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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica
Professora Avaliadora Raquel Aparecida Souza
Dados Gerais do Curso
1. Periodicidade: demanda externa
2. Período de Realização:
a- Tramitação do projeto na UFT: Outubro de 2009 a Abril de 2010
b- Início das atividades pedagógicas: dezembro de 2010
c- Termino do curso:
- dezembro de 2011 – atividades pedagógicas
- março de 2012 – atividades administrativas
3. Carga Horária: 405 horas
4. Nível: Pós-Graduação Lato Sensu
5. Titulação conferida: “Especialista em Coordenação Pedagógica”.
6. Modalidade do Curso: a distância com 6 encontros presenciais
7. Número de Vagas: Alunos Regulares: 400
8. Número de turmas: 10
9. Número de professores no curso: 35
a- Professores de turma: 10
b- Professores Regentes/coordenadores pedagógicos do curso: 5
c- Professores Assistentes de Turma: 10
d- Professores Assistentes de Pólo: 10
10. Coordenação:4
a- Coordenador: 1
b- Vice-coordenador: 1
c- Técnico: 1
d- Secretária: 1
11. Pólo 10 (dez): Araguaína A e B; Tocantinópolis; Guaraí, Palmas A, B e C; Porto Nacional;
Gurupi; Arraias.
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1. Apresentação
Apresenta-se por meio desse documento o Relatório de Avaliação do Curso de Especialização
em Coordenação Pedagógica ofertado pela Universidade Federal do Tocantins/UFT, no âmbito do
Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, da Secretaria de Educação
Básica/SEED em parceria com a UNDIME- União Nacional dos Dirigentes Municipais e SEDUC –
Secretaria Estadual de Educação.
Trata-se de um curso de pós-graduação lato sensu voltado para a formação continuada de
coordenadores pedagógicos. A proposta de formação destina-se aos Coordenadores Pedagógicos da
Rede Municipal e profissionais da área de suporte Pedagógico da Rede Estadual de Educação e\ou
profissionais que exercem função equivalente e integram a equipe gestora da escola. De cada UE-
Unidade Escolar foi atendido número de até 2 profissionais considerando as prioridades
estabelecidas no Oficio/GAB/DFIGE/MEC n º91 de 27 de outubro de 2009.
O curso foi desenvolvido por meio da metodologia do ensino à distância, mediado pelas TICs
visando possibilitar espaços de formação, conforme consta no PPC: “está integrado a um conjunto
de ações formativas que pretende democratizar ainda mais o acesso a novos espaços e ações
formativas com vistas ao fortalecimento da escola pública” (PPC, p.7, 2010). Dentre os princípios
norteadores das atividades formativas, destaca-se o fato de que, a gestão democrática das unidades
escolares se apresenta como uma das dimensões que pode contribuir de forma significativa para
viabilizar o direito à educação como um direito universal e nesse sentido, o curso apresenta como
objetivos gerais:
Formar, em nível de pós-graduação lato sensu, coordenadores pedagógicos que atuam em
instituições públicas de educação básica, visando à ampliação de suas capacidades de
análise e resolução de problemas, elaboração e desenvolvimento de projetos e atividades no
âmbito da organização do trabalho pedagógico e do processo de ensino-aprendizagem. (PPC,
p.3, 2010)
E como objetivos específicos:
Promover a reflexão sobre o trabalho pedagógico e gestão democrática que favoreçam a
formação cidadã do estudante;
Possibilitar a vivência de processos de produção de conhecimento que busque uma melhor
compreensão da escola em suas determinações;
Estimular o desenvolvimento de práticas de coordenação do trabalho pedagógico que
contribuam para uma aprendizagem efetiva dos alunos, de modo a incidir,
progressivamente, na melhoria do desempenho escolar;
Contribuir para a reflexão e a prática do coordenador pedagógico junto ao professor na
realização do processo de ensino-aprendizagem;
Possibilitar o aprofundamento dos debates sobre a construção coletiva do projeto
pedagógico, bem como da articulação, integração e organização das ações pedagógicas. (PPC,
p. 3-4, 2010)
Utilizou-se o ambiente virtual de aprendizagem AVA/Moodle para a realização das
atividades, para o debate teórico e interação pedagógica entre cursistas e professores, como também
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foi espaço virtual de reuniões pedagógicas e planejamento das equipes. Todas as unidades
curriculares encontravam-se disponíveis nesse ambiente, cujas ferramentas utilizadas foram:
assíncronas (fórum, tarefa, questionário, mensageiros, dentre outras) e raramente utilizou-se das
atividades síncronas (chat).
O curso teve início em dezembro de 2010 e as atividades pedagógicas encerraram-se em
dezembro de 2011, sendo as ações administrativas previstas para serem encerradas em março de
2012. No planejamento geral, foi programada uma agenda com seis (6) encontros presenciais
durante o decorrer do curso, sendo que cada polo tinha autonomia para organização das pautas e
atividades nesses encontros.
Foram ofertadas 400 vagas para cursistas com a função de coordenadores pedagógicos ou
função equivalente, os quais, após seleção, foram distribuídos em dez (10) turmas com quarenta
(40) vagas. Essas turmas, cujos alunos foram selecionados por meio de edital1 próprio do curso,
foram reordenadas em cinco (5) polos virtuais nas diferentes regiões do estado do Tocantins , tendo-
se em vista a localização geográfica das escolas, a proximidade entre os municípios, o acesso à
cidade sede do polo e, também, a disponibilidade de vagas. Nesse caso, o curso conseguiu atender
a demanda de formação de mais 97 (noventa e sete) municípios. O Quadro abaixo apresenta os
pólos que atendem aos respectivos municípios.
Quadro I – Pólos Regionais
Polos Turmas MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Pólo 1
Turma 1- GUARAÍ Guaraí, Pequizeiro, Pedro Afonso, Tupiratins, Couto Magalhães, Brasilândia, Artapoema, Bernardo Sayão, Centenário, Colinas, Colmeia, Fortaleza do Taboacão, Presidente Kennedy.
Turma 2 - TOCANTINÓPOLIS
Araguatins, Tocantinópolis, São Sebastião do Tocantins, Sao Miguel do Tocantins, Santa Terezinha do Tocantins, Buriti do Tocantins, Palmeiras do Tocantins, Axixá do Tocantins, Maurilândia do Tocantins, Angico, Itaguatins, Arguianópolis, Augustinópolis, Cachoeirinha,
Darcinópolis, Eperantinha Itapirantins, Nazaré, Sitio Novo.
Pólo 2
Turma 3- ARAGUAINA - A
Araguaína, Carmolândia do Tocantins, Santa Fé do Araguaia, Babaçulândia do Tocantins, Campos Lindos, Filadélfia do Tocantins, Carrasco Bonito.
Turma 4 - ARAGUAINA - B
Araguaína, Ananás do Tocantins,Wandelândia do Tocantins, Santa Fé do Araguaia, Filadélfia, Goiatins, Nova Olinda, Xambioá
Polo 3
Turma 5 - PALMAS -
A
Palmas Caseara, Miracema, Paraíso do Tocantins, São Félix Rio Sono, Nova Rosalândia,
Barrolândia, Lizarda, Marianópolis.
Turma 6 - PALMAS - B Palmas, Paraíso do Tocantins, Novo Acordo, Bandeirantes do Tocantins, Caseara do Tocantins, Fátima, Pugmil
Polo 4
Turma 7 - PALMAS - C Miracema, Abreulândia, Lajeado, Miranorte
Turma 8 – GURUPI Gurupi,Cariri do Tocantins, Dueré, Alvorada do Tocantins, São Valério, Jaú do Tocantins, Araguaçu do Tocantins, Formoso do Araguaia, Peixe
Polo 5
Turma 9 - PORTO NACIONAL
Porto Nacional, Mateiros do Tocantins, Silvanópolis, Brejinhos de Nazaré, Pindorama, Natividade, Ponte Alta do Tocantins.
Turma 10 - ARRAIAS Arraias, Novo Jardim, Dianópolis, Novo Alegre, Taguatinga, Combinado, Almas, Aurora, Conceição do Tocantins, Lavandeira, Porto Alegre do Tocantins, Taguatinga
Fonte: PPC, 2010.
1 O edital de abertura das inscrições para o curso obteve 734 candidatos para as 400 vagas disponibilizadas pela UFT.
As inscrições foram feitas por meio de um formulário eletrônico disponível no portal da UFT. O formulário solicitava
que os candidatos apresentassem informações referentes a vida profissional, familiaridade com os recursos de
informática e sobre a formação acadêmica. Apenas 10% dos candidatos eram do gênero masculino.
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2. Concepções sobre o processo de avaliação
O projeto de avaliação do curso concebe a avaliação como uma prática “contínua e
permanente que se configura em um processo de aperfeiçoamento do sistema de gestão e do sistema
pedagógico para assim produzir possibilidades de correções na direção da melhoria e da qualidade
na oferta do curso”. O projeto ressalta a importância do envolvimento dos diversos atores, os quais
são responsáveis pelo resultado positivo do processo avaliativo. (Projeto de Avaliação, 2010, p.2).
Em projeto para cursos a distância é necessário se atentar para alguns elementos que o
constituem e se complementam para realização e sucesso de cursos oferecidos nessa modalidade,
dentre eles, destaca-se os elementos do processo avaliativo.
Ao se refletir acerca de algumas dificuldades encontradas em cursos desenvolvidos na
modalidade a distância, em especial daqueles cuja oferta ocorre por meio de ambientes virtuais de
aprendizagem online, encontra-se algumas fragilidades sobre como avaliar o aluno e o próprio
curso.
Mesmo reconhecendo que esse é um desafio da educação em geral e não só do ensino a
distância, é importante ressaltar que, as instituições de ensino ao planejarem ofertas de cursos,
precisam refletir sobre esse processo, compreender quais as finalidades, os objetivos e a
importância do mesmo para que seja possível desenvolver um processo de aprendizagem
significativo e colaborativo em uma rede virtual.
Ao se pensar em avaliação, é comum constatar concepções em direção a um pensamento que
entende o ato de avaliar para se verificar quais os resultados alcançados pelos alunos no processo de
aprendizagem. Entretanto essa concepção vem sendo desmistificada por meio de pesquisas e
estudos que concebem a avaliação para além dos limites da aprendizagem dos sujeitos, que amplia o
entendimento do processo avaliativo e aponta que, além do aluno, a turma envolvida em um curso,
o professor e o coletivo de professores, todos tornam-se sujeitos nessa relação de aprendizagem,
pois a avaliação representa também um elemento de análise da avaliação do professor.
A avaliação da aprendizagem precisa ser realizada em torno de um processo contínuo de
pesquisas que tenha em vista a interpretação de conhecimentos, novas habilidades e atitudes dos
alunos, com a possibilidade de alcançar mudanças almejadas no comportamento, propostas nos
objetivos, para que haja condições de definir sobre alternativas do planejamento da prática docente
no contexto educacional. Nessa visão, a avaliação deve ser pensada como um elemento orientador
que direciona o grupo a uma reflexão na ação e os envolva de maneira que percebam essa atitude
como um impulso para a direção de novas reflexões.
Dessa forma, a avaliação vai adquirindo uma compreensão diferenciada à medida que o
aluno aprende a construir seus próprios conhecimentos numa relação dialógica, mediadora e
processual junto com seus professores. Nesse sentido, percebe-se que o discurso muda de uma
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avaliação meramente atributiva de nota para uma avaliação real, concreta, com vistas ao
fortalecimento da democratização do ensino, transformando o paradigma de classificatória em
diagnóstica, processual e dialógica.
Segundo Romão (1998) a avaliação dialógica passa a ser uma avaliação cidadã em que
acertos e erros dos alunos não são considerados como uma monografia ou uma dissertação do
docente, nem muito menos uma punição corretiva dos erros cometidos, no entanto, deverá servir
para uma reflexão problematizadora coletiva a ser retomada com o aluno para que possa,
juntamente com o professor, rever o processo de aprendizagem.
Partindo dessa premissa, a avaliação tanto para o aluno como para o professor se transforma
em um elemento de investigação e dos processos de abordagem do conhecimento.
Na mesma direção está a avaliação emancipatória, que, para Saul (1999), é considerada
como um processo de descrição, análise e crítica da situação real, tendo em vista sua transformação.
Está pautada em uma concepção político-pedagógica. Seu interesse principal é a emancipação, com
objetivo de gerar crítica, de maneira a libertar o aluno da dependência determinista. O princípio
dessa avaliação é contribuir para que os atores da ação educacional sejam construtores de sua
história e elaborem suas estratégias de ação para vida.
Hoffmann (2003) estudiosa sobre essa temática, conceitualiza a avaliação como sinônimo de
evolução, portanto, significa basicamente “acompanhamento da evolução do educando no processo
de construção do conhecimento no qual o educador jamais poderá se postar no final do caminho e
dizer se o aluno chegou lá”
A avaliação é definida também por Libâneo (1994) como uma atividade extremamente
complexa. Para ele, avaliar não se resume apenas na realização de provas e atribuição de notas, pois
a mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa.
Luckesi (2006), outro autor que discute sobre o processo de avaliação, salienta que avaliar é
acolher o aluno no seu modo de ser, da forma como está, para, a partir daí, decidir o que fazer. Isso
significa a possibilidade de verificar uma situação da forma como se apresenta, para depois intervir
nela.
Verifica-se que no bojo dos conceitos destacados a partir da compreensão dos autores
mencionados acima, emergem concepções do processo avaliativo que se distanciam das antigas
concepções de medir por medir, medir para classificar, avaliar para punir, enfim avaliar para
excluir, fatores tão presentes e que tanto consubstanciaram a avaliação classificatória, utilizada até
poucas décadas na educação.
Na atual conjuntura social em que a educação se desenvolve, esses preceitos de avaliação
não têm sentido, pois, como apontam os autores, é preciso se pautar em concepções que mais se
aproximam dos objetivos de uma avaliação que busca a identificação dos caminhos percorridos pelo
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aluno, como indicadores de novos rumos a serem tomados em busca da aprendizagem real e
significativa.
Um dos princípios desse tipo de avaliação é a interação contínua entre professor-aluno,
aluno-conteúdo, aluno-professor-tecnologias e múltiplas aprendizagens. Para além das intenções de
medir o desempenho dos alunos em testes ou provas, estão as possibilidades de avaliar o
rendimento dos mesmos, com a flexibilidade para uma reorientação pedagógica diante das
dificuldades, encontradas, ao mesmo tempo em que estes sinais contribuem como subsídios para
mudanças nas práticas em direção aos objetivos que se pretendem alcançar.
Dessa forma, a avaliação passa a desempenhar um papel de democratização dos
conhecimentos na educação presencial, e na perspectiva da educação à distância, essas
possibilidades se expandem e novos instrumentos passam a ser incorporados para atender as
demandas educacionais. No entanto, é importante lembrar que em qualquer modalidade é preciso
considerar que a estrutura conceitual não se modifica, o que se modifica são as circunstâncias, como
aponta Polak (2009, p. 154), “o momento – quando avaliar; as funções – por que avaliar; os
conteúdos – o que avaliar; os procedimentos e as ferramentas – como avaliar e os agentes - quem
avalia”.
