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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
MARIA APARECIDA NOVAES
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
LONDRINA 2011
MARIA APARECIDA NOVAES
UNIDADE DIDÁTICA
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A ABORDAGEM
DESENVOLVIMENTISTA APLICADA AO ENSINO DO VOLEIBOL
Produção Didático-Pedagógica sobre Avaliação na
Educação Escolar: A abordagem desenvolvimentista
aplicada ao ensino do voleibol desenvolvida no
Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná.
Orientador: Prof. Ms. Dalberto Luiz De Santo – UEL
Londrina
2011
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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO PROFESSOR PDE – 2011
1. NOME DO PROFESSOR PDE: Maria Aparecida Novaes
2. DISCIPLINA: Educação Física
3. IES: Universidade Estadual de Londrina
4. ORIENTADOR: Dalberto Luiz De Santo
5. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO:
O objetivo deste projeto consiste em investigar e analisar as implicações da
abordagem desenvolvimentista na estruturação do ensino do voleibol e os
consequentes procedimentos de avaliação do seu aprendizado. Tal abordagem
adota como premissa respeitar o processo de crescimento e desenvolvimento
humano e a existência de aspectos específicos na aprendizagem motora que a
diferem da aprendizagem dos demais domínios. Objetiva, ainda, proporcionar ao
aluno condições de que seu comportamento motor se torne mais fluente e
harmonioso através do aumento da diversidade e da complexidade das tarefas
motoras oferecidas. O voleibol, como uma modalidade esportiva que exige atenção
contínua na bola e nos jogadores, além de desenvolver rapidez nos gestos e no
raciocínio, mostra-se propício ao emprego da abordagem desenvolvimentista.
A partir destas formulações, a intervenção metodológica subsequente
envolverá alunos da 5ª série do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual “Nossa
Senhora de Lourdes”, de Londrina, e constará de avaliação diagnóstica; realização
de aulas práticas e teóricas sobre o voleibol; elaboração de fichas de avaliação;
exibição de vídeos e slides sobre técnicas do voleibol. Os instrumentos de avaliação
utilizados ao longo da intervenção atenderão a dimensão procedimental, conceitual
e atitudinal.
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Espera-se, com este projeto, ampliar a compreensão de que o trabalho
pedagógico do professor de educação física não pode se restringir a uma única
abordagem de ensino, mas ao uso crítico e ponderado de diferentes teorias,
conforme o estágio de desenvolvimento dos alunos e dos conteúdos ministrados.
6. TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Avaliação na Educação Física escolar: a abordagem desenvolvimentista
aplicada ao ensino do voleibol.
7. JUSTIFICATIVA
A proposição deste estudo vincula-se à filosofia do Programa de
Desenvolvimento Educacional desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação
do Paraná, e parte da concepção de que a Educação pressupõe uma constante
evolução, ao mesmo tempo em que busca uma formação integral do homem com o
objetivo de garantir que cada sujeito possa participar de maneira autônoma, crítica,
criativa, participativa e transformadora na realidade na qual está inserido (SAVIANI,
2000).
Para que essas garantias tornem-se realidade, cabe à escola, por meio dos
profissionais ali envolvidos, o papel de selecionar, organizar e planejar conteúdos
que possibilitem ao aluno o acesso às informações e atividades que o auxiliem na
construção do seu conhecimento e, acima de tudo, na articulação deste com o seu
cotidiano em diferentes espaços de vivência (SAVIANI, 2009).
Se a escola possui a função de preparar o aluno para que ele seja um
cidadão crítico da sua realidade e do mundo que o cerca, a Educação Física
também tem como objetivo contribuir para essa formação, por meio de seus
conteúdos, oferecendo aos alunos condições de desenvolver o próprio potencial
motório, através do domínio mais diversificado e complexo das formas socialmente
difundidas dos movimentos corporais, sejam eles esportivos, artísticos, profissionais
etc.
Assim, com o intuito de resgatar o real significado da avaliação prática na
disciplina de Educação Física, no processo ensino-aprendizagem, proponho-me a
estudar estratégias de ação para o acompanhamento e verificar a aprendizagem de
ações e habilidades motoras dos alunos inseridos numa turma de 5ª série do ensino
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fundamental, matriculados no Colégio Estadual “Nossa Senhora de Lourdes”, no
período vespertino, do ano de 2011, na cidade de Londrina-PR.
Essa avaliação será realizada numa perspectiva desenvolvimentista que
entende que:
O aprender-através-do-mover-se em Educação Física é baseado no fato de que a Educação Física pode influenciar positivamente o aprendizado de crianças, tanto o cognitivo quanto o afetivo (sócio-emocional) (GALLAHUE; DONNELY, 2008, p. 10).
A proposição deste projeto volta-se para a necessidade de garantir aos
alunos da 5ª série o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas,
além de adaptá-los à realidade escolar. Nesse sentido, as atividades aqui propostas
não se limitam ao fazer corporal. Ao trabalhar o conteúdo estruturante “Esporte”, o
presente projeto seleciona o voleibol, assumindo a mesma posição defendida pelas
DCE, segundo as quais o esporte é entendido:
[...] como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais (PARANÁ, 2008, p. 63).
Deste modo, o ensino do esporte pode propiciar ao aluno não só uma leitura
de sua complexidade social, histórica e política, mas, enquanto indivíduo, a
possibilidade de apropriar-se do seu movimento como forma de expressão,
comunicação e superação pessoal de novos desafios, sejam eles de qualquer
ordem, mas, em especial os motores.
8. OBJETIVO GERAL DA PRODUÇÃO
Apresentar propostas metodológicas de acordo com a abordagem
desenvolvimentista visando realizar uma estruturação do ensino do voleibol,
enquanto conteúdo da Educação Física em ambiente escolar, e aplicar os
procedimentos de avaliação no aprendizado dos alunos matriculados na 5ª série da
segunda etapa do Ensino Fundamental.
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9. TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
( X ) UNIDADE DIDÁTICA ( ) CADERNO PEDAGÓGICO
( ) CADERNO TEMÁTICO ( ) MATERIAL MULTIMÍDIA ( ) OUTROS
Para a elaboração desta Unidade Didática, utilizar-se-á, num primeiro
momento, da pesquisa em livros, artigos, sites da internet, sobre a modalidade
esportiva do voleibol, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Física.
Num segundo momento haverá a intervenção pedagógica em 41 aulas de uma
turma de 5ª série.
10. PÚBLICO ALVO:
Alunos de 5ª série do ensino Fundamental, matriculados no período
vespertino no Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes, na cidade de Londrina.
Londrina, 09 de agosto de 2011
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MARIA APARECIDA NOVAES Professora PDE 2010-2011
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A) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A.1) A EDUCAÇÃO FÍSICA E A ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA
A abordagem desenvolvimentista é mencionada principalmente nos
trabalhos de Tani et al. (1988) e Gallahue e Donnelly (2008).
A proposta apontada por Tani et al. (1988) busca nos processos de
aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a Educação Física
escolar. Segundo os autores, é uma tentativa de distinguir o progresso normal do
crescimento físico, do desenvolvimento fisiológico, motor, cognitivo e afetivosocial,
na aprendizagem motora. Em função de tais características, sugeriram aspectos
relevantes para a estruturação da Educação Física Escolar. Defendem também que
o movimento é o principal meio da Educação Física e sua principal função não está
em desenvolver capacidades de auxiliarem a alfabetização e o pensamento lógico-
matemático, muito embora tal procedimento possa vir a ocorrer como um subproduto
da prática motora.
A abordagem desenvolvimentista busca nos processos de aprendizagem e
desenvolvimento fundamentação teórica para a Educação Física Escolar,
proporcionando ao aluno condições de que seu comportamento motor seja
desenvolvido através de interação do aumento da diversidade e da complexidade de
movimentos oferecidos para que as habilidades motoras sejam alcançadas. É uma
tentativa de caracterizar a progressão normal do crescimento físico, do
desenvolvimento cognitivo, afetivo, e social na aprendizagem motora, que busca nas
funções destas características sugerir elementos estruturados (TANI et al., 1988).
Essa abordagem objetiva, ainda, o desenvolvimento das potencialidades
motoras do ser humano, sendo função do professor atender as expectativas e
necessidades das crianças, proporcionando oportunidade para que elas as
desenvolvam.
Embora a necessidade de aprendizagem motora esteja intrinsecamente
relacionada aos procedimentos educacionais convencionais, planejamento,
conteúdo, método, etc. observam-se inúmeras vezes que o professor não sabe por
onde começar, ou seja, não sabe como estabelecer os objetivos ou selecionar os
conteúdos no seu planejamento, ou mesmo quando se adota um método de ensino
deixa o conteúdo para um segundo plano (TANI et al., 1988).
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Podendo também, ser feita a advertência de que a separação aprendizagem
do movimento da aprendizagem através do movimento é apenas possível no nível
do conceito e não do fenômeno, devido à capacidade de controlar os movimentos o
que facilita a exploração de si mesmo e, contribuindo ao mesmo tempo, para um
melhor controle e aplicação do movimento (TANI et al., 1988).
Dentro desta abordagem, a ação motora (ou ação motória) é um de seus
conceitos mais importantes, pois é através dela que os seres humanos interagem e
se adaptam aos problemas do cotidiano. A ação motora difere do movimento ou do
simples deslocamento do corpo no espaço pelo fato de ser o resultado de uma
intenção, de um planejamento prévio do executante em direção a um objetivo.
Porém, grande parte do modelo conceitual está relacionada com o conceito de
habilidade motora, que é a execução de ações motoras com alto nível de qualidade
ou proficiência.
A Educação Física adotando os princípios da abordagem desenvolvimentista
deve proporcionar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja
desenvolvido através da interação entre o aumento da diversificação e a
complexidade dos movimentos. Desta forma o principal objetivo é oferecer
experiências de movimento adequadas ao nível de crescimento e desenvolvimento
da criança, para que as aprendizagens das habilidades motoras sejam alcançadas.
A criança deve aprender a movimentar-se para se adaptar as demandas e
exigências do dia a dia nos desafios motores. Os conteúdos devem obedecer a uma
sequência fundamentada, por exemplo, no modelo de taxionomia do
desenvolvimento motor, proposta por Gallahue e Donnelly (2008): fase dos
movimentos fetais, fase dos movimentos espontâneos e reflexos, fase de
movimentos rudimentares, fase dos movimentos fundamentais, fase de combinação
de movimentos fundamentais e movimentos culturalmente determinados.
Essas fases devem ser desenvolvidas segundo uma ordem de habilidades,
seguindo sempre da mais simples que são as habilidades básicas para as mais
complexas, as habilidades específicas. As habilidades básicas podem ser
classificadas em habilidades locomotoras (por exemplo: andar, correr, saltar,
saltitar), e manipulativas (por exemplo: arremessar, chutar, rebater, receber) e de
estabilização (por exemplo: girar, flexionar, realizar posições invertidas). Os
movimentos específicos são mais influenciados pela cultura e estão relacionados à
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prática dos esportes, do jogo, da dança e, também, das atividades industriais
(GALLAHUE; DONNELLY, 2008).
A.2) DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA
O desenvolvimento é um processo contínuo de mudanças que se
desenvolvem ao longo do tempo inicia-se com o nascimento e cessa somente com a
morte. Portanto, o desenvolvimento motor envolve uma contínua adaptação as
mudanças na capacidade de movimento de um indivíduo por meio do esforço
contínuo para atingir e manter o controle motor e sua competência. Desta forma o
desenvolvimento não é um domínio específico e não se dá necessariamente em
estágios. Alguns aspectos do desenvolvimento de um indivíduo podem ser
conceituados dentro de domínios como estágios, ou relacionados à idade e, além
disso, o conceito de aquisição e manutenção da competência acompanha toda a
mudança desenvolvimentista, podendo esta ser tanto positiva como negativa ao
longo da vida (GALLAHUE; DONNELLY, 2008).
Os processos e produtos do desenvolvimento motor são sempre de forma
individual, pois cada um tem seu tempo para o desenvolvimento e uma extensão
para aquisição de habilidades. O desenvolvimento previsível e a sequência na
aquisição de habilidades motoras durante a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental seguem de alguma forma o chamado “relógio biológico”, no qual a
média e a extensão de desenvolvimento são individualmente determinadas e
influenciadas pelas exigências de performance de tarefa específica (GALLAHUE;
DONNELLY, 2008).
Portanto, segundo essa teoria, o desenvolvimento motor sofre influência dos
fatores biológicos, meio ambiente e da tarefa a ser realizada.
O modelo de desenvolvimento motor ao longo da vida mostra uma visão
descritiva do desenvolvimento humano, nas fases típicas e nos estágios de
desenvolvimento, o que pode ser observada no modelo da ampulheta de Gallahue e
Donnelly (2008), apresentado na FIGURA 1.
Esta figura oferece uma visão descritiva do desenvolvimento humano, são
fases típicas e estágios. O triangulo mostra referência visual para questão da
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hereditariedade e que influenciam nas tarefas de desenvolvimento de habilidade
motora.
FIGURA 1: A ampulheta - o modelo de Desenvolvimento Motor ao longo da vida. Fonte: (GALLAHUE; DONNELLY, 2008, p.37).
O processo de maturação propicia ao aluno que ele esteja apto à
aprendizagem motora. A este respeito, Bizzocchi (2004, p. 60) afirma que: “O
trabalho correto e condizente com o desenvolvimento motor e psicológico do
aprendiz propiciará uma assimilação sem traumas, mais rápida e harmoniosa.”
Quanto aos objetivos específicos da Educação Física, De Santo (2005, p. 3)
pontua que:
A abordagem desenvolvimentista propõe como objetivo principal da Educação Física escolar o desenvolvimento das potencialidades motoras do ser humano (aprendizagem do movimento) e, como função do professor, atender às expectativas e necessidades das crianças, propiciando oportunidade para que elas as desenvolvam. Para isso, o programa de educação física procura obter uma coerência com as mudanças de crescimento e desenvolvimento, referentes a habilidades motoras e capacidades físicas.
A partir deste entendimento, o autor delimita os objetivos da educação física
escolar em específicos (1) e não específicos (2) a partir da interação desta disciplina
com os objetivos da escolarização (FIGURA 2), conforme proposta por Gallahue
(1987).
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FIGURA 2: Integração dos domínios do comportamento humano com os objetivos da educação básica. Fonte: Adaptado de De Santo (2005, p. 3).
De Santo (2005) explicita suas ideias ao afirmar que os aspectos motores
estão incluídos nos objetivos específicos da Educação Física, conforme se pode
observar pelo esquema proposto. Deste modo, o desenvolvimento de habilidades e
de capacidades deve ser o propósito das ações voltadas para o aprendizado do
movimento,
A sequência desenvolvimentista refere-se ao controle motor ordenado e
previsível. Muito embora o desenvolvimento siga essa característica universal ela
resiste à maior parte das mudanças, a média de aquisição desses traços e
habilidades. Já a variabilidade desenvolvimentista refere-se a variações de idade na
média de aquisição da habilidade motora. As crianças ao atingirem esse progresso
Aspectos motores
Aprendendo a movimentar-se
Desenvolvimento de capacidades
Desenvolvimento de habilidades
Aspectos afetivos e sociais
Aspectos cognitivos
Aprendendo através do movimento
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em diferentes médias e ao adquirir habilidades manipulativas fundamentais maduras
de jogar e pegar. A prontidão já se refere às condições do indivíduo e do meio, que
fazem com que uma tarefa particular seja apropriada para criança. É importante
reconhecer e respeitar os conceitos desenvolvimentistas de variabilidade e prontidão
individual de cada criança, pois não se pode simplesmente considerar as crianças
somente com base em sua idade cronológica ou nível escolar (GALLAHUE;
DONNELLY, 2008).
O objetivo básico do desenvolvimento motor e da educação motora de uma
pessoa é aceitar o desafio de alterar o processo contínuo de obtenção e de
manutenção do controle motor e da competência motora no decurso da vida toda.
Ao se retomar a imagem proposta por Gallahue e Donnelly (2008), percebe-
se que tanto a hereditariedade quanto o ambiente influenciam o processo de
desenvolvimento levando à concepção de que o recheio da vida a que o autor se
refere representa o produto tanto da hereditariedade quanto do ambiente.
Nesta abordagem, quando estão situadas na fase de movimentos
fundamentais, as crianças começam a desenvolver um conjunto inteiro de
habilidades motoras básicas - correr, pular, arremessar, apanhar, chutar e driblar. A
partir destes pressupostos, cabe ao professor propiciar oportunidades voltadas à
prática, realizando o encorajamento e a instrução adequada de tais habilidades, em
cada um dos estágios da fase dos movimentos fundamentais (GALLAHUE;
DONNELLY, 2008).
Ademais, é imprescindível avaliar e propor atividades que contemplem as
mudanças nas capacidades funcionais do indivíduo, sob a dependência das
variáveis desenvolvimentistas. Estas mudanças dizem respeito às categorias de
equilíbrio, locomoção, e manipulação do comportamento motor (GALLAHUE;
DONNELLY, 2008).
