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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar.
DANIELLA FERREIRA BEZERRA
Orientadora:
Profª. ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA SILVA
NATAL- RN
2011.1
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar.
DANIELLA FERREIRA BEZERRA
Relatório apresentado ao Curso de Pedagogia
da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte – UFRN, como requisito parcial para a
obtenção do título de licenciada em Pedagogia,
sob a orientação da Professora Rosangela
Maria de Oliveira Silva.
NATAL- RN
2011.1
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NATAL, JUNHO DE 2011
DANIELLA FERREIRA BEZERRA
Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar.
Relatório apresentado ao Curso de Pedagogia
da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte – UFRN, como requisito parcial para
a obtenção do título de licenciada em Pedagogia.
NATAL - RN
2011.1
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Dedicatória
Dedico este trabalho a meus pais, ao meu esposo
Gerson, que sempre me apoiou e que, pacientemente, me
auxiliou em todos os momentos deste percurso e ao meu
filho Lucius que me ajudou a transpor barreiras e a
derrubar obstáculos.
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AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Zildete Ferreira e Roberto Bezerra, por todo amor e
dedicação que sempre tiveram comigo, meu eterno agradecimento pelos momentos
em que estiveram ao meu lado, me apoiando e me fazendo acreditar que nada é
impossível.
Ao meu esposo Gerson Luiz Espíndola Gondim por ser tão dedicado e
amigo, por ser a pessoa que mais me apóia e acredita na minha capacidade, meu
agradecimento pelas horas em que ficou ao meu lado não me deixando desistir e me
mostrando que sou capaz de chegar onde desejo, sem dúvida foi quem me deu o
maior incentivo para conseguir concluir esse trabalho.
Ao meu filho Lucius Bezerra Espíndola Gondim, meu maior tesouro,
que me faz sorrir nos momentos em que estou triste, obrigada por existir.
Ao meu irmão Rodolfo pelo carinho e atenção que sempre teve comigo.
A minha sogra Neli Cristina Espíndola, ao meu sogro Douglas Gondim,
aos meus cunhados Geraldo e Gustavo Gondim, a minha concunhada Poliana
Borges e a minha sobrinha Hannah Borges Espíndola Gondim, pelo carinho e pela
compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos teve que ser exclusiva,
por todos os conselhos e pela confiança em mim depositada, todos vocês
contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse realizado meu
eterno AGRADECIMENTO.
Aos amigos que fiz durante o curso, pela verdadeira amizade que
construímos em particular aqueles que estavam sempre ao meu lado, por todos os
momentos que passamos durante esses cinco anos, meu especial agradecimento. Sem
vocês essa trajetória não seria tão prazerosa;
A minha orientadora, professora Rosangela Maria de Oliveira Silva,
pelo ensinamento e dedicação dispensados no auxilio a concretização desse trabalho.
A todos os professores do curso de Pedagogia da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, pela paciência, dedicação e ensinamentos disponibilizados
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nas aulas, cada um de forma especial contribuiu para a conclusão desse trabalho e
consequentemente para minha formação profissional.
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... Se não posso, de um lado,
estimular sonhos impossíveis
Não devo, de outro lado
negar a quem sonha
o direito de sonhar ...
Paulo Freire
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................09
1. IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE ENSINO PARA A PRÁTICA
EDUCATIVA..............................................................................................................................12
2. CARACTERIZAÇÂO DA ESCOLA.......................................................................15
3. A ESCOLA CAMPO DE PRÁTICA DE ENSINO.................................................16
3.1. Observação referentes à Escola........................................................................16
3.2. Observações referentes à sala de aula.............................................................17
3.3. Observação referente à Professora..................................................................18
3.4. Observação referente aos Alunos....................................................................19
4. PLANEJANDO AS AULAS......................................................................................20
5. REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA DE
ENSINO....................................................................................................................24
6. RESULTADOS ALCANÇADOS.............................................................................25
7.CONCLUSÃO.............................................................................................................26
REFERÊNCIAS.............................................................................................................28
ANEXOS.........................................................................................................................31
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INTRODUÇÃO
O Relatório de Práticas Educativas consiste em um documento
comprobatório relativo às práticas reflexivas e contextuais, que estabelece relações
entre a teoria e a prática, onde o mundo do exercício profissional é a prática e o mundo da
universidade corresponde à teoria. Espera-se que o estudante, através do relatório, reflita e
expresse sua reflexão utilizando a escrita como linguagem, fundamentando suas observações
e suas práticas a partir da bagagem educacional e cultural que traz consigo. Como nos diz
Zabalza:
(...) essa documentação depois permitirá revisar o processo,
possibilitará a publicidade do trabalho, para defender-se de críticas,
para poder solicitar novas ajudas, etc. Mas, o importante é que fica
a constância física do trabalho realizado, possibilitando assim a
construção de uma espécie de 'memória' história das ações. (1998,
p.192).
A disciplina Prática de Ensino proporciona ao aluno a oportunidade de
aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações concretas da realidade escolar,
criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. A prática pode ser exercida
em instituições de ensino público: municipal, estadual ou federal.
A Prática de Ensino Curricular Supervisionada também tem como
objetivo, observar como se desenvolve o ensino em sala de aula, de que maneira a
professora conduz a aprendizagem e como se processa a apreensão do conhecimento
pela criança. Objetiva ainda analisar como é a interação dos alunos com a professora,
dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano escolar.
É no espaço da prática de ensino que se realiza a análise da adequação,
dosagem e organização do conhecimento a ser lecionado nos diversos níveis de
ensino e nas diferentes realidades existentes.
No currículo 004 do curso de Pedagogia da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, a Prática de Ensino é a única disciplina que se desenvolve em
dois lugares e em dois tempos – um tempo na Universidade e um tempo nas escolas
de ensino fundamental I e EJA 1ª segmento.