Nesse sentido, pensar em avaliação da aprendizagem e do curso, requer também pensar na
forma de administrar essas ações que, por sua vez, devem estar expressas no documento norteador
do curso, pois, dependendo da concepção de educação e de curso que os gestores tenham, pode-se
desenvolver um processo de avaliação que seja mais democrático, ou, que seja de forma mais
tradicionalista.
Sabe-se que a gestão é hoje um dos grandes desafios enfrentados por todas as instituições de
ensino e no que refere ao ensino a distância, é preciso compreender e desenvolver bem esse
processo, com cautela, mas também com ousadia e com equilíbrio.
Dessa forma, é importante promover ações de gestão em curso a distância que superem os
tradicionais modelos, processos e componentes de gestão incongruentes com os fundamentos
democráticos que orientam a convivência social e as concepções de formação e educação requeridas
pela sociedade contemporânea. Assim, concordamos com Aires e Lopes (2008), ao afirmar que:
a gestão de sistema de educação a distância gira em torno de um projeto pedagógico, planejando,
dirigindo, coordenando, acompanhando e avaliando seus componentes essenciais como o sistema
administrativo, a mediação pedagógica, o desenvolvimento da produção de materiais, apoio ao
aluno e o acompanhamento tutorial. (p. 10).
Dessa forma, compreende-se que os projetos específicos para cursos a distância devem
considerar a perspectiva da interatividade e do compartilhamento das equipes de trabalho, visando
desenvolver uma gestão compartilhada entre os diferentes atores educacionais desse processo e
manter a coerência entre todos os envolvidos. Aires e Lopes (2008), ressaltam que,
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a coordenação compartilhada com equipes multidisciplinares, tendo como base um trabalho
colaborativo e dialógico, congregando esforços coletivos de professores, tutores e especialistas.
A coordenação, assim, concebida, tem o significativo papel de mediar a necessária aproximação
entre os requisitos pedagógicos e tecnológicos e orientadores do projeto de formação e educação,
sobrepondo os primeiros aos segundo. Dessa forma, considerando a ação de formação em uma
comunidade de sujeitos de saberes, é possível manter a coerência fundamental com a perspectiva
de construção coletiva do projeto de formação em seu desenvolvimento. (p. 23).
Planejar um curso nessa modalidade requer planejar um modelo de gestão específico,
distinto do modelo presencial e convencional, embora até se permita uma integração entre ambos,
mas que seja adequado à perspectiva emergente do curso que é ofertado a distância, para que assim
seja possível propiciar a prática do diálogo, a participação, a troca de experiências e de saberes, de
modo a promover o ensino e a aprendizagem colaborativa entre as esferas administrativas e
pedagógicas existentes.
Pensar essas questões, sobretudo as que relacionam o processo de avaliar ao processo de
gerir um curso, são significativas para se desenvolver cursos que preocupem com a qualidade do
ensino, com as relações de produção de conhecimento, com a participação significativa dos seus
envolvidos.
2.2 Avaliação da Aprendizagem e Avaliação do Curso: Orientações do Projeto de Avaliação
A avaliação da aprendizagem do aluno e a avaliação geral do curso devem ocorrer
continuamente, considerando a participação do cursista ao longo do curso em suas atividades
realizadas individuais ou em grupo, bem como seu desempenho com as interfaces do ambiente
virtual Moodle, além da participação nos encontros presenciais, as respostas aos memoriais
reflexivos que proporciona auto-avaliação e avaliação do curso, além de outros instrumentos
propostos no projeto de avaliação do curso.
Baseia-se em um processo de avaliação que caminha em direção à análise e orientação dos
processos construtivos de aprendizagem, utilizando-se as TDICs - Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação - como aliadas ao processo de ensino e aprendizagem que permite, além
do registro, a recuperação das informações veiculadas, possibilitando que a equipe de professores
possa fazer um adequado acompanhamento do aluno durante as diversas fases do curso, bem como
orientando a partir de suas dificuldades, questionamentos e conflitos.
Nesse sentido, o projeto de avaliação e acompanhamento do curso foi elaborado partindo
dessas premissas propondo-se a ser um norteador das ações a partir dos princípios de uma avaliação
processual, emancipatória e dialógica, visando colaborar para que o processo avaliativo do curso se
configure também como um processo de aperfeiçoamento do sistema de gestão e do sistema
pedagógico para assim produzir possibilidades de correções na direção da melhoria e da qualidade
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na oferta do curso. Para tanto, o projeto ressalta que esse processo precisa envolver os diversos
atores: estudantes, professores (regentes e de turma), alunos, assistentes de pólos, assistente de
turma, equipe técnica e administrativa.
Nesse sentido, o projeto de avaliação também é bastante esclarecedor no que refere ao papel
de todos os atores no processo educativo e avaliativo no curso a distância, pois nele se destaca a
orientação de que,
O projeto de avaliação só terá sentido se estiver estritamente ligado ao processo de aprendizagem.
Nesse sentido, é importante cada ator envolvido nesse curso, repensar sua concepção de educação
e de aprendizagem para compreender a sistemática de avaliação que será usada nesse curso. Nesse
caso específico, pretendemos desenvolver uma proposta realmente significativa e coerente com as
concepções de uma aprendizagem construtiva que serão mediadas por diferentes meios
tecnológicos, pela presença virtual constante dos professores à luz dos referenciais teóricos do
curso e das experiências vivenciadas por cada cursista em sua prática de coordenador escolar.
(Projeto de Avaliação do Curso, 2010, p. 3)
Orientou-se que o diálogo se constituísse como o alicerce do processo avaliativo, cabendo aos
professores a iniciativa de proporcionar aos cursistas o incentivo e estímulo necessário para a
efetivação dessa prática pedagógica. Busca-se o desenvolvimento por uma prática de avaliação
emancipatória, conhecida como um novo paradigma, surgido no início dos anos de 1980 com a
proposição da autora de Ana Maria Saul (2000). Seus pressupostos vieram contribuir para a redução
das influências autoritárias de avaliar o processo de aprendizagem e o próprio currículo. Seu caráter
político pedagógico ganhou espaço na educação tanto nas modalidades presenciais quanto à
distância. Destaca a autora que,
A avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma
dada realidade, visando transformá-la. [...] O compromisso principal desta avaliação é o de fazer
com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional, escrevam a sua "própria história" e gerem as suas próprias alternativas de ação. (SAUL, 2000, p. 61).
É uma modalidade de avaliação almejada pela sociedade, mediante as diversas
transformações ocorridas em seu interior. Os sujeitos são chamados a escrever suas próprias
histórias e a encontrarem suas próprias alternativas, não cabendo assim, formas avaliativas
autoritárias que sejam “cegas” aos desafios das tecnologias e das novas formas de comportamentos
comunicacionais.
Assim, pretendeu-se por meio do projeto de avaliação, que o curso desenvolve-se uma
prática de avaliação emancipatória, comprometida com as novas demandas da sociedade, buscando
atender as diferentes linguagens que as tecnologias digitais têm trazido como possibilidades de
proporcionar o diálogo com os diversos atores que constituem essa mesma sociedade. Uma prática
capaz de colaborar com todos que desejam aprender, onde quer que estejam, para que
conhecimentos fossem construídos e partilhados e por isso, nesse tipo de avaliação o sucesso, a
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interação e a inclusão social deveriam ser premissas fundamentais.
Acredita-se que a avaliação desenvolvida nessa perspectiva possa desempenhar um papel de
democratização dos conhecimentos na educação presencial, e na perspectiva da educação à
distância, essas possibilidades se expandem e novos instrumentos passam a ser incorporados para
atender as demandas educacionais. Em qualquer modalidade é preciso considerar que a estrutura
conceitual não se modifica, o que se modifica são as circunstâncias, como aponta Polak (2009, p.
154), “o momento – quando avaliar; as funções – por que avaliar; os conteúdos – o que avaliar; os
procedimentos e as ferramentas – como avaliar e os agentes - quem avalia”.
2.3 Instrumentos de Avaliação no Curso
Mediante o conhecimento do Projeto Pedagógico do Curso, da análise do perfil dos cursistas
inscritos e do contato prévio com professores e gestores do curso, o projeto de avaliação foi
apresentado e aprovado por todos.
Nele, foi feito a indicação de alguns instrumentos para auxiliar o processo avaliativo, sendo
eles:
2.3.1) Registro de Acesso do cursista no Ambiente de aprendizagem
2.3.2) Acompanhamento das Atividades (Tarefas e Fóruns) em cada Sala Ambiente
2.3.2.1) Fóruns
2.3.3) Memorial Reflexivo
2.3.4) Encontros Presenciais
2.3.5) Avaliação Presencial
2.3.6)Acompanhamento das Propostas de Intervenção de cada cursista
2.3.7) Acompanhamento dos trabalhos de Conclusão de Curso
De forma geral, a importância dos instrumentos não estava no preenchimento deles, mas sim
na possibilidade proporcionada pelo processo de acompanhamento diário, semanal e quinzenal que
deveria ocorrer ao longo de todo o desenvolvimento do curso, uma vez que possibilitaria o “estar
junto virtual” com os pares, no qual, o professor poderia enviar mensagens, informando o cursista
sobre seu acesso ou ausência ao curso, sobre seus atrasos, sucessos ou insucessos em suas
atividades, bem como estaria acompanhando o desenvolvimento cognitivo dos mesmos.
No mesmo sentido, os instrumentos disponibilizados, permitiam que o cursista, atento sobre
sua situação, pudesse rever sua produção e escrita e, no dialogo com os professores, fazer
combinados organizando novas maneiras de permanecer no curso. Assim, os instrumentos podiam
auxiliar na percepção para uma re-construção de conhecimentos por meio do constante diálogo que
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poderia ser estabelecido com os professores e pela mediação com os recursos tecnológicos
disponíveis.
2.3.1 Registro de Acesso do cursista no Ambiente de aprendizagem
O Registro do Acesso do cursista ao Ambiente de aprendizagem, foi feito por meio do
preenchimento em uma planilha (Anexo I), na qual o professor assistente acompanhava
semanalmente a presença virtual a partir do perfil e histórico no AVA/moodle e a cada 3 (três) dias,
registrava a atuação do cursista, intervindo em casos de ausência e de dificuldades que
apresentavam.
Durante o primeiro semestre, a avaliadora do curso juntamente com a coordenação reavaliou
o uso dessa planilha e reestruturou-a, usando planilha do Excel, com abas referentes aos meses de
desenvolvimento do curso, nas quais, o professor fazia o registro a cada 5 dias acompanhando os
casos de ausência e fazendo a justificativa, além de anotar os encaminhamentos dados. O professor
regente era o responsável pela orientação quanto ao uso dessa planilha, bem como do auxilio e
postagem final na pasta de instrumentos após 7 dias do encerramento do mês.
O acompanhamento diário do professor assistente era necessário uma vez que poderia ser
requisitado pelo professor regente e de turma a qualquer tempo para procederem às intervenções
necessárias nas situações problemáticas.
De forma geral, nas 10 turmas do curso, observamos o cumprimento do preenchimento
desse instrumento, no entanto ressaltamos uma falta de entendimento a respeito da importância do
uso dessa planilha, uma vez que, os aspectos qualitativos da mesma ficaram a desejar, não
representando um documento que pudesse auxiliar dentre vários problemas, os casos de evasão do
curso.
No primeiro semestre e no segundo semestre do curso, a avaliadora emitiu um documento
sobre a situação de cada turma referente ao uso dessa planilha, relembrando sobre sua importância e
solicitando o apoio dos professores regentes para que o uso fosse contemplado, no entanto, ainda ao
final da análise desse instrumento, constatamos que na maioria das turmas não foi feito o detalhado
dos encaminhamentos no tópico “Observações” nem registrando as tomadas de decisões sobre as
situações.
Também se constata que das 10 turmas, 7 pelo menos ficou devendo a postagem de 3 até 5
meses do instrumentos, o que certamente pode ter auxiliado no, não acompanhamento dos alunos
em suas dificuldades mais diversas, o que leva à reprovação, evasão e falta de compreensão sobre
os assuntos estudados nas salas ambientes.
Segue abaixo o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Acesso que Atendeu os
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objetivos propostos.
Cursistas Observações
1
5
1
8
21
24
2
7
3
0
Data- Encaminhamentos
Maria da Paz Freitas
Santana
40
43
46
49
52
55
0
Venho tentando constantemente contato no celular dessa cursista só dá caixa postal enviando mensagem no mensageiro mas sem sucesso. No dia
do encontro presencial conversei com Jorge e ele me confirmou a desistência dela, mesmo porque está concluindo outra pós.
Rosilda Barbosa De
Franca
3 6 9 1
2 1
5 1
8 0
O caso da Rosilda, ela é desistente mas disse que uma vez e outra acessa o curso só pra ver.
Sebastiao Franca Da
Silva
102
105
108
111
114
117
0
O contato com esse cursista é bem mais difícil, poucas as vezes consegui falar com ele, quando eu ligo na escola sempre pede pra deixar recado só que nunca tive retorno das ligações, última tentativa foi ontem dia 15/08 pra pedir uns dados que a profª Thania solicitou mas sem sucesso. Como
fui orienta pela Thania pra pedir um documento justificando sua desistência mas até agora também não recebi, pedi que a colega dele Silmara que
também é cursista passasse a mesma orientação.
Silmara Goncalves
Targino
94
97
100
103
106
109
0
Tentei contato por várias vezes por telefone, enviei mensagem no mensageiro. Último contato foi ontem dia 15/08 pra pedi uns dados que a profª Thania solicitou mas sem sucesso. liguei na escola me disseram que
estava na sala de aula deixe recado mas não retornou. Devido a várias colocação feita pela cursista de desistência fui orienta pela Thania pra pedir um documento justificando sua desistência mas até agora não recebi, agora dificultou mais ainda meu contato porque não consigo falar nem no celular
e nem no trabalho.
No entanto, houve algumas turmas, que utilizaram essa planilha sem compreender os seus
objetivos. Segue o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Acesso que NÃO atendeu os
objetivos propostos.
Cursistas
2
6
9
13
16
23
Data- Encaminhamentos
Ana Maria Quixaba Brito
1 0 3 0 2 1
Jane Elizabete Falkowski
4 2 3 0 2 8 ????
Mirian Pereira da Silva Rodrigues
1 0 3 0 2 18 Atestado Licença Maternidade ????
Nayr da Silva Sabino 1 0 3 0 2 2
2.3.2 Acompanhamento das Atividades (Tarefas e Fóruns) em cada Sala Ambiente;
O acompanhamento das atividades (Tarefas e Fóruns) em cada Sala Ambiente foi feito pelo
professor de turma e pelo professor assistente, os quais orientavam desde a leitura e compreensão
das questões até a execução das tarefas, postagem e feedback por meio das notas. O professor
assistente acompanhando as atividades de acordo com os cronogramas, preenchia uma planilha
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(Anexo II), destacando nela ocorrências em que cursistas tinham atraso nas postagens das
atividades, apresentavam dúvidas sobre enunciados, links de vídeos e imagens e também daqueles
que não participavam dos fóruns.