Na fase de movimento especializado, quando as ações motoras são
voluntárias e mais complexas, que a criança já tem condições de realizar
movimentos mais específicos como um arremesso ao gol no handebol, no basquete,
um toque, uma manchete no voleibol etc. Assim, percebe-se que na 5ª série a
criança estará apta para o aprendizado dos fundamentos do voleibol e do
minivoleibol (jogo).
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A.3) PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
Inicialmente, entende-se, em comum com as ideias de Sant’Anna et al.
(1995), que a Educação Física escolar se legitima quando sua identidade é
formalizada, ou seja, quando a prática pedagógica tematiza elementos da cultura
corporal/movimentos. E ainda, quando os conteúdos abordados são
contextualizados histórica e socialmente. Como afirma Saviani (2009, p. 79):
Essa transformação é o processo através do qual seleciona-se, do conjunto do saber sistematizado os elementos relevantes para o crescimento intelectual dos alunos e organizam-se esses elementos numa forma, numa sequência tal que possibilite sua assimilação.
Bracht (1997, p. 41) coloca que “[...] a pedagogia da Educação Física
enquanto ciência prática tem seu sentido não na compreensão, mas no
aperfeiçoamento da práxis”. Seria fundamental que a produção de conhecimento
que direciona e sustenta esta prática pedagógica estivesse presente no currículo,
bem como nos critérios de avaliação escolar.
O processo do desenvolvimento motor revela-se basicamente por alterações
no comportamento motor. Todos nós, ao longo do desenvolvimento motor - bebês,
crianças, adolescentes e adultos –, estamos envolvidos no processo permanente de
aprender a mover-se com controle e competência, em reação aos desafios que
enfrentamos diariamente em um mundo em constante mutação. Podemos observar
diferenças desenvolvimentistas no comportamento motor, provocadas por fatores
próprios do indivíduo (biologia), do ambiente (experiência) e da tarefa em si
(físicos/mecânicos). Podemos fazer isso pela observação das alterações no
processo (forma) e no produto (desempenho). Assim, um meio primário pelo qual o
processo de desenvolvimento motor pode ser observado é o estudo das alterações
no comportamento motor no decorrer do ciclo da vida. Em outras palavras, o
comportamento motor observável real de um indivíduo fornece uma "janela" para o
processo de desenvolvimento motor, assim como indicações para os processos
motores subjacentes (BRACHT, 1997).
A aprendizagem motora é descrita como uma série de processos associados
à prática ou á experiência, que levam as mudanças relativamente permanentes na
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capacidade de produzir uma ação hábil. Essa definição de aprendizagem motora
reflete conceitos:
a) Aprendizagem é um processo mediante o qual se adquire a capacidade
para ação hábil;
b) Aprendizagem resulta da experiência ou da prática;
c) Aprendizagem não pode ser medida diretamente, em vez disso é inferida
a partir do comportamento;
d) Aprendizagem produz mudanças relativamente permanentes no
comportamento; portanto alterações a curto prazo não são consideradas
aprendizagens (SCHMIDT, 1993, apud REZENDE, 2007, p. 26).
Procurando dar uma estrutura mais empírica ao estudo e uso dos conceitos
de aprendizagem motora (motória), Paul Fitts e Michael Posner (1967 apud
REZENDE, 2007, p. 26) propuseram um modelo clássico de três estágios de
aprendizagem motora: cognitivo, associativo e o autônomo.
Na fase cognitiva, o aprendiz precisa entender o que é para ser feito,
buscando encontrar um método para realizar aquela ação proposta, determinando
suas próprias estratégias para resolver o problema (QUADRO 1). Nessa fase a
performance é muitas vezes inconsistente, necessitando de muita informação verbal
para a construção motora (REZENDE, 2007).
Execução é imperfeita;
O número de tentativas erradas é muito grande;
Rendimento baixo;
Somente aspectos rudimentares;
Período de grande insegurança.
QUADRO 1 – Características da fase cognitiva. Fonte: REZENDE, 2007, p. 26.
O estágio cognitivo é aquele em que o executante, principiante, concentra
nos problemas de natureza cognitiva. É marcado por um grande número de erros. O
nível de realização é altamente variável, faltando consistência entre uma tentativa e
outra. Embora os principiantes saibam que estão fazendo algo de errado, eles não
sabem o que é necessário fazer para melhorar (REZENDE, 2007).
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O segundo estágio proposto pelo autor é a fase associativa da
aprendizagem motora, que consiste numa fase intermediária em que o indivíduo já
consegue estabelecer caminhos mais efetivos na busca da resolução do problema
motor proposto (QUADRO 2). Os movimentos tornam-se mais consistentes, pois
nessa fase há uma maior preocupação com a execução motora e
consequentemente uma melhor percepção dos erros cometidos (REZENDE, 2007).
A execução corresponde ao plano motor;
Bom rendimento;
Menor número de erros;
QUADRO 2 – Características da fase cognitiva. Fonte: REZENDE, 2007, p. 26.
Esse estágio também é denominado de refinamento (SCHMIDT, 1993, apud
REZENDE, 2007, p. 27). Neste momento a pessoa aprende a associar certas
informações fornecidas pelo ambiente, com o movimento que é necessário para se
alcançar a meta da habilidade. A quantidade de erros é menor, em relação ao
estágio anterior e os erros menos grosseiros desde que se tenham adquirido os
fundamentos básicos ou mecânicos da habilidade, embora ainda precisem ser
refinados. A pessoa concentra no desempenho bem sucedido da habilidade e
procura se tornar a mais consistente possível de uma tentativa para outra,
diminuindo, assim, a variabilidade do desempenho. As pessoas adquirem, também,
a capacidade de detectar e identificar alguns de seus próprios erros de execução
A terceira fase é a autônoma é aquela em que o movimento começa a se
tornar automático, isto é, com o tempo e a prática, o indivíduo consegue realizar a
habilidade com maior economia de energia, que pode ser utilizada para outras
tarefas, e com um menor envolvimento de mecanismos centrais de
atenção(QUADRO 3).
A habilidade é executada mesmo em condições dificultadas;
O aprendiz busca refinar aspectos mais microscópicos da habilidade;
Número de erros diminui consideravelmente.
QUADRO 3 – Características da fase autônoma. Fonte: REZENDE, 2007, p. 27 e DE SANTO, 2005, p. 8.
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Para se chegar a esse estágio, observa-se que a acumulação das práticas e
experiências – como a qualidade das instruções, a qualidade e quantidade de
práticas – pode levar meses ou anos. A habilidade se torna automática ou habitual.
Enquanto desempenham a habilidade, as pessoas não pensam conscientemente no
que estão fazendo, pois, já não precisam de instruções prévias. Frequentemente
conseguem realizar outras tarefas ao mesmo tempo e, a variabilidade no
desempenho é muito pequena, ou seja, as pessoas bem capacitadas desempenham
a habilidade com boa consistência entre as tentativas subsequentes, quando
comparada ao dos estágios anteriores. Os praticantes experientes conseguem
detectar os seus próprios erros e fazer os ajustes necessários para corrigi-los
(REZENDE, 2007).
A.4) O VOLEIBOL NA EDUCAÇÃO FÍSICA
O voleibol é uma modalidade esportiva que exige atenção contínua na bola e
nos jogadores, tanto companheiros quanto adversários. Desenvolve rapidez nos
gestos e no raciocínio pelos movimentos que exige. Como modalidade esportiva
coletiva que apresenta em sua essência o jogo, fator que motiva e estimula as
pessoas, mostra-se muito favorecido e propício o desenvolvimento da sua prática.
Porém, é preocupante o ensino da modalidade esportiva voleibol na escola sem um
procedimento metodológico apropriado, tendo, na maioria das vezes, o objetivo
voltado apenas para a assimilação de gestos técnicos.
Neste ponto, é preciso avaliar o voleibol nas aulas de Educação física a
partir das três dimensões proposta por Coll et al. (2000): “o que se deve saber?”
(dimensão conceitual), “o que se deve saber fazer?” (dimensão procedimental), e
“como se deve ser?” (dimensão atitudinal).
A ideia é que sejam estruturadas formas apropriadas para aplicação da
modalidade voleibol, através do planejamento das aulas na perspectiva da dimensão
procedimental, dado que esta, historicamente, foi e é muito adotada na prática
pedagógica dos professores da área; como também, possam ser desenvolvidas
atividades nas perspectivas das dimensões conceitual e atitudinal.
Sendo assim, o objetivo com este trabalho é de construir, implementar e
avaliar uma proposta de ensino do voleibol nas três dimensões do conteúdo:
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conceitual, procedimental e atitudinal, e identificar as possibilidades e dificuldades
do desenvolvimento desta proposta.
Em relação ao tipo das ações, Gallahue e Ozmun (2005) indicam que a ação
de rebater – típica do voleibol – é uma habilidade motora manipulativa (manipular,
lidar com um objeto, que no caso é a bola) e aberta, ou seja, que sofre influência de
fatores ambientais. Complementando, informam que elas pedem uma seleção de
respostas motoras adequadas à situação, e Bizzocchi (2004) cita a denominação de
ações “não-naturais ou construídas”, o que acaba dando uma melhor noção das
características básicas das ações do voleibol.
Quanto à característica de um jogo coletivo, Gallahue e Ozmun (2005),
dizem que uma das forças mais poderosas do final da infância e durante a
adolescência é a necessidade de pertencer a um grupo. A necessidade dos
adolescentes identificarem-se como membro de um time ou de clube,
frequentemente, desperta o interesse na atividade física. A popularidade de certas
atividades em grupo, no esporte juvenil, é, em grande parte, atribuível à necessidade
de afiliação.
Barroso e Darido (2010, p. 3) explicam:
O voleibol é uma modalidade esportiva coletiva apresentando na sua essência o jogo, fator que socioculturalmente motiva e estimula as pessoas, mostrando-se muito favorecido e propício o desenvolvimento da sua prática. Porém, apresenta-se preocupante o ensino da modalidade esportiva voleibol na escola sem um procedimento metodológico apropriado, tendo o objetivo voltado apenas para a assimilação de gestos técnicos. Dessa forma, não ocorre o direcionamento para a reflexão em um contexto mais abrangente, por exemplo, o entendimento da origem e evolução da modalidade esportiva e que atitudes podem ser promovidas durante o seu ensino.
A partir do posicionamento dos autores, percebe-se que a metodologia a ser
adotada no trabalho com o esporte voleibol mostra-se primordial para o cumprimento
dos objetivos educacionais nas dimensões conceitual, atitudinal e não apenas
procedimental.
Sendo assim, ao longo da intervenção haverá momentos em que será
trabalhada com os alunos a história e a evolução do voleibol, em atendimento ao
trabalho na dimensão conceitual.
Consta que o voleibol surgiu nos EUA no final do século XIX, a partir da
necessidade de adaptação às condições climáticas, quando a neve impedia a
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realização de atividades ao ar livre. Inspirado no basquetebol e no tênis de campo,
no inverno de 1895 Willian George Morgan, diretor do Departamento de Atividades
Físicas da Associação Cristã de Moços (ACM) de Holyooke, apresentou aos alunos
um jogo de rebater denominado minonette, sendo adotado o nome de volleyball no
ano seguinte, já que a bola permanecia em constante voleio sobre a rede
(BIZZOCHI, 2004).
Em 1947 é fundada a FIVB, que é o órgão institucional internacional
responsável para criar e alterar as regras do voleibol, com o objetivo de assegurar a
interpretação uniforme das regras e divulgá-las para todos os países que praticam
essa modalidade esportiva.
Desde sua invenção, o voleibol sofreu inúmeras alterações, no que se refere
às dimensões da quadra, na altura da rede, regras de jogo e tipo de bola a ser
usada para a prática dessa modalidade esportiva.
As primeiras grandes alterações nas regras após a sua criação ocorreu no ano de 1900, quando a altura da rede cresceu em 15 centímetros a passa a ser de 2,13 metros, o set passa a terminar em 21 pontos, a bola que toca as linhas que delimitam a quadra é considerada dentro, e é considerado uma falta quando a bola toca em algum objeto fora da quadra. Destacam-se ainda outras mudanças: em 1912 a altura da rede é novamente alterada e passa a ser colocada a 2,28 metros do solo; em 1917 a altura da rede sobe mais alguns centímetros e passa a 2,44 metros, e os sets passam a ser de 15 pontos; no ano seguinte, em 1918, as equipes passam a ser de 6 jogadores; em 1921 é introduzida a linha central e, em 1922, foram regulamentados os três toques por equipe; no ano de 1925 estabelece-se 2 pontos de vantagem para se vencer o set; em 1938 é permitido o bloqueio duplo, até então proibido. Logo após, surgiram outras mudanças, entre elas salientam-se as seguintes: foram introduzidas as posições dos jogadores, o toque no bloqueio passou a ser nulo, o saque passa a ser usado como arma de ataque, surgiu a invasão da linha central, foi inventada a manchete e as medidas da quadra passam a ser de 18 metros de comprimento e 9 metros de largura. Essas medidas se mantêm até hoje (LNV, 2011, p. 1).
No entanto, ainda hoje o objetivo do jogo permanece, ou seja, consiste em
fazer a bola cair no campo adversário, enviando-a por cima da rede e impedir que
isso aconteça no seu próprio campo. Cada equipe dispõe de três toques para
devolvê-la à quadra adversária, além do toque no bloqueio.
No final do século XX, surge uma nova regra que se destaca nesse jogo é a
inserção do líbero como elemento atuante na defesa e de recepção do saque,
mencionada por Schmitz Filho et al. (2010, p. 7):
A partir de 1998, quando a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) cria a figura do Líbero, traz com ele a versatilidade de articulação entre as zonas de ataque e defesa, e um novo desenho estético passa a compor o jogo. O líbero adquire o status de realizar funções por vezes “impossíveis”,
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defesa de bolas difíceis e recepção de saques fortíssimos, o que gera maior emoção aos ralis.
Muitas outras alterações foram realizadas no voleibol até os dias atuais,
porém quando se trabalha as mudanças nas regras do jogo, a dimensão conceitual
integra-se à procedimental, uma vez que os alunos deverão desenvolver, em jogo,
ações motoras a partir do conhecimento das técnicas dos fundamentos e das regras
atuais do voleibol. Porém, espera-se que ao longo da intervenção pedagógica que o
aluno obtenha maior respeito aos seus próprios limites, e aos dos colegas, aceitando
ao longo da aprendizagem seus erros e dificuldades, tolerando os alheios,
englobando assim também a dimensão atitudinal.
A avaliação das ações desenvolvidas ao longo da intervenção será realizada
em conformidade com as dimensões trabalhadas durante as aulas.
A.5) AVALIAÇÃO
A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador entre
a atuação pedagógica do professor e a aprendizagem do aluno no processo de
construção de conhecimento, sendo compreendida como um conjunto de atuações
que tem a função de diagnosticar e perceber o domínio dos conteúdos; de superar
as dificuldades através da realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o
próprio trabalho.
Para o aluno a avaliação educacional é um instrumento de tomada de
consciência das suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização
de seu investimento na tarefa de aprender. Já para o professor, a avaliação tem a
função de diagnosticar as dificuldades dos alunos, de acompanhar e verificar se está
ocorrendo a aprendizagem, e por fim de avaliar seu próprio procedimento de ensino
se ele está ou não sendo eficaz na aprendizagem.
Para Sant’anna et al. (1995), avaliação em educação significa descrever
algo em termos de atributos selecionados e julgar o grau de aceitabilidade do que foi
descrito. E esse algo deve ser descrito e julgado sob qualquer aspecto educacional,
entretanto, é tipicamente um programa escolar, ou um procedimento curricular ou,
ainda, o comportamento de um indivíduo ou de um grupo. A avaliação inflige um
valor e uma dimensão mensurável do comportamento em relação a um padrão de
natureza social e cientifica. Por fim, a avaliação educativa é um processo complexo
20
que começa com a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios para
obtenção de evidências de resultados, interpretação de resultado com a intenção
de saber quais os objetivos foram alcançados na capacidade de saber, saber fazer
e, até mesmo, no saber ser.
Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os
alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à necessidade
de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes instrumentos
poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem como forma sistemática de
valorização e reflexão, representando a forma concreta de apropriação por parte dos
alunos, do conhecimento socialmente construído, revelando quando utilizados que
as intenções e os aspectos deste conhecimento estão sendo valorizados
(SANT’ANNA et al., 1995).
Partindo do pensamento que uma das funções de uma instituição de ensino
é educar o cidadão para a sociedade, tendo o dever de prepará-lo intelectualmente,
então é preciso pensar como o professor deve contribuir com uma avaliação mais
formativa e menos tradicional. É notável quanto à avaliação interfere no processo
educacional e social, ela precisa ser pensada como o resultado de toda uma ação
que se dá em todos os momentos do ensino e da aprendizagem (SANT’ANNA et al.,
1995).
