Daniel Foggiato

Linha Outono 2015

A cidade de São Paulo possui o maior (mas ainda

insuficiente) sistema metroviário do Brasil. São 78,4

quilômetros de trilhos, pelos quais passam

diariamente em torno de 4 milhões de pessoas.

Temos 6 linhas funcionando, totalizando 67

estações.

É bastante comum brincarmos com situações a partir

das estações do nosso metrô. “Estou entrando na

Liberdade”, “Vou pegar o trem até o Paraíso”,

“Cheguei aqui na Saúde, tá cheia de gente!” “A

República está fechada para manutenção”, e por aí

vai.

A série propõe uma linha ficcional, a Linha Outono

que abrange 3 estações: Luz, Júlio Prestes e

Pinacoteca, todas resplandecidas pela elegante

tonalidade amarelada da época.

Daniel Foggiato. Estação Outono, 2015.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Gare 2015

À beira da linha, na borda da vila, à margem da

vida.

Sob o zunido da gare, o olhar lento do flâneur

evidencia as vidas trêmulas, que se esgueiram

para o retorno ao subúrbio, depois de mais um

dia.

Essas pessoas, quase do extracampo, que

acessam o centro em horário comercial e se

acotovelam por um espaço para conseguir

voltar para sua margem.

E, nessa vida de beiradas, são obrigados a

vociferar contra seus próprios companheiros de

borda – e de bordo – para garantir seus

espremidos lugares. Os lugares que possuem

na cidade.

Daniel Foggiato. Gare, On The Edge 2015.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Daniel Foggiato. Gare, 2015. Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Sobre vivência 2014

Tortuosa é a vida na metrópole. Sobre

vivência trata dos degraus urbanos, das

sinuosidades, dos reflexos (do) que

enfrentamos em nosso cotidiano. Desafios da

cidade grande, que estão materializados nas

construções. Os (des)caminhos de nossa

existência.

Daniel Foggiato. Sobre vivência, 2014.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Retratos Urbanos 2015

Daniel Foggiato. Sem Título, 2015.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Construtiva 2015

Verticalização, mas não a linha reta.

Miríade de prédios, mas não o (neo)

neoclássico dos tempos gourmet. Nem só

as narcísicas torres-espelho.

Mas o singular, o criativo, o que dribla a

convenção, escapa ao olhar que quer a

facilidade, o que instiga, destoa para

questionar.

Arquitetura como lar, o invólucro do ser

humano. Tão curvilínea como nossos

caminhos e simples como nossa vontade

de viver a vida. Surpreendente e ousada,

acompanhando nossa força motriz de criar

o mundo em que habitamos.

Daniel Foggiato. Sem Título, 2015.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Noites Marginais

2015

Daniel Foggiato. Sem Título, 2015.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Espetáculo

2014-2015

Daniel Foggiato. Sem Título, 2015.

Fotografia digital.

Dimensões variáveis.

Daniel Foggiato São Paulo, 24/08/1980

Vive e trabalha em São Paulo.

Formação Graduado em Letras – Port/Ing, PUC-SP

Graduado em Educação Artística – UNESP

www.danielfoggiato.com

dfoggiato@gmail.com

11 98585 7191