Post on 08-Aug-2020
P L A N O D E
M A N E J O F L O R E S T A L
S U M Á R I O P Ú B L I C O
2 O 1 9
N O V O P R I S M A
A G R O - F L O R E S T A L L T D A .
1 1 E D I Ç Ã Oa
G E S TÃ O F L O R E S TA L
PÁ G I N A 8
D E S E M P E N H O S O C I A L
PÁ G I N A 24
G E S TÃ O A M B I E N TA L
PÁ G I N A 16
C E R T I F I C A Ç Õ E S
PÁ G I N A 30
Garantir a produção sustentável de madeira para fins de
abastecimento das unidades fabris do Grupo Eucatex, prezando
pelo uso racional dos recursos florestais, pela conservação dos
ecossistemas naturais, pelo respeito e qualidade de vida dos
colaboradores e comunidades do entorno e pela sustentabilidade
do negócio florestal em curto, médio e longo prazos.
O B J E T I V O S D O M A N E J O
Unidad
e Tint
as N
orde
ste (
Cabo
de
Sant
o Ag
ostin
ho/P
E)
Unidade Painéis e Pisos (Botucatu/SP)Unidade Fibras (Botucatu/SP)
Unidade T-HDF (Salto/SP)
Viveiro de Mudas (Bofete/SP)
Unidade Chapas (Salto/SP)
Unida
de Ti
ntas
e Ve
rnizes (
Salto/SP)
19 51
L I N H A D O T E M P O
Início da Eucatex
1996Inauguração da unidadePainéis e Pisos (Botucatu/SP)
1996Produtos Eucatex ganhamreconhecimento internacional do FSC®
(Código de Licença FSC-C019524)
2004É instalada em Salto a primeira linha dereciclagem de madeira para processamentode material captado por meio do programade Reciclagem de Madeira
2010A nova linha T-HDF/MDF começa a operar em Salto
2015Inauguração da unidade Tintas Nordeste (Cabo de Santo Agostinho/PE)
2016Aquisição de linhas de chapas finas de fibra de madeira (Botucatu/SP)
19 54Inauguração da unidade
Chapas (Salto/SP)
1 965Começou a exportar
para a Europa 1 989Encerrou a década exportando
para mais de 50 países
1994Inauguração da unidadeTintas e Vernizes (Salto/SP)
19 56 -19 65Instalação de escritórios de
representação em várias capitaisbrasileiras e na Argentina
1962-1 963Aquisição de fazendas - início
das atividades de reflorestamento
Í N D I C E
F L O R E S TA S E U C AT E X
PÁ G I N A 4Presentes nos segmentos de construção civil e indústria moveleira, o Grupo Eucatex se mantém como um dos
maiores produtores brasileiros de pisos, divisórias, portas, painéis MDP e MDF, chapas de fibras de madeira,
tintas e vernizes. Com mais de dois mil funcionários, exporta para mais de 40 países e possui seis modernas
fábricas: cinco delas localizadas em Botucatu e Salto, no interior de São Paulo; e uma em Cabo de Santo
Agostinho, em Pernambuco, destinada a atender exclusivamente às regiões Norte e Nordeste do país com
o portfólio da Tintas Eucatex. A empresa conta ainda com um Viveiro de Produção de Mudas, localizado em
Bofete (SP), com capacidade para produzir 13 milhões de mudas por ano e que abastece o mercado e as suas
fazendas para produção de eucalipto.
S O B R E A E U C AT E X
Utilizar recursos naturais de forma sustentável para gerar florestas renováveis de alta produtividade, com custos competitivos, promovendo o crescimento social.
Missão
Ser reconhecida no mercado como uma empresa inovadora, produzindo florestas renováveis, respeitando a legislação ambiental com foco em sustentabilidade, imbuída em proporcionar boas condições de trabalho para seus colaboradores e integração social nas comunidades onde estão inseridas.
Visão
• Respeitar o ser humano e suas individualidades.
• Trabalhar em equipe com foco em resultados.
• Buscar constantemente a excelência.
• Comprometimento.