A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador entre
aprendizagem do aluno e atuação do professor no processo de construção de
conhecimento, sendo compreendida como um conjunto de atuações que tenha
função de diagnosticar, de perceber o domínio dos conteúdos, de superar as
dificuldades através da realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o
próprio trabalho. Para o aluno é um instrumento de tomada de consciência das suas
conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na
tarefa de aprender (SANT’ANNA et al., 1995).
Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os
alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à necessidade
de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes instrumentos
poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem como forma
sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta de
apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,
21
revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento
estão sendo valorizados (SANT’ANNA et al., 1995).
Os instrumentos que serão utilizados na avaliação desse projeto de
intervenção incluem: provas práticas e teóricas, fichas de acompanhamento da
aprendizagem, fotografias das ações motoras, relatórios e torneio interno.
Sant’anna et al. (1995) enfatizam que a avaliação é um método de adquirir e
processar evidências que são necessárias para melhorar o ensino e a
aprendizagem. Inclui grandes variedades de evidências que vão além do exame que
utiliza papel e lápis até a observação comportamental. É um auxílio para aclarar os
objetivos significativos e as metas educacionais, servindo como processo para
determinar em que medidas os alunos estão se desenvolvendo.
É ainda um sistema de controle da qualidade, pelo qual pode ser
determinada, passo a passo, a efetividade ou não do processo ensino-
aprendizagem. Em caso negativo, mudanças devem ser feitas para garantir sua
efetividade. Enquanto instrumento da prática educacional a avaliação é utilizada
para verificar se os procedimentos alternativos são ou não igualmente efetivos ao
alcance de um conjunto de fins educacionais, o qual envolve uma coleta sistemática
de dados, por meio dos quais se determinam as mudanças que incidiram no
comportamento do aluno, em função dos objetivos educacionais e em que medidas
estas mudanças ocorreram.
A avaliação na presente proposta será efetivada em alguns momentos
pontuais, mas deverá permear todas as atividades cotidianas tanto em sala de aula
quanto em quadra, no sentido de repensar a formulação das estratégias,
considerando a avaliação como o ponto de partida para a retomada do trabalho
educativo.
22
B) ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
ATIVIDADE I – APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA PDE E DO VOLEIBOL COMO
OBJETO DE ESTUDO
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: aula expositiva dialogada (PDE); leitura de texto teórico; técnica
tempestade de ideias (voleibol).
Recursos: sala de aula; quadro; giz; caderno; caneta; vídeo; TV Pendrive.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Apresentação do
PDE;
Levantamento
dos conhecimen-
tos prévios sobre
voleibol.
Dimensão
Procedimental
Assistir ao vídeo informativo sobre
tipos de jogos de voleibol;
Discutir em grupo e responder
oralmente a questões sobre o
vídeo;
Coletar em livros (xerox), revistas,
ou jornais, recortes de informações
sobre voleibol, e trazer para a
próxima aula, para a confecção de
um painel.
Registro das respostas
dadas oralmente pelos
alunos: cada acerto
corresponderá a um
ponto para o grupo.
Dimensão
Conceitual
Identificar o formato e os objetivos
do Programa PDE do governo do
Estado do Paraná;
Conhecer a proposta pedagógica a
ser desenvolvida no 2º semestre
de 2011;
Relatar quais informações tem
sobre o voleibol, através da técnica
“tempestade de ideias”.
Discussão durante a
apresentação da
proposta.
Aplicação do Quiz para
um diagnóstico dos
conhecimentos iniciais
sobre a modalidade.
Dimensão
Atitudinal
Ser consciente da importância do
Programa PDE para o processo
ensino aprendizagem;
Perceber que o voleibol é uma
modalidade esportiva de destaque
no Brasil.
Discussão em grupo
sobre as diferenças do
voleibol de quadra e de
praia.
23
O PDE é:
.
Avaliação diagnóstica: Levantamento dos conhecimentos e interesses dos alunos
acerca do voleibol.
“O meu projeto é sobre o voleibol. O que vocês sabem dizer sobre essa modalidade
esportiva?” (tempestade de ideias)
Os alunos deverão dizer o que eles conhecem desse conteúdo estruturante, e
a professora irá selecionando as informações fornecidas, escrevendo-as no
quadro, e posteriormente, separando-as por assuntos.
Uma política pública que estabelece o diálogo entre, os professores da Educação
Superior e os da Educação Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas,
tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática
escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da
formação continuada em Educação, visa oportunizar a atualização, capacitação e por
fim, a promoção e elevação do professor.
O objetivo do PDE é de proporcionar aos professores da rede pública estadual
subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais
sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.
Sacada inicial
24
Preenchimento do “Quiz" sobre voleibol (modelo abaixo)
SOBRE VOLEIBOL ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
1) Existem dois tipos de voleibol: o de quadra e o de praia (também conhecido por
vôlei de areia). Assinale quantos jogadores titulares participam no vôlei de quadra.
a ( ) três
b ( ) quatro
c ( ) cinco
d ( ) seis
2) Quantos jogadores titulares participam no vôlei de praia?
a ( ) um ou dois
b ( ) dois ou quatro
c ( ) cinco ou seis
d ( ) sete ou oito
3) Assinale abaixo a quadra utilizada para o jogo de voleibol:
a ( ) b ( ) c ( ) d ( )
4) Qual movimento abaixo é executado no voleibol?
a ( ) drible
b ( ) arremesso
c ( ) rebote
d ( ) cortada
5) Como é disputada uma partida de voleibol de quadra?
a ( ) em 2 tempos de 30 minutos
b ( ) em 2 sets de 20 pontos
c ( ) em 2 tempos de 45 minutos
d ( ) em 3 a 5 sets de 25 pontos
Preparando o ataque
25
6) Qual é o objetivo do jogo?
a ( ) mandar a bola para que ela bata no chão do campo do adversário e não
deixá-la cair em seu próprio campo.
b ( ) manter a bola no ar o maior tempo possível.
c ( ) trocar o maior número de passes de bola entre seus companheiros.
d ( ) mandar a bola, o mais rápido possível, para que ela bata fora do campo do
seu adversário.
7) Com quais partes do corpo o jogador pode tocar a bola no jogo de voleibol?
a ( ) apenas com as mãos
b ( ) com as mãos e a cabeça
c ( ) com o corpo todo
d ( ) com as mãos, braços e os pés
8) No voleibol, quantos toques no máximo uma equipe pode executar antes de
enviar a bola ao campo do adversário?
a ( ) um
b ( ) dois
c ( ) três
d ( ) quatro
9) O jogo de voleibol utiliza uma rede para separar o campo e os adversários.
Assinale outra modalidade esportiva que também separa o campo e os adversários
com uma rede.
a ( ) basquetebol
b ( ) handebol
c ( ) futsal (futebol de salão)
d ( ) tênis de campo
10) A atual seleção brasileira masculina de voleibol é composta de grandes
jogadores. Que jogador londrinense faz parte dela?
a ( ) Giba
b ( ) Ronaldinho Gaúcho
c ( ) Guga
d ( ) Bernardinho
RESULTADOS:
Menos de três acertos – INSUFICIENTE Entre 4 e 6 acertos - REGULAR
Mais de seis acertos - MUITO BOM
26
Vídeo
QUER CONHECER MAIS SOBRE VOLEIBOL???? ASSISTA AO VÍDEO
Apresentação de jogos de voleibol de quadra e de praia.
Duração aproximada: 5 minutos
SOBRE O VÍDEO, RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO:
a) Por que no jogo de voleibol de quadra tem um jogador que usa uma camiseta
diferente dos demais?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Os movimentos realizados pelos jogadores nos jogos de voleibol de quadra e de
praia são os mesmos? Escreva os nomes dos movimentos que você reconheceu
nos jogos:
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Que tipo de jogo de voleibol é mais divulgado/assistido pela televisão, o de quadra
ou de praia? Você sabe por quê?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) O tipo de uniforme utilizado pelos jogadores não é o mesmo no jogo de voleibol
de quadra e no de praia. Por que isso ocorre?
R: ________________________________________________________________
e) Escreva um benefício que a prática do voleibol traz para a vida de uma pessoa.
R:__________________________________________________________________
SE VOCÊ TEVE DÚVIDAS EM ALGUMAS QUESTÕES, NÃO SE PREOCUPE: AO FINAL DO PROJETO, SEUS RESULTADOS SERÃO
MELHORES!!!!!
Final de jogo
27
COLETE INFORMAÇÕES EM LIVROS, JORNAIS, REVISTAS OU NA TELEVISÃO
SOBRE O VOLEIBOL NO BRASIL: TRAGA O MATERIAL PESQUISADO PARA A
SALA DE AULA.
CASO NÃO SEJA POSSÍVEL TRAZER O MATERIAL, REGISTRE SUAS
INFORMAÇÕES EM SEU CADERNO.
Preparando a próxima
jogada
28
ATIVIDADE II - PAINEL SOBRE VOLEIBOL E VOLEIXIGA
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: montagem de painel sobre voleibol; dinâmica: voleixiga.
Recursos: sala de multiuso; recortes de jornais e revistas, percevejos, cola e
tesoura; painel representando uma quadra de vôlei; bexigas.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Notícias sobre
voleibol
Jogo pré-
desportivo:
voleixiga
Dimensão
Procedimental
Apresentar os resultados da
pesquisa realizada em livros,
jornais, revistas e televisão;
Montar um painel sobre voleibol,
utilizando o material pesquisado;
Voleiar uma bexiga com todas as
partes do seu corpo deslocando-se
no ritmo de músicas variadas.
Apresentação oral;
Observação do painel
depois de pronto;
Realização de atividades
corporais seguindo os
critérios estabelecidos
pela professora.
Dimensão
Conceitual
Reconhecer o voleibol como
presença constante nos meios de
comunicação;
Conhecer os conceitos de check-in
e check-out.
Discussão sobre as
informações coletadas.
Dimensão
Atitudinal
Interessar-se por reportagens,
eventos e notícias sobre voleibol;
Participar de atividades em grupos,
cooperando e interagindo com
seus colegas.
Observação da parti-
cipação do aluno nas
atividades propostas.
Critérios: seguir as
instruções verbais em
cada situação; não
atrapalhar os colegas;
respeitar os critérios e
momentos estabeleci-
dos, evitar atritos corpo-
rais.
Seleção do material coletado
ORGANIZE-SE EM CINCO GRUPOS QUE CONTENHAM SEIS A SETE ALUNOS
NO MÁXIMO E DECIDAM QUAIS IMAGENS E INFORMAÇÕES SÃO
RELEVANTES PARA COLOCAR NO PAINEL.
DISCUTA AS INFORMAÇÕES COLETADAS E APRESENTE PARA A TURMA UMA
SÍNTESE DO MATERIAL ESCOLHIDO PELO GRUPO.
Sacada inicial
29
JOGO PRÉ-DESPORTIVO VOLEIXIGA
Check-in
Os alunos deverão estar sentados formando um grande círculo, e um a um irá dizer,
uma palavra associada ao voleibol. Para incrementar a competição, deverá passar
uma bola ao colega seguinte, após falar a palavra (semelhante à brincadeira batata
quente).
Voleixiga
Cada aluno receberá uma bexiga para que possa enchê-la de ar e amarrá-la. Ao
som de músicas variadas, movimentando seu corpo no ritmo, o aluno sentado
deverá rebater a bexiga apenas com uma das mãos, depois com as duas, com a sua
testa, com a cabeça, com os ombros. Em pé, deslocando-se pela sala de aula, o
aluno deverá rebater a bexiga com o joelho direito e esquerdo, com a coxa direita e
esquerda, com o pé direito e esquerdo. Em duplas, de frente um para o outro, os
alunos deverão trocar passes, utilizando todas as partes do seu corpo já
mencionadas, porém com um toque de cada vez. Deslocando-se pela sala, os
alunos deverão rebater a bexiga com uma e depois com duas mãos, em seguida
deverão rebater também a bexiga dos demais colegas. Os alunos deverão fazer
grupos de seis pessoas e com apenas uma bexiga, tentar mantê-la no ar, rebatendo-
a o maior número de vezes possível, sem que ela vá ao chão, não podendo um
mesmo aluno dar duas rebatidas consecutivas. Ainda no grupo, cada um com a sua
bexiga, os alunos deverão trocar passes entre si, rebatendo as bexigas utilizando
todas as partes do corpo, criando para isso suas próprias estratégias. Ao final da
atividade, cada aluno deverá estourar sua bexiga, utilizando apenas uma parte do
corpo, e se quiser também poderá usar como apoio o chão ou a parede da sala de
aula.
Preparando o ataque
30
Check-out
Os alunos deverão estar sentados formando um grande círculo, e um a um irá dizer,
em uma só palavra, qual é o sentimento ou sensação que ele está tendo no
momento do final da aula, ou seja, de sua saída da sala de multiuso.
PROCURE EM SUA CASA REPRODUZIR OS MOVIMENTOS REALIZADOS COM
A BEXIGA COM OUTROS OBJETOS (ALMOFADA, TRAVESSEIRO, BICHINHO DE
PELÚCIA, BOLA DE MEIA, BOLA PLÁSTICA etc.).
Preparando a próxima
jogada
Final de jogo
VOCÊ SABIA QUE O NOME VOLEIBOL VEIO DA PALAVRA VOLEIO DO TÊNIS DE CAMPO?
VOLEIO SIGNIFICA PEGAR A BOLA DE PRIMEIRA, SEM DEIXÁ-LA CAIR NO SOLO,
COMO NUM CHUTE DE PRIMEIRA OU REBATER A BOLA ANTES QUE ELA CAIA NO
CHÃO.
31
ATIVIDADE III - HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: aula expositiva dialogada; leitura de texto teórico sobre voleibol.
Recursos: sala de aula; caderno; caneta; lápis.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Origens do voleibol; Evolução do jogo de voleibol; O voleibol no Brasil.
Dimensão Procedimental
Ler um texto informativo sobre a história do voleibol; Destacar as partes centrais; Identificar elementos da história do voleibol; Completar a cruzadinha de acordo com as informações do texto.
Utilização das informa-ções do texto na rea-lização da cruzadinha.
Dimensão Conceitual
Conhecer a história do voleibol e sua evolução.
Utilização das informa-ções do texto na rea-lização da cruzadinha.
Dimensão Atitudinal
Prestar atenção ao texto lido. Observação sobre atitu-des durante a leitura do texto: atenção, posição do corpo, manutenção de silêncio durante a leitura; indagações, dúvi-das e comentários.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
O vôlei foi criado em 1895, com o nome de minonette, pelo americano
William G. Morgan, diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços
(ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos e que se
baseou no basquetebol e no tênis (BIZZOCCHI, 2004).
À época de criação do voleibol, o esporte da moda era o basquetebol, surgido
em 1891 e que teve larga aceitação, mas era um jogo muito cansativo para pessoas
com mais idade. Influenciado pelo pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um
jogo mais leve destinado aos associados mais idosos da ACM (Associação Cristã de
Moços), elaborou dez regras básicas e colocou uma rede semelhante à de tênis, a
uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era
Sacada inicial
32
batida, surgindo assim o jogo de vôlei. A primeira bola usada era muito pesada e
seus participantes sugeriram que ela fosse modificada, então Morgan solicitou a
uma firma a fabricação de uma bola específica (BIZZOCCHI, 2004).
Após sua implantação em Holyoke, o minonette começou a se difundir em
outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra. Por sugestão do Dr. A.T.
Halstead, passou a ser denominado “volley ball", tendo em vista que a ideia básica
do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos
(BIZZOCCHI, 2004).
O “volley ball” foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo
vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos, e modificando suas
regras, conforme as necessidades de cada época.
Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados
Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China,
Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos,
africanos e sul americanos. Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o “volley
ball” foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a
finalidade de organizar a educação primária do país (BIZZOCCHI, 2004).
Até a Segunda Guerra Mundial (1939/1945), o voleibol possuía o rótulo de
esporte recreativo, praticado por mulheres e pessoas de meia idade, e foi graças
aos soldados norte-americanos que o mundo o enxergou como um esporte vigoroso
e dinâmico, adequado também para homens fortes. O início das disputas
intercontinentais contribuiu para reforçar essa nova visão, de que para jogar voleibol
são necessárias condições técnicas e físicas bastante apuradas (BIZZOCCHI,
2004).
No Brasil, alguns autores afirmam que a primeira exibição ocorreu em
Pernambuco, em 1915, no Colégio Marista de Recife. Outros dizem que foi na ACM
(Associação Cristã de Moços) de São Paulo, em 1916, há registro fotográfico dessa
apresentação na capital paulista. O primeiro campeonato nacional foi disputado
somente em 1944 (BIZZOCCHI, 2004).
33
Já o primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação
Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e
aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951,
sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino (BIZZOCCHI, 2004).
Em 1947 é fundada a Federação Internacional de Volley Ball (FIVB), em
Paris, França, que fica responsável pelas alterações nas regras do jogo do voleibol.
