Responsável pela Análise Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa Professor Orientador

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Apresentação Inicial Efeito de uma estratégia ventilatória protetora na sobrevida de pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (ARDS). Responsável pela Análise Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa Professor Orientador Antonio Carlos Pedroso de Lima. Introdução. - PowerPoint PPT Presentation

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Apresentação InicialEfeito de uma estratégia ventilatória protetora na sobrevida de pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (ARDS)

Responsável pela AnáliseFernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa

Professor OrientadorAntonio Carlos Pedroso de Lima

Introdução Unidade de origem: Faculdade de

Medicina (FM-USP) Pesquisadora: Silvia Corral de Arêa

Leão Souza Objetivo principal: avaliar o efeito

de uma estratégia respiratória protetora em pacientes com ARDS

ARDS Síndrome do desconforto respiratório agudo (Acute respiratory distress syndrome) Manifestação de lesão grave aos

pulmões, resultante comumente de sepsia, trauma, pneumonia.

Caracteriza-se por dificuldade de respiração, baixos níveis de oxigênio no sangue, redução da capacidade de expansão pulmonar.

Síntomas: falta de ar, respiração ofegante, baixa pressão arterial.

Tratamento Correção dos baixos níveis de

oxigênio no sangue é vital para a recuperação do paciente.

Tratamento da causa da síndrome é feito em paralelo.

O principal artifício para a correção dos níveis de oxigênio é a ventilação mecânica.

Ventilação Mecânica Um ventilador libera ar rico em

oxigênio sob pressão, através de um tubo inserido pela boca do paciente até a traquéia.

Para o caso de pacientes com ARDS, o ar é liberado sob pressão tanto na inalação e sob uma pressão menor na exalação (PEEP, positive end expiratory pression).

Efeitos do PEEP Maior risco de

fechamento dos alvéolos, podendo causar edema pulmonar, desencadear processos inflamatórios, e outras complicações

Melhor oxigenção Depressão circulatória Menos oxigênio precisa

ser inspirado Hipercapnia Mais risco de

hiperdistensão pulmonar

Valor do PEEP

Objetivo do Estudo Determinar se pacientes sofrendo

de ARDS submetidos a valores de PEEP mais altos tem sobrevida maior que pacientes submetidos a valores menores de PEEP.

Descrição do Estudo 549 pacientes em UTI, de 23 hospitais

americanos, que estavam sob respiração mecânica, foram aleatorizados em dois grupos diferentes e cada grupo foi alocado a um tratamento: PEEP alto ou PEEP baixo.

Esses pacientes foram então acompanhados até a alta (ou liberação da respiração mecânica) ou o óbito.

Descrição das variáveis Variáveis demográficas

GRUPO, EVENTO, DOBITO, TÉRMINO, SEXO, ETNIA, IDADE, APACHE, FALENCIA

Variáveis dos parâmetros ventilatórios VC, FR, VM, PEEP, PLAT, PICO, MEDIA,

FIO Variáveis medidas nos pacientes

PAO, PACO, PH, A-A GRAD

PEEP efetivo versus aleatorizado Nem todos os pacientes puderam

ser mantidos no grupo aleatorizado. Os valores do PEEP precisam ser ajustados conforme o paciente responde à ventilação.

O protocolo nem sempre é seguido pelo médico responsável.

Intention to Treat Estratégia de análise para

experimentos com tratamentos aleatorizados.

Faz-se a análise baseada nos tratamentos originalmente aleatorizados, independente dos pacientes terem de fato sido submetidos ao tratamento intencionado, ou de outros desvios do protocolo.

Qual PEEP deve-se usar na análise?

Interesse do pesquisador

Avaliar se um protocoloque aumente os níveis do PEEP

melhora a sobrevida geraldos pacientes.

Avaliar se níveis mais altosde PEEP, quando aplicadosa um paciente, melhoram

a sobrevida desse paciente

PEEP aleatorizado PEEP efetivo

Análise Descritiva – Descrição da Amostra 549 pacientes, internados desde

Out/1999 até Fev/2002 em 23 hospitais americanos

273 aleatorizados para PEEP baixo 276 aleatorizados para PEEP alto aleatorização estratificada por

hospital 149 óbitos (27%)

Variáveis demográficas

Variáveis dos parâmetros ventilatórios

Avaliação do procedimento de aleatorização Comparamos as variáveis medidas

entre os dois grupos (PEEP alto e baixo) definidos pela aleatorização.

Comparação basal [baseline] dos pacientes entre os tratamentos.

IDADE

APACHE

PEEP

O que muda ao considerarmos o PEEP efetivo? Com a intenção de verificar o

quanto estariamos perdendo na homogeneidade dos grupos ao utilizar o PEEP efetivo, realizamos essas comparações para ele, verificando quais as mudanças.

Tomamos PEEP alto como PEEP 12

PH1

A-A-GRAD

Curvas de sobrevivência

IDADE

APACHE

PH1

A-A GRAD

PEEP

Observações PEEP alto mostra padrão inverso

ao esperado. Possibilidade de confundimento de

efeitos, dada pacientes em média mais velhos e com índices de gravidade médios maiores terem sido submetidos aos níveis mais altos de PEEP