• Promover a ética e a transparência nos relacionamentos.
• Justiça.
• Incentivar a criatividade e o empreendedorismo.
Valores
O objetivo deste material é disponibilizar para a sociedade uma
síntese das atividades florestais e ações socioambientais da
Novo Prisma Agro-Florestal Ltda. - Grupo Eucatex. Este Sumário
Público baseia-se nas certificações FSC - Forest Stewardship
Council® (Conselho de Manejo Florestal) (Código de Licença
FSC-C005495), Cerflor (Código de Licença Cerflor 31-69) e ISO
14001.
A atualização deste documento ocorre bienalmente em função
de resultados de controle e monitoramento ou alterações
significativas das atividades, responsabilidades e condições
socioeconômicas ou ambientais da empresa.
Além da versão impressa, distribuída às partes interessadas
internas e externas, uma versão digital deste documento está
disponível no site www.eucatex.com.br.
Comentários, dúvidas e sugestões podem ser enviados para
a área de Meio Ambiente da Unidade Florestal pelo canal
disponível no site da empresa ou pelo telefone 0800 17 21 00.
S O B R E O S U M Á R I O
F L O R E S T A S
E U C A T E X
FA Z E N D A S A N TA F É - B O T U C AT U ( S P )
Da área total, 30.137,52 hectares são
certificados pelo FSC®, 37.457,31 hectares pelo
Cerflor e a atividade de Manejo Florestal da
Novo Prisma é certificada pela ISO 14001.
Cerca de 5.900 hectares compreendem
as áreas de vegetação nativa, nas quais
predominam dois tipos característicos de
vegetação: Floresta Estacional Semidecidual
e de Transição de Estacional Semidecidual –
Cerrado.
As áreas plantadas com eucalipto abastecem
as unidades fabris do grupo com mais de 1
milhão de metros cúbicos de madeira por ano,
quantidade suficiente para a manutenção da
sustentabilidade do sistema.
3 5 , 8 M I LH E C T A R E S.
2 7 , 9 M I LS Ã O D E E F E T I V O
P L A N T I O D E E U C A L I P T O
2 4F A Z E N D A SP R Ó P R I A S
3 3F A Z E N D A S
A R R E N D A D A S
1 6F A Z E N D A S
P A R C E I R A S
S A L T O
B O T U C A T U
A S Á R E A S D O G R U P O E U C A T E XO C U P A M U M A Á R E A D E M A I S D E
D E S T E S ,
E L A S E S T Ã O D I S T R I B U Í D A S E ML O C A L I Z A D A S N A S R E G I Õ E S D E S A LT O E B O T U C A T U , N O I N T E R I O R D O E S T A D O D E S Ã O P A U L O .
A Novo Prisma Agro-Florestal Ltda. é
responsável pelas atividades de manejo
florestal, desde a produção de mudas florestais,
atividades de Silvicultura, Manutenção
Florestal, Colheita até a Remoção da madeira.
As atividades de Carregamento e Transporte
para as Unidades Salto e Botucatu são
realizadas pela Eucatex Indústria e Comércio
Ltda. e ECTX Indústria e Comércio Ltda.,
enquanto a madeira é adquirida pela venda
da Novo Prisma Agro-Florestal Ltda. Todo o
processo é controlado por meio do sistema de
cadeia de custódia.
