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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2018
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CASA DO POVO DE FERMENTÕES
GUIMARÃES
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2018
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Relatório de Atividades do ano de 2018
I – Preâmbulo
O ano de 2018 foi ano de consolidação das novas ideias e formas de coordenação emanadas
pela Direção e iniciadas no ano anterior.
Algumas provaram-se imprescindíveis, outras necessitaram de ajustes aqui e ali, outras
abandonaram-se e reinventaram-se…, mas é disto que é feito o crescimento, é disto que é
alimentada a inovação… é da experiência que se ganha algo mais!
E esta Organização tem mais de 40 anos, mas ainda cresce, ainda experimenta, ainda inova,
ainda se reinventa, provando que ainda tem muito para dar a todos nós!
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II – Relatório de Atividades respeitante ao ano de 2018
Começamos o ano de 2018 a desenvolver o subtema “Artes e Cultura” do nosso Projeto
Educativo “Vamos pintar o futuro com as nossas mãos!”. A partir de setembro, com entrada do
novo ano letivo (2018/2019) iniciámos o último subtema do projeto “As profissões”.
1. Educação e Assuntos Sociais
As Academias Crescer Agindo e Viver Agindo regem-se pelas normas da Segurança Social, da
ISO9001:2015 e do o Projeto Educativo em vigor.
Com a supervisão da Diretora Executiva, cada coordenador, relativamente à valência que
superintende define e avalia as atividades contempladas nos Planos Anuais de Atividades para
cada ano letivo (o Plano para o ano letivo 2017/2018 – janeiro a agosto - e o Plano para o ano
letivo 2018/2019 – setembro a dezembro). Todos os clientes e/ou seus responsáveis têm
conhecimento destes planos que estão disponíveis para consulta.
Damos sempre prioridade a atividades conjuntas entre os dois grandes públicos a que prestamos
serviços – crianças e idosos -, pelo que foram desenvolvidas as seguintes atividades e 2018:
� Cantar os Reis -os meninos da Creche e Pré-escolar cantaram os reis para os pais e para
os idosos do nosso Centro de Dia e no para os pais. Os meninos do pré-escolar e os clientes
de Centro de Dia e de Centro de Convívio participaram nas respetivas Reisadas
organizadas pela Câmara Municipal de Guimarães.
� Comemoração do Carnaval – Os seniores participamos no Carnaval organizado pela CMG,
e as crianças desfilaram em conjunto com o Agrupamento de Escolas Fernando Távora.
� Comemorações do dia de S. Martinho – como vem sendo habitual, esta data é
comemorada com o envolvimento de toda a Instituição e da escola Eb1 do Motelo.
� Comemoração de Natal – Este ano, atendendo às especificidades do público, optou-se
por realizar almoço de Natal para os idosos e Ceia de Natal para os meninos mais velhos
do CATL.
Também integrado nas atividades desta quadra festiva, um coro composto pelos nossos
clientes foi cantar músicas de Natal na Igreja da Freguesia.
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� Comemoração de outras datas festivas: Páscoa, Santos Populares, Dia dos Namorados,
Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia da Criança, Dia da Família, Dia da Árvore, Dia da Alimentação,
Dia da Mulher, Dia do Idoso, Dia dos Avós, Dia do Teatro, Dia do Pijama, Dia do Ambiente,
Dia das Bruxas e outras;
� Participação e organização de Atividades ligadas ao subtema “Arte e Cultura” do Projeto
Educativo:
- Apresentação de peças teatrais
- Saídas para assistir a teatro de Marionetas
- Saídas para assistir a cinema
- Ações de formação/informação/workshops/Ateliers sobre Pintura promovidas pela
Biblioteca Raul Brandão ou Laboratório da Paisagem e exploração de diferentes
técnicas de pintura
- Ações de Literatura promovidas pela Biblioteca Raul Brandão
- Construção de instrumentos musicais e audição de diferentes estilos musicais
- Palestras com fotógrafo profissional, exploração de máquinas fotográficas e
visualização de fotografias antigas e recentes
- Exploração de várias esculturas
- Grafite de muros e paredes do recreio exterior
� Participação e organização de atividades realizadas no âmbito do subtema “Profissões”
- Visitas culturais e aos estabelecimentos para reconhecimento e partilha de diversas
profissões e dos 3 setores: primário, secundário e terciário
- Palestras com profissionais de diversas áreas para conhecimento de testemunhos reais
sobre algumas profissões.
� Festa final de Ano Letivo, sob o tema “Arte e Cultura”
� Realização de feirinhas temáticas “Vamos ao Largo”
� Deslocações ao exterior com carater lúdico pedagógico: passeios, vistas de estudo,
viagens de finalistas;
Continuamos a desenvolver parcerias para apoio à comunidade em geral e em especial aos
nossos clientes para lhes proporcionar os serviços de:
a) Gabinete Médico
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b) Gabinete de Osteopatia
c) Gabinete de Fisioterapia
d) Terapia da Fala
e) Terapia Ocupacional
f) Acompanhamento Psicológico
Podemos destacar neste ponto as alterações levadas a cabo no CATL pois sentíamos a
necessidade de reencontrar a verdadeira essência daquilo que é para nós esta valência. Depois
de algumas experiências sentimos que encontramos novamente o sentido deste serviço.
Relativamente às atividades para esta valência e para as valências de Creche e Pré-escolar, estas
são planeadas de acordo com cada grupo de trabalho de forma a atender as suas necessidades
e expetativa. Ainda assim, destacamos como atividades gerais:
� Participação no “Meninos Hoje Há Espetáculo”, iniciativa da CMG. Mais uma vez a Casa
do Povo de Fermentões foi uma das Instituições que recebeu o evento.
� Miniférias – numa atividade que já é uma tradição, os finalistas do CATL puderam
usufruiu de alguns dias de atividades numa casa de turismo de habitação.
� Viagem de Finalistas dos 5 anos – os nossos finalistas do pré-escolar visitaram a cidade
de Lisboa, deslocando-se de avião.
� Dia do Pijama – associamo-nos mais uma vez a esta atividade da Mundos de Vida, pelo
direito de todas as crianças terem uma família.
� Nicolinas – participação no evento organizado pela EB1 de Caneiros.
� Participação nas Miniolimpíadas, organizadas pela Tempo Livre.
Os serviços de Centro de Dia, Centro de Convívio e Apoio Domiciliário têm essencialmente
atividades de apoio instrumental ao quotidiano e que promovam o conforto e manutenção de
autonomia dos utentes, sendo também pensado nas necessidades individualizadas de cada um.
Podemos, no entanto, destacar algumas atividades promovidas de forma geral:
� Comemoração do Dia dos Avós com participação na iniciativa da CMG, entre outras
iniciativas internas
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� Comemoração do Dia Mundial do Idoso - no Multiusos em Guimarães, com participação
de todas as instituições do concelho.
� Participação em diversas iniciativas organizadas pela Biblioteca Raul Brandão.
� Ações de sensibilização, nomeadamente com a PSP, para promoção da segurança dos
idosos
� Atividades diversas tais como: canto, olaria, dança e educação física
1.3 GAAS – Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social
Também aqui o apoio individualizado às famílias é primordial. Mas há sempre atividades que
fazem sentido desenvolver-se para este público em geral, sempre com o objetivo de promoção
das competências, capacidades e autoestima dos participantes. Neste sentido, desenvolveram-
se em 2018:
� Atelier de olaria, dinamizada pela ceramista Maria Fernanda Braga
� Visitas ao exterior, de forma a combater o isolamento social: um pequeno grupo teve
oportunidade de ir à praia fluvial de Adaúfe, em Braga; Outros grupos tiveram
oportunidade de visitar o Parque Biológico de Gaia e a Póvoa do Varzim, atividade em
conjunto com o Centro de Dia, que permitiu também o contato com diversas formas de
preservação ambiental; foi ainda promovida uma ida ao cinema, o que para alguns foi
uma nova experiência.
� Sessões de informação sobre:
- “Alimentação Saudável e Desperdício Alimentar”, em colaboração com a
nutricionista da Instituição, com o objetivo de prevenir o desperdício, promover a
poupança nas despesas com alimentação e melhorar os hábitos de saúde e bem estar
relacionados com a alimentação.
- “Mutilação Genital Feminina”, dinamizada por uma profissional da Equipa com
formação nesta área, que se justifica pela existência de casos em Portugal e numa
perspetiva de informação e sensibilização para a problemática.
� Atelier de Costura Zig Zag: já quase a fechar o ano constitui-se uma equipa dinamizada
por uma colaboradora deste gabinete para o desenvolvimento de pequenos trabalhos de
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costura com o objetivo de: promover momentos de partilha e socialização, promover
conhecimentos básicos de costuras e autonomia, desmistificar estereótipos e
preconceitos associados ao RSI, angariar fundos para outras atividades
1.4 POAPMC – Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas
Este Projeto iniciado em 2017 arrancou a todo o vapor em 2018, tendo concretizado e até
ultrapassado os objetivos propostos, ajudando 37 agregados constituídos por 104 pessoas.
2. Gestão Financeira, Económica e Patrimonial
Entre a articulação de Presidente da Direção, Vice-Presidente da área e Tesoureiro a palavra
para 2018 que definiu gestão financeira da Instituição foi contenção. Ainda assim, alguns
investimentos acabam por ser essências para manter em funcionamento o conjunto vasto de
serviços que oferecemos. Assim:
� Procedeu-se a intervenções de manutenção de equipamentos e instalações, tendo sido
as de maior impacto a conclusão das alterações nas salas de CATL e a remodelação da
sala do Rancho
� Auditoria de 2º acompanhamento do Certificado da Qualidade, segundo a norma NP
EN ISO 9001:2015.
� Foram apresentadas inúmeras candidaturas aos mais diversos programas disponíveis
de forma a tornar possível as alterações realizadas e a modernização dos nossos
serviços. Também realizamos candidatura ao Fundo de Socorro Social com o objetivo de
equilibrar a tesouraria.
� Foi contratualizado, com uma empresa da especialidade e com uma vasta experiência
na matéria, o “Estudo de Viabilidade Económico e Financeiro” destinado ao Projeto de
criação de um empreendimento denominado “Eco Lar/Residencial Sénior”
3. Cooperação e Relações Institucionais
3.1 Rede Social Comunidade Solidária
A representação da Organização na Rede Social Solidária continua a fazer-se de duas formas,
através de um representante geral da Instituição e outro representante do GAAS - Gabinete de
Atendimento e Acompanhamento Social.
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3.2 Participação em cooperativas
A cooperação com outras entidades que façam sentido à comunidade geral da Freguesia e da
cidade de Guimarães foi sempre um dos ex libris da Casa do Povo de Fermentões. Neste sentido
manteve-se a cooperação com:
a) Régie Cooperativa Aliança Artesanal;
b) Régie Cooperativa A Oficina – Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de
Guimarães;
c) Régie Cooperativa Tempo Livre;
d) NAVE – Serviços de Apoio à Gestão Empresarial, cooperativa de responsabilidade
limitada;
e) Farramundanes – Cooperativa Editorial e Desenvolvimento Integrado de Fermentões;
f) ENGENHO E OBRA – Agência para o Desenvolvimento e Cooperação, CIPRL;
g) UniNorte - União Cooperativa Polivalente da Região Norte, CRL.
