema aos Peregrinos da FéData da escolha do samba-enredo:
29 de setembro de 2014
Inocentes de Belford RoxoEnredo 2015:
Nelson Sargento Samba Inocente, pé no chão
Data da escolha do samba-enredo: 7 de setembro de 2014
Paraíso do TuiutiEnredo 2015: Curumim chama Cunhantã que eu vou contar...Data da escolha do samba-enredo: 12 de setembro de 2014
Unidos de Padre MiguelEnredo 2015: O Cavaleiro Armorial Mandacariza o CarnavalData da escolha do samba-enredo: 19 de setembro de 2014
União do Parque CuricicaEnredo 2015:
Os 3 Tenores... do Samba!Data da escolha do samba-enredo:
25 de setembro de 2014
Império da TijucaEnredo 2015:
O Império nas águas doces de OxumData da escolha do samba-enredo:
26 de setembro de 2014
Porto da PedraEnredo 2015: Há uma luz que não se apagaData da escolha do samba-enredo: 12 de setembro de 2014
Renascer de JacarepaguáEnredo 2015: Candeia (título em breve)Data da escolha do samba-enredo: 18 de setembro de 2014
Estácio de SáEnredo 2015: De braços abertos, de janeiro a janeiro, sorrio, sou Rio, sou Estácio de Sá!Data da escolha do samba-enredo: 26 de setembro de 2014
Caprichosos de PilaresEnredo 2015:
Na minha mão é mais baratoData da escolha do samba-enredo:
19 de setembro de 2014
Acadêmicos do CubangoEnredo 2015:
Cubango, a realeza africana de NiteróiData da escolha do samba-enredo:
8 de setembro de 2014
21 de Dezembro de 2014Santa Cruz - 19hRenascer - 20hInocentes - 21h
04 de Janeiro de 2015Caprichosos -19hTuiuti - 20hEstácio de Sá - 21:30h
10 de Janeiro de 2015Curicica - 20hImpério Serrano - 21:30h
17 de Janeiro de 2015Império da Tijuca - 20hCubango - 21:30h
24 de Janeiro de 2015Porto da Pedra - 20hPadre Miguel - 21:30h
20 de Dezembro de 2014Unidos de Bangu - 19hEm Cima da Hora - 20hAlegria da Zona Sul - 21h
Os jovens estilistas Leo e Pedrão recebem de maneira acolhedora. Deixam o convidado o mais à vontade possível. Oferecem um delicioso café expresso e uma água gelada, enquanto todos afun-
dam em um macio sofá, daqueles que refazem qualquer um da agitação do trânsito e da correria do Rio de Janeiro. Contam sua história e suas histórias dos bastidores do Carnaval com tanta naturalidade e tanta simplicidade que nem parece que são os estilistas das roupas mais importantes do Carnaval brasileiro. Foi aí que comecei a entender um dos principais ingredientes do sucesso desta dupla de artistas.
Depois, nas entrevistas que � z com casais de mestre-sala e porta-bandeira e rainhas de bateria escutei, invariavelmente, relatos e mais relatos que usa-vam a palavra carinho, paciência, preocupação e cuidado, ao descreverem sua relação com Leo e Pedrão .
Em seguida, passavam a falar do pro� ssionalismo, do respeito aos prazos, das conversas envolvendo presidentes e carnavalescos de escolas, da luta pelas necessidades dos casais, da assessoria permanente, antes, durante e depois do des� le...
Nas páginas a seguir, você vai conhecer um pouco da inspiradora história de Leo e Pedrão e do Ateliê Aquarela Carioca. Com seu celular, vai poder até entrar no espaço e acompanhar uma prova de roupa seguida de uma dança do casal Marcinho e Cristiane Caldas, mestre-sala e porta-bandeira titulares da União da Ilha.Vamos apresentar, em detalhes, o processo de trabalho da dupla e conhecer opiniões de jurados do Estandarte de Ouro sobre a importância da fantasia para a dança do mestre-sala e da porta-bandeira.
Esperamos que você curta esta primeira edição da Revista do Ateliê Aquarela Carioca. Seja bem-vindo e boa leitura!