Dois anos após sua criação, a FIVB promoveu e organizou o Primeiro Campeonato
Mundial Masculino, em Praga, Checoslováquia, com dez equipes participantes. Em
1952 aconteceu a primeira disputa, entre oito equipes, na categoria feminina, em
Moscou, ex-União Soviética. Atualmente, a sede da FIVB localiza-se em Lausanne,
na Suíça (BIZZOCCHI, 2004).
Nos anos 1960, o voleibol foi considerado o esporte mais popular em 25
países, dentre os mais de cem filiados à FIVB. Em 1964, o voleibol é incluído
oficialmente nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, nas categorias masculino e
feminino, destacando ainda mais essa modalidade no cenário esportivo mundial
(BIZZOCCHI, 2004).
A Liga Mundial de Voleibol foi disputada pela primeira vez em 1990, e
distribuiu US$ 1 milhão em prêmios, em 2002 as equipes disputaram US$ 15
milhões em prêmios, tornando o voleibol num evento administrativo e empresarial,
sendo transmitido para o mundo através da TV, que se tornou o patrocinador mais
importante desse esporte (BIZZOCCHI, 2004).
Com a sua popularidade em alta, o voleibol começa então a sofrer fortes
influências da mídia, obrigando a FIVB a inovar cada vez mais em suas regras, o
que torna o jogo cada vez mais dinâmico e competitivo.
Por apresentar significativas vitórias ao longo dos anos, nas seleções
nacionais feminina e masculina, o voleibol é hoje considerado o segundo esporte
mais popular no nosso país, liderando o ranking mundial tanto no masculino quanto
no feminino. A equipe nacional masculina é treinada por Bernardinho, famoso
levantador da seleção brasileira da década de 1980 e a feminina por José Roberto
Guimarães, que também foi jogador dessa modalidade.
34
A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO, RESOLVA A CRUZADINHA A SEGUIR
1) ___ ___V ___
2) ___ ___ ___ ___ ___O ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___
3) ___ ___ ___ L ___ ___ ___
4) ___ E ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___
5) ___ I ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___
6) B ___ ___ ___ ___ ___
7) ___ ___ ___ ___ ___ O ___ ___ ___ ___ ___
8) L ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___
1. Sigla da Federação Internacional de Volley Ball
2. País onde nasceu o voleibol
3. Primeiro nome do criador do voleibol
4. Técnico da seleção brasileira masculina
5. Primeiro nome dado ao voleibol
6. País que lidera o ranking mundial feminino e masculino
7. Nome do técnico da seleção brasileira feminina
8. Competição Internacional de Voleibol
Preparando o ataque
SERÁ QUE A PRÁTICA DE ESPORTES É
SINÔNIMO DE SAÚDE?
35
RESPONDA: (Traga as respostas para a próxima aula teórica)
a) O VOLEIBOL É UM ESPORTE POUCO OU MUITO PRATICADO NO BRASIL?
POR QUÊ?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) COMPARE O JOGO DE VOLEIBOL COM OUTRAS MODALIDADES
ESPORTIVAS E INDIQUE A PROBABILIDADE DE VIOLÊNCIA NELAS:
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) O QUE SE PERCEBE EM RELAÇÃO AOS TORCEDORES DE VOLEIBOL,
QUANDO COMPARADOS COM OS DE FUTEBOL?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) A PRÁTICA DO VOLEIBOL REPRESENTA SEMPRE UM GANHO PARA A
SAÚDE DAS PESSOAS? POR QUÊ?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
e) QUAIS AS POSSÍVEIS LESÕES QUE PODEM OCORRER NA PRÁTICA DO
VOLEIBOL?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Preparando a próxima
jogada
36
ATIVIDADE IV - JOGO PRÉ-DESPORTIVO DE VOLEIBOL GIGANTE
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: voleibol gigante
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 1 bola de voleibol; 6 bolas gigantes de parque.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Jogo pré-desportivo: pega-pega com bola; Jogo pré-desportivo: voleibol gigante.
Dimensão Procedimental
Discutir e estabelecer regras para o jogo de voleibol gigante; Executar os movimentos do voleibol durante jogo pré-desportivo; Identificar através da ação motora os fundamentos do voleibol.
Observação dos movimentos do voleibol realizados durante os jogos: toque, manchete e saque.
Dimensão Conceitual
Relacionar os movimentos e regras sobre voleibol já conhecidos.
Apresentação oral dos saberes pré-existentes sobre voleibol.
Dimensão Atitudinal
Perceber que o jogo depende da cooperação e participação de várias pessoas.
Observação das atitudes durante os jogos seguindo o critério: cumprimento das regras estabelecidas pelo grupo e pela professora.
Aquecimento: Pega-pega com salvador segurando uma bola
Um aluno será o pegador, enquanto outro aluno de posse da bola de vôlei será o
salvador, que não poderá ser pego enquanto estiver com a bola. Todos os outros
deverão correr em todas as direções dentro da quadra. Cada aluno que o pegador
tocar deverá sentar-se no lugar onde foi pego, e só poderá levantar-se e correr se
agarrar a bola que o aluno salvador enviar-lhe através da execução de um toque alto
para frente. Então, o aluno que agarrou a bola passa a ser o salvador. Porém, se o
pegador interceptar a bola, esse passa a ser o salvador, enquanto aquele que
executou o toque, mas não conseguiu enviá-lo, passa a ser o pegador. Aquele aluno
que estava pego e não pegou a bola permanece sentado até que seja liberado pelo
aluno salvador.
Sacada inicial
37
Rebater a bola de parque:
Os alunos serão divididos em seis grupos. Cada grupo deverá formar uma
circunferência e rebater uma bola de parque, utilizando apenas os membros
superiores do corpo, ou seja, cabeça, ombros, cotovelos, mãos, braços e
antebraços. Cada grupo deverá contar em voz alta o número de vezes que
conseguir manter a bola no ar, mas quando esta cair, deverão reiniciar a contagem.
Jogo pré-desportivo de voleibol gigante:
Os alunos serão divididos em quatro grupos, mistos ou não (os alunos deverão
escolher).
Cada quadra de voleibol conterá uma rede estendida numa altura de 2 metros.
Antes da atividade, os alunos deverão estabelecer o que será permitido ou não no
jogo de que participarão, em relação às regras. A única regra estabelecida pela
professora será de que os pontos deverão ser somados até dez, quando haverá a
troca das equipes, possibilitando que todas joguem entre si.
No final da aula, os alunos deverão sentar e informar à professora sobre as
facilidades e dificuldades encontradas durante a atividade; os fundamentos que
foram mais utilizados; se durante as atividades houve necessidade da colaboração
dos companheiros; se o jogo sofre influências de fatores externos, ou não (vento,
sol, bola leve).
OS MOVIMENTOS REALIZADOS PELOS JOGADORES NO VOLEIBOL SÃO
CHAMADOS DE FUNDAMENTOS. SÃO ELES: SAQUE, TOQUE, MANCHETE, BLOQUEIO E
CORTADA.
Preparando o ataque
Final de jogo
38
PESQUISAR AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O VOLEIBOL DE QUADRA E
DE PRAIA. VOCÊ PODE LER MAIS NOTÍCIAS SOBRE O ASSUNTO EM JORNAIS,
REVISTAS OU PELA INTERNET, E TRAZER O MATERIAL PARA SER FIXADO NO
PAINEL PARA A PRÓXIMA AULA:
Preparando a próxima jogada
39
ATIVIDADE V – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: apresentação dos resultados da pesquisa das Atividades III e IV;
discussão e seleção das melhores respostas; fixação das figuras e respostas em
painel; sorteio/escolha das equipes com as melhores respostas.
Recursos: sala de aula; caneta; cola; tesoura; percevejo; figuras do voleibol de
quadra e de praia; fichas no formato de bola de voleibol para transcrição das
respostas sobre prática de voleibol; probabilidade de violência em comparação com
outras modalidades esportivas; benefícios para a saúde e possibilidade de lesões.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Pesquisa sobre a prática de voleibol, violência nos esportes; benefícios para a saúde e possibilidade de lesões.
Dimensão Procedimental
Selecionar figuras do voleibol de quadra e de praia/areia, que irão compor o painel. Utilizar as informações coletadas para discussão em grupo; Selecionar as respostas mais adequadas a cada item da pes-quisa; Transcrever as respostas selecionadas em material ade-quado; Fixar as figuras dos movimentos e as respostas em painel.
Análise e registro da pesquisa trazida por cada aluno, sobre as perguntas da atividade III e as figuras referentes a atividade IV.
Dimensão Conceitual
Reconhecer os benefícios do voleibol para a saúde humana; Identificar a probabilidade de violência na prática de voleibol em comparação com outros esportes; Relacionar a possibilidade de ocorrência de lesões.
Exposição oral das conclusões do grupo sobre os itens pes-quisados.
Dimensão Atitudinal
Respeitar as opiniões de outros integrantes do grupo; Partilhar os resultados da pesquisa realizada.
Observação da participação do aluno nas atividades propos-tas. Critério: expor suas ideias com clareza, respeitando as ideias dos colegas.
APRESENTAÇÃO À TURMA DOS RESULTADOS DA PESQUISA DA ATIVIDADE
III e IV.
Sacada inicial
40
SELEÇÃO E TRANSCRIÇÃO DAS MELHORES RESPOSTAS E FIXAÇÃO EM
PAINEL DESSAS RESPOSTAS E DAS FIGURAS DO VOLEIBOL.
DISCUSSÃO SOBRE A VIOLÊNCIA NOS ESPORTES, EM GRUPO E NO
COLETIVO.
Preparando o ataque
Final de jogo
“A NÃO- VIOLÊNCIA REQUER MUITO MAIS CORAGEM DO QUE A VIOLÊNCIA.”
(MAHATMA GANDHI)
41
ATIVIDADE VI – DIAGNÓSTICO DO FUNDAMENTO DO TOQUE
Tempo previsto: 3 aulas
Técnicas: jogo pré-desportivo de bola queimada; teste diagnóstico do fundamento
do toque alto para frente.
Recursos: 2 quadras; 1 rede; 8 bolas de voleibol.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Jogo pré-desportivo de bola queimada; Teste diagnóstico do fundamento do toque alto para frente.
Dimensão Procedimental
Utilizar seus prévios conheci-mentos no jogo pré-desportivo de bola queimada. Executar toque alto por cima da rede, com um colega, o maior número de vezes possível, utilizando-se de dez tentativas; Tocar a bola de voleibol, acima de sua testa, com ambas as mãos de forma simultânea; Flexionar e estender cotovelos e joelhos, durante a realização do toque.
Será avaliado, durante a execução do toque, se o aluno: ( ) Não conseguiu atingir aos objetivos esperados; ( ) Atingiu parcialmente aos objetivos esperados; ( ) Alcançou os objetivos esperados; ( ) Superou as expectativas
Dimensão Conceitual
Aplicar seus conhecimentos e suas experiências motoras prévias para a execução do toque alto por cima da rede.
Será observado em qual condição o toque do aluno se encontra: ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
Dimensão Atitudinal
Comportar-se e acordo com a ordem estabelecida para a realização das atividades
Observação das atitudes dos alunos enquanto aguardam o momento de sua avaliação.
Jogo pré-desportivo de bola queimada:
Enquanto os meninos estarão realizando o teste do fundamento do toque, as
meninas deverão se separar em duas equipes para jogar bola queimada,
obedecendo regras que elas mesmas estabelecerão. Quando o teste for realizado
com todos os meninos, as atividades serão invertidas.
Sacada inicial
42
Teste do fundamento do toque:
Os alunos deverão em pé formar três filas, de cada lado da rede, uma fila de frente
para outra, disposta atrás da linha dos três metros (área de ataque). Três bolas de
vôlei serão disponibilizadas para que os primeiros alunos de cada fila treinem a
prática do toque alto por cima da rede, de dois em dois, obedecendo ao critério de
que cada duas vezes que a bola cair no chão, a dupla vai para o final de suas
respectivas filas. Enquanto isso, a professora realizará o teste do toque com dois
alunos, dispostos em pé de frente um para o outro, separados pela rede, à frente da
linha dos três metros. Será avaliado um aluno de cada vez, na dimensão
procedimental (APÊNDICE C), e na dimensão conceitual (APÊNDICE B), em dez
tentativas de acerto. A contagem será feita todas as vezes que o aluno iniciar ou
reiniciar a atividade lançando a bola para o alto, sobre sua cabeça, ou em menos
tentativas, se algum aluno apresentar, com eficiência, acima de oito toques
consecutivos, obedecendo ao critério mais elevado estabelecido na figura do toque
(APÊNDICE E).
Preparando o ataque
NO VOLEIBOL TEMOS: A RECEPÇÃO DO SAQUE, O LEVANTAMENTO, O ATAQUE E A
DEFESA.
43
ATIVIDADE VII – TOQUE ALTO PARA FRENTE
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: descrição teórica do toque alto para frente; apresentação de slides;
discussão em grupo; leitura de texto teórico, sobre tipos de toque.
Recursos: TV Pendrive; slides sobre fundamento do toque; caderno; caneta; lápis.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Toque alto para a
frente
Dimensão
Procedimental
Observar os movimentos
necessários para a execução
correta do toque alto para frente.
Avaliação do interesse e
participação na aula.
Dimensão
Conceitual
Reconhecer o toque alto para
frente como um dos fundamentos
do jogo de voleibol;
Responder à questões relaciona-
das ao toque.
Participação por meio de
perguntas e respostas
escritas sobre o tema
abordado.
Dimensão
Atitudinal
Manter atitude de atenção durante
a exibição dos slides e da atividade
escrita.
Pesquisar para a próxima aula
teórica outras formas de se jogar
voleibol.
Observação da atitude
dos alunos durante a
aula.
Os alunos irão acompanhar a exibição de slides (APÊNDICE E) com detalhamento
sobre a execução do fundamento do toque.
Sacada inicial
44
Toque alto para frente (aprendizagem conceitual)
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15023
Conheça outros tipos:
a) Toque em suspensão: os movimentos dos braços e das mãos são iguais ao toque
alto para frente, a diferença é que o jogador no momento do toque salta com ambos
os pés e executa o toque. Esse tipo de toque é o mais utilizado pelo levantador no
jogo de alto nível para dar velocidade ao ataque.
b) Toque lateral: o movimento dos braços e das pernas é o mesmo, apenas o tronco
inclina-se um pouco para o lado e um dos braços se sobrepõe um pouquinho sobre
o outro lateralmente. Esse tipo de toque é mais utilizado pelo levantador quando o
passe realizado foi muito perto da rede. O toque lateral pode ser realizado com
apoio dos pés no chão ou em suspensão.
c) Toque para trás: é o mesmo movimento do toque para frente só que a finalização
será feita com a inclinação do tronco para trás, juntamente com os braços. Também
pode ser realizado com apoio dos pés no chão ou em suspensão.
Descrição do fundamento:
O jogador deve tocar a bola através de um
rápido e curto contato dos dedos, formando
com as mãos um triângulo, posicionando-o logo
acima da testa, flexionando assim ambos os
braços, mantendo os cotovelos na linha dos
ombros.
As pernas devem estar juntas ou separadas,
porém, flexionadas e no momento do contato
com a bola o jogador deve fazer a extensão
para cima e para frente dos braços e a
extensão para cima das pernas. É considerado
toque “legal” quando a bola sai das mãos do
jogador sem muitos giros e bate
simultaneamente em todos os seus dedos.
Preparando o ataque
45
SOBRE O TOQUE RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:
a) Qual jogador de voleibol que mais executa o toque durante o jogo? Com que
objetivo?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Durante o jogo de voleibol um jogador pode executar dois toques consecutivos?
Por quê?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Descreva o movimento que a bola faz na execução de dois toques.
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
PESQUISE EM LIVROS, JORNAIS, REVISTAS OU NA INTERNET OUTRAS
FORMAS DE SE JOGAR VOLEIBOL. TRAGA PARA A PRÓXIMA AULA TEÓRICA
AS INFORMAÇÕES COLETADAS ESCRITAS EM SEU CADERNO OU EM FORMA
DE RECORTES DE FIGURAS PARA COLOCARMOS NO PAINEL.
Preparando a próxima
jogada
Final de jogo
O VOLEIBOL É UM ESPORTE QUE EXIGE DISCIPLINA, COORDENAÇÃO MOTORA E
ESPÍRITO DE EQUIPE.
46
ATIVIDADE VIII – TOQUE ALTO PARA FRENTE
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: exposição e exercícios práticos do toque alto para frente.
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 8 bolas de voleibol.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Iniciação do to-que alto para frente; Toque alto para frente.
Dimensão Procedimental
Observar a realização de movimentos necessários para a execução do toque alto para frente; Experimentar o maior número de movimentos que possibilitem a realização do toque alto para frente.
Verificação da apren-dizagem motora dos movimentos necessários ao toque alto para frente.