3.3 Parcerias Locais, Regionais e Internacionais
No mesmo sentido do ponto anterior, estabelecemos novas parcerias sempre que façam
sentido e renovamos as existentes:
Entidades públicas:
a) Junta de Freguesia de Fermentões;
b) Câmara Municipal de Guimarães;
c) Centro Distrital de Braga do ISS – Instituto da Segurança Social;
d) Agrupamento de Escolas Fernando Távora;
e) Instituto Português da Juventude;
f) Agência Nacional Juventude em Ação;
g) CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (participação ativa suspensa
temporariamente)
Entidades privadas (formais e não formais):
a) Fundação INATEL;
b) Museu Alberto Sampaio;
c) Museu Soares dos Reis;
d) Clube Português de Recife;
e) CETEC – Centro de Estudos de Técnicos de Contas de Guimarães;
f) Grupos de Escoteiros AEP e CNE;
g) Tertúlia Vimaranes;
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h) Instituto de Desenvolvimento de Guimarães
i) Instituto Clínico – Instituto Terapêutico de Guimarães
j) Yupi, Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário;
k) Grupo Auchan;
l) Associação Pele;
m) Natação VSC;
n) Régie Cooperativa Taipas Turitermas;
o) Régie Cooperativa Tempo Livre;
p) Régie Cooperativa A Oficina;
q) Régie Cooperativa Farramundanes;
r) Jornal “Voz de Fermentões”;
s) Programa Entreajuda;
t) Banco Alimentar;
u) Ginásio Corpo Perfeito;
v) BESTRUN;
w) GATEFORM;
x) Orientaris
y) Farmácia Nunes de Sá
z) Eco Family;
aa) APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente
bb) Grupo Jerónimo Martins
cc) Biblioteca Raul Brandão
dd) Gabinete de Osteopatia Íris Soares
ee) Gabinete Médico Dr. Macedo
ff) Centro Social das Taipas
gg) AMAVE – Associação de Municípios do Vale do Ave
4. Intervenção Cultural
4.1 Museu de Agricultura de Fermentões
4.1.1 Visitas e acolhimento de Iniciativas
Assumindo-se como um Museu Comunitário, todas as iniciativas do Museu da Agricultura têm
como objetivo servir a sua comunidade e o seu desenvolvimento,
Foi neste sentido que o Museu desenvolveu e/ou acolheu várias iniciativas, tais como:
� Encontro dos antigos alunos da Escola do Motelo
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� Visita dos participantes do 1º Encontro de Clássicos
� Assembleia da Tertúlia Fá-Lá-Dó
� Visita de vários grupos escolares do Concelho de Guimarães, incluindo de alunos de
Erasmus do Agrupamento de Escolas Fernando Távora
� Visita de grupos de utentes Sénior de Instituições sociais do Concelho de Guimarães
� Visita de turistas estrangeiro oriundos de diversos locais tais como: Brasil, Guiné,
Inglaterra e Holanda. Destaca-se a visita de Ann Hamilton – artista visual e
personalidade amplamente reconhecida no mundo artístico
4.1.2 Exposições e Tertúlias
Além da exposição das peças já conhecidas do ano anterior e do seu Núcleo Temático sobre o
Linho na Escola EB1 do Motelo, o Museu inaugurou em 2018:
� Mais um núcleo temático, desta vez sobre “A Vinha e o Vinho Verde”, na Escola EB1
Nossa Senhora da Conceição, no âmbito da participação das Jornadas Europeias do
Património
� Inauguração da Exposição Fotográfica Ruralidades do fotógrafo Amador Secundino
Ferreira no âmbito da Comemoração do Dia Internacional dos Museus
4.1.3 Homenagens
� Homenagem ao Grupo Folclórico da Casa do Povo de Fermentões por ocasião do seu
45º aniversário com a organização da Tertúlia “Partilha de Memórias” que teve como
principal objetivo constituir uma ajuda à reconstituição da história deste Grupo.
4.1.4 Organização, participação em eventos e parcerias:
� Promoção de diversas iniciativas para Comemoração do Dia Internacional dos Museus
� Promoção de diversas iniciativas no âmbito das Jornadas Portuguesas do Património
� Participação na Feira da Terra 2018, em S. Torcato, promovida pela ADCL
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� Participação no Conselho Consultivo da Incubadora Rural da Câmara Municipal de
Guimarães
� Participação nas Comemorações da CMG do Dia Mundial do Turismo
� Parceria com o Projeto Eco-Escolas – Estufa Sensorial – Agrupamento de Escolas
Fernando Távora
� Protocolo Cooperação entre AMAVE e CPF para apoio técnico e oportunidades de
cooperação
� Integração do Projeto EU-LAC Museums - Rede Europa América Latina e Caraíbas,
coordenado pelo Museu Nacional de Arqueologia.
4.1.5 Iniciativas de angariação de fundos
� Convívios gastronómicos da Confraria Gastronómica do “Arroz de Frango Pica no
Chão”;
� Dinamização da Loja do Museu;
4.1.6 Obras de beneficiação
Foram efetuadas pequenas trabalhos de organização e manutenção do Museu,
designadamente no tratamento de peças do acervo museológico.
4.2 Grupo Folclórico de Fermentões
Foi um ano especial para este Grupo que comemorou 45 anos de existência.
Foram promovidas diversas atividades, bem como incentivada a participação noutras:
� Festa da Francesinha.
� Organização da Feira do Entrudo
� Organização da Feira Multicultural, que em 2018 substituiu a nossa Festa do Agricultor
� 41º Festival Nacional de Folclore, inserido na Feira Multicultural.
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� Tertúlia organizada em conjunto com o Museu da Agricultura (no âmbito das Jornadas
Europeias do Património e das comemorações do 45º aniversário do Grupo) “Partilha
de Saberes”, com o objetivo de construir a história do Grupo.
� Comemoração S. Martinho.
� Ceia de Natal.
� Organização de Sábados Típicos
� Atuação em Festas, Romarias e Festivais de Folclores por todo o país
4.3 NTOG- Núcleo do Teatro do Oprimido de Guimarães
O grupo ativo em 2018 foram As Vitórias, que continuaram a ser muito solicitadas para
apresentarem a sua peça “Papel Secundário”, onde se abordam e temas relacionados com os
estereótipos de género, Violência nas Relações de Intimidade e a importância da Igualdade de
Género.
O objetivo deste tipo de iniciativa tem sido amplamente atingido com as participantes a
adquirirem competências a nível pessoal, social e de relacionalmente interpessoal, sendo
também o reflexo do seu empenho, talento e dedicação ao grupo.
4.4 Café “O Largo”
“O Largo” viveu um período algo conturbado em finais de 2018. Foi, entretanto, restabelecida a
tranquilidade e, apesar disso, conseguiu atingir resultados económicos interessantes que se
perspetivam ampliar no próximo futuro.
Continuou, ainda assim, a ser a base de apoio a diversas iniciativas culturais e recreativas das
várias valências da instituição e que vão além da sua atividade comercial normal, enquanto
café/snack Bar e espaço de jogos Santa Casa.
4.5 Biblioteca Popular de Fermentões
A Biblioteca Popular de Fermentões tem servido, aqui e ali, de base a diversas iniciativas e
atividades desenvolvidas pelas valências da Casa do Povo de Fermentões.
4.6. Outras atividades culturais
Continua a ser primordial para nós o apoio ao desenvolvimento de atividades importantes para
a Freguesia por outras entidades formais ou informais.
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� Escola de Danças de Salão
� Oficina de Olaria
� Escola de “Bordados de Guimarães”
5. Recreação, Organização e Promoção de Eventos
5.1 Festa do Agricultor de Fermentões
Como habitualmente – desde a existência da Casa do Povo -, estava prevista a realização desta
festa no ano de 2018, mas, infelizmente, não foi possível a sua concretização por falta de
consenso entre os membros nomeados para a respetiva Comissão e, apesar de todo o empenho
que colocamos na resolução do problema, não foi possível fidelizar o número mínimo de
membros necessários ao bom desempenho da organização que desse garantia de continuar a
honrar e prestigiar os pergaminhos alcançados por esta Festa emblemática da nossa
comunidade.
5.2. Aniversário da Casa do Povo
Os tradicionais Café-concerto e Missa e Romagem ao cemitério em homenagem aos ativistas
que faleceram foram realizados conforme o previsto.
A comemoração de 41 anos de existência particularizou-se na forma de organização de café
concerto, onde se evocaram memórias do passado e em diversas iniciativas que se
desenvolveram ao longo de todo o ano e que nos permitiram revisitar e reviver um pouco da
nossa história coletiva, das pessoas e organizações que nos ajudaram a construi-la. Também por
isso, na comemoração de cada ano de vida da Organização, a CPF distribui os seus Galardões
Farramundanes, uma forma de reconhecimento que instituição tem para com os galardoados,
pela sua entrega à Instituição e/ou Comunidade de Fermentões. Em 2018, foram entregues as
seguintes distinções no âmbito do “Galardão de Mérito Farramundanes”:
� Galardão de Mérito “Dedicação”
� Drª. Anabela de Jesus Teixeira Fernandes Sequeira
� Maria Goreti de Sousa Meneses Pacheco
� Maria Judite Pereira Dourado Piedade
� Galardão de Mérito “Benemérito do Ano”
� Manuel Carvalho Freitas
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� Galardão de Mérito “Relevantes Serviços à Comunidade”
� Profª. Filipa Alexandra Magalhães Teixeira
� Galardão de Mérito “Honra”
� Dr. Manuel Martins Salgado
5.3 Iniciativa “Vamos ao Largo”
Símbolo da Casa do Povo e do que esta representa para a comunidade o nosso Largo dá nome
também a um conjunto de iniciativas abertas à comunidade. Algumas atividades das valências
socais já acima mencionadas fazem parte desta iniciativa e são abertas à comunidade:
� S. Martinho, organizado pelas valências socias em conjunto com a Escola EB1 do Motelo
� Feira de Outono, organizada pelo GAAS e que as envolveu as restantes valências sociais
� Festa de Natal, organizada pelas valências sociais
� Sarau de Poesia, iniciativa produzida e promovida pelo Agrupamento de Escolas
Fernando Távora
� Ciclo de Conferências Gentes da Nossa Terra - por iniciativa do Museu da Agricultura
da Casa do Povo de Fermentões organizou-se a Tertúlia “Partilha de Memórias”, uma
homenagem aos 45 anos do Grupo Folclórico.
� Feira Multicultural, organizada pelo Rancho e neste ano substituiu a Festa do Agricultor.
5.4. Feira Afonsina
Infelizmente não foi possível a participação na Feira Medieval organizada pela Câmara Municipal
de Guimarães, com a encenação do Linho. Manteve-se, no entanto, a participação na zona de
restauração com uma barraca de “Comes e Bebes”, que serve para angariar fundos para a
valência Desportiva.
6. Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
Os meios de comunicação e divulgação das nossas atividades mantiveram-se os mesmos: redes
sociais - através da página geral da Instituição páginas do Facebook e/ou através da página de
cada uma das valências-, página Institucional (www.cpfermentoes.com) e envio de SMS a
sócios e clientes.
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7. Desporto
As exigências e compromissos das competições oficiais em que cada uma das equipas de
Andebol de acordo com o seu escalão são a base de desenvolvimento desta valência.
São de realçar, e de enorme orgulho, os resultados alcançados na época desportiva que
terminou em 2018:
� Subida inédita, da equipa sénior, à 1ª divisão nacional, consequência do 2º lugar
alcançado na 2ªa divisão.
� Presença na Fase Final do Campeonato Nacional de Iniciados que culminou no título de
Vice-campeões Nacionais
� Presença na Final Four de Iniciados – Taça Hélder Machado
� Presença na Fase final de Infantis – Encontro Nacional de Infantis
� Presença no Encontro Nacional de Minis
Estes resultados alcançados são reflexo da vontade, experiência e bom trabalho que se tem
vindo a realizar desde a formação, nos últimos anos.
Para apoio à atividade desportiva foram desenvolvidas diversas atividades:
� Organização da Fase Intermédia e Fase Final de Iniciados;
� 4ª Edição da “Fermentões Andebol Christmas Cup”;
� Organização do FESTAND;
� Participação na “Feira Afonsina” com uma barraca de comes e bebes;
� Angariação de patrocínios que garantissem a possibilidade de jogar na 1ª divisão de
seniores, objetivo que foi consumado.
À semelhança da área cultural, orgulhamo-nos de apoiar outras modalidades desportivas, que
não sendo da nossa responsabilidade direta, estão incubadas na estrutura de apoio desportivo
e representam uma verdadeira mais valia para a comunidade:
� Bukan- Escola de Krav Maga
� Escola de Patinagem Artística
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III – Conclusão
Não temos medo de avançar num caminho errado nem a vergonha de o assumir, voltar atrás e
recomeçar por um novo caminho porque é assim que se conseguem as grandes conquistas.
E 2018 foi isso mesmo, um ano de reencontro dos caminhos certos, que nos trouxe emoções a
diferentes níveis. Foi ano com algumas dificuldades e sobressaltos, mas foi também um ano de
grandes alegrias, feitos e concretizações visíveis neste relatório.
Fermentões, 18 de março de 2019.
A DIRECÇÃO
O Presidente
(José da Silva Fernandes)
O Vice-Presidente para a Gestão Financeira, Económica e Patrimonial
(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)
O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
(Marco Rui dos Reis Amorim)
A Vice-Presidente e para a Área da Educação e Assuntos Sociais)
(Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães)
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O Vice-Presidente para o Desporto:
(Luís Filipe Mora)
A Vice-Presidente para Intervenção Cultural:
Elsa Manuela Martins Ribeiro;
O Vice-Presidente para a Área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos
Salvador Castro Silva
O Tesoureiro
Augusto Laurindo de Castro Amorim
O Secretário
Bernardino da Silva Lemos
Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo
Aprovado em reunião de Direção realizada em 18/03/2019
O Presidente
Deliberado __________por ___________ em sessão da Assembleia-Geral realizada em 29/03/2019
A Mesa da Assembleia-Geral
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2018
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1 - Introdução A CASA DO POVO DE FERMENTÕES, com sede social no Largo da Casa do Povo, freguesia de
Fermentões, do concelho de Guimarães, tem como atividade principal Outras atividades de
apoio social sem alojamento, n.e..
O presente Relatório de Gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e os
resultados da actividade exercida no período económico findo em 31 de dezembro de 2018.