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No primeiro sentido, essas relações se efetivam quando se tenta levar à
escola novas bibliografias, resultados de pesquisas, inovações estudadas, trazendo a
realidade e a problemática escolar para ser discutida e estudada na Universidade.
Todavia, somente esta disciplina não é capaz de viabilizar aos docentes estagiários a
aplicação total e/ou parcial de conteúdos aprendidos no respectivo curso de
graduação. Não é possível fazer uma reflexão teórica sobre a prática, apenas nesta
disciplina Curricular. Por essa razão, entendo a prática articulada à teoria como um
princípio epistemológico que deve perpassar por todo o percurso de formação do
docente durante a sua trajetória acadêmica. Como afirmam Esteban e Zaccur (2002),
a prática aponta as questões do cotidiano escolar, e a teoria ajuda a olhar, a
interpretar e a propor alternativas que se transformam em novas práticas, ponto de
partida para novas indagações. Assim, alimentam permanentemente o processo
reflexivo que amplia os conhecimentos construídos. Dessa forma, a prática de ensino
inserida em todo o trajeto acadêmico nos cursos de licenciaturas, tem um papel
importante para o estabelecimento da relação teoria e prática, aproximação da
realidade e construção do conhecimento.
Sobre estes aspectos, concordo com Alarcão (1996), ao afirma que, o
estágio deve ser considerado tão importante como os outros conteúdos curriculares.
Afirma que os próprios docentes, assim como as Universidades ainda não deram o
devido valor à prática da formação do professor. Segundo a autora, o estágio
pedagógico é considerado uma espécie de “parente pobre” das demais disciplinas,
porque a Universidade abre mão da sua função de ajudar o aluno a relacionar teoria e
prática. Conforme diz Kulcsar:
(...) o Estágio não pode ser encarado como uma tarefa burocrática
a ser cumprida formalmente... Deve, sim, assumir a sua função
prática, revisada numa dimensão mais dinâmica, profissional,
produtora, de troca de serviços e de possibilidades de abertura para
mudanças. (1994, p. 65)
O trabalho que aqui apresento, consta de um relatório que vai além da
descrição de cada parte desenvolvida e vivenciada da minha pratica de ensino na
Escola Municipal Professora Malvina Cosme, pois expressa uma reflexão crítica feita
sobre o meu aprendizado pedagógico, argumenta sobre as iniciativas que permeiam o
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ato educativo e também descreve e analisa a importância dos métodos de ensino para
a prática educativa.
Destaca o planejamento educacional utilizado na minha prática docente,
passando pela execução dos trabalhos, mencionando o relacionamento com os alunos
até o fechamento do projeto, com as cogitações e análises sobre os resultados
obtidos.
A metodologia adotada foi a de primeiro observar a turma, e a partir de
minha análise, em união com a professora titular da turma, preparar o plano de
trabalho que foi executado nas aulas que ministrei durante o período da prática.
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1. IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE ENSINO PARA A
PRÁTICA EDUCATIVA
O educador ao longo de toda a sua passagem profissional precisa dominar
métodos, metodologias, técnicas e recursos de ensino, pois os mesmo são essenciais
para a didática do mesmo em sala de aula. Ele tem o trabalho importante de sugerir e
desenvolver uma metodologia de instrução educacional, por isso é preciso estudar
como são classificados os métodos de ensino, para que o docente tenha os principais
alicerces da educação.
Uma das mais populares classificações sobre métodos de ensino foi
elaborada por Jean Piaget em meados da década de 30, sendo descrita na obra
“Psicologia e Pedagogia”. Segundo este autor os métodos são:
Métodos verbais tradicionais, que tiveram seus fundamentos
ratificados pela epistemologia associacionista; Métodos ativos, que
se desenvolveram a partir das pesquisas e conclusões da Psicologia
do desenvolvimento e, mais especificamente, do construtivismo
operacional e cognitivo; Métodos intuitivos ou audiovisuais,
baseados na Psicologia da forma ou Gestalt; Ensino programado,
que tem por base a reflexologia e a Psicologia comportamental ou
behaviorista. (PIAGET por HAYDT, 2003, p. 146).
Na categorização de Piaget, a metodologia pedagógica que se destaca é o
método ativo, que recorre à atividade dos alunos de uma forma incentivadora, com
ações reais e interiorizadas. O autor analisa os métodos ativos em “métodos fundados
sobre os mecanismos individuais do pensamento; e métodos fundados sobre a vida
social da criança” (HAYDT, 2003, p. 147), e procura através deles uma reflexão do
aluno, que assim compartilha ativamente do procedimento de criação e recriação do
conhecimento, usando e instigando mentalmente o estudante a aplicar seus planos
mentais ao conteúdo que se está desenvolvendo, facilitando dessa forma a captação e
garantindo a aprendizagem.
Quando o docente recomenda um método de ensino, ele deve levar em conta
as finalidades e conteúdos da disciplina que irá ser ministrada, as características dos
alunos, como também a criatividade.
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Nesse sentido, a “semelhança existente entre ensino e aprendizagem, efetivada pelas
atividades do docente e alunos”, está centrada no “(...) eixo do processo de ensino, a
relação cognoscitiva entre o discente e a matéria”, ativando “(...) as forças mentais
dos alunos para a assimilação da matéria” (LIBÂNEO, 1994, p. 160).
Dessa forma, o professor estaria atuando como um incentivador para os
educandos, que tem o poder de conhecer algo (cognoscitivo), isto é, com as
atividades em sala de aula são acionadas os entusiasmos mentais dos estudantes,
possibilitando a concretização, assimilação e compreensão de conhecimentos de uma
disciplina.