Jean Claudio SantanaEditor
Pedras preciosas
4
EXPEDIENTE
Revista Ateliê Aquarela Cariocawww.aquarelacarioca.com.brRua Silva Pinto, 131 Vila Isabel, Rio de Janeiro 20551-190Tel:(21) 2577-1605
Edição: Jean Claudio Santana (MTB 26263/RJ)1ª Linha Agência de Comunicação Boutique - www.1alinha.com.br
Reportagem e Redação: Ágata Cunha e Jean Claudio
Direção de Arte: Berrix
Fotografi a: Diego Mendes e
Acervo Ateliê Aquarela Carioca
Foto de Capa: Jean Claudio
Tratamento de imagens: Aliomar Gandra
Produção Gráfi ca: Berrix
Impressão: Gráfi ca EdiouroTiragem: 2 mil exemplares
,7,8 e 9
15
16 e 17
e19
20 e 21
22 e 23
26 e 27
28 e 29
6História do Ateliê
O choro da porta-bandeira
Pode beijar a bandeira
O processo de trabalho
Gestores de ateliê
Rainhas e musas
Entrevista: Cid Carvalho
Equipe:talento e união
Conheça o ateliê
Perfil dos estilistas
18
e111012 e 13Alta costura e dança
30
Essa história começa no ano de 1999, quando LeonardoLeo-nel, 30 anos, e Leandro Santos,
31, o Pedrão, foram alunos do pro-jeto social da Escola de Samba Mi-rim Herdeiros da Vila, realizado no pátio da Escola Municipal Equador, no Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel. Eles tiveram contato pela primeira vez com o universo do Car-naval, em o� cinas de chapelaria, ade-reços e modelagem, entre outros of í-cios. O que Leo e Pedrão não sabiam é que aquela vivência iria moldar suas
Ao longo de uma década, o Ateliê Aquarela Carioca criou roupas que marcaram a Sapucaí e transformaram a história de seus estilistas
A joia dos pavilhões
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ALESSANDRA BESSA E DIEGO FALCÃO, NA PORTO DA PEDRA, EM 2009: FANTASIA COM PENAS DE FAISÃO DOU-RADAS FOI UM MARCO
trajetórias pessoais e pro-� ssionais. O espírito em-preendedor, o talento e a paixão pelo Carnaval os levaram a criar o Ate-liê Aquarela Carioca que, inaugurado em 2003, já se transformou em referência no quesito fantasias para mestre-sala e porta-bandeira e roupas de luxo para rainhas de bateria e musas das escolas de samba. “Eu tenho muito orgulho de ter vestido a primeira roupa que
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CASAL DA ESTÁ-CIO DE SÁ É UM
DOS QUE TÊM A ROUPA CONFEC-
CIONADA NO ATELIÊ AQUA-
RELA CARIOCA. PARA O PRESI-
DENTE DA LIERJ, QUALIDADE DO
TRABALHO AJU-DA A ELEVAR O
NÍVEL DO ESPE-TÁCULO DAS ES-COLAS DA SÉRIE
A DO CARNAVAL DA MARQUÊS DE
SAPUCAÍ
eles � zeram, em 2004, quando eu estava na Vila. Pude dançar bem e dar nota 10 pra escola, que voltou ao Especial.
Hoje me emociono ao ver o crescimento
deles, que vi garotos e agora são esses homens e
profissionais respeitados”, diz Rute Alves, porta-ban-
deira da Unidos da Tijuca que, em 2015, voltará a ter a
fantasia feita pela dupla. “Eles pensam sempre no nosso lado,
alinhando com o carnavalesco o figurino para aumentar nosso de-sempenho”, conta Marcella Alves, porta-bandeira do Salgueiro que faz todas as roupas de quadra no ateliê desde 2007 e fantasias de des-file há cinco carnavais. “Eles são o top deste mercado”, avalia An-tônio Carlos Salomão, presidente da Renascer de Jacarepaguá, um dos primeiros clientes. “Eles têm o melhor ateliê do Rio de Janeiro”, garante Ney Filardis, presidente da União da Ilha, para a qual os es-tilistas fizeram a primeira roupa com luzes de led de um casal na Avenida. “A roupa dourada foi um marco tanto pra eles quanto pra mim; foi considerada a melhor do Carnaval de 2009”, lembra Diego Falcão, atual mestre-sala da Cuban-go que, naquele ano, dançou com Alessandra Bessa na Porto da Pe-dra. Para Déo Pessoa, presidente da Lierj (Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), associação que reúne as agremiações da Série A do Carnaval carioca, o trabalho do ateliê contribui para elevar o nível das apresentações. “Com o trabalho sendo bem executado, todos saem ganhando. Assim, todas as escolas buscam criar sempre a melhor rou-pa para os casais, elevando o nível do espetáculo”, afirmou.
MARCELLA , DO SALGUEIRO: FANTASIAS HÁ CINCO CARNAVAIS
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LEO COM LUÍZA BRUNET; ABAIXO, ROUPA DE ESTREIA EM 2004, COM RUTE E BIRINHA, NA VILA ISABEL
UNIDOS DE PADRE MIGUEL É UM DOS NOVE CLIENTES DO ATELIÊ NA SÉRIE A
A históriado ateliê 1999/2000Leo e Pedrão participam das o� ci-nas de Carnaval promovidas pela Escola de Samba Mirim Herdeiros da Vila, então presidida por Dinorah das Gatas. Ali a dupla se conhece e tem o primeiro contato com as artes e of ícios da grande festa de Momo. 2003
Após trabalharem por dois carna-vais no barracão da Vila Isabel, pri-
CRONOLOGIA
meiro montando adereços para ale-gorias, depois coordenando a equipe do abre-alas, decidem concretizar um antigo sonho de Leo: montar o próprio ateliê. O compositor Leonel, pai de Leo, aposta no sonho e torna--se sócio do empreendimento.
