Post on 06-Jun-2015
ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º E 3º CICLOS/PE PROFESSOR
FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO
EDITORIAL
Nesta edição:
Julho de 2007
6ª Edição
ESCREVER UM J ORNAL É
Representar uma realidade Uma actividade mental Um acto vulgar e frequente e cada vez mais necessário Um pensamento em evolução Um acto de astúcia e ousadia Uma forma de comunicação social Um desafio renovado Um espelho da vida escolar Um espaço para dar asas à imaginação e criatividade Um trabalho de grupo Uma crítica construtiva Uma mudança de atitudes Um acto de liberdade Por tudo isto,
colaborem connosco!
Vânia Moita
Ficha TécnicaPropriedade
Coordenação
Repórteres/Redactores (alunos): Rafae-la de Sá, Tânia Nascimento, Lucy da Sil-va, turma do 6º ano, Josefina Carreira, João Pita , Raquel Agrião, Rui Agrião, Caroline Santos, Vanessa Ladeira, Pedro Nunes, Ana Jennifer Gonçalves, Sílvia Andreia Francisco, Gracia Francisco, Rosa Pereira, Alexandra Gomes.
Repórteres/Redactores (professores/funcionários): Renato Azevedo, Emília Silva, Verónica Calado, Zélia Gonçalves.
Paginação e Esquema Gráfico: profes-sora Vânia Moita.
Revisão Textual: professoras Judite Perestrelo e Emília Silva.
Colaboração especial nesta edição: pro-fessores Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Rena-to Azevedo, José Carlos Moura, Elisabete Perdigão, Verónica Calado e professores do Departamento de Ciências Exactas, da Natureza e Tecnologia.
E MUITAS FLORES!
Página 2 RAPOSINHO
Turma do 6º ano
O S R E I S
Alunos do 1º Ciclo. Alunos do 1º Ciclo e do 6º ano.
6ª Edição Página 3
Ao s vin te e q ua tro d ia s d o m ê s d e Ja n e iro d e 2007, re a lizo u -s e um a vis ita d e e s tud o a o Ja rd im Tro p ic a l Mo n te Pa la c e , n o Mo n te . A via g e m c o n to u c o m a p a r tic i-p a ç ã o d a s tu r m a s A e B d o o ita vo a n o e d a tu r m a A d o n o n o a n o, a c o m p a n h a d a s p o r vá r io s p ro fe s s o re s .
Saímos d a e scola p or volta d as oito horas e vinte minutos e che g ámos ao d e stino ce rca d e uma hora depois.
Come çámos p or visitar a Cole cção Se g re d os d a Mãe Nature za , inse r id a no Muse u Monte Palace . Aí, a g uia forne ce u-nos informação sob re os mine rais que lá se e ncontravam, exp ostos e m cavid ad e s, te ntand o re cr iar o se u me io natural. São ce rca d e mil exe mp lare s, d os quais faze m p arte tre ze ntas e se te ge mas (d uas d e Portugal), vind as p r inci-p alme nte d o Pe ru e d a Amé rica d o Norte . Existe m tamb é m outros mine rais, como ame tista, quartzo, ágata, calcite , mad e ira p e tr ifica-d a, turmalina, g ranad a, rub e lite , ág uas marinhas e até d iamante , entre outros.
A guia explicou-nos que o
ouro d os tolos, or iund o d o Pe ru, quand o é cortad o che ira a alho. Alé m d isso, contou que o d iaman-te é o mine ral mais d uro e que é atravé s d e le que se cortam os outros mine rais. Os exe mp lare s que se e ncontram no muse u p ro-vê m d a Áfr ica d o Sul. Por outro lad o, o talco é o mine ral mais mole , se g und o a e scala d e d ure za de Mohs.
Quanto à mad e ira p e tr ifica-da, existem no museu nove peças, com ce nto e oite nta a d uze ntos e cinquenta milhões de anos.
Tive mos aind a o p r ivilé g io d e ve r mine rais transformad os p e lo Home m e m jóias d e slum-b rante s, e ntre as quais e sme ral-das e diamantes.
No final, a g uia d istr ib uiu uma ficha d e mod o a consolid ar-mos a informação que tínhamos aprendido. Foram-nos disponibili-zad os sup orte s p ara as folhas e e sfe rog ráficas.
Saímos d a exp osição às d e z horas e trinta e cinco minutos.
Dirigimo-nos e ntão à outra p arte d o muse u, ond e d e corr ia outra exp osição, d e nome Paixão Afr icana , d e sta ve z comp osta por esculturas.
Vi si t a d e Est u d o a o Ja r d i m
Mon t e Pa l a ce
Página 4 RAPOSINHO
Estas ob ras d e arte conte m-p orâne a, 2500 no total, ap e sar d e apenas estarem expostas 1176 (as re stante s e stão e m p roce d ime n-tos d e manute nção), foram re co-lhid as no Zimb ab ué , na comuni-dade de Tengenenge.
A g uia exp licou-nos que foi Canon Pate rson que levou e ste tip o d e arte àque le p aís, che gan-do a abrir uma escola em 1957.
As p e ças e stavam e sculp i-d as e m p e d ra-sab ão, se rp e ntinito e mad e ira. Encontrámos exe m-p lare s d e vár ios e scultore s, como Erina Fanizani, Ramiya Amani, Leman Moses, Paison Chibvembe, e Luizi Purume ro. Tamb é m com-p le támos d uas fichas d e trab alho acerca desta exposição.
De p ois d e sta ag rad áve l visita p e las ob ras afr icanas, ini-ciámos um p asse io p e lo fantásti-co jardim, às 11:45.
Ao longo d o caminho fomo-nos d e p arand o com a b e le za d as p lantas exóticas, até que visuali-zámos um p aine l d e azule jos, constituíd o p or 166 quad ros, inti-tulad o A Ave ntura d os Portug ue -se s no Jap ão .
Visita de Estudo
ao Jardim Monte Palace
Passámos d e p ois p e lo Jar-d im Orie ntal, não nos e sque ce n-d o d e rod ar a b ola colocad a no inte r ior d a b oca d a e státua d o le ão. Ad mirámos os e norme s lagos, ond e p asse avam mag nífi-cos cisne s, e tamb é m as fig uras d e arte que surg iam p or tod o o lad o. Ob se rvámos a antiquíssima olive ira e o imp one nte vaso ce râ-mico, re g istad o no Guiness Book , d evid o à sua altura (mais d e trê s metros).