Conforme Libâneo (1994) nos afirma, podem-se qualificar os métodos de
ensino, de acordo com aparência internas (condições mentais e físicas dos educandos
para através dos processos pedagógicos assimilar e compreender a matéria) e
aspectos externos (os conteúdos de ensino), sendo este último através de: método de
exposição pelo docente (os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentados e
explicados pelo professor); método de trabalho autônomo (tarefas dirigidas e
orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo independente e
criativo, utilizando da melhor forma possível suas habilidades mentais); método de
elaboração conjunta (ocorre uma interação ativa entre o professor e aluno, tendo em
vista à obtenção de novos conhecimentos e habilidades, através, sobretudo, de uma
diálogo entre ambos, estimulando o raciocínio); e método de trabalho em grupo
(distribuir temas de estudo iguais ou diferentes, a grupos fixos ou variáveis, para
assim obter a cooperação dos alunos entre si na realização de uma tarefa).
Todavia, alguns métodos de ensino são classificados de outra forma, como
por exemplo, no livro, O Processo Didático de Irene Carvalho, onde a mesma
argumenta que existem os: Métodos individualizados de ensino que são aqueles que
valorizam o atendimento às diferenças individuais e fazem adequação do conteúdo
ao nível de maturidade, à capacidade intelectual e ao ritmo de aprendizagem de cada
aluno, considerando individualmente; Os Métodos socializados de ensino que são os
métodos que valorizam a interação social, fazendo a aprendizagem efetivar-se em
grupo; Métodos sócio-individualizados que são os que combinam as duas atividades,
a individualizada e a socializada, alternando em suas fases os aspectos individuais e
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sociais. Abrangem, entre outros, o método de problemas, as unidades de trabalho, as
unidades didáticas e as unidades de experiência (CARVALHO por HAYDT, 2003, p.
147).
Esta classificação argumentada por Carvalho em relação aos métodos de
ensino é de fundamental importância para a compreensão das atividades de
aprendizagem alcançadas pelos docentes, pois com a utilização dos métodos é
provável estimular e cooperar com o avanço mental dos alunos que incorporam e
produzem novas informações através desses métodos, que acabam com o remoto
processo mecânico e repetitivo de aprendizagem, passando a exigir dos discentes a
reflexão e o cumprimento de tarefas complexas. Através desses fatores, pode ocorrer
a construção de uma aprendizagem mais significativa e duradoura.
O procedimento de opção dos métodos de ensino significa para o professor
uma das fases essenciais no desenvolvimento do seu planejamento educacional.
Inicialmente, é preciso identificar os objetivos exclusivos a serem alcançados em sala
de aula (como abordagem de conceitos, apresentação do conteúdo, aulas práticas e
outros). Em um segundo momento, o docente deve fazer a relação dos métodos com
os conteúdos específicos de cada disciplina a ser ministrada, para que dessa forma, os
métodos de ensino possam ser definidos claramente. (LIBÂNEO, 1994).
Porém, se não forem constatadas as condições mentais e físicas, como
também as características sociais, culturais e individuais dos discentes, os métodos
escolhidos podem acabar sendo inúteis para garantir e assimilação e construção de
conhecimentos e habilidades (LIBÂNEO, 1994).
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2. CARACTERIZAÇÂO DA ESCOLA
A Escola Municipal Professora Malvina Cosme, fica na Rua Paranduva,
s/n, no bairro Potengi, na cidade de Natal / RN, em uma zona de localização
residencial.
A escola oferece aos seus 454 alunos o Ensino Fundamental I, nos turnos
da manhã e tarde, e EJA III e IV, no turno da noite.
O corpo docente administrativo da escola é composto pela diretora Célia
Maria Oliveira e pela coordenadora Maria Zilneide.
A professora Maria de Fátima da Silva Moreira é a professora titular da
turma do 4°ano “c” da Escola Municipal Professora Malvina Cosme, ela foi a
Supervisora da Prática de Ensino, onde a aluna realizou a prática docente.
O 4º ano”c”, do turno vespertino, foi nível do Ensino ministrado pela
aluna.
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3. A ESCOLA CAMPO DE PRÁTICA DE ENSINO
A Prática de Ensino é um momento grandioso, pois nele temos a
oportunidade de confrontar teoria e prática. É uma experiência que deveria ser
vivenciada nos primeiros semestre do curso para que nós, futuros docentes possamos
através dessa experiência construir conceitos e ações, obtendo um crescimento
constante em nossa prática de ensino.
3.1. Observação referentes à Escola
A estrutura física da escola não é muito boa, não possuem carteiras e
cadeiras apropriadas, porém, possui armário para guardar materiais e quadro verde
em bom estado. O material necessário para o andamento das aulas parece ser
suficiente e adequado, a equipe diretiva da escola procura sempre suprir as
necessidades materiais da escola, apesar das dificuldades.
Não existem dependências para realização de atividades tais como:
quadra esportiva para prática de educação física, pois, a quadra se encontra em
reforma, laboratório de informática equipado com vários computadores, a sala de
informática não esta funcionando por falta de instalação necessária. As salas são
amplas, porém não arejadas e suas instalações sanitárias (banheiros) precisam de
reparos. Não possui refeitório e a cantina é pequena com uma janela por onde é
distribuída a merenda. Também não possui auditório, todavia, possui um espaço para
a biblioteca, que serve como sala de vídeo com televisão e DVD. Há na escola sala
de educadores, salas administrativas (secretaria, sala da direção e coordenação).
A escola possui apenas uma entrada sempre vigiada e existe uma
pessoa encarregada pela inspeção e observação da área escolar.
A gestão da Escola Municipal Professora Malvina Cosme é composta
pela diretora Célia Maria Oliveira e coordenação distribuídas nos três turnos de
funcionamento. A coordenadora Maria Zilneide, responsável pelo vespertino, me
auxiliou em minhas observações e anotações à respeito da estrutura da gestão e do
funcionamento pedagógico da escola.