2004Primeiro Carnaval de Leo e Pe-
drão à frente do Aquarela Carioca,
inaugurado na rua Petrocochino. Confeccionam 1.200 fantasias para alas e composições de carros. Fazem as primeiras roupas de mestre-sala e porta-bandeira de suas carreiras, para a Vila Isabel e o Paraíso do Tuiuti. E a primeira fantasia para uma rainha de bateria, a atriz Adriana Bombom.
2006/2007O ateliê muda-se para instalações
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MARCELLA E RAPHAEL, MANGUEIRA 2012: ROUPA INESQUECÍVEL
PARAÍSO DO TUIUTI FAZ AS ROUPAS DOS CASAIS NO AQUARELA DESDE 2004
maiores, na rua Agostinho Menezes, na Tijuca. Os estilistas param de tra-balhar com fantasias de alas.
2009 Leo e Pedrão fazem uma fan-
tasia dourada para Diego Falcão e Alessandra Bessa, da Porto da Pedra, que gera grande impacto, dando visibilidade aos estilistas. Foi a primeira vez que passou pela
Sapucaí uma fantasia com penas de faisão pintadas de dourado. No ano seguinte, Mangueira, Impe-ratriz e Mocidade Independente tornam-se clientes.
2011Raíssa, rainha de bateria da Bei-
ja-Flor, e Luíza Brunet tornam-se clientes. Leo e Pedrão decidem se especializar nas roupas de mestre-
-sala e porta-bandeira, rainhas de bateria, musas e destaques.
2013Após o Carnaval, a Ateliê Aquare-
la Carioca completa dez anos. Leo e Pedrão inauguram um novo espaço, de 900 m² e infraestrutura diferen-ciada, na rua Silva Pinto, retornando ao bairro de Vila Isabel.
2014As rainhas Raíssa (Beija-Flor),
Laynara Teles (Império da Tijuca), Pamela Santos (Tuiuti), Milena No-gueira (Águia de Ouro) e Gracyanne Barbosa (X9) ; e as musas do Salgueiro (Claudinha Silva, Milena e Mônica Nascimento) contratam o ateliê. Leo e Pedrão fazem os casais de: Acadêmi-cos do Cubango, Em Cima da Hora, Estácio de Sá, Paraíso do Tuiuti, Porto da Pedra, Renascer de Jacarepaguá, Unidos de Padre Miguel, Viradouro, Acadêmicos do Salgueiro, Estação Primeira de Mangueira, Império da Tijuca, União da Ilha do Governador e São Clemente.
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Cariocas de Vila Isabel, terra de Noel Rosa e Martinho da Vila, Leonardo Leonel, 30
anos, e Leandro dos Santos, 31, são verdadeiros bambas da “alta costu-ra” do Carnaval. Sócios do Ateliê Aquarela Carioca, Leo e Pedrão - apelido de infância de Leandro - são especializados em confec-cionar fantasias de mestre-sala e porta-bandeira. Sofisticação, aca-bamento impecável, mobilidade e conforto são marcas registradas de suas criações. “Procuramos ouvir muito os casais, porque não basta reproduzir um figurino, ele tem que proporcionar leveza à dança e fazer a dupla se sentir bem; às vezes um pequeno detalhe pode
Estilistas formados em projeto social de escola de samba mirim na década de 1990 tornam-se referência na confecção de roupas para mestre-sala e porta-bandeira
Filhos do Carnaval
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LEONARDO É FILHO DE LEONEL, COMPOSITOR VITORIOSO DA VILA
PEDRÃO FOI PASSISTA DO SALGUEIRO E CARNAVALESCO DA HERDEIROS DA VILA
gerar um grande incômodo. Já pre-cisei dizer: ‘olha, desse jeito eles não vão sair do lugar’. Não adiante a roupa ser linda e prejudicar os movimentos”, conta Leo, que no dia-a-dia se dedica às negociações com as escolas e à administração do ateliê. A Pedrão cabe o coman-do diário da equipe de 12 cola-boradores. Na hora de pesquisar materiais, modelar, fazer provas e montar a roupa na Sapucaí, os dois atuam sempre em conjunto. O maior sonho deles também é compartilhado: “estamos criando uma ONG com cursos de Carnaval para formar novos artesãos, como o que nos formou na Herdeiros da Vila”, revela Leo.