Tive mos aind a a ocasião d e ve r o Come nd ad or Be rard o, d ono d o e sp aço, a e ntrar no maje stoso p alácio, situad o quase no ce ntro d o jard im (local que não e stá d is-p oníve l aos visitante s). Este acon-te cime nto d e u-se ap ós o lanche que nos foi p rop orcionad o no café do jardim.
Já na re cta final d a visita, apreciámos os peixes Koi.
Aind a nos sob rou te mp o p ara e sp re itarmos as alucinante s viage ns d os carros d e ce sto que p assa p e la Rua d o Comb oio. De s-locámo-nos e ntão até ao autocar-ro, re g re ssand o à e scola p or volta das 14:30.
Foi re alme nte uma viage m deveras proveitosa!
Josefina Carreira, 9º A
6ª Edição Página 5
Visita de Estudo a o J a r d i m Mon t e
Palace
Página 6 RAPOSINHO
ARCHAIS APRESENTAÇÃO
DE NOVO CD
Rafaela de Sá, 7º A
Rafaela de Sá, 7º A
AGENTE X
6ª Edição Página 7
EQUIPA NACIONAL DE TÉNIS DE MESA FEMININA VISITA A NOSSA ESCOLA
Valor Am bien te
Rafaela de Sá, 7º A
ECOPILHAS
João Pita e Raquel Agrião, 9ºA
Equipa Nacional de Ténis de Mesa Feminina
Página 8 RAPOSINHO
ISA BEL FA GUN D ES NA NOSSA ESCOLA
No passado dia 8 de Março deste ano, a escritora madeirense Isabel Fagundes veio à nossa escola a convite das dinamizadoras da Biblioteca Sofia Aguiar e Carla Lopes, e con-versou com os alunos acerca da sua obra literária.
No que diz respeito à criação literária, a escritora referiu como nasceram as suas duas histórias: a história do Sapo Beltrão e do Lago Mágico, que aguardam publicação este ano.
Um grupo de alunos representou a história de A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor-de-rosa na Biblioteca da nossa escola.
JORNAL - Onde é que nasceu?
ISABEL FAGUNDES - Nasci na Madeira, no Funchal.
J. - Em que área é que se licenciou?
I. F. - Licenciei-me na área de Letras: Línguas e Literatura Modernas, variante de Português e Inglês.
J. - Tem mais alguma formação noutra área? Qual?
I. F. - Tenho uma formação acrescida na área do teatro e escrita criativa. É algo que eu adoro. Tive uma formação em Informática. Neste momento, estou a fazer uma formação na área de Bibliote-cas e tudo o que tem a ver com essa área e mais umas coisitas por aí que eu já não me lembro.
JORNAL - Por que é que escolheu ser escritora?
ISABEL FAGUNDES - Eu acho que não foi escolher. Foi qualquer coisa que eu já tinha de especial desde muito nova. E, então, a partir de uma certa altura pas-sou a revelar-se e eu senti necessidade de escrever, de «fazer» histórias.
J. - Gosta do que faz?
I. F. - Gosto de quase tudo o que faço. Eu normalmente recuso-me a fazer o que não gosto e é, por isso, que sou feliz.
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J. - Já escreveu muitos livros?
I. F. - Tendo já publicado dois livros. Hão-de ser ainda publicados dois ou três infantis, bem como um romance. Penso que os de literatura infantil hão-de ser publicados este ano. Estou a trabalhar nesse sentido
J. - Qual foi o livro que gostou mais de escrever?
I. F. - Essa é uma pergunta difícil, porque são todos diferentes e são todos feitos em fases diferentes. De modo que eu não consigo dizer se gostei mais deste ou daquele. O resultado é diferente. Gosto de todos.
J. - Já escreveu algum livro autobiográfi-co?
I. F. - Não propriamente. Embora haja pessoas que digam que o Anjo Azul é autobiográfico, por causa de uma situa-ção semelhante à minha. Todavia, não é propriamente uma autobiografia. É claro que tem muito daquilo que eu penso, mas não é a minha vida que está lá.
J. - Já escreveu algum romance, para além dos livros de Literatura Infantil?
I. F. - Sim, já escrevi o Anjo Azul. Foi o meu primeiro livro e é um romance. E estou a escrever outro, que também é um romance.
J. - Gosta de ler?
I. F. - Eu adoro ler! Adoro! Não passo sem leitura. Faz parte da vida. Uma pes-soa que escreve tem de ler imperativa-mente.
J. - Quais são os tipos de livros que gosta de ler?
I. F. - Gosto de romances, mas não aque-les piegas, aquelas coisinhas assim sem sabor. Não, gosto daqueles mais consis-tentes, mais intensos. Gosto de livros de auto-ajuda, porque esses ajudam a cons-truir o meu interior. Gosto muito de tea-tro. Gosto mesmo de ler e fazer. Escrever teatro, andar por aí.
J. - Costuma escrever artigos para os jor-nais? Que tipo de artigos é que escreve?
I. F. - Sim. Às vezes, escrevo quando sou solicitada. Que tipo de artigos? Tem tudo a ver com a parte sensível. Por exemplo, estou-me a lembrar que, no Natal, escrevi um conto de Natal. Adorei fazê-lo. Fui solicitada para tal e fi-lo. Portanto, os meus artigos têm todos a ver com uma filosofia, a minha filosofia exteriorizada a vários níveis: a nível social e humano. Por aí.
Rafaela Sá, 7º A
A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor-de-rosa.
Página 10 RAPOSINHO
O CA RN A VA L N A N OSSA ESCOL A FOI A SSIM
serpentinas.
VivArte
Alunos, professo-res e funcionários que participaram no cortejo de Carnaval da nossa escola.
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Passeio do MascaradoTrilhos da Fajã
Karaoke
CA RN A VA L
Professoras e fun-cionárias da Pré-
Escolar e do 1º
Professores e alunos que se mascararam com grande
entusiasmo para
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PRIM EIRO EN CON TRO D E GERA ÇÕES
A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor-de-Rosa
Lucy da Silva, 5º B
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LEITURA RECREATIVA AUMENTA ESTAÍSTICA
No pre se n te an o le c tivo , os a lu -n os do 8º an o tê m con tribu ído n a Dinamização da biblioteca.
