Post on 14-Jan-2017
Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Equipe:Aderson SoaresGabriella Soares
José CarlosSade Dannata
Índice
•Definição •Classificação •Fisiopatologia•Terapia Nutricional
O que é Refluxo Gastroesofágico?
•É uma doença digestiva em que os ácidos presentes dentro do estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o fluxo normal da digestão.
•Consequentemente acaba se tornando uma doença crônica.
Classificação:
•O RGE pode ser fisiológico ou patológico, primário ou secundário e, ainda, oculto.
•RGE fisiológico: é mais comum nos primeiros meses de vida. Em crianças maiores e adultos pode ocorrer no período pós-prandial devido ao relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (EEI).
•RGE patológico: quando os vômitos e regurgitações não melhoram após seis meses de vida, não respondem às medidas posturais e dietéticas, e quando estão presentes repercussões clínicas como parada do crescimento ou sintomas e sinais sugestivos de esofagite.
•RGE Oculto: Quando manifestações respiratórias, otorrinolaringológicas ou indicativas de esofagite (irritabilidade, choro constante) ocorrem na ausência de vômitos e regurgitações.
•O RGE primário: Resulta de disfunção da junção esofagogástrica.
•O RGE secundário : associa-se a condições específicas como estenose congênita do esôfago, fístula traqueoesofágica, atresia de esôfago, distúrbios da deglutição, estenose hipertrófica do piloro, úlcera gástrica ou duodenal, pâncreas anular, pseudo obstrução intestinal, alergia alimentar (proteína do leite de vaca), infecção urinária, parasitoses intestinais, doenças genético metabólicas, asma, fibrose cística e alterações do sistema nervoso central.
Fisiopatologia:•A região esofagogástrica apresenta várias
estruturas que contribuem para a barreira anti-refluxo: o esfíncter esofágico inferior (EEI), o ângulo de His, o ligamento freno-esofágico, o diafragma crural e a roseta gástrica.
•Em crianças pequenas, por imaturidade de alguns dos componentes da barreira anti-refluxo, são comuns vômitos e regurgitações, que tendem a melhorar com a idade.
Imagem 1
Imagem 2
Imagem Mais Complexa
Os Sinais Mais Frequentes São:oAziaoFebreoDor no peitooDificuldade para engoliro Tosse secaoRouquidãooDor de gargantaoRegurgitação e refluxo de suco gástricoo Inchaço na gargantaoNáuseas após refeições
Terapia Nutricional•PREFERIR:
Dieta fracionada e com menor volume evita que a distensão gástrica provoque o refluxo.
Espessamento da alimentação – alimento mais viscoso é menos provável de ser refluído. Os alimentos devem ser bem cozidos e com preparações sob a forma pastosa, evitando a forma líquida.
•Manter boa hidratação corporal (beber bastante líquido nos intervalos entre as refeições).
•Comer devagar e a mastigar bem os alimentos.
•Eleve a cabeceira da cama 15 a 20cm, pois facilita o esvaziamento gástrico e evita que o conteúdo do estômago reflua.
Terapia Nutricional•EVITAR:
Tomar líquidos durante ou próximo às refeições.
Refeições 2h antes de deitar (evitar dormir logo a seguir às refeições).
A ingestão de alimentos muito quentes ou
muito gelados.
Alimentos que retardam o esvaziamento gástrico: os gordurosos, fritos e o excesso de carne.
Alimentos que diminuem a pressão do Esfíncter Esofagiano Inferior: chocolate, álcool, condimentos e carminativos, cafeína, doces concentrados, frutas cítricas, alimentos gordurosos.
• Alimentos ricos em purina: molhos e extratos de carne vermelha.
• Alimentos de difícil digestibilidade, flatulentos, fermentáveis: abacate, agrião, alho, alimentos gordurosos, banana d’água, batata-doce, bebidas gasosas, bebidas fermentadas tipo cerveja, brócolis, carnes gordas, cebola, creme de leite integral, couve-flor, couve, doces concentrados, embutidos, entre outros.
• Evitar esforços físicos excessivos.
• Evitar líquidos contendo gases ou alimentos fermentados.
Bibliografia:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-do-refluxo-gastroesofagico
http://www.prodigest.com.br/site/?p=1284 http://www2.uol.com.br/vyaestelar/vida_s
audavel_hernia.htm http://www.cccastelo.com.br/drge.htm#.
VaFNXV9Viko http://
www.adrianalauffer.com.br/v1/site/artigos/orientacoesdiabeticas/194
http://www.jped.com.br/conteudo/00-76-S218/port.pdf