Dimensão Conceitual
Descobrir qual a melhor ação motora para a realização do fundamento; Reconhecer que para a execução do toque há a necessidade da flexão e extensão dos cotovelos e joelhos.
Observação da postura dos alunos durante a execução dos movi-mentos.
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do com-portamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as ins-truções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Alongamento e aquecimento:
Todos os alunos em pé, formando um grande círculo, deverão realizar os exercícios
de alongamento de todas as partes do corpo, desde o pescoço até os pés. Depois
do alongamento os alunos deverão formar oito filas, quatro de cada lado da rede de
voleibol, de frente uma para outra, todas dispostas atrás da linha de três metros.
Cada primeiro aluno das quatro filas, de um lado da quadra, estará de posse de uma
bola de voleibol e ao comando da professora, deverá fazer um arremesso por cima
da rede, com ambas as mãos em direção ao aluno da fila da frente, que deverá
receber essa bola e fazer o mesmo. Assim que executar o movimento o aluno
Sacada inicial
47
deverá passar por baixo da rede e posicionar-se por último na fila da qual ele enviou
a bola. Realizar o mesmo exercício utilizando apenas uma das mãos, depois com a
outra, arremessando a bola para o chão com ambas as mãos, fazendo com que a
bola passe por cima da rede. Cada exercício deverá ser repetido pelo menos duas
vezes por cada aluno, para aquecer bem seus membros superiores.
Exercícios práticos de iniciação ao toque:
A) Em uma quadra de voleibol os alunos estarão em pé, na mesma formação do
exercício anterior, ou seja, oito filas com oito bolas, posicionados atrás da linha de
fundo. O primeiro aluno de cada fila, de posse da bola de vôlei, deverá deslocar-se
para frente, até a rede e voltar, lançando a bola com as mãos, para o alto de sua
cabeça e segurá-la com as pontas de seus dedos em posição do toque, formando
um triângulo acima de sua testa, flexionando os braços e as pernas nesse momento,
em seguida abaixar a bola à frente do seu quadril e iniciar o exercício novamente.
Ao chegar de volta, o aluno deverá entregar a bola ao seu colega e se posicionar em
último lugar em sua fila. Repetir o exercício quatro vezes cada aluno.
B) Realizar o mesmo exercício, só que agora o aluno lança a bola para o alto de sua
cabeça e efetua o toque com os dedos enviando-a levemente para frente e para
cima, segura e repete novamente o exercício até chegar à rede e voltar para o seu
lugar. Repetir o exercício quatro vezes cada aluno.
C) Aproximar as quatro filas da rede, os primeiros alunos de cada fila ficarão
posicionados à frente da linha dos três metros da quadra de voleibol, e apenas
quatro desses alunos estarão de posse da bola de voleibol. Ao sinal da professora,
esses alunos deverão efetuar o toque alto para frente, rebatendo a bola com o
colega que estará a sua frente até que a bola caia no chão. Depois que a bola cair
duas vezes no chão, esses alunos entregarão a bola para quem estiver atrás em sua
fila, e se deslocarão para o final da própria fila, para esperar sua vez. Repetir o
exercício quatro vezes cada aluno.
Preparando o ataque
48
Ao final da aula os alunos deverão sentar e informar à professora quais foram às
dificuldades e facilidades que eles encontraram para a realização das atividades.
EM CASA PROCURE EXECUTAR O TOQUE ALTO PARA FRENTE COM OUTRA
PESSOA, OU CONTRA UMA PAREDE, O MAIOR NÚMERO DE VEZES,
UTILIZANDO UMA BOLA DE MEIA OU DE PLÁSTICO.
A LINHA DOS TRÊS METROS NO VOLEIBOL DE QUADRA SEPARA A ZONA DE ATAQUE
DA ZONA DA DEFESA.
Final de jogo
Preparando a próxima
jogada
49
ATIVIDADE IX – MUDANÇAS NO VOLEIBOL
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: apresentação dos resultados da pesquisa da Atividade VII; seleção das
melhores respostas e das figuras coletadas; leitura de textos teóricos sobre as
mudanças ocorridas no voleibol de quadra e o surgimento do voleibol de praia.
Recursos: sala de aula; caderno; caneta; lápis; cola; percevejo; fichas no formato
de bola de voleibol para a transcrição das respostas sobre outras formas de se jogar
voleibol; figuras; painel.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Apresentação da pesquisa sobre outras formas do jogo de voleibol; Mudanças ocorri-das no voleibol de quadra; Surgimento do voleibol de praia.
Dimensão
Procedimental
Selecionar figuras e respostas sobre outras formas de se jogar voleibol, para compor o painel; Observar através da leitura do texto as mudanças ocorridas no voleibol.
Análise e registro da pesquisa trazida por cada aluno, sobre as formas de se jogar voleibol.
Dimensão Conceitual
Reconhecer quais foram as mudanças ocorridas no voleibol de quadra.
Análise dos questiona-mentos feitos após a leitura do texto.
Dimensão Atitudinal
Perceber as diferentes formas de se jogar voleibol; Pesquisar sobre os títulos olímpicos que o Brasil tem no voleibol de quadra e de praia.
Participação do aluno durante o relato dos resultados da pesquisa.
APRESENTAÇÃO DAS RESPOSTAS INDIVIDUAIS DA PESQUISA SOBRE
OUTRAS FORMAS DE SE JOGAR O VOLEIBOL. SELEÇÃO DAS RESPOSTAS E
DAS FIGURAS QUE IRÃO COMPOR O PAINEL.
MUDANÇAS NO VOLEIBOL
Aqui no Brasil, o voleibol na década dos anos de 1970 era considerado um
jogo para homossexuais, pois além de o contato ser reduzido pela separação entre
Sacada inicial
Preparando o ataque
50
as equipes com o uso da rede, os movimentos são menos bruscos do que em outros
esportes. Naquela época o futebol de campo era o esporte mais popular, praticado
pela maioria dos homens e que apresenta bastante contato entre os jogadores. No
vôlei, a falta de agressividade por parte dos jogadores e a sutileza necessária para
jogar bem fizeram com que, na época mencionada, esse esporte fosse associado à
homossexualidade (DARIDO e SOUZA JÚNIOR, 2011).
Hoje, assim como ocorreu com o vôlei em relação aos meninos, o futebol, nos
Estados Unidos, é considerado um “esporte de meninas”. Já no Brasil, o voleibol na
atualidade é praticado tendo esses estereótipos minimizados, principalmente depois
que o esporte ganhou mais popularidade, durante a década de 1980, quando os
jogos passaram a ser transmitidos pela televisão (DARIDO e SOUZA JÚNIOR,
2011).
O voleibol de quadra sofreu inúmeras modificações em suas regras, desde
sua criação, porém sua essência ainda é a mesma, ou seja, duas equipes
compostas de 12 jogadores cada, sendo 6 titulares para cada lado, tendo o objetivo
de bater uma bola com as mãos (ou com uma das partes do corpo), podendo ocorrer
no máximo 3 toques e posteriormente enviando-a por cima da rede ao campo
adversário. Os pontos são contados a favor da equipe que conseguir enviar a bola,
fazendo com que ela toque o chão no lado adversário, ou quando há uma falha da
defesa e a bola é jogada para fora dos limites da sua própria quadra.
No entanto, ao longo dos anos o voleibol extrapolou o limite das quadras e
passou a ser jogado em diferentes ambientes, como nas piscinas, na praia e nos
gramados (DARIDO e SOUZA JÚNIOR, 2011).
Na piscina, o voleibol ganhou o nome de biribol, pois esse esporte refrescante
nasceu em Birigui, cidade no Noroeste de São Paulo com clima muito quente. O
criador desta modalidade foi o professor Dario Miguel de Oliveira, em 1960. Hoje se
encontra disseminado em vários estados e existe até um campeonato brasileiro,
realizado pela Liga Nacional de Biribol, que estabelece regras próprias para a sua
prática.
O grande destaque do esporte derivado do voleibol de quadra é o voleibol de
praia, que nasceu na Califórnia (EUA), e era praticado por soldados norte-
americanos em suas horas de lazer. Esse esporte cresceu muito e chegou às
Olimpíadas em Atlanta (EUA) em 1996. A primeira rede do vôlei de praia foi armada
nos EUA, pelo general Altamiro Fonseca Braga em 1934. Depois essa atividade teve
51
grande difusão como atividade de lazer. A partir da década de 1980, o vôlei de praia
ganhou espaço como competição e o Brasil já tem um número considerável de
atletas com vários títulos internacionais. (DARIDO e SOUZA JÚNIOR, 2011).
O voleibol de praia é praticado numa quadra, demarcada com fita, na areia.
As medidas são: 16 metros de comprimento por 8 metros de largura. No meio, deve
ficar uma rede que mede 2,43 metros de altura (masculino) ou 2,24 metros
(feminino).
É disputado por equipes de 2 a 4 jogadores (nas Olimpíadas os jogos são
disputados por duplas). A equipe vencedora é aquela que ganha dois sets (o jogo
possui 3 sets). Os dois primeiros sets vão até 21 pontos. Quando há empate em 1
set a 1, o terceiro set é realizado com 15 pontos. Para fechar o set, a equipe deve
sempre abrir dois pontos de vantagem. Para marcar o ponto a equipe deve fazer a
bola passar por cima da rede e atingir a quadra do adversário.
DE ACORDO COM A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA:
a) Por que o voleibol era considerado um esporte para homossexuais?
R:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Por que o futebol de campo é considerado “esporte para meninas” nos EUA?
R:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Em quais outros ambientes o jogo de voleibol pode ser praticado?
R:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) O que é biribol? Por que surgiu esse nome?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
VOCÊ SABIA QUE O BRASIL É O ÚNICO PAÍS CAMPEÃO OLÍMPICO NO VOLEIBOL DE
QUADRA E DE PRAIA TANTO NO MASCULINO QUANTO NO FEMININO?
Final de jogo
52
PESQUISE EM REVISTAS, JORNAIS, LIVROS OU NA INTERNET EM QUAIS
OLIMPÍADAS (ANO, PAÍS, CIDADE, CATEGORIA MASC./FEM.) O BRASIL
SAGROU-SE CAMPEÃO NO VOLEIBOL DE QUADRA E DE PRAIA. ESCREVA EM
SEU CADERNO OU TRAGA AS INFORMAÇÕES IMPRESSAS PARA A NOSSA
PRÓXIMA AULA TEÓRICA.
Preparando a próxima
jogada
53
ATIVIDADE X – DOMÍNIO DO TOQUE
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: exposição e exercícios práticos de domínio do toque; parado e com
deslocamento.
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 8 bolas de voleibol
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Domínio do toque no lugar e em deslocamento.
Dimensão Procedimental
Executar o toque alto, rebatendo consecutivamente a bola para si mesmo, em pé no lugar, sentado e depois andando para frente.
Verificação da apren-dizagem motora dos movimentos necessários para o domínio do toque.
Dimensão Conceitual
Identificar qual a melhor ação motora para a realização do fundamento; Reconhecer que para a execução do toque há a necessidade da flexão e extensão dos cotovelos e joelhos.
Observação da postura dos alunos durante a execução dos movi-mentos.
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do com-portamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Aquecimento: lançamento da bola com corrida e troca de coluna
A) Os alunos serão divididos em duas filas, uma em cada lado da quadra, separadas
pela rede, dispostas atrás da linha de três metros, e ao lado de uma das linhas
laterais. Os alunos de uma das filas estarão de posse de oito bolas de voleibol, e um
de cada vez deverá segurar a bola atrás de sua cabeça e arremessá-la com as
mãos por sobre a rede, para o aluno que estiver à sua frente na outra coluna, que
realizará o mesmo movimento, e ambos deverão ir se deslocando lateralmente,
trocando passes até chegarem do outro lado da linha lateral da quadra. Nesse
momento, cada dupla de alunos deverá passar por baixo da rede para trocar de
coluna, sendo que o aluno que iniciou o exercício sem a bola deverá ficar com a
mesma para levá-la até o aluno da fila que iniciou o exercício de posse da bola para
Sacada inicial
54
dar continuidade à atividade. Na mesma disposição, os alunos irão se deslocando e
arremessando a bola por cima da rede com uma das mãos, ora com a direita, ora
com a esquerda. Cada aluno deverá realizar o exercício duas vezes.
B) Em deslocamento lateral e na mesma coluna, o aluno deverá arremessar a bola,
com ambas as mãos, para o chão do seu campo para que ela passe por cima da
rede e vá até a outra coluna. Ao final trocar de coluna com seu colega. Repetir o
mesmo exercício, afastando-se da linha dos três metros, para efetuar três passos e
no último passo juntar os pés para saltar e lá do alto arremessar a bola para o chão,
para que ela passe por cima da rede. Cada aluno deverá realizar duas vezes esse
exercício.
Toque alto para frente: (utilizando apenas a força dos braços)
Os alunos serão divididos em duas filas uma em cada lado da quadra de voleibol e
permanecerão sentados em cima da linha lateral direita e esquerda, ligeiramente
separados uns dos outros. Dois alunos estarão em pé, um de frente para cada uma
das filas dos alunos sentados, de posse de uma bola de vôlei ficarão lançando a
bola com ambas as mãos, para cada um dos seus colegas até chegar ao último
aluno da fila. O aluno que estiver sentado deverá executar um toque alto para frente
devolvendo a bola para quem lançou, e ao mesmo tempo ir sentado deslocando-se
lateralmente, pois quem lançou a bola, assim que chegar ao último aluno, deverá
sentar-se ao lado deste e lançar a bola através de um toque alto e longo até o
primeiro aluno da fila, que deverá ficar em pé nesse momento. O exercício termina
quando todos os alunos realizarem a atividade em pé (de lançar a bola) e sentados
(executando o toque). Realizar o mesmo exercício, efetuando dois toques, ou seja,
um toque para cima da sua cabeça e outro para frente.
Toque alto para frente: (utilizando a força dos braços e das pernas)
Os alunos serão divididos em quatro filas de cada lado da rede, dispostas atrás da
linha de três metros. Os primeiros alunos de quatro filas estarão de posse de uma
bola de voleibol. Em pé de frente um para o outro, o primeiro aluno de cada fila
ficará à frente da linha de três metros e deverá lançar a bola acima de sua cabeça e
Preparando o ataque
55
tocar, por sobre a rede, para seu companheiro à sua frente, tentando manter a bola
no ar com toques sucessivos. As duplas terão duas chances de erros, para depois
irem para o final de suas próprias colunas, passando a bola para quem estiver atrás.
Cada aluno deverá repetir o exercício quatro vezes e se possível for, sempre trocar
os parceiros. Realizar o mesmo exercício, executando dois toques, ou seja, um
toque para cima da sua cabeça e outro para frente.
Toque alto para frente: (com deslocamento lateral)
Os alunos serão divididos em duas filas, uma de frente para outra, separadas pela
rede, dispostas atrás da linha de três metros, e ao lado de uma das linhas laterais.
Os alunos de uma das filas estarão de posse de oito bolas de voleibol, e um de cada
vez deverá, respeitando a sua vez, efetuar um toque alto para frente em direção ao
colega da outra fila e ambos irão se deslocando lateralmente, mantendo a bola no ar
com movimentos do toque, até chegar ao final da linha lateral do outro lado da
quadra. Os alunos deverão trocar de coluna, passando por baixo da rede, sendo que
o aluno que iniciou o exercício sem a bola deverá levá-la para a coluna que detêm a
posse dela.
Toque à cesta de basquetebol
Os alunos deverão formar duas filas, dispostas próximas e de frente para a tabela de
basquetebol, e um aluno de cada vez, deverá lançar a bola para si mesmo e
executar um toque alto para frente, objetivando acertar a cesta. Cada aluno terá
duas tentativas.
NO VOLEIBOL DE QUADRA O JOGO É DISPUTADO EM 3 OU 5 SETS DE ATÉ 25
PONTOS, COM DIFERENÇA DE 2 PONTOS. EM CASO DE EMPATE O 3º OU 5º SET SÓ VÃO ATÉ 15 PONTOS, COM DIFERENÇA
TAMBÉM DE 2 PONTOS.
Final de jogo
56
TREINE EM SUA CASA O DOMÍNIO DO TOQUE, UTILIZANDO UMA BOLA, OU
TRAVESSEIRO, OU ALMOFADA, REALIZANDO TOQUES ALTOS E
CONSECUTIVOS SOBRE SUA CABEÇA, FICANDO PARADO E DEPOIS
ANDANDO.
Preparando a próxima
jogada
57
ATIVIDADE XI – DIAGNÓSTICO DO FUNDAMENTO DA MANCHETE
Tempo previsto: 3 aulas
Técnicas: jogo pré-desportivo de futsal e teste diagnóstico da manchete alta para
frente.
Recursos: 2 quadras; 1 rede; 8 bolas de voleibol.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Jogo pré-despor-tivo de futsal; Teste diagnóstico da manchete.