Uma vez preenchida e atualizada, essa planilha permita que os professores tivessem acesso
ao registro sintético da situação dos alunos e assim podiam intervir em casos de problemas diversos,
como possibilidade de evasão por não estarem em dia com as atividades do curso. Além disso, os
professores podiam fazer as anotações sobre as tomadas de decisões deles e dos alunos após o
contato com os mesmos e a partir desses registros cobrar das partes, as devidas mudanças de
atitudes.
Cada sala ambiente possuía até 3 (três) atividades avaliativas que utilizavam o recurso
“Tarefa” do AVA/moodle, em que o professor orientava e dava o feedback ao cursista no prazo de
até 7 (sete) dias do encerramento da atividade. Caso o aluno quisesse refazer a atividade, também
tinha até 7 dias para refacção e postagem para o professor. Em algumas turmas, usou-se uma
metodologia de deixar as atividades abertas durante todo o prazo de desenvolvimento da sala, mas a
cada semana de atraso das atividades, a avaliação seria decrescida de um ponto. Essa medida foi
tomada tendo em vista a solicitação de muitos alunos de que o prazo para postagem era curto, mas
para não ser injusto com os que eram pontuais, estabeleceu-se essa regra que funcionou em pelo
menos 5 turmas do curso.
Considerando o uso desse instrumento nas 10 turmas, pode-se dizer que em partes, a grande
maioria compreendeu a importância de seu uso, tendo em vista que os registros e encaminhamentos
feitos pelos professores ajudaram nas tomadas de decisões do grupo e na própria auto avaliação dos
professores que em, alguns casos tiveram que rever suas formas de avaliação e também na própria
postura dos alunos que, acompanhando sua situação, sabiam que precisam ser mais pontuais e com
isso, conseguiam organizar melhor seu tempo de dedicação ao curso.
Segue abaixo o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Atividade que atendeu os
objetivos propostos.
13
Cursista
Comentário do
Assistente de turma
Encaminhamento do
Professor
1
2
0
ANA ALICE
TURIBIO DE
SOUZA 1
14
/08
No mês de julho, as Assistentes tentaram contato via telefone com a
cursista mas não conseguiram, no entanto no dia 02/08 a Assistente Nízia
conseguiu falar com ela, pois havia retornado das férias. A Assistente
questionou o não envio de atividades e a não participação no fórum de estudos
e a cursista não apresentou justficativa, no entanto foi concedido prazo para
envio das atividades das 5 e 6, cuja cursista não havia postado ainda nenhuma,
até o dia 09/08/2011. Foi enviada comuncado via ambiente, alertando que o
não envio das atividades acarretaria reprovação na sala, sem possibilidade da
realização de prova complementar, no entanto a cursista postou apenas a
atividade 2, ficando desta maneira retira nesta sala, com média 3,0, sem chance
de realizar prova complementar.
Informar a
cursista que a mesma está
retida no curso e solicitar
bloqueio de acesso.
ANACLEIA
PINHEIRO
MILHOMENS
FONSENCA
1
1
x
16
/08
Esta cursista informou que estava de licença médica, tendo em vista
um procedimento cirúrgico que realizou. Tal justificativa foi apresentada pela
cursista em contato via telefônico realizado pelas Assisntes Maria Helena e
Nízia Cristina, ao ser questionada pela ausência ao ambiente no período
compreendido entre 30/06/11 à 25/07, bem como o não envio das atividades
1,2 e 3. Foi encaminhado comunicado via mensageiro, solicitando a
apresentação de documento que comprove a licença médica. A cursista
retornou informando que irá encaminhar o referido documento. Após a
apresentação deste será repassado à cursista novo cronograma para envio das
atividades desta sala. A cursista postou as atividades no dia 10/08/2011, no
entanto não alcançou a média, tendo em vista que não teve nenhuma
participação no fórum de estudos.
Cursista
convocada para realização
de prova complementar
desta sala, no dia 17/08,
uma vez que obteve
média 5,6.
LEONICE
MARTINS DOS
SANTOS
x
27
/07
Esta cursista está querendo abandonar o curso devido as mudanças que
ocorreram. Era coordenadora pedagógica e agora está em sala de aula e está
com dificuldade de conciliar o curso com a sala de aula. Em conversa com a
mesma, disse que tinha ganhado o notebook e que agora iria acessar quando
colocasse internet em casa. Ela realizou acessos, no entanto não participou do
fórum e nem postou nenhuma atividades. Foram enviadas mensagens via
ambiente soliciando o envio das atividades, no entanto a cursista não retornou
nenhuma delas. No dia 08/09, foi enviado comuncado informando que caso a
cursista não poste as atividades desta sala, até o dia 09/08/11, será considerada
reprovada nesta sala com media 4,0, não podendo assim usufruir da avaliação
complementar, conforme orientação 02 da coordenação.
Por outro lado, vale ressaltar que essa planilha não foi utilizada pela grande maioria das
turmas de forma a atender os objetivos propostos pelo seu uso, pois assim como a planilha de
acesso, o item que aponta os elementos qualitativos para uma análise mais ampla da situação dos
alunos sobre a realização das atividades e fóruns, não foi feita pelos professores assistentes com
seus comentários sobre a ausência de postagem de atividade, ou mesmo justificativa do aluno, uma
vez que esse professor ao detectar o problema, faria o contato com o aluno verificando o problema
de não postagem e esse registro auxiliaria o professor de turma quando, ao fazer as correções das
atividades verificasse que tal aluno teve um problema que registrado na planilha, permitia-lhe agir
de forma diferenciada com tal aluno. Porem como isso não foi prática comum, o professor de turma
acabava deixando o aluno sem nota da atividade e ao final da sala ambiente ou mesmo do curso
analisava-se a situação do aluno para verificar a possibilidade de realizar uma avaliação
complementar.
Da mesma forma, verificou-se que os professores de turma, também não contribuíam no
item referente aos encaminhamentos dados sobre problemas nas atividades o que fazia com que o
trabalho do professor assistente ficasse ainda mais difícil pois tinha que recorrer ao aluno e verificar
os problemas, sendo que o professor de turma muitas vezes já sabia, mas não fez os registros.
14
Um exemplo dessa situação apresentada é da Turma de Guaraí, a qual, mesmo tendo todas
as planilhas de atividades preenchidas e postadas, percebe-se que a equipe não entendeu a dinâmica
e importância desse instrumento, uma vez que, o preenchimento não parecia ser feito paralelamente
ao desenvolvimento das atividades, pois não há registro de acompanhamento de situações
problemas pelos professores assistentes, nem mesmo pelos professores de turma e quando há, não
se consegue entender quais os encaminhamentos dados, como por exemplo, em algumas salas, tem-
se se o registro que alguns alunos ficaram em recuperação pois não participaram dos fóruns e indica
apenas que o cursista fez uma recuperação. Não fica claro nos registros o que foi feito para que o
aluno pudesse participar dos fóruns, se foram comunicados, se tiveram problemas de ordens
diversas. Não dá para saber se o aluno foi acompanhado e orientado nas dificuldades encontradas.
Enfim, a planilha nessa turma parece não ter sido compreendida pela equipe de trabalho.
Infelizmente a não compreensão do uso de determinados instrumentos tende a dificultar
ainda mais o trabalho de uma equipe, a qual, mesmo preenchendo planilhas, não a usa de forma a
facilitar o trabalho de gestão das ações pedagógicas e administrativas de sua turma e tende a ter que
fazer isso de outras formas. Mesmo com as orientações feitas na apresentação do projeto de
avaliação e depois por duas vezes ao longo do curso, percebe-se que essa atitude permaneceu, o que
não da para compreender, pois na sala de planejamento do curso, havia um espaço de perguntas e
respostas sobre o uso dos instrumentos avaliativos do curso e que, pelo menos pelas turmas que
tiveram dificuldades com seu uso, nenhuma fez questionamentos.
Segue abaixo o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Atividade que NÃO
atendeu os objetivos propostos.
cursistas Atividades individuais Forum Último acesso no
ambiente
Comentário do
Assistente de turma
Encaminhamento do
Professor
1
1 Iraciene Pereira da Silva 1 1 1 1
1
2
Ivania Ribeiro de Sousa
Carvalho 1 0 1 1
refez atividade
1
3 Janaine Bezerra Sales 1 1 1 1
3
3
Nildete Barros de Sousa
Moura 1
1 1
3
4 Obede Cirqueira Ferreira 1 0 0 1
reprovada. Fez
avaliação
3
5
Rosivania Montelo
Tavares 1 1 1 1
15
2.3.2.1 Fóruns
Outra atividade foi a dos fóruns, os quais foram utilizados em dois momentos paralelos do
curso. Um como espaço de socialização de idéias gerais e bate papo com os professores e colegas
de turma ou para avisos e notícias do curso (nesses casos não era atividade avaliativa e em cada
turma era organizado conforme se fazia necessário). Em outro momento, era utilizado como uma
atividade avaliativa, como fórum temático de discussão de um assunto sobre o tema da sala
ambiente e pretendeu-se representar, conforme orientações do projeto de avaliação, um “espaço da
sala de aula virtual” para discussões e reflexões a respeito do material teórico do curso e das
atividades em cada sala ambiente.
Objetivou-se que os professores compreendessem a importância sobre o uso desse recurso,
como sendo um dentre tantos outros, capazes de amenizar a distância física e temporal entre
professor, aluno e conteúdo, de forma que, num processo avaliação processual e dialógico, todos
aprendem e ensinam de forma colaborativa e cooperativa.
Acredita-se que em ambos os casos, os fóruns vêm podem se configurar como espaços de
construção colaborativa de conhecimentos na perspectiva da interação, que visam à promoção de
reflexões, aprimoramento de conteúdos, estabelecimento de diálogos, troca de idéias,
compartilhamento de vivências e concepções de gestão numa perspectiva do “Estar Junto Virtual”.
Essa abordagem do “Estar junto Virtual” requer que a mediação pedagógica seja articulada
de forma integrada à concepção de aprendizagem. De acordo com Prado & Almeida (2003), a
mediação pedagógica enquanto prática reflexiva nos AVAs pode ser exercida também, num
processo simultâneo entre os próprios colegas de grupo na busca de sua auto-aprendizagem e da
aprendizagem coletiva de todos que participam daquele grupo.
A relação/mediação pedagógica em curso a distância deve ser vista como um aspecto
fundamental para dar sentido à educação, conforme destaca Prado (2001), “ela se constitui num
movimento de relações que permite a recriação de estratégias para que o aluno possa atribuir
sentido naquilo que está aprendendo”. Neste aspecto há a reafirmação da avaliação na perspectiva
emancipatória, que permite ao aluno encontrar significado em sua aprendizagem e ao professor, que
tenha humildade para re-aprender.
Nessa mesma direção, Prado (2001) ainda ressalta que,
Para fazer a mediação o professor necessita ter clareza da sua intencionalidade (o quê, como e por
que) e ao mesmo tempo conhecer o processo de aprendizagem do aluno. Este conhecimento do aluno, no entanto, não deve restringir-se aos aspectos afetivos e contextuais (sociais e culturais) no
processo de aprendizagem. Portanto, a mediação pedagógica demanda do professor abertura para
aprender, flexibilidade e uma postura reflexiva para rever constantemente a sua prática, com
criticidade e autonomia para revitalizar suas intenções em determinados momentos da interação.
(p.2)
16
Diante desses apontamentos, pode-se afirmar que em todas as turmas do curso percebeu-se a
tentativa de se alcançar esses objetivos com o uso dos fóruns, sobretudo na forma avaliativa.Vale
ressaltar que pelo projeto de avaliação houve orientações para o uso desse instrumento, como por
exemplo, utilizar apenas um fórum temático para cada sala ambiente, viabilizando um debate mais
aprofundado sobre o assunto e evitando a abertura de vários fóruns, ampliando a quantidade de
atividades avaliativas.
Destacou-se sobre importância desse instrumento como um espaço privilegiado para
debates, reflexões, discussões e socialização de idéias, e para isso tanto professor quanto cursistas
estejam atentos para fazer comentários com clareza e objetividade para favorecer o entendimento da
intervenção, o que é fundamental para provocar o debate.
Outra orientação foi ressaltando que as intervenções nos fóruns deveriam potencializar:
Novas reflexões ou discussões, sem o propósito de indicar o certo ou errado, o que pode dificultar ou até mesmo, imobilizar o debate;
Articulação teoria e prática, resgatando apoio de idéias e reflexões já sistematizadas;
Melhor organização e explicitação das idéias e propostas apresentadas.
Interação focada na questão principal do fórum;
Interação que complementa, questiona e/ou aprofunda a idéia de outro participante;
Participação que mostra compreensão dos conceitos e práticas discutidos/apresentados no
curso.
Com relação a avaliação dos Fóruns, após discussões com a coordenação geral do curso,
orientou-se que:
A participação era obrigatória e avaliativa e constituia-se de 30% do valor total da sala,
considerando:
- não será validado apenas a quantidade de participações em um tópico dos fóruns, mas deve ser
estabelecido a necessidade do cursista participar de todas as listas, ou tópicos de discussões de
uma sala e que a avaliação final será dada por meio da média simples entre essas participações;
Situação para uma sala com apenas um tópico no fórum de debate, será avaliado:
- Até 3 participações significativas – 30% - 10,0
- Até 2 participações significativas – 20% - 6,66 - Uma participação significativa – 10% - 3,33
- Nenhuma participação significativa – 0,0
Situação para uma sala com mais de um tópico no fórum de debate, será avaliado como exemplificação abaixo:
- tópico 1 – o cursista teve até 2 participações significativas – 20% - 6,66
- tópico 2 – o cursista teve 1 participação significativa – 10% - 3,33
- média final no fórum: 4,99, ou seja: soma-se as notas dos dois tópicos e divide-se o resultado
pelo numero de tópicos – 9,99/2=4,99(Projeto de Avaliação do curso, 2010, p.7 e 8)
No projeto de avaliação também se destaca algumas observações orientadoras para os
professores:
Em todas as salas ambientes os professores (ver nota 3) deverão elaborar os enunciados dos
fóruns e fazer a mediação de acordo com a discussão temática para aprofundamento sobre os
textos diretivos dessas salas. Obs1. Em cada Fórum poderá ser aberto um ou mais tópico de discussão conforme necessidade do
professor e da turma. De toda forma, após inicio da discussão, a data de encerramento precisa ser
informado previamente para a turma. Ao final, o professor mediador deverá organizar uma síntese
de toda a discussão e disponibilizar aos cursistas, reeditando o assunto com o título:
“ENCERRADO FÓRUM xxx”.
17
Obs2. Se for utilizado 2 ou mais tópicos em cada fórum, a síntese deve ser uma análise de todos e
a avaliação, será o somatório geral das participações.