Paris e Rio de Janeiro . Estas são as capitais internacionais da alta costura que des� la, respecti-
vamente, nas passarelas francesas e na Passarela do Samba. Na opinião de Felipe Ferreira, coordenador do Centro de Referência do Carnaval e professor do Instituto de Artes da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), a comparação é
O que pensam dois jurados do Estandarte de Ouro sobre a importância da confecção da fantasia para o desempenho do mestre-sala e da porta-bandeira
Alta costura a serviço da dança
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“A ROUPA NÃO PODE SER UMA ALEGORIA, ESCONDER A DUPLA E PREJUDICAR O BAILADO ”, ADVERTE O JORNALISTA ALOY JUPIARA
inevitável quando se fala do nível das roupas dos mestres-salas e porta--bandeiras no Carnaval da Sapucaí. “ Tenho visto soluções magní� cas e evolução na qualidade da criação, materiais e acabamento”, a� rma Fe-lipe, que em 1998 julgou este quesito no júri do Grupo Especial e há sete anos faz parte do Estandarte de Ouro do jornal O Globo. Ele ressalta, no
entanto, que é preciso evitar qual-quer desconforto na hora da dança do casal. “O trabalho de confecção é de capital importância, porque é aí que a roupa vai se adaptar ao corpo e ter condições de responder aos mo-vimentos do casal”, avalia Felipe. “Às vezes percebemos nitidamente que há alguma coisa errada, embora não vejamos onde está o prolema”, alerta.
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“TENHO VISTO SOLUÇÕES MAGNÍFICAS E EVOLUÇÃO NA QUALIDADE DA CRIAÇÃO, MATERIAIS E ACABAMENTO”, ANALISA FELIPE
“É Paris e Rio de Janeiro!”Felipe Ferreira, ex-julgador de mestre-sala e porta-bandeira e membro do Estandarte de Ouro, sobre as fantasias atuais
O jornalista Aloy Jupiara, ju-rado do Estandarte de Ouro há 16 anos, enfatiza outros cuidados na elaboração da indumentária. “A dança é feita também de um exercício de flerte entre o casal, por isso a cabeça da fantasia não pode criar sombra no rosto nem prejudicar a visão um do outro”, adverte. “A roupa não pode ser maior que a bandeira e o casal. Deve ser bonita o suficiente para chamar atenção para eles, mas não pode ser uma alegoria, esconder a dupla e prejudicar o bailado”, acrescenta Aloy. E dá uma dica: “sugiro que se converse muito com os figurinistas e costu-reiros que farão a fantasia porque só o casal sabe das possibilidades coreográficas e de evolução de que precisam”.
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para bijuterias e fantasias.
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O choro da porta-bandeira
A roupa pesada ou apertada que di� culta a evolu-ção, um vento inesperado que enrola o pavilhão, ou, pior ainda, um sério dano na fantasia ou uma
queda acidental. Talvez não exista componente tão dra-mático num des� le de escola de samba quanto um con-tratempo sofrido pela porta-bandeira. Primeiramente, por uma questão simbólica, pois suas mãos conduzem, nada mais, nada menos, que o pavilhão sagrado da esco-la. Em segundo lugar, por uma questão objetiva. A� nal, dentro de um universo de milhares de componentes, a porta-bandeira com-partilha unicamente com o mestre--sala todo o peso de um quesito que pode selar o destino da es-cola no resultado da quarta--feira de cinzas. E, na história dos des� les, não foram poucos os casos de acidentes deste tipo.
Um dos percalços mais gra-ves ocorreu no des� le da Portela de 1990, quando a porta-bandeira Gisele, após uma apresentação sem tro-peços no primeiro módulo de jurados, teve a armação de sua fantasia quebrada pouco antes de chegar ao segundo módulo. Sem conseguir evoluir e choran-do bastante, recebeu do jurado a nota 6 (seis), quase a nota mínima, que naquele ano era 5 (cinco). Não conseguindo conter o nervosismo, a porta-bandeira, desolada, sentou no meio-� o, ainda praticamente em frente à cabine de ju-rados, e não teve condições de prosseguir e se apresentar no módulo seguinte, o que acarretou na atribuição da nota mínima ao casal.
As duas notas baixas acabaram sendo decisivas na colocação da escola, que, após ter feito um bom des� le, terminou a apuração num amargo 10º lugar. Cabe frisar que a fatalidade ocorrida no des� le não impediu que Gisele
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entrasse para a galeria dos grandes nomes que carre-garam o pavilhão da Portela, defendido por ela por 12 anos. Por sua contribuição à escola, a ex-porta-bandeira recebeu recentemente da Velha Guarda um diploma es-pecial de contribuição para o patrimônio da agremiação.