É elaborado nos termos da legislação em vigor e contem uma exposição fiel e clara da
evolução da atividade, do desempenho e da posição da instituição, procedendo a uma análise
equilibrada e global da evolução dos rendimentos e gastos, dos resultados e da sua posição
financeira, em conformidade com a dimensão e complexidade da sua atividade, bem como
uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
Breve memória descritiva da instituição
A Casa do Povo de Fermentões é uma pessoa coletiva de utilidade pública de base associativa,
localizada na freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães. A sua criação, por Alvará do
Senhor Secretário de Estado da Segurança Social, assinado em 29 de janeiro de 1977, resultou
da vontade de alguns cidadãos comuns, que desejavam promover o desenvolvimento local da
Freguesia, sobretudo no apoio aos mais desprotegidos socialmente, tendo por base toda uma
história de atividades anteriormente desenvolvidas pelo Grupo de Teatro Gil Vicente, pelo
Centro Católico de Cultura e pelo Centro Cultural e Recreativo de Fermentões.
Em 2001, a Casa do Povo de Fermentões foi reconhecida como Instituição Particular de
Solidariedade Social.
2 - Enquadramento Económico
Após uma aceleração da atividade mundial em 2017 e de acordo com a generalidade dos
analistas, durante 2018 continuou a registar-se uma expansão sólida da economia mundial
apesar de se notar um certo nível de abrandamento. Devido essencialmente ao aumento dos
custos comerciais e ao desfavorecimento das condições financeiras em algumas partes do
mundo, o declínio do crescimento económico em muitas das grandes economias antecipou-se
ao que era previsto.
Desde a última crise económica, várias medidas conseguiram melhorar a estabilidade
financeira, tanto a nível global como ao nível de cada país, mas o trabalho permanece
incompleto em muitos aspetos. Devido à materialização de alguns riscos, como o aumento do
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protecionismo comercial, e também de uma perspetiva económica mais fraca em algumas das
principais economias emergentes, registou-se uma maior disparidade nas taxas de
crescimento entre os diferentes países.
Num contexto de elevada incerteza política, uma intensificação das tensões comerciais pode
abalar os sentimentos dos mercados comerciais e financeiros, bem como estimular a sua
volatilidade, diminuindo o investimento e o comércio. No mesmo sentido, um aumento das
barreiras comerciais trará necessariamente ruturas nas cadeias de fornecimento globais, que
se tornaram uma parte integrante do processo produtivo nas últimas décadas, bem como
atrasar a expansão de novas tecnologias, levando à redução da produtividade e bem-estar
globais.
Ainda assim, as condições dos mercados financeiros e de trabalho continuaram favoráveis,
bem como os elevados níveis de confiança dos agentes económicos das principais economias
avançadas.
2.1 A Nível Internacional e Europeu
Ao longo do primeiro semestre de 2018, o crescimento do PIB mundial manteve-se robusto,
mas notou-se alguma disparidade na evolução da atividade entre as diversas economias,
tendo-se verificado um abrandamento do crescimento na área do euro, no Reino Unido e no
Japão, e o oposto nos Estados Unidos. Segundo dados do Banco de Portugal, nos Estados
Unidos registou-se um aumento em termos homólogos de 2,7% do PIB, ficando acima do ritmo
de crescimento registado ao longo de 2017, o que reflete a manutenção do crescimento do
consumo privado e das condições monetárias e financeiras favoráveis, bem como da
aceleração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e das exportações, não esquecendo a
melhoria continuada da situação no mercado de trabalho. Para a área do euro, como já
referido, a atividade económica registou um abrandamento face ao crescimento forte
registado em 2017, ainda assim mantendo um crescimento robusto (2,3% em termos
homólogos, face a 2,8% no segundo semestre de 2017). No Reino Unido, o PIB aumentou 1,2%
em termos homólogos, mas ficou abaixo do crescimento registado no segundo semestre de
2017 (1,5%). Em termos anuais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento
do PIB mundial de 3,7%.
A expansão da atividade foi acompanhada de um aumento moderado da inflação total,
impulsionada pelo aumento dos preços de energia nos primeiros seis meses do ano, com
comportamentos diferenciados entre as maiores economias.
Em relação às transações económicas, num contexto de desaceleração da atividade global e de
tensões comerciais associadas a anúncios de políticas protecionistas, a taxa de crescimento do
comércio mundial de bens desacelerou para os 4,4% no primeiro semestre de 2018,
comparando com os 5,2% registados no segundo semestre de 2017, ainda assim continuando
num ritmo de crescimento sólido. Quanto às importações, verificou-se também um
abrandamento nas economias avançadas.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
4
Na Europa, tanto as exportações como as importações desaceleraram na área do euro e no
Reino Unido. Ainda assim, para a área do euro registou-se um crescimento do consumo
privado ao longo do primeiro semestre de 2018, apesar de ligeiramente inferior ao verificado
em 2017.
Quanto à procura externa, o BCE prevê que esta se situe nos 4,3% em 2018.
Quanto ao emprego, na área do euro continuou a registar-se um aumento, tendo-se situado
cerca de 2,0% acima do nível mais alto atingido antes da crise, segundo dados do Banco de
Portugal. O número de cidadãos empregados aumentou 0,3% no último trimestre de 2018,
segundo dados do Eurostat, o que representa um aumento de 1,2% em termos homólogos.
Quanto à taxa de desemprego, segundo dados do BCE, no terceiro trimestre de 2018 verificou-
se uma descida para os 8,1%, atingindo o nível mais baixo observado desde finais de 2008.
Apesar destes resultados, alguns países da área do euro ainda apresentam uma taxa de
desemprego elevada, em alguns casos acima dos valores registados há dez anos.
2.2 A nível Nacional
Os mais recentes dados disponibilizados pelo Banco de Portugal apontam para uma
continuação da expansão económica em 2018, embora a um ritmo mais moderado e inferior
ao observado em 2017, influenciado por uma procura externa menos dinâmica, notando-se,
contudo, um enquadramento externo favorável à economia portuguesa. Durante o primeiro
semestre de 2018, registou-se um crescimento do PIB de 2,3% em termos homólogos, 0,2%
abaixo do registado no segundo semestre de 2017. Para o conjunto do ano, as projeções do
Banco de Portugal encontram-se alinhadas com as da Comissão Europeia, prevendo um
crescimento do PIB de 2,1%.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
5
Este ritmo mais moderado de crescimento da atividade económica influenciou as exportações
e a FBCF, que desaceleraram no primeiro semestre de 2018. Esta última reduziu para 4,0% no
primeiro semestre de 2018, em comparação com os 7,7% registados no segundo semestre de
2017, em grande parte devido ao segmento da construção, com o crescimento muito forte do
investimento em obras públicas verificado em 2017. Em relação às exportações, cresceram
6,0% no mesmo período, após um aumento de 6,7% no segundo semestre de 2017. Este
menor crescimento resulta da conjugação de uma ligeira aceleração do crescimento das
exportações de bens, em particular no setor automóvel, com uma desaceleração das
exportações de serviços, principalmente no tocante ao turismo, tendo os exportadores
portugueses de bens e serviços continuado a ganhar quota nos mercados externos, apesar do
ganho ter sido inferior ao verificado no ano de 2017. Quanto às importações, verificou-se uma
desaceleração, passando de um crescimento de 7,9% no segundo semestre de 2017 para 6,4%
no primeiro semestre de 2018, tanto na componente de bens como de serviços, apesar de
mais acentuada no segundo caso.
A evolução das exportações portuguesas encontra-se em linha com a desaceleração da
procura externa, que cresceu apenas 3,4% em termos homólogos no primeiro semestre de
2018, abaixo dos 4,9% registados na segunda metade de 2017, refletindo o abrandamento das
importações intra-área do euro. Por outro lado, registou-se uma ligeira aceleração do
consumo privado tendo, no mesmo período, crescido 2,5% em termos homólogos, refletindo o
crescimento do rendimento disponível real das famílias e os níveis historicamente elevados da
confiança dos consumidores.
No primeiro semestre de 2018, o VAB registou um crescimento em termos reais de 1,8% face
ao período homólogo que, tal como em anos anteriores, foi inferior ao crescimento do PIB,
refletindo o abrandamento do crescimento dos impostos líquidos de subsídios. Em relação à
inflação, a taxa média foi de 1,2% em 2018, segundo dados da Comissão Europeia, mostrando
alguma volatilidade ao longo do ano, representando uma diminuição de 0,5% em relação a
2017, associada sobretudo ao comportamento dos preços dos serviços.
A capacidade de financiamento da economia portuguesa foi de 0,7% do PIB no primeiro
semestre de 2018, registando uma diminuição de 0,4% face a 2017, refletindo o aumento do
investimento e a redução da poupança em rácio do PIB. Ainda assim, o endividamento da
economia portuguesa face ao exterior mantém-se em níveis muito elevados, tanto em termos
históricos como em comparação a outros países da área do euro. Em novembro, a dívida
pública voltou a registar um novo máximo histórico, superando já os 251 mil milhões de euros.
Apesar do aumento nominal, continuou a registar-se uma dinâmica descendente da dívida
pública em rácio do PIB, tendo-se situado nos 124,9% no final do primeiro semestre de 2018, o
que representa uma quase estabilização face ao final de 2017 (124,8%), devido à conjugação
de um excedente primário com uma taxa de juro do stock da dívida inferior ao crescimento
nominal da economia, ainda assim permanecendo uma das mais elevadas da área do euro.
Esta é uma área fundamental para a economia portuguesa, uma vez que os elevados níveis de
endividamento continuam a ser uma das suas principais vulnerabilidades.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
6
Segundo dados do INE, o défice das administrações públicas situou-se em 0,5% no final 2018.
Quanto ao mercado de trabalho, a recuperação da atividade produtiva contribuiu para a sua
melhoria, registando-se um crescimento robusto do emprego e uma queda acentuada da taxa
de desemprego. Em relação ao primeiro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística,
registou-se um crescimento de 2,8% em termos homólogos no primeiro semestre de 2018,
ainda assim traduzindo uma desaceleração de 0,5% face ao segundo semestre de 2017. Apesar
desta desaceleração, continuou a exceder o crescimento da atividade. Quanto à taxa de
desemprego, situou-se nos 7,0% em 2018, tendo diminuído 1,9% relativamente a 2017.
3 - Análise da Atividade e da Posição Financeira da Instituição No período de 2018 os resultados espelham uma evolução muito positiva da atividade
desenvolvida pela instituição. De facto, o volume de negócios em Prestação de Serviços atingiu
o montante de 397.743,54 €, representando 31,1% dos rendimentos totais, tendo registado
variação positiva de 7,19% relativamente ao ano anterior, fruto de um ligeiro crescimentos nas
capitações dos utentes (1,7%); do bom crescimento – excluindo as comissões sobre os Jogos
Santa Casa, inscritas na rúbrica de Outros Rendimentos e Ganhos rúbrica de proveitos - do
volume de negócios do Snack-Bar “O Largo” (7,4%); e, também e mais significativamente, o
ressurgimento, desde há alguns anos a esta parte, de receitas de patrocínios publicitários à
área desportiva.
A evolução dos rendimentos, bem como a respetiva estrutura, são apresentadas nos gráficos
seguintes:
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
7
Para além das receitas de prestação de serviços atrás referidas, correspondestes às atividades
específicas da instituição, enquadradas, esmagadoramente, na economia do Terceiro Sector, a
componente de subsídios à exploração, que representa 60,4%, adquire um peso muito
significativo na estrutura total de rendimentos, tendo estes atingido o montante global de
1.276.673,18 €, sendo que 8,5% são relativos a Outros Rendimentos e Ganhos, e, dentro
destes, a receita de comissões dos jogos Santa Casa 2,3.% pontos percentuais, neste caso e em
particular, uma receita extremamente importante para o financiamento das atividades
culturais e desportivas, nomeadamente a formação desportiva que tem um papel inclusivo
determinante na nossa comunidade.
Comparativamente a 2017, os rendimentos totais registaram um crescimento de 6%, o que
contrasta positivamente com a quebra verificada em 2017 (0,5%).
Relativamente aos gastos incorridos no período económico ora findo, apresenta-se de seguida
a sua estrutura, bem como o peso relativo de cada uma das naturezas no total dos gastos da
instituição:
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A estrutura de gastos atingiu o montante global de 1.235.641,92 €, registando um aumento de
2,7% comparativamente a 2017, aumento em valores relativos generalizados em todas as
rúbricas de gastos, sendo que, em valor absoluto, com particular incidência nos gastos com
pessoal, influenciados pelas alterações salarias (obrigatórias) reportadas a outubro passado,
que não pelo aumento do quadro de pessoal que, diga-se, se encontra estabilizado como se
constatará pelo quadro abaixo.