Dimensão Procedimental
Utilizar seus prévios conheci-mentos sobre o futsal durante um jogo pré-desportivo. Executar a manchete alta para frente por cima da rede, com um colega, o maior número de vezes possível, utilizando-se de dez tentativas; Rebater a bola de voleibol, com os antebraços unidos e cotovelos estendidos; Flexionar e estender os joelhos, durante a realização da manchete.
Será avaliado, durante a execução da manchete se o aluno: ( ) Não conseguiu atingir aos objetivos esperados; ( ) Atingiu parcialmente aos objetivos esperados; ( ) Alcançou os objetivos esperados; ( ) Superou as expectativas.
Dimensão Conceitual
Aplicar seus conhecimentos e suas experiências motoras prévias para a execução da manchete alta para frente e por cima da rede.
Será avaliado em qual condição a manchete do aluno se encontra: ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do comportamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Jogo pré-desportivo de futsal
Enquanto as meninas estarão realizando o teste do fundamento da manchete, os
meninos deverão se separar em duas ou mais equipes para jogar o futsal,
obedecendo a regras que eles já conhecem sobre essa modalidade esportiva.
Quando o teste for realizado com todas as meninas, as atividades serão invertidas.
Sacada inicial
58
Teste do fundamento da manchete
Os alunos deverão em pé formar três filas, de cada lado da rede, uma fila de frente
para outra, disposta atrás da linha dos três metros (área de ataque). Três bolas de
vôlei serão disponibilizadas para que os primeiros de cada fila treinem a prática da
manchete alta por cima da rede, de dois a dois, obedecendo ao critério de que cada
duas vezes que a bola cair no chão, a dupla vai para o final de suas respectivas
filas. O início do exercício poderá ser realizado com o aluno de posse da bola
executando um toque alto, ou simplesmente lançando a bola por cima da rede, em
direção ao seu colega, que deverá devolver em manchete, e assim sucessivamente
até que a bola vá ao chão. Enquanto isso, a professora realizará o teste da
manchete com dois alunos, dispostos em pé de frente um para o outro, separados
pela rede, à frente da linha dos 3 metros. Será avaliado um aluno de cada vez, na
dimensão procedimental (APÊNDICE C), e na dimensão conceitual (APÊNDICE B),
em dez tentativas de acerto, a contagem será feita todas as vezes que o aluno
iniciar o movimento da manchete, ou em menos tentativas, se algum aluno
apresentar acima de oito manchetes consecutivas, obedecendo ao critério mais
elevado estabelecido para esse fundamento (APÊNDICE E).
Preparando o ataque
NO VOLEIBOL É PERMITIDO AO JOGADOR UTILIZAR RECURSOS COMO PEIXINHO,
CHUTE, CABECEIO ETC.
59
ATIVIDADE XII – DESCRIÇÃO DO FUNDAMENTO DA MANCHETE
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: apresentação da pesquisa sobre os títulos olímpicos que o Brasil
conquistou no voleibol de quadra e de praia; apresentação de slides da posição
básica (expectativa), da manchete e a descrição detalhada desse fundamento;
leitura de texto informativo.
Recursos: sala de aula; caderno; caneta; TV pendrive; texto impresso.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Apresentação
dos resultados da
pesquisa sobre
conquistas olím-
picas do Brasil no
voleibol;
Apresentação de
slides da posição
básica e da
manchete alta
para frente.
Dimensão
Procedimental
Relatar os títulos olímpicos
conquistados pelo Brasil no
voleibol;
Registrar por escrito os resultados
da pesquisa;
Observar os movimentos
necessários para a posição de
expectativa e a execução correta
da manchete.
Análise e registro da
pesquisa trazida por
cada aluno, sobre as
conquistas olímpicas do
Brasil no voleibol;
Análise do interesse dos
alunos durante a
exposição dos slides.
Dimensão
Conceitual
Reconhecer a manchete como um
dos fundamentos do jogo de
voleibol.
Participação por meio de
perguntas orais e
respostas escritas sobre
o tema abordado.
Dimensão
Atitudinal
Manter atitude de atenção durante
a exibição dos slides.
Observação da atitude
dos alunos durante a
aula.
APRESENTAÇÃO DE SLIDES DA POSIÇÃO BÁSICA E DA MANCHETE ALTA
PARA FRENTE.
Sacada inicial
60
Manchete alta para frente (aprendizagem cognitiva)
Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br Fonte: http://www.prof2000.pt/users/ruimarques/CompTecnVoleibol.htm
É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas, os antebraços ligeiramente unidos e
estendidos, posicinados à frente do tronco, pés afastados, uma das pernas à frente, com o corpo
em posição de equilíbrio. O movimento tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima
numa posição mais ou menos cômoda, é importante que as pernas estejam flexionadas antes de
a bola chegar e na hora do contato elas se estendam, projetando o movimento na direção onde se
quer enviar a bola, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. A manchete é usada
em bolas que vêm em baixa altura, e que não têm chance de ser devolvidas com o toque.
É um dos fundamentos mais usados pela defesa, tanto para a recepção do saque quanto para as
cortadas. É uma das técnicas essenciais para o líbero, mas também é empregada por alguns
levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.
Preparando o ataque
61
APÓS A APRESENTAÇÃO DOS SLIDES E A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA
EM SEU GRUPO E APRESENTE ORALMENTE PARA TODOS:
a) Qual a postura correta do jogador para a execução da manchete?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Em quais situações do jogo de voleibol a manchete é mais utilizada?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Qual é o jogador que utiliza a manchete como movimento essencial na sua
participação? Por que ele realiza mais esse fundamento durante o jogo?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
TENTE EXECUTAR OS MOVIMENTOS DE TOQUE E MANCHETE, SEM O USO
DA BOLA, SEGUINDO AS INSTRUÇÕES ABAIXO:
a) Sem levantar-se da cadeira;
b) Em pé, jogando com um parceiro imaginário;
c) Jogando com um parceiro, dando sequência aos movimentos;
d) Imaginando que a bola está cheia de areia;
e) Em câmera lenta:
Final de jogo
VOCÊ SABIA QUE NO VOLEIBOL DE QUADRA SÃO PERMITIDAS 6
SUBSTITUIÇÕES A CADA SET JOGADO, JÁ NO VOLEIBOL DE PRAIA DE DUPLAS NÃO
EXISTE SUBSTITUIÇÃO?
62
PESQUISE OS DIFERENTES TIPOS DE MANCHETE E, SE POSSÍVEL, TREINE
COM SEUS COLEGAS.
TRAGA PARA A PRÓXIMA AULA UMA TOALHA DE BANHO USADA, PARA O
VOLEI TOALHA.
Preparando a próxima
jogada
63
ATIVIDADE XIII – MANCHETE ALTA PARA FRENTE
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: exposição e exercícios práticos da manchete alta para frente; jogo pré-
desportivo vôlei toalha.
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 8 bolas de voleibol; toalhas de banho.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Iniciação da manchete alta para frente; Jogo pré-despor-tivo de vôlei toa-lha.
Dimensão Procedimental
Experimentar o maior número de movimentos que possibilitem a realização da manchete alta para frente; Observar que para a execução da manchete há a necessidade da extensão dos cotovelos, flexão e extensão dos joelhos.
Verificação da aprendi-zagem motora dos movimentos necessários para a manchete; Observação da postura dos alunos durante a execução dos movimen-tos.
Dimensão Conceitual
Identificar qual a melhor ação motora para a realização do fundamento.
Questionamento nos pequenos grupos, sobre as ações motoras exigidas na manchete.
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades. Perceber através do jogo a importância do deslocamento do corpo para a execução eficiente dos fundamentos.
Observação do compor-tamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Aquecimento:
Todos os alunos em pé, formando um grande círculo, deverão realizar os exercícios
de aquecimento obedecendo aos comandos da professora que deverá solicitar:
correr no lugar, correr para frente, correr para trás, deslocar-se para lateral direita,
para a lateral esquerda, repetir cada exercício duas vezes. No lugar, elevando os
joelhos alternadamente para cima e para frente, elevando os calcanhares para trás
do corpo, saltitando no lugar, saltitando com os joelhos estendidos e lançando os
pés para frente, o mesmo para trás, para os lados. Lentamente elevar os joelhos
para frente e para cima alternadamente, batendo com a mão correspondente no
joelho erguido, contando um e dois, em seguida elevar os calcanhares, batendo
também a mão correspondente no calcanhar erguido, contando três e quatro.
Sacada inicial
64
Repetir o mesmo exercício saltando. Executar polichinelos de dois e de quatros
tempos.
Exercícios práticos de iniciação à manchete:
A) Em cada uma das duas quadras de voleibol os alunos estarão em pé, formando
quatro filas de cada lado, atrás da linha de três metros e, do outro lado da rede um
aluno de frente para cada uma das filas, de posse da bola, lançará com ambas as
mãos, por cima da rede em direção ao primeiro aluno da fila, que realizará a
manchete alta para frente e por cima da rede, em direção ao aluno que lançou a
bola; em seguida o aluno que efetuou a manchete deverá ir para o final da sua
própria fila.
Quando o primeiro aluno da fila que iniciou a manchete chegar ao seu lugar, ele
deverá trocar com o seu colega que apenas lançou a bola, que irá para o final da
fila, e assim sucessivamente até que todos os alunos passem pela posição de
lançamento. Para que a manchete seja eficiente, o aluno deverá obedecer a todos
os movimentos necessários para uma boa execução.
B) Na mesma formação anterior, só que com apenas uma grande fila dos alunos que
irão executar a manchete, posicionados atrás da linha de três metros, ao lado da
linha lateral esquerda da quadra de voleibol. Cada aluno deverá realizar a manchete
para frente e por cima da rede, deslocando lateralmente a cada bola, procurando
enviá-la de volta na direção de cada um dos colegas que estarão lançando uma bola
de cada vez. Ao realizar a quarta manchete, o aluno deverá se posicionar por último
na sua fila. Quando este voltar a ser o primeiro em sua fila, ele e seus três colegas
que estão atrás deverão trocar de lugar com os quatro alunos que lançaram a bola,
que deverão ir para o final da fila para realizarem a manchete, e assim
sucessivamente até que todos passem por todas as posições.
C) Posicionar os alunos em quatro filas de cada lado da rede, os primeiros alunos de
cada fila ficarão posicionados à frente da linha dos três metros da quadra de
voleibol, e quatro desses alunos estarão de posse da bola de voleibol. Ao sinal da
professora, esses alunos deverão efetuar o toque alto para frente, rebatendo a bola
Preparando o ataque
65
com o colega, que estará a sua frente, realizando manchete ou toque, quando for
necessário, até que a bola caia no chão. Depois que a bola cair duas vezes no chão,
esses alunos entregarão a bola para quem estiver atrás em sua fila, e se deslocarão
para o final da fila, para esperar sua vez. Repetir o exercício quatro vezes cada
aluno.
Vôlei toalha
A) Dividir os alunos em quatro equipes com mesmo número de participantes,
distribuídas em duas quadras e em duplas no espaço determinado para a atividade.
B) Duas bolas de vôlei, duas redes para separar a quadra e uma toalha ou saco de
estopa para cada dupla. Os pontos deverão ser contados até dez, para que as
equipes joguem entre si.
C) A cada lado da rede deverão estar de quatro a cinco duplas e cada dupla deverá
manter uma toalha, ou saco de estopa, esticada. Cada equipe deverá passar a bola
no mínimo três vezes antes de lançá-la para o outro lado da quadra. Se a bola tocar
no chão da quadra adversária, ou não passar da rede, será ponto da equipe que
acertou o lance. Não há saque, o jogo se inicia com três passes dentro da própria
quadra, pela equipe que ganhou o sorteio para a primeira bola, e depois para quem
fez o último ponto. Os jogadores não podem andar com a bola na toalha, mas
devem deslocar-se para recebê-la.
Final de jogo
O LÍBERO SÓ JOGA NA DEFESA, ELE É O ÚNICO JOGADOR QUE PODE ENTRAR E
SAIR DO JOGO A QUALQUER MOMENTO, SEM CONTAR COMO SUBSTITUIÇÃO.
66
COLETAR FIGURAS DOS JOGADORES EXECUTANDO O TOQUE E A
MANCHETE NA INTERNET, REVISTAS E/OU JORNAIS, PARA INCREMENTAR O
PAINEL.
Preparando a próxima
jogada
67
ATIVIDADE XIV – DOMÍNIO DA MANCHETE E DO TOQUE
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: exposição e exercícios práticos de domínio da manchete e do toque,
parado, com deslocamento e rebatida com um colega.
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 8 bolas de voleibol
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Domínio da man-chete e do toque alto para frente, em diferentes si-tuações.
Dimensão
Procedimental
Executar a manchete e o toque alto, rebatendo consecutivamente a bola para si mesmo, em pé no lugar, andando para frente e rebatendo com um colega; Observar qual é o momento mais adequado para utilizar a manchete ou toque, durante a realização dos exercícios.
Observação da apren-dizagem motora dos movimentos necessários para o domínio da manchete e do toque. Avaliação coletiva final (em círculo apontar as dificuldades e facilidades)
Dimensão Conceitual
Identificar qual a melhor ação motora para a realização do fundamento; Reconhecer que para a execução da manchete e do toque há a necessidade da flexão e extensão dos membros superiores e inferiores do corpo.
Observação da postura dos alunos durante a execução dos movi-mentos.
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do com-portamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Aquecimento
Os alunos deverão formar uma fila atrás da professora e correr moderadamente em
cima das linhas da quadra de voleibol, com o seu corpo disposto de frente, de
costas, deslocando-se lateralmente, até completar quatro voltas em torno da quadra.
Depois os alunos deverão formar oito filas dispostas ao longo e em cima das linhas
laterais da quadra de voleibol, sendo separadas pela rede, ficando quatro filas de
frente uma para a outra de cada lado da rede. O primeiro aluno de cada uma das
oito filas dispostas em uma das linhas laterais estará de posse da bola de voleibol e
Sacada inicial
68
ao comando da professora segurará a bola com mãos por cima da cabeça e a
arremessará para o alto em direção ao colega à sua frente, e se deslocará para o
final da sua própria fila, seu colega deverá segurar a bola e repetir o mesmo
movimento. Na mesma disposição o aluno deverá arremessar a bola com toda a
força para o chão, depois com uma das mãos lançar a bola para o alto, trocar a mão.
A seguir o primeiro aluno deverá ficar de costas e segurar a bola entre suas pernas,
flexionar os joelhos e arremessar para trás em direção ao seu colega da outra fila,
que deverá segurar a bola de frente e depois repetir o mesmo movimento, ou seja,
ficando de costas para lançar a bola. Cada aluno deverá realizar no mínimo duas
vezes cada exercício.
Exercícios de domínio da manchete e do toque
A) Com a mesma formação do exercício anterior, os alunos deverão se aproximar,
para rebaterem a bola de voleibol, com o colega à sua frente, utilizando o toque e a
manchete alta para frente. Cada dupla terá duas chances de rebater a bola e mantê-
la no ar, se ela cair por duas vezes, os alunos irão para o final de suas próprias filas.
Antes de enviar a bola para seu colega, cada aluno deverá efetuar um toque para si
mesmo e uma manchete para frente em direção ao seu colega, tentando manter o
domínio desses dois fundamentos, mantendo a bola no ar o maior tempo possível,
zelando pela qualidade dos movimentos.
B) Os alunos deverão estar posicionados em cima das linhas laterais, o primeiro
aluno de cada uma das oito filas estará de posse da bola e a lançará, ou efetuará
um toque para o alto e em seguida executará sucessivas manchetes a média altura,
deslocando-se em direção a fila do colega à sua frente. Ao chegar à fila do seu
colega, o aluno deverá entregar a bola e posicionar-se atrás do último aluno, para
esperar a sua vez e voltar à fila onde iniciou o exercício. O aluno deverá repetir o
mesmo exercício, só que agora alternando os movimentos com um toque e uma
manchete alta, deslocando-se para frente. Cada aluno deverá repetir no mínimo
duas vezes os exercícios.
C) Separar os alunos em duas quadras e formar oito filas, sendo quatro filas de
frente uma para a outra, dispostas atrás da linha de três metros. O primeiro aluno de
Preparando o ataque
69
cada uma das quatro filas estará de posse da bola de voleibol e rebaterá com o
colega à sua frente, mantendo a bola no ar através de um toque alto para si mesmo
e uma manchete alta para frente, depois um toque alto para si mesmo, um cabeceio
e uma manchete alta para frente. Cada aluno terá duas chances de acerto, se a bola
cair por duas vezes no chão, ele e seu colega deverão ir para o final de suas
respectivas filas. Repetir os exercícios no mínimo duas vezes cada aluno.
SENTADOS EM CÍRCULO OS ALUNOS DEVERÃO RELACIONAR AS
DIFICULDADES PERCEBIDAS E OS AVANÇOS ATINGIDOS AO LONGO DA
REALIZAÇÃO DA MANCHETE E DO TOQUE ALTO PARA FRENTE.