C A D E I A D E C U S T Ó D I A D O M A N E J O
MDP
CHAPADURA
FIBRA
SP-113
BR
-153
SP-107
SP
-255
BR-364
SP-312
SP-228
SP-287
BR-373/SP-304
SP-0
73
SP-315
SP-0
75
SP-348
SP-191
BR
-37 3
SP
- 352
SP-261
BR-050
SP-300
SP-270
PR-218
SP
-267
SP-133
SP
-321
SP-344
SP-1
97
SP-1
29
PR-422
BR-11
6/SP-2
30
SP-215
SP-280
SP-081
SP
-103/079
SP-294
PR-272
SP-117
/308
SP-308
SP-063
SP-330
SP-095
SP-304
BR-373/SP-129
PR-092
SP
-314
SP-065
BR-3
69/S
P-30
4
SP-151
SP
-085
/300
SP-332
SP-147
BR-050/BR-364
BR
- 47 8
S P-324
SP-029/312
SP- 0
21
SP-101
SP-354
SP
-040
/079
SP-275
SP
-3 06
PR-151
SP-2
59
SP
-346
SP
-157
SP-249
SP-2
76
SP
-340
SP-250
BR-101
SP-349
SP
- 360
SP-26
4
SP-029
SP
-167
SP-303
SP-057
S P-23 4
PR -151/PR-422
SP-141
SP-258
PR
-424
PR-431
SP-268
SP
-319
SP-135
BR-374
SP-316
SP-145
SP-216
SP
-127
SP-293
BR-369
SP
-189
SP
-181
SP-274
SP-079
SP-0
60/2
70
SP-208 /342
BR-272
SP-331
SP-185
SP-251
SP-342
SP-209
SP-139
SP-252
SP-2
14
SP-281
SP-24 5
PR-239
SP
-143
SP-273
Águas deSantaBárbara
040041
043
044047
052
053
074
066
067
069
070
071
072
073
077
078
080
088
089
084
091
093
096
103
107
109
116
118
119
111
124 125
129
011
016017018
021
022
023
Campinas
Paulínia
Itupeva
Cabreúva
São Roque
Indaiatuba
Itu
Sorocaba
Porto Feliz
Piedade
Salto dePirapora
Tapiraí
Tietê
Tatuí
Porangaba
Itapetininga
Guareí
Pilar do Sul
São MiguelArcanjo
Botucatu
São Manuel
Agudos
Bauru
LençóisPaulista
CerqueiraCésar
PresidenteAlves
Gália
Elias Fausto
Piracicaba
Capivari
Anhembi
Conchas
Avaré
Itapeva
Limeira
Bofete
Angatuba
Itatinga
Capão Bonito
Taquarivaí
002
004
013
076
092
095
108 110
114
117
122
128
ACidades
Unidades fabris
Desconhecida
Estadual
Federal
Municipal
Áreas Eucatex
Jurisdição estrada
REFERÊNCIAS CARTOGRÁFICAS
IBGE/DGC. Base Cartográfica Contínua, ao
milionésimo. BCIM 2016: 5ª versão digital.
Rio de Janeiro, 2016.
FUNAI e INSTITUTO DE TERRAS, 2015.
A Unidade de Manejo Florestal está inserida em 19 municípios
do Estado de São Paulo, contemplando principalmente as
regiões de Botucatu - Itatinga e Salto, em que predominam a
fusão de áreas urbanas entre Campinas e Sorocaba.
Na região de Salto, a população trabalha no setor de serviços,
indústria e na área rural. A instalação de condomínios pressiona
as áreas florestais e agrícolas. Próximo a Itatinga, boa parte
da população está envolvida na atividade econômica das
P E R F I L S O C I O E C O N Ô M I C O
Á R E A S D E AT U A Ç Ã O D O M A N E J O F L O R E S TA L
FAZENDASESCOPO CERTIF.
FSC
ESCOPO CERTIF.