No âm bito da d isc ip lin a de Lín -gu a P ortu gu e sa e sob a orie n tação da doce n te da d isc ip lin a , os a lu n os das tu rm as do 8ºA e 8º B tê m fe ito le itu ras re cre ativas com obje ctivo de prom o-ve r o gosto pe la le itu ra . Os a lu n os , após a le itu ra do livro , se le cc ion a-do, apresentam-no à turma em Power
Point e poste riorm e n te à com u n idade e sco lar, m e dian te a apre se n tação de um cartaz.
Esta activ idade te ve con se -qu ê n cias a n íve l e s tatís tico , u m a ve z que se verificou um aumento na requi-sição de livros, segundo informação da funcionária da biblioteca, D. Zélia.
Rui Agrião e Caroline Santos, 8ºA
«
«SAGA»
UMA LEITURA DIFERENTE,
UMA LEITURA DIVERTIDA!
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É
Verónica Calado
A Árvore Lógica teve Prémio!
RAPOSINHO
Jogadas em grande no Casino da Matemática.
Grupo de Matemática
N
Casino da
Matemática junta
as Escolas da
Calheta e da
Fajã- da-
Ovelha .
Professores e alunos que participaram no Casino da
Matemática.
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No dia vinte e três de Março, na
Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE Professor Francisco Barreto da Fajã da Ovelha, celebrou-se a Páscoa.
À tarde, foi celebrada uma Missa Pascal pelo Padre Paulo, pároco da Igre-ja da Raposeira. Simultaneamente, alguns alunos participaram na segunda eliminatória do concurso Sabe Tudo .
De seguida, os alunos do Clube de Expressão Dramática, orientados pelas responsáveis do mesmo Clube, as pro-fessoras Gabriela Queirós e Alzira Men-des, apresentaram uma pequena peça teatral de modo a comemorar o Dia Mun-dial do Teatro. Simultaneamente os alu-nos viram uma apresentação de diapo-sitvos sobre a história do teatro, elabo-rada pelas professoras Dinamizadoras da Biblioteca, Carla Lopes e Sofia Aguiar.
Logo a seguir, os alunos do Clube da Alimentação entoaram uma canção sobre a alimentação saudável. Foi muito gira!
Os alunos do Clube de Dança tam-bém participaram na festa. Dançaram muito bem. Os alunos do Pré-Escolar colaboraram na festa com uma linda canção e uma bela dança. Estava tudo muito bem ensaiado para animar a esco-la.
Ao final da tarde, os alunos do Clube Brinquedos fizeram uma pequena apresentação de trabalhos e lengalen-gas. Os alunos do 1º Ciclo fizeram ainda um Peddy Papper nos espaços exterio-res da escola.
Todos os alunos regressaram a casa, muito contentes por já terem começado as férias. A festa foi muito divertida e acho que toda a gente se divertiu. E vocês, não gostaram?
Lucy da Silva, 5º B Peddy Papper
No dia 12 de Abril de 2007, alguns alunos do 3.º Ciclo da Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE Pro-fessor Francisco M.S. Barreto da Fajã da Ovelha, fizeram uma visita de estu-do ao Centro das Artes
Casa das Mudas. Os alunos foram acompanhados pelos docentes de Educação Visual, Lurdes Ferro e Patrícia Sumares, pelos docentes de Matemática, João e Ana Catarina, e a professora de Educação Musical, Sandrina Oliveira.
O principal objectivo da visita de estudo foi conhecer melhor o patri-mónio artístico português e além-fronteiras.
Os alunos visitaram três exposi-ções. Na primeira exposição, estavam expostas um núcleo de obras surrealis-tas portuguesas de pintura, desenho, escultura e objectos de vários. Neste espaço de arte, estava também uma exposição de fotografia da artista japo-nesa Kimiko Yoshida. Estava igual-mente patente, no edifício da biblioteca do Centro Cultural da Casa das Mudas, uma exposição de litografias da conhe-cida pintora portuguesa Paula Rego.
A exposição sobre o Surrealis-mo português tinha uma mostra de obras que integram o espólio da Funda-ção Cupertino de Miranda. Foi possível ver obras da fase surrealis-ta do pintor Júlio, seguindo-se vários autores que contribuíram para a afirma-ção do Surrealismo português, como: Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, Antó-nio Pedro e Fernando Lemos, entre outros.
Visita de Estudo ao Centro das Artes Casa da Mudas
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A exposição que eu mais gostei foi a exposição de litografias de Paula Rego, porque me chamou à atenção a curiosa história do Princípe Porco , que teve três mulheres. Gostei, em par-ticular, de uma litografia em que o prin-cípe porco aparece com as suas três mulheres. Uma está deitada com um vestido amarelo. Outra está crucificada e apresenta, em vez de um rosto huma-no, uma cabeça de cabra. Está com um vestido verde. A última está ao lado da mulher crucificada, e está vestida de encarnado e apresenta no lugar da cabe-ça uma caveira. Quer isto dizer que as duas últimas mulheres acima referidas estariam mortas, de acordo com a histó-ria. Por último, o princípe porco apare-ce em destaque. O chão, onde aparecem estas figuras, é amarelo e vermelho como as chamas a arder no inferno. O céu é cinzento escuro. Talvez retrate a tristeza.
Gostei muito desta visita de estudo, valeu mesmo ir.
Rafaela Sá, 7º A
Posteriormente, foi possível ver as obras de outros artistas associados a este movimento que produziram obras por ele directa ou indirectamente influenciadas, como por exemplo: Mário Botas, Raúl Perez, Paula Rego, António Areal e Ana Hatherly, entre outros. Nesta exposição, estavam algu-mas obras de artistas estrangeiros, que representam o surrealismo em termos internacionais.
A exposição de fotografia da artista japonesa Kimiko Yoshida, cujo tema é Tudo o que não seja eu , tinha noventa e três fotografias. Esta exposi-ção revela que a fotografia tem vindo a ser valorizada no âmbito das artes plás-ticas. Os alunos viram um filme, no qual a artista se maquilhava a ela pró-pria para tirar fotografias.
Seguiu-se a exposição de lito-grafias recentes da artista portuguesa Paula Rego. Os alunos viram 12 lito-grafias de Paula Rego, inspiradas na sátira «The Pillowoman», de Martin McDonag, e na fábula italiana «O Prin-cípe Porco», do século XVI.
Visita de Estudo ao Centro das Artes Casa da Mudas
Litografias de Paula Rego. Alunos da escola na entrada do Centro das Artes.