Assim, tal como atrás referido, como mais significativo - até por ser esta uma “indústria de
serviços” -, o peso dos gastos com pessoal na estrutura global representou 63,2%, isto apesar
de ter baixado a sua representatividade face aos rendimentos em 2,6 ponto percentuais. Por
outro lado, os gastos com Fornecimentos e Serviços externos aumentaram 4,6%, com especial
enfase no aumento dos gastos com, nomeadamente: serviços especializados; energia e
deslocações. As amortizações do exercício apresentaram um aumento de 12,7%. Os gastos de
financiamento registaram um ligeiro aumento de 0,4%. Por sua vez os gastos com géneros
alimentares consumidos, no seu conjunto, subiram 0,4% .
No que respeita ao pessoal, o quadro seguinte apesenta a evolução dos gastos com o pessoal,
bem como o respetivo número de efetivos.
� Dos 56 trabalhadores abaixo referidos (49 femininos e 7 masculinos), 2 têm contrato a
tempo parcial;
RUBRICAS
PERIODOS
2018 2017 2016
Gastos com Pessoal 807.443,52 792.323,31 810.858,38
Nº Médio de Pessoas 56,00 56,00 61,00
Gasto Médio por Pessoa 14.418,63 14.148,63 13.292,76
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
9
Como se verifica, em nossa opinião, o quadro de pessoal está agora estabilizado e mais de
acordo com a política de ajustamento do quadro de pessoal – assumida no inicio deste
mandato - em função da realidade económica da instituição e cumpre os critérios mínimos
face ao número de utentes.
Na sequência do exposto, do ponto de vista económico, a instituição apresentou,
comparativamente ao ano anterior, os seguintes valores de EBITDA e de Resultado Líquido:
Como se verifica, pelos gráficos acima, o resultado líquido mostra agora uma tendência
crescente, registando um crescimento muito significativo, bem acima do valor expectável em
sede de Orçamento. O EBITDA seguiu a mesma tendência registando uma subida de 78,3% em
comparação com o exercício anterior.
Em suma, em comparação com o exercício anterior, a instituição apresenta um quadro de
resultados encorajador, com uma evolução positiva em crescendo que, naturalmente, se
espera ver mantida.
Em resultado da sua atividade, a posição financeira da instituição apresenta, também comparativamente com o ano anterior, a seguinte evolução ao nível dos principais indicadores de autonomia financeira e endividamento:
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
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De uma forma detalhada, pode-se avaliar a posição financeira da CPF através da análise dos
seguintes itens de balanço:
ESTRUTURA DO BALANÇO
RUBRICAS 2018 2017
Ativo não corrente 2.205.404,26 88 % 2.247.828,12 90 %
Ativo corrente 304.675,33 12 % 254.683,94 10 %
Total ativo 2.510.079,59 2.502.512,06
RUBRICAS 2018 2017
Capital Próprio 1.693.297,47 67 % 1.744.898,62 70 %
Passivo não corrente 267.784,14 11 % 325.972,35 13 %
Passivo corrente 548.997,98 22 % 431.641,09 17 %
Total Capital Próprio e Passivo 2.510.079,59 2.502.512,06
Também comparativamente com o ano anterior, de notar um desagravamento do passivo não
corrente e, em sentido contrário, um agravamento do passivo corrente.
Como se constata, pelo quadro acima, comparativamente a 2017, verifica-se um aumento do
passivo, em termos absolutos, no montante de 59.168,68 € (aumento de 757.613,44€ para
816.782,12 €).
Refira-se que, relativamente ao aumento do passivo corrente, se encontra inflacionado por
passivo meramente técnico, logo não exigível, no montante de 96.018,70 € relativo ao
deferimento de rendimentos a reconhecer em próximos exercícios, nomeadamente, verbas
contratualizadas com o Programa POISE (formação para a formação e inclusão de adultos),
contratualização do Programa POAPMC (Programa de apoio alimentar à população mais
desfavorecida) e, por fim, a verba relativa à renegociação do contrato de
fornecimento/consumo de café, por um prazo de mais quatro anos. Assim, retirando o efeito
do passivo técnico, o passivo exigível reduziu 22.150,02 €.
Importa referir, ainda, que a dívida com financiamento bancário passou de 337.837,67 € em
final de 2017 para 229.083,94 € no final deste exercício, ou seja, uma redução do
endividamento bancário no montante de 108.753,57 €. Em termos globais o passivo com
empréstimos contraídos (bancário, de particulares e outros) teve uma redução de 64.303,73 €.
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4 - Proposta de Aplicação dos Resultados
A CASA DO POVO DE FERMENTÕES no período económico findo em 31 de dezembro de 2018
obteve um resultado líquido positivo no montante de 41.031,26 €, propondo-se a sua
transferência para resultados transitados - por forma a cobrir parte dos prejuízos de anos
anteriores ali registados -, de acordo com o quadro seguinte:
APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
ANO 2018
Resultados Transitados 41.031,26 €
5 - Expetativas Futuras
5.1 Cenário macroeconómico
Num contexto de maturação do ciclo económico, as projeções macroeconómicas do BCE
apontam para uma recuperação do crescimento no curto prazo, refletindo a melhoria das
condições no mercado de trabalho, balanços mais robustos e uma diminuição gradual dos
estímulos de política monetária e orçamental nas principais economias avançadas –
nomeadamente nos EUA – bem como da desaceleração da economia chinesa. Tanto para 2019
como para 2020, o FMI prevê que o crescimento global se mantenha nos 3,6% e,
posteriormente, deverá diminuir 1% até 2023.
Nas economias avançadas, o crescimento deverá descer para os 2,1% em 2019. Mais
concretamente, para os Estados Unidos, é expectável que o crescimento decresça em 2019 e
2020, devido às recentes medidas de comércio anunciadas, bem como ao abrandamento do
estímulo fiscal. Também para a área euro e para o Reino Unido é projetável um decréscimo em
2019, sendo que para o primeiro o BCE projeta uma descida do PIB real anual para 1,7% em
2019 e 2020, e 1,5% em 2021, estando relacionado sobretudo com o enfraquecimento gradual
do comércio mundial, pela crescente escassez da oferta de mão de obra em alguns países, e
pelas condições financeiras ligeiramente menos favoráveis. Quanto ao Reino Unido, a sua
política monetária deverá manter-se flexível, em resposta às alterações das condições
associadas às negociações do Brexit. Durante os próximos cinco anos, a dívida pública deverá
diminuir em grande parte das maiores economias, projetando-se também um crescimento
robusto do investimento, em cerca de 5,5%, segundo dados do FMI. Investir em
infraestruturas físicas e digitais poderá fomentar o crescimento nas economias avançadas.
Já nas economias emergentes, o crescimento deverá manter-se nos 4,7% até 2019, refletindo
o fortalecimento da atividade das economias exportadoras de bens.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
12
Em relação à taxa de desemprego, segundo o BCE, é espectável que esta desça para 7,1% em
2021, continuando a registar-se uma diminuição do número de desempregados, aproximando-
se dos níveis mínimos anteriores à crise financeira, projetando-se também um aumento da
remuneração por trabalhador, prevendo-se situar nos 2,7% em 2021. Ainda assim, o
crescimento do emprego, entre 2019 e 2020, deverá abrandar substancialmente, devido
sobretudo ao aumento da escassez de oferta de mão de obra em alguns países. A expansão da
população ativa deverá manter-se, apesar de mais moderada, refletindo os valores líquidos
relativos à imigração de trabalhadores e à integração de refugiados. Contudo, espera-se
também que estes valores sofram gradualmente com o impacto do envelhecimento da
população, que continuará a ser superior à entrada de jovens no mercado de trabalho. Estima-
se que até 2035 nos países de baixo rendimento, o número de pessoas a chegar à idade laboral
exceda as do resto do mundo em conjunto. Criar novos empregos que absorvam estas novas
entradas será vital para o bem-estar social e político.
Quanto à inflação, na área do euro prevê-se uma diminuição da inflação dos preços dos
produtos energéticos e dos preços dos futuros do petróleo bruto, sendo que a inflação
homóloga medida pelo IHPC deverá situar-se nos 1,6%.
Em relação às exportações, o seu crescimento irá atenuar-se em 2019, devido à desaceleração
da procura externa. O consumo privado deverá manter-se resiliente, apoiado por condições de
financiamento bancário favoráveis. O fornecimento global de petróleo deverá aumentar
gradualmente no curto prazo, o que fará baixar os preços do petróleo.
Quanto às administrações públicas, a melhoria global das perspetivas orçamentais é
impulsionada, para além da evolução cíclica favorável, pelos pagamentos de juros mais baixos..
Até 2021, o rácio do défice das administrações públicas deverá cair de 1,0% do PIB em 2017
para 0,6%, diminuição que também se espera ocorrer quanto ao rácio agregado da dívida
pública, de 86,8% do PIB para 79,0% nos mesmos períodos, continuando, ainda assim, a
exceder o valor de referência de 60% do PIB em vários países.
Na área do euro, o BCE prevê uma continuação da expansão económica, com a diminuição das
taxas de juro - implicando uma melhoria das condições de financiamento -, bem como da
restritividade da política orçamental, do crescimento do consumo privado e do investimento.
Esta expansão irá contribuir para um aumento das exportações e da procura externa.
Quanto às economias emergentes, as mesmas devem estar preparadas para um ambiente de
maior volatilidade, no seguimento de alguns riscos verificados, bem como o esperado aumento
das taxas de juro das economias avançadas. Muitos dos países de baixo rendimento continuam
a enfrentar riscos substanciais, nomeadamente derivados do enfraquecimento das condições
financeiras a nível global e da intensificação das tensões comerciais.
Em resumo, políticas fiscais inclusivas, investimento na educação e garantir o acesso à saúde
são uma prioridade, com o intuito de reduzir a desigualdade, sendo também de elevada
importância políticas que encorajem a inovação tecnológica e que promovam a participação
das forças de trabalho, especialmente a inclusão económica de mulheres e jovens. A
interdependência económica é maior do que nunca – através do comércio, finanças, migração
e impactos ambientais, por exemplo – e isso torna a cooperação em áreas comuns igualmente
importante, incluindo para as economias avançadas. Os países precisam de trabalhar em
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
13
conjunto, lidando com desafios que se estendem para lá das suas fronteiras, de forma a
reduzir os custos comerciais, bem como reforçar a cibersegurança, combater a corrupção e
mitigar as alterações climáticas.
5.2 Cenário Interno
Segundo o Banco de Portugal, a economia portuguesa enfrenta importantes desafios, como
sendo a evolução demográfica - devido à redução da população e ao seu envelhecimento -, o
aumento dos níveis de capital por trabalhador e a necessidade de criar um enquadramento
conducente a um maior crescimento do investimento, tanto em qualidade como em
quantidade, uma vez que durante o recente período recessivo registou-se uma queda
acentuada do investimento em Portugal.
No médio e longo prazo, Portugal continuará a enfrentar alguns constrangimentos ao
crescimento, nomeadamente no respeitante ao investimento, apesar dos progressos
realizados nos últimos anos no tocante ao funcionamento dos mercados e à redução do
endividamento dos diversos setores da economia. No entanto, no curto prazo e num cenário
de subutilização de recursos produtivos, é possível que a atividade económica possa crescer a
um ritmo superior ao do produto potencial sem gerar pressões inflacionistas.
Até 2021, no alinhamento das projeções para a área do euro, a economia portuguesa também
deverá continuar com a trajetória de crescimento da atividade, embora verificando alguma
desaceleração, ligada à fase de maturação do ciclo económico. Neste sentido, o PIB deverá
situar-se nos 1,8% em 2019, e descer 1% em cada ano do horizonte de projeção, estimando-se
um crescimento médio anual entre os 3,5% e os 4%, em comparação com os 7,8% registados
em 2017. Para este ritmo menos positivo contribuirá a desaceleração das exportações, bem
como o aumento das importações, que deverão em 2020 ter uma variação próxima de 5%. Por
outro lado, o aumento do turismo poderá contribuir positivamente para o crescimento
económico, apesar de apresentar um perfil de desaceleração, prevendo-se que este seja
superior à procura externa, que deverá permanecer estável ao longo do horizonte de projeção,
aproximando-se do ritmo previsto para o comércio mundial. No final deste intervalo temporal,
as exportações em termos reais deverão atingir um crescimento de cerca de 70% face ao nível
observado antes da crise financeira, contribuindo em 50% para o valor do PIB desse ano.
Ainda no curto prazo, a economia portuguesa deverá manter a sua capacidade líquida de
financiamento face ao exterior, à semelhança do observado desde 2012, medida pelo saldo
conjunto da balança corrente e de capital, que deverá permanecer estável ao longo do
horizonte de projeção, situando-se nos 1,3% até 2020, idêntico à média verificada em 2017,
aumentando para 1,6% em 2021.