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A Escola Municipal Professora Malvina Cosme, segundo o Projeto
Político Pedagógico, é uma escola identificada com o processo de construção de uma
sociedade mais justa. Como um espaço em que a prática pedagógica é entendida
como uma prática de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos e
cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola democrática,
competente e comprometida com a aprendizagem significativa do aluno, buscando
transformar informações em saberes necessários à vida dos alunos.
O Plano de Ensino (Conteúdos Programáticos do Ano) é elaborado pelo
próprio professor com a ajuda da Coordenação Pedagógica para auxiliar na
realização do Plano de Aula.
Em relação ao espaço de reflexões para os professores na escola,
constata-se que há pouco tempo para reuniões e há dificuldades para reunir todos os
professores, já que alguns têm horas a cumprir em outras escolas. No que se refere ao
espaço de reflexões dos alunos, é oportunizado aos mesmos, momentos de vivência
através de teatrinhos, palestras, programações especiais que tragam mensagens que
vão ao encontro do que a escola se propõe a desenvolver.
Iniciei as atividades da Prática de Ensino no dia 10 de Setembro de 2010 no
turno vespertino das 13h 15 min às 17h 20 min.
3.2. Observações referentes à sala de aula
Quando cheguei para realizar a observação fui bem recebida pela
professora e pelas crianças. A aula inicia às 13h e 15 min e termina às 17h e 20 min.
Observei que a professora tem ótimo domínio da turma, conduzindo a
aula com organização e firmeza e com atividades que favorecem o aprendizado.
Seus métodos são bastante tradicionais e rígidos, não aceitando novidades nem
mudanças com facilidade. Ela já tem mais de 30 anos de experiência no Magistério
(pretende aposentar-se no próximo ano), passa uma sensação de segurança e
tranqüilidade, próprios de quem conhece seu ofício e o desempenha com gosto e
responsabilidade. Nota-se que sente enorme prazer em ensinar. Preocupa-se muito
com as dificuldades de aprendizado de seus alunos. Mesmo sendo um pouco
tradicional e rígida busca formas diferenciadas de motivar os educandos.
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Nas paredes da sala estão expostas as produções de textos e desenhos
realizados pelos alunos durante o semestre, Também um alfabeto colorido com
vários tipos de letras.
No dia em que realizei a observação participativa, a professora
apresentou-me aos alunos, explicou porque eu estava ali e iniciou sua aula
normalmente, fazendo com os alunos uma atividade de Geografia sobre: Os tipos de
Extrativismo.
A Escola possui duas turmas do 4° ano, uma turma com alunos
alfabetizados e outra turma com alunos não alfabetizados. Realizei observação
participativa no 4º ano C (turma com alunos alfabetizados), do Ensino Fundamental I
turno da tarde. A referida turma possuía no início do ano letivo 30 alunos
matriculados, no decorrer do 1º trimestre transferiram-se 06 alunos para outras
escolas, conta atualmente com 24 alunos freqüentando, na faixa etária de 08 aos 10
anos, sendo 11 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, não havendo portadores de
necessidades especiais. Todos residem no bairro da escola ou nos bairros vizinhos.
3.3. Observação referente à Professora
A professora regente do 4º Ano “c” do Ensino Fundamental I demonstrou
domínio em relação aos conteúdos dados, gosta do que faz, usa técnicas e dinâmicas
para incentivar seus alunos em relação à participação, socialização e segurança.
Segue o plano do conteúdo programático anual para elaborar suas aulas e as
culminâncias dos projetos realizados na escola. Ela tem um dia de Coordenação que
é na terça-feira. Esse dia é para a professora fazer o plano de aula da semana
seguinte, atende os pais e/ou responsáveis que marcaram hora, corrige os livros e
cadernos, arrumar os murais e digitar as avaliações. Quando a professora regente está
de Coordenação, os alunos terão aulas de Educação Física.
Quanto à proposta da professora em relação às atividades, há uma grande
preocupação apenas com a interpretação de texto, pois esta é a maior dificuldade
encontrada pelos alunos.
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3.4. Observação referente aos Alunos
A turma é bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com
atividades. Quanto ao relacionamento aluno x aluno há poucas divergências, os
problemas são comuns como em todas as escolas, problemas de indisciplina,
desrespeito entre colegas, desatenção e desinteresse, para tentar resolver estes
problemas, a escola usa de todos os meios que dispõe, na maioria das vezes com
poucos resultados positivos. São educandos oriundos de diversas classes sociais,
diversas etnias, diferentes credos, muitas vezes desmotivados, sem orientação sexual,
de famílias desestruturadas (vícios, alcoolismo, desemprego...), com desequilíbrios
emocionais.
O nível de aprendizagem dos alunos é médio, onde alguns apresentam
questões pessoais ou até mesmo o desinteresse e alguns apresentam dificuldade de
aprendizagem. Todavia todos apresentam grande capacidade intelectual e o que falta
é aproveitá-la.
A participação dos discentes nas atividades propostas foi muito boa, uma
vez que buscavam desenvolver com agilidade e eficácia os exercícios, bem como
participar com espontaneidade de experiências e outras lições aplicadas em sala de
aula.
Fazendo uma analise geral dos alunos, pode-se dizer que no decorrer das
aulas eles apresentavam-se prestativos, participando sempre que necessário.
Observou-se que alguns apresentaram maior desempenho que os demais, uma vez
que o interesse desses foi maior, tanto na busca da complementação dos assuntos
abordados, quando no questionamento e participação em aula.
Creio que o professor e o aluno juntos devem procurar entendimentos para que
ocorra uma proposta dinâmica a fim de alcançarem os objetivos de aprendizagem
previstos pelos Parâmetros Curriculares e foi isso que tentei realizar no ato da minha
prática.
