PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL I FASE – SUBSÍDIO PFI 16 SUCESSORES DE DOM BOSCO Parte III De...

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PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL

I FASE – SUBSÍDIO PFI 16

SUCESSORES DE DOM BOSCO

Parte III

De Viganó a Chávez

1 – SÉTIMO SUCESSOR

Nascimento 1920

Falecimento 1995

7 º Reitor – Mor

1977 a 1995 EGÍDIO EGÍDIO VIGANÓVIGANÓ

Veio da Lombardia o 7° sucessor de

Dom Bosco

Natural de Lombardia, mas profundamente radicado na cultura

latino-americana pela longa permanência no Chile (1939 – 1971).

02 – UM PERITO NO CONCÍLIO VATICANO II

Consolidado em significativas tradições culturais e numa boa escola

teológica (em que foi também docente), participou do Concílio

Vaticano II como perito

No Concílio contribuiu com o rigor científico e também com as

experiências pastorais e educativas vividas na América Latina.

Como superior geral de uma relevante instituição religiosa e de várias outras

“associações” em conexão, foi particularmente atento aos problemas do

mundo e do terceiro mundo.

De modo organizado partilhou o Pão do Concílio com seus irmãos mediante

precisas “cartas” formuladas como propostas de vida (na Igreja e para a

Igreja), com o carisma de Dom Bosco.

Manteve-se sempre em dia, com a participação nas mais importantes

assembléias eclesiais  (em Medellín, Puebla e Roma em vários sínodos), e

como presidente da União dos Superiores Gerais (USG).

Pelo Papa João Paulo II foi designado com outros dois Superiores Gerais (o Beneditono e o Jesuíta) como membro

do Sínodo extraordinário no XX aniversário do Concílio.

03 – O SENTIR-SE IGREJA E A FIDELIDADE AO PAPA

Por estas e outras notáveis experiências e benemerências, o reitorado do Pe. Egidio

Víganó acentuou na Família Salesiana aquele “sentir-se Igreja” e aquela fidelidade ao Papa que, em Dom Bosco, foram notas

características e imprescindíveis.

04 – CONSULTOR PONTIFÍCIO

O Papa o nomeou Consultor do Pontifício Conselho para os Leigos, da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e das

Sociedades de Vida Apostólica.

Tudo isso, ao mesmo tempo, impulsionou no parâmetro eclesial a atualização “na fidelidade” à qual é

chamada a Família Salesiana no limiar do Terceiro Milênio.

Foi também membro da Congregação para a Evangelização dos Povos, da sessão

preparatória do Sínodo dos Bispos para a Europa, a da Comissão Interdicasterial

permanente para uma adequada distribuição do Clero.

Por dois anos foi também presidente da União dos

Superiores Gerais (USG).

05 – MEMBRO DA CONGREGAÇÃO PARA A

EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS

Foi também membro da Congregação para a Evangelização dos Povos, da sessão

preparatória do Sínodo dos Bispos para a Europa, a da Comissão Interdicasterial

permanente para uma adequada distribuição do Clero.

Como membro nomeado pelo Papa, participou dos 6 Sínodos dos Bispos, celebrados em Roma de 1980 a 1994.

Participou também de especiais reuniões no Vaticano (1981 – 1982) com Cardeais,

Bispos e Superiores Gerais, para tratar de problemas da América Central.

Em 1983 participou dos diálogos dos superiores gerais com o Papa, sobre os problemas e as perspectivas da

Vida Religiosa na Igreja.

Em 1986 foi convidado para pregar os exercícios espirituais para o Papa e a

Cúria Romana.

Participou também de especiais reuniões no Vaticano (1981 – 1982) com Cardeais, Bispos e Superiores Gerais, para tratar de problemas da

América Central.

Colaborou particularmente no último Sínodo sobre Vida Consagrada.

Vitimado por um tumor, passou seus últimos meses no sofrimento.

O Pe. Viganó será também lembrado como apreciado autor

de inúmeras publicações de caráter teológico e espiritual.

06 – OITAVO SUCESSOR

Nascimento 1931

Falecimento 2002

8 º Reitor – Mor

1996 a 2002

JUAN EDMUNDO JUAN EDMUNDO VECCHI VECCHI

07 – PRIMEIRO SUCESSOR VINDO DE FORA DA ITÁLIA

O P. Juan Edmundo Vecchi nasceu em Viédma (Argentina) em 23 de junho de 1931, de pais Italianos,

parente do coadjutor Artêmides Zatti, beatificado em abril de 2002 pelo

Papa João Paulo II.