TREINE EM SUA CASA O DOMÍNIO DO TOQUE E DA MANCHETE, REBATENDO
PARA SI MESMO, UMA BOLA PLÁSTICA OU DE MEIA, SUCESSIVAS VEZES E
CONTE QUANTAS VEZES VOCÊ CONSEGUE REALIZAR OS MOVIMENTOS,
SEM PERDER O CONTROLE.
Preparando a próxima
jogada
NA VIDA TER DOMÍNIO É TER CONFIANÇA EM SI MESMO, PERSISTINDO SEMPRE,
DESISTINDO JAMAIS!
Final de jogo
70
ATIVIDADE XV – AULA TEÓRICA FILME “OS REIS DA PRAIA”
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: apresentação de vídeo contendo partes do filme Os reis da praia.
Recursos: vídeo; DVD; lápis; caneta; caderno.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Voleibol de praia
e suas implica-
ções sociais.
Dimensão
Procedimental
Observar as ações centrais dos
personagens presentes dos
trechos assistidos.
Avaliação da capacidade
de observação de
informações relevantes
através de perguntas
verbais.
Dimensão
Conceitual
Relacionar as ações do treina-
mento, vistos no filme, aos
conteúdos trabalhados em sala de
aula.
Participação por meio de
perguntas orais e
respostas escritas sobre
o tema abordado.
Dimensão
Atitudinal
Perceber as formas de superação
das dificuldades por meio do
treinamento.
Observação da atitude
dos alunos durante a
aula.
Apresentação de trechos do filme “Os Reis da Praia”, em que se apresenta o
treinamento de uma dupla de jogadores de vôlei de praia.
APÓS ASSISTIR AO VÍDEO, REÚNA-SE EM GRUPO E RESPONDA:
a) A forma física dos atores principais era semelhante a dos adversários? Isto pode
interferir no resultado final de um jogo? Por quê?
R:__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Sacada inicial
Preparando o ataque
71
b) Aponte passos do treinamento realizado pela dupla principal do filme.
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
c) Vimos no filme que um bom treinamento e a confiança entre os jogadores são
fundamentais, além desses fatores aponte outros que você acredita que são
importantes para uma equipe vencer.
R:__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
EM GRUPO, DISCUTIR AS SITUAÇÕES DE SUPERAÇÃO VIVENCIADAS PELOS
PERSONAGENS DO FILME.
O VÔLEI SENTADO DE PRAIA FOI UMA DAS MODALIDADES DISPUTADAS NOS 5º JOGOS MUNDIAIS MILITARES, NO RIO DE JANEIRO,
EM JULHO DE 2011.
Final de jogo
72
ATIVIDADE XVI – AULA DE TOQUE E MANCHETE DE COSTAS
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: exposição e exercícios práticos do toque e manchete de costas.
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 8 bolas de voleibol.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Toque e manche-te de costas, para um colega e posteriormente por cima da rede.
Dimensão Procedimental
Executar a manchete e o toque alto de costas, em direção a um colega e posteriormente enviando a bola por cima da rede; Observar qual é o momento mais adequado para utilizar a manchete ou toque, de costas, durante a realização dos exercícios.
Verificação da apren-dizagem motora dos movimentos necessários para a execução do toque e da manchete de costas.
Dimensão Conceitual
Identificar qual a melhor ação motora para a realização dos fundamentos; Reconhecer que para a execução da manchete e do toque há a necessidade da flexão e extensão dos membros superiores e inferiores do corpo.
Questionamento nos pequenos grupos, sobre as ações motoras exigidas na manchete.
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do com-portamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Aquecimento
Os alunos serão divididos em duas quadras e formarão uma fila atrás da linha de
fundo de um dos lados da quadra, ao sinal todos correrão de forma moderada em
cima das linhas da quadra de voleibol. O primeiro aluno da fila estará de posse de
uma bola e quando iniciar a corrida deverá passar a bola por cima de sua cabeça
para trás e o segundo aluno deverá fazer o mesmo até a bola chegar ao último aluno
da fila que deverá segurá-la e correr mais rápido, cortando caminho até chegar a ser
Sacada inicial
73
o primeiro da fila e iniciar o passe de bola. Correr cinco voltas em torno da quadra de
voleibol, trocando passes de bola.
Toque e manchete alta de costas
A) Os alunos serão divididos em duas quadras e deverão formar oito filas em cada
quadra, sendo quatro filas de cada lado da rede, dispostas de frente uma para outra
em cima das linhas laterais da quadra de voleibol. O primeiro aluno de cada uma
das oito filas estará de posse de uma bola e deverá ficar de costas para o centro da
quadra, lançar a bola sobre si mesmo e executar um toque alto para trás em direção
a outra fila, em seguida esse aluno deverá deslocar-se para o final de sua própria
fila. O aluno que recebeu a bola deverá realizar o mesmo exercício. Cada aluno
deverá realizar quatro vezes esse exercício. Repetir a mesma atividade com a
manchete alta de costas.
B) Manter a mesma disposição das filas, agora com um aluno no meio de cada uma
das filas, ficando de frente para uma fila e de costas para outra. O aluno de posse da
bola deverá executar um toque alto para frente em direção ao aluno que estará no
meio, que deverá realizar o toque ou a manchete alta para trás, em direção ao
colega de trás, que devolverá a bola através de um toque alto e longo ao aluno que
iniciou a atividade. Ao terminar o exercício, o aluno que iniciou a atividade com a
bola deverá se deslocar para o meio das filas, quem estava no meio vai para a fila a
qual estava à suas costas, o aluno que estava nessa fila deverá encaminhar-se para
a fila que inicia o exercício. Cada aluno deverá repetir o exercício quatro vezes.
Toque e manchete alta de costas por cima da rede
A) Na mesma disposição das filas, posicioná-las de frente para a rede, atrás da linha
de três metros, sendo que o aluno do meio das filas deverá ficar de costas e próximo
(a um passo) da rede. Repetir o exercício descrito na atividade B, enviando a bola
por cima da rede através do toque e da manchete alta de costas, de acordo com a
necessidade apresentada.
B) Dividir os alunos em doze filas, seis em cada quadra. Duas filas deverão ficar
dispostas atrás da linha dos três metros, da quadra de voleibol, duas filas nas
Preparando o ataque
74
posições (dois e quatro) de ataque de rede, um aluno ficará na posição (três) de
levantador de frente para uma fila de ataque e de costas para outra. Duas bolas
ficarão de posse de duas filas em cada lado da quadra. O primeiro aluno da fila de
posse da bola deverá executar um toque alto para o levantador, que deverá realizar
um toque ou manchete alta de costas para a sua própria quadra em direção ao seu
colega, que deverá enviar a bola por cima da rede, utilizando o toque ou a manchete
alta de frente. Ao terminar o exercício, o aluno que iniciou a atividade com a bola
deverá se deslocar para a posição de levantador, quem estava no meio vai para a
fila a qual estava à suas costas, o aluno que estava nessa fila deverá encaminhar-se
para a fila que inicia o exercício. Cada aluno deverá repetir o exercício quatro vezes.
SENTADOS EM CÍRCULO, OS ALUNOS DEVERÃO RELATAR OS AVANÇOS E
DIFICULDADES VIVENCIADOS DURANTE A EXECUÇÃO DO TOQUE E
MANCHETE ALTA DE COSTAS.
DURANTE UMA PARTIDA, UM JOGADOR DÁ 60 A 80 SALTOS ENTRE SAQUES, ATAQUES
E BLOQUEIOS. ALGUNS JOGADORES PODEM CHEGAR A 100 SALTOS.
Final de jogo
75
ATIVIDADE XVII – TESTE DIAGNÓSTICO DO SAQUE TIPO POR BAIXO
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: toque e manchete alta para parede; saque tipo por baixo.
Recursos: 2 quadras de voleibol; 8 bolas de voleibol.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Toque e manche-te alta na parede; Teste diagnóstico do saque tipo por baixo.
Dimensão Procedimental
Executar o saque tipo por baixo, com uma das mãos (fechada ou aberta), em dez tentativas, devendo o aluno estar posicionado fora da quadra, dentro da zona de saque; Separar os pés, durante a execução do saque, dispondo um pé à sua frente e o outro atrás, transferindo o peso do seu corpo de trás para frente, no momento do golpe; Rebater a bola de voleibol na parede, efetuando os fundamentos de toque e manchete alta, realizando com eficiência todos os movimentos necessários a uma boa execução.
Será observado no saque tipo por baixo, se o aluno: ( ) Não conseguiu atingir aos objetivos esperados; ( ) Atingiu parcialmente aos objetivos esperados; ( ) Alcançou os objetivos esperados; ( ) Superou as expectativas.
Dimensão Conceitual
Aplicar seus conhecimentos e suas experiências motoras prévias para a execução do saque tipo por baixo, para que a bola passe por cima da rede e vá dentro dos limites da quadra adversária.
Será observado em qual condição o saque do aluno se encontra: ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do comportamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
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Exercícios de toque e manchete na parede:
Os alunos deverão formar seis filas de frente para a parede de uma das quadras de
voleibol, cada primeiro aluno da fila estará de posse da bola e poderá utilizar-se de
duas tentativas para rebater através do toque e da manchete, o maior número de
vezes consecutivas que conseguir. Se, no entanto, o aluno conseguir ter eficiência
no controle desses fundamentos, ele deverá repetir o exercício por
aproximadamente dois minutos, ou trinta execuções consecutivas, para então ir para
o final da sua própria fila.
Enquanto os alunos rebatem a bola na parede, dois alunos estarão posicionados
atrás da linha de fundo (6 metros) da quadra de mini-voleibol, um de cada lado da
quadra para, ao sinal da professora, executarão o saque tipo por baixo. Será
avaliado um aluno de cada vez, na dimensão procedimental (APÊNDICE C), e na
dimensão conceitual (APÊNDICE B), em dez tentativas de acerto, a contagem será
feita todas as vezes que o aluno iniciar o movimento do saque por baixo, ou em
menos tentativas, se algum aluno apresentar acima de oito acertos, obedecendo ao
critério mais elevado estabelecido para esse fundamento (APÊNDICE E). Quando
esses alunos terminarem a avaliação, eles deverão realizar a atividade de toque e
manchete na parede, outros dois alunos serão chamados para a execução do
saque, e assim sucessivamente até que todos sejam avaliados.
Sacada inicial
Preparando o ataque
O SAQUE “JORNADA NAS ESTRELAS” FOI CRIADO POR VICENTE PINHEIRO CHAGAS NA DÉCADA DE 1950 E DIVULGADO POR
BERNARD RAJZMAN NA DÉCADA DE1980!
77
ATIVIDADE XVIII – SAQUE TIPO POR BAIXO
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: descrição teórica e apresentação de slides do saque tipo por baixo.
Recursos: sala de aula; TV pendrive; caneta; lápis; borracha.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Saque tipo por baixo.
Dimensão
Procedimental
Observar os slides com atenção aos movimentos necessários para a execução correta do saque tipo por baixo.
Análise do interesse dos alunos durante a exposição dos slides.
Dimensão Conceitual
Reconhecer o saque tipo por baixo
como um dos fundamentos básicos
para o jogo de mini-voleibol.
Participação por meio de
perguntas orais sobre o
tema abordado.
Dimensão Atitudinal
Manter atitude de atenção durante
a exibição dos slides.
Observação da atitude
dos alunos durante a
aula.
Apresentação de slides sobre o saque por baixo.
Sacada inicial
78
Saque por baixo:
OS ALUNOS DEVERÃO VIVENCIAR O SAQUE TIPO POR BAIXO, A PARTIR DA
EXPOSIÇÃO DOS SLIDES, REALIZANDO O FUNDAMENTO SEM A BOLA.
É um saque simples e também fácil de executar. Em pé de frente para quadra, pé esquerdo à frente, mão esquerda segurando a bola, você deve fazer com o braço direito, um movimento de trás para frente, golpeando a bola quase simultaneamente à sua liberação pela mão esquerda à frente do corpo. Na hora de golpear a bola faz-se necessário a flexão e extensão das pernas, transferindo o peso do corpo de trás para frente. A mão que bate na bola poderá estar fechada ou espalmada. Para os canhotos, valem os mesmos movimentos no sentido inverso.
Preparando o ataque
A REDE DE VÔLEI TEM 2,43 METROS DE ALTURA NO MASCULINO E 2,24 METROS NO
FEMININO.
Final de jogo
79
PROCURE INFORMAÇÕES PELA TV, INTERNET OU REVISTAS SOBRE QUAIS
OS TIPOS DE SAQUE QUE EXISTEM NO VOLEIBOL E TRAGA PARA O NOSSO
PAINEL FIGURAS DE JOGADORES NA POSIÇÃO DESSE FUNDAMENTO.
Preparando a próxima
jogada
80
ATIVIDADE XIX – SAQUE TIPO POR BAIXO E RECEPÇÃO DO SAQUE
Tempo previsto: 2 aulas
Técnicas: dinâmica do espelho; exposição e exercícios práticos de saque tipo por
baixo; recepção do saque.
Recursos: 2 quadras de voleibol; 2 redes; 8 bolas.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Dinâmica do espelho; Saque tipo por baixo; Recepção do saque.
Dimensão
Procedimental
Executar o saque tipo por baixo enviando a bola por cima da rede; Utilizar os movimentos do toque e da manchete para a recepção do saque tipo por baixo.
Verificação da apren-dizagem motora dos movimentos necessários para a execução do saque tipo por baixo e para a sua recepção.
Dimensão Conceitual
Identificar qual a melhor ação motora para a realização do fundamento do saque tipo por baixo; Reconhecer que para a recepção do saque há a necessidade do corpo estar em posição de expectativa.
Observação da postura dos alunos durante a execução dos movimen-tos.
Dimensão Atitudinal
Praticar as atividades na ordem estabelecida pela professora; Respeitar os momentos dos colegas na realização das atividades.
Observação do compor-tamento dos alunos durante as atividades. Critérios: seguir as instruções dadas; aguardar a sua vez; tolerar os erros próprios e dos colegas.
Aquecimento
Os alunos serão separados em duplas, um aluno será o espelho e o outro o reflexo
(imagem refletida). O aluno espelho deverá realizar movimentos primeiro de
alongamento e depois de aquecimento para os membros superiores do corpo, o
aluno reflexo deverá realizar os mesmos movimentos, observando bem o lado do
corpo que estará sendo movimentado. Inverter as posições dos alunos, alongar e
aquecer os membros inferiores do corpo.
Sacada inicial
81
Saque por baixo
A) Os alunos serão divididos em duas quadras e deverão formar oito filas em cada
quadra, sendo quatro filas de cada lado da rede, dispostas de frente uma para outra
em cima das linhas laterais da quadra de voleibol (9m). O primeiro aluno de cada
uma das quatro filas estará de posse de uma bola e deverá executar o saque por
baixo, enviando a bola alta em direção ao colega posicionado na fila à sua frente,
que devolverá a bola fazendo o mesmo movimento de saque. O aluno que sacou
deverá deslocar-se para o final de sua própria fila e repetir o exercício quatro vezes.
B) Os alunos serão divididos em duas quadras e deverão formar oito filas em cada
quadra, sendo quatro filas de cada lado da rede, dispostas de frente uma para outra
atrás da linha de fundo da quadra de mini-voleibol (6m). O primeiro aluno de cada
uma das quatro filas estará de posse de uma bola e deverá executar o saque por
baixo, enviando a bola por sobre a rede em direção ao colega posicionado na fila à
sua frente, que deverá fazer o mesmo. O aluno que sacou deverá deslocar-se para o
final de sua própria fila e repetir o exercício quatro vezes.
Recepção do saque
Dividir os alunos em duas quadras, dispostos em duas filas para cada lado da
quadra. Duas filas estarão posicionadas atrás da linha de fundo (6m) da quadra de
mini-voleibol, com o primeiro e o segundo alunos de cada fila de posse da bola. Ao
comando da professora, cada aluno deverá alternadamente (ora uma fila, ora outra)
executar o saque tipo por baixo, enviando a bola por sobre a rede. O primeiro aluno
de cada uma das duas outras filas ficará posicionado no meio da quadra, entre a
rede e a linha de fundo, para recepcionar o saque, utilizando o toque ou a manchete
alta para frente, enviando a bola na direção do levantador (posição três), onde
estará posicionado um aluno, que devolverá a bola por baixo da rede para as filas
que estarão realizando o saque. Após o aluno efetuar a recepção ele deverá trocar
de fila, indo para o final da fila que estiver ao lado. Cada aluno deverá repetir o
exercício quatro vezes, depois inverter as posições, ou seja, quem sacou irá fazer a
Preparando o ataque
82
recepção quem recepcionou irá sacar. Revezar o aluno que estará na posição de
levantador.
