Post on 27-Dec-2015
IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA MOVIMENTO DE REFORMA
Departamento Missionário da Associação Bahia-Sergipe
Jovens Voluntários Reformistas
Missão Gerizim
MISSÃO GERIZIM EM AÇÃO: “EVANGELIZANDO E IMPLANTANDO A IGREJA EM
CABO VERDE – ÁFRICA – 2013”
Autor: Missionário Moisés Custódio e Evangelista Marcos Peter T. Soares
Orientadora: Profa. Miley Pinheiro de A. Soares
Salvador, Bahia
Abril de 2012
MISSÃO GERIZIM EM AÇÃO: “EVANGELIZANDO E IMPLANTANDO A IGREJA EM
CABO VERDE – ÁFRICA – 2013”
Autor: Missionário Moisés Custódio e Evangelista Marcos Peter T. Soares
Projeto de Ação Humanitária e Evangelísmo
da Missão Gerizim, filial Associação Bahia-
Sergipe da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Movimento de Reforma.
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SUMÁRIO
1 TEMA .......................................................................................................................... ...4
2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ..................................................................................4
3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................... ...7
4 HIPOTESES.....................................................................................................................9
5 OBJETIVOS.................................................................................................................10
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................11
7 METODOLOGIA..........................................................................................................32
8 PROCEDIMENTOS .....................................................................................................33
9 CRONOGRAMA...........................................................................................................40
10 REFERÊNCIAS..........................................................................................................43
11 ANEXOS......................................................................................................................44
1 TEMA
MISSÃO GERIZIM EM AÇÃO
1.1. Delimitação do Tema:
“EVANGELIZANDO E IMPLANTANDO A IGREJA EM CABO VERDE – ÁFRICA –
2013”
2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O projeto MISSÃO GERIZIM EM AÇÃO: “EVANGELIZANDO E IMPLANTANDO
A IGREJA EM CABO VERDE – ÁFRICA – 2013” é conforme o próprio nome já declara
uma ação evangelizadora, que vai atuar no país Cabo Verde, durante o primeiro
semestre de 2013.
A igreja cristã em suas diferentes expressões, sempre tem tido a consciência de
possuir uma missão no mundo.
Até o século XVI, o conceito de missão aplicava-se somente às missões divinas,
à missão do Filho e à missão do Espírito Santo. O conceito estava reservado ao tratado
da Divindade. No século XVI, os jesuítas usaram esse conceito para expressar a
atividade de expansão do cristianismo no mundo recém descoberto. Por extensão, o
conceito foi aplicado também às atividades de sacerdotes dedicados à pregação
popular de conversão que se fizeram dentro da cristandade, sobretudo sob o impulso
de S. Vicente de Paulo, fundador dos Padres da Missão (vulgo “lazaristas”): as “Santas
Missões”.
O movimento missionário protestante teve seus primórdios com o pietismo
alemão, um movimento de renovação do luteranismo liderado por Philip Spener e
Auguste Francke, com sede na Universidade de Halle (1694). A colaboração entre o rei
da Dinamarca e os pietistas resultou na primeira missão protestante, que enviou os
missionários Bartolomeu Ziegenbalg e Henrique Plütschau para Tranquebar, na Índia,
em 1705.
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Os pietistas influenciaram o conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf (1700-1760),
que acolheu em sua propriedade na Saxônia um grupo de refugiados morávios
perseguidos pela Contra-Reforma, herdeiros do pré-reformador tcheco João Hus. Sob a
liderança do piedoso Zinzendorf, os morávios empreenderam um vigoroso movimento
missionário que até 1760 enviou 226 missionários a São Tomás (Ilhas Virgens),
Groenlândia, Suriname, Costa do Ouro, África do Sul, Jamaica, Antigua e aos índios
norte-americanos.
As missões cristãs chegaram a quase todos os pontos do mundo. Contudo
apesar disto cerca de 40% das pessoas no mundo estão fora do alcance do Evangelho.
Milhões de pessoas que ainda não ouviram sobre Cristo, morrem sem ter tido essa
oportunidade.
A chamada janela 10x40 é uma faixa da Terra que se estende do Oeste da
África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. Nessa região estão os países com as
maiores populações do mundo e com a maior quantidade de pessoas não-cristãs.
A Janela 10x40, que inclui boa parte do continente da África, é o maior desafio
missionário nos tempos de hoje. Muitos Cristãos nem sabem que ainda existe povos
totalmente não alcançados. E que existe um total de aproximadamente 3,2 biliões de
pessoas que não ouviram sobre Jesus Cristo.
Ao olhar ao passado e analisar sua herança histórica, o Movimento de Reforma
pode guardar em sua memória que o adventismo do sétimo dia concentrou-se na
América do Norte até 1874, quando John N. Andrews foi enviado para a Suíça como
primeiro missionário oficial além-mar. De 1844 a 1874 o adventismo operou um
evangelismo interno na sua terra natal. Portanto num período de cerca de trinta anos a
mensagem ficou restrita à América do Norte até que houve um despertamento para a
importância das missões estrangeiras na pregação do Evangelho Eterno.
A África teve seu primeiro contato com o adventismo em 1879, quando o Dr. H.
P. Ribton, um recém-convertido na Itália, mudou-se para o Egito e abriu uma escola.
No ano de 1887 foram enviados os primeiros missionários pregadores da
mensagem do segundo advento para a África: D. A. Robinson, C. I. Boyd e outros.
Segundo A. Balbach, em seu livro A História dos Adventistas do Sétimo Dia
Movimento de Reforma, na página 542 e 543 a mensagem pregada pelo Movimento de
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Reforma alcançou o continente da África em 1926 quando uma brochura da
denominação chegou às mãos de um adventista chamado T. T. Ndhlovu. Em 1931 E.
Frick, da Alemanha, foi designado pela Conferência Geral para trabalhar na África.
Faz-se necessário, contudo, lembrar que apesar de estar presente em todos os
continentes, incluindo a África e em mais de cem países do globo, o Movimento de
Reforma ainda não penetrou em todos os países incluindo, Cabo Verde que está na
África.
Apesar de não ser um país dentro da faixa dos países da Janela 10x40, Cabo
Verde que é o foco deste projeto tem liberdade religiosa e ainda não conta com a
presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma.
A idéia básica do projeto é evangelizar Cabo Verde, especialmente através da obra
social, e da pregação pública e com estudos bíblicos.
A princípio esse projeto será desenvolvido na capital de Cabo Verde, a cidade de
Praia com intenção de expansão para outras localidades do país posteriormente.
Busca-se implantar ao menos uma congregação na fase final deste projeto.
O que motivou a elaboração desse projeto é o fato de que a proximidade da volta
de Jesus é cada vez mais perceptível e o pensamento de que precisamos cumprir o ide
de Cristo apressando assim a Sua volta. Outro ponto que motiva esse projeto é a
necessidade de se inserir os membros leigos na pregação, pois, muitos estão inertes
por falta de um projeto cativante e interessante que os capacite ao mesmo tempo que
prestam serviço prático.
Mais de 93% da população de Cabo Verde é católica romana, de acordo com
uma sondagem informal tomadas por igrejas locais. A maior denominação protestante é
a Igreja do Nazareno.[1] Outros grupos incluem a Igreja Adventista do Sétimo Dia (que
tem cerca de 6.500 membros em 31 igrejas organizadas, dados de 2011). A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons), as Assembleias de Deus, a Igreja
Universal do Reino de Deus, e vários outros grupos Evangélicos e Pentecostais.
Existem pequenas comunidades Bahá'í e um pequena mas crescente comunidade
Muçulmana. O número de ateus é estimado em menos de 1 por cento da população.
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A Constituição prevê a liberdade de religião, e o Governo geralmente respeita
este direito na prática.
Existem grupos missionários estrangeiros que operam no país, por exemplo,
as Testemunhas de Jeová.
Concomitantemente com o trabalho humanitário vislumbra-se ainda a
oportunidade de se estabelecer a obra da Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento
de Reforma em Cabo Verde de forma mais concreta, através da implantação de uma
congregação neste país após um trabalho de evangelismo público e estudos bíblicos a
serem realizados num período de seis meses no ano de 2013.
Esta ação humanitária e missionária pretende, não apenas difundir a mensagem
do Movimento de Reforma nesta nação, mas, de modo especial também incentivar e
preparar os membros leigos da igreja com seus dons e talentos para a obra missionária
voluntária de implantação de igrejas em regiões ainda não penetradas, quer seja na
pátria mãe ou em terras estrangeiras.
3 JUSTIFICATIVA
O mundo vive agora um período de grande secularização e passa por uma onda
pós-modernista onde todas as coisas são relativizadas. Os projetos humanos são
postos acima de tudo, até mesmo acima do próprio Deus e das práticas espirituais. Os
valores morais e religiosos são invertidos e os seres humanos vivem quase que
totalmente imersos numa busca desenfreada por preencher o vazio da alma através de
bens de consumo e prazeres carnais. O cristianismo em geral tem perdido cada vez
mais sua identidade e essência, pregando um evangelho diluído e destituído do poder
transformador que pode mudar e melhorar a vida. Soma-se ainda a isto o fato de que o
mundo passa por uma série de crises de ordem social, econômica e política.
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Cumpre portanto à igreja de Cristo apresentar o verdadeiro e puro evangelho que
é fundamentado apenas nas Sagradas Escrituras e que pode proporcionar um auxílio
completo, tanto no aspecto material quanto espiritual aos povos de toda a Terra.
Todavia, como a Bíblia declara, a seara é grande, mas, os ceifeiros são poucos.
"Então, disse [Jesus] aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros." (Mateus 9 : 37)
É notável o fato de que a igreja remanescente possui um vasto exército
adormecido de membros leigos que podem ser lapidados e usados para ajudar a
cumprir a grande comissão, ao colocar em prática o evangelismo voluntário e pioneiro e
a implantação de igrejas, como faziam os antigos cristãos primitivos..