CERFLORMUNICÍPIO
SANTA CLARA Não Sim ITATINGAFÊNIX Não Sim CABREÚVA
VISTA ALEGRE E LUCIENE Não Sim AVARÉIPÊ Não Sim DOMÉLIA
PAULISTA Não Sim ITUPRIMAVERA Sim Sim BOFETE
PRIMAVERA II Não Sim ITUPOR DO SOL Não Sim SOROCABA
ALVORADA III Sim Sim ITATINGA
RIBEIRÃO DA FARTURA Não Sim CERQUEIRA CÉSAR
ESTÂNCIA SANTA TEREZINHA Não Sim AVARÉFUTURO Não Sim PIEDADE
SÃO JOÃO Não Sim PARDINHOSÃO PEDRO Sim Sim ELIAS FAUSTO
N.S. CONCEIÇÃO Sim Sim ITUSÃO JUDAS TADEU III Sim Sim CONCHAS
SANTA FÉ Sim Sim BOTUCATU
SANTO AGOSTINHO Sim Sim SALTO DE PIRAPORA
SÃO JOSÉ DO BROMADO Sim Sim ITATINGASANTA ADELAIDE Sim Sim ITATINGA
BOA ESPERANÇA II Sim Sim ITATINGACAMPOS DOS VEADOS Sim Sim ITATINGA
SANTA IRENE Sim Sim ITATINGAAVARÉ Sim Sim ITATINGA
VEADOS E INVERNADINHA Sim Sim ITATINGASANTA TEREZINHA Sim Sim BOFETE
SÃO FRANCISCO DE ASSIS Sim Sim BOTUCATUJOÃO PAULO II Sim Sim BOTUCATU
VITORIA Sim Sim CAPÃO BONITOPARANAPANEMA Sim Sim CAPÃO BONITO
PLANALTO Sim Sim CAPÃO BONITOSÃO TOMÉ Sim Sim CAPÃO BONITOLIBERDADE Sim Sim AVARÉ
QUÍMICA Sim Sim SALTOSÍTIO FERNANDA Sim Sim AVARÉ
PROJETO MADEIRA Não Não SALTOSANTA ISABELLA Sim Sim BOTUCATU
FAZENDASESCOPO CERTIF.
FSC
ESCOPO CERTIF.
CERFLORMUNICÍPIO
MORRINHOS RADAR Sim Sim BOTUCATUMORRINHOS RIBEIRÃO ATALHO Sim Sim BOTUCATU
MORRINHOS RADAR Não Não BOTUCATUCORONEL DELFINO Sim Sim ANHEMBI
2T Não Sim AVARÉALVORADA Sim Sim ANHEMBIFIGUEIRA Não Sim ITATINGA
ACN Sim Sim ITATINGA
BOA ESPERANÇA III Não Sim PRESIDENTE ALVES
SANTA FILOMENA Sim Sim AVARÉBARRA MANSA Sim Sim ANHEMBI
NOVA ESPERANÇA Não Sim PRESIDENTE ALVES
SÃO JOÃO DO ARAÇAI Não Sim ITATINGAESTIVA Sim Sim BOTUCATU
SÃO JOSE Sim Sim BOFETE3 LAGOAS Não Sim ANGATUBABURGOS Não Sim BOFETE
JACUTINGA Não Sim BOTUCATUSANTA RITA Sim Sim ITATINGA
SÃO BENEDITO Sim Sim BOFETEBOA VISTA I Não Sim AVARÉBOA VISTA II Não Sim AVARÉ
SANTA CATARINA Não Sim BOFETE3R Não Sim BOFETE
SÃO CAMILO Não Sim BOFETEHUMAITÁ Não Sim AVARÉ
SANTA ROSA Não Sim ITUALVORADA II Sim Sim CONCHASBOA VISTA III Não Sim CONCHAS
GRAMADO Não Sim SALTOPALMEIRAS Não Sim ANHEMBIFIGUEIRA II Não Sim ITATINGA
MONTE SELVAGEM Não Sim BOTUCATURIBEIRÃO BONITO Não Sim CONCHAS
BOA VISTA IV Não Sim BOTUCATUPIRAHY Não Sim ITU
D I S T R I B U I Ç Ã O D A S Á R E A S
empresas florestais e em Botucatu, a ocupação divide-se entre
a indústria e a agricultura.
A região abriga algumas comunidades pequenas, dispersas
e desconectadas entre si. Para acesso a serviços de saúde,
o atendimento é feito em postos de saúde de cidades mais
próximas e, na grande maioria das residências rurais, o
abastecimento de água se dá por poços artesianos ou nascentes.
A empresa não possui comunidades tradicionais ou povos
indígenas na área de influência direta do manejo florestal. Foi
identificado que a comunidade quilombola mais próxima é o
Cafundó, a 6 km da Fazenda Santo Agostinho, no município de
Salto de Pirapora, não sendo afetada por impactos do manejo
da empresa.