Obs3. A compreensão de participação significativa ficará sob a definição de cada equipe, a qual
deve ser apresentada aos cursistas antes de iniciar uma discussão avaliativa em fórum. (Projeto de
Avaliação do curso, 2010, p.8)
A partir de um olhar mais detalhado sobre algumas participações nos fóruns de algumas
turmas em que compreenderam o uso desse instrumento, pode-se verificar como as discussões e
construções foram sendo realizadas. Os temas podem ser vistos por meio dos escritos que seguem.
a) Fóruns como atividades avaliativas
As temas sobre as “Relações de encontro e troca de informações” são percebidas nos fóruns
destinados à espaços de socialização e interação, como por exemplos os “Fóruns de Interação da
Turma”, “Café Virtual”, “Fórum Fale com a Professora” ou mesmo “Fóruns de Noticias”
Colegas, como estamos discutindo o tema avaliação, nesta semana chegou a revista nova escola e lendo nas últimas páginas deparei com um artigo que fala sobre avaliação e auto-avaliação. Se
acharem pertinente a reportagem é de um professor da universidade de São Paulo está na página
106. Boas leituras e vamos viajar pelo o mundo da leitura. Abraços... (Cursista 1 - Turma A)
Passar por aqui é muito bom para trocar idéias com os colegas das atividades do cotidiano.
Falar sobre algum projeto que desenvolverá na escola no dia ou mês seguinte convidá-lo para
uma festa, para ajudá-lo em um projeto, solicitar das assistentes ajuda, ou do colega, etc. Depois
de um longo estudo e postagem das atividades, fazer uma paradinha por aqui é muito bom. Um
abraço. (Professora Assistente - Turma B)
Por meio das falas descritas nos fóruns, constata-se como os cursistas e professores colocam
suas formas de ajudar uns aos outros, demonstrando seu espírito de cooperação e mediação
mediante as dificuldades e alternativas encontradas no processo de aprendizagem.
As “relações de ajuda, apoio, troca de experiências entre cursistas, auxilio às atividades
pelos professores e orientações sobre os encontros presenciais,” são temas percebidas a partir de
registros textuais como os destacados abaixo:
Colega estou pra jogar pedra, já nem durmo mais direito se você olhar minhas participações nos
fóruns a maioria estão sendo na madrugada e no dia seguinte chego aqui [...] tonta de sono.
(Cursista 3 - Turma A)
Você é muito forte e participativo, mesmo com dificuldades, sei que vais conseguir, pois Deus irá
te ajudar a recuperar sua saúde. Estarei orando por você. Tenha fé e tudo dará certo. (Cursista 4
- Turma A)
Tudo bem? Não consegui abrir a atividade, está corrompida. Por favor, Me envie novamente.
Obrigada. Abraços. (Professora de Turma - Turma A)
[...] o que aconteceu que você não apareceu no encontro agora pela manhã?
Qualquer coisa me chame, estou aqui pra ser sua companheira colega de curso e de trabalho. Até
logo! (Cursista 5 - Turma B)
A mediação pedagógica vem sendo desenvolvida, embora de forma bem inicial pelos pares
na perspectiva do “Estar Junto Virtual”, mas é perceptível como os grupos buscam promover a
18
construção de conhecimento individual e coletivo conhecendo e respeitando a realidade específica
uns dos outros.
Essa perspectiva também se faz presente em outras temas, como, por exemplo, sobre a
“reafirmação de orientação aos cursistas”.
Caro cursista, traga para o encontro presencial, nos dias 20 e 21 de maio, as evidências das
ações referentes aos meses de março e abril, realizadas em sua escola do seu Projeto de Intervenção. Não se esqueça de colocar o tema das ações realizadas. OBS: As ações deverão ser
apresentadas em slides. Um abraço! (Professora Assistente Turma A)
Olá C. e colegas. É preciso lembrar que, em curso à distância, não temos férias letivas como em
cursos presenciais. Aqui, temos 12 meses sem intervalo ok.
Mas, em nosso planejamento, veja que a sala Avaliação encerra no dia 17 de julho e a próxima
sala só abre no dia 01 de agosto. Então se você estiver com tudo em dia, só ficará com o TCC
como atividade, mas os colegas que estiverem em atraso ou refazendo atividades têm esse período
para colocar tudo em dia...Ok. Grande abraço. (Professora Regente – Turma C)
Orientação do professor a partir do questionamento de uma cursista. Nesse caso, destaca-se
que a aluna prefere se remeter ao professor regente (que também exerce o papel de coordenador do
curso), do que ao próprio professor da turma.
Pergunta do aluno. Boa noite. Verificando meu relatório de atividades e notas, constatei que no
fórum da sala 4 estou com nota zero. Não sei qual o motivo, mas também constatei que minha
participação não está registrada. Como resolver isso? [...] Você poderia ver isso, por favor? [...] Aguardo seu retorno, e agradeço. (Cursista 7 – Turma C)
Resposta do professor. Oi R. não entendi bem sua questão, pois essa sala 4, PPP, já foi encerrada
em Maio e você teve sim participação no fórum. Todas as questões de notas e de atividades podem
e devem ser conversadas diretamente com o professor que conduz a sala ambiente ok. Qualquer
duvida, fale direto com a professora da sala. (Professor Regente - Turma C)
Nesse caso, pode-se afirmar que a mediação pedagógica quando realizada com agilidade e
de forma pontual, pelo professor contribui de forma significativa para a construção e reflexão
individual e coletiva do grupo, não deixando que problemas se ampliem.
No tema referente a “relação teoria e prática” observada a partir dos fóruns avaliativos das
primeiras salas ambientes, foi perceptível uma participação ainda tímida, sendo necessário que as
professoras de turma fizessem algumas chamadas, por meio de recados virtuais para que os
cursistas entendessem a importância da participação. Mesmo assim, nas 4 (quatro) turmas
analisadas, a maior parte dos cursistas não conseguiam se relacionar e dialogar com seus colegas,
pareciam estar receosos para escrever, falar sobre sua realidade vivida nas escolas e teorizá-la com
os conteúdos das salas estudadas.
Em uma turma, o professor percebendo que não estava havendo integração da turma e que
alguns cursistas estavam apenas respondendo o fórum como se fosse mais uma atividade do curso,
faz uma intervenção para obter mais participação, mais envolvimento, mais diálogo e para não
19
perderem o foco da discussão:
Olá cursista, em dois dias de trabalho no fórum, já posso observar grandes contribuições de
alguns colegas. Veja que jóia as participações até aqui (lembro que é importante você
interagir com o colega também, para isso, vá na mensagem do colega e responda a ele e assim
em diante, vamos tecendo nossa rede de interação).
Estão percebendo como a função do coordenador pedagógico vem sendo reformulada a cada
época? Vejam como vocês mesmo apontam, após a LDB e reformas educacionais dos anos de
1990, muita coisa já mudou. Vemos mudanças significativas, como é o caso em que a figura do
coordenador pedagógico era "revestida dos cargos de supervisão, orientação e inspeção
escolar simbolizava o controle e a hierarquização do poder” desde o surgimento dessa função
nos anos de 1920 e por ocasião das varias mudanças, em algumas escolas os “coordenadores pedagógicos, vem assumindo uma prática mais participativa, na qual novas experiências
pedagógicas foram desenvolvidas.” Prática mais autônoma e democrática.Isso vem
acontecendo de fato na sua realidade escolar? Quais elementos se destacam como
dificuldades para não acontecer essa mudança em sua escola? (Professor de turma - Turma
D).
Nessa e nas demais turmas analisadas, percebe-se que o processo de debate, diálogo e
reflexão com os pares começava a germinar, por isso, já se encontrava escritos dizendo...
Realmente J., houve um grande aumento do volume de trabalho do coordenador pedagógico. E
isso infelizmente acabou sobrecarregando os profissionais dessa área, pois se sentem sufocados
com tantas atribuições dentro de uma escola de ensino regular, imagine então em uma escola de
tempo integral aonde as atribuições vão muito além das descritas do regimento escolar. (Cursista
8 – Turma C).
Olá M. N, uma das grandes dificuldades também encontrada por mim na Escola em que eu
trabalho é o engajamento de toda a equipe nas ações proposta que tem cunho coletivo. Às vezes
conseguimos quase que cinqüenta por cento de envolvimento dos professores, como também dos
outros funcionários do quadro geral da escola, mas, sempre tem um grupo que acha que não
precisa se envolver nesta ou naquela atividade, [...]. (Cursista 9 – Turma D).
Compreendendo a dinâmica do “Estar Junto Virtual”, vão descobrindo que o espaço de
aprendizagem do fórum é muito rico e permite a construção conjunta de novos saberes. Assim, a
partir do diálogo e da colaboração mútua, diferentes temáticas que compõem a realidade escolar
foram surgindo, impulsionando-os a ampliar a reflexão e a compreensão de que a função do
coordenador pedagógico era muito mais desafiadora do que se apresentava e parecia ser e também
reconhece que a escola em que trabalha precisa repensar muitas questões.
Nessa perspectiva, alguns cursistas relataram a respeito de diversos temas de acordo com os
debates em cada fórum avaliativo. Vemos, por exemplo, que numa discussão sobre a indisciplina,
um cursista reflete que,
A indisciplina na maioria das vezes é gerada pela falta de planejamento e organização, sendo
assim equipe escolar precisa estar atenta a esses fatores. Pois, a indisciplina causa a violência e
interfere na aprendizagem dos alunos.” “Mas a indisciplina também vem de casa, por falta de
diálogo dos pais e acaba gerando o conflito na escola”. (Cursista 10 - Turma A).
Na discussão a respeito do PPP, outro cursista analisa a situação de sua escola:
20
O PPP da escola em que trabalho está bastante defasado. Foi elaborado em 2009 e neste ano ele
será refeito. É um desafio bastante grande, já que é primordial a participação de pais e da
comunidade e trazê-los para a discussão é sempre uma dificuldade bastante grande. (Cursista 11
- Turma D)
Perceberam que os conteúdos discutidos nos textos das salas tinham muita relação com o
vivido na prática cotidiana da escola, por isso escreveram,
A violência física é mais fácil ser percebida, mas as práticas de bullying são constantes na escola,
é preciso estarmos atentos a todas as manifestações , pois muitas vezes elas acontecem de forma
silenciosa e podem causar danos irreversíveis na vida das vítimas. (Cursista 11 – Turma B)
Os textos dessa sala estão contribuindo muito na minha práxis, pois a partir deles estou conseguindo visualizar melhor o meu papel de educadora. Hoje vejo como é importante a
especialização na área que a gente atua. E para realizar bem a nossa função é preciso ler muito e,
principalmente, saber ouvir outros leitores, produtores do conhecimento especializado. (Cursista
12 – Turma B)
A partir de registros textuais como esses, retirados de fóruns de discussões em algumas
turmas do curso e por meio da análise de outros que aqui não foram registrados, percebe-se que o
instrumento de avaliação “Fórum” na medida do possível, configurou-se como um significado
especial para a formação dos coordenadores pedagógicos, não por causa da quantidade expressiva
de participações, mas principalmente pelo acompanhamento, pela análise em conjunto, pelas
orientações sobre conceitos discutidos, pelo incentivo dado e pela interatividade, cooperação e
colaboração entre os participantes, o que vem fomentando a reflexão e discussão para a construção
coletiva do conhecimento.
De forma geral é possível perceber a dinâmica de participação em todos os fóruns temáticos
desenvolvidos nas dez (10) turmas do curso, de acordo com o Quadro I.
21
Quadro I - Uso dos Fóruns como atividades avaliativas T
urm
a
Sala RETP Sala PPP Sala Currículo Sala Avaliação Sala AETP Sala PECE Sala PEGP
GU
AR
AÍ
1 Fórum com 3 tópicos
1 (55 participações - 5
mediações)
2 (51 mediações - 3 mediações)
3 (50 participações - 1
mediação)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Organização do Fórum:
questão para reflexão
2 Fóruns com 2
tópicos
1 (65 participações - 2
mediações)
2 (55 participações - 1
mediação)
Notas na ferramenta:
NÃO
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para resposta
1 Fórum com 1 tópico
1 (116 participações - 4
mediações)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (122 participações - 1
mediação)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para resposta
1 Fórum com 1 tópico 1 1
(128 participações -
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (101 participações - 4
mediações)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (167 participações -
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: NÃO
Organização do: questão
para resposta
TO
CA
NT
INÓ
PO
LIS
1 Fórum com 3 tópicos
1 (110 participações - 28
mediações)
2 (144 participações - 53
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 2 tópicos
1 (105 participações - 19
mediações)
2 (81 participações - 10
mediações)
Notas na ferramenta:
SIM
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
Fórum com 1 tópico
1 (182 participações - 28
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (174 participações - 15
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (117 participações - 15
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (191 participações - 4
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
Fórum com 1 tópico
1 (154 participações e
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: NÃO
Organização do Fórum:
questão para reflexão
22
AR
AG
UA
INA
- A
1 Fórum com 2 tópicos
1 (155 participações - 19
mediações)
2 (40 participações - nenhuma
mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
muito geral
1 Fórum com 3 tópicos
1 (66 participações – 8
mediações)
2 (66 participações – 6
mediações)
3 (77 participações – 12
mediações)
Notas na ferramenta:
SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (179 participações - 25
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 2 tópico
1 (115participações - 24
mediações)
2 (57 participações - 12
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (116 participações - 17
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (125 participações - 50
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (101 participações - 5
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
AR
AG
UA
INA
- B
1 Fórum com 2 tópicos
1 (108 participações - 15
mediações)
2 (41 participações - 2
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão para
reflexão
1 Fórum com 3 tópicos
1 (58 participações - 8
mediações)
2 (40 participações - 4
mediações)
3 (46 participações - 7
mediações)
Notas na ferramenta:
SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum:
questão para reflexão
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mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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nenhuma mediação)
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Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (126 participações - 2
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Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (107 participações e
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
PA
LM
AS
- A
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Notas na ferramenta: SIM
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Tema do Fórum: questão para
reflexão
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SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum:
questão para reflexão
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Tema do Fórum: questão
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Notas na ferramenta: SIM
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Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
23
PA
LM
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- B
1 Fórum com 1 tópico
1 (115 participações - 16
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão para
reflexão
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Tema do Fórum:
questão para reflexão
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1 (129 participações - 10
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Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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1 (121 participações - 2
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Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
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Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
PA
LM
AS
- C
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão para
reflexão
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Notas na ferramenta:
SIM
Síntese: NAO
Tema do Fórum:
questão para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
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para reflexão
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Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
GU
RU
PI
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão para
reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (99 participações - 18
mediações);
Notas na ferramenta:
NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum:
questão para reflexão
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
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1 (90 participações - 20
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2 (77 participações - 1
mediação)
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (90 participações - 8
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 2 tópicos
1 (80 participações - 7
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com tópico
1 (124 participações - 1
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Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
24
PO
RT
O N
AC
ION
AL
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1 (14 participações - 5
mediações)
2 (43 participações - 6
mediações)
3 (28 participações - 1
mediações)
4 (47 participações – 6
mediações)
5 (4 participações – 1
mediação)
6 (30 participações – 5
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: NÃO
Tema do Fórum: questão para
reflexão
1 Fórum com 3 tópicos
1 (29 participações - 2
mediações )
2 (24 participações - 3
mediações)
3 (49 participações - 4
mediações)
Notas na ferramenta:
SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum:
questão para reflexão
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1 (46 participações - 4
mediações)
2 (45 participações - 4
mediações
3 (42 participações - 1
mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 3 tópicos
1 (46 participações - 6
mediações)
2 (55 participações - 6
mediações
3 (53 participações - 5
mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 3 tópicos
1 (39 participações - 2
mediações)
2 (35 participações - 1
mediações
3 (43 participações - 1
mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 2 tópicos
1 (50 participações - 3
mediações)
2 (43 participações - 1
mediações
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 4tópicos
1 (36 participações - 1
mediações)
2 (44 participações - 3
mediações
3 (36 participações - 3
mediação)
4 (37 participações - 5
mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
AR
RA
IAS
1 Fórum com 1 tópico
1 (99 participações - 27
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão para
reflexão
1 Fórum com 4 tópicos
1 (170 participações - 5
mediações)
2 (72 participações - 3
mediações)
3 (46 participações - 3
mediações)
4 (9 participações – 2
mediações)
Notas na ferramenta:
SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum:
questão para reflexão
1 Fórum com 1 tópico
1 (204 participações - 5
mediações)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 2 tópicos
1 (234 participações – 1
mediação)
2 (119 participações –
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com tópico
1 (106 participações -
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com1 tópico
1 (100 participações -
nenhuma mediação)
Notas na ferramenta: SIM
Síntese: SIM
Tema do Fórum: questão
para reflexão
1 Fórum com 6 tópicos
OBS. 3 tópicos abertos
pelos alunos e sem
nenhuma mediação
Notas na ferramenta: NÃO
Síntese: SIM
Tema do Fórum: ??