Como se sabe Cabo Verde é um país africano e ex-colônia portuguesa. Como
todo território tem suas particularidades bem definidas. É um país
insular, arquipélago de origem vulcânica, constituído por dez ilhas. Está localizado no
Oceano Atlântico, a 640 km a oeste de Dakar, Senegal. Outros vizinhos são a
Mauritânia, a Gâmbia e a Guiné-Bissau, ou seja, todos na faixa costeira ocidental da
África que vai do Cabo Branco às ilhas Bijagós. Curiosamente, o Cabo Verde que dá
nome ao país não se situa nele, mas a centenas de quilómetros a leste, perto de Dakar,
no Senegal.
Como foi apresentado no capítulo anterior Formulação do Problema, há
liberdade religiosa nesse país.
A sua língua oficial é o português (resultado da colonização portuguesa), usada
nas escolas, na administração pública, na imprensa e nas publicações. Cabo Verde é
membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A relevância social desse projeto é visível, pois, Cabo Verde está entre os países
menores e pouco desenvolvidos e suas principais fontes de renda são o turismo e o
setor de prestação de serviços. Como país subdesenvolvido existe uma grande parte
da população que carece de recursos materiais e não tem uma atenção plena na área
de alimentação e saúde.
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Levando em conta o aspecto cultural e linguístico nenhum país estaria mais
habilitado à evangelizar Cabo Verde que uma nação irmã, que tem história similar, que
fala português, tem matizes étnicas e culturais semelhantes e recursos humanos e
materiais disponíveis.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma ainda não está
presente nesse território e por isso se faz necessária uma missão de evangelismo que
seja pioneira ao levar as três mensagens angélicas em sua essência e também prestar
o necessário socorro assistencial (dentro das suas possibilidades) povo desta nação.
O trabalho que se pretende realizar justifica-se, portanto, pelos dados acima
referidos, que tangenciam a relevante questão da necessidade de se pregar o
evangelho e implantar igrejas através do trabalho de leigos voluntários de mãos dados
ao ministério da Igreja do Movimento de Reforma.
A Missão Gerizim atende aos critérios que esta missão exige: voluntariedade,
força jovem, formação técnica e profissional e o que é mais importante espiritualidade e
o desejo de evangelizar.
4 HIPÓTESES
A igreja veio à existência para cumprir a ordem de Cristo de pregar o
evangelho a toda a criatura, tribo, nação e língua o que implica em ajudar
a humanidade em todos os sentidos, inclusive o social;
A população de Cabo Verde carece de um apoio especial na área da
ajuda assistencial nas áreas da saúde, alimentação e educação;
A população de Cabo Verde não conhece as três mensagens angélicas
em sua forma original e completa como apresentada pela Igreja
Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma;
Os jovens participantes da Missão Gerizim no Brasil e seus amigos na
maioria membros leigos sempre apoiam a igreja com sua força física e
intelectual e estão dispostos a fazer parte dessa missão como membros
leigos voluntários;
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Após a conclusão dessa missão espera-se alcançar decisões ao lado de
Jesus e implantar ao menos uma congregação dos adventistas do sétimo
dia movimento de reforma em Cabo Verde;
Ao se aproveitar a força dos leigos da igreja em unidade com o trabalho
do ministério uma grande obra de evangelismo pode ser realizada a um
custo relativamente baixo resultando em apressar a volta de Jesus.
5 OBJETIVOS
5.1. Objetivo Geral
Pregar o Evangelho de Cristo e ajudar assistencialmente as pessoas da cidade
de Praia em Cabo Verde - África.
5.2. Objetivos Específicos
Anunciar a tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14 e assim apressar
a volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, preparando um povo
para Seu breve retorno;
Dar aos membros leigos participantes: 1- a oportunidade de servir a Deus
em um campo transcultural; 2- ter contato e conhecimento de outra
cultura; 3- desfrutar da convivência e trabalho em grupo e o incentivo
necessário para que eles se envolvam cada vez mais com a obra da
pregação voluntária, doando seu tempo e talentos para a difusão da
mensagem da breve volta de Jesus;
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Implantar ao menos uma congregação organizada de pessoas batizadas,
membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia - Movimento de Reforma na
cidade de Praia, capital de Cabo Verde;
Servir de base para futuros projetos de pregação do Evangelho nas
demais áreas dessa região a serem continuados pelo Campo Português
da Igreja Adventista do Sétimo Dia – Movimento de Reforma;
Fazer discípulos entre os nativos de Cabo Verde para que futuramente
haja líderes missionários entres os próprios cidadãos cabo-verdianos
convertidos nessa missão.
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um projeto de missão envolvendo a ação missionária conjunta entre leigos e
o corpo eclesiástico objetivando a implantação da igreja é fundamental por dois fatores:
Primeiro por fortalecer a fé dos membros leigos ao envolvê-los no projeto ao lado dos
seus líderes eclesiásticos e segundo, porque tal modalidade de missão propicia
diretamente muitos meios necessários à implantação de novas igrejas que é o resultado
esperado da ação missionária.
Abaixo são apresentadas várias referências, tanto da pena de Ellen G.
White, quanto de autores especializados no tema da missiologia, dando o necessário
aporte e embasamento teórico para o projeto em questão.
No primeiro bloco de referências é apresentada a importância da missão de
se pregar o Evangelho e a necessidade de se envolver os leigos em tal obra. No
segundo é apresentada a importância de se fazer missão com objetivando a
implantação/plantio de igrejas.
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Tornar-se-á bem evidente aqui que esse era o método usado pelo apóstolo
Paulo, portanto em total concordância com a Palavra de Deus.
6.1 A RAZÃO PARA A EXISTÊNCIA DA IGREJA
O motivo maior e mais significativo para a existência da igreja enquanto
instituição na Terra é cumprir a missão que Cristo lhe confiou, a saber, pregar o
evangelho a todas as pessoas e em todas as partes do mundo. Por isso nós como povo
remanescente de Deus precisamos desempenhar fielmente nossa parte na missão de
salvar almas da perdição. A missão não consiste apenas em pregar e batizar as
pessoas, mas, também de organizá-las em igrejas/congregações e torna-las discípulas,
ensinando-as implantar novas igrejas.
Ellen White sustenta que
A todos os povos e nações e tribos e línguas deve a
verdade ser proclamada. Chegou o tempo de ser feito muito
trabalho intensivo nas cidades e em todos os campos
negligenciados e não trabalhados. – (WHITE
1980:Evangelismo, pág. 59.)
T.L.Osborn em sua importante obra “IMPACTO”, apresenta as seguintes
estatísticas aqui compiladas:
Hoje vive mais gente no mundo do que todos quantos vieram de Adão
até nossos dias. Há mais gente viva hoje do que aquela que já morreu.
De Adão até 1830 de nossa era, a população do mundo atingiu um
bilhão. Mas já em 1930, cem anos depois, já alcançou mais outro
bilhão. Mais da metade do povo que hoje vive sobre a face da terra,
nunca ouviram o Evangelho sequer uma vez.
Na África enquanto os cristãos conseguem três conversões os
maometanos conseguem sete. Em certa época, alguns dos maiores
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Teólogos do Cristianismo, vieram do norte da África, hoje todo o país é
dominado pela rígida religião maometana.
Por um século nós temos olhado o mundo em termos de sua geografia
política - seus países. As Nações Unidas alistam 215 países em todo o
mundo. (OSBORN)
O Evangelho Eterno ainda não é conhecido por muitos grupos e povos em muitos
dos países reconhecidos pela ONU, e isto incluindo alguns com presença cristã.
Oswald J. Smith tem as seguintes palavras desafiadoras:
"Alguma geração haverá de completar a evangelização do
mundo. Por que não a nossa? Por que deixar isso a outra?
Se queremos, podemos fazê-lo" (SMITH, Pasión por las
Almas, pág. 49). (BELTRANO, ano, p.)
T. L. Osborn num pensamento similar afirma:
Se não tivermos uma nova visão de ganhar almas perdidas por todos os
meios possíveis, uma geração irá para a perdição; e o sangue dela será
requerido de nossas mãos.
Perderam-se 750 milhões de almas na geração passada. E está predito
que em nossa presente geração um bilhão e 150 milhões se perderão
sem Cristo. Quem dará conta dessas almas? Estou fazendo tudo
quanto está em minhas forças para alcançá-las não porque haja
recebido um chamado ou vocação, e sim por ser cristão!.(OSBORN,XX,
p.)
Já Ellen White declarando sobre a participação dos cristãos na obra de Cristo
assevera:
“Devemos ser coobreiros de Deus; pois Ele não finalizará Sua obra sem
os agentes humanos.” Review and Herald, 1º de março de 1887.
“A cada cristão é designada uma obra definida.” Southern Watchman, 2
de agosto de 1904.
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“A obra de Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser que os
homens e as mulheres que constituem a igreja concorram ao trabalho e
unam seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja” (Ellen G.
White, Obreiros Evangélicos, p. 352).
“Quando colocarmos nossos corações em unidade com Cristo e pusermos
nossa vida em harmonia com Sua obra, o Espírito que desceu sobre os
discípulos no dia de Pentecostes descerá sobre nós" (Reviw and Herald,
30 de junho de 1903).
As últimas palavras de Cristo a Seus discípulos foram: "E eis que Eu
estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos." Mat.
28:20. "Portanto, ide, ensinai todas as nações." Mat. 28:19. Ide aos
mais afastados limites do globo habitável, e sabei que aonde quer que
fordes Minha presença vos assistirá. ...A nós, também, a comissão se
dirige. Somos ordenados a ir como mensageiros de Cristo, para
ensinar, instruir e persuadir homens e mulheres, apelando para que
atentem para a Palavra de vida. Também nos é dada a certeza da
constante presença de Jesus. Sejam quais forem as dificuldades com
que nos tenhamos de defrontar, sejam quais forem as provações que
tenhamos de suportar, sempre será para nós a misericordiosa
promessa: "E eis que Eu estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos. Mat. 28:20. Manuscrito 24, 1903”.