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Projec t o Com enius em Tongeren
Bé lg ica
Foi a 23 de Abril de 2007 que partimos à aventura. Saímos do Funchal, em Logo do Projecto direcção a Lisboa, pelas 07:50h. Chegámos à capital portuguesa cerca das 9 horas.
O voo para Bruxelas era apenas ao meio-dia e, por isso, decidimos explorar as lojas do aeroporto, dando especial atenção à loja dos chocolates, sabe-se lá porquê! Não esquecemos a óptica e experimentámos inúmeros óculos desde Dior a Giorgio Armani, mas também nos demorámos na loja de revistas.
Chegara a hora. Era ainda difícil acreditar que esta-ríamos em Tongeren daí a umas poucas horas.
Entrámos, então, no avião sem hesitar. Os nossos lugares eram, literalmente, os últimos.
Começámos a folhear as revistas que compráramos, informando-nos de todas as bilhardices do momento.
Aproximadamente uma hora mais tarde, decidimos jogar às cartas com o baralho que solicitáramos durante a travessia Madeira
Lisboa. Entretanto, conseguimos observar os Pirinéus, majesto-samente caiados de branco, oferecendo-nos uma visão absolutamente fenomenal.
Algum tempo depois, o mar voltou a predominar debaixo dos nossos olhos.
Quando olhámos nova-mente pela janelinha, depará-mo-nos com um espectáculo incrível: o mar encontrava-se com a costa, baixa e plana, em que alguém desenhara linhas claras, sobre um verde fantás-tico.
Na altura em que o comandante nos avisou que estávamos a chegar, já víamos melhor. Era tudo tão liso, enormes planícies divididas em extensas parcelas trabalha-das minuciosamente, interca-lando com pequenas, peque-níssimas povoações.
Avistámos, finalmente, Bruxelas, e o primeiro comen-tário que surgiu foi a seme-lhança entre Roma e a capital europeia. Era um círculo, no centro, e todos os caminhos pareciam lá chegar.
Ultrapassada a ansieda-de de conhecer uma nova pai-sagem, surpreendemo-nos com o verde e a agricultura de um país diferente. No entanto, continuámos nervosos pois teríamos famílias à nossa espe-ra, que não conhecíamos.
O aeroporto belga era grande, todavia silencioso, cal-mo e pouco movimentado. Seguiu-se um sobe e desce em busca da bagagem. E lá estava ela, na zona 8.
Em Tongeren, tínha-mos à espera professores e um aluno belga.
A temperatura estava óptima.
Quando chegamos, no dia seguinte, à escola, ficámos estupefactos com a quase ine-xistência de estudantes rapari-gas, apesar de termos sido pre-venidos. Conhecemos alguns alunos, contudo esquecemos rapidamente os seus nomes, pois é difícil percebê-los bem sem serem escritos.
6ª Edição Página 19
A quarta-feira foi o dia das apresentações. A escola de Tongeren fez uma introdução de boas vindas a todas as escolas participantes.
Após a apresentação Power Point da escola anfitriã, chego o nosso momento. Com a ajuda de suporte informático, falámos um pouco sobre a nos-sa escola e mostrámos no projecto fotografias do Pro-jecto Comenius na nossa esco-la.
De seguida, fomos separados em grupos e visitá-mos aquele enorme edifício.
Ficámos surpresos com o equipamento técnico dispo-nível, assim como com o afin-co dos alunos e a perfeição das peças de madeira e metal con-feccionadas em impressionan-tes oficinas.
Terminada a visita, fomos provar as famosas French fries belgas e, ofi-
cialmente, estão aprovadas! Os alunos locais guia-
ram-nos pela bela cidade, levando-nos a conhecê-la melhor. Mais tarde, dirigimo-nos à Câmara Municipal, onde a presidente nos cumprimen-tou e saudou o projecto.
Na quinta feira, deslo-cámo-nos à escola, e daí de autocarro para Gent. Esperava-nos, Josefina e Vanessa, pois a viagem apenas se destinava às turmas do terceiro ano, uma visita ao majestoso castelo local e uma volta de barco num fantástico lago da cidade.
Projec t o Com enius
Visita à Câmara Municipal de Tongeren
Visita à Câmara Municipal de Tongeren
Grupo de alunos envolvidos no projecto.
Página 20 RAPOSINHO
Começámos pelo castelo, construído há vários séculos atrás. Estava optimamente con-servado. Foi pena não perceber-mos as explicações do guia.Seguimos para o passeio aquático. A paisagem era exube-rante, assim como os edifícios, deveras elaborados.
Posteriormente, pelas 19:30, saímos de casa em direc-ção ao buffet internacional, onde todos os envolvidos no Comenius marcariam presença, inclusiva-mente as famílias. O jantar foi deveras animado e pudemos con-viver com alguns estudantes bel-gas e com os estrangeiros.
Na sexta, saímos mais cedo pela manhã, pois dirigimo-nos a um caféa fim de adquirir uma baguete usual destes dias de semana. Após as aulas, que termi-naram às 15:15 horas, executá-mos diferentes actividades uns dos outros, todas interessantíssi-mas, desde o bowling, a comida grega, aulas de fitness, jogos de ténis até simples passeios de bici-cleta pelas respectivas vizinhan-ças.
O sábado era um dia dedicado exclusivamente às famí-lias, em que não nos encontrá-mos. Além de uma fugaz presen-ça em solo holandês, os passeios de bicicletas, as visitas a locais históricos e marcantes, como o Atomium, a Mini-Europe, em Bruxelas, parques temáticos e algumas rápidas navegações na
Internet preencheram o dia. Já a noite, foi mais animada para uns que para outros, até porque duas de nós tiveram a oportunidade de frequentar festas e até um pub de música anos 80.
O dia final aproximava-se e a vontade de permanecer era forte. Encontrámo-nos todos no domingo. Seguiram-se as difíceis e muito emocionantes despedi-das, com a promessa de um dia voltar.
Na memória, ficam os excelentes momentos vividos e as imagens de um país, apesar de muito evoluído, capaz de conju-gar o desenvolvimento e o ambiente, com demonstram as paisagens verdes. Um país com pessoas muito hospitaleiros e sempre com um sorriso para nos brindar, que vale mesmo a pena visitar.
Resta-nos agradecer ao Projecto Comenius esta viagem maravilhosa e às professoras Nélia de Sousa e Adriana Guer-reiro, que foram incansáveis e indispensáveis a esta aventura!
Despedimo-nos com o desejo de voltar e o convite: visi-tem a Bélgica! E não se esque-çam de cumprimentar as pessoas com três beijos...