CARACTERÍSTICASREGIÕES
Botucatu Salto
Latitude (S) 22º48’ 23º22’
Longitude (W) 48º26’ 47º18’
Altitude (m) 750 650
Temperatura (oC)
Média anual 19,0 20,0
Mínima mensal média / mês 15,2 / julho 15,9 / julho
Máxima mensal média / mês 21,9 / fevereiro 23,0 / fevereiro
Clima Köeppen Cfa Cwa
Solos predominantes LV, LE, AQ LV, PV, Cb
CLIMACwa = Tropical / Mesotérmico brando úmido,com 1 a 2 meses de secaCfa = Subtropical / Mesotérmico brando úmido,com 1 a 2 meses de seca
SOLOLV = Latossolo Vermelho AmareloLE = Latossolo Vermelho EscuroPV = Podzólico Vermelho AmareloAQ = Areia QuartzosaCb = Cambissolo
C R O Q U I D E L O C A L I Z A Ç Ã O D A S FA Z E N D A S E U N I D A D E S FA B R I S D A E U C AT E X
C A R A C T E R Í S T I C A S E D A F O C L I M ÁT I C A S
As principais atividades agrícolas realizadas na região são a pecuária, a citricultura e a eucaliptocultura,além de indústrias de diversos setores.
7FLORESTAS EUCATEX6 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
FA Z E N D A J O Ã O PA U L O I I - B O T U C AT U ( S P )
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A D U B A Ç Õ E SD E C O B E R T U R A
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P R E P A R A Ç Ã OP A R A U M
N O V OP L A N T I O
A R R E N D A M E N T OE P A R C E R I AF L O R E S T A L
C O N T R O L E D EQ U A L I D A D E
C O N T R O L E D EQ U A L I D A D E
E X P E D I Ç Ã OD A S M U D A S
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I N T E R E S S A D A S
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C I C L O S U S T E N TÁV E LD A F L O R E S TA
A Gestão Florestal contempla todas as etapas do processo operacional, sendo este o principal fator
econômico da Novo Prisma Agro-Florestal Ltda.
As atividades planejadas e realizadas atendem aos princípios e critérios exigidos pelo FSC,
Cerflor e ISO 14001, tornando as ações ambientalmente adequadas, socialmente
benéficas e economicamente viáveis.
9GESTÃO FLORESTAL
A empresa atualiza periodicamente as legislações vigentes e
aplicáveis à sua atividade a partir de levantamento preliminar
realizado por empresa de consultoria especializada e departamento
jurídico interno, para que o desenvolvimento de sua Gestão Florestal
esteja sempre conforme os requisitos legais.
Os critérios para identificação, análise de aplicabilidade,
comunicação aos implicados e verificação periódica da situação de
atendimento aos requisitos legais (legislações, tratados, acordos,
convenções etc.) e outros requisitos pertinentes, seja de cunho
ambiental, de saúde, de segurança, previdenciário, trabalhista,
tributário e fundiário, têm como foco todas as atividades, serviços e
produtos associados ao escopo do manejo florestal.
AT E N D I M E N T O À L E G I S L A Ç Ã O
A área de Saúde e Segurança do Trabalho tem como principal
objetivo manter a integridade física e mental de todos
os colaboradores próprios e contratados, monitorando o
cumprimento das normas, procedimentos e requisitos legais em
matéria de Saúde e Segurança Ocupacional. Dentre as diversas
ações, são realizados Treinamentos de Conscientização e
Prevenção de acidentes, Diálogos de Segurança, Integração
e Inspeções de Segurança, Treinamentos para Atendimento a
Emergências Ambientais, Treinamentos de Primeiros Socorros,
Simulados, entre outros.
Tomando como base os indicadores da área, foi estabelecida a
meta de trabalhar a questão comportamental e mudanças no
processo de trabalho mediante auditoria, visando identificar e
corrigir possíveis falhas que possam gerar riscos de incidentes/
acidentes.