Evangelismo, pág. 15
Repousa sobre nós a pesada responsabilidade de advertir o mundo
quanto ao juízo iminente. De todas as direções, de longe e de perto,
ouvem-se os pedidos de auxílio. A igreja, inteiramente consagrada ao
seu trabalho, deve levar a mensagem ao mundo: Vinde ao banquete do
evangelho; a ceia está preparada, vinde. ... Coroas, imortais coroas há
para serem ganhas. O reino dos Céus deve ser alcançado. Um mundo,
a perecer no pecado, deve ser iluminado. A pérola perdida deve ser
achada. A ovelha perdida deve ser conduzida de volta, em segurança,
para o curral. Quem se unirá aos que vão buscá-la? Quem erguerá a
luz aos que tateiam nas trevas do erro? Review and Herald, 23 de julho
de 1895”. Evangelismo, pág. 15
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6.2 A MISSÃO E OS MEMBROS LEIGOS:
A aliança entre Deus e Seus filhos envolve relacionamentos e
responsabilidades que se tornam evidentes nos milagres e mandados de
Deus ao ser humano. J. Herbert Kane (no livro Christian Missions in Biblical
Perspective) fala sobre a relação entre o milagre e o mandado na parceria
divino-humana em três momentos: criação, redenção e julgamento. Segundo
ele, Deus atua de acordo com Seu plano e propósito, mas por razões que
somente podem ser compreendidas completamente por Deus, Ele oferece
essa oportunidade ímpar de o ser humano participar com Deus.
A parte de Deus é o milagre e a parte humana é o mandado. Veja esta relação
na criação:
O Milagre de Deus O Mandado do Ser Humano
Deus criou os céus e a Terra, e a
preparou para a chegada do
homem.
O homem foi incumbido de cultivar
o jardim e subjugar a Terra.
Deus criou as primeiras formas de
vida animal e vegetal.
Depois de criados, os animais e as
plantas passaram a se reproduzir,
cada um segundo a sua espécie.
Deus criou o primeiro casal, Adão e
Eva, à Sua imagem e semelhança.
O ser humano foi capacitado a
procriar, multiplicar e encher a Terra.
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Mesmo nos momentos específicos da Sua atuação, Jesus revelou o princípio
da parceria divino-humana. Na multiplicação dos pães e peixes, por exemplo,
Ele fez questão de solicitar a cooperação dos discípulos. Jesus perguntou a
respeito do alimento (Mc 8:5; Jo 6:5) e então pediu que eles o distribuíssem
(Mc 8:7) e recolhessem o que havia sobrado (Jo 6:12).
Na ressurreição de Lázaro, talvez o maior dos milagres de Jesus, o mesmo
princípio foi visto. Jesus chegou ao sepulcro e ordenou: “Tirai a pedra” (Jo
11:39). Qual foi a razão desse pedido? Jesus estava prestes a operar o
milagre da ressurreição de Lázaro, e Ele não conseguia mover uma pedra?
Jesus poderia fazer um pequeno movimento circular com o dedo indicador no
sentido anti-horário e todos veriam a pedra rolar lentamente descobrindo a
entrada da gruta. Mas esse não era o milagre; era o mandado – o privilégio
humano na cooperação com Deus.
No mandado missionário, de acordo com o livro de Atos, aparentemente os
discípulos perceberam que a transição no milagre com a ascensão de Cristo e
a descida do Espírito Santo significava o começo de uma poderosa fase na
missão. O livro de Atos descreve a história da missão na igreja apostólica
seguindo o modelo da parceria divino-humana e aplicando essa fórmula para
o avanço do reino de Deus. O encontro com o etíope (At 8:26-40) é um
exemplo clássico em que o Espírito Santo conduz Filipe na missão que levaria
as boas-novas a uma região não alcançada do norte da África. O testemunho
de Pedro a Cornélio (At 10:23-48) também mostra o Céu conduzindo a missão
através da participação de um anjo.
6.3 COOBREIROS
Nos seus escritos, o apóstolo Paulo reflete a compreensão bíblica sobre essa
relação com Deus ao descrever o trabalho da igreja. A palavra grega sunergos
(e variantes) é formada pela preposição sun (com) e o verbo ergo (trabalhar).
Curiosamente, existe outra palavra em português, criada a partir da mesma
raiz: sinergia. De acordo com o dicionário Michaelis, “sinergia” está
relacionada com: (1) Simultaneidade de forças concorrentes; (2) Ação
simultânea de diversos órgãos ou músculos, na realização de uma função.(3)
Cooperação entre grupos ou pessoas que contribuem, inconscientemente,
16
para a constituição ou manutenção de determinada ordem ecológica, em
defesa dos interesses individuais.
Em português, a Bíblia traz a palavra “cooperadores” como tradução de
sunergos. Mas diferentemente do que possa soar, cooperar com Deus, nesse
caso, não está relacionado com ajudar a fazer o que Ele não pode fazer ou
limitar a ação e soberania de Deus. O significado original tem a ver com
cooperar, operar junto, trabalhar junto.
Apesar de Paulo utilizar esse termo (e variantes) 11 vezes nos seus escritos,
a declaração mais direta se encontra em 1 Coríntios 3:7-9, quando ele trata
exatamente da missão. Ele diz: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento
veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que
rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são
um; e cada um receberá seu galardão, segundo seu próprio trabalho. Porque
de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus; edifício de Deus sois vós.”
Ellen G. White, também utiliza o termo traduzido como coobreiros, literalmente
“colegas de trabalho”, aqueles que trabalham com outra pessoa, neste caso,
com Deus. Ela diz que, aqueles que se tornarem coobreiros passarão por um
“treinamento” a fim de entender e ser eficazes na parceria, como foi o caso de
Moisés, Gideão, Elias e Amós (Obreiros Evangélicos, p. 332, 333). “Importa
que não entremos na obra do Senhor a esmo e esperemos sucesso. O
Senhor necessita de homens de entendimento, homens que pensem. Jesus
chama coobreiros, não desatinados. Deus quer homens de pensamento
correto e inteligentes para realizar a grande obra necessária para a salvação
das pessoas” (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 67).
Quando alguém aceita o chamado e a missão de Deus, é formada uma
parceria divino-humana. “Todos os que se empenham em servir são a mão
auxiliadora de Deus. São coobreiros dos anjos, o poder humano por meio do
qual os anjos cumprem sua missão. Os anjos falam pela sua voz e agem por
suas mãos. E os obreiros humanos, cooperando com os seres celestiais,
recebem o benefício da educação e experiência deles” (Ellen G. White,
Educação, p. 271). “Devemos ser coobreiros dos anjos celestiais para
apresentar Jesus ao mundo. Com quase impaciente ansiedade os anjos
esperam nossa cooperação; pois o homem deve ser o instrumento para
comunicar com o homem. E, quando nos entregamos a Cristo numa
consagração completa, os anjos se alegram de poder falar por meio de nossa
17
voz, para revelar o amor de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p. 297).
O Senhor deseja manifestar Seu poder diante do Seu povo. Onde há agora
apenas uma pessoa envolvida na obra, deveria haver mais de mil, não
pastores ordenados, mas homens e mulheres de fé e oração, dispostos a
trabalhar para Deus” (Ellen G. White, Pastoral Ministry, p. 145). “É plano de
Deus que os agentes humanos se sintam honrados ao ser chamados a
cooperar com Cristo na salvação de pessoas” (Ellen G. White, Testemunhos
Para a Igreja, v. 5, p. 573). Esse conceito bíblico fundamental de cooperação
nos transforma de observadores passivos em participantes ativos com Deus
no grande drama da redenção (Brad Long, Cindy Strickler e Paul Stokes,
Growing the Church in the Power of the Holy Spirit: Seven principles of
dynamic cooperation, p. 107).
“A comissão do Salvador aos discípulos incluía todos os crentes. Abrange
todos os crentes em Cristo até o fim dos séculos. É um erro fatal supor que a
obra da salvação depende apenas do pastor ordenado. Todos a quem veio a
celestial inspiração são depositários do evangelho. Todos quantos recebem a
vida de Cristo são mandados trabalhar pela salvação de seus semelhantes.
Para essa obra foi estabelecida a igreja, e todos quantos tomam sobre si seus
sagrados votos, comprometem-se, assim, a ser coobreiros de Cristo” (Ellen G.
White, O Desejado de Todas as Nações, p. 822).
Bosch identificou que o movimento que se distancia da ideia de que o
ministério é um monopólio de homens ordenados, ou seja, uma
responsabilidade de todo o povo de Deus, ordenados e não-ordenados é uma
das mudanças mais dramáticas acontecendo na igreja hoje. (Transforming
Mission, p. 467). Historicamente, a institucionalização das funções da igreja é
vista como uma característica do período de Constantino até o período da
Reforma, quando Lutero destacou o ensinamento de 1 Pedro 2:9.
Assim como a ênfase na mensagem de salvação pela fé e na pregação e
ensino da Palavra de Deus, Lutero destacou o ensinamento sobre o
sacerdócio de todos os crentes, que ajudou a abolir o sistema espiritual de
castas. De forma que, desde o princípio, as missões protestantes foram
caracterizadas como um movimento leigo. O Iluminismo, no entanto, parece
ter ajudado a restabelecer que a esfera particular da vida tem que ser
18
separada da pública. Lesslie Newbigin relembra que “o sacerdócio do
ministério ordenado é para possibilitar, não para remover, o sacerdócio de
toda a igreja” (Mission in Christ’s Way, p. 30).
No início do século 21, a missiologia procurou resgatar o importante papel de
cada cristão na missão. Greg Ogden (no livro Unfinished Business: Returning
the ministry to the people of God) chega a sugerir que é necessário pôr em
prática o sacerdócio de todos os crentes.
