Post on 07-Apr-2016
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
INDIVIDUALIDADE
ADAPTAÇÃO
SOBRECARGA
CONTINUIDADE
ESPECIFICIDADE
INTERDEPENDÊNCIA VOL X INT.
TREINABILIDADE
DENSIDADE
Capacidades Físicas
Vários autores que discutem o treinamento desportivo usam terminologias distintas para designar os inúmeros elementos sensório motores envolvidos em um processo de treinamento e de aprendizagem motora, tais como: forma de exigência motora (Hollmam e Hettinger), capacidades biomotoras (Bompa), qualidades físicas (Tubino), capacidades físicas (Zakharov), requisitos motores (Weineck); mesmo considerando esta variedade de designações o objetivo dos autores é o mesmo apresentar e conceituar os elementos que em sua aplicação e compõe o movimento humano.
RESISTÊNCIA
FORÇA
VELOCIDADE
FLEXIBILIDADE
COORDENAÇÃO
AGILIDADE
EQUILÍBRIO
DESCONTRAÇÃO
RITMO
COORDENAÇÃO
GERAL ESPECÍFICA
INTRAMUSCULAR INTERMUSCULAR INTRAMUSCULAR INTERMUSCULAR
COORDENAÇÃO
CONCEITOS DE COORDENAÇÃO
Entende-se por coordenação a cooperação do sistema nervoso central e da
musculatura esquelética dentro de uma seqüência de movimento visada (Hollman e
Hettinger 2005) É a qualidade física que permite controlar a execução de movimentos, por meio de
uma integração progressiva de cooperações intra e intermusculares favorecendo
uma ação com um máximo de eficiência e economia energética (Tubino e Moreira
2003)....Uma ação complexa e voluntária, envolvendo toda uma cadeia de mecanismos
sensoriais, centrais e motores que, pelo processo de aprendizagem, tornaram-se
organizados e coordenados, para alcançar objetivos predeterminados com máxima
certeza (Whiting, 1975 apud Elliot e Mester 2000)
Coordenação motora geral x coordenação motora específica
Trataremos estes dois conceitos sob duas abordagens:
Abordagem 1:
Coordenação motora geral: quando usa nas suas ações motoras uma interação de muitas partes do corpo (seguindo a idéia do que é geral e do que é localizada Hollman e Hettinger 2005), mais do que 1/6 a 1/7 da musculatura total.
Coordenação motora específica: quando trabalha com partes específicas do corpo (braços, pernas...), usa menos do que 1/6 a 1/7 da musculatura total.
Abordagem 2:
Coordenação motora geral: são usados ações motoras sem um objetivo específico.
Coordenação motora específica: ações motoras normalmente destinadas a dar respostas a um objetivo específico (técnicas)
Coordenação Intramuscular e intermuscular.
Coordenação intramuscular: cooperação neuromuscular durante a realização do movimento envolvendo um único músculo Hollman e Hettinger 2005 .
Coordenação intermuscular: representa a cooperação de diferentes músculos na realização de um movimento visado Hollman e Hettinger 2005.
NÍVEIS DE COORDENAÇÃO MOTORA
MUITO GROSSA
GROSSA
FINA
FINÍSSIMA
PERFORMANCE DE ALTA HABILIDADE
A resistência é caracterizada pela capacidade de poder manter um
rendimento durante o período mais longo possível. Por conseguinte,
resistência é a capacidade de resistir à fadiga (Hollman e Hettinger
2005).
Resistência é a qualidade física que permite um continuado esforço
durante o maior tempo possível (Tubino e Moreira 2003).
A resistência refere-se à extensão de tempo em que um indivíduo consegue
desempenhar um trabalho com determinada intensidade, sendo que o
principal fator que afeta a resistência é a fadiga (Bompa 2002).
Sob o conceito “resistência” entende-se a capacidade de resistência
psíquica e física de um atleta. Segundo Frey (1977 apud Weineck 2003)
resistência psíquica é a capacidade de um indivíduo de suportar um
estímulo no seu limiar por um determinado período de tempo e a
resistência física é a tolerância do organismo e de órgãos isolados ao
cansaço (Weineck 2003).
RESISTÊNCIA
RESISTÊNCIA MUSCULAR
LOCALIZADA
RESISTÊNCIAMUSCULAR
GERAL
ANAERÓBIA AERÓBICA ANAERÓBIA AERÓBICA
ESTÁTICA DINÂMICA ESTÁTICA DINÂMICA ESTÁTICA DINÂMICA ESTÁTICA DINÂMICA
CONCEITOS SOBRE RESISTÊNCIA.
Resistência muscular localizada: é a resistência que é menor do que 1/6 a 1/7 de toda
musculatura esquelética.
Resistência muscular geral: é a resistência que é maior do que 1/6 a 1/7 de toda musculatura
esquelética.
Anaeróbica: quando o metabolismo é realizado sem a presença de oxigênio.
Aeróbica: quando o metabolismo é realizado na presença de oxigênio.
Estática: a solicitação muscular é feita de forma estática, sem produzir movimento.
Dinâmica: a solicitação muscular é feita de forma dinâmica, existe o movimento do corpo ou de
partes dele.
Conceitos sobre força
Força é a qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos produzir
uma tensão e se opor a uma resistência (Tubino e Moreira 2003)
Em termos simples força é a capacidade de aplicar impulso (Bompa 2002)
Força é igual a massa vezes a aceleração (Newton).
Conceitos sobre velocidade
É a qualidade física particular do músculo e das coordenações
neuromusculares, que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que, em
seu encadeamento, constituem uma só e mesma ação, de uma intensidade máxima e
de uma duração breve ou muito breve (Fauconnier 1978 apud Tubino e Moreira 2003).
As palavras rapidez e velocidade são usadas como sinônimos por alguns
autores, enquanto velocidade é a expressão do trajeto percorrido por unidade de
tempo, ela pode ser traduzida, no âmbito biológico, como a realização de uma ação
motora por unidade de tempo (Hollman e Hettinger 2005).
Definimos flexibilidade como sendo a amplitude de movimento arbitrariamente
possível em uma ou várias articulações (Hollman e Hettinger 2005)
É a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações a
movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações (Tubino e Moreira 2003)
Conceito de flexibilidade do Dantas -
Conceito de alongamento -
Conceito de elasticidade -
Conceito de flexionamento -
Agilidade é a qualidade física que permite mudar a posição e/ou trajetória do corpo
no menor tempo possível.
Equilíbrio é a qualidade física conseguida por uma combinação de ações
musculares com o propósito de assumir e sustentar controladamente a posição a
posição do corpo.
Descontração é a qualidade física compreendida como um fenômeno
neuromuscular resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética.
Ritmo é a qualidade explicada por um encadeamento de tempo, um encadeamento
dinâmico energético de tensão e de repouso, enfim uma variação regular com
repetições periódicas.