Fonte: Pesquisa Direta – Fóruns Avaliativos das Salas Ambientes do curso. Souza, Raquel, 2012.
25
Sobre os aspectos negativos pela não compreensão sobre o uso do recurso Fórum, é
importante ressaltar que em algumas turmas, visualizou-se práticas de fórum como mais um espaço
de postagem de atividade obrigatória e que se o aluno não tivesse até três participações, ficaria sem
a nota média nessa atividade. Isso ficou muito evidente nos relatórios dos dois primeiros encontros
presenciais de algumas turmas em que, alunos e professores, ainda não haviam compreendido a
importância sobre o uso desse recurso. Alguns alunos lembraram que mesmo estando com
atividades em dia, estavam reprovados em uma sala por não terem feito as atividades dos fóruns.
Mesmo aqueles que haviam realizado a atividade e tiveram até três participações, essas eram
superficiais não contribuindo para a construção de conhecimentos a respeito de determinados
assuntos tratados nesse espaço de debate.
Em algumas turmas, verificou-se que o professor usava esse espaço de colaboração dos
novos saberes para fazer encaminhamentos diversos sobre as atividades da sala, como fazer
informativos e dar recados de âmbito geral do curso o que acabava por gerar uma confusão de
ideias. Sobre essa questão, a professora avaliadora orientou que os professores abrissem um espaço
no fórum para o debate teórico e outro tópico apenas para tratar sobre assuntos administrativos e
dúvidas sobre a sala e suas atividades.
Contrariando a observação 1 (um) do projeto de avaliação, alguns professores abriram um
fórum com mais de 2 (dois) tópicos de discussões, o que de certa forma, impossibilitou que
houvesse mediações significativas dos professores e tornando cansativo o processo de avaliação nos
fóruns, como se percebe pelo quadro I, com fóruns com até 6 (seis) tópicos de discussões, com 1
(uma) ou nenhuma mediação do professor.
Obs1. Em cada Fórum poderá ser aberto um ou mais tópico de discussão conforme necessidade do
professor e da turma. De toda forma, após inicio da discussão, a data de encerramento precisa ser
informado previamente para a turma. (Projeto de Avaliação do curso, 2010, p.8)
Percebe-se que em algumas turmas não foi possível desenvolver uma construção coletiva e
colaborativa. Em outras, o tema do fórum não levou à uma reflexão teórica sobre o assunto tratado
pois foi feito apenas perguntas pelo professor. Nesses casos, nota-se que não houve compreensão
por parte da equipe para o uso dos fóruns, no entanto, como se verifica, isso não se constituiu em
regra do curso, como já analisado anteriormente sobre o sucesso desse recurso.
Além disso, no quadro I é possível identificar as turmas que, compreendendo as orientações
do projeto de avaliação alcançaram êxito, como é o caso da publicização das notas médias na
ferramenta “Avaliação de Fórum”, bem como aquelas turmas em que os professores foram pontuais
e disponibilizaram as sínteses das discussões.
26
b) Fórum como espaço de planejamento do curso
É importante registrar que o movimento de construção e colaboração coletiva também
ocorreu na sala de planejamento do colegiado e em cada turma que foi contemplada com um espaço
próprio e a partir da orientação dos professores regentes.
A sala do colegiado (espaço de sala virtual do moodle) foi organizada pela coordenação
geral do curso com espaços de discussões e planejamento sobre diversos assuntos (administrativos,
financeiros e pedagógicos do curso), a qual utilizou dentre outros recursos, o FORUM.
Para questões gerais foi criado o Mural Virtual que se constituiu de um espaço livre para
noticias e avisos, em que cada professor abria um tópico ou respondia aos que já tivessem sido
abertos pelos colegas. Vale lembrar que a orientação do projeto de avaliação sobre abrir tópico em
fórum também se estendeu ao colegiado, visando que, cada professor que abrisse um tópico ou
fórum, fosse também responsável para mediá-lo e encerrá-lo. Os assuntos tratados nesse fórum
giraram em torno de questões diversas como: questões burocráticas para dar inicio ao curso;
processo de seleção; documentação necessária; aniversariantes; orientações pedagógicas e
administrativas, sendo necessário a abertura de 13 Fóruns, totalizando 330 tópicos.
O Espaço da Coordenação contou com 9 fóruns, sendo eles: Check List da documentação;
Processo Seletivo, Questões Técnicas, Questões Administrativas, Administrativo da Undime e
Seduc, Forum de planejamento do colegiado, Forum de Avaliação – referente ao relatório final do
curso e fórum de conclusão do curso.
O Espaço de Avaliação do Curso e Avaliação da Aprendizagem foi conduzido pela
professora avaliadora do curso e contou, dentre outro recursos com 4 Fóruns, sendo um sobre o
Projeto de Avaliação do Curso; Instrumentos de Avaliação; Grupo de Estudo em Avaliação,
Informações sobre Eventos e orientações para elaboração e artigos e um último fórum para
elaboração do livro sobre as experiências do curso.
É importante ressaltar que na sala do colegiado existiu outros espaços com o uso e fóruns, os
quais destinaram-se à formação continuada dos professores e à elaboração dos documentos,
instrumentos de seleção e outras questões, que iniciou em fevereiro de 2010. Lembrando que o
curso só iniciou em dezembro de 2010, esse espaço de formação, embora tenha sido muito
importante, contou com a participação de vários professores, no entanto, ao iniciar o curso a
maioria deles, não pôde assumir suas funções tendo em vista novas exigências da pós-graduação da
UFT.
O Quadro II e III apresenta de forma sintética os espaços de planejamento colaborativo
desenvolvido pela coordenação geral com os professores e técnico, além do espaço sobre o projeto
de avaliação do curso.
27
Quadro II – Fóruns utilizados Colegiado
Fonte: Pesquisa Direta – Ambiente de Planejamento. SOUZA, 2012. (coleta até 26/03/2012)
Espaço Fóruns
Período duração Nº/
participações Numero de fóruns e tópicos
Início Fim
SALA DO
COLEGIADO
Questões
administrativa
s, técnicas e
Pedagógicas
Mural Virtual 25/jun/2010 18/fev/2012 315 1 Fórum com 109 tópicos
Check List da documentação 22/dez/2010 20/dez/2010 19 1 Forum e 8 tópicos
Processo Seletivo 26/out/2010 17/dez/2010 279 1 Fórum com 7 tópicos
Questões Técnicas 1
Questões Técnicas 2
07/set/2010
02/mar/2011
12/out/2011
05/jan/2012
360
221
1 Fórum com 18 tópicos
1 Fórum com 17 tópicos
Questões Administrativas 06/dez/2010 23/mar/2012 426 1 Fórum com 40 tópicos
Administrativo da Undime e Seduc 06/abr/2011 14/dez/2011 52 1 Fórum com 29 tópicos
Forum de planejamento do
colegiado
31/ago/2010 23/fev/2012 823 1 Fórum com 57 tópicos
Fórum de conclusão do curso 26/fev/2012 03/mar/2012 198 1 Fórum com 5 tópicos
SALA DO
COLEGIADO
Projeto De
Avaliação do
Curso
Projeto de Avaliação 01/set/2010 13/fev/2012 150 1 Fórum com 9 tópicos
Instrumentos de Avaliação 23/fev/2011 26/fev/2012 58 1 Fórum com 10 tópicos
Grupo de Estudos em Avaliação;
Eventos; Produção de Artigos
08/ago/2011 13/Nov/2012 134 1 Fórum com 9 tópicos
Elaboração do Livro 26/set/2011 22/mar/2012 187 1 Fórum com 12 tópicos
28
Quadro III – Fóruns utilizados no planejamento das equipes
Espaço
Polos Fóruns Período duração Nº/
participações Numero de fóruns e tópicos
Início Fim
SA
LA
DE
PL
AN
EJA
ME
NT
O D
AS
EQ
UIP
ES
Araguaina A e B
Trabalho Coletivo 23/set/2011 27/out/2011 26 1 Fórum com 1tópico
Planejamento seminário Final 28/set/2011 09/dez/2011 10 1 Fórum com 1tópico
Total participações Araguaina A e B: 36
Guar
aí e
Toca
nti
nóp
oli
s
Questões Gerais 03/fev/2011 23/set/2011 32 1 Forum com 6 tópicos
Equipe de Tocantinópolis 25/jan/2011 24/jan/2012 143 1 Forum com 15 tópicos
Equipe de Guaraí 14/abr/2011
06/nov/2011
15/set/2011
30/dez/2011
32
20
1 Forum com 6 tópicos
1 Forum com 4 tópicos
Total participações Guaraí e Tocantinópolis: 227
Pal
mas
A e
B
Espaço de Formação da Equipe 15/jan/2011 16/jan/2012 251 1 Forum com 37 tópicos
Vamos Escrever para Publicar 28/abr/2011 29/set/2011 33 1 Forum com 7 tópicos
Aniversariantes 14/jan/2011 03/out/2011 62 1 Forum com 9 tópicos
Questões Gerais 15/jan/2011 16/jan/2012 243 1 Fórum com 36 tópicos
Equipe Palmas A - Dez/2010 a Jan/2011 Equipe Palmas A – Fev/2011 a Abr/2011 Equipe Palmas A – Mai/2011 a Jun/2011 Equipe Palmas A – Jul/2011 a Ago/2011 Equipe Palmas A – Set/2011 a Set/2011
26/jan/2011 12/mar/2011 14/mai/2011 05/ago/2011 10/set/2011
23/fev/2011 28/mai/2011 06/ago/2011 09/out/2011 06/fev/2012
268 349 199 189 256
1 Fórum com 16 tópicos 1 Fórum com 13 tópicos 1 Fórum com 7 tópicos 1 Fórum com 9 tópicos 1 Fórum com 14 tópicos
Total participações Palmas A: 1261
Equipe Palmas B - Dez/2010 a Jan/2011 Equipe Palmas B - Mai/2011 a Jun/2011 Equipe Palmas B - Fev/2011 a Abr/2011 Equipe Palmas B - Jun/2011 a Ago/2011 Equipe Palmas B - Set/2011 a Dez/2011
02/fev/2011 11/mai/2011 14/fev/2011 28/jul/2011 12/set/2011
26/mar/2011 08/ago/2011 11/jun/2011 16/out/2011 08/fev/2012
57 182 279 346 260
1 Fórum com 10 tópicos 1 Fórum com 10 tópicos 1 Fórum com 13 tópicos 1 Fórum com 9 tópicos 1 Fórum com 20 tópicos
Total participações Palmas B: 1124
Total participações Palmas A e B: 2974
Pal
mas
C
e G
uru
pi
Questões Gerais 10/fev/2011 29/fev/2012 122 1 Fórum com 18 tópicos
Discussão Palmas C 09/fev/2011 05/mar/2012 740 1 Fórum com 15 tópicos
Discussão Gurupi 02/mar/2011 25/fev/2012 1253 1 Fórum com 21 tópicos
Total participações Palmas C e Gurupi: 2115
Port
o
Nac
ional
e
Arr
aias
Planejamento do Curso 25/jul/2011 29/out/2011 60 1 Fórum com 3 tópicos
Arraias - Vamos dar o nosso Toque Documentos Polo Arraias
11/fev/2011 06/mai/2011
16/dez/2011 06/jan/2011
233 131
1 Fórum com 9 tópicos 1 Fórum com 6 tópicos
Tocantinópolis - Vamos dar o nosso Toque
Documentos Polo Tocantinópolis
09/fev/2011
20/ou/2011
23/dez/2011
01/fev/2011
139
122
1 Fórum com 7 tópicos
1 Fórum com 5 tópicos
Total participações Porto Nacional e Arraias: 685
Fonte: Pesquisa Direta – Ambiente de Planejamento. SOUZA, 2012. (coleta até 26/03/2012)
29
Os dados dos quadros também permitem afirmar o quanto a participação nos fóruns de
planejamento do colegiado e das equipes foram expressivas, como se percebe no colegiado
discussões com mais de 800 participações e em duas equipes de trabalho com mais de 1100
participações.
Conforme já discutido anteriormente, para além do número quantitativo de participações nos
fóruns, é fundamental que o debate ocorra de forma significativa para que o aprendizado
colaborativo ocorra. No entanto se percebe que em uma turma, o planejamento da equipe não foi
registrado no espaço virtual o que nos impossibilita a obtenção de dados para essa análise.
2.3.3 Memorial Reflexivo
Outro instrumento é o Memorial Reflexivo (Anexo III) que foi utilizado como uma
ferramenta que vem contribuído para a realização da auto-avaliação do cursista, bem como para
uma avaliação geral que ele faz do próprio curso. Constitui-se de um documento de cunho pessoal
que possibilita ao cursista registrar informações de forma livre, numa perspectiva investigativa
(BORGES, 2009, p. 64).
Assim, ao longo de todo o curso, o cursista responde o MR em três momentos, sendo um
após os três primeiros meses, outro em meados do curso e, um último, ao final. O objetivo é
proporcionar ao cursista um espaço em que questione suas próprias ações.
No curso em questão, o instrumento foi composto de três questões, sendo que a primeira
convidava o estudante a refletir sobre o que aprender e a relatar tal aprendizado. Na segunda
questão, solicitava que ele relatasse as dificuldades enfrentadas ao longo do curso, bem como as
soluções por ele encontradas a fim de viabilizar seu aprendizado. Por fim, na terceira questão, tinha-
se o espaço para que o aluno fizesse comentários a respeito do curso, apontasse suas críticas e
sugestões a ele, contribuindo, dessa forma, para uma avaliação geral.
No ambiente AVA/moodle, plataforma usada nesse curso, utilizou-se a ferramenta
“Questionário” com questões abertas para que o cursista tivesse liberdade na escrita. Contudo,
percebemos que alguns acessavam a ferramenta, respondiam as questões, mas tiveram dificuldades
para finalizar o processo, pois, ao final das três questões, apareciam os links que o aluno deveria
escolher como: “Enviar tudo e terminar”, “Salvar sem enviar” e “Enviar página”, o que pode ter
ocorrido é que, caso não tenha lido esses links, não tenha conseguido concluir seu questionário.