Uma pesquisa do Instituto Gallup concluiu que, nos Estados Unidos, somente
10 % dos evangélicos são ativos em algum tipo de ministério (Rick Warren,
Uma Igreja com Propósito, p. 442). Outro estudo apontou que 68% das igrejas
eficazes em sua missão diminuíram a distinção entre “clero” e “leigo” e
encorajaram todos a participar. Nessas igrejas, servir é considerado um
comportamento normal por 71% dos membros (Transformational Church, p.
194).
Mostre-me uma igreja grande, centralizada no pastor e eu encontrarei um
clero muito cansado. Mostre-me uma igreja grande, com leigos treinados e
organizados de maneira simples, onde o clero não está exausto de tanto
trabalhar e lhe mostrarei uma igreja que não para de crescer porque é capaz
de cuidar do povo que Deus está chamando para uma nova vida através dela
(Carl F. George, The Coming Church Revolution: Empowering Leaders for the
Future, p. 35).
Ellen G. White disse que tinha uma “responsabilidade especial de motivar os
leigos na igreja para a ação, para que cada pessoa sinta seu dever de se
tornar um obreiro juntamente com Deus” (MR 1033, p. 15). “Há uma vasta
obra a ser feita fora do púlpito, por milhares de consagrados membros leigos”
(Atos dos Apóstolos, p. 111).
Como Russell Burril diz: “Os leigos não são parte da igreja; eles são a igreja”
(Rekindling a Lost Passion: Recreating a Church Planting Movement, p. 25).
Não existem dois convites ou chamados, portanto você não pode escolher
aceitar um e rejeitar o outro. O convite é para a salvação e o serviço.
Rick Warren ilustra a mobilização dos leigos da igreja com a observação de
Napoleão sobre a China. Ao apontar o mapa, certa vez, ele disse: “Ali dorme
19
um gigante. Se ele acordar, será incontrolável.” A igreja é um gigante
adormecido Se for despertada para usar seus dons, recursos, criatividade e
energia, a igreja desenvolverá uma poderosa pregação do evangelho a todo o
mundo. A maior necessidade das igrejas é a de membros que se tornem
ministros”. Citações e comentários de Marcelo E. C. Dias, extraído de
Comentário da Lição da Escola Sabatina da IASD, Evangelismo e
Testemunho - Lição 2 –7 a 13 de abril de 2012 - O Ministério de Cada Cristão,
disponível na internet.
6.4 A IMPORTÂNCIA DOS LEIGOS NO SERVIÇO DE CRISTO:
Porque virá o tempo em que as pessoas não escutarão o
verdadeiro ensinamento, mas seguirão os seus próprios desejos. E
juntarão para si mesmas muitos mestres, que vão dizer a elas o que
querem ouvir. Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade e escutarão as
lendas. Mas você, seja ajuizado em todas as situações. Suporte o
sofrimento, faça o trabalho de um pregador da Boa-Nova do Evangelho e
cumpra completamente o seu dever como servo de Deus. (2a Carta de
Paulo a Timóteo 4.3-5, Bíblia na Linguagem de Hoje).
Não há dúvida de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia - Movimento de Reforma
desempenha a sua parte na pregação do evangelho. Realizam-se campanhas
evangelísticas, apresentam-se programas de rádio, criam-se e divulgam-se sites com
conteúdo evangelístico na internet, há a preocupação em se ter um canal de televisão
pela web, produzem-se toneladas e toneladas de publicações, realiza-se obra filantrópica
e etc. Mas apesar disto, é evidente que todo esse esforço em face da grande necessidade
de se alcançar os milhões ou bilhões de pessoas não cristãs ainda é pouco. Em vista do
que é preciso ser feito e da ordem de Cristo a igreja está a quem, pois muitos países
ainda não foram alcançados com a mensagem do puro Evangelho Eterno de Cristo.
Algo na metodologia e nas estratégias deve mudar radicalmente para que a
mensagem seja proclamada com maior eficácia e muito maior rapidez.
20
É necessário buscar descobrir onde está o erro. Roy Allan Anderson afirma que:
Foi um golpe de mestre da estratégia de Satanás quando
obteve êxito em dividir a Igreja em dois grupos definidos: os
clérigos e os leigos. Essa divisão não existiu na igreja
apostólica (The Shepherd Evangelist, pág. 66).
O erro tem consistido em que a obra de evangelizar e ganhar almas tem sido
considerada como dever e privilégio do pastor unicamente, sem integrar os leigos.
Esse é um velho engano. Moisés o cometeu, ao fazer sozinho todo o trabalho de
organizar, dirigir e julgar o povo de Deus. A igreja primitiva o cometeu em princípio,
quando os apóstolos realizavam toda a obra pastoral, evangelística e beneficente. A igreja
hoje ainda o tem cometido em larga escala, e essa é a razão principal por que a obra está
atrasada e os avanços são penosamente pequenos.
Ellen G. White previne clara e energicamente contra tal erro:
"Não é o desígnio do Senhor que se deixa aos ministros a maior parte da
obra de semear a semente da verdade" (Serviço Cristão,67).
"O ministro não deve sentir ser seu dever fazer todas as pregações e
todos os trabalhos e todas as orações" (Serviço Cristão, 69).
"Não somente sobre o ministro ordenado repousa a responsabilidade de
sair a cumprir esta missão" (Idem-XXXXX, 12).
"A disseminação da verdade de Deus não se limita a alguns poucos
ministros ordenados" (Idem-XXXX, 68).
"A idéia de que o ministro deve arcar com todos os encargos e fazer todo
o trabalho, é grande erro" (Idem-XXXXX, 68).
O Senhor Jesus jamais trabalhou sozinho. Estava constantemente acompanhado de discípulos,
seguidores e santas mulheres, que O assistiam em Seu ministério e aos quais o Senhor ensinava.
21
O pastor trabalhando sozinho comete o mesmo erro que cometeria um general que deve combater
um forte exército inimigo e sai a batalhar só, deixando todo o regimento nos quartéis.
A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens.
Foi organizada para servir e sua missão é levar o evangelho ao mundo.
Desde o princípio tem sido plano de Deus que Sua igreja reflita para o
mundo Sua perfeição e competência. (Serviço Cristão, 15).
"Alguém tem de cumprir a comissão de Cristo; alguém tem que levar
avante a obra que Ele começou a fazer na Terra; e este privilégio foi
concedido à igreja. Para este fim foi ela organizada" (Idem, 14).
"Para sermos fiéis à nossa herança e estaremos à altura de nossa tarefa
atual, nossa estratégia deve insistir em que a evangelização se considere
como a responsabilidade de toda a igreja" (Evangelismo un Concepto, p.
43).
"O evangelismo não é uma obra para uns poucos especialistas.
Evangelismo é a obra que Jesus designou a todos os Seus seguidores"
(Jonh Shuler, Public Evangelism, pag. 15).
"O êxito no evangelismo depende não tanto da habilidade de um
evangelista, mas da atividade conjunta da igreja" (Jonh W. Fowler).
Jamais foi propósito de Deus ou de Cristo que a obra fosse apenas dos ministros,
mas sim da igreja em seu conjunto.
6.5 A VOCAÇÃO MISSIONÁRIA DOS LEIGOS
A história bíblica ensina que Deus sempre buscou a participação do homem nos
grandes empreendimentos. Deus é Todo-poderoso e poderia fazer tudo sem a ajuda de
quem que seja. Entretanto, envolve o homem para ensinar-lhe que tem o dever e o
privilégio de colaborar com Deus.
22
"Os homens são instrumentos nas mãos de Deus, por Ele
empregados para cumprirem Seus propósitos de graça e
misericórdia" (Serviço Cristão, 11).
Deus pediu que Noé dedicasse 120 anos para construir uma arca e admoestar
sua geração. Quando o povo de Israel combatia contra Amaleque, Moisés devia manter
erguidas as suas mãos. Na tomada de Jericó, todo o povo teve de dar voltas em redor da
cidade. No caso de Ai, só uns poucos foram combater e foram derrotados. O Senhor
ordenou a Josué: "Não temas, não te atemorizes: toma contigo toda a gente de guerra, e
dispõe-te, sobe a Ai" (Josué 8:1). Quando Jesus multiplicou os pães e os peixes, foram os
discípulos os encarregados de distribuir o alimento.
Na ressurreição de Lázaro, Jesus ordenou que se removesse a pedra e se
desatassem as faixas do ressuscitado.
Cristo podia ter ordenado à pedra que se deslocasse por si mesma, e ela
Lhe teria obedecido à voz. Poderia ter mandado aos anjos que se Lhe
achavam ao lado, que fizessem isso... Mas ela devia ser retirada por mãos
humanas. Assim queria Cristo mostrar que a humanidade tem de cooperar
com a divindade. O que o poder humano pode fazer, o divino não é
solicitado a realizar. Deus não dispensa o auxílio humano. Fortalece-o ,
cooperando com ele, ao servir-se das faculdades e aptidões que lhe foram
dadas. (O Desejado de Todas as Nações, 511).
a) Quando os necessitados vinham a Jesus, encontravam salvação e saíam
convertidos em missionários. Depois de libertar os endemoninhados, Jesus lhes ordenou:
"Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti"
(Lucas 8:39).
Os dois curados possessos foram os primeiros missionários
enviados por Cristo a pregar o evangelho na região de Decápolis... Não
podiam ensinar o povo, como os discípulos, que se achavam diariamente
com Cristo, estavam no caso de fazer . Apresentavam, porém, em si
mesmos o testemunho de que Jesus era o Messias. Podiam dizer o que
23
sabiam; o que eles próprios tinham visto e ouvido, e experimentado do
poder de Cristo. É o que todo aquele cujo coração foi tocado pela graça de
Deus é dado fazer. (O Desejado de Todas as Nações, 323).
A Samaritana teve com Jesus um encontro que mudou sua vida, e converteu-se
imediatamente em uma fervorosa missionária.