Até 2020, irá sentir-se uma redução do défice da balança de rendimento primário, refletindo o
perfil projetado para os juros da dívida pública - cuja taxa de juro implícita permanecerá
ligeiramente abaixo dos 3% no horizonte 2019-2020 - e, por outro lado, o aumento do saldo da
balança de capital, em grande parte devido à evolução dos recebimentos de fundos
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
14
comunitários, o que se traduzirá numa alteração da composição do saldo das balanças
correntes e de capital, uma vez que a redução do saldo da balança de bens e serviços será
compensada pela evolução das balanças de rendimento primário e de capital.
Em relação ao emprego, após ter-se verificado um crescimento muito dinâmico em 2017,
estima-se que este continue com essa trajetória, mas de forma menos acentuada. Também na
taxa de desemprego se verificará uma continuação da trajetória descendente, apesar de num
ritmo mais moderado do que o verificado nos últimos 3 anos, devendo atingir os 5,3% em
2021. Estes resultados irão dever-se essencialmente à evolução positiva do emprego no setor
privado, uma vez que se projeta uma desaceleração do emprego público. Devido ao aumento
do salário mínimo em 2018, irá verificar-se, no curto prazo, uma aceleração dos salários e
dinamização do emprego, esperando que se retomem aos valores médios históricos ao longo
de 2019-2021. No longo prazo, o capital humano deverá permanecer como um fator potencial
do crescimento, devendo notar-se um ligeiro aumento da população ativa ao longo do
horizonte de projeção, para o qual contribui o gradual aumento da idade da reforma e a
continuação do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, que também
contribuirá para o aumento da produtividade, fator crucial para um maior crescimento da
economia portuguesa.
Voltando ao horizonte de projeção 2019-2021, o aumento dos custos salariais, bem como das
margens de lucro, levarão a um ligeiro aumento da inflação, que deverá apresentar um perfil
moderadamente ascendente, situando-se em média nos 1,5% (medida pela taxa de variação
do IHPC). Ainda assim, esta deverá manter-se abaixo dos valores projetados para a área do
euro. Este aumento dos custos salariais, provocará também uma variação positiva no consumo
que, ainda assim, deverá registar uma desaceleração até 2021, devido essencialmente ao
abrandamento da componente de bens não duradouros, em linha com a evolução do
rendimento real disponível.
Por fim, na origem dos principais riscos às atuais projeções encontra-se o enquadramento
externo, sendo o aprofundamento de mecanismos que permitam uma coordenação
macroeconómica mais eficaz, uma partilha eficiente do risco e uma maior resiliência a choques
desfavoráveis, essencial para garantir a estabilidade macroeconómica e as condições para o
crescimento económico no futuro.
5.3 Evolução previsível da instituição
Perante o cenário macroeconómico com perspetiva de manutenção dos sinais de melhoria da
economia portuguesa, tendo presente o contexto socioeconómico de atuação da Casa do Povo
e a sua responsabilidade social, tendo ainda em consideração o conjunto de medidas
aprovadas em sede de Plano e Orçamento para 2019, prevê-se que, pelo menos, poderá ser
possível manter os resultados positivos alcançados no ano em análise. Contudo, o efeito do
aumento dos salários por imperativo legal, pode, de alguma forma, condicionar esta
perspetiva favorável. Ainda assim, espera-se - e estamos a trabalhar para isso - que a Casa do
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
15
Povo possa vir a alcançar um desempenho económico equilibrado no exercício em curso, com
vista à desejável diminuição do passivo, nomeadamente, do passivo corrente.
Ainda assim, para que esse objetivo possa ser alcançado em plenitude – até por uma questão
de justiça na correção das assimetrias entre instituições face ao meio socioeconómico onde se
inserem -, continuamos empenhados em garantir alguns apoios, resultantes, nomeadamente,
da candidatura ao Fundo de Socorro Social, de entre outras candidaturas e apoios habituais
previstos nos contratos programa assinados com o Município, para as áreas social, desportiva
e cultural.
Também com vista ao próximo futuro da instituição, nomeadamente, quanto ao aumento das
respostas sociais que “são devidas” à nossa comunidade, temos já pronto o “Estudo de
Viabilidade Económico e Financeiro” destinado ao projeto de criação do denominado “Eco
Lar/Residencial Sénior”, esta, de entre outras ações e medidas em que a Casa do Povo de
Fermentões continuará a pugnar pelo cumprimento dos seus objetivos sociais no apoio à
população que serve, de acordo com os princípios consagrados nos Estatutos da instituição.
6 – Investimentos
Em ativos tangíveis, durante o ano de 2018, realizaram-se investimentos de pequena monta
em equipamento administrativo, num montante global de 2.911,22 €.
Em ativos intangíveis, realce para incremento de 6.341,22 €, relativo ao custo da emissão –
finalmente - do Alvará de Licença de Utilização geral das nossas instalações.
7 - Outras Informações
� A CASA DO POVO DE FERMENTÕES não dispõe de quaisquer sucursais.
� Após o termo do exercício não ocorreram factos relevantes que afectem a situação
económica e financeira expressa pelas Demonstrações Financeiras no termo do
período económico de 2018.
� Não foram realizados negócios entre a instituição e os seus dirigentes, nem lhes foram
concedidos quaisquer empréstimos.
� A Casa do Povo não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos
materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas
actividades. As decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de
prudência, pelo que se entende que as obrigações assumidas não são geradoras de
riscos que não possam ser regularmente suportados pela instituição;
� Ainda assim, continua pendente de resolução, com a empresa responsável pela
construção do novo Centro de Dia ao abrigo do programa PARES, um contencioso
jurídico que corre os seus termos no Tribunal competente. Com efeito, por não ter
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
16
sido concluída a obra nas condições contratualizadas e se tornarem infrutíferas as
diligências junto da referida entidade com vista à conclusão e reparação dos evidentes
defeitos detectados, procedemos ao accionamento da garantia bancária, tendo esta
nossa ação motivado a demanda judicial por parte da construtora. Este eventual
passivo contingente encontra-se referido na Nota 9 do Anexo às demostrações
financeiras.
� Não existem dívidas em mora perante o sector público estatal.
� Também não existem dívidas em mora perante a Segurança Social. Para as situações
de pagamentos fora de prazo foram negociados os respectivos planos de pagamentos
que estão a ser escrupulosamente cumpridos.
� No final de 2018, o número de sócios inscritos e ativos era de 533, tendo-se registado
a entrada, no decorrer do ano, de 11 novos sócios.
� A gestão do ficheiro de sócios é processada em c/c individualizada em software
adequado e certificado, sendo integrado, à posteriori; no sistema de contabilidade.
� A gestão do ficheiro de utentes/clientes é processada em c/c individualizada em
software certificado sendo integrado, à posteriori; no sistema de contabilidade.
� Por decisão da Direção de 18/03/2019, foi autorizada a publicação, no sitio da Casa do
Povo, das demonstrações financeiras e demais documentos da prestação de contas, a
partir daquela data.
8 - Considerações Finais
Expressamos o nosso agradecimento a todos os que manifestaram confiança e preferência, em
particular aos Clientes/Utentes e Fornecedores, porque a eles se deve muito do crescimento,
qualidade e desenvolvimento das nossas atividades, bem como a razão de ser da nossa
instituição.
Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu profissionalismo e
empenho, os quais se constituem como elementos fundamentais para a sustentabilidade da
CASA DO POVO DE FERMENTÕES.
Apresenta-se, de seguida as demonstrações financeiras relativas ao período findo em
31/12/2018, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas, a
Demonstração de Alterações nos Fundos Patrimoniais, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
17
A DIRECÇÃO
O Presidente
(José da Silva Fernandes)
O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial
(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)
O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
(Marco Rui dos Reis Amorim)
A Vice-Presidente e para a Área da Educação, Assuntos Sociais e Saúde
(Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães)
O Vice-Presidente para a Área Desportiva:
(Luís Filipe Mora)
O Vice-Presidente para Intervenção Cultural:
Elsa Manuela Martins Ribeiro;
O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos
Salvador Castro Silva
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2018
18
O Tesoureiro
Augusto Laurindo de Castro Amorim
O Secretário
Bernardino da Silva Lemos
Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo
Aprovado em reunião de Direção realizada em 18/03/2019
O Presidente da Direção,
Deliberado ____________por ____________em sessão da Assembleia-Geral realizada em 29/03/2019
A Mesa da Assembleia-Geral,
RUBRICAS NOTASDATAS
2018 2017
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 4 2 193 828,00 2 242 374,68
Ativos intangíveis 5 5 284,77 195,32
Investimentos financeiros 2 649,75 2 649,75
Outros créditos e ativos não correntes 3 641,74 2 608,37
2 205 404,26 2 247 828,12
Ativo corrente
Inventários 7 5 847,30 5 781,59
Créditos a receber 11 247 624,01 178 059,15
Estado e outros entes públicos 6 174,83 9 114,71
Fundadores / beneméritos / patrocinadores / doadores / associados / membros
11 21 801,46 19 125,42
Diferimentos 1 210,74 653,03
Caixa e depósitos bancários 22 016,99 41 950,04
304 675,33 254 683,94
Total do ativo 2 510 079,59 2 502 512,06
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais 14
Fundos 11 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (160 151,54) (128 354,20)
Excedentes de revalorização 4;5 1 612 997,48 1 612 997,48
Ajustamentos / outras variações nos fundos patrimoniais 10 175 446,13 235 449,25
Resultado líquido do período 41 031,26 831,95
Total dos fundos patrimoniais 1 693 297,47 1 744 898,62
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 6;11 162 701,20 206 313,59
Outras dívidas a pagar 11 105 082,94 119 658,76
267 784,14 325 972,35
Passivo corrente
Fornecedores 11 112 028,78 90 190,53
Estado e outros entes públicos 61 381,75 39 143,93
Financiamentos obtidos 6;11 110 832,74 131 524,08
Diferimentos 96 018,70 14 700,00
Outros passivos correntes 11;12 168 736,01 156 082,55
548 997,98 431 641,09
Total do passivo 816 782,12 757 613,44
Total dos fundos patrimoniais e do passivo 2 510 079,59 2 502 512,06
A Direcção
____________________
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
CASA DO POVO DE FERMENTÕESBalanço - (modelo para ESNL) em
31-12-2018(montantes em euros)
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos
Reservas Resultados transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos / outras variações
nos fundos patrimoniais
Resultado líquido do
períodoTotal
Interesses que não
controlam
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2018 6 23.974,14 (128.354,20) 1.612.997,48 235.449,25 831,95 1.744.898,62 1.744.898,62
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 3
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
(31.797,34) (60.003,12) (831,95) (92.632,41) (92.632,41)
7 (31.797,34) (60.003,12) (831,95) (92.632,41) (92.632,41)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 41.031,26 41.031,26 41.031,26
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 (51.601,15) (51.601,15) (51.601,15)
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
10
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2018 6+7+8+10
23.974,14 (160.151,54) 1.612.997,48 175.446,13 41.031,26 1.693.297,47 1.693.297,47
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
Administração / Gerência
____________________
Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2018
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos
Reservas Resultados transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos / outras variações
nos fundos patrimoniais
Resultado líquido do
períodoTotal
Interesses que não
controlam
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 1 23.974,14 (79.336,57) 1.612.997,48 225.452,37 (49.017,63) 1.734.069,79 1.734.069,79
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 3
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
(49.017,63) 9.996,88 49.017,63 9.996,88 9.996,88
2 (49.017,63) 9.996,88 49.017,63 9.996,88 9.996,88
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 831,95 831,95 831,95
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 10.828,83 10.828,83 10.828,83
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
5
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 6=1+2+3+5
23.974,14 (128.354,20) 1.612.997,48 235.449,25 831,95 1.744.898,62 1.744.898,62
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
Administração / Gerência
____________________
Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2018
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS
2018 2017
Vendas e serviços prestados 8 397 743,54 371 034,24
Subsídios, doações e legados à exploração 10 770 881,80 735 317,36
Trabalhos para a própria entidade 9 989,44
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 (131 239,52) (130 751,39)
Fornecimentos e serviços externos 8 (228 256,92) (218 187,48)
Gastos com o pessoal 12 (807 443,52) (792 323,31)
Outros rendimentos 8 108 047,84 87 628,52
Outros gastos (4 563,80) (3 718,82)
Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 105 169,42 58 988,56
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4;5 (52 709,67) (46 773,43)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 52 459,75 12 215,13
Juros e gastos similares suportados 6 (11 428,49) (11 383,18)
Resultado antes de impostos 41 031,26 831,95
Resultado líquido do período 41 031,26 831,95
Administração / Gerência
____________________
Contabilista Certificado Nº 20298
______________________
Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo para ESNL) do período de 2018
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
RUBRICAS NOTASPERÍODO
2018 2017Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes e utentes 422 542,23 387 061,45
Pagamentos a fornecedores 332 769,43 361 921,38
Pagamentos ao pessoal 12 797 494,90 707 195,07
Caixa gerada pelas operações (707 722,10) (682 055,00)Outros recebimentos/pagamentos 815 533,94 710 614,02
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 107 811,84 28 559,02Fluxos de caixa das atividades de investimentoPagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 4 3 438,37 86 315,93
Ativos intangíveis 5 6 341,22
Investimentos financeiros 1 033,37 510,88
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 620,96
Subsídios ao investimento 70 000,00
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (10 812,96) (16 205,85)Fluxos de caixa das atividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 6 95 972,13 110 000,00
Doações 18 803,41
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 6 160 275,86 84 956,95
Juros e gastos similares 6 11 428,49 11 383,18
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (56 928,81) 13 659,87Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 40 070,07 26 013,04
Caixa e seus equivalentes no início do período 41 950,04 15 937,00
Caixa e seus equivalentes no fim do período 22 016,99 41 950,04
Administração / Gerência
____________________
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
CASA DO POVO DE FERMENTÕESDemonstração dos Fluxos de Caixa - (modelo para ESNL) do periodo findo em
31-12-2018(montantes em euros)
ANEXO
ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
ANO : 2018
ÍNDICE1 - Identificação da entidade
1.1 Dados de identificação
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
2.1 Referencial contabilístico utilizado
2.2 Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras
2.3 Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
3 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
3.1 Principais políticas contabilísticas
3.2 Alterações nas políticas contabilísticas
4 - Ativos fixos tangíveis
4.1 Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis
4.1.1 Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de depreciação e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
4.1.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
4.2 Outras divulgações
5 - Ativos intangíveis
5.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
5.1.1 Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de amortização e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
5.1.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
5.2 Outras divulgações
6 - Custos de empréstimos obtidos
6.1 Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:
6.2 Outras divulgações
7 - Inventários
7.1 Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
7.2 Quantia escriturada de inventários
8 - Rendimentos e gastos
8.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços
8.2 Discriminação dos fornecimentos e serviços externos
9 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
9.1 Passivos contingentes
10 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas
10.1 Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas
10.2 Principais doadores / fontes de fundos
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
11 - Instrumentos financeiros
11.1 Base de mensuração e políticas contabilísticas adotadas na contabilização de instrumentos financeiros
11.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de cada rubrica dos fundos patrimoniais, conforme quadro seguinte:
11.3 Divulgações sobre colateral prestada com ativos financeiros e garantias bancárias:
11.4 Ajustamentos de valor reconhecidos no período em instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor
11.4.1 Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:
11.5 Resumo das categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:
12 - Benefícios dos empregados
12.1 Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas
12.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade
12.3 Outras divulgações
13 - Acontecimentos após a data do balanço
13.1 Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do balanço, não refletidos na demonstração de resultados nem no balanço
14 - Divulgações exigidas por diplomas legais
14.1 Informação por atividade económica
14.2 Informação por mercado geográfico
14.3 Outras divulgações exigidas por diplomas legais
15 - Locações
15.1 Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte:
16 - Impostos e contribuições
16.1 Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:
16.2 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
17 - Fluxos de caixa
17.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
17.2 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Notas às Demonstrações Financeiras
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
1 - Identificação da entidade
1.1. Dados de identificação
Designação da entidade: CASA DO POVO DE FERMENTÕESNúmero de identificação de pessoa coletiva: 500939470Lugar da sede social: LARGO DA CASA DO POVO FERMENTÕES - FERMENTÕES4800180 GUIMARÃESEndereço eletrónico: geral@cpfermentoes.comPágina da internet: www.cpfermentoes.comNatureza da atividade:88990 Outras atividades de apoio social sem alojamento, n.e.CAE secundário: 56302 Bares
Designação da empresa mãe imediata (não aplicável): Sede da empresa-mãe imediata (não aplicável):
Designação da empresa mãe final (não aplicável):Sede da empresa-mãe final (não aplicável):
Toda a informação de caracter financeiro está expressa em euros.