S A Ú D E E S E G U R A N Ç A
E S TAT Í S T I C A S D E A C I D E N T E S C O N F O R M E A O R G A N I Z A Ç Ã O I N T E R N A C I O N A L D O T R A B A L H O ( O I T )
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
TAXA DE GRAVIDADE
Muito boa
Muito boa
Muito boa
Muito boa Regular Muito
boaMuito boa
TAXA DE FREQUÊNCIA
Muito boa
Muito boa
Muito boa
Muito boa
Muito boa
Muito boa
Muito boa
Para isso são utilizadas ferramentas de cartografia,
planejamento em longo prazo e inventário florestal, além de
detalhamento da unidade de manejo e planejamento técnico
de ocupação, levantamento de impactos das atividades em
conjunto com o microplanejamento das operações, definição
de pacote tecnológico e orçamento para implantação e
desenvolvimento das florestas plantadas.
P L A N E J A M E N T O T É C N I C O , E C O N Ô M I C O , A M B I E N TA L E S O C I A L
Nas áreas destinadas aos plantios, são definidas, por meio de
levantamentos pedológicos e demais análises, a aptidão natural
ao cultivo do eucalipto e as áreas destinadas à preservação e
malha viária. Baseado nessas características, determina-se o
manejo florestal, proporcionando às mudas seu crescimento e
a mais adequada condição de desenvolvimento das florestas,
melhor produtividade e sustentabilidade do site.
Neste momento, também é realizado o planejamento,
implantação e manutenção da malha viária e conservação do
solo, atentando-se para as variações ocorrentes ao longo do
trajeto, procurando levantar os pontos críticos que deverão ser
estudados, estabelecendo soluções próprias para cada caso.
São construídas pontes, camalhões, aterros e drenos para
as águas das chuvas, além de regularização de leitos para
proporcionar o tráfego adequado dos veículos e evitar perdas
de solo. Além das inspeções periódicas, anualmente realiza-se
o levantamento da necessidade de manutenção, quantificando
áreas e distâncias para dimensionamento e cotação das obras,
principalmente antes da época de colheita.
D E F I N I Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E M A N E J O E P L A N T I O
Consiste na pesquisa de materiais genéticos de eucalipto para
a seleção dos melhores indivíduos. A experimentação se dá em
campo nas diversas regiões da empresa, buscando materiais
genéticos mais produtivos, naturalmente resistentes a pragas
e doenças e com as características específicas desejadas pelas
unidades fabris, como densidade básica da madeira e teores de
casca adequados.
Os materiais clonais são selecionados pela plasticidade em
diferentes condições ambientais, não havendo restrições de
adaptabilidade nas áreas de plantio. Os resultados obtidos
geram maior capacidade produtiva e otimização da produção
de madeira em distintas condições de sítio.
Hoje, são plantados comercialmente clones híbridos de
Eucalyptus urograndis. A diversidade de materiais genéticos
produzidos no viveiro é determinada pela Política Clonal
Florestal, adotada como parte da sustentabilidade das plantações
florestais, evitando plantios monoclonais em campo. A empresa
não trabalha com organismos geneticamente modificados.
São realizadas pesquisas também visando o desenvolvimento do
manejo florestal e monitoramentos para apoio técnico às áreas
operacionais, quanto à nutrição, pragas, doenças e qualidade das
atividades em campo.
T E C N O L O G I A E M E L H O R A M E N T O F L O R E S TA L
A manutenção e melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores são itens fundamentais para a empresa e para todos que estão empenhados na construção e manutenção de um alto padrão que
permite que os processos aconteçam sem a ocorrência de acidentes.
As atividades de manejo florestal são realizadas de acordo com um planejamento prévio. São analisadas as condições das áreas florestais contemplando tecnicamente cada atividade operacional, considerando questões de gestão econômica, ambiental e social.
11GESTÃO FLORESTAL10 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
Localizado no município de Bofete/SP, o viveiro é responsável
pela produção de mudas de eucalipto destinadas à formação
das florestas da empresa. O sucesso da implantação e
desenvolvimento dos povoamentos florestais é em grande
parte dependente da qualidade das mudas utilizadas no
plantio, justificando assim todos os cuidados a elas dedicados
durante a formação no viveiro.