A mulher enchera-se de alegria ao escutar as palavras de Cristo...
Coração transbordante de alegria, apressou-se em ir comunicar a outros a
preciosa luz que recebera... Assim que encontrou o Salvador, a
samaritana levou outros a Ele... Ela transmitiu imediatamente a luz a seus
concidadãos. Essa mulher representa a operação de uma fé prática em
Cristo. Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como
missionário. (O Desejado de Todas as Nações, 170, 174).
a) Quando André encontrou a Jesus,
"achou (André) primeiro ao seu próprio irmão, Simão, a quem
disse: Achamos o Messias, e o levou a Jesus" (João 1;41,
42).
b) Jesus de imediato acendia em Seus seguidores uma forte vocação missionária.
Primeiro chamou os doze e a seguir enviou-os a pregar. Depois escolheu setenta e
também os enviou a pregar.
c) Na igreja primitiva todos pregavam. Era uma igreja em ação. Estêvão, um leigo,
era um pregador excepcional, de tal modo que
"não podiam sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito com que
ele falava" (Atos 6:10).
Felipe, o evangelista e instrutor bíblico do etíope, era um leigo. Sem dúvida
alguma, no aposento alto o Espírito Santo investiu de poder aos apóstolos e aos leigos.
24
Era uma igreja com vocação evangélica. A missão correspondia a todos e todos a
cumpriam com poder.
"Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário.
Aquele que bebe da água viva, faz-se fonte de vida. O depositário torna-se
doador. A graça de Cristo na alma é como uma vertente no deserto".
(Serviço Cristão, 9).
"Aquele que se torna um filho de Deus deve, daí em diante, considerar-se
como um elo na cadeia descida para salvar o mundo, um com Cristo em
seu plano de misericórdia, indo com Ele a buscar e salvar o perdido"
(CBV, 105).
"Todo o que haja recebido a Cristo é chamado a trabalhar pela salvação
de seus semelhantes" (Atos dos Apóstolos, 110).
"Os que se uniram ao Senhor em concerto de serviço, acham-se sob
obrigação de a Ele se unir também na grande, sublime obra de salvar
almas" (TS, vol. III, 82).
Salvar almas deve ser a obra da vida de todos os que professam a Cristo.
Somos devedores ao mundo da graça que Deus nos concedeu, da luz
que tem brilhado sobre nós e da formosura e do poder que descobrimos
na verdade. (Testimonies, vol. IV, 53).
Toda alma que Cristo salvou, é chamada a atuar em Seu nome pela
salvação dos perdidos. Esta obra fora negligenciada em Israel. Não é
também hoje negligenciada pelos que professam ser seguidores de
Cristo?. (Parábolas de Jesus, 191).
6.6 A RESPONSABILIDADE E O PAPEL DO PASTOR
Não existe a menor dúvida de que entre suas responsabilidades indiscutíveis, o
pastor deve fazer evangelismo e dedicar a maior parte do tempo à conquista de almas.
Mas jamais deve olvidar qual é a tarefa principal de um dirigente.
25
E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao
aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seu serviço". (Efésios
4:11), 12). Quer dizer que o dever principal do pastor é preparar seus
membros para, juntos, realizarem a obra ministerial de apascentar o
rebanho, pregar o evangelho e ganhar almas. "A melhor ajuda que os
ministros podem prestar aos membros de nossas igrejas, não é pregar-
lhes sermões, mas planejar trabalho para eles. Dai a cada um uma obra a
fazer em bem de outros. Ajudai todos em ver que, como participantes da
graça de Cristo, se acham na obrigação de trabalhar para Ele.
Especialmente aqueles que acabam de abraçar a fé, devem ser educados
de modo a se tornarem coobreiros de Deus. (Serviço Cristão, 69).
"Os pastores não devem fazer a obra que pertence à igreja, cansando-se
eles mesmos, e impedindo que outros desempenhem seu dever. Devem
ensinar os membros a trabalhar na igreja e na comunidade" (Historical
Sketches, 291).
"Ao ser feito um esforço para se apresentar nossa fé aos incrédulos, os
membros da igreja ficam muitas vezes para trás, como se não fossem
parte interessada, e deixam todo o peso sobre os ministros" (Obreiros
Evangélicos, 196).
Mas muitos pastores falham em conseguir, ou em não tentar, que todos os
membros da igreja se empenhem ativamente nos vários ramos da obra.
Se os pastores dessem mais atenção a pôr e manter seu rebanho
ativamente ocupado na obra, haveriam de realizar mais benefícios , ter
mais tempo para estudar e fazer visitas missionárias, e também evitar
muitas causas de atrito. (OE, 198).
"Ensinem os ministros aos membros da igreja que, a fim de crescer em
espiritualidade, devem levar o fardo que o Senhor sobre eles pôs - o
encargo de conduzir almas à verdade. Aqueles que não estão fazendo
face a suas responsabilidade devem ser visitados, orando-se e
trabalhando-se com eles. Não leveis o povo a descansar em vós como
ministros; ensinai-lhes antes que devem usar seus talentos em comunicar
a verdade aos que os rodeiam" (OE, 200).
26
O ministro não deve sentir ser seu dever fazer todas as pregações e todos
os trabalhos e todas as orações; cabe-lhe preparar auxiliares, em todas as
igrejas. Que pessoas diferentes se revezam na direção das reuniões, e e,
dar estudos bíblicos; assim fazendo, estarão empregando os talentos que
Deus lhes deu, e, ao mesmo tempo, recebendo o preparo para serem
obreiros. (OE, 197).
Ao trabalhar em lugares onde já se encontram alguns na fé, o ministro
deve não tanto buscar a princípio, converter os incrédulos, como exercitar
os membros da igreja para prestarem cooperação proveitosa. Trabalhe
com eles individualmente, tentando despertá-los para buscarem eles
próprios, experiência mais profunda, e trabalharem por outros. (OE,196).
O pastor é como um general que recruta e prepara o maior número de soldados.
É como o maestro de uma orquestra, que ensina a cada um sua parte e depois dirige a
execução do concerto. O pastor de êxito é aquele capaz de recrutar e pôr em ação a
maior quantidade de membros da igreja na evangelização e conquista de almas.
6.7 A FÓRMULA DA VITÓRIA: OBREIROS E LEIGOS UNIDOS
"Que os ministros e membros leigos saiam para os campos a amadurecer"
(Serviço Cristão, 67).
"A obra de Deus nesta Terra nunca poderá ser terminada a não ser que
os homens e as mulheres que constituem a igreja concorram ao trabalho e
unam os seus esforços aos dos ministros e oficiais da igreja". (OE, 352).
Todo o que haja recebido a cristo é chamado a trabalhar pela salvação de
seus semelhantes. Os que ocupam lugar de líderes na igreja de Deus
devem sentir que a missão do Salvador é dada a todos os que crerem no
Seu nome. Deus deseja enviar para Sua vinha a muitos que não foram
consagrados ao ministério pela imposição das mãos. (Atos dos Apóstolos,
110).
27
O cristão deve unir-se com o cristão, a igreja com a igreja, o instrumento
humano deve cooperar com o divino, e todo instrumento há de subordinar-
se ao Espírito Santo, e tudo deve combinar-se para dar ao mundo as boas
novas da graça de Deus. (General Conference Bulletin, 28 de fevereiro de
1893, pág. 421).
“Ele (Paulo) ilustrou de maneira prática o que podia ser feito por
consagrados leigos em muitos lugares onde o povo não estava
familiarizado com as verdades do evangelho. Atos dos Apóstolos, pág.
355
“Os missionários leigos devem fazer o trabalho missionário voluntário”.
Testemunhos Para Ministros, pág. 346
O Israel de Deus hoje, os representantes do Céu que constituem a
verdadeira igreja de Cristo, devem ser fortes, pois para eles é
transferido o encargo de concluir a obra confiada ao homem, e de
anunciar o dia do ajuste final. Profetas e Reis, pág. 74
Quando tivermos sincera e inteira consagração ao serviço de Cristo,
Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento de Seu
Espírito sem medida; isto, porém, não terá lugar enquanto a maior parte
da igreja não estiver colaborando com Deus. – Evangelismo, pág. 699.
Estamos vivendo num período especial da história da Terra. Uma
grande obra tem que ser feita em espaço de tempo muito curto, e cada
cristão deve desempenhar uma parte na manutenção dessa obra. Deus
está chamando homens que se consagrem à obra de ganhar almas.”
Testemunhos Seletos, vol. 3 pág. 344
“Mais de mil se converterão brevemente em um dia, a maioria dos quais
reconhecerá haver sido primeiramente convencidos através da leitura
de nossas publicações." — Evangelismo, pág. 693.
Não somente sobre o ministro ordenado repousa a responsabilidade de
sair a cumprir esta missão. Todo o que haja recebido a Cristo é
chamado a trabalhar pela salvação de seus semelhantes. "O Espírito e
a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem." O dever de fazer este
convite inclui a igreja toda. Todo o que tenha ouvido o convite, deve
28
fazer ecoar a mensagem pelas colinas e vales, dizendo: "Vem." Apoc.
22:17.
