LINGUAGEM MULTIMIDIÁTICA PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Prof. Ms. Agnes Arruda

Universidade de Mogi das

Cruzes (UMC)

RAÍZES DA CULTURA Parte 2

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30/09/2014 PROF. MS. AGNES ARRUDA | LINGUAGEM MULTIMIDIÁTICA | UMC 3

Retomando alguns conceitos

SEMIÓTICA

Ciência dos Signos

Desenvolvida por Charles Sanders Pierce

Queria explicar a vida, o universo e tudo mais

TUDO TEM UM SIGNIFICADO

NADA SIGNIFICA A SI PRÓPRIO

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SEMIÓTICA

Mas... O que são Signos?

SINAIS COMUNICATIVOS

Uma coisa que representa outra coisa

Interpretados pelas etapas da Primeiridade, Secundidade e Terceiridade

Podem ser ícone, índice ou símbolo

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SEMIOLOGIA

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Ferdindand de Saussure Linguista

Filósofo

Pai da Semiologia

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SEMIOLOGIA

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Ciência que estuda os signos no seio da vida social Psicologia social

Psicologia geral

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SEMIOLOGIA

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Dicotomias Saussureanas: I. Semiologia/Linguística

II. Signo: Significado/Significante

III. Arbitrariedade/Linearidade

IV. Linguagem: Língua/Fala

V. Sintagma/Paradigma

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FERDINAND DE SAUSSURE

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Signo Relação entre significante e significado

Significante

Palavra, nome, imagem sonora

Significado

Conceito, ideia a respeito do signo

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FERDINAND DE SAUSSURE

Relação entre Significante e Significado é arbitrária

Depende de nossa cultura, aquilo que aprendemos

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FERDINAND DE SAUSSURE

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Relação entre significante e significado muda o tempo todo.

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MAS SE TUDO TEM UM SIGNIFICADO, O QUE NOS LEVA A DAR SIGNIFICADO ÀS COISAS?

O “X” DA QUESTÃO

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CULTURA

CULTURA

Memória não-genética

Conjunto de informações que os grupos acumulam e transmitem por meio de diferentes manifestações Religião, arte, leis etc.

Inteligência coletiva Quando um signo passa a ter o mesmo significado para o grupo

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Estuda aspectos sociais, filosóficos e tecnológicos que influenciam a produção sígnica de determinada cultura e que dão conta dos processos de significação de um grupo social.

Todo signo obedece uma ordem cultural.

NÃO EXISTE PROCESSO DE SIGNIFICAÇÃO SEM CULTURA.

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yuri Lotman (1922-1993)

Escola de Moscou

Semiosfera Ambiente virtual no qual os signos de determinado grupo se encontram

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SEMIÓTICA DA CULTURA

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Edgard Morin Teoria da Complexidade

Homem é um ser biológico, cultural, vive num universo de linguagem, de ideias e de consciência.

No paradigma da simplicidade, essas “personalidades” são separadas, reduzidas...

Esquece-se que um não existe sem o outro;

Esquece-se que um é simultaneamente o outro.

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EDGARD MORIN

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Teoria da Complexidade A visão não complexa das ciências humanas, das ciências sociais, é pensar que há uma realidade econômica de um lado, uma realidade psicológica de outro, uma realidade demográfica de outro etc.

Esquece-se que na economia, por exemplo, existem as necessidades e os desejos humanos. Por detrás do dinheiro há todo um mundo de paixões, há a psicologia humana.

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EDGARD MORIN

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Teoria da Complexidade “Estamos condenados ao pensamento inseguro, a um pensamento crivado de buracos, um pensamento que não tem nenhum fundamento absoluto de certeza. Mas somos capazes de pensar nestas condições dramáticas.” (MORIN, p. 101, 1995)

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Voltando à Semiótica da

Cultura

SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina

Escola de Moscou + Complexidade

Signo

Não existe signo que não seja produzido por um ser vivo

Pertence a linguagens que se compõem em diversos sistema sígnicos

Existe o universo do código, que é um sistema de regras, de vinculações entre os signos

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina

Textos culturais

Complexo de signos com sentido

Primeiros registros

Sepultamento

Homem de Neandertal – Turquia

Pólen de Flores

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Tipos de textos culturais

Instrumentais, cuja função primordial é atingir um objetivo instrumental, técnico e cotidiano, pragmático

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SEMIÓTICA DA CULTURA Yvan Bystrina

Tipos de textos culturais

Racionais, que são textos lógicos, textos matemáticos, textos das ciências naturais

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina

Tipos de textos culturais

Criativos e imaginativos, como os mitos, os rituais, obras de arte, utopias, ideologias, ficções etc.