Como orientação do projeto de avaliação, ao final de cada uma das 3 (três) fases do curso, o
cursista responderia o Memorial Reflexivo e para cada Memorial respondido, o professor (qualquer
eles) deveria organizar uma síntese referente os aspectos gerais dos alunos e disponibilizar até 15
30
dias do fechamento do Memorial, em local próprio no ambiente para acesso e leitura pelos cursistas.
Os casos de memoriais que exigissem respostas individuais, o professor deveria dar o
feedback usando o recurso de mensageiro apenas para o cursista diretamente.
De forma geral todas as turmas utilizaram esse instrumento avaliativo e é perceptível que,
para uma grande maioria, ele trouxe significados positivos sobre seu uso, pois possibilitou uma
relação de aproximação e de tomada de consciência entre cursistas e professores, tendo em vista que
o foco dele centrou-se no processo de aprendizagem. Em muitas turmas percebe-se que o cursista
externalizou, dentro de seus limites, os processos e os resultados de sua aprendizagem, fruto de suas
reflexões, considerando aspectos cognitivos, afetivos, emocionais.
No tocante à aprendizagem, grande parte dos cursistas destacou o ganho teórico que o curso
vem possibilitando por meio do conteúdo teórico, das discussões e das trocas de experiências, da
reflexão de suas práticas nas escolas, das orientações aos projetos de intervenções2 e do aprendizado
sobre o uso do ambiente virtual de aprendizagem AVA/Moodle.
Os cursistas demonstraram, em sua maioria, pensamentos sobre o curso a respeito da
ressignificação que estão conseguindo fazer da própria prática pedagógica. O depoimento da Cursista 1
demonstrou a importância do curso para sua formação continuada e em serviço e sinalizou que os
assuntos abordados até o presente momento têm contribuído para mudança de postura diante dos
conflitos pedagógicos.
__ O curso passou a ser instrumento de mudança de paradigmas e resgate de significação
profissional, bem como a incorporação de novas metodologias da prática pedagógica. As leituras
do referencial teórico proporcionam reflexões sobre o fazer pedagógico, melhorando nossa visão
e atitudes, enquanto sujeito de transformação (CURSISTA 1).
Avanços referentes às exigências da pesquisa, na sala ambiente3 Projeto de Intervenção e
Trabalho de Conclusão de Curso, também foram registrados, além das relações e das interações de
aprendizagens adquiridas nos estudos das salas ambientes e dos fóruns temáticos dessas salas.
__ Vejo que já avancei muito em minhas produções textuais, confesso que no início tive muitas dificuldades, mas venho a cada atividade melhorando os textos; percebo também avanços ao
manuseio do ambiente, não deixando de lembrar do ciclo de amizade ou mesmo de contato com
todos os cursistas e professores no fórum. (CURSITA 2).
Alguns relatos apresentaram questões relevantes sobre a importância da orientação dos
professores em relação à elaboração do projeto de intervenção. Destacaram que o acompanhamento
permitiu que o grupo avançasse no processo de aprendizagem para a elaboração dos projetos.
2 O Projeto de Intervenção faz parte do processo avaliativo no curso. Cada cursista apresenta um projeto e o
aplica em sua escola durante o desenvolvimento do curso. Os resultados serão expressos no Trabalho de Conclusão
Final. 3 No curso em questão, as salas ambientes referem-se às disciplinas teóricas e obrigatórias, que são no total nove
salas.
31
__ Os textos estudados trouxeram muitos subsídios para lidar com as ações do cotidiano e
auxiliaram tanto no Projeto de Pesquisa, pois ele está relacionado com o Tema da Sala 4,
“Projeto Político-Pedagógico e a organização do ensino. Muitos textos dessa sala foram
utilizados no planejamento e dia pedagógico e surtiram um grande efeito no grupo de professores,
que passaram a fazer uma reflexão maior sobre o papel do PPP na escola. A sala de currículos
também tem auxiliado muito, os textos são muito bons e no dia da Escolha do Livro Didático fiz
uma reflexão quanto ao referencial curricular e quanto ao livro didático como “suporte
curricular” no ensino. Se realmente esse é o seu papel. Para mim esclareceu muita coisa durante
as leituras. Penso que o texto “Indagações sobre o currículo” foi o que mais me ajudou e me fez ver o currículo de uma outra forma. __ Estou gostando muito do curso, é um dos melhores que já
fiz. Pois ele tem contribuído muito para meu crescimento profissional. (CURSISTA3)
Quanto ao uso do ambiente virtual de aprendizagem, algumas respostas dos cursistas mostraram
a importância e a descoberta que estão tendo a partir do desenvolvimento da autonomia nos estudos e
reconheceram sua importância para conseguir, de fato, estudar em curso na modalidade a distância.
__ No início, foi bastante complicado me inteirar do AVA, depois, aos poucos, fui explorando e,
com o auxílio das professoras, hoje já estou bastante familiarizado ao ambiente. (CURSISTA 4)
__ [...] Em relação à minha aprendizagem em si, tive que criar estratégias, pois nunca havia feito
um curso à distância, então, fui me adequando aos poucos, haja vista que neste tipo específico de
curso o aluno deve se esforçar mais, deve ser mais autônomo. Por isso, aprendi a ser mais
organizado e a cumprir prazos determinados. (CURSISTA 5)
A percepção sobre a importância de considerar o conhecimento prévio e relacioná-lo com os
adquiridos na atuação de coordenador pedagógico trouxe ganhos qualitativos para a escola em que
atuam os cursistas. Uma das evidências está no relato a seguir.
__ [...] Aprendi a importância do coordenador frente à mobilização da equipe desde a elaboração
e vivência do PPP da escola, no sentido de promover a participação e envolvimento de todos para
a organização do fazer pedagógico e consequentemente de uma educação de qualidade. Além
disso, tivemos a oportunidade de ampliar nossa visão e conhecimento no que se refere ao
currículo escolar e oculto. Por meio das atividades propostas, realizamos uma oficina de estudo e
reflexão sobre os eixos norteadores do currículo com base no documento “Indagações sobre o
currículo” do MEC, que muito contribuiu com o ensino aprendizagem e avaliação, visto que a
escola na qual trabalho oferta educação especial/inclusiva e trouxe a tona discussões relevantes quanto à adaptação do currículo para atender os alunos com necessidades especiais. Foram
temáticas bastante interessantes, voltadas para a realidade escola atual. (CURSISTA 6).
Ainda, referindo-se às aprendizagens dos cursistas, destacaram-se as discussões realizadas na
sala ambiente “Avaliação” em que um cursista enfatizou questões que vão além do seu aprendizado em
relação ao conteúdo teórico, pois, ao refletir sobre como é avaliado no próprio curso, sentiu que as
correções de suas atividades nessa sala pelo professor de sua turma não foram realizadas de forma
democrática e, por isso, acredita que, em uma de suas atividades, foi reprimido, o que o fez refletir sobre
sua prática como professor ao avaliar seus alunos.
__ Diante das repressões com tarefas não aceitas, pelos professores do curso, me coloquei no
lugar dos meus alunos no momento de uma avaliação ou tarefa que são feitas por eles, e refleti sobre o que devo avaliar. (CURSISTA 7).
Essa questão foi pontuada em uma reunião de planejamento dessa turma do curso e serviu de
eixo para discussões e tomadas de decisões para que a equipe de professores repensasse a forma como
32
lidar com o processo de avaliação no curso, o qual tem como objetivo maior contribuir para a formação
permanente do nosso aluno/educador.
É interessante perceber que, durante a prática avaliativa por meio da reflexão feita nos
Memoriais Reflexivos, os alunos registram a evolução constante do seu aprendizado, na perspectiva
apontada por Romão (1998), ou seja, de que eles demonstram estar conscientes da evolução do seu
aprendizado e, ao mesmo tempo, reconhecem que precisam melhorar.
a) Reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos cursistas
Em relação às dificuldades, constatou-se que muitas respostas se repetiram nos dois
memoriais analisados, como as questões referentes ao acesso da internet, à gestão do tempo, à
compreensão sobre os enunciados das atividades, à elaboração do projeto de intervenção e às
questões técnicas das salas ambientes.
No primeiro Memorial Reflexivo, alguns cursistas apontaram ter dificuldades com
AVA/Moodle, ressaltando que os tópicos são complexos e é complicado o manuseio de suas
ferramentas.
__ Ainda hoje estou enfrentando dificuldades. Pois a cidade onde moro tem muitos problemas na
internet. É este o maior problema que enfrento. Também não conseguia me interagir no ambiente
e agora já consigo. Superei. (CURSISTA 8).
Essas questões foram superadas já no segundo Memorial, quando um grupo de cursista destacou
a aprendizagem que se ampliou em relação ao uso do AVA, conforme já destacado nos registros
textuais no item anterior sobre a aprendizagem dos cursistas.
Alguns cursistas mencionaram a dificuldade em relação à falta de acesso ao computador e à
internet. Esse problema parece ser contraditório uma vez que, para se inscrever no curso, eles assinaram
uma declaração de que tinham acesso a esses recursos, pois são pré-requisitos para realização do curso.
Os professores dessa turma, ao analisarem essas questões, registraram na síntese geral do MR
que o acesso ao ambiente virtual de aprendizagem torna-se difícil quando os sujeitos não têm acesso e
não têm aproximação com alguns recursos que o ambiente de aprendizagem proporciona, o que dificulta
a otimização do tempo e a resolução das situações-problema que são sugeridas pelas atividades de cada
sala ambiente.
__ [...] Algumas ferramentas no curso são de difícil acesso deixando-me às vezes confusa para
realizar determinadas atividades. (CURSISTA 9).
Outra dificuldade bastante enfatizada pela maioria dos cursistas é em relação ao fator “tempo”,
que impacta diretamente no desenvolvimento da aprendizagem e na qualidade do curso. Ao refletirem e
registrarem sobre como enfrentam esse problema, reconhecem que precisam criar horários de estudos
para não sobrecarregar suas atividades profissionais e pessoais.
33
___ A maior dificuldade enfrentada diz-se respeito à adequação pessoal do tempo disponível para
estudo. Enfrentando uma realidade de 50 horas semanais de trabalho, exige-se muita disciplina
para que o aproveitamento seja o melhor possível, que toda a bibliografia obrigatória, bem como
complementar seja bem estudada e que contribua efetivamente para o crescimento profissional
(CURSISTA 10).
__ Enfrentei muitas dificuldades nesse período. A primeira foi em relação ao próprio trabalho na
escola, pois estive muito sobrecarregada. Às vezes eu ficava até as 2h00 da manhã para poder
terminar as atividades [...] Outra dificuldade foi em relação ao tempo para entrar nos fóruns e
discutir. Às vezes nos intervalos das aulas, às vezes participei de madrugada. [...] (CURSISTA 11).
Registraram alguns apontamentos sobre as dificuldades de compreensão dos enunciados das
atividades obrigatórias das salas ambientes, por considerarem-nas complexas, pela quantidade de
atividades associadas ao projeto de intervenção e sua execução nas escolas e, ainda, pelo fato de
problemas técnicos na disponibilização das atividades como expresso nos registros textuais:
__ As maiores dificuldades que enfrentei nesse percurso até aqui foi a realização das tarefas. Pois
as mesmas às vezes possuem perguntas muito complexas, que eu como estudante fiz pesquisas em
outros livros como suporte para as atividades, mas infelizmente não consegui atender as respostas
no qual meus professores queriam. Isso me deixou bastante desestimulada. E me tocou, também, em relação à avaliação dos meus alunos. (CURSISTA 12)
__ As dificuldades enfrentadas até o momento têm sido conciliar o desenvolvimento do
projeto/ações, a elaboração do TCC, ao mesmo tempo das atividades a serem realizadas nas salas
ambientes e fórum. Foi um período intenso e sobrecarregado. (CURSISTA 13)
__ [...] houve muitos problemas técnicos durante a sala ambiente "Currículo, cultura e
conhecimento"; no cronograma era uma atividade propostas, de repente era outra... Isso
atrapalhou muito. (CURSISTA 14)
Com relação às dificuldades levantadas pelos alunos, percebe-se uma autoanálise sobre
limites e ritmos próprios, o que os leva à reflexão sobre tomadas de decisões a respeito de
mudanças para realizar, de forma mais coerente, o curso a distância. Da mesma forma, essa reflexão
aponta elementos para analise do trabalho docente e sua equipe.
b) Reflexões sobre comentários, sugestões e críticas dos cursistas
Essa questão do MR representa também um espaço importante em que o cursista descreve
sobre pontos positivos e negativos de sua atuação no curso, apresenta críticas e sugestões referentes
ao curso, contribuindo, dessa forma, para uma avaliação do cursista, do professor e,
consequentemente, do próprio curso.
Nesse caso, os professores, ao analisarem as respostas dos MRs, têm a oportunidade de se
autoavaliarem a partir do pensamento dos cursistas, estes, por sua vez, conseguem se ver no outro, a
partir das observações registradas pelos seus colegas. As sugestões e as críticas dos cursistas
permitem que os professores busquem subsídios para tomadas de decisões na direção da melhoria
das atividades, das mediações nos fóruns e das práticas avaliativas.
34
Muitos cursistas apontaram uma autoavaliação sobre seu próprio desempenho no curso,
reconheceram que devem se dedicar mais, dialogar mais com os professores e colegas, ler os
materiais teóricos e, enfim, esforçar-se para aprender mais.
___ Gostaria de ter desenvolvido melhor, com mais profundidade as atividades desta sala, porém
consegui desenvolver as atividades, me esforçando, estudando, lendo o material necessário e
dialogando com colegas e professoras. (CURSISTA 15).
___ No início achei que seria um curso mais fácil, como outros que já fiz à distância, mas agora percebo que era este o curso que estava precisando para melhorar minha prática e fazer reflexões
necessárias para ampliar o meu conhecimento. Estou gostando muito e sei que precisarei me
esforçar mais e superar minhas dificuldades. (CURSISTA 15).
É visível a satisfação da maior parte dos cursistas com relação à experiência de aquisição de
novas aprendizagens, o que lhes tem auxiliado na intervenção de suas práticas gestoras enquanto
coordenadores pedagógicos.
Com relação às sugestões, destacam-se algumas que foram apresentadas nos dois Memoriais
Reflexivos pelos cursistas, todas visando à melhoria do curso. Essas sugestões retratam sobre
assuntos e temáticas abordadas nas salas ambientes e também sobre as ferramentas do
AVA/Moodle, como se percebe nos relatos de algumas cursistas.
___ Que o ambiente continue tratando de temas que venham ao encontro da realidade escolar que
desempenhamos nosso papel.
__ A simplificação do site para o melhor desempenho dos alunos.
___ Quanto às atividades são a curto prazo, acredito que se fosse com um tempo maior entre uma
atividade e outra daria tempo para maior aprofundamento nos textos sugeridos.
___ Acredito que se diminuísse o número de ferramenta, como, por exemplo, nº de fóruns para
acessarmos, seria bem mais fácil para conciliarmos e a aprendizagem fluía bem mais.