Josefina Carreira Vanessa Ladeira
Pedro Nunes
Waffles
Projec t o Com enius
Visita à Câmara Municipal de Tongeren
Atomium Mannekenpis
Catedral de Tongeren
Ambiorix
6ª Edição Página 21
II FEIRA DO LIVRO NA
NOSSA ESCOLA
Pelo segundo ano consecutivo, o Pro-
jecto Dinamização da Biblioteca Escolar
organizou a II Feira do Livro. Esta decorreu
na sala de sessões, entre os dias 22 e 27 Abril
de 2007.
Foi uma oportunidade única para pro-
fessores, alunos e
f u n c i o n á r i o s
adquirirem publi-
cações a preço
mais económico,
tendo a possibili-
dade de escolher
os seus livros pre-
feridos, desde a
banda desenhada
até à ficção, pas-
sando pelos Atlas, Enciclopédias e Dicioná-
rios. As professoras responsáveis pela iniciati-
va mostraram-se satisfeitas com a adesão dos
alunos, o que vem mostrar que os mais novos
continuam a encontrar nos livros um espaço
de lazer, de descoberta e de formação pessoal.
Tânia Nascimento, 7º A
ENCONTRO COM O ESCRITOR
LÍDIO ARAÚJ O
No dia 26 de Abril de 2007, pelas
onze horas da manhã, o escritor Lídio Araújo
veio à nossa escola. Foi convidado pelas pro-
fessoras responsáveis pelo Projecto
Dinamização da Biblioteca Escolar .
Lídio Araújo levou a cabo uma pales-
tra sobre a sua vida militar e obra literária
(incidindo sobre a obra Os Bravos da Pica-
da ). Estiveram presentes nesta palestra os
6.º e 9.º anos.
Foi convidada, também, toda Comu-
nidade Educativa a visitar a exposição foto-
gráfica A Guerra Colonial patente na sala
de estudo da Biblioteca.
Tânia Nascimento, 7º A
Feira do Livro.
Lídio Araújo.
Cláudia Barradas, alu-no do 9º A e o escritor
Lídio Araújo.
Página 22 RAPOSINHO
D
Departamento da Ciências Exactas, da Natureza e Tecnolo-
gia
Caminhando com as Ciências. . .
6ª Edição Página 23
Se m an a das Lín gu as
Página 24 RAPOSINHO
6ª Edição Página 25
FEIRA DA AMIZ ADE Nos passados dias 31 de Maio
e 1 de Junho, das 14.00 às 19.00 horas e das 10.00 às 19.00 horas, res-pectivamente, no Jardim Municipal do Funchal, realizou-se como nos dois anos anteriores a Feira da Amizade.
Ao longo do ano lectivo, crian-ças do ensino pré-escolar, alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, Ensino Secundário e Recorrente, reali-zaram trabalhos que foram disponibili-zados ao público, e que associados ao plano de animação a decorrer parale-lamente à Feira, proporcionaram à população em geral uma visão global e integradora do trabalho realizado nos diversos níveis de ensino e esco-las da Região.
Promover a formação cívica e o desenvolvimento pessoal e social das crianças e jovens é um dos objectivos da Direcção Regional de Educação. Eles pretendem com esta iniciativa, unir esforços e manter vivo o espírito de solidariedade junto das crianças e jovens.
Pesquisa de Rafaela de Sá, 7ºA
VivArte
Lucy da Silva
Tudo Isto e Muito Mais
Entrega de prémios na Casa das Mudas
Página 26 RAPOSINHO
CON CURSO M A RGA RID A M A CED O No dia 15 de Junho de 2007, pelas 10
horas da manhã, alguns alunos dos 2.º e 3.º
Ciclos e Ensino Recorrente da nossa escola,
bem como de todas as outras escolas da RAM
(Região Autónoma das Madeira) foram na
Direcção Regional da Educação
Galerias de
São Pedro, Sede
no Anfiteatro, no Funchal
de modo a receber os prémios do Concurso
Literário Margarida Macedo. Neste evento,
esteve presente o Director Regional da Educa-
ção, Rui Anacleto. Os alunos da nossa escola,
Sr.ª Gracia Sardinha, do ensino Recorrente do
3.º Ciclo, Tânia Nascimento do 7º A, Ana
Nunes do 7º B e Pedro Nunes do 9º A, foram
distinguidos pelo mérito e pela sua criativida-
de e receberam um Diploma de Reconheci-
mento.
A aluna Lúcia Corte ganhou o primei-
ro prémio na modalidade de poesia. A aluna
Josefina Carreira também ganhou o primeiro
prémio na modalidade de narrativa. Este con-
curso teve como objectivo promover o gosto
pela leitura e escrita entre os jovens. O con-
curso englobou as modalidades de prosa e
poesia, incidindo na leitura de obras de escri-
tores madeirenses ou outros autores que abor-
daram tematicamente a Madeira, ou ainda, a
prosa e poesia com tema livre dirigido aos
alunos dos Ensinos Básico e Secundário.
Tânia Nascimento, 7ºA
João Pita, 9ºA
EN TREGA DE PRÉMIOS
Rafaela de Sá, 7º A
6ª Edição Página 27
Uma crítica valorativa sobre meus pro-fessores
Ser professor, hoje em dia, deve ser das profissões mais difíceis que existem. Só um professor com muito gosto e amor, pelo seu trabalho, consegue desempenhar as suas árduas tarefas. Ao ver a maneira com que os meus professores falam, ensinam e explicam com uma paixão e um gosto conta-giante, que poderíamos levar horas a ouvi-los falar. É com grande pena minha que vejo os alunos de hoje não tirarem partido desse gosto e profissionalismo, quando se faz aquilo que se gosta.
Rosa Pereira
Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis
As novas tecnologias: INTERNET
s vantagens da Internet é que podemos fazer tantas coisas, por exemplo, podemos fazer compras como livros, pny, PC s, etc. e fazendo isso sem sair de casa, podemos tratar de papeladas, comunicarmos com os nossos familiares ou até namorar! Através desta nova tecnologia tudo acontece! Até podemos ver a pessoa virtualmente! Acontecem coisas boas, mas também coisas más.
Os aspectos negativos ou desvantagens são as seguintes: muitos jovens passam o tempo todo na Internet e adquirem determinados vícios: uns no vício dos jogos, outros no vício da con-versa ou até no vício dos sites pornográficos e tudo acontece.