Outro emblemático momento de drama vivido por uma porta-bandeira ocorreu no carnaval de 1993, quan-do Taninha, do Salgueiro, se desequilibrou e caiu bem em frente a uma das cabines de jurados. Naquele ano, o Sal-gueiro, com seu famoso refrão “Explode coração”, conseguiu contagiar o público do Sambódromo como nenhuma escola
� zera até então, recebendo gritos de “já ganhou” de ponta a ponta da avenida. Em matéria do
dia seguinte ao des� le, O GLOBO noticiou na primeira página de seu caderno de
carnaval que “o Salgueiro teve só um escorregão, mas que pode lhe cus-tar o campeonato esperado há 18 anos: a porta-bandeira Taninha caiu durante a evolução diante de um dos módulos de jurados.” Ha-via, no entanto, uma esperança para a escola, pois, naquele ano, o
regulamento previa o descarte das notas de um jurado de cada quesi-
to, o que seria decidido num sorteio antes do início da apuração.
Diante do cenário ameaçador, cada mi-nuto transcorrido entre o des� le e a apuração se
transformou num drama pessoal para a porta-bandeira, que passou uma noite inteira em claro, sentindo todo o peso do mundo em suas costas. Logo no seu início da apuração, porém, o sorteio dos jurados fez soprar o tão esperado vento de sorte: as notas da jurada Beatriz Badejo, que teste-munhou a queda, seriam descartadas. Daí em diante, a apuração se transformou numa sucessiva explosão de co-memoração para os componentes e torcedores da escola, que chegou ao tão esperado campeonato. Para Taninha, no entanto, o alívio maior veio somente na leitura das notas do último quesito. Após receber 3 notas máximas, a porta-bandeira desabou num choro compulsivo, agar-rada à bandeira da escola. Para ela, era como se vivesse a apoteose do des� le de segunda-feira somente ali, na quarta-feira, em meio às lágrimas de euforia que rea-cendiam as cinzas de um � nal feliz.
*FABIO PONSO
*Texto publicado originalmente em Repinique – O Blog da Tribo do Samba, no site do Jornal O Globo
Profissionalismo, compro-metimento, respeito e ca-rinho são substantivos que
se repetem quando os casais de mestre-sala e porta-bandeira fa-lam sobre o trabalho dos estilistas Leo e Pedrão. “O diferencial deles é ouvir o profissional que vai vestir a roupa na Avenida e respeitar essa opinião. E ainda tem o tratamento
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Pode beijar a bandeiraConheça a opinião de quem defende o símbolo de sua escola de samba na Avenida sobre as fantasias elaboradas pelos estilistas Leo e Pedrão
carinhoso e tranquilo, apesar de lidarem conosco numa época do ano em que já estamos muito can-sados ”, afirma Squel Jorgea, porta--bandeira da Estação Primeira de Mangueira. “Faço roupa no ateliê desde 2010, meu primeiro ano na Mangueira . Eu levo eles para qualquer lugar, até pro Japão se for preciso, pois a confiança e dedica-
ção deles não tem igual. Em time que ganha não se mexe”, completa Raphael Rodrigues, parceiro de Squel na Verde e Rosa. “Sou meio suspeita de falar, pois sou muito fã. Faço roupas no ateliê desde 2004 e o diferencial deles é a qualida-de. Eles conseguem transformar o desenho do carnavalesco em algo leve, confortável. Enquanto eu for
17171717
porta-bandeira, estarei com eles”, garante Denadir, da São Clemente. Seu parceiro na Amarelo e Preto da Zona Sul, Fabrício Pires, des-taca outro talento da dupla. “Eles conhecem o modelo de dança de cada um e individualizam cada roupa, resultando em perfeição.Com eles as coisas funcionam, porque se reciclam e se atualizam
a cada ano” , enfatiza o mestre--sala. Squel confirma a análise de Fabrício. “O bacana do ateliê é que não vejo roupas iguais, cada uma é de um jeitinho, nunca é o mes-mo modelo de saia e esplendor ”, diz. “E se virem que alguma coisa não vai ficar boa, eles conversam com o carnavalesco, eles têm essa luta pelo casal”, acrescenta Squel.
Jéssica Ferreira, que carrega o pa-vilhão da Unidos de Padre Miguel, ressalta o profissionalismo. “Com eles nós ficamos despreocupados, porque sabemos que a roupa não vai atrasar, que estarão sempre por perto e vão até nos vestir na Avenida”, afirma a porta-bandeira. “Sem contar que eles nos tratam muito bem”, elogia Jéssica.