Centro da cultura humana

Sobrevivência psíquica

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Textos culturais

Homem frágil e sensível Superação do medo existencial

Variação do biotipo após a transferência da vida nas matas para a vida nas savanas

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Textos culturais

Código Primário, Código Secundário, Código Terciário

Primeiridade, Secundidade, Terceiridade

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Código Primário, Código Secundário, Código Terciário

“O que para os códigos primários é uma necessidade, por exemplo, a oposição entre claro e escuro, o é realizado pela atuação de um código secundário - a construção gramatical da frase, por exemplo. Na esfera dos códigos terciários, a informação binária dos códigos secundários significa muito mais. As oposições que mencionamos, como dia/noite ou claro/escuro, são mais que uma necessidade técnica de comunicação ou expressão linguística adequada. Vistas pelo eixo cultural, vão até a estrutura mais profunda do texto. Por exemplo: tem a ver com os bons aos maus espíritos, com o céu e o inferno, com uma visão luminosa como teve Jesus, até o medo primordial do reino das trevas.” (BYSTRINA, p. 6, 1995).

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Tipos de textos culturais

Estrutura do código terciário (cultural)

1. Binariedade/Dualidade Oposições

Vida e morte, saúde e doença, prazer e desprazer, céu e terra, movimento e repouso, homem e mulher, amigo e inimigo, direita e esquerda, certo e errado...

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Tipos de textos culturais

Estrutura do código terciário (cultural)

2. Polaridade Valor que damos aos opostos da dualidade

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Tipos de textos culturais

Estrutura do código terciário (cultural)

3. Assimetria Polo negativo é percebido mais fortemente que o positivo

“A morte é mais forte que a vida, na percepção comum. Por isso, em todas as culturas, o homem aspira sempre uma imortalidade, ou seja, a vida após a morte.” (BYSTRINA, p. 8. 1995)

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina

Textos culturais surgem para equilibrar o desequilíbrio

Por identificação Céu e Inferno

Por supressão da negação Céu e Terra

Céu e Inferno

Céu, Terra e Inferno

Por inversão Caça e caçador (águia)

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SEMIÓTICA DA CULTURA

Yvan Bystrina - Escola de Moscou

Raízes da Cultura

Semiosfera

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SEMIÓTICA DA CULTURA

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Yvan Bystrina - Raízes da Cultura

Sonho

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SEMIÓTICA DA CULTURA

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Yvan Bystrina - Raízes da Cultura

Jogos Agon

Alea

Mimicry

Vertigo

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SEMIÓTICA DA CULTURA

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Yvan Bystrina –

Raízes da Cultura

Jogos Agon

30/09/2014 36

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Yvan Bystrina –

Raízes da Cultura

Jogos Alea

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SEMIÓTICA DA CULTURA

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Yvan Bystrina - Raízes da Cultura Jogos Mimicry

30/09/2014 38

SEMIÓTICA DA CULTURA

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Yvan Bystrina - Raízes da Cultura Jogos Vertigo

30/09/2014 39

SEMIÓTICA DA CULTURA

PROF. MS. AGNES ARRUDA | LINGUAGEM MULTIMIDIÁTICA | UMC

Yvan Bystrina - Raízes da Cultura Psicopatologias

30/09/2014 40

SEMIÓTICA DA CULTURA Yvan Bystrina - Raízes da Cultura

Estados alterados de consciência

PROF. MS. AGNES ARRUDA | LINGUAGEM MULTIMIDIÁTICA | UMC 30/09/2014 41