É erro fatal supor que a obra de salvação de almas depende só do
ministério. O humilde e consagrado crente sobre quem o Senhor da
vinha colocou o encargo das almas, deve receber encorajamento
daqueles a quem o Senhor deu maiores responsabilidades. Os que
ocupam lugar de líderes na igreja de Deus devem sentir que a missão
do Salvador é dada a todos os que crerem no Seu nome. Deus deseja
enviar para a Sua vinha a muitos que não foram consagrados ao
ministério pela imposição das mãos”. Atos dos Apóstolos, pág. 110-111
“Muitos há que não compreendem as profecias referentes aos nossos
dias, e precisam ser esclarecidos. É dever, tanto do vigia como do leigo,
dar à trombeta sonido certo”. Carta 1, 1875”. Evangelismo, pág. 195
Os dirigentes da causa de Deus, como sábios generais, devem delinear
planos para fazer movimentos de avanço ao longo de toda a linha. Em
seus planos devem dar atenção especial à obra que pode ser feita
pelos membros leigos em favor de seus amigos e vizinhos. A obra de
Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser que os homens e
as mulheres que constituem a igreja concorram ao trabalho e unam os
seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja. ... Obreiros
Evangélicos, pág. 352
O Chamado de Deus Hoje
Deus está chamando não somente pastores, mas também médicos,
enfermeiros, colportores, obreiros bíblicos e outros consagrados leigos
de vários talentos, que possuem conhecimento da Palavra de Deus e
conhecem o poder de Sua graça, a fim de considerarem as
necessidades das cidades não advertidas. Review and Herald, 7 de
abril de 1910.. Atos dos Apóstolos, pág. 159.” Evangelismo, pág. 533
Medicina e Salvação, pág. 249
Seu estandarte, serviço fiel e voluntário. No conflito final que agora se
trava entre as forças do bem e as do mal, espera Ele que todos, tanto
membros leigos como pastores, tomem parte. Todos os que se
alistaram como soldados Seus, devem prestar fiel serviço como homens
29
bem dispostos, com um vivo reconhecimento da responsabilidade que
sobre eles repousa individualmente. Obreiros Evangélicos, pág. 351
Nunca foi desígnio de Deus que os membros leigos da igreja evitassem
trabalhar em Sua causa. "Vai trabalhar hoje na Minha vinha" (Mat.
21:28) é a ordem do Mestre a cada um de Seus seguidores. Enquanto
houver almas por converter no mundo, deve haver pela sua salvação o
mais ativo, zeloso, fervente e determinado esforço. Testemunhos
Seletos vol. 2 pág. 163
John Piper num artigo afirma que:
“[as verdades da Graça ] recordam-me que o evangelismo é
absolutamente essencial para que as pessoas venham a Cristo e sejam
salvas”. Do artigo Dez efeitos de crer nas doutrinas da graça” Revista
Fé para Hoje
6.9 A QUESTÃO DA IMPLANTAÇÃO DE IGREJAS
No artigo Uma perspectiva sobre a implantação de igreja, por Phil A. Newton,
extraído da Revista Fé para Hoje pode-se inferir algumas observações importantes que
muito podem contribuir para dinamizar o trabalho missionário, de modo especial
focalizando a modalidade de missão com pioneirismo. Nesse artigo Phil A. Newton
afirma:
Minha firme convicção, resultante do estudo das Escrituras, é que não
podemos ter uma teologia ou uma metodologia correta de evangelismo
sem a igreja. Não estou dizendo que as pessoas só podem ser salvas
se fizerem parte de uma estrutura eclesiástica. Contudo, estou dizendo
que nosso evangelismo tem de ser feito no relacionamento com a
igreja. Leon Morris escreveu: “A salvação é social. Envolve todo o povo
de Deus”. Ele prossegue e explica a continuidade de crentes no Antigo
e no Novo Testamento. Mais do que isso, temos continuidade com
30
aqueles que vivem presentemente, de modo que somos salvos em
relacionamento com a igreja. . Morris, Leon. Expositor’s Bible
commentary:Hebrews. Grand Rapids, MI: Zondervan Publishing House,
1996. p. 133.
Implantar igrejas não é um fenômeno novo. Originou-se quando o
evangelho se moveu de Jerusalém para a Judéia, Samaria e as partes
mais remotas da terra. O livro de Atos apóia o implantar igrejas! A
comissão que Cristo deu à sua igreja, descrevendo o mandato
missionário, não pode ser cumprida sem a implantação de igrejas (ou
seja, se não existe alguma igreja entre os povos evangelizados).
Mateus 28.19-20 demanda o fazer discípulos, o batizar e o ensinar
continuamente os crentes, a fim de que aprendam fidelidade e
obediência ao Senhor da igreja. Grupos paraeclesiásticos não são
chamados nem estão equipados para essa obra. Ela pertence à igreja,
que deve incluir a implantação de igrejas em seus planos evangelísticos
e missionários. Rolland Allen, missionário anglicano que serviu na
China e na África, no início do século XX, resumiu corretamente o
mandato teológico de implantar igrejas, expresso no livro de Atos.
Abolir a implantação de igrejas, enquanto nos envolvemos em obras
evangelísticas em áreas que carecem de igrejas centradas no
evangelho, significa não compreender o ensino concernente à
evangelização bíblica. Os novos crentes precisam ser integrados em
rebanhos locais, e, onde não houver um rebanho, o evangelista sábio
estabelecerá novas igrejas. Sua obra não é completa até que uma
igreja ali exista, para nutrir e envolver os novos crentes no ministério do
evangelho. Rolland Allen diagnosticou este problema há quase um
século.
Muitos têm vagueado pelo mundo, pregando a Palavra, não lançando
nenhum alicerce firme, não estabelecendo nada permanente, não
deixando após si uma sociedade instruída; e têm reivindicado para seus
absurdos a autoridade de Paulo... pessoas têm adotado os fragmentos
dos métodos de Paulo e tentado incorporá-los ao seus sistemas
esquisitos; e o fracasso resultante têm sido usado como argumento
contra os métodos do apóstolo.
31
Por exemplo, pessoas têm batizado convertidos não instruídos, e esses
convertidos têm abandonado o evangelho; mas Paulo não batizava
convertidos não instruídos sem usar como base um sistema de
responsabilidade mútua que garantia a instrução deles. Mais uma vez,
eles têm reunido congregações e permitido que se desviem por si
mesmas; e o resultado é que essas congregações retornam ao
paganismo. Contudo, Paulo não reunia congregações; ele implantava
igrejas e não as deixava até que estivessem plenamente equipadas
com ministério, ordenanças e tradição (ênfase acrescentada).4 - Allen,
Roland. Missionary methods: St.Paul’s or ours? Grand Rapids, MI:
William B. Eerdmans Publishing Co., 1962. p. 5.)
Fazendo concessões ao anglicanismo de Allen, creio que ele está
dizendo algo correto sobre este assunto. Quando observamos a
metodologia de Paulo na evangelização, descobrimos que ela se
focalizava na implantação de igrejas. Plantar igrejas não era um
subproduto da evangelização de Paulo; antes, era o seu ponto central
— ou seja, o ponto que Allen ressaltou com clareza”
Pode-se inferir do pensamento de Newton que a implantação de igrejas não deve
ser algo que surja à parte do evangelismo ou mesmo a posterirori. Ao contrário, a
implantação de igrejas deve ser um dos principais objetivos de uma ação
evangelizadora. Deve ser algo que ocorra simultaneamente logo após o início de uma
missão em qualquer área que seja. Os evangelizadores precisam ter a consciência de
preparem pessoas para o batismo e assim estabelecerem uma congregação, mas, não
se devem contentar com isto. Eles precisam instruir os novos conversos para que
sejam discípulos e assim os novos membros já irão iniciar o trabalho de implantar
outras igrejas.
7 METODOLOGIA
32
A maneira de se trabalhar o objeto deste projeto será à seguir apresentada de
maneira breve. A metodologia se remete à ação pela qual serão alcançados os
resultados esperados ou previstos. Ela se baseia no referencial teórico que busca na
Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e também em várias obras inspiradas de Ellen G.
White assim como em citações de T. L. Osborn, Phil A. Newton entre outros, na busca
de fazer cumprir de maneira ordenada a comissão evangélica do Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Com base nas hipóteses desse projeto é que se delineia a sua metodologia.
Como se deseja alcançar respostas positivas buscou-se escolher os meios mais
adequados para alcançar conclusões que atinjam os objetivos propostos, em especial,
o de apressar a volta de Jesus através da pregação.
A metodologia para este projeto de missão em Cabo Verde consiste em formar
doze equipes, onde cada uma das equipes abarque no mínimo cinco pessoas,
seguindo a princípio a seguinte ordem:
1. Um Evangelista líder da equipe.
2. Um profissional de saúde: médico, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, etc.
3. Dois pedagogos.
4. Um assistente social.
5. Outros.
7 .1 QUEM PODE PARTICIPAR DO PROJETO?
Todo aquele que for interessado pela obra missionária transcultural e que
deseja ser voluntário durante um período de quinze dias, desde que atenda
aos requisitos abaixo:
Ter acima de 18 anos (exceções serão analisadas)
Ser membro ativo da igreja (condição comprovada com uma carta de
recomendação pastoral) ou simpatizante da mensagem reformista.
33
Estar qualificado para colaborar numa das áreas mencionadas nos 5 itens do
modelo da equipe de voluntários.
8 PROCEDIMENTOS
Os procedimentos relacionados à metodologia para a realização do projeto consiste
em usar métodos já conhecidos, testados e aprovados em outras campanhas de
evangelismo, tais como os seguintes:
Primeiro método:
Divulgar a missão através de todos os meios de comunicação de massa:
panfletagem, mídia de rádio, web internet, carro de som, tv e etc;
Realizar consultas ou avaliações de saúde, sem fins lucrativos;
Oferecer gratuitamente corte de cabelo;
Oferecer cursos de culinária; curso de idiomas; curso de canto-coral;
- Acompanhar cada paciente com um serviço de capelania, abrindo as Escrituras
e orando com eles após as consultas, oferecendo uma ficha de dados, com
sugestões de cursos bíblicos, visitas, cultos domésticos, orações;
- Realizar visitas nos lares das pessoas cadastradas e atender as sugestões
marcadas.
Segundo método:
Promover palestras durante os horários noturnos. Ex. Saúde, família, temas
bíblicos, profecias, etc.
Terceiro método:
34
Organizar uma ação social com parceria com as instituições governamentais.
Nossa sugestão: Uma associação de reciclagem de óleo comestível - fábrica de sabão.
Ver projeto em anexo.