“Eles conhecem o modelo de dança de cada um e individualizam cada roupa, resultando em perfeição.Com eles as coisas funcionam, porque se reciclam e se atualizam a cada ano, levando luxo, praticidade e tradicionalismo”
FABRICIO PIRES, mestre-sala da São Clemente
“O diferencial deles é ouvir o profi ssional que vai vestir a roupa
na Avenida e respeitar essa opinião. E ainda tem o tratamento carinhoso e tranquilo, apesar de lidarem
conosco numa época do ano em que já estamos muito cansados” SQUEL JORGEA, porta-bandeira da Mangueira
Entenda o processo de
trabalho do Ateliê
1 Leo e Pedrão estudam
o figurino do carnavalesco
2 A pesquisa para escolha dos
materiais tem início
3 Os profissionais tiram as
medidas dos sambistas
4 Eles próprios modelam a
fantasia, tirando a ideia do papel
5 O se
tor d
e cort
e e costura começa a dar forma à roupa
NEssE
pErí
od
o t
Am
bém
EN
trA Em CENA A EQUIpE dE ChApElArIA E AdErEços
diferenciado, completo e meticuloso. Assim pode ser definido o trabalho no ateliê, onde priorizar os detalhes faz parte do dia-a-dia.
AquarelaCarioca
Nesse
perí
od
o t
am
bém
eN
tra em CeNa a eQUIpe de ChapelarIa e adereços
9 Ao longo de dois meses
são realizadas de 4 a 5 provas
6 A anágua e sua estrutura para as
penas é construída nas primeiras etapas
7 Chegam a ser usados
50 mil cristais, fixados um a um
8 O conforto e a leveza
da roupa são aferidos em cada etapa
10 Numa área do
ateliê exclusiva para dança, a roupa é testada
11 A fantasia é embalada
de forma especial
12 Os estilistas montam a
roupa na Concentração e desfilam ao lado do casal até a Apoteose
Prêmio Plumas & Paetês Cultural, que desde 2005 homenageia os profi ssionais que atuam nos bastido-res do Carnaval, consagra o Aquarela Carioca pela terceira vez seguida, em categoria dedicada a gestão
Gestores de Ateliê
20
Prêmio Plumas & Paetês Cultural, que desde 2005 homenageia os profi ssionais que atuam nos bastido-res do Carnaval, consagra o Aquarela Carioca pela terceira vez seguida, em categoria dedicada a gestão
Gestores de Ateliê
eram os pro� ssionais que confec-cionavam os � gurinos de destaques, mestre-sala e porta-bandeira, todos belos, verdadeiras obras-primas, admirados pelo público e que fazem parte de quesitos que valem pontos preciosos”, a� rmou José Antônio Ro-drigues Filho, diretor do Plumas & Pa-etês. “Não foi à toa que Leo e Pedrão foram tricampeões”, concluiu.
LEONARDO E PEDRÃO RECEBERAM OS TRO-FÉUS NA CIDADE DO SAMBA, NOS ANOS DE 2012, 2013 E 2014, EM FESTAS QUE REUNI-RAM OS PREMIADOS EM 25 CATEGORIAS
Pelo terceiro ano consecutivo (2012-2014), a empresa dirigida por Leo e Pedrão foi agraciada
pelo Prêmio Plumas & Paetês Cultu-ral na categoria ‘Gestão de Ateliê’. “Por conviver diretamente com o fazer ar-tístico de toda a criação do Carnaval carioca, me incomodava muito nunca ouvir a citação, por parte da grande maioria das agremiações, de quem
21
Mídia destacou o trabalhoOs diferenciais e o sucesso do
Ateliê Aquarela Carioca entre sam-bistas e celebridades foram destaque em alguns dos principais veículos de comunicação. O trabalho de Leo e Pedrão foi tema de reportagens na TV Globo, nos jornais O Globo, O
Dia e Extra , em sites espe-cializados em Carnaval e no portal G1, entre outros. A trajetória da dupla ganhou ainda as página da revista Pequenas Empresas, Gran-des Negócios.
Vestidas para reinarRainhas e musas encantam com modelos assinados por dupla de estilistas cariocas
Aprimeira vez foi com Adriana Bombom, em 2004, quando a atriz desfilou como rainha de
bateria da Vila Isabel. De lá pra cá, ano a ano, mais e mais beldades elegem o Ateliê Aquarela Carioca para cuidar de suas fantasias, seja no Rio de Janeiro ou em São Paulo. “Leo e Pedrão têm o maior comprometimento, não atra-sam, estão sempre junto e respeitam o meu gosto e estilo”, conta Raíssa, rainha de bateria da Beija-Flor de Nilópolis que, desde 2011, é cliente dos estilistas.
Laynara TeLes
23
RAÍSSA
MILENA NOGUEIRA
QUITÉRIA CHAGAS
NANDA COSTA MEL BRITO
CLAUDINHA SILVARITA GUEDES
As rainhas de bateria e musas das agremiações, junto com mestres-salas e porta-
-bandeiras, transformaram-se em verdadeiras celebridades, ditando moda e tendências dentro e fora das quadras. Não é à toa que os principais nomes da folia frequen-tam, durante todo o ano, as salas de costura e adereços do ateliê de Leo e Pedrão, onde são elaboradas suas roupas para apresentações nas quadras, shows e eventos. “Só confio neles, e de olhos fechados”, diz Rute Alves, porta-bandeira da Unidos da Tijuca.