Por outro lado, o manejo do viveiro deve ser efetuado de tal
forma a atender à quantidade de mudas requeridas para
plantio dentro dos prazos preestabelecidos, para não acarretar
descontinuidade ou perda das operações de preparo de solo
realizadas no campo.
V I V E I R O F L O R E S TA L
V I V E I R O D E M U D A S - B O F E T E ( S P )
A implantação da silvicultura contempla a preparação
da área, preparo do solo, adubação e plantio, de modo a
garantir o crescimento homogêneo das mudas no campo.
A empresa utiliza técnicas de cultivo mínimo, sem uso
de queimada, que asseguram menor impacto no solo e a
permanência de resíduos vegetais na superfície, gerando
matéria orgânica e contribuindo para a diminuição de
riscos erosivos.
Visando melhor custo-benefício do manejo florestal, a
partir do ano de 2014, houve a reavaliação dos critérios
e estratégias adotados para definição de reforma ou
condução nas áreas operacionais da empresa.
S I LV I C U LT U R A
FA Z E N D A V I T Ó R I A - C A PÃ O B O N I T O ( S P )
O plantio é realizado de forma a obter um mosaico com
diferentes idades para maior resistência a pragas e doenças,
além do favorecimento da paisagem. Além disso, os plantios
da empresa respeitam as curvas dos fragmentos de mata
nativa, delimitados pelas áreas de vegetação nativa e Áreas de
Preservação Permanente.
M O S A I C O D E I D A D E S E D E C O N F O R M A Ç Ã OConsiste em um conjunto de atividades realizadas após
a fase de plantio até a colheita para garantir o bom
crescimento e a produtividade florestal, contemplando
os monitoramentos de pragas, doenças, roçadas e
capinas químicas para conter a matocompetição, além de
adubações e controle de formigas realizadas conforme
necessidade e definição prévia do manejo florestal.
M A N U T E N Ç Ã O F L O R E S TA L
O Programa Sanidade Florestal estabelece medidas e
ações de prevenção e controle, definindo as bases de
intervenção para a redução dos riscos de introdução, de
dispersão e de danos provocados por agentes bióticos
nocivos, sendo fundamentado nas técnicas do manejo
integrado de pragas e doenças.
A estratégia adotada pelo Programa e o esforço
empreendido junto às instituições públicas e privadas de
pesquisa, reforçam a iniciativa da empresa na mitigação
de riscos relacionados ao uso dos defensivos agrícolas,
sempre priorizando alternativas de controle biológico
e o uso racional de agroquímicos. Estes defensivos são
utilizados somente quando não é possível outro meio
de controle e seu uso considera os aspectos legais e
a segurança dos colaboradores e do ambiente. Em
caso de defensivos proibidos pelo FSC, a empresa usa
apenas aqueles nos quais são concedidas derrogações e,
neste caso, há a obediência de todas as condicionantes
estabelecidas.
S A N I D A D E F L O R E S TA L
PRODUÇÃO DE MUDAS
Real
Controle (mín)
2012
5.196.710
5.266.800
2013
8.762.883
8.325.000
2014
4.720.830
5.130.860
2015
3.027.370
5.359.000
2016
3.913.975
3.839.270
2017
4.534.830
4.455.750
2018
5.674.140
5.722.000
0
2
4
6
8
10
milh
ões
ConduçãoPlantio
20120%
100%
20136%
94%
201457%43%
201570%30%
201636%64%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
201720%80%
20183%
97%
ÁREAS DE PLANTIO x ÁREAS DE CONDUÇÃO
FA Z E N D A S A N TA T E R E Z I N H A - B O F E T E ( S P )
13GESTÃO FLORESTAL12 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
Determina o estoque de madeira existente e acompanha
o crescimento anual das florestas. Existem dois tipos de
inventários: o inventário contínuo e o inventário pré-corte.