As críticas dos cursistas no Memorial Reflexivo representam a liberdade de pensamento e
expressão a partir das situações vivenciadas e, por isso, vale destacar outros apontamentos que
ajudam a equipe de professores e gestores a reavaliar suas práticas.
___ Acho legal o interesse do grupo de professoras que estão no comando do curso. Percebo o
empenho de todas e teço parabéns pelo o trabalho que tem desenvolvido. Todavia as cobranças
insistentes, a ponto de ligar no local de trabalho ou mesmo uma visita inesperada, causam
desconforto.
___ [...] outro problema é o excesso de atividades e o nível de dificuldade das mesmas, somando-
se ao projeto que temos que executar e ao artigo fica impossível de se realizar tudo a contento, é
preciso repensar os objetivos do curso, são de facilitar a nossa vida enquanto profissionais da educação ou dificultar, sendo mais uma razão de estresse, sobrecarga e angústias?
A prática reflexiva e investigativa sobre o aprendizado, as dificuldades encontradas no
curso, juntamente com o apontamento de sugestões e críticas permitem que tanto aluno quanto
professor revejam suas ações e posturas, possibilitam a revisão de procedimentos que não se
apresentam adequados para o grupo, provêm, dessa forma, um processo de mútua educação,
35
conforme destacou Romão (1998), e transformem o ato avaliativo em um elemento de investigação
do conhecimento e dos processos de abordagem do conhecimento.
2.3.4 Encontros Presenciais
O Projeto Político do Curso estabeleceu que durante os 12 meses de seu desenvolvimento,
deveria ocorrer pelo menos 6 encontros presenciais em cada turma, os quais seriam organizados,
sistematizados de acordo com a necessidade de cada turma.
Considerando que essa é uma ação avaliativa do curso, o projeto de avaliação orientou nesse
sentido que, as turmas organizassem seus encontros a cada 2 meses, sendo que o primeiro fosse
realizado dentre as ações de iniciação do curso, também a oficina e moodle para ambientação dos
cursistas ao ambiente de aprendizagem. O segundo encontro poderia ser organizado para orientação
de elaboração dos Projetos de Intervenção; No terceiro encontro os cursistas apresentariam seus
projetos, receberiam intervenções dos professores e colegas e a partir dali, dariam inicio ao
desenvolvimento desse projeto na escola. Os encontros 4 e 5, poderiam ser utilizado para
orientações gerais e individuais sobre o desenvolvimento do PI, bem como das versões de produção
do TCC, para que no ultimo encontro, o cursista fizesse a socialização dos dados obtidos e do TCC
finalizado.
Também foi orientado que após os encontros presenciais, cada turma organizasse o relatório
das ações desenvolvidas, juntamente com a cópia das listas de freqüência, postando-o na pasta
“Instrumentos de Avaliação”, considerando um prazo máximo de até 20 dias após o encontro.
Cada encontro presencial contabilizava 10% da freqüência do aluno, totalizando assim, 60%
de participações nos encontros, conforme se verifica no quadro II abaixo. Nesse caso, a presença era
obrigatória, podendo reprovar o aluno por faltar aos encontros.
Para compreender a dinâmica de organização dos encontros, disponibilizamos no quadro III o
cronograma e os objetivos de cada encontro, ressaltando que os dados obtidos foram
disponibilizados nos relatórios dos encontros presenciais.
37
Pólo
Cronograma e Objetivos dos Encontros
I Encontro II Encontro III Encontro IV Encontro V Encontro VI Encontro
Ara
gu
aína
A 10 e 11/12/ 2010
Objetivos do Encontro: - efetuar matrícula dos candidatos classificados; - apresentar o Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica;
- realizar Oficina de Introdução ao Moodle; - orientar o projeto de intervenção – etapa inicial.
18 e 19/03/2011 Objetivos do Encontro: - Encaminhar soluções para os problemas apresentados pelos cursistas, bem como suas dúvidas sobre o ambiente moodle; -
Apresentar a Sala do Projeto Político Pedagógicos; - Explicar sobre o uso do memorial reflexivo e sobre a execução do Projeto de Intervenção; - Socializar os Projetos de Intervenção.
06 e 07/05/2011 Objetivos do Encontro: - Esclarecer dúvidas sobre avaliação para recuperação de notas abaixo de 7,0, nas salas: Realidade Escolar e Trabalho Pedagógico e Projeto Político-Pedagógico e Organização
do Ensino; - Apresentar critérios de avaliação das atividades, considerando prazos de postagem; - Acompanhar a execução dos Projetos de Intervenção; - Orientar a elaboração do 1º relatório parcial do PI;
- Realizar reunião de trabalho com toda a equipe
02 e 03/09/2011 Objetivos do Encontro:
- Discutir e apontar soluções para
os problemas apresentados pelos cursistas; - orientar a elaboração do 2º relatório de execução do Projeto de Intervenção e do Trabalho de Conclusão de Curso; - Realizar avaliação presencial para recuperação das salas
ambientes: Realidade Escolar e Trabalho Pedagógico; Projeto Político-Pedagógico e Organização do Ensino; Currículo, Cultura e Conhecimento Escolar; Avaliação Escolar.
18 e 19/11/2011 Objetivos do Encontro:
- Apresentar preliminarmente o Trabalho de Conclusão de Curso para fins de orientações finais; - Realizar avaliações obrigatórias e complementares
09 e 20/12/2012 Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso
Ara
gu
aína
B
Arr
aias
06 e 07/12/2010
Objetivos do Encontro: - Sensibilizar o grupo de cursistas sobre a
importância da educação a distancia como meio de socialização do conhecimento; - Acolher as inseguranças referentes a uma nova forma de aprendizagem digital;
- Apresentar o ambiente virtual e amenização e esclarecimentos das possíveis duvidam.
18 e 19/02/2010 Objetivos do Encontro: - Enfatizar sobre o uso de
ferramentas do curso, em especial o Forum - Orientar sobre a elaboração do PI - Apresentar Plano de Trabalho, o Cronograma das Atividades das salas ambientes; - Orientar sobre o Memorial
Reflexivo
20 e 21/05/2010 Objetivos do Encontro: - Orientar sobre o processo de
avaliação do curso; - Apresentar as salas Currículo e Avaliação - Orientar sobre o PI
19 e 20/08/2010 Objetivos do Encontro: - Orientar os cursistas sobre
pontualidades das atividades - Apresentar sala PECE - Socializar os PIs - Orientar sobre o TCC
28 e 29/10/2010 Objetivos do Encontro: - Explicar sobre o Seminário
de encerramento do curso; - Apresentar a situação acadêmica dos alunos, problemas de compreensão, plagio e pontualidade; - Orientar sobre o TCC
09 e 10/12/2012
Objetivos do Encontro:
- Socializar os resultados dos
PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso
Po
rto
Nac
ional
10 e 11/12/2010
Objetivos do Encontro: - Apresentar o curso;
- Apresentar a equipe de trabalho; - Realizar a oficina Introdução ao Moodle
25 e 26/02/2010
Objetivos do Encontro:
OBS. Não fica claro no formato
do relatório apresentado, quais
foram os objetivos
23 e 24/05/2011
Objetivos do Encontro:
OBS. Não fica claro no formato
do relatório apresentado, quais
foram os objetivos
26 e 27/08/2011
Objetivos do Encontro:
- Orientar sobre o TCC - Socializar os PIs
22/10/2011 Objetivos do Encontro:
OBS. Não fica claro no
formato do relatório
apresentado, quais foram os
objetivos
38
Gu
araí
07 e 08/12/2010
Objetivos do Encontro: - Apresentação aos alunos do Curso de Especialização de Coordenação Pedagógica; - Sensibilizar sobre a dinâmica do curso;
- Apresentar o Plano de Curso; - Apresentar as ferramentas da plataforma para realização das atividades.
16/03/2011
Objetivos do Encontro: - Orientar e situar os cursistas na dinâmica do curso: questões pedagógicas, administrativas e técnicas; - Socializar e dar Orientações para os projetos de pesquisa
(projetos de intervenção); - Iniciar as Salas Realidade Escolar e Projeto Político Pedagógico; - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.
01/06/2011
Objetivos do Encontro:
- Orientar os cursistas sobre a importância
da pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC; -Identificar as regras e normas da ABNT,aplicadas a construção do artigo
cientifico; -Socializar as intervenções do Projeto nas escolas; -Discutir sobre as atividades das salas em andamento; -Orientar os cursistas em suas dúvidas. - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.
27/10/2011
Objetivos do Encontro:
- Orientar sobre as regras
e normas da ABNT, aplicadas a construção do
artigo cientifico; -Socializar as intervenções do Projeto nas escolas; -Discutir sobre as atividades das salas em andamento; -Orientar os cursistas em
suas dúvidas.
23/11/2011
Objetivos do Encontro:
- Orientar os cursistas em
seus trabalhos de conclusão de curso;
- Promover a avaliação final, quesito obrigatório para a aprovação ; - Discutir sobre o IV Encontro presencial e a dinâmica de apresentações dos trabalhos.
12 e 13/12/2011
Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso
Guru
pi
17 e 18/12/2010
Objetivos do Encontro: - promover a sensibilização da dinâmica do curso; - apresentar o Plano de Curso;
- explorar as ferramentas da plataforma moodle;
26/02/2011
Objetivos do Encontro: - Orientar sobre o desenvolvimento do curso - Orientar sobre a elaboração do PI - Apresentar salas ambientes
18/05/2011
Objetivos do Encontro:
- Orientar os cursistas em relação a questões
administrativas e pedagógicas do curso;
- orientar a implementação dos projetos de pesquisa; - Realizar prova com alunos com salas em aberto ou com média baixa; - Introduzir as salas 5 – Currículo, Cultura e Conhecimento escolar e 6 – Avaliação escolar.
04 e 05/08/2011
Objetivos do Encontro: - orientar os cursistas em relação a questões administrativas e pedagógicas do curso; - orientar a construção do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar prova com alunos das salas 5 e 6; - introduzir as salas 7 – Práticas e Espaços de Comunicação na Escola e 8- Aprendizagem e
Trabalho Pedagógico.
17 e 18/10/2011
Objetivos do Encontro:
- orientar os cursistas em
relação a questões
administrativas e pedagógicas do curso para finalização do Curso; - orientar a finalização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar avaliação presencial do Curso para
todos os alunos (previsto pelo MEC pelo uma avaliação presencial); - realizar prova com alunos das salas 7 e 8.
15 e 16/12/2011
Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso
39
Pal
mas
- A
Pal
mas
- B
03 e 04/12/2010
Objetivos do Encontro: - Apresentar o curso de
Especialização em Coordenação Pedagógica;
as equipes de trabalho e a dinâmica do curso.
- Apresentar e explicar o Plano de Curso;
- Conhecer e interagir com as ferramentas da
plataforma Moodle para a realização do curso.
24/02/2011
Objetivos do Encontro: - Orientar e situar os cursistas na dinâmica do curso: questões pedagógicas, administrativas e técnicas; - Socializar e dar orientações para os Projetos de Pesquisa
(Projetos de Intervenção); - Iniciar as Salas Realidade Escolar e Projeto Político Pedagógico; - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.
18/05/2011
Objetivos do Encontro: - orientar os cursistas sobre a importância da pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC. - esclarecer quais são os aspectos que deverão ser seguidos pelos cursistas na elaboração das
versões do TCC e do artigo científico; - apresentar as etapas de construção de uma artigo científico; - identificar a regras e normas da ABNT aplicadas a construção do artigo científico; - socializar as experiências de aplicação dos projetos de intervenção; - apresentar as atividades da Sala Currículo,
Cultura e Conhecimento Escolar; - ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas. - aplicar a avaliação de recuperação
15/08/2011
Objetivos do Encontro: - Refletir sobre as etapas de elaboração e formatação do TCC - Apresentar a dinâmica e estrutura das próximas salas ambientes;
- Orientar a elaboração do TCC de acordo com cada projeto*. - Analisar a pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração
do TCC.
07/11/2011
Objetivos do Encontro: -Orientar os cursistas quanto as dúvidas do TCC. - Fornecer orientações gerais para a conclusão do curso – Seminário de
apresentação - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas. - Aplicar a avaliação presencial/subjetiva individual
15 e 16/12/2011
Objetivos do Encontro:
- Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do
curso
Pal
mas
- B
25/02/2011 Objetivos do Encontro:
- Orientar e situar os cursistas
na dinâmica do curso: questões pedagógicas, administrativas e técnicas. - Socializar e dar Orientações para os projetos de pesquisa
(projetos de intervenção) -Iniciar as Salas Realidade Escolar e Projeto Político Pedagógico - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso. - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.
13/05/2011 Objetivos do Encontro: - Orientar os cursistas sobre a importância da
pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC. - Apresentar quais são os aspectos que deverão ser seguidos pelos cursistas na redação do artigo cientifico; - Conhecer as etapas de construção de uma artigo cientifico;
- Identificar a regras e normas da ABNT, aplicadas a construção do artigo científico; -S as experiências de aplicação dos projetos de intervenção; - Apresentar as atividades da Sala Currículo, cultura e conhecimento escolar; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.
26/08/2011 Objetivos do Encontro: -Analisar pontualidade de
envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC. - Apresentar a dinâmica e estrutura das próximas salas ambientes;
- Refletir sobre as etapas de elaboração e formatação do TCC segundo - Orientar a elaboração do TCC de acordo cada projeto - Realizar Prova
Presencial do Curso, referente a todo conteúdo estudado
11/11/2011 Objetivos do Encontro: - Orientar os cursistas
quanto às dúvidas do TCC. - Fornecer orientações gerais para a conclusão do curso – Seminário de apresentação - Refletir sobre as etapas de elaboração e
formatação do TCC segundo. - Socializar os resultados analisados no relatório (TCC).
40
Pal
mas
C
03 e 04/12/2010
Objetivos do Encontro: - Apresentar o curso de Especialização em Coordenação Pedagógica; as equipes de trabalho e a dinâmica do curso. - Apresentar e explicar o
Plano de Curso; - Conhecer e interagir com as ferramentas da plataforma Moodle para a realização do curso.
19/02/2011
Objetivos do Encontro:
- orientar os cursistas em
relação a questões administrativas e pedagógicas do curso; - socializar os projetos de pesquisa do TCC; - apresentar explicações sobre a pesquisa-ação e a
normalização de trabalhos científicos; - introduzir as salas 3 – Realidade escolar e trabalho pedagógico e 4 – Projeto político-pedagógico e organização do ensino.
04 e 05/05/2011
Objetivos do Encontro:
- orientar os cursistas em relação a questões
administrativas e pedagógicas do curso; - orientar a implementação dos projetos de pesquisa; - realizar prova com alunos com salas em aberto ou com média baixa; - introduzir as salas 5 – Currículo, Cultura e Conhecimento escolar e 6 – Avaliação
escolar.
08 e 09/08/2011
Objetivos do Encontro:
- orientar os cursistas em relação a questões administrativas e pedagógicas do curso; - orientar a construção do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar prova com alunos das salas 5 e 6; - introduzir as salas 7 – Práticas e Espaços de Comunicação na Escola e 8- Aprendizagem e
Trabalho Pedagógico.