Em 1947 professa pela primeira vez os votos religiosos na Congregação

Salesiana e, em 1958, é ordenado sacerdote em Turim.

Por quase trinta anos desempenha tarefa de animação mundial da congregação

como: Conselheiro Regional para a América Latina (Atlântico),

Vigário do Reitor-Mor (90 – 96),

e enfim Reitor-Mor dos Salesianos de 20 de março de 1995 até a morte, 23 de

janeiro de 2002.

08 – INOVADOR DA PASTORAL JUVENIL

P. Vecchi foi grande inovador da pastoral juvenil salesiana, à qual levou sua

sensibilidade pós-conciliar e o profundo conhecimento dos jovens e do mundo

atual, graças ao primoroso senso antropológico e educativo de que era dotado, e que encontrou sua profunda

preparação teológica.

Muitas pessoas que o conheceram ressaltam o arrojo espiritual que o

animou e que o tornou entusiasmado e otimista.

9 – FÉ E CULTURA – CARIDADE E RELIGIOSIDADE

Uma síntese biográfica publicada pelo ANS no dia de sua morte, assim o relata:

“Foi, sem dúvida, um grande trabalhador, homem de fé, espelho fiel da leitura

carismática de Cristo que o Espírito Santo confiou a Dom Bosco.

Homem da escuta, atento à cultura moderna, acreditou na possibilidade

do encontro entre fé e cultura, caridade e religiosidade.

Acentuada capacidade de captar o ponto central das questões, mas

respeitoso das opiniões dos outros, foi um animador com idéias claras, abertas,

partilhadas, capaz de traçar com otimismo novos horizontes e de

impulsionar um projeto estabelecido”. 

10 – O NONO SUCESSOR

Nascimento

19 – 12 – 47

9 º Reitor – Mor

2002 - PASCUAL CHÁVEZ

VILLANUEVA

É o 2° sucessor de Dom Bosco vindo de

fora da Itália

11 – O SEGUNDO SUCESSOR VINDO DE FORA DA ITÁLIA

O P. Chávez é mexicano,

nascido em Real de Catorce

( San Luis de Potosì ),

zona mineira no coração do norte do México.

Depois de alguns anos, a família se transfere para Santillo (estado de

Coahuila) onde Pascual freqüenta a escola salesiana “Colegio Mexico”;

aí nasce a sua vocação e amadurece a intenção de seguir Dom Bosco.

Faz a primeira profissão religiosa em agosto de 1964, em Coacalco, e em

agosto de 1970 se torna salesiano com votos perpétuos em Guadalajara.

Recebe o ministério diaconal em 10 de março de 1973 também em Guadalajara e, sempre na “Perla Tapatía”, capital do estado de Jalisco, dia 8 de dezembro de

1973 é ordenado sacerdote.

Vive os primeiros anos de seu ministério na comunidade dos jovens salesianos em formação de Chapalita (Guadalajara). De 1975 a 1977 estuda em Roma, no Bíblico, onde obtém a

licença em Sagrada Escritura.

Dom Chávez foi diretor do Instituto Teológico de San Pedro Tlaquepaque, de

1980 a 1988, onde ensinou Sagrada Escritura. De 1986 a 1989 é também

conselheiro inspetorial da Inspetoria de México-Guadalajara.

De 1989 a 1994 é inspetor da mesma Inspetoria, que

compreende todo o norte do México até aos confins dos

Estados Unidos.

Em 1995 inicia o doutorado em Teologia Bíblica e reside em Madri-

Carabanchel, onde fica até a obtenção do título na Universidade Pontifícia de Salamanca, Espanha.

12 – CONSELHEIRO A CONVITE DO REITOR-MOR

Em 1996, durante o CG24, é chamado por telefone pelo Reitor-Mor, P. Vecchi, que

lhe propõe tornar-se Conselheiro Regional para a Região inter-americana,

embora não seja membro de direito desse Capítulo.

Aceita a proposta, transfere-se à Casa Geral, em Roma, onde reside atualmente.