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4. PLANEJANDO AS AULAS
Partindo do principio de que os alunos precisam melhorar a
escrita, a leitura, e a interpretação de textos, os planos de aula contiveram atividades
e exercícios múltiplos, que tinham por finalidade englobar esses aspectos, porém,
sempre tentando levar através das atividades o cotidiano social vivenciado pelos
alunos, com o objetivo de incentivá-lo a ter prazer em ler e responder os exercícios
propostos. Pois, é indispensável ir além da simples aquisição do código escrito, é
necessário fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano escolar, para que os alunos
possam fazer uso com freqüência e competência da escrita e da leitura no seu dia-a-
dia. Uma aprendizagem mecânica do ler e escrever, que não priorize os
conhecimentos adquiridos pela criança sobre a língua escrita ao longo de sua vida,
desacompanhada de uma real compreensão dos usos e das funções da linguagem,
sem sustentação com interesse no comunicar e compreender, está sendo considerada
insuficiente para acompanhar as evoluções da sociedade letrada. Soares (1998, p.47)
defende que é fundamental: "ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas
sociais da leitura e da escrita". O indivíduo letrado não é somente aquele que sabe ler
e escrever, mas também aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, praticando-
as e respondendo às demandas sociais.
Dentre os objetivos gerais de minha prática, procurei sempre enfatizar a
importância de incentivar a leitura e a escrita, possibilitando aos alunos, a partir de
atividades selecionadas, a oportunidade de analisar, comparar, interpretar e discutir
os textos e os exercícios em geral. Pois acredito que o professor deve desafiar os
alunos a escrever e a ler mesmo que ele não domine totalmente a leitura e a escrita,
como nos diz Freire:
O educador, como quem sabe, precisa reconhecer, primeiro, nos
educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste
processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que o
conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído,
terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não
o possui (Freire, 1994, p. 28).
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Além disso, ofereci aos alunos noções, técnicas e instrumentos que
ajudaram a desenvolver suas capacidades de expressão oral, escrita e raciocínio em
diversas situações de comunicação, mostrando-lhes a função social do processo de
aprendizagem.
Ainda sobre esse aspecto Smith afirma que:
Pesquisas em diversas culturas têm demonstrado que muitas
crianças sabem muito sobre a leitura e escrita antes de ingressarem
na escola, ou independentemente do que elas aprendem na escola.
Elas sabem muito sobre os usos da linguagem escrita, o seu papel
nos sinais, nos rótulos, nas listas, letras, livros, revistas, catálogos,
programas de computação e guias de televisão, mesmo que não
sejam capazes de produzi-la. As crianças também têm algumas
idéias rudimentares sobre o funcionamento da linguagem escrita:
que ela consiste de letras escritas em linhas, que é realizada de uma
forma convencional, e que há regras e regularidades na ortografia.
(Smith, 1999, p. 12).
As aulas foram planejadas buscando envolver os alunos de forma
produtiva, integrando o desenvolvimento das discussões, levantamento de hipóteses,
formação de conceito e outros elementos que promoveram a interação do grupo com
os assuntos dados, estimulando à criatividade, o pensamento lógico e a capacidade de
analisar criticamente, segundo orientação do PCN.
Os alunos do 4º ano “c” (vespertino) da Malvina Cosme são alfabetizados,
porém apresentam problemas de ortografia e pequeno repertório vocabular na
produção de textos, o que dificulta na hora da interpretação textual, segundo a
professora titular da turma. Os alunos possuem noções básicas de cálculo, ciências
naturais, história e geografia.
Para seleção dos conteúdos, tomei como base o livro didático. O livro foi
um material que me guiou, porém utilizei exercícios-extras para melhor compreensão
dos alunos acerca da temática a ser trabalhada.
Seguindo o sistema de avaliação bimestral, os conteúdos foram seguidos de
acordo com o cronograma de conteúdos determinado pela equipe pedagógica da
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Escola. Em consenso com a professora, os planos de aula contiveram os conteúdos
que foram abordados nas avaliações.
Entretanto, busquei intercalar o conteúdo obrigatório do 4º ano, com
exercícios que proporcionaram o melhoramento da escrita e da interpretação de
textos dos alunos.
As disciplinas de português, matemática, ciências, história e geografia foram
ministradas, na medida do possível, de forma interdisciplinar, procurando sempre
abordar conteúdos de uma categoria na outra.
Em Português trabalhei a interpretação de textos e dentro destes inserir o
conteúdo de gramática, reforçando a ortografia. Em Matemática foi aplicado
exercícios contendo as quatro operações básicas. Em Ciências os seres vivos e os
animais vertebrados e invertebrados foram abordados. As disciplinas de Geografia e
História foram dadas em conjunto, mostrando os diferentes espaços: urbano e rural.
De um modo geral, as aulas foram ministradas com base no modelo
expositivo-dialogado, com incentivo à participação dos alunos na leitura e discussão
dos temas. O incentivo à pesquisa e o trabalho em grupo foi enfatizado, de modo que
proporcionei cada vez mais a interação e troca de experiências entre eles.
Acredito que o trabalho em grupos “contribui para o desenvolvimento dos
mecanismos mentais do indivíduo, mobilizando seus esquemas operatórios de
pensamento” (Haydt, 2003, p. 183), pois “oferece ao aluno a oportunidade de
estabelecer troca de idéias e opiniões, desenvolvendo as habilidades necessárias à
prática da convivência com as pessoas” (Piletti, 2004, p. 115). Isso leva os alunos a
cooperar e unir esforços durante o trabalho, através de um planejamento conjunto,
com exposição de idéias e opiniões, ouvindo e respeitando seus colegas, ou ainda
aceitando críticas construtivas.
Segundo Freire (2003) a necessidade dos educadores criarem as
possibilidades para a produção ou construção do conhecimento pelos alunos(as), num
processo em que o professor e o aluno não se reduzem à condição de objeto um do
outro. Insiste que "(...) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para sua própria produção ou a sua construção". (Freire, 2003, p. 47),
e que o conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente pedagógico. O
educador, além de obter conteúdos programáticos para desenvolver suas aulas, deve
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buscar didáticas que cansem e instiguem seus ouvintes, mas este cansaço deve ser
ocasionado pela tentativa de acompanhar o raciocínio e não pelo desinteresse de
conteúdo.