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
2.1. Referencial contabilístico utilizado
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foi utilizada a Norma das Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL).
Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos:
- Pressuposto da continuidadeAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
- Regime da periodização económica (acréscimo)A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”.
- Materialidade e agregaçãoAs linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras.
- CompensaçãoOs ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa.
- ComparabilidadeAs políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a segunda-feira, 31 de dezembro de 2018 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em domingo, 31 de dezembro de 2017.
2.2. Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras
Não se verificaram, no decorrer do período a que respeitam as demonstrações financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pela NCRF-ESNL.
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
2.3. Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de Dezembro de 2018 são integralmente comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2017.
O Sistema de Normalização Contabilística foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho. As alterações introduzidas aplicaram-se pela primeira vez ao exercício de 2016.
A partir do período de 2016 passou a registar-se os movimentos da rúbrica Sócios - Quotizações na rúbrica 26.4 Quotas.
3 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
3.1. Principais políticas contabilísticas
As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes:
- Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
- Moeda de apresentação
As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação. Neste sentido, os saldos em aberto e as transações em moeda estrangeira foram transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor à data de fecho para os saldos em aberto e à data da transação para as operações realizadas.
Os ganhos ou perdas de natureza cambial daqui decorrentes são reconhecidos na demonstração dos resultados no item de “Juros e rendimentos similares obtidos” se favoráveis ou “Juros e gastos similares suportados” se desfavoráveis, quando relacionados com financiamentos obtidos/concedidos ou em “Outros rendimentos” se favoráveis e “Outros gastos” se desfavoráveis, para todos os outros saldos e transações.
- Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes.
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de ativos fixos tangíveis.
Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não foram depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no item “Outros rendimentos” ou “Outros gastos”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente.
- Ativos intangíveis
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor.
Os gastos com investigação são reconhecidos na demonstração dos resultados quando incorridos. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que são incorridos.
As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.
Os ativos intangíveis sem vida útil definida são amortizados num período máximo de 10 anos.
- Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em subsidiárias e empresas associadas consideradas estas últimas como aquelas onde exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital de da participada - influência significativa), são registados pelo método do custo.
De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas por perdas por imparidade. Os dividendos recebidos e as coberturas de prejuízos efetuadas são registadas diretamente em rendimentos e gastos, respetivamente.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for positivo, exceto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses casos uma provisão no item do passivo ‘Provisões’ para fazer face a essas obrigações.
- Inventários
As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao valor de realização, pelo que não se encontra registada qualquer perda por imparidade por depreciação de inventários.
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra direta e gastos de produção considerados como normais. Não incluem gastos de financiamento, nem gastos administrativos.
- Clientes e outros valores a receber
As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade, registadas na conta de “Perdas por imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflitam a sua quantia recuperável.
- Caixa e depósitos bancários
Este item inclui caixa, depósitos à ordem e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. Os saldos em moeda estrangeira foram convertidos com base na taxa de câmbio à data de fecho.
- Provisões
A Entidade analisa com regularidade os eventos passados em situação de risco e que venham a gerar obrigações
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
futuras. Embora com a subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos necessários para cumprimento destas obrigações futuras, a gerência procura sustentar as suas expetativas de perdas num ambiente de prudência.
- Fornecedores e outras contas a pagar
As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.
- Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados com base na taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que serão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo.
- Locações
Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.
Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações a este inerentes.
- Rédito e regime do acréscimo
O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.
Observou-se o disposto no ponto 12 - Rédito da Norma das Entidades do Sector Não Lucrativo, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas.
Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou, se periódicos, no fim do período a que dizem respeito.
Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.
- Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber.
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios”. São transferidos numa base sistemática para resultados à medida
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
em que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados no período, pelo que são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
3.2. Alterações nas políticas contabilísticas
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
4 - Ativos fixos tangíveis
4.1. Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis
4.1.1. Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de depreciação e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
DescriçãoBase
MensuraçãoMétodo
Depreciação Vida ÚtilTaxa
Depreciação
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções Modelo do custo linha recta 2,00 - 10,00
Equipamento básico Modelo do custo linha recta 2,00 - 20,00
Equipamento de transporte Modelo custo linha recta 12,5
Equipamento administrativo Modelo do custo linha recta 5,00 - 33,00
Equipamentos biológicos
Outros ativos fixos tangíveis Modelo do custo linha recta 5,00 - 10,00
4.1.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
DescriçãoTerrenos e recursos naturais
Edificios e outras
construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento
s AFT TOTAL
Valor bruto no início 320.400,00 2.365.479,96 143.851,95 155.166,92 128.265,09 35.635,54 3.148.799,46
Depreciações acumuladas 516.589,57 130.472,66 117.959,42 105.649,63 35.753,50 906.424,78
Saldo no início do período 320.400,00 1.848.890,39 13.379,29 37.207,50 22.615,46 (117,96) 2.242.374,68
Variações do período (39.380,16) (5.044,97) (4.650,94) 411,43 117,96 (48.546,68)
Total de aumentos 2.911,22 2.911,22
Aquisições em primeira mão 2.911,22 2.911,22
Total diminuições 39.380,16 4.927,01 4.650,94 2.499,79 51.457,90
Depreciações do período 39.380,16 4.927,01 4.650,94 2.499,79 51.457,90
Outras transferências (117,96) 117,96 0,00
Saldo no fim do período 320.400,00 1.809.510,23 8.334,32 32.556,56 23.026,89 2.193.828,00
Valor bruto no fim do período 320.400,00 2.365.479,96 143.851,95 155.166,92 131.176,31 35.635,54 3.151.710,68
Depreciações acumuladas no fim do período 555.969,73 135.517,63 122.610,36 108.149,42 35.635,54 957.882,68
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
DescriçãoTerrenos e recursos naturais
Edificios e outras
construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento
s AFT TOTAL
Valor bruto no início 320.400,00 2.308.329,62 139.112,52 117.959,42 119.080,66 35.635,54 11.976,33 3.052.494,09
Depreciações acumuladas 477.209,41 125.602,39 117.959,42 103.373,15 35.702,06 859.846,43
Saldo no início do período 320.400,00 1.831.120,21 13.510,13 15.707,51 (66,52) 11.976,33 2.192.647,66
Variações do período 17.770,18 (130,84) 37.207,50 6.907,95 (51,44) (11.976,33) 49.727,02
Total de aumentos 57.150,34 4.739,43 37.207,50 9.184,43 108.281,70
Aquisições em primeira mão 57.150,34 4.739,43 37.207,50 9.184,43 108.281,70
Total diminuições 39.380,16 4.870,27 2.276,48 51,44 11.976,33 58.554,68
Depreciações do período 39.380,16 4.870,27 2.276,48 51,44 46.578,35
Outras diminuições 11.976,33 11.976,33
Saldo no fim do período 320.400,00 1.848.890,39 13.379,29 37.207,50 22.615,46 (117,96) 2.242.374,68
Valor bruto no fim do período 320.400,00 2.365.479,96 143.851,95 155.166,92 128.265,09 35.635,54 3.148.799,46
Depreciações acumuladas no fim do período 516.589,57 130.472,66 117.959,42 105.649,63 35.753,50 906.424,78
4.2. Outras divulgações
A existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis que sejam dados como garantia de passivos:
Os prédios propriedade da casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG - Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs 1453,1454 e 1455.
5 - Ativos intangíveis
5.1. Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
5.1.1. Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de amortização e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
DescriçãoBase
MensuraçãoMétodo
Depreciação Vida ÚtilTaxa
Depreciação
Goodwill
Projetos de desenvolvimento
Programas de computadores modelo do custo linha recta 16,77
Propriedade industrial modelo do custo linha recta 16,77
Outros ativos intangíveis
Os ativos intangiveis referem-se a programas de computador.
5.1.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição TrespasseProjetos
desenvolvimento
Programas de computador
Propriedade industrial
Outros ativos intangíveis
Ativos intangíveis em curso
Adiantamentos at.
IntangíveisTOTAL
TOTAIS ATIVOS INTANGÍVEIS
Valor bruto total no fim do período 1.484,61 6.341,22 7.825,83
Amortizações acumuladas totais no fim do período 1.484,61 1.056,45 2.541,06
VIDA ÚTIL INDEFINIDA
Saldo no início do período
Aquisições do período 6.341,22 6.341,22
Valor líquido no fim do período
VIDA ÚTIL DEFINIDA
Valor bruto no início 1.484,61 1.484,61
Amortizações acumuladas 1.289,29 1.289,29
Saldo no início do período 195,32 195,32
Variações do período (195,32) 5.284,77 5.089,45
Aquisições em primeira mão 6.341,22 6.341,22
Total de aumentos 6.341,22 6.341,22
Amortizações do período 195,32 1.056,45 1.251,77
Total diminuições 195,32 1.056,45 1.251,77
Saldo no final do período 5.284,77 5.284,77
5.2. Outras divulgações
6 - Custos de empréstimos obtidos
6.1. Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:
O custo dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto do período em que são incorridos.
DescriçãoValor
contratual do empréstimo
Valor Corrente
Empréstimo
Valor Não Corrente
Empréstimo
Total custos anuais
emp.obt.