Quarto método:
Visitar organizações religiosas e alcançar pessoas através da amizade e
contatos. Nosso foco inicial: Igreja Adventista do Sétimo dia Reforma de Tendas. Ver
histórico abaixo.
Quinto método:
Realizar um curso: Como deixar de fumar em cinco dias.
Sexto método:
Implementar a obra colportoreira. Para esse método, está sendo formada uma
equipe extra, composta por quatro colportores, sendo dois da União Norte Brasileira e
dois da União Sul Brasileira. As pessoas são escolhidas e indicadas pelos atuais
diretores de colportagem das uniões citadas. É importante ressaltar que esta equipe
deve atuar durante os seis meses seguidos, sendo que se pretende empregar nesta
colportagem livros de evangelismo em primeiro lugar e de saúde em segundo lugar,
algo inverso ao que estamos fazendo no nosso país por muitos anos.
Sétimo método:
Realizar uma série de conferências evangelísticas no final do semestre, com a
presença de um grupo musical do Brasil. Já há um contato com o Irmão Juarez de Artur
Alvim, e o plano é levar o grupo masculino.
35
Oitavo método:
Realizar uma classe batismal uma vez por semana, utilizando a série Princípios
de Fé em dvds. Distribuindo os dvds para os integrantes, fazendo os testes de
avaliações em classe e usando o site www.principiosdefe.com.br
Nono método:
Realizar um curso de culinária vegetariana, e no final distribuir o dvd que
preparamos com um curso de culinária vegetariana em vídeo.
Informações adicionais:
No momento em que este projeto estava sendo elaborado já havia doze equipes
organizadas. Estas equipes estarão sendo lideradas pelos evangelistas abaixo-
relacionados:
1. Rodney Martins.
2. Marcos Pedrasas.
3. Oseias Mendes.
4. Pr. Ronaldo Araújo.
5. Nielson Caíres.
6. Héber Gomes.
7.Helton Fontes.
8. Marcos Meira.
9. Eric Terrible.
10. Joelmir Santos.
11. Cleber
36
12. Marcos Peter.
A equipe de colportagem será liderada pelos atuais diretores de colportagem:
Pastor Gildo e Mis. Francharlle. Os voluntários serão cadastrados e em pouco tempo
será possível formar um banco de dados com os dados (nomes, fotos, informações e
etc.) de todos os componentes em um curto espaço de tempo.
Atividades a serem desenvolvidas:
Dentre as atividades que realizaremos estão:
1. Intercessão com oração
2. Evangelismo pessoal
3. Visitação nos lares
4. Palestras e pregações
5. Curso antitabagismo
6. Consultas médicas
7. Distribuição de medicamentos
8. Apresentações artísticas (música)
9. Aulas de inglês e canto coral com crianças
10. Corte de cabelo gratuito
11. Aconselhamento familiar para as pessoas atendidas
12. Cadastramento de nomes e endereços para posterior visitação
37
8.1 Custo de Participação para cada Voluntário:
O custo total de participação no projeto: Transporte aéreo, transporte local,
seguro-viagem, estadia, e alimentação será de aproximadamente US$ ?.?00,00
(?????????? dólares) ou (?????????? Euros) . O custo exato dependerá do valor da
passagem no momento da compra pelo participante.
8.2 Planos de captação de recursos:
Na parte que toca à CG o pensamento é que seja programada uma oferta
especial da escola sabatina a nível mundial para a Missão Gerizim: Evangelismo em
Cabo Verde e a produção um vídeo contendo um Spot da missão em inglês, espanhol,
português e romeno.
No caso da Missão Gerizim sugere-se em produtos como souvenires
personalizados: caixinhas de versos bíblicos, camisetas, bonés, chaveiros, bolsas,
mochilas e etc. a serem comercializados pelos integrantes. Os recursos serão
revertidos para compra dos bilhetes de passagens e despesas com documentação.
Solicita-se que a Conferência Geral faça uma proposta para o Campo Português:
Caso se alcance o propósito mencionado acima, que o Campo Português, adquira um
imóvel, construa uma igreja e coloque um missionário de tempo integral em Cabo Verde
para dar continuidade ao trabalho de evangelismo nessa região.
Custo Detalhado e Custo Total da Missão: A missão em Cabo Verde vai
custar: ????????????
Passagens: 80 (oitenta bilhetes) de passagens com destino de Fortaleza - CE à
Praia, Cabo verde, África, com direito à ida e volta.
Quantidade de voluntários e missionários funcionários da obra envolvidos:
Sendo doze equipes com cerca de cinco pessoas cada, totalizará
sessenta pessoas. Porém além destas haverá, mais, quatro colportores, mais
38
duas pessoas que vão antes do início da missão para a sondagem e
preparativos iniciais, mais seis pastores e missionários que vão atuar durante um
mês cada.
A isto se somará mais dois diretores de colportagem que vão atender a
missão. Cada diretor de colportagem irá em um momento diferente. O diretor de
colportagem permanecerá no mínimo quinze dias cada. Para fechar o quadro de
funcionários irão mais dois missionários que vão realizar um curso
antitabagismo: Como deixar de fumar.
Mais visitas durante a missão dos irmãos da CG: Pastor Davi Paes Silva, Pastor
Jorai Cruz, Pastor Finaru. Do Campo Português, pastor Hilton Castro.
A Missão Gerizim propõe custear as despesas de suas passagens aéreas sendo
um total de 64 mil euros, fora as passagens internas, de deslocamento dos
lugares de origem para a cidade de Fortaleza-CE, e de suas cidades de origens
para Brasília com o propósito de legalizar o visto cabo verdiano.
A Missão Gerizim propõe custear as despesas com a documentação. O custo
dos passaportes e as taxas do visto cabo-verdiano, estão em torno de 60 euros
para cada um, totalizando 4.800 euros.
A hospedagem: A locação de um apartamento que acomode mais de seis
pessoas, com dois a três pequenos dormitórios, em áreas seguras, custa hoje
em torno de hum mil a dois mil euros mensais, mais taxas de condomínio.
A alimentação: Orçamos a alimentação da seguinte maneira: três refeições
diárias para cada pessoa, sendo que teremos no mínimo seis pessoas das
equipes de evangelismo e quatro da de colportagem, totalizando dez pessoas
diariamente, e ocasionalmente teremos até quinze. Calculamos então três
refeições vezes uma média de doze pessoas, são trinta e seis refeições diárias,
um mil e oitenta refeições mensais, seis mil e quatrocentos e oitenta durante o
39
semestre de atuação da missão. Sendo no mínimo três euros por refeição,
totalizam dezenove mil quatrocentos e oitenta euros com alimentação.
Material de Evangelismo: DVDs, cursos, medicamentos, etc. Três mil euros.
Produtos para os colportores: Propõe-se que os livros de saúde que forem
comercializados, sejam custeados pelos próprios colportores, porém, quanto aos
livros de evangelismo, que tenhamos patrocínio do Campo Português, ou de
outros patrocinadores ou doadores voluntários. Durante os seis meses de
colportagem, orçamos cerca de dez mil euros de livros evangelísticos.
Markenting: site, carro de som, rádio, panfletos. Cinco mil euros.
Eventuais: dois mil euros.
Salários dos missionários que vão atender por trinta dias a missão. Seis
missionários e pastores, dois diretores de colportagem. Quatorze mil euros.
Custo total: ????????????????????
Sendo para a Missão Gerizim:
Conferência Geral:
Campo português:
Obs. O custo para o Campo Português, não inclui a aquisição de um imóvel, a
construção de uma igreja, nem as despesas de manutenção de um missionário por
tempo integral em Cabo Verde, após os seis meses de missão.
9 CRONOGRAMA
O projeto realizar-se-á nos meses de Janeiro à Julho de 2013 com uma duração
de 15 dias por cada equipe incluindo o tempo gasto com a viagem de ida e volta. A
40
hospedagem será e, local a se providenciar em parceria com o Campo Português e/ou a
Conferência Geral. Todas as despesas com transporte, hospedagem e alimentação, estarão
incluídas no valor a ser arrecadado em ofertas.
ETAPAS Mar-Abr/12 Abr-Mai /XX Mai-Dez/XX Jan-Fev/13 Mar-Abr/13 Mai-Jul/13
Levantamento
bibliográfico
X X
Fichamento de
textos
X X X
Coleta de
fontes
X X X
Análise de
fontes
X X X
Organização /
Diagramação
do Projeto
X X
Tabulação de
dados
X X
Organização
do roteiro
X X
Redação do
trabalho
X X X X X
Apresentação
do Projeto
para a Conf.
Geral
X X
Revisão /
redação final /
entrega
X
41
Ação Data Local Responsáveis
Arrecadação de recursos
para as despesas com
bilhetes de passagens,
aquisição de medicamentos,
materiais missionários, Bíblia
e etc.
De X de X de 2012 à X
de X de 2013
Brasil e demais países
sensíveis à proposta do
projeto
Pastores e obreiros
envolvidos no
projeto, todos os
voluntários e
amigos da Missão
Gerizim e etc.
Visita prévia à Cabo Verde
para contato com órgãos
governamentais e escolha de
locais de alojamento e
trabalho para os missionários
voluntários.
De X a X de 2012 Cabo Verde Moisés Custódio –
Missão Gerizim,
Joraí Cruz – CG.
Treinamento dos voluntários
para a missão com palestras
e workshops com X e X
De X a X de 2012 Brasil Moisés Custódio e
X
10 REFERÊNCIAS
Irmão Moisés ESTOU EM TANHAÇU. NÃO FALEI DA
ARRECADAÇÃO. MAS, PASSEI O DIA INTEIRO
TERMINADO ESTE PROJETO.
42
Foram utilizados para este projeto cerca de 47 obras
ou referências. São as que seguem abaixo. Eu
consegui terminar o que faltava, mas, ainda há que se
colocar as fontes das citações conforme a norma da
ABNT. NAS PÁGS. 37 E 40 HÁ UNS VALORES EM
REAIS QUE É SÓ CONTIGO. Veja isto por favor. Olha
há algumas referências que somente eu saberia o
nome do livro, mas só passo passar isto depois.