Aliado a isto, busquei recorrer ainda às atividades práticas, proporcionando
experiências, de modo que a teoria sempre esteja ligada á prática, na medida do
possível.
As produções de texto e a leitura sempre foram solicitadas, com finalidade de
estimular a interpretação, a escrita ortográfica e a criatividade.
Recorri ainda aos recursos que a escola dispõe como a biblioteca e sala de
vídeo. São meios pelos quais pude aplicar atividades diversificadas, que tiraram os
alunos do ambiente costumeiro da sala de aula, além de serem importantes
estratégias metodológicas de auxílio à aprendizagem.
As dinâmicas de grupo e os exercícios práticos também foram abordados
como meio de ensino-aprendizagem de forma lúdica. Tendo como objetivo integrar a
turma e permitir aos alunos o processamento e compartilhamento das idéias expostas
em sala, e formar um conceito/teoria sobre o assunto. Segundo Freire:
O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser
arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um
ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o
educador o depositante. O educador será tanto melhor educador
quanto mais conseguir “depositar” nos educandos. Os educandos,
por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais
conseguirem arquivar os depósitos feitos. (Freire, 1983, p.66).
A minha prática visou auxiliar a professora titular em sua atuação. Por isso,
os conteúdos, as atividades e as avaliações foram aplicadas voltando-se para o
cronograma escolar, conforme já dito.
Desse modo, a minha avaliação de um modo geral foi na modalidade contínua
e voltada para uma avaliação geral, bimestral, aplicada com toda a turma do 4º ano
“c”. Em suma, preparei os alunos para serem avaliados pela escola, pela professora e
pelos pais, através de notas atribuídas em suas avaliações.
24
5. REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA DE ENSINO
Durante o trabalho da prática de ensino realizada com alunos do 4º Ano “c”
do Ensino Fundamental I, junto a Escola Municipal Professora Malvina Cosme,
deparei-me com a dificuldade do descaso com o ensino, onde professores
“experientes” no magistério desmotivam o estagiário com insinuações “isto é o
começo”, “ é isso que você quer para seu futuro?”, “quer dizer que o bom trabalho é
realizado pela motivação? isso só acontece na teoria!”, e ainda orientam a “não
mostrar-se amigo dos alunos” , criando assim empecilhos com relação à turma.
Levando em conta estes conceitos, após conhecer a turma tive uma reação
totalmente contrária, verifiquei nos alunos o interesse partindo da motivação das
aulas.
Perante esta realidade as aulas decorreram com grande êxito, e
gradativamente a relação professor x aluno harmonizou o hábito da leitura,
questionamento e a busca dos próprios alunos em ampliar seus conhecimentos
através das atividades.
A atuação dos alunos foi promissora, e em determinadas práticas
desenvolvidas propiciaram a participação nas aulas, com análise, contestações e
questionamentos.
Nas aulas da prática senti saudades do Ensino Fundamental, da turma que um
dia freqüentei, pois neles percebi tudo o que um dia sentir como aluna, procurei
conduzir o melhor de mim, motivando-os de forma a despertar o gosto pelo estudo,
grande problema do Ensino Básico de hoje.
25
6. RESULTADOS ALCANÇADOS
Analisando os resultados alcançados na minha Prática Educativa
Supervisionada como um todo, posso afirmar que não foi tão difícil realizá-la. Os
resultados obtidos foram bastante positivos, conseguir despertar nos discentes o
interesse pelas aulas e o interesse pela busca do conhecimento. A minha prática visou
contemplar um ensino-aprendizagem que trouxesse resultados, e acredito que
conseguir obter êxito neste requisito.
Busquei sempre estar, na medida do possível, auxiliando os alunos de
maneira individual, procurando suprir a carência de aprendizagem que cada um
tinha. Foi tarefa difícil, porém satisfatória para todos no final. Também, posso afirma
que todas as atividades realizadas em sala de aula foram proveitosas.
Senti-me muito gratificada por esta oportunidade tão dignificante, que foi a
prática educativa, tanto a nível pessoal quanto profissional, além disso, pude
constatar que existe ensino público de qualidade e com alunos interessados, apesar
dos poucos recursos que a escola oferece.
Segundo Freire (2003), a prática educativa deve vir sem interesses lucrativos,
sem acusações injustas, sem promessas inalcançáveis, sem discriminação racial,
social ou de gênero, sem mediocridade e/ou falsidades. Ele fala da esperança e do
otimismo necessários para mudanças dentro deste contexto e nunca se acomodar,
pois "somos seres condicionados, mas não determinados" (Freire, p.17, 2003).
26
7. CONCLUSÃO
.
A maneira de se comportar do professor é sempre uma referência para
os educandos, é muito importante desenvolver atitudes e valores, coesos. Sua atitude
de curiosidade, de apego às múltiplas opiniões, de perseverança na busca de
conhecimentos, de valorização à vida com a diversidade que apresenta, de respeito à
individualidade de seus alunos e às diferenças que apresenta, será observada por eles
e servirá de exemplo para a concepção de seus valores e atitudes.
Adentrar uma sala de aula na qualidade de estagiário é sempre uma
experiência diferente, já que por mais que se julgue conhecer a totalidade escolar,
sempre ocorrem circunstâncias inesperadas e/ou inusitadas em seu interior. Se, em
um primeiro momento do estágio, o estagiário pode no caráter de acadêmico e
observador arquitetar algumas percepções e opiniões acerca do espaço da sala de
aula e as relações ali firmadas, em um segundo momento, quando assume a regência
da turma, algumas opiniões e percepções de antes são desfeitas, ainda que outras
sejam fortalecidas.