Celebridades do Carna-val desfi lam fi gurinos fei-tos no Aquarela Carioca
Samba e glamour
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RENATA SANTOS MARCELLA ALVES
RAÍSSA RUTE ALVES SELMINHA SORRISO
26
O carnavalesco Cid Car-valho retorna à Esta-ção Primeira de Man-
gueira para realizar, em 2015, seu terceiro des� le à frente da Verde e Rosa, após um ano em outra escola de samba. Nesta entrevista, o artista fala so-bre a relação entre a criação artística e a elaboração das roupas de mestre-sala e porta--bandeira. Parceiro há anos do Ateliê Aquarela Carioca, faz um agradecimento à equipe: “Sem vocês, muitos dos meus sonhos ainda estariam na ga-veta!”. Con� ra.
carnavalesco da Mangueira
ENTREVISTA ...
CID CARVALHO
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Qual sua opinião sobre o trabalho do Ateliê Aquarela Carioca e o que considera seus diferenciais?
Temos excelentes pro� ssionais na área de confecção de fantasia de mestre-sala e porta-bandeira. O grande diferencial do Ateliê Aqua-rela Carioca é a disponibilidade dos responsáveis em ajudar o carnava-lesco na viabilização das fantasias imaginadas e criadas. Na verdade, eles se tornam parceiros dos carna-valescos. E isso é uma ajuda imensa!
O que você imagina na hora de criar a fantasia do casal de mestre-sala e porta-bandeira?
Sempre crio o � gurino imagi-nando o casal dançando. É feito
especi� camente para aquela du-pla. Procuro fazer com a cara e o jeito de quem vai usar as roupas.
O que um casal precisa ter para encantar e garantir notas máximas no des� le da Sapucaí?
Um casal precisa dominar a arte da dança de mestre-sala e porta-bandeira, lógico. Mas a fantasia precisa ser uma aliada e nunca um problema.
Voltando à confecção das fan-tasias... após criar o � gurino, a escolha dos materiais � ca a cargo do ateliê ou você de� ne tudo?
A troca de informações entre a visão do criador e a visão de quem é responsável pela confecção da
roupa é fundamental para o suces-so da fantasia quando � nalizada.
Como você vê a evolução da indumentária dos casais nos des� les? E qual é o papel dos es-tilistas neste processo?
Basta pegar fotos ou vídeos de des-� les antigos que notaremos a evolu-ção das indumentárias das fantasias dos casais de mestres-salas e porta--bandeiras. Os bordados e pedrarias, aliados às penas de faisão em grande quantidade, transformaram e se tor-naram símbolo de fantasias adequa-das aos casais. Naturalmente essa evolução só foi possível graças aos grandes pro� ssionais que empres-tam seus talentos para a confecção destas joias em forma de fantasias.
Aturma é animada. E com-petente. Cristiane Seguins, 32 anos, foi a primeira fun-
cionária do Ateliê Aquarela Cario-ca. Logo em seguida chegaram sua irmã Michele Araújo, 31, Leonardo Santos, 31, e Lúcio Flávio da Cruz Alves, 35. Moradores do Morro dos Macacos, são amigos desde a época do projeto social de capacitação realizado pela Escola de Samba Mirim Herdeiros da Vila, do qual emergiram também Leo e Pedrão, sócios do ateliê. Cristiane trabalhou até quando estava grávida, há sete anos. “Quase tive o bebê fazendo adereços; meu marido diz que sou fominha de ateliê”, conta. Funcio-nária pública, Michele programa férias sempre para o período pró-ximo ao Carnaval, para trabalhar entre plumas e cristais.”Quando acaba, sinto muita falta daqui”, diz sorrindo. Leonardo é irmão gêmeo de Pedrão, trabalha em uma clínica como auxiliar de serviços gerais e, a partir de setembro, completa o dia como artesão. Torcedores da Vila Isabel desde sempre, há dez anos não de� lam mais na agremiação. O quarteto agora possui credenciais e percorre a Sapucaí ao lado dos casais, com tesoura, linha, agulha, cola... a postos para eventual pro-blema na fantasia durante o desfi-le. “Os casais ficam meio nervosos e a gente tranquiliza, estando ali”, diz Leonardo.