17 e 18/10//2011
Objetivos do Encontro: - orientar os cursistas em relação a questões administrativas e pedagógicas do curso para finalização do Curso; - orientar a finalização do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar avaliação presencial do Curso para todos os alunos (previsto pelo MEC pelo uma avaliação presencial); - realizar prova com
alunos das salas 7 e 8.
15 e 16/12/2011
Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso
Toca
nti
nópoli
s
15 e 16/12/2010 Objetivos do Encontro: - apresentar os parceiros, equipe de trabalho e dinâmica do Curso de Especialização em Gestão
Pedagógica; - apresentar o Ambiente de Virtual de Aprendizagem - Moodle; - apresentar e realizar atividades da Sala Ambiente Introdução ao Curso e ao Ambiente
Virtual;
Relatório não
disponibilizado
Data não especificada no relatório Objetivos do Encontro: -Orientar quanto ao ambiente virtual e a forma de avaliação do cursista; - Orientar sobre as atividades em atraso e prazo definido para atualização das mesmas;
- Orientar sobre os trabalhos de conclusão de curso; - Apresentar as salas de Realidade Escolar e na Sala de PPP.
Relatório não
disponibilizado
Relatório não
disponibilizado
22/12/2011 Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso
Fonte: Quadro III - Pesquisa Direta - Relatórios dos Encontros Presenciais. SOUZA, Raquel, 2012.
41
Como se percebe, apenas uma turma não disponibilizou todos os relatórios na pasta
“Instrumento de Avaliação”. Outras turmas apresentaram relatório em forma de lista de freqüência
dos cursistas o que inviabilizou a extração de dados.
De forma geral, observa-se que as equipes de trabalho compreenderam as orientações do
projeto de avaliação para organização e realização das atividades nos encontros presenciais.
2.3.5 Avaliação Presencial
A avaliação Presencial é uma exigência do MEC para cursos realizados na modalidade a
distância e nesse curso. De acordo com o Projeto Político e o Projeto de Avaliação, as orientações
para organização e aplicação dessa avaliação eram que cada turma, juntamente com o professor
regente, tivessem autonomia e flexibilidade para isso, desde que ela ocorresse em um dos encontros
presenciais.
As notas dessa avaliação, cuja média deveria ser no mínimo 7,0, deveriam ser lançadas no
diário da sala ambiente PI e TCC.
Abaixo se verifica o período de avaliação presencial em cada turma, bem como o enfoque de
cada turma.
Pólo Datas Enfoque das avaliações Presenciais em cada Turma
Araguaína A
19/11/2011
Conteúdos de metodologia da pesquisa-ação e contribuições teórico-metodológicas
das demais salas ambientes do curso para a realização do TCC Araguaína B
Arraias 9 e 10/
12/2011
Todo conteúdo trabalhado no curso
Porto Nacional
Gauraí Professora regente não disponibilizou
Gurupi 18/10/2011 Conteúdos de metodologia da pesquisa-ação e contribuições teórico-metodológicas
das demais salas ambientes do curso para a realização do TCC.
Palmas - A 07/1102011 Todo conteúdo teórico estudado nas salas ambientes até essa data
Palmas - B 26/08/2011 Todo conteúdo teórico estudado nas salas ambientes até essa data
Palmas - C 18/10/2011 Conteúdos de metodologia da pesquisa-ação e contribuições teórico-metodológicas
das demais salas ambientes do curso para a realização do TCC.
Tocantinópolis
2.3.6 Acompanhamento das Propostas de Intervenção (PI) e 7) Acompanhamento dos
trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)
Também como atividade avaliativa do curso, foi solicitado a elaboração e execução do
projeto de intervenção (PI) que culminaria no trabalho de conclusão de curso (TCC) e conforme
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previsto no PPC4 do curso, seria um relatório analítico contendo as ações e análises do que seria
realizado pelo cursista em sua unidade escolar de trabalho. Para o acompanhamento do PI e o TCC
o projeto de avaliação sugeriu o preenchimento de planilhas conforme os Anexos IV e V, as quais
deveriam ser preenchidas professores assistentes de turma, e ter o aval dos pelos professores de
turma e professor regente da turma, registrando suas observações.
O uso dessas planilhas permitiram que os professores tivessem o acesso rápido de
informações sobre o PI do cursista, a escola na qual desenvolvia seu PI, bem como o foco da
intervenção do aluno e assim, de acordo como se desenvolvia as orientações ao projeto, seria
facilitado o acesso a essas informações.
O acompanhamento do TCC também era feito a partir de uma planilha em que os
professores registrariam o progresso/evolução das versões postadas pelo aluno e faria apontamentos
necessários de mudanças que lhe auxiliariam no processo de orientações.
Ao longo do curso, após avaliação desses instrumentos, percebeu-se que o objetivo dos
mesmos não estavam sendo atingindo e em até meados do curso, apenas duas turmas estavam
utilizando de forma coerente. Dessa forma, a avaliadora optou por não mais utilizá-los, tendo em
vista que, os outros instrumentos/planilhas de acompanhamento já estavam requerendo muito tempo
de elaboração por parte dos professores. Assim, esses foram retirados e foi orientado que cada
turma tivesse sua forma de acompanhar os PI e TCCs que estavam sendo realizados pelos alunos,
sendo uma das sugestões, a de se disponibilizar um fórum de orientação individual para
acompanhar e orientar cada aluno, uma para os projetos e depois de encerrado essa faze, um fórum
só para orientação individual dos TCCs.
Os TCCs aprovados pelos professores de turma foram indicados para serem apresentados no
seminário final que foi organizado por pólos no mês de dezembro de 2011. Aqueles trabalhos, cujos
alunos não conseguiram finalizar durante o curso, foram encaminhados para bancas de defesas no
mês de fevereiro de 2012, tendo em vista oportunizar a ampliação de prazo para que conseguissem
encerrar suas atividades. Nesse caso, considerando as dez (10) turmas,foi indicado 24 alunos para
defesa em banca que ocorreu em Palmas e em Arrais.
4 No PPC do curso, inicialmente previa-se o TCC como um artigo cientifico que seria o produto final do PI
desenvolvido por até dois alunos de cada Unidade Escolar. Cabe registrar aqui que essa questão revelou-se um tanto
complicada ao longo do curso, uma vez que, considerando a experiência do curso de gestão pedagógica, a grande maioria dos alunos tiveram dificuldades de elaborar o TCC em forma de artigo. Dessa forma, a coordenação do curso,
juntamente com a coordenação pedagógica e avaliadora, após discussões, encaminharam a decisão de que o TCC seria
apresentado em forma de um relatório analítico e também definiram que, os trabalhos só seriam realizados
individualmente para não contrariar normativa interna da UFT, sobre TCCs de cursos de pós-graduação. Com efeito,
como se pode constatar nos memoriais reflexivos e avaliação do curso, essas decisões afetaram em parte muitos
cursistas, mesmo tendo significado um trabalho menos exigente quanto o artigo.
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3. Considerações Finais
Tendo em vista a proposta de avaliação para o curso, a qual foi analisada e aprovada por todos
os envolvidos no curso de pós graduação em questão, é possível afirmar que, no que se refere ao
processo de avaliação do curso e da aprendizagem, as ações convergiram para a busca de um
consenso entre as turmas, que por sua vez, tinham consciência de onde estavam, conheciam os
caminho que deveriam percorrer ao longo do curso para alcançar os resultados almejados.
Percebe-se que nas turmas em que houve maior compreensão no uso dos instrumentos de
avaliação, aquelas que, mesmo com dificuldades, procuraram ajuda e usaram os instrumentos no
processo avaliativo, tiveram mais sucesso e até menos trabalho para utilizá-las. De outro modo,
ficou evidente que aquelas turmas que não compreenderão e não utilizaram os instrumentos da
forma orientada, tiveram dificuldades e não alcançaram tanto êxito quanto as outras.
Como analisado, os fóruns na grande maioria das turmas são conduzidos na perspectiva da
interação, (colaboração e cooperação) e até entre a coordenações e as equipes de professores. E
nesse sentido promove reflexões, troca de idéias e experiências, compartilhamento de vivências e
desenvolve uma gestão mais democrática.
O uso do Memorial Reflexivo permitiu a avaliação do curso, a auto-avaliação e a descoberta
da própria identidade dos cursistas com o seu fazer pedagógico nas escolas em que trabalham, assim
como a elaboração e execução dos Projetos de Intervenção, cujos resultados foram organizados o
TCC.
Da mesma forma, o uso dos outros instrumentos como tabelas, quadros, sínteses serviram para
subsidiar a coleta de dado para os processos de avaliação tanto dos alunos, quanto apontando
elementos para tomadas de decisões dos professores e coordenação em geral do curso.
4. Referências
SOUZA, A. M. (Orgs.). Educação Superior a distância: Comunidade de Trabalho e Aprendizagem
em rede (CTAR). In. Gestão na educação a distância. AIRES, C. J. LOPES, R. G. F. Brasília, 2009.
HOFMMANN. Jussara. Avaliação Mediadora: Uma prática em Construção da Pré-Escola à
Universidade. Porto Alegre: Mediação, 1993.20° edição, 2003. /
LIBÂNEO. José Carlos. Didática. Editora:Cortez, 1994
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem Escolar. São Paulo:Cortez, 2003.
________. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática.
Malabares Comunicação e Eventos, Salvador/BA, 2005, 2ª edição (revista), 115 páginas.
________. Entrevista publicada na Folha Dirigida, Rio de Janeiro, Edição nº 1069, de 06/10/2006,
no caderno "Aprender", pág. 9.
POLAK, Y. N. de S. A Avaliação do aprendiz em EAD. In: LITTO, Fredric M.; FORMIGA,
Marcos org). Educação à Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. p. 9-
44
13.
PRADO M, E & ALMEIDA M,B, B. Redesenhando Estratégias na Própria Ação: Formação do
Professor a Distância em ambiente Digital. In: Educação a Distância via Internet. São Paulo:
Avercamp, 2003.
PRADO, Maria Elisabette Brisola. A Mediação Pedagógica: suas relações e interdependências.
2001. Disponível em http://www.sbc.org.br/bibliotecadigital/download.php?paper=727, acesso em
20/fev/2009.
ROMÃO. José Eustáquio. Avaliação dialógica: Desafios e perspectivas. SP:Cortez,1998.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes 1995.
SAUL, A. M. Avaliação Emancipatória: desafio à Teoria e à Prática de Avaliação e Reformulação
de Currículo. São Paulo: Cortez, 2001a.
_______. Avaliação da aprendizagem: uma “janela” para o aperfeiçoamento da prática docente.
In: CAPPELLETTI, I. (Org.). Avaliação Educacional: Fundamentos e Práticas. 2ª edição. São
Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola Ltda, 2001b.
SOUSA, S. Z. M. L. 40 Anos de Contribuição a Avaliação Educacional. Educacional, v. 16, n. 31,
p.7-36, 2005.
ZABALA. Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre:
Artmed,1998. Rio Tinto/Portugal: Ed. Asa (Col. Práticas)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Projeto de Avaliação do Curso de
Especialização em Coordenação Pedagógica. Palmas: UFT, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Projeto Político Pedagógico do Curso
Especialização em Coordenação Pedagógica. Palmas: UFT, 2010
VIANNA, H. M. Avaliação Educacional: uma perspectiva histórica. Educacional, São Paulo, n. 12,
pp. 7-24, 1995.
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1- Publicações de textos completos em anais de eventos
1.SOUZA, Raquel Aparecida ; MARTINS, J. L.Desafios e possibilidades da inclusão digital em curso on line.
In: VIII ESUD Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância, 2011, Ouro Preto.
2. SOUZA, Raquel Aparecida ; COSTA, M. S. P. FÓRUNS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
FORMATIVA E EMANCIPATÓRIA EM CURSO A DISTÂNCIA. In: VIII ESUD - Congresso Brasileiro de
Ensino Superior a Distância, 2011, Ouro Preto.
3. SOUZA, Raquel Aparecida ; NUNES, L. S. Memorial Reflexivo como elemento para uma avaliação
processual e dialógica. In: I Fórum Internacional Sobre Prática Docente Universitária, 2011, Uberlândia.
4. SOUZA, Raquel Aparecida . O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA. In: VI Simpósio Internacional O Estado e as Políticas Educacionais no
Tempo Presente, 2011, Uberlandia.
2- Revista e Livro
- Artigos enviados para revistas – 3 (três) – aguardando avaliação dos pareceristas.
- Livro: Socialização de experiências dos professores do curso – previsão de publicação: Abril/2012.
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ANEXO I
Planilha de Acesso
Turma: Palmas B
Assistente de Pólo:
Cursistas Fevereiro Observações
5 Data- Encaminhamentos
1 0 3 6 15 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ANEXO II
Planilha de Acompanhamento de Atividades
QUADRO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
Aspectos Qualitativos das Atividades 1= atividade concluída satisfatóriamente
0 = Exige orientação do professor, indicando o que fazer, refazer ou completar
Turma:
Professor Regente:
Professor de turma:
Assistente de Pólo:
Assistente de Turma:
Sala Ambiente:
Cursista Escola
Atividades individuais ou Dupla
Participação no Fórum Temático
Último acesso no ambiente
Comentário do Assistente de turma
Encaminhamento do Professor
1 2 3 3 2 1 0
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ANEXO III
Questões do Memorial Reflexivo
ANO: 2010 à 2011
SUGESTÕES DE QUESTÕES PARA O MEMORIAL REFLEXIVO
O Memorial Reflexivo é um documento de cunho pessoal, onde o cursista faz seus registros. Numa perspectiva investigativa, ele
procura questionar suas próprias ações, procurando identificar o que aprendeu, as dificuldades enfrentadas e como as superou, além de
emitir comentários e sugestões. Onde o cursista externaliza os processos e os resultados de suas aprendizagens frutos de suas
reflexões, nos aspectos cognitivos, afetivos, emocionais, revela suas experiências, seus acertos, avanços, assim como suas
dificuldades, seus problemas, limites, e como conseguiu superá-los.
As questões abaixo orientam o cursista na produção de seu Memorial Reflexivo:
1. O que aprendeu nesta fase do seu curso?
(relação teoria e prática com argumentação reflexiva)
2. Que dificuldades enfrentou e o que ajudou a superá-las?
(ressaltar o quê, quando, como resolveu e se alguém o ajudou ou se foi sozinho)
3. Outros comentários ou sugestões.
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ANEXO IV
Acompanhamento das Propostas de Intervenção (PI)
PROJETOS DE INTERVENÇÃO NAS ESCOLAS
Turma:
Professor Regente:
Professor de Turma:
Assistente de Pólo:
Assistente de Turma:
Data:
Cursistas Escola Descrição da proposta de intervenção
Foco/tipo de ação (palavra-chave)
Comentário do Professor de Turma
1
Turma:
Professor Regente:
Professor de turma:
Assistente de Pólo
Assistente de Turma:
Escola Cursista Projeto de
Intervenção
1º versão Situação do
1º envio
2º versão Situação do 2º envio 3º versão Situação do 3º
envio
Evolução Considerações
do Professor
Orientador