Juros suportados
anuais emp.obt.
Dispêndios com ativo
Taxa capitalização
utilizada
Custos emp.capitaliza
dos
Custos emp.em gastos
Empréstimos genéricos 229.083,94 101.082,74 128.001,20 11.428,49 11.428,49
Instituções de crédito e sociedades financeiras 229.083,94 101.082,74 128.001,20 11.428,49 11.428,49
Empréstimos específicos 44.450,00 9.750,00 34.700,00
Outros financiadores 44.450,00 9.750,00 34.700,00
Total dos Empréstimos 273.533,94 110.832,74 162.701,20 11.428,49 11.428,49
Quadro comparativo:
DescriçãoValor
contratual do empréstimo
Valor Corrente
Empréstimo
Valor Não Corrente
Empréstimo
Total custos anuais
emp.obt.
Juros suportados
anuais emp.obt.
Dispêndios com ativo
Taxa capitalização
utilizada
Custos emp.capitaliza
dos
Custos emp.em gastos
Empréstimos genéricos 310.337,67 124.024,08 186.313,59 11.383,18 11.383,18
Instituções de crédito e sociedades financeiras 310.337,67 124.024,08 186.313,59 11.383,18 11.383,18
Empréstimos específicos 27.500,00 7.500,00 20.000,00
Outros financiadores 27.500,00 7.500,00 20.000,00
Total dos Empréstimos 337.837,67 131.524,08 206.313,59 11.383,18 11.383,18
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
6.2. Outras divulgações
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados 11.428,49 11.383,18
Juros de financiamentos suportados 11.428,49 11.383,18
Outros juros de financiamentos obtidos 11.428,49 11.383,18
7 - Inventários
7.1. Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
Os inventários foram mensurados pelo método do custo, sendo usado o sistema de custeio custo médio ponderado.Na imputação dos custos aos inventários, foi usado o sistema de custeio total.
7.2. Quantia escriturada de inventários
Descrição Mercadorias Mat. Primas e Subsid. Total Período Mercadorias
Per. Anterior
Mat. Prim. e Sub. Per. Anterior
Total Per. Anterior
APURAMENTO DO CUSTO DAS MERC. VENDIDAS E MAT. CONSUMIDAS
Inventários iniciais 1.995,60 3.785,99 5.781,59 1.995,60 4.634,87 6.630,47
Compras 131.305,23 131.305,23 128.456,68 128.456,68
Reclassificação e regularização de inventários 1.445,83 1.445,83
Inventários finais 1.943,10 3.904,20 5.847,30 1.995,60 3.785,99 5.781,59
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
52,50 131.187,02 131.239,52 130.751,39 130.751,39
OUTRAS INFORMAÇÕES
8 - Rendimentos e gastos
8.1. Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito das prestações de serviços que se iniciam e terminam no mesmo período de relato é reconhecido na data da conclusão do serviço.
O reconhecimento do rédito das prestações de serviço depende da mensuração com fiabilidade do desfecho da transação, o qual se considera verificado nas seguintes condições, cumulativas:
- a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;- seja provável que os benefícios económicos fluam para a entidade;- a fase de acabamento possa ser fiavelmente mensurada.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícioseconómicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Vendas de bens 353,77
Prestação de serviços 397.389,77 371.034,24
Outros réditos 38.991,03 23.004,00
Total 436.734,57 394.038,24
8.2. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Subcontratos 2.928,00 3.384,00
Serviços especializados 81.725,67 73.954,33
Trabalhos especializados 42.218,51 26.046,66
Publicidade e propaganda 1.300,85
Vigilância e segurança 4.888,89 3.913,85
Honorários 15.100,20 19.630,72
Conservação e reparação 11.267,95 14.600,85
Outros 8.250,12 8.461,40
Materiais 14.821,53 20.417,44
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 2.540,45 2.868,98
Livros e documentação técnica 10,00
Material de escritório 2.261,10 3.791,33
Artigos para oferta 320,08 1.055,44
Outros 9.699,90 12.691,69
Energia e fluidos 51.490,44 47.034,68
Eletricidade 30.307,79 25.544,85
Combustíveis 13.597,28 12.864,32
Água 7.585,37 8.625,51
Deslocações, estadas e transportes 35.216,93 17.188,66
Deslocações e estadas 29.928,56 12.416,11
Transportes de pessoal 2.925,55 2.440,00
Outros 2.362,82 2.332,55
Serviços diversos 42.074,35 56.208,37
Rendas e alugueres 8.160,00 9.290,00
Comunicação 8.894,25 10.038,64
Seguros 4.685,90 4.137,85
Contencioso e notariado 15,00
Limpeza, higiene e conforto 16.195,94 19.939,01
Outros serviços 4.123,26 12.802,87
Total 228.256,92 218.187,48
9 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
9.1. Passivos contingentes
Por anomalias várias na execução da obra de construção do Cento de Dia da Casa do Povo, contruído ao abrigo do programa PARES, foi em 2013 acionada a garantia bancária para assegurar o gasto de reparação das referidas anomalias. Continua em aberto o contencioso jurídico, cujo processo encontra-se a ser dirimido no tribunal competente, sendo impraticável estimar o seu efeito financeiro e dadas as incertezas que se relacionem com a quantia ou momento de ocorrência de qualquer exfluxo.
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
10 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas
10.1. Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas
- A política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras
Os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos em - Outras Variações nos Fundos Patrimoniais - Subsídios (59.3).Subsequentemente, relativamente aos subsídios relacionados com ativos depreciáveis, são imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.
Os subsídios relacionados com rendimentos imputam-se ao rendimento do período, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. Estes subsídios são apresentados separadamente como "Subsídios à exploração" na demonstração dos resultados.
DescriçãoDo Estado - Valor Atrib.
Per. Ant.
Do Estado - Valor
Atribuído Período
Do Estado - Valor
Imputado Período
Outras Ent.- Valor Atrib.
Per. Ant.
Outras Ent. - Valor
Atribuído Período
Outras Ent.- Valor
Imputado Período
Das Quais UE - Valor Atrib.
Per. Ant.
Das Quais UE - Valor
Atribuído Período
Das Quais UE - Valor
Imputado Período
Subsídios ao investimento 70.000,00 60.003,00
Para ativos fixos tangíveis 70.000,00 60.003,00
Equipamento básico 35.000,00 60.003,00
Equipamento de transporte 35.000,00
Para ativos intangíveis
Para outras naturezas de ativos
Subsídios à exploração 717.691,05 752.078,39 752.078,39 17.326,00 18.803,41
Valor dos reembolsos efetuados no período
De subsídos ao investimento
De subsídos à exploração
Total 787.691,05 752.078,39 812.081,39 17.326,00 18.803,41
Quadro comparativo:
DescriçãoDo Estado - Valor Atrib.
Per. Ant.
Do Estado - Valor
Atribuído Período
Do Estado - Valor
Imputado Período
Outras Ent.- Valor Atrib.
Per. Ant.
Outras Ent. - Valor
Atribuído Período
Outras Ent.- Valor
Imputado Período
Das Quais UE - Valor Atrib.
Per. Ant.
Das Quais UE - Valor
Atribuído Período
Das Quais UE - Valor
Imputado Período
Subsídios ao investimento 70.000,00
Para ativos fixos tangíveis 70.000,00
Equipamento básico 35.000,00
Equipamento de transporte 35.000,00
Para ativos intangíveis
Para outras naturezas de ativos
Subsídios à exploração 717.691,05 17.326,00
Valor dos reembolsos efetuados no período
De subsídos ao investimento
De subsídos à exploração
Total 787.691,05 17.326,00
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
10.2. Principais doadores / fontes de fundos
Fontes dos Subsídios - valores imputados como rendimentos do exercicio de 2018
(7511) - Centro Regional Segurança Social - 651.666,32
(7512) - Segurança Social - POAPMC - 7.022,43
(7513) - Estado-FSE (POISE) - 16.480,17
(75151) - Municipio de Guimarães - 47.523,02
(75152) - Junta de Freguesia Fermentões - 19.576,70
(75181) - IEFP - 9.809,75
Doações / Donativos - 13.405,00
Consignação 0,5% IRS IVA - 5.394,41
11 - Instrumentos financeiros
11.1. Base de mensuração e políticas contabilísticas adotadas na contabilização de instrumentos financeiros
A instituição reconhece um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento financeiro.Os instrumentos de capital próprio são reconhecidos no capital próprio quando a entidade emite tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a entregar dinheiro ou outro recurso em troca dos referidos instrumentos. Os ativos e passivos financeiros são mensurados ao custo, exceto os instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado que são mensurados ao justo valor, com as alterações do justo valor reconhecidas em resultados.Os instrumentos de capital próprio emitidos pela própria entidade são mensurados pelo dinheiro recebido ou pelo justo valor dos recursos recebidos. À data de cada relato, a empresa avalia a existência de eventuais imparidades nos ativos financeiros mensurados ao custo ou custo amortizado. Se existir uma evidência objetiva de imparidade a empresa reconhece uma perda por imparidade.
11.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de cada rubrica dos fundos patrimoniais, conforme quadro seguinte:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Capital 23.974,14 23.974,14
Resultados transitados (128.354,20) (31.797,34) (160.151,54)
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1.612.997,48 1.612.997,48
Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1.612.997,48 (1.612.997,48)
Outros excedentes 1.612.997,48 1.612.997,48
Outras variações nos capitais próprios 235.449,25 (60.003,12) 175.446,13
Subsídios 235.449,25 (60.003,12) 175.446,13
Total 1.744.066,67 (91.800,46) 1.652.266,21
A variação verificada na conta de Resultados Transitados, refere-se a correção de valores de períodos anteriores em contas com dificuldade de conferência devido à sua antiguidade.
Quadro comparativo:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Capital 23.974,14 23.974,14
Resultados transitados (79.336,57) (49.017,63) (128.354,20)
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1.612.997,48 1.612.997,48
Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1.612.997,48 1.612.997,48
Outras variações nos capitais próprios 225.452,37 9.996,88 235.449,25
Subsídios 225.452,37 9.996,88 235.449,25
Total 1.783.087,42 (39.020,75) 1.744.066,67
11.3. Divulgações sobre colateral prestada com ativos financeiros e garantias bancárias:
Os prédios propriedade da casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG
- Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs
1453,1454 e 1455, sendo em 31 de dezembro de 2018 a dívida de capital no montante de 32.453,00 euros.
Entidade Financeira
Detalhes da garantia Montante
NORGARANTE Economia Social Invest - Eixo II 45.703,00
B.P. Gestão hipoteca de edificios 200.000,00
11.4. Ajustamentos de valor reconhecidos no período em instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor
11.4.1. Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor PeríodoV. Período
Anterior
Relativos a processos de insolvência e recuperação
Reclamadas judicialmente
Em mora: 9.820,40
Há mais de seis meses e até doze meses
Há mais de doze meses e até dezoito meses
Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses
Há mais de vinte e quatro meses 9.820,40
Total 9.820,40
11.5. Resumo das categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:
Os ativos e os passivos financeiros são mensurados ao custo, deduzidos de qualquer perda por imparidade.
Descrição Mensurados ao justo valor
Mensurados ao custo
amortizado
Mensurados ao custo
Imparidade acumulada
Reconhecimento Inicial
Ativos financeiros: 269.425,47
Clientes e utentes 57.805,22
Fundadores, patrocinadores, doadores, associados e membros 21.801,46
Outras contas a receber 189.818,79
Passivos financeiros: 385.847,73
Fornecedores 112.028,78
Financiamentos obtidos 273.533,94
Outras contas a pagar 273.818,95
Ganhos e perdas líquidos: 67.378,34
De ativos financeiros 62.005,21
De passivos financeiros 5.373,13
Rendimentos e gastos de juros: (11.428,49)
De passivos financeiros (11.428,49)
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Mensurados ao justo valor
Mensurados ao custo
amortizado
Mensurados ao custo
Imparidade acumulada
Reconhecimento Inicial
Ativos financeiros: 197.184,57
Clientes e utentes 63.936,58
Fundadores, patrocinadores, doadores, associados e membros 19.125,42
Outras contas a receber 114.122,57
Passivos financeiros: 365.931,84
Fornecedores 90.190,53
Financiamentos obtidos 337.837,67
Outras contas a pagar 275.741,31
Ganhos e perdas líquidos: (142,71)
De passivos financeiros (142,71)
Rendimentos e gastos de juros: (11.383,18)
De passivos financeiros (11.383,18)
12 - Benefícios dos empregados
12.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas
Descrição Nº Médio de Pessoas
Nº de Horas Trabalhadas
Nº Médio de Pessoas Per.