E, deste modo, desperdiçam o seu precioso tempo em vez de estudar para ter uma vida melhor ou praticar exercícios físicos que fazem bem à saúde.
Ana Jennifer Gonçalves
Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis
Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis
CRÍTICA
A CULPA NÃO TEM DONO
Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis
Página 28 RAPOSINHO
O QUE É O PROGRAMA ECO-ESCOLAS?
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Página 30 RAPOSINHO
Professor
Renato Azevedo
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UMA OPÇÃO DE VI DA
Johan Newron é de origem inglesa. Depois de algumas visitas em passeio à Região, este britânico de cinquenta e cinco anos não resistiu aos encantos da pérola do Atlântico , trocando em definitivo a sua terra natal pela tranquilidade da ilha da Madeira onde se instalou de armas e bagagens , já lá vão dois anos e meio. Casado, pai de dois filhos, o inglês parece não se ter arrependido da opção tomada, tendo para tal muito contribuído, conforme nos confiden-ciou, a adopção de um estilo de vida diferente, longe do reboliço das gran-des metrópoles, e, fundamentalmen-te, o contacto permanente com a Natureza: «Cheguei à Madeira no dia 20 de Janeiro de 2005. Vim à procura de uma melhor qualidade de vida, de um modo de vida mais saudável e de um contacto mais próximo com a Natureza» começou por adiantar, num característico sotaque denunciador das suas origens. Sem se deter: «optei então por construir a minha residência aqui na freguesia da Fajã da Ovelha local que, considero, reúne excelentes condições para os amantes da Natureza».
Instado a comentar a opção pelas formas de energias renováveis na sua casa recém-construída, o inglês foi pronto na resposta: «A prin-cipal razão foi querer viver bem e gas-tar pouco» disse, soltando uma sono-ra gargalhada. «Há quem considere ser esta uma opção dispendiosa e reconheço que, numa fase inicial, até o é. Contudo, fiz as minhas contas e cheguei à conclusão de que esta é uma aposta segura e rentável a médio prazo» asseverou. Quando questiona-do acerca das reacções dos familiares mais próximos, Johan acabou por confessar que a opção não reuniu consenso no seio familiar: «a minha mulher, a princípio, não gostou muito da ideia. Mas com o tempo lá se foi acostumando.
Interrogado sobre quando lhe surgiu o interesse pelas formas de energia ditas alternativas Sir Johan Newron surpreendeu na resposta: «curiosamente foi cá na Madeira que tomei contacto directo com esta opção de vida. Naturalmente que já tinha ouvido falar deste tipo de ener-gias mas, pelo que sei, esta não é uma prática muito comum lá na
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ECO-CASA
Inglaterra, até pelo próprio clima» esclareceu, prosseguindo o raciocínio: «enquanto estrangeiro, sinto-me satisfeito por viver numa Região que, apesar de limitada geograficamente, tem este t ipo de preocupações ambientais. Penso que o facto da eco-nomia da ilha ter forte dependência do turismo, nomeadamente do cha-mado Eco-turismo poderá explicar esta opção dos governantes locais» opinou.
Solicitámos ao nosso entrevista-do uma breve explicação do funciona-mento da sua casa ecológica , pedido ao qual o britânico acedeu de imedia-to, convidando-nos a uma visita guia-da por algumas divisões da residên-cia: «como pode ver, a principal fonte de alimentação energética de toda a casa é o painel solar instalado no telhado. A energia captada é armaze-nada numa espécie de bateria, o que me permite ter energia durante todo o dia, inclusive à noite» explicou, prosseguindo de imediato enquanto nos encaminhávamos para uma pequena divisão na rés-do-chão: «aqui ficam as caldeiras, que é onde a água é aquecida. Assim, temos sem-pre água quente.» Aproveitando o repto, pusemos, então, em prática alguns conhecimentos adquiridos nas
lições de Ciências e lançámos uma questão que julgámos pertinente. Saber se, à semelhança das células fotovoltaicas que utilizámos naquelas aulas, os painéis solares também falham nos períodos de menor
exposição solar: «naturalmente que à noite, não havendo luz solar, os pai-néis estão praticamente inactivos. Por isso mesmo é que existe um acumula-dor ligado ao sistema para suprir as necessidades nessas horas. Pior é no Inverno, quando ocorrem longos períodos de céu encoberto, aí sim a energia solar não é suficiente para fazer face às necessidades sendo então accionado, pelo próprio siste-ma, a alimentação eléctrica. Esse é contudo um problema que quase não se coloca aqui nesta zona já que, como pode constatar, a exposição solar é muito grande» asseverou. Ao terminar a visita guiada, Mr. Newron mostrou-nos também os isolamentos térmicos de portas e janelas e o siste-ma de ventilação que consiste no are-jamento natural dos quartos, razão pela qual, afirma, não precisa de ar condicionado.
E porque os ponteiros do relógio denunciavam a aproximação do final de tarde, despedimo-nos do nosso simpático entrevistado, retribuindo o bye-bye do britânico que, recostado
na cadeira do seu jardim, sorria a contemplar o pôr-do-sol.
Alexandra Gomes, 7º A
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VIDRO
A ener gia poupada pela r eci-
clagem de uma gar r af a de vidr o é suf icient e par a mant er acesa uma lâmpada de 100 wat t s dur ant e 4 horas.
Quando se inclui vidr o de embalagens usadas na f usão das matérias-pr imas que ent r am no f abr ico do vidr o poupa-se combus-t ível, pois há menos mat ér ia par a fundir.
Por cada t onelada de vidr o usado incluída no f abr ico de vidr o poupam-se 1,2 t oneladas de mat é-rias-primas originais.
PAPEL/CARTÃO
Uma t onelada de papel r eci-clado evit a o abat e de 15 a 20 árvores.
A pr odução de papel r eciclado per -mit e poupar água necessár ia na pr odução de papel e diminuir o cor -t e de ár vor es, cont r ibuindo assim para uma floresta sustentável.
O papel higiénico e os lenços de papel cont êm ent r e 60 a 70% de papel r eciclado e os j or nais podem usar até 100%.
A produção de papel recicla-do consome 2 a 3 vezes menos
ener gia que a pr odução de papel a partir da fibra vegetal.
PLÁSTICO
Cinco gar r af as de plást ico r ecicladas dão or igem a poliést er suf icient e par a uma camisola de manga cur t a XL. Par a um par de cal-ças chegam 10 gar r af as. Se f or em 25, f or necem mat er ial par a uma camisola.