Um autor
Indicação do SOBRENOME do autor em maiúsculas, seguido da data.
HAFEZ (1973) aconselha a medicação D.
OU
Em pesquisa anterior (HAFEZ, 1973) aconselha a medicação D.
b. Dois autores
Indicação dos dois autores unidos por "&", acrescidos da data.
RIECK & LEE (1948) ou (RIECK & LEE, 1948)
c. Três ou mais autores
Indicação do primeiro autor, seguido da expressão et al. acrescido da data.
JARDIM et al. (1965) ou (JARDIM et al., 1965)
43
E é necessário ainda colocar as Referências
Bibliográficas na forma correta. Por exemplo:
Livros:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas, 1991.
LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP : Atlas, 1992.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. SP: Atlas, 1996.
Artigos de revistas:AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro. v.38, n. 9, set.1984. Edição Especial.
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex. Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.
Material da InternetSÃO PAULO. (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São Paulo,1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm> . Acesso em : 8 mar.1999.
Não tive tempo para tal. Gostaria de saber se o irmão consegue alguém para estes finalmentes. Senão. Agora só segunda-feira, pois, domingo tenho aula no curso de teologia do INTA-IFETE em Guanambi.
Livros:
1. A Bíblia Sagrada – versão de João Ferreira de Almeida
2. A História dos Adventistas do Sétimo Dia Movimento, A. Balbach
3. WHITE 1980:Evangelismo
4. (OSBORN)- IMPACTO
5. Oswald J. Smith –
6. OSBORN
7. Review and Herald, 1º de março de 1887
44
8. Southern Watchman, 2 de agosto de 1904.
9. Ellen G. White, Obreiros Evangélicos
10.Reviw and Herald, 30 de junho de 1903
11.Manuscrito 24, 1903”. Evangelismo, pág. 15
12.Evangelismo, pág. 15
13.J. Herbert Kane (no livro Christian Missions in Biblical Perspective
14.Testemunhos Para a Igreja, v. 4,
15.Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5,
16.Ellen G. White, Educação,
17.Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
18.Ellen G. White, Pastoral Ministry
19.Brad Long, Cindy Strickler e Paul Stokes, Growing the Church in the Power of
the Holy Spirit: Seven principles of dynamic cooperation, p. 107
20.Transforming Mission, p.
21.Mission in Christ’s Way
22.Unfinished Business: Returning the ministry to the people of God
23.Rick Warren, Uma Igreja com Propósito
24.Carl F. George, The Coming Church Revolution: Empowering Leaders for the
Future, p
25.Atos dos Apóstolos, p.
26.Russell Burril diz: “Os leigos não são parte da igreja; eles são a igreja”
(Rekindling a Lost Passion: Recreating a Church Planting Movement
27.Marcelo E. C. Dias Comentário da Lição da Escola Sabatina da IASD,
Evangelismo e Testemunho - Lição 2 –7 a 13 de abril de 2012 - O Ministério
de Cada Cristão, disponível na internet.
28.Roy Allan Anderson, The Shepherd Evangelist
29.Serviço Cristão
30.Evangelismo un Concepto
31.Jonh Shuler, Public Evangelism
32.Jonh W. Fowler
33.TS, vol. III
45
34.Testimonies, vol. IV
35.Parábolas de Jesus
36.Historical Sketches
37.General Conference Bulletin, 28 de fevereiro de 1893
38.Testemunhos Para Ministros
39.Profetas e Reis
40.Testemunhos Seletos vol. 2
41.Phil A. Newton Revista Fé para Hoje
42.Morris, Leon. Expositor’s Bible commentary:Hebrews. Grand Rapids, MI:
Zondervan Publishing House, 1996. p. 133.
43.Allen, Roland. Missionary methods: St.Paul’s or ours? Grand Rapids, MI:
William B. Eerdmans Publishing Co., 1962. p. 5
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas, 1991.
LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP : Atlas, 1992.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. SP: Atlas, 1996.
Artigos de revistas:AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro. v.38, n. 9, set.1984. Edição Especial.
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex. Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.
Material da Internet
SÃO PAULO. (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São Paulo,1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm> . Acesso em : 8 mar.1999.
SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. NET, Rio de Janeiro, nov.1998.Seção Ponto de
Vista. Disponível em <http://www.brasilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm
46
12 ANEXOS:
Informações Gerais sobre Cabo Verde
Abaixo seguem dados estatísticos e informativos sobre geografia, política e
demais informações de interesse sobre o local alvo da missão em questão.
Os dados desta tabela em especial foram obtidos a partir do site oficial do governo de Cabo Verde
População total - 2011 500.585 habitantes
Homens - 2011 248.162 habitantes
47
Mulheres - 2011 252.423 habitantes
População residente em área urbana - 2010 61,09%
População residente em área rural - 2010 38,91%
Densidade demográfica - 2010 127 hab/Km2
Taxa média anual do crescimento da população 2005 - 2010 1,42%
Taxa bruta de natalidade - 2009 24 por mil
Taxa bruta de mortalidade - 2009 5 por mil
Os dados a seguir foram coletados no site da enciclopédia virtual Wikipedia:
Capital
Praia
14° 55' N 23° 31' O
Cidade mais populosa Praia
Língua oficial Português (oficial), Crioulo cabo-verdiano (não oficial)
Governo República parlamentarista
- Presidente Jorge Carlos Fonseca
- Primeiro-ministro José Maria Neves
História
- Descoberta 1460
- Independência
• de Portugal 5 de Julho de 1975
- Multipartidarismo 13 de Janeiro de 1990
Área
- Total 4 033 km² (146.º)
- Água (%) desprezível
População
48
- Estimativa de 2008 499 796[2] hab. (167.º)
- Censo de 2000 436 821 hab.
- Urbana 303 512 hab. (91.º)
- Densidade 118 hab./km² (65.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2010
- Total US$ 1,946 mil milhões* [3] (174.º)
- Per capita US$ 3 548,49[3] (126.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,534[4] (118.º) – médio
- Esper. de vida 71,7 anos (101.º)
- Mort. infantil 24,6/mil nasc. (108.º)
- Alfabetização 81,2% (118.º)
Moeda Escudo cabo-verdiano(indexado ao euro)[5](CVE)
Fuso horário Horário de Cabo Verde - CVT (UTC-1)
- Verão (DST) Não tem (UTC-1)
Clima Árido
Org. internacionais ONU, OMC, CPLP, UA,CEDEAO,
Cód. ISO CPV
Cód. Internet .cv
Cód. telef. +238
Website governamental http://www.governo.cv/
Condições meteorológicas anuais
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Temperatura 24 24 25 25 25 26 27 29 29 29 27 25
49
(°C)
Precipitação mm 5,3 3,8 1,3 0,0 0,0 0,0 0,8 14,1 33,6 6,5 2,5 1,6
Os cabo-verdianos são descendentes de antigos escravos africanos e dos seus senhores
portugueses. Grande parte dos cabo-verdianos emigra para o estrangeiro, principalmente para
os Estados Unidos, Portugal e Brasil, de modo que há mais cabo-verdianos a residir no estrangeiro que
no próprio país.
Marcadamente jovem na sua estrutura etária, com 40% dos efectivos entre os 0-14 anos
(estimativa 2005) e apenas 6% acima dos 65 anos, a média de idades da população cabo-verdiana ronda
os 24 anos.
A esperança média de vida, que em 1975 rondava os 63 anos, atinge, em 2003, os 71 anos (67
para homens; 75 para as mulheres). A taxa de mortalidade infantil, que em 1975 rondava os 110‰,
representava, em 2004, um valor de 20‰ (44‰ em 1990; 26‰ em 2000), um valor inferior às taxas de
outros países de categoria de rendimento semelhante.
A taxa de crescimento da população, dependente dos fluxos migratórios, situou-se, no decénio
1990-2000 (data do último censo populacional), em cerca de 2,4%, valor que se manteve constante até
2005. De aí em diante prevê-se que a mesma estabilize em torno dos 1,9%. Os agregados familiares, em
2006, eram constituídos, em média, por 4,9 membros (5 no meio rural e 4,5 no meio urbano).
Cabo Verde é formado por dez ilhas e cada uma tem um crioulo diferente. O crioulo está
oficialmente em processo de normalização (criação duma norma) e discute-se a sua adopção como
segunda língua oficial, ao lado do português.
Cabo Verde é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Cabo Verde é país-sede de um organismo da CPLP, o Instituto Internacional da Língua
Portuguesa
Cabo Verde é um país insular africano, arquipélago de origem vulcânica, constituído por dez ilhas.
Está localizado no Oceano Atlântico, a 640 km a oeste de Dakar, Senegal. Outros vizinhos são
a Mauritânia, a Gâmbia e aGuiné-Bissau, ou seja, todos na faixa costeira ocidental da África que vai
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do Cabo Branco às ilhas Bijagós. Curiosamente, o Cabo Verde que dá nome ao país não se situa nele,
mas a centenas de quilómetros a leste, perto de Dakar, no Senegal.
Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da coroa portuguesa, que encontrou as ilhas
desabitadas e aparentemente sem indícios de anterior presença humana. Foi colónia de Portugal desde o
século XV até à sua independência em 1975.
A posição estratégica das ilhas nas rotas que ligavam Portugal ao Brasil e ao resto da África
contribuíram para o facto dessas serem utilizadas como entreposto comercial e de aprovisionamento.
Abolido o tráfico de escravos em 1876, o interesse comercial do arquipélago para a metrópole decresceu,
só voltando a ter importância a partir da segunda metade do século XX. No entanto já tinham sido criadas
as condições para o Cabo Verde de hoje: europeus e africanos uniram-se numa simbiose, criando um
povo de características próprias.
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