Anterior
Nº de Horas Trabalhadas Per. Anterior
Pessoas ao serviço da empresa 58,00 100.622,76 58,00 105.442,00
Pessoas remuneradas 56,00 99.622,76 56,00 104.442,00
Pessoas não remuneradas 2,00 1.000,00 2,00 1.000,00
Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário 56,00 99.622,76 56,00 104.442,00
Pessoas a tempo completo 56,00 99.622,76 56,00 104.442,00
(das quais pessoas remuneradas) 56,00 99.622,76 56,00 104.442,00
Pessoas na tempo parcial
(das quais pessoas remuneradas)
Pessoas ao serviço da empresa por sexo 56,00 99.622,76 56,00 104.442,00
Masculino 7,00 12.450,00 7,00 9.599,00
Feminino 49,00 87.172,76 49,00 94.843,00
Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D
Prestadores de serviços
Pessos colocadas por agências de trabalho temporário
Os Orgão Sociais da Casa do Povo de Fermentões durante o período de relato financeiro, são os seguintes:
Mesa da Assembleia-Geral
Presidente - José Ferreira Mendes - Sócio n.º 7 Vice-Presidente - Joana Alice de Lemos Costa - Sócio n.º 280Secretário - Diana Patrícia Macedo Ribeiro - Sócio n.º 277
Direcção
Presidente - José da Silva Fernandes - Sócio n.º 91
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Vice-Presidente - Jerónimo Alberto Cardoso Marques - Sócio n.º 165Vice-Presidente - Marco Rui dos Reis Amorim - Sócio n.º 195Vice-Presidente - Elsa Manuela Martins Ribeiro - Sócio n.º 276Vice-Presidente - Salvador Castro Silva - Sócio n.º 63Vice-Presidente - Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães - Sócia n.º 411Vice-Presidente - Luís Filipe Ferreira Mora - Sócio n.º 188 Tesoureiro - Augusto Laurindo de Castro Amorim - Sócio n.º 9Secretário - Bernardino da Silva Lemos - Sócio n.º 126
Conselho Fiscal
Presidente - José Manuel Martins Marques - Sócio n.º 4071º Vogal - Hugo Miguel Pacheco Faria - Sócio n.º 1352º Vogal - Joaquim Gonçalves Ribeiro - Sócio n.º 207
Os órgãos sociais da Instituição não auferem qualquer tipo de remuneração pelas funções que exercem, assim como não lhes foi concedido qualquer adiantamento ou crédito. Não existem quaisquer compromissos assumidos em matéria de pensões.
12.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade
Os benefícios de empregados são todas as formas de remuneração dadas pela entidade em troca dos serviços prestados pelos empregados e incluem:
1)benefícios a curto prazo, pagáveis na totalidade num prazo de 12 meses e registados como gastos do período em que nasce a obrigação de pagamento.
2) Não é previsível que ocorram outras situações para os anos futuros a não ser que haja qualquer imponderável ou imprevisto.
3) Não são aplicáveis aqui quaisquer outros benefícios que sejam de relevar nesta informação.
O direito às férias e subsídio de férias dos empregados vence-se no final de cada ano, sendo pago no período seguinte. No entanto, o gasto correspondente é reconhecido no período em que se venceram e o serviço foi prestado por contrapartida de outras contas a pagar
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Gastos com o pessoal 807.443,52 792.323,31
Remunerações do pessoal 650.743,50 639.153,78
Indemnizações 13.200,00 13.700,00
Encargos sobre as remunerações 136.282,24 133.211,63
Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 7.052,78 6.257,90
Outros gastos com o pessoal, dos quais: 165,00
12.3. Outras divulgações
Informação sobre as remunerações dos órgãos diretivos.
Não foram assumidos quaisquer valores relativos à Direcção da Casa do Povo, por não ser remunerada a qualquer título, nem a outro orgão social.
13 - Acontecimentos após a data do balanço
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
13.1. Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do balanço, não refletidos na demonstração de resultados nem no balanço
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2018.
Apó o encerramento do período e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetivies de modificar a situação relevada nas contas.
14 - Divulgações exigidas por diplomas legais
14.1. Informação por atividade económica
A actividade principal desenvolvida de acordo com os fins estatutários da Casa do Povo e com a classificação nacional de actividades: 88990 - Outras actividades de apoio social sem alojamento, n.e.; 88101 - Actividades de apoio social para pessoas idosas, sem alojamento; 88910 - Actividades de cuidados para crianças, sem alojamento e como secundária 56302 - Bares.
Descrição Atividade CAE 1 Total
Vendas 353,77 353,77
De mercadorias 353,77 353,77
Prestações de serviços 397.389,77 397.389,77
Compras 131.305,23 131.305,23
Fornecimentos e serviços externos 228.256,92 228.256,92
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
131.239,52 131.239,52
Mercadorias 52,50 52,50
Matérias primas, subsidiárias e de consumo 131.187,02 131.187,02
Número médio de pessoas ao serviço 56,00 56,00
Gastos com o pessoal 807.443,52 807.443,52
Remunerações 650.743,50 650.743,50
Outros gastos 156.700,02 156.700,02
Ativos fixos tangíveis
Valor líquido final 2.193.828,00 2.193.828,00
Total das aquisições 2.911,22 2.911,22
Propriedades de investimento
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Atividade CAE 1 Total
Vendas
Prestações de serviços 371.034,24 371.034,24
Compras 128.456,68 128.456,68
Fornecimentos e serviços externos 218.187,48 218.187,48
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
130.751,39 130.751,39
Matérias primas, subsidiárias e de consumo 130.751,39 130.751,39
Número médio de pessoas ao serviço 56,00 56,00
Gastos com o pessoal 792.323,31 792.323,31
Remunerações 639.153,78 639.153,78
Outros gastos 153.169,53 153.169,53
Ativos fixos tangíveis
Valor líquido final 2.242.374,68 2.242.374,68
Total das aquisições 108.281,70 108.281,70
(das quais edifícios e outras construções) 57.150,34 57.150,34
Propriedades de investimento
14.2. Informação por mercado geográfico
DescriçãoMercado Interno Comunitário
Extra-comunitário Total
Vendas 353,77 353,77
Prestações de serviços 397.389,77 397.389,77
Compras 131.305,23 131.305,23
Fornecimentos e serviços externos 228.256,92 228.256,92
Aquisições de ativos fixos tangíveis 2.911,22 2.911,22
Aquisições de ativos intangíveis 12.682,44 12.682,44
Rendimentos suplementares: 38.991,03 38.991,03
Serviços sociais 1.105,38 1.105,38
Aluguer de equipamento 8.400,00 8.400,00
Outros rendimentos suplementares 29.485,65 29.485,65
Quadro comparativo:
DescriçãoMercado Interno Comunitário
Extra-comunitário Total
Vendas
Prestações de serviços 371.034,24 371.034,24
Compras 128.456,68 128.456,68
Fornecimentos e serviços externos 218.187,48 218.187,48
Aquisições de ativos fixos tangíveis 108.281,70 108.281,70
Rendimentos suplementares: 23.004,40 23.004,40
Serviços sociais 1.659,08 1.659,08
Outros rendimentos suplementares 21.345,32 21.345,32
14.3. Outras divulgações exigidas por diplomas legais
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
- Impostos em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados.
- Dívidas à Segurança Social em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações contributivas nos prazos legalmente estipulados.Existem 5 acordos de regularização de dívidas que estão a ser normalmente cumpridos.
- Prémios sobre os resultados com base em ações
A Entidade não distribuiu qualquer prémio sobre os resultados com base em ações, conforme resulta da proposta de aplicação dos resultados do órgão de gestão.
- Ações próprias
A Entidade não detém ações próprias, nem efetuou quaisquer transações com ações próprios durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.
- Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2018 foram aprovadas pela Direcção da Casa do Povo e autorizadas para emissão em reunião de Direcção de 18 de Março de 2019.
15 - Locações
15.1. Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte:
Os contratos de locação financeira referem-se a viaturas de serviço da Casa do Povo.
Descrição Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de
investimentoTotal Locações
Operacionais
Valor Bruto
Saldo no fim do período
Total dos futuros pagamentos mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
Valor atual do total dos futuros pag. mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de
investimentoTotal Locações
Operacionais
Valor Bruto 30.530,00 30.530,00
Depreciações/Amortizações acumuladas 30.530,00 30.530,00
Saldo no fim do período
Total dos futuros pagamentos mínimos 2.799,90 2.799,90
Até um ano 2.799,90 2.799,90
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
Valor atual do total dos futuros pag. mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
16 - Impostos e contribuições
16.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Resultado antes de impostos do período 41.031,26 831,95
Imposto corrente
Imposto diferido
Imposto sobre o rendimento do período
Tributações autónomas
Taxa efetiva de imposto
16.2. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
Descrição Saldo Devedor Saldo CredorSaldo Devedor
Período Anterior
Saldo Credor Período Anterior
Imposto sobre o rendimento
Retenção de impostos sobre rendimentos 7.040,00 6.647,75
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 6.174,83 3.889,44 9.114,71 977,28
Contribuições para a Segurança Social 139.347,05 134.989,46
Outras tributações 179,65 179,65
Total 6.174,83 150.456,14 9.114,71 142.794,14
17 - Fluxos de caixa
17.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Caixa 8.441,61 6.141,15 14.582,76
Depósitos à ordem 33.508,43 26.074,20 7.434,23
Outros depósitos bancários
Total 41.950,04 6.141,15 26.074,20 22.016,99
Quadro comparativo:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Caixa 14.662,86 6.221,25 8.441,61
Depósitos à ordem 1.274,14 32.234,29 33.508,43
Outros depósitos bancários
Total 15.937,00 32.234,29 6.221,25 41.950,04
17.2. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
Todos os valores inscritos nas rúbricas de caixa e seus equivalentes estão disponiveis para uso.
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ANEXO DO ANO DE 2018 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Instituição Particular de Solidariedade Social
NIPC 500939470
Largo da Casa do Povo, Fermentões, 4800 – 180 Guimarães
Telef: 253 559130* Fax: 253 559131 Âmbito
Email: geral@cpfermentoes.com* www.cpfermentoes.com Creche, Pré-escolar, CATL, Centro de Dia, Centro de Convívio, SAD
Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Contas da Direcção do ano de
2018
Introdução
1. Em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 43.º dos Estatutos da Casa do Povo de Fermentões (ECPF) examinámos o Relatório e as Contas da Direcção do ano de 2018, compreendendo estas as Demonstrações Financeiras da Casa do Povo de Fermentões constituídas pelo Balanço em 31 de Dezembro de 2018 (que evidencia um total de 2.510.079,59 euros e um total dos Fundos Patrimoniais de 1.693.297,47 euros, incluindo um resultado líquido do período de 41.031,26 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Naturezas e por Funções, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades 2. Nos termos da alínea e) do n.º 1 do art.º 37.º do ECPF, é da responsabilidade da Direcção a elaboração e a apresentação do Relatório e Contas, devendo estas apresentar de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Casa do Povo e o resultado das suas operações, em conformidade com a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado, conforme consagra a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector não Lucrativo. 3. A nossa responsabilidade encontra-se consagrada na citada alínea c) do n.º 1 art.º 43.º do ECPF e consiste na emissão de parecer sobre o Relatório e Contas da Direcção e, de um modo geral, na fiscalização da sua actividade administrativa.
Âmbito 4. Realizamos um acompanhamento permanente da actividade da Direcção, quer pela presença nas suas reuniões regulares, por amável convite do Senhor Presidente, quer pela acesso periódico à evolução das contas através da disponibilização dos elementos contabilísticos intercalares. 5. Se do ponto de vista económico podemos afirmar que a Casa do Povo de Fermentões demonstra uma situação equilibrada é a situação financeira que revela grandes fragilidades, que terão origem na redução do passivo de médio e longo prazo e no aumento do passivo de curto prazo, aliados ao sistemático atraso nas compensações devidas pelo Estado, e da incompreensível falta de resposta do Fundo de Reestruturação do Sector Solidário, cuja participação é determinante para o equilíbrio das contas desta Casa. 6. O Relatório e Contas da Direcção em análise mantêm congruência com os critérios recentemente adoptados sendo nossa opinião que as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes e proporcionam uma base aceitável para a expressão do nosso Parecer.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Instituição Particular de Solidariedade Social
NIPC 500939470
Largo da Casa do Povo, Fermentões, 4800 – 180 Guimarães
Telef: 253 559130* Fax: 253 559131 Âmbito
Email: geral@cpfermentoes.com* www.cpfermentoes.com Creche, Pré-escolar, CATL, Centro de Dia, Centro de Convívio, SAD
Parecer 7. Somos de parecer que o Relatório e Contas da Direcção de 2018 e as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Casa do Povo de Fermentões em 31 de Dezembro de 2018 e o resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites. Guimarães, 20 de Março de 2019 O Conselho Fiscal: Presidente ________________________________________________ José Manuel Martins Marques 1.º Vogal ________________________________________________ Hugo Miguel Pacheco Faria 2.º Vogal ________________________________________________ Joaquim Gonçalves Ribeiro