Cada 100 t oneladas de plást ico r eciclado evit am a ext r acção de uma tonelada de petróleo.
No caso do PET, a r eciclagem ut iliza (em média) apenas 30% da ener gia que ser ia necessár ia par a a produção de matéria-prima virgem.
A r eciclagem de plást icos per mit e poupar pet r óleo e gás nat ur al, as duas mat ér ias-pr imas neles mais ut i-lizadas.
METAL
Uma lata de bebida pode ser infinitamente reciclada sem perda de qualidade.
O alumínio obtido a partir de embalagens usadas consome apenas 5% da energia necessária na produ-ção de alumínio a partir de matérias-primas minerais.
CLUBE NATUREZA
CURIOSIDADES DA RECICLAGEM
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1 - Mudar as lâmpadas
Substituir uma lâmpada normal por uma lâmpada fluorescente pou-pa 68 kg de carbono por ano. Se for uma lâmpada de baixo consumo, melhor.
2 - Andar menos de carro
Caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou usar os transpor-tes públicos com mais frequência poupará 0,5 kg de dióxido de carbo-no por cada 1,5 km que não se andar de carro!
3 - Reciclar mais
Pode evitar-se a emissão de 1000 kg de dióxido de carbono por ano, reciclando apenas metade do desperdício (lixo) de cada casa.
4 - Verificar os pneus
do automóvel
Manter os pneus do carro devi-damente calibrados pode melhorar o consumo de combustível em mais de 3%. Cada 4 litros de combustível poupados retiram 9 kg de dióxido de carbono da atmosfera!
5 - Usar menos água quente
Aquecer água consome imen-sa energia. Usar menos água quen-te, instalando um chuveiro de baixa pressão, evita a emissão de 160 kg de CO2 (dióxido de carbono) por ano. Lavar a roupa em água fria ou morna evita a emissão de 230 kg por ano.
6 - Evitar produtos com dema-siada embalagem
Pode evitar-se a emissão de 545 kg de dióxido de carbono se se reduzir o lixo em 10% (e reciclar o que se produz, claro).
7 - Ajustar o termóstato
Acertar o termóstato apenas dois graus para baixo no Inverno e dois graus para cima no Verão pode evitar a emissão de cerca de 900 kg de dióxido de carbono por ano.
8 - Plantar uma árvore
Uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono durante o tempo de vida médio de uma pessoa.
9 - Ser parte da solução
É importante saber mais e tornar-se activo!
10 - Espalhar a mensagem
No final, é bom pensar nisto: Antes de imprimir este documento, vale a pena pensar se é mesmo necessário. Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 10 a 20 árvores, 10 000 litros de água e 5 MWh de energia. Em média, por ano, uma família gasta em papel o equiva-lente ao abate de seis árvores.
A protecção do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós.
(adaptado pelo Júnior de um alerta lançado pelo Oceanário de Lisboa
para ajudar a combater o aquecimen-to global), CLUBE NATUREZA
DEZ COISAS A FAZER PELO AMBIENTE
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Droga, narcótico, estupefaciente são
termos que denominam substâncias químicas
que produzem alterações dos sentidos.
Droga é toda e qualquer substância,
natural ou sintética que, introduzida no organis-
mo modifica suas funções. As drogas naturais
são obtidas através de determinadas plantas,
de animais e de alguns minerais. Exemplo a
cafeína, a nicotina, o ópio e o THC tetrahidroca-
nabiol. As drogas sintéticas são fabricadas em
laboratório, exigindo para isso técnicas espe-
ciais. O termo droga, presta-se a várias inter-
pretações, mas ao senso comum é uma subs-
tância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indiví-
duo, modificando-lhe as funções, as sensações,
o humor e o comportamento.
TIPOS
Depressoras - podem dificultar o processamen-
to das mensagens que são enviadas ao cére-
bro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes,
cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina, etc.
Psicodislépticas ou alucinógenas
têm
por característica principal a despersonalização
em maior ou menor grau. Exemplos: maconha,
skunk, LSD, psilocibina, heroína, ayahuasca.
Psicoanalépticas ou estimulantes
pro-
duzem aumento da actividade cerebral, Droga,
diminuem a fadiga, aumentam a percepção
ficando os demais sentidos activadas. Por
exemplo: cocaína, crack, cafeína, teobromina,
MDMA ou ecstasy, anfetaminas, etc.
USO DE DROGAS
É comum distinguir o abuso do uso de
drogas de seu consumo normal. Esta classifica-
ção refere-se à quantidade e periodicidade em
que ela é usada.
Outra classificação, se refere ao uso das dro-
gas em desvio de seu uso habitual, como por
exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter,
lóló, dentre outras substâncias químicas.
Os usuários podem ser classificados
em: experimentador, usuário ocasional, habitual
e dependente.
Os motivos que normalmente levam
alguém a provar ou a usar ocasionalmente dro-
gas incluem:
- problemas pessoais;
- influência de amigos, traficantes assim
como da sociedade e publicidade
de fabrican-
tes de drogas lícitas;
- sensação imediata de prazer que pro-
duzem;
- a facilidade de acesso e obtenção; -
desejo ou impressão de que elas podem resol-
ver todos os problemas, ou aliviar as ansieda-
des;
- ficar acordado ou dormir;
- emagrecer ou engordar;
- aliviar dores, tensões, angústias,
depressões;
- aguentar situações difíceis, privações
e carências;
- encontrar novas sensações, novas
satisfações.
Pesquisa de Rafaela de Sá, 7º A
DROGAS
Página 36 RAPOSINHO
Vin_e
Arit__tica
E___tística
E____ração
Equa_ões
Pro___cionali__de di___ta
A__lise
Á___bra
Ge___tria
Bi__ectriz
Polie__o
Hipot__usa
In___nita
Descobre a solução e
entrega-a ao teu Professor de
Matemática!
Quem é quem? As cinco
modelos desfilam na passerelle
uma de cada vez. A Ana, que está
imediatamente à frente da Beatriz
e imediatamente atrás da Cláudia,
tem uma saia curta e um cinto
igual ao da Débora. A Helena ves-
te uma saia comprida. Afinal
quem é quem? Faz corresponder
o nome ao número.
6ª Edição Página 37
MICKAEL CARREIRA
Mickael Carreira é um jovem que após alguns anos de formação musical se inicia agora a solo no mundo<da<música.