Além do CG25, o P. Chávez participou como capitular também do CG23, de 1990,

para o qual trabalhou como membro da Comissão Pré-capitular.

13 – UM REITOR-MOR POLIGLOTA

Sua língua-mãe é o espanhol, mas fala corretamente o inglês e o italiano. Compreende também o alemão, o

francês e o hebraico.

Além de possuir títulos eclesiásticos, o P. Chávez obteve o título de ensino basilar

de matérias científicas.

Uma e outra formação tornaram-no um homem concretamente espiritual.

14 – TENACIDADE E CONSTÂNCIA

E’ uma pessoa inteligente e mentalmente organizada, de diálogo, que enfrenta os

problemas imediatamente, sem adiá-los para outros tempos.

Sabe captar as problemáticas e enfrentá-las pela raiz com tenacidade e constância,

envolvendo as partes em causa e encaminhando-se às soluções.

Sabe ser acessível e próximo sem ser paternalista. Pessoa preparada, profunda e pragmática, levou a termo cada um de seus empenhos de estudo nos tempos

limitados, entre um encargo de responsabilidade e outro, obtendo

rapidamente os resultados previstos, mas nem por isso menos brilhantes.

De profunda cultura bíblica, é notável nele o sentido das coisas, que o torna homem

prático e concreto, filho daquela sensibilidade latino-americana que opera

a sua leitura cristã da vida sobre o homem em sua realidade cotidiana.

A atualização constante sobre os fatos da vida e da história, tornou-o particularmente

atento aos sinais dos tempos:

comprovam-no o entusiasmo com que consolidou e reforçou a obra dos oratórios

de fronteira de Tijuana, México, iniciada pelo seu predecessor, P. Humberto Meneses:

um serviço aos mais pobres e marginalizados.

Os jovens com os quais trabalhou diretamente foram os salesianos em

formação teológica, de Tlaquepaque, aos quais transmitiu não só a sua formação escriturística mas também a sua paixão

salesiana pelos jovens.

Embora não tenha tido empenhos de pastoral direta com os jovens, sempre

evidenciou-se forte nele o sentido salesiano do contato com os meninos e jovens, para os quais orientou a sua missão de responsável da Inspetoria

do México-Guadalajara.

Como Conselheiro Regional animou uma região que compreende 14

inspetorias, densamente variegada pela cultura, tradições, teor de vida,

vivência religiosa e salesiana.

A região de fato reúne nações da América do Norte, da América Central

e do Caribe, e as nações da zona andina da América do Sul (Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia).

A animação feita concentrou-se nos objetivos prefixados, conseguindo amalgamar tais multiplicidades e

visitar todas as Inspetorias ao menos uma vez por ano, nos seis

anos em que esteve no cargo.

TRABALHO PARA CASA

1. O que aconteceu com Dom Viganó nos anos de 1983 e 1986 que revelou: seu conhecimento profundo da Igreja, sua

capacidade de diálogo e sua qualidade de grande pregador ?

2. Em que campo Dom Vecchi foi grande inovador demonstrando sua grande

sensibilidade e profundo conhecimento dos jovens e do mundo atual?

3. Como podemos definir a pessoa de Dom Chaves?

PARTILHA PARTILHA

R 1

Em 1983, Dom Viganó participou dos diálogos dos superiores gerais com o Papa, sobre os problemas e as perspectivas da Vida Religiosa

na Igreja.

Em 1986 foi convidado para pregar os exercícios espirituais para o

Papa e a Cúria Romana.

1

Dom Vecchi foi grande inovador da pastoral juvenil salesiana, à

qual levou sua sensibilidade pós-conciliar e o profundo

conhecimento dos jovens e do mundo atual.

2

3Dom Chávez é uma pessoa inteligente e

mentalmente organizada, de diálogo, que enfrenta os problemas imediatamente, sem

adiá-los para outros tempos.

Sabe captar as problemáticas e enfrentá-las pela raiz com tenacidade e constância,

envolvendo as partes em causa e encaminhando-se às soluções.

Aquela fidelidade ao Papa, amor à Eucaristia e confiança em Maria que, em Dom Bosco, foram notas características e imprescindíveis, tem sido uma das facetas marcantes de seus sucessores.

É o que o Fundador espera de todos seus filhos.

SC Antonio Rodrigues da SilvaPasta da Formação.

sc_arodrigues@yahoo.com.br