A tarefa de ministrar uma classe com qualidade foi tarefa difícil. O
professor deve ter bagagem e conhecimento suficientes para ministrar os conteúdos e
lidar com os improvisos que surgem.
Durante a minha prática de ensino, percebi que o professor deve estar
em contínua atualização. As reflexões devem ser feitas a cada prática e a cada dia
inovar e trazer novos elementos que motivem os alunos na busca por novos
conhecimentos.
Conheci um pouco os “meus alunos”, e com isso adeqüei o meu
ensino ao aprendizado deles. Voltei à minha fase infanto-juvenil, para adequar
também à linguagem, mas sem perder a autoridade e o domínio da turma. O auxilio
da professora Fátima, com suas interferências, vez em quando, ajudou-me a refletir
sobre a minha atuação e aprender um pouco mais sobre o que é ser professora.
27
Utilizei de métodos diversos, como as dinâmicas, os diálogos, os
filmes, as leituras e outros que me auxiliaram enquanto professora. Cativei aos
alunos, utilizando a estratégia de professor-amigo, o que de fato aconteceu.
Durante o curso de licenciatura em Pedagogia a universidade
proporcionou-me um crescimento cognitivo em métodos e metodologias de aplicação
dos conteúdos nas aulas, pois os professores deram-me possibilidade de pesquisar,
questionar e ampliar minhas idéias, melhorando assim meu trabalho na prática com
alunos.
Considero então, que os resultados esperados foram obtidos na prática
de ensino na Escola Municipal Professora Malvina Cosme e foi muito satisfatório,
pois consegui contribuir com o ensino-aprendizagem dos alunos do 4º ano”c”
(vespertino) desta escola. Todavia, apesar de ter obtido um bom desenvolvimento em
minha prática educacional supervisionada, acredito que somente esta disciplina (
Prática de Ensino) não é capaz de viabilizar aos docentes estagiários a aplicação total
e/ou parcial de conteúdos aprendidos no decorrer do curso. Não é possível fazer uma
reflexão teórica sobre a prática, apenas nesta disciplina Curricular. Entendo a prática
articulada à teoria como um princípio epistemológico que deve perpassar por todo o
percurso de formação do docente durante a sua trajetória acadêmica.
Por fim, concluo que como professora iniciante, sinto-me responsável
pela qualidade da educação oferecida aos meus futuros alunos. Desse modo,
considero que a minha atuação em sala de aula, foi um momento de reflexão para o
novo mundo que está por vir. São novas estratégias dinâmicas que precisam ser, e
sempre estarão sendo, aperfeiçoadas, pois o docente é um eterno pesquisador e é
através do acesso a pesquisa, da interação e da mediação que o professor se constitui.
28
REFERÊNCIAS:
ALARCÃO, Isabel (org.). (1996) Formação reflexiva de professores – estratégias
de supervisão. Porto, Porto Editora.
AZAMBUJA, Jorcelina Queiroz de; SOUZA, Maria Letícia Rocha de. O estudo de
texto como técnica de ensino. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Técnicas
de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1991.
CARLINI, Alda Luiza. Procedimentos de ensino: escolher e decidir. In:
SCARPATO, Marta (Org.). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer.
São Paulo: Editora Avercamp, 2004.
CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 2 ed. Campinas: Papirus, 1992.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino
Fundamental. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Volume 1 – Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Brasília: MEC, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Volume - 10.1 Temas Transversais Pluralidade Cultural. Brasília:
MEC, 1997.
29
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.
29. ed. São Paulo: Cortez, 1
FREIRE, P. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Coord.).
Os professores e a sua formação. Lisboa (Portugal): Publicações Dom Quixote,
p.15-34, 1992.
KENSKI, Vani Moreira. O Ensino e os resursos didáticos em uma sociedade
cheia de tecnologias. In VEIGA, Ilma P. Alencastro (org). Didática: o Ensino e suas
relações. Campinas,SP, Papirus, 1996, 127-147.
KULCSAR, Rosa. (1994). O Estágio Supervisionado como Atividade
Integradora. In PICONEZ, Stela C. B. (org.). A Prática de Ensino e o Estágio
Supervisionado. 2 edição. Campinas, SP, Papirus.
PICONEZ, Stela C. B. (org.) (1994). A Prática de Ensino e o Estágio
Supervisionado. 2 edição. Campinas, SP, Papirus.
PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 2004.
PIMENTA, S.G.; LIMA, M.S.L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
30
Revista Nova Escola. Ano XXV, nº 232, maio de 2010, editora Abril.
SMITH, Frank. Leitura significativa. Tradução Beatriz Affonso Neves. 3. ed. Porto
Alegre:Editora Artes Médicas Sul Ltda, 1999.
SOARES, Magda B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica, 1998.
31
ANEXOS
Segue em anexo, fotos da Escola Municipal Professora Malvina
Cosme, alguns planos de aula e atividades utilizadas durante a prática de ensino na
Escola Municipal Professora Malvina Cosme. Os planos seguem uma seqüência
cronológica de aplicação em sala. Fica à critério de outro professor utilizá-los da
forma como estão ou fazer adaptações.
32
FIGURA 1: Fachada da Escola Municipal Professora Malvina Cosme
FIGURA 2: Sala de Aula da turma do 4° ano “c” da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.
33
FIGURA3: Refeitório da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.
FIGURA 4: Quadra de Esportes (em reforma) da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.
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FIGURA 5: Alunos da turma do 4° ano “c” da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.
35
ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE _____________________DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Ano: 4° Turma: c Disciplina: Interdisciplinar (artes/ português)
ATIVIDADE DE CLASSE
1- Pinte o desenho do Pica-Pau e sua Turma e em seguida crie uma história
sobre o desenho.