Nos bastidores do Ateliê Aquarela Carioca, eles formam uma equipe comprometida e experiente, que ajuda a construir as mais belas roupas do Carnaval brasileiro
Talento e
União
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LÚCIO, MICHELE, LEONARDO E CRIS RECEBEM CRE-DENCIAIS PARA DESFILAR DANDO SUPORTE AOS CASAIS
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Lúcio, o professor de solda e arame
Mãos e linhas a serviço dos sonhos
Gari da Comlurb de manhã e ar-tista do Carnaval à tarde, Lúcio é especialista em arame e decora-ção. No anos de 1990, foi profes-sor nas o� cinas da Herdeiros da Vila, tendo como alunos a turma da foto, além de Leo e Pedrão.
Há sete anos, Maria Augusta entrou na equipe como assistente de costu-ra. Após dois anos, assumiu a chefia do setor , passando a cuidar desde o corte até o acabamento. Chega a ter duas auxiliares na missão de elaborar as mais encantadoras fan-tasias da Avenida.
A estrutura da empresa de Leo e Pedrão foi pensada nos mínimos detalhes. O
maior destaque é a área coberta - que possui uma grande parede espelhada - construída exclusiva-mente para os casais de mestre-sala e porta-bandeira ensaiarem com suas fantasias na fase de provas. O espaço permite verificar desde
Dê um giro pelas instalações do Aquarela Carioca através de vídeo exclusivo
Por dentro do ateliê
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O espaço permite verificar desde
o peso até a mobilidade propor-cionada pela roupa, possibilitando ajustes precisos, de modo a evitar imprevistos durante o desfile na Sapucaí. Os casais usam até uma bandeira - com peso e medidas ofi-ciais - feita pelo ateliê. São 900 m² de área total, com estacionamento privativo e instalações confortáveis para receber dirigentes e artistas
das escolas. Nos bastidores, a qua-lidade no ambiente de trabalho é prioridade e os funcionários con-tam, entre outras coisas, com al-moço, lanche e jantar.
Aponte o aplicativo leitor ótico do seu smartphone para o QR Code ao lado e assista ao vídeo.
revista da mangueira
M aterializar sonhos. A busca de atender sempre melhor às Escolas de Samba,
entidades carnavalescas e empresas produtoras de festas levou o Babado da Folia a se transformar numa espécie de laboratório da alegria.
Atuando nesse mercado há mais de 25 anos, com estabelecimentos especializados na venda de tecidos diferenciados, penas, plumas, vidrarias e tudo aquilo que encanta os olhos, o Babado passou a ser bastante procurado também pelos produtores de teatro e TV, que fazem do Carnaval uma referência para a criação de cenários e figurinos, principalmente.
As lojas da rede estão situadas na Saara, o tradicional núcleo comercial do Centro do Rio. Numa dessas filiais, os carnavalescos das Escolas de Samba dos Grupos Especial e de
Acesso desfrutam de um espaço reservado onde conversam, trocam ideias e revelam suas expectativas sobre determinados produtos.
Lançado o balão-de-ensaio, o assunto passa para a responsabilidade dos funcionários da loja, que procuram o que mais se assemelha ao pedido. Feitas as experiências necessárias, existe a chance de a encomenda - agora em larga escala - ser levada diretamente para uma indústria brasileira de grande porte ou até mesmo para a China, onde os vendedores costumam ter melhores preços.
O SOCIAL DO CARNAVALEnquanto o Babado da Folia se
especializa nos materiais que atendem à
INFORME PUBLICITÁRIO
Babado do
Saem das lojas do Saara, no Centro do Rio, tecidos, plumas, vidrarias e acetatos que vestem frevos, maracatus, reizados, bois, blocos carnavalescos e Escolas de Samba de todo o país
Brasil
BABADO DA FOLIARua Buenos Aires, 287 e 300 Saara - Centro Rio de Janeiro Tel.: (21) 2507-0598
promissora indústria do carnaval, outras empresas vão surgindo no mercado. Esse dado torna-se bastante positivo, principalmentre, quando se estima que cada agremiação do Grupo Especial gere uma média de 500 empregos diretos e indiretos em suas atividades fabris, ao passo em que suas co-irmãs do Grupo de Acesso também contribuem de forma significativa para expandir o mercado, gerando mais de 250 empregos cada uma.
As lojas do Babado contratam mais de 300 funcionários - e todos eles, assim como os das Escolas de Samba, são oriundos de comunidades. Os maiores clientes do Babado continuam sendo as Escolas de Samba. Mais de 50 agremiações dos Grupos Especial e de Acesso, e suas co-irmãs do interior começam a desfilar pelos balcões da rede em setembro.
Nas semanas que antecedem o Carnaval, representantes de Escolas de Santa Catarina,
Rio Grande do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Pará e Brasília transformam os corredores das lojas num autêntico Forum Nacional do Samba - com direito a saber sobre algumas novidades que as mega-Escolas do Rio estão preparando para o público da Passarela. O Babado é o must do Carnaval.
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