Aos onze anos começa a estudar piano no conservatório. "...O estudo não demorou muito tempo, mas assim que comecei a aprender uns acordes tive vontade de escrever algumas coisas. Tinha eu treze, catorze anos, na altura
Decorria o ano de 2001 quando se estreia no palco do Olympia de Paris acompanhando à guitarra um tema com o seu pai. Aqui teve perfeita consciência da sua vocação, tinha afinal quinze anos.
Em Março de 2002 Mickael é posto à prova, e enfrenta um público de três mil pessoas cantando num Coliseu de Lis-boa que rebentava pelas costuras.
Conquistou o público e sempre que se proporcionava lá estava ele no palco dando assim asas ao seu<sonho.
Foi já em 2006, mais precisamente a 13 de Maio que Mickael, a convite do seu Pai, se estreou a solo no Pavilhão Atlântico.
Tânia Nascimento, 7º A
Nome: Luciana Abreu Sodré Costa Real. Data de Nascimento: 25 de Maio de 1985. Local onde nasceu: Vila Nova de Gaia. Signo: Gémeos. Clube: Futebol Clube do Porto. Perfume: CK, Calvin Klein. Prato preferido: Empadão de carne; Carne estufada com
ervilhas e outros desde que sejam prepa-rados pela mãe.
Flor: Girassol (por causa da cor e do seu signi-ficado).
Cores preferidas: Azul e Branco. Actores favoritos: Angelina Jolie e John Depp. Livro favorito: "Cavaleiro da Dinamarca" de Sophia de
Mello Breyner Andersen, porque nele per-manecem sempre a fé e a magia.
Banda favorita: The Queen. Animais de Estimação: Gata Rita Maria de 9 anos, de cor preta,
e olhos verdes.
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Macarrão com Nozes Tipo de Culinária: Cozinha Mediterrânea Categoria: Pratos Principais Subcategorias: Massas Rendimento: 6 porções
I
NGREDIENTES:
- 1 tablete(s) de caldo de carne esfarelado(s) - quanto baste de sal - quanto baste de pimenta preta - 3 colher(es) (sopa) de margarina Qualy Sadia - 1 unidade(s) de cebola ralada(s) - 4 unidade(s) de tomate sem pele(s), sem sementes - 1 caixinha(s) de creme de leite sem soro - 1 xícara(s) (chá) de nozes moída(s) - 1/2 xícara(s) (chá) de uva passa sem semente(s) - 1/2 copo(s) de vinho madeira seco(s)
MODO DE PREAPRAÇÃO
Doure a cebola na margarina. Junte o tomate picado, as passas, a pimenta-do-reino, o tablete de caldo de car-ne esfarelado e o sal. Deixe formar o molho em fogo bem fraco. Desligue o fogo e acrescente o creme de leite, as nozes moídas e o vinho. Escorra o macarrão e coloque em uma vasilha própria com o molho por cima e um pouco de queijo parmesão ralado. Servir em seguida.
ANANÁS COM ESPECIARIAS
Ingredientes: 1 ananás 0,5 dl de vinho branco-doce 1 colher (sopa) de adoçante
em pó raspa de 1 limão 2 cravinhos-da-Índia 1 vagem de baunilha 8 grãos de pimenta 4 grãos de cardamomo uma pitada de canela noz-moscada q.b.
MODO DE PREPARAÇÃO
Comece por descascar cuidadosamente o ananás e, depois, corte-o ás rodelas. De seguida, leve um tacho ao lume com o vinho, o adoçante, a ras-pa do limão e as especiarias. Depois de levantar fervura, jun-te as rodelas de ananás e deixe cozer, durante aproximadamen-te 20 minutos, em lume brando. Findo esse tempo, escorra a fruta e volte a deixar o molho ferver, desta vez.
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TOP LEITORES - 1º CICLO
Desde Outubro de 2006 até
Abril de 2007
Utilizadores
Número de Requisi-
ções
Quanti-dade de
livros
1º Ana Sofia Nascimento 3º ano nº 63
30
60
2º Marisa Gomes 2º ano nº 88
24
35
3º Tânia Pinto 4º ano nº 12
12
29
Colecções mais requisitadas
Alunos
1º Disney
2º Ruca
3º Adivinha quem é?
Utilizadores
Número de Requi-
sições
Quantidade de
livros
1º Lúcia Silva 5º ano nº 53
48
115
2º Carina Soares 5º ano nº 171
35
55
3º Tina Jardim 6º ano nº 22
34
82
4º Sofia Gonçalves 6º ano nº 21
34
70
5º Carina Freitas 5º ano nº 93
24
56
TOP LEITORES - 2º CICLO
Desde Outubro de 2006 até
Abril de 2007
TOP LEITORES - PROFESSORES
Utilizadores
1º Raquel Elis Reis (Pré)
2º Maria Lucinda Pereira (1º Ciclo)
3º Paula Sacramento (3º Ciclo)
Colecções mais requisitadas
Professores
2º Manuais
3º Romances
É com12 consoantes que chamo as minhas 12 pérolas do Atlântico, as alunas da turma dos Blocos Capitalizáveis, do Ensino Recorrente: Cármen
Carmina
Diana
Fátima
Filomena
Gracia
Jennifer
Margarita
Marília
Purificação
Rosa
Sílvia. Todas ganharam um lugar especial no meu coração
e sei que também ganhei um lugar no delas! São todas diferentes e todas iguais:
corajosas, trabalhadoras e com vontade de saber mais! É um querer prolongar os estudos
É um não querer prejudicar a família
Trata-se de uma antítese que eu bem compreendo!
Entre nós criou-se uma amizade, uma lealdade e uma admiração tão profundas que até hoje não encontrei igual
Muito obrigado por serem minhas amigas, por terem colaborado, trabalhado e partilhado as minhas ideias e projectos
Se hoje sou uma melhor Professora e pessoa Devo-o às minhas 12 Pérolas do Atlântico!
Elas provaram-me que um trabalho em equipa pode ser árduo, divertido, sincero, mas com gosto
pode dar muitos frutos e deixar boas sementes! Continuem a espalhar boas sementes nas vossas vidas
e deixem que os outros as colham. Esses outros só agradecerão,
tal como eu agradeço-vos do fundo do meu coração!
ESCOLA BÁSI CA DOS 1º , 2º
E 3º CI CLOS/ PE PROFESSOR
FRANCI SCO MANUEL
SANTANA BARRETO