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Texto:
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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE SETEMBRO DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Ano: 4° Turma: c Disciplina: Interdisciplinar
Questionário Individual
1 – Você gosta de assistir desenhos animados? Por
Que?
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2- Qual desenho você gosta mais?
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_______________________________________
3- Por que você gosta desse desenho?
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_____________________________________________
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_____________________________________________
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4- Você gosta de assistir filme?
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5- Qual filme você gostou mais?
6- Por que você gostou mais desse filme?
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_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
______________________________
7- você gosta de música?
__________________________________________
8- Qual música você gosta mais?
_____________________________________________
_______________________________________
9- Porque você gosta mais dessa música?
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_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
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ESCOLA MUNICIPAL Prof.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE_______________________ DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Turma: 4° ano “c” Turno: Vespertino
ATIVIDADE: O DIA DA CRIANÇA
1- Pinte o desenho e em seguida escreva um pequeno texto respondendo a pergunta: “Você gosta de ser criança, por que”?
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TEXTO:
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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE ___________________________DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Ano: 4° Turma: c Disciplina: Matemática
1:
PLANO DE AULA
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NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Professora Malvina Cosme
ANO: 4º TURMA: C
DISCIPLINA: CIÊNCIAS
Tema da Atividade: Os animais invertebrados.
Duração da atividade: 4 aulas (160 minutos)
Objetivo: Reforçar as características dos animais vertebrados e invertebrados e
analisar as partes do corpo de um inseto.
Indicação: Atividade extra para reforçar as características do grupo dos animais
invertebrados e vertebrados e classificar as partes do corpo de um inseto e o que é
possível encontrar em cada uma dessas partes, como foi abordado no tópico “O
corpo dos animais vertebrados e invertebrados” da Unidade 3 do livro do 4° ano
utilizado pela Escola.
Desenvolvimento: Pedir para que os alunos se reúnam em pequenos grupos e
procurem pela escola algum inseto, como uma formiga ou uma lagartixa, com a
orientação do professor. Assim que encontrarem, devemos pegar o inseto e trazê-lo
até a sala de aula, sempre tomando o cuidado para coletar apenas insetos que não
represente nenhuma ameaça às crianças. Pedir para que os alunos identifiquem em
seus insetos a cabeça, o tórax e o abdome. Depois de encontrarem as três partes do
corpo dos insetos, solicitar que achem as antenas na cabeça, as asas e as seis
patas no tórax. Após a identificação pedir para que os alunos discutam sobre as
características dos animais invertebrados e vertebrados.
Indicação Bibliográfica:
Insetos – Coleção Olhe Mais Perto.
Autor: DORLING, Kindersley.
Editora: Ciranda Cultural.
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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE _____________________DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Turma: 4 ano “c” Turno: Vespertino
1 – Observe os alunos da professora Moema.
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ESCOLA MUNICIPAL Prof.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE___________________________ DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Turma: 4° ano “c” Turno: Vespertino
DISCIPLINA: Português
Atividade de Interpretação textual
A VELHA CONTRABANDISTA
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava
pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal
da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega
mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás.
Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros,
que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
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Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a
velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal
esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que
fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com
areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte,
quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez.
Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O
fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a
velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa
coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o
fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo,
não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a
senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
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De acordo com o texto lido, responda as questões a seguir:
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
_____________________________________________________________________________
2) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________
3) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
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_____________________________________________________________
4) Qual parte da história você mais gostou?
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________
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ESCOLA MUNICIPAL Prof.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE_______________________ DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Turma: 4° ano “c” Turno: Vespertino
DISCIPLINA: Interdisciplinar
ATIVIDADE DE CLASSE
1- Com base no que foi visto no filme 101 Dálmatas, responda as questões a seguir:
a) O espaço onde ocorre o filme é urbano ou rural?Por Que.
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________________________________________________
b) O filme 101 Dálmatas é protagonizado por diversos tipos de animais. Relembre o que foi visto no filme e cite os animais invertebrados e vertebrados que apareceram nele.
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_____________________________________________________
c) Descreva a parte do filme que você mais gostou e em seguida explique por que esta foi sua parte preferida.
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2- Pinte o desenho do filme 101 Dálmatas.
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PLANO DE AULA
Nome da Escola: E. Municipal Professora Malvina Cosme
Ano: 4° Turma: c
Disciplina : Matemática
Tema: Operações fundamentais com números naturais.
Conteúdo: • Adição • Subtração • Comparação entre as operações de adição e subtração • Multiplicação • Divisão • Expressões numéricas • Situações problemas Duração: duas aulas (90 minutos) Objetivos gerais: resolver problemas matemáticos que envolvam as quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão. Objetivos específicos: • Distinguir em uma soma as parcelas e a soma. • Aplicar e resolver as propriedades da adição. • Identificar em uma subtração as sua partes: minuendo, o subtraendo e a diferença. • Relacionar a multiplicação com a adição. • Identificar em uma multiplicação os fatores e o produto. • Aplicar e resolver as propriedades da multiplicação. • Identificar em uma divisão exata e não exata o dividendo, o divisor, o resto e o quociente. • Conseguir perceber que a divisão é a operação inversa da multiplicação e vice-versa. Metodologia: Aula expositiva, utilização do livro didático, trabalho em grupo.
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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME
NATAL,____, DE___________________________DE 2010
ALUNO(A):______________________________________________________
Ano: 4° Turma: c Disciplina: Interdisciplinar
1 – Pinte os desenhos e em seguida escreva um texto dizendo o que você acha
da Festa Natalina.
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TEXTO:
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Calendário:
MESES
DIAS
NÚMERO DE HORAS
SETEMBRO
10,14,15,16,
17,21,25 e 28
34 horas
OUTUBRO
5,7,8,9,13,
15,19,21,22 e 29
43 horas
NOVEMBRO
9,10,11,12,15,
16,17,23 e 26
39 horas
TOTAL
27 dias
116 horas