Execução dos três toques
Na mesma formação da atividade anterior, só que o aluno levantador deverá
executar o levantamento, direcionando a bola entre a rede e a linha dos três metros,
utilizando o toque ou a manchete alta para frente, enviando a bola para o aluno que
recepcionou o saque, que dará o terceiro toque ou manchete por cima da rede, para
o outro lado da quadra. Cada aluno deverá repetir o exercício quatro vezes, depois
inverter as posições, ou seja, quem sacou irá fazer a recepção; quem recepcionou
irá sacar. Revezar o aluno que estará na posição de levantador.
EM GRANDE GRUPO, APRESENTAR QUESTIONAMENTOS:
a) O que foi mais fácil de fazer: o saque, a recepção ou o levantamento? Por quê?
b) Durante a execução do saque, o que precisamos fazer para sacar bem?
c) O que significa acompanhar o movimento com todo o corpo? Você conseguiu
fazer isso?
ASSIM COMO O BRASIL DISPUTOU TODAS AS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL, OS SEXTETOS MASCULINOS DE VOLEIBOL PARTICIPARAM DE TODAS AS OLIMPÍADAS!
Final de jogo
83
ATIVIDADE XX – MINI-VOLEIBOL
Tempo previsto: 1 aula
Técnicas: coleta das figuras de jogadores em posição de saque; apresentação de
vídeo sobre mini-voleibol; leitura de texto sobre mini-voleibol; responder
questionamentos sobre o mini-voleibol; criação de regras para o mini-voleibol.
Recursos: sala de aula; vídeo; TV pendrive; caderno; caneta; lápis; borracha.
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Apresentação de um vídeo sobre o mini-voleibol; Descrição do jogo e das regras do mini-voleibol.
Dimensão Procedimental
Coletar as figuras, trazidas por cada aluno, de jogadores em posição de saque no voleibol;
Selecionar as informações pertinentes ao jogo de mini-voleibol e suas regras.
Análise e seleção das figuras trazidas por cada aluno sobre o saque;
Avaliação do das informações identifica-das pelos alunos como relevantes.
Dimensão Conceitual
Relacionar as informações já obtidas sobre o voleibol e com as informações sobre o mini-voleibol.
Participação por meio de perguntas orais e respostas escritas sobre o tema abordado.
Dimensão Atitudinal
Prestar atenção as novas informações sobre o mini-voleibol.
Observação da atitude dos alunos durante a aula.
Coleta e seleção das figuras dos jogadores em posição de saque e apresentação de
um vídeo sobre mini-voleibol.
MINIVOLEIBOL
Descrição do jogo e regras básicas
O minivoleibol, ou vôlei de três contra três, é realizado em campo reduzido e com
regras adaptadas às crianças de nove a treze anos de idade. É disputado em uma
Sacada inicial
Preparando o ataque
84
quadra de 4,5 m de largura por 12 m de comprimento, a rede deve estar estendida a
uma altura de 2,10m tanto para meninos quanto para as meninas. Os jogadores
colocam-se em posição de triângulo, ou seja, dois ficam atrás e um na frente, e
realizam o rodízio em sentido horário como no jogo de voleibol. A partida pode ser
de 2 a 3 sets, como quiserem seus organizadores, a partida pode ser jogada até 25
ou 15 pontos, no caso de empate de 24 a 24, ou 14 a 14 vai a 2 pontos, seguindo
assim a regra do voleibol. Se houver empate de sets, na disputa de 25 pontos, o
último set sempre irá até 15 pontos, com diferença de 2 pontos para a equipe
vencedora.
Esse jogo utiliza mais os fundamentos do toque, manchete e saque por baixo,
oportunizando aos participantes uma aprendizagem mais rápida e significativa.
SOBRE O MINI-VOLEIBOL, RESPONDA:
A) Por que o jogo de mini-voleibol é considerado pré-desportivo e não esportivo?
R:________________________________________________________________
B) Quantos jogadores titulares podem jogar e quem são os praticantes do mini-voleibol?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
C) Quantos sets e até quantos pontos são jogados no mini-voleibol?
R:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
85
ELABORAR EM SEU GRUPO DUAS OU MAIS REGRAS PARA A PRÁTICA DO
MINI-VOLEIBOL:
MONTE COM SEUS COLEGAS GRUPOS DE TRÊS ALUNOS SEPARADOS NAS
CATEGORIAS FEMININA E MASCULINA, PARA O TORNEIO INTERNO DE MINI-
VOLEIBOL. TRAGA PARA A PRÓXIMA AULA A RELAÇÃO CONTENDO O NOME
COMPLETO DE CADA INTEGRANTE DO GRUPO.
Preparando a próxima
jogada
VOCÊ SABIA QUE O SAQUE VIAGEM AO FUNDO DO MAR FOI CRIADO POR UM
JOGADOR BRASILEIRO? O NOME DELE É WILLIAN CARVALHO, ELE
FOI LEVANTADOR DA SELEÇÃO
BRASILEIRA NA DÉCADA DE 1980.
Final de jogo
86
ATIVIDADE XXI – AVALIAÇÃO FINAL DO TOQUE, MANCHETE E SAQUE POR
BAIXO.
Tempo previsto: 4 aulas
Técnicas: avaliação final dos fundamentos do toque, da manchete alta para frente e
do saque por baixo; jogo pré-desportivo de mini-voleibol.
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 6 bolas de voleibol;
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Jogo pré-
desportivo de
mini-voleibol
feminino e
masculino;
Avaliação final
dos fundamentos
do toque,
manchete alta
para frente e do
saque tipo por
baixo.
Dimensão
Procedimental
Executar toque alto por cima da
rede, com um colega, o maior
número de vezes possível,
utilizando-se de dez tentativas;
Executar a manchete alta para
frente por cima da rede, com um
colega, o maior número de vezes
possível, utilizando-se de dez
tentativas;
Executar o saque por baixo, com
uma das mãos (fechada ou
aberta), em dez tentativas,
devendo o aluno estar fora da
quadra, dentro da zona de saque
do mini-voleibol.
Será observado no
toque, na manchete alta
para frente e no saque
tipo por baixo, se o
aluno:
( ) Não conseguiu atingir
aos objetivos esperados;
( ) Atingiu parcialmente
aos objetivos esperados;
( ) Alcançou os objetivos
esperados;
( ) Superou as
expectativas.
Dimensão
Conceitual
Aplicar seus conhecimentos e suas
experiências motoras prévias para
a execução eficiente do toque, da
manchete alta para frente e do
saque tipo por baixo, enviando a
bola por cima da rede e dentro dos
limites da quadra adversária.
Será observado em qual
condição o toque, a
manchete alta para
frente e o saque tipo por
baixo, do aluno se
encontra:
( ) Insuficiente
( ) Regular
( ) Bom
( ) Ótimo
Dimensão
Atitudinal
Praticar as atividades na ordem
estabelecida pela professora;
Respeitar os momentos dos
colegas na realização das
atividades.
Observação do
comportamento dos
alunos durante as
atividades. Critérios:
seguir as instruções
dadas; aguardar a sua
vez; tolerar os erros
próprios e dos colegas.
87
Jogo pré-desportivo de mini-voleibol
Enquanto as meninas estarão realizando a avaliação final dos fundamentos do
toque, manchete e saque, os meninos deverão jogar o mini-voleibol, amistosamente,
em uma das quadras, de acordo com os grupos que eles formarão. As regras serão
aquelas ensinadas na Atividade XX. Quando a avaliação final for realizada com
todas as meninas, as atividades serão invertidas.
Avaliação final do toque, da manchete alta para frente e do saque tipo por
baixo
As meninas serão divididas em seis filas, três filas de cada lado da quadra, de frente
uma para outra, dispostas atrás da linha de três metros. Enquanto a professora
realiza a avaliação dos fundamentos do toque e da manchete alta para frente, com
duas alunas dispostas à frente da linha dos três metros, frente a frente, separadas
pela rede, as outras alunas ficarão rebatendo a bola de voleibol, por cima da rede
utilizando desses mesmos fundamentos, esperando a vez para a avaliação. Assim
que todas as alunas terminarem a avaliação do toque e para a manchete alta para
frente, deslocá-las atrás da linha de fundo da quadra de mini-voleibol (6m), na zona
de saque, para seja feita a avaliação do saque tipo por baixo com cada aluna. Será
avaliada uma aluna de cada vez, na dimensão procedimental (APÊNDICE C), e na
dimensão conceitual (APÊNDICE B), em dez tentativas, a contagem será feita todas
as vezes que a aluna iniciar o movimento de cada fundamento, ou em menos
tentativas, se alguma aluna apresentar acima de oito acertos, obedecendo assim ao
critério mais elevado estabelecido para cada fundamento avaliado (APÊNDICE E).
Sacada inicial
Preparando o ataque
VOCÊ SABIA QUE EXISTE UM ESPORTE PRATICADO NA PRAIA QUE MISTURA O
FUTEBOL COM O VOLEIBOL E É CHAMADO DE FUTEVOLEI?
88
ATIVIDADE XXII – TORNEIO INTERNO DE MINI-VOLEIBOL
Tempo previsto: 4 aulas
Técnicas: distribuição dos alunos por equipes;
Recursos: 2 quadras; 2 redes; 2 bolas de voleibol;
CONTEÚDOS OBJETIVOS AVALIAÇÃO
Torneio interno de mini-voleibol feminino e masculino; Avaliação dos a-lunos na dimen-são atitudinal.
Dimensão Procedimental
Aplicar os conhecimentos motores adquiridos ao longo das aulas, em relação ao toque, a manchete alta para frente e ao saque tipo por baixo; Utilizar durante o jogo de mini-voleibol as regras que conheceu.
Verificação da apren-dizagem motora dos movimentos necessários para a execução do toque, manchete e sa-que.
Dimensão Conceitual
Identificar quando inicia e se encerra o set no mini-voleibol e há a troca de lado das equipes; Reconhecer a vitória e a derrota como parte do jogo, cumpri-mentando seus adversários ao final de cada jogo.
Observação da postura dos alunos durante a realização do torneio.
Dimensão Atitudinal
Agir com harmonia, respeito e concentração durante o torneio de mini-voleibol.
Observação dos alunos durante o jogo de mini-voleibol, segundo os critérios: ( ) mantém seu lugar na disposição do jogo ( ) realiza os passes para o companheiro ( ) mantém atitude de cordialidade com companheiros e adversários ( ) reconhece falhas próprias e busca modificar o comporta-mento ( ) aponta falhas de companheiros e adversários sem desrespeitá-los
SORTEIO DAS EQUIPES QUE INICIARÃO OS JOGOS DO TORNEIO FEMININO
OU MASCULINO.
Sacada inicial
89
DE ACORDO COM O SORTEIO SEPARAR OS MENINOS EM UMA QUADRA E AS
MENINAS EM OUTRA.
Os alunos serão separados em duas quadras, em uma os meninos participarão de
um torneio arbitrado e avaliado pela professora e na outra as meninas realizarão
amistosos. Quando terminar o torneio com o grupo dos meninos, inverteremos a
ordem do torneio.
Durante o torneio, cada aluno será avaliado na dimensão atitudinal seguindo os
critérios estabelecidos (APÊNDICE D).
Preparando o ataque
“LEMBRE-SE A ALEGRIA ESTÁ NA LUTA, NA TENTATIVA, NO SOFRIMENTO ENVOLVIDO, NÃO NA VITÓRIA PROPRIAMENTE DITA.”
(MAHATMA GANDHI)
90
C) ORIENTAÇÕES PARA OS PROFESSORES:
Se os alunos apresentarem dificuldades na aprendizagem motora dos
fundamentos de toque, manchete alta para frente e no saque tipo por baixo,
sugerimos abaixo alguns exercícios práticos que podem ser ministrados como
reforço.
Exercícios próximos à parede:
a) O aluno em pé deverá tocar a bola para frente e para o alto na parede, o
maior número de vezes que conseguir, realizando todos os movimentos
corporais exigidos nesse fundamento.
b) Na mesma disposição, o aluno deverá realizar a manchete.
c) Na mesma disposição, o aluno deverá tocar a bola na parede e deslocar-se
lateralmente, mantendo o controle da bola.
d) Na mesma disposição, o aluno deverá realizar a manchete.
e) Na mesma disposição, o aluno deverá realizar no lugar um toque e uma
manchete para a parede.
f) Na mesma disposição, o aluno deverá realizar em deslocamento lateral um
toque e uma manchete para a parede.
g) Na mesma disposição, o aluno deverá realizar saque tipo por baixo em
direção à parede e em seguida efetuar a recepção através da manchete,
segurar a bola e reiniciar o exercício.
h) Mais distante da parede, o aluno deverá realizar o saque tipo por baixo, em
seguida, correr para frente e recepcionar a bola através da manchete, segurar
a bola e reiniciar o exercício.
91
D) REFERÊNCIAS
BARROSO, André L. R.; DARIDO, Suraya C. Voleibol escolar: uma proposta de ensino nas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal do conteúdo. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., v. 24, n. 2, p.179-194, 2010. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbefe/v24n2/v24n2a03.pdf>. Acesso em 16 mar. 2011
BIZZOCCHI, Carlos “Cacá”. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. 2. ed. São Paulo: Manole, 2004.
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. 2. ed. Porto Alegre: Magister,1997.
COLL, César et al. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Artmed, 2000.
DARIDO, Suraya C., JUNIOR, Osmar M. S. Para ensinar Educação Física possibilidades de intervenção na escola. 7. ed. Campinas: Papirus, 2011.
DE SANTO, Dalberto L. Educação física escolar na abordagem desenvolvimentista. Londrina: UEL, 2005. (mimeo.). Material de ensino adaptado de: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola de Educação Física. Departamento de Ginástica. Curso de extensão universitária em educação física escolar de 1ª a 4ª série do 1° grau. São Paulo, 1990.
GALLAHUE, David L.; DONNELLY, Frances C. Educação física desenvolvimentista para todas as crianças. São Paulo: Phorte, 2008.
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor. Bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005.
INTERNATIONAL VOLLEYBALL FEDERATION. Manual do treinador. Confederação Brasileira de Volley-Ball. Rio de Janeiro: Palestras Edições Desportivas, [198?].
LNV. LIGA NOROESTE DE VOLEIBOL. Histórico do volei. Disponível em: <www.lnv.com.br.historia_volei.php>. Acesso em 28 abr. 2011.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica do Paraná – Educação física. Curitiba: SEED, 2008.
REZENDE, Januária A. S. Aprendizagem motora. Muzambinho: Escola Superior de Educação Física, 2007. Disponível em: <http:/www.efmuzambinho.org.br/.../aprendizagem/a%20>. Acesso em: 07 abr. 2011.
SANT’ANNA Flávia M. et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
92
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2000.
SCHIMITZ FILHO, Antônio G. et.al. Sentidos vinculados à figura do Líbero. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Caxias do Sul, RS – 2 a 6 de setembro de 2010. Disponível em: <intercom.org.br/papers/regionais/sul2010> Acesso em 28 abr. 2011.
TANI, Go; MANOEL, Edison de J.; KOKUBUN, Eduardo; PROENÇA, Elias de. Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
93
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95
APÊNDICE A
FICHAS DE AVALIAÇÃO DOS FUNDAMENTOS
NÍVEL DE EXECUÇÃO – TOQUE
Nº DO ALUNO
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
ÓTIMO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
96
NÍVEL DE EXECUÇÃO – MANCHETE
Nº DO ALUNO
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
ÓTIMO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
97
NÍVEL DE EXECUÇÃO – SAQUE POR BAIXO
Nº DO ALUNO
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
ÓTIMO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
98
APÊNDICE B
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NA DIMENSÃO PROCEDIMENTAL
Nº ALUNO
TOQUE MANCHETE SAQUE POR BAIXO
Insuf reg Bom ótimo insuf reg bom ótimo insuf reg bom Ótimo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
VALORES DE ANÁLISE (em 10 tentativas):
Insuficiente: até 2 acertos Regular: de 3 a 5 acertos Bom de 6 a 8 acertos Ótimo: acima de 8 acertos
99
APÊNDICE C
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NA DIMENSÃO CONCEITUAL
Nº ALUNO
Não conseguiu atingir aos objetivos
esperados
Atingiu parcialmente aos objetivos
esperados
Alcançou os objetivos esperados nos 3
fundamentos propostos
Superou as expectativas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
100
APÊNDICE D
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NA DIMENSÃO ATITUDINAL
Nº ALUNO
Mantém seu lugar na disposição do
jogo
Realiza os passes para o
companheiro
Mantém atitude de cordialidade com
os companheiros e adversários;
Reconhece falhas próprias e busca
modificar o comportamento
Aponta falhas de companheiros e adversários sem desrespeitá-los
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Legenda: 1 - NUNCA 2 - ÀS VEZES 3 - SEMPRE
101
APÊNDICE E
IMAGENS DOS MOVIMENTOS BÁSICOS DO VOLEIBOL
TOQUE ALTO
INSUFICIENTE REGULAR
BOM ÓTIMO
102
MANCHETE
INSUFICIENTE REGULAR
BOM ÓTIMO
103
SAQUE POR BAIXO
INSUFICIENTE REGULAR
BOM ÓTIMO