Inventário Contínuo: efetuado a partir do segundo ano do
plantio, busca levantar o estoque de madeira existente no
ano medido e, usando informação de vários anos de medição,
estabelece as curvas de crescimento das florestas. Essas
curvas são utilizadas para abastecimento do Planejamento
Plurianual e Estratégico da empresa. Este, por sua vez, visa
fornecer os volumes e a área destinados à colheita, plantio
e autossuficiência na produção de madeira.
Inventário Pré-corte: efetuado no último ano do plantio —
cerca de um mês antes da colheita — trabalha com maior
intensidade de amostral para melhor estimativa do volume
a ser colhido na área.
I N V E N TÁ R I O F L O R E S TA L
A atividade inicia-se em florestas que atingiram a idade de seis
anos, definidas previamente pelo Planejamento Estratégico.
O corte e a derrubada são realizados de forma mecanizada com
máquinas florestais. Nos locais onde não é possível, é colhido
de forma semimecanizada com motosserra. Na sequência do
processo, acontece o desgalhamento, arraste ou remoção das
árvores, traçamento, empilhamento dos toretes. Em seguida,
a madeira é transportada para as unidades fabris.
A colheita é realizada em mosaico nas áreas previamente
definidas, minimizando os impactos ambientais nas microbacias
e bacias de drenagem locais. É realizado o microplanejamento
da operação para a elaboração de uma visão geral de toda a área
a ser trabalhada, realizando uma vistoria dos talhões que serão
colhidos durante o ano e organizando a sequência operacional
de corte de acordo com a época do ano, o fluxo de transporte e o
plano de estradas. As áreas colhidas são reformadas em um novo
plantio ou conduzidas para a rebrota dos tocos.
C O L H E I TA F L O R E S TA L
Consiste no carregamento da madeira das fazendas e transporte
até as unidades fabris com carretas bitrem e tritrem. A
operação é realizada com composições que o mercado dispõe,
propiciando uma boa distribuição da carga nos eixos, evitando
danos nas estradas e com custos operacionais aceitáveis.
O volume da carga pode variar de acordo com o tempo de corte
do reflorestamento, espécie, produtividade e clima, mas o peso
da carga líquida respeita o estipulado pela legislação.
T R A N S P O R T E
A empresa possui monitoramentos e salvaguardas ambientais,
operacionais e sociais dos ativos florestais existentes na
unidade de manejo florestal.
As fazendas são monitoradas por meio de rondas diárias
realizadas pelos caseiros. Quando há ocorrência ambiental
(caça, pesca, invasão, entre outros), é efetuado o registro em um
boletim interno de ocorrência ambiental e uma ação imediata
é tomada. Para o caso de uma ação que não é de competência
da empresa, o boletim policial é lavrado.
P R O T E Ç Ã O D O S AT I V O S F L O R E S TA I S
A empresa estabelece, a partir de suas avaliações ambientais,
salvaguardas para proteger as espécies raras, ameaçadas e em
perigo de extinção e seus habitats.
• As áreas destinadas à conservação e preservação de vegetação
nativa são definidas em mapas, respeitando os mosaicos
naturais, permitindo assim a conexão entre os fragmentos de
vegetação nativa. Essa conectividade exerce também um papel
fundamental para o fluxo gênico de espécies da flora e fauna
dos biomas presentes nas fazendas.
• Nos procedimentos operacionais, são descritos os cuidados
ambientais visando a proteção da biodiversidade e de seus
habitats.
S A LVA G U A R D A S
• São instaladas placas indicativas nas fazendas sobre a
passagem de fauna e a proibição de caça e pesca no local. No
caso de identificação de atividades não autorizadas, a empresa
realiza o boletim de ocorrência para registro e controle da
situação.
• A empresa realiza monitoramentos de fauna, flora e qualidade
de recursos hídricos a fim de verificar a minimização ou
mitigação de efeitos adversos sobre as espécies e seus habitats.
• A empresa conta com infraestrutura e pessoas capacitadas
para a proteção das áreas contra incêndios florestais.
INCREMENTO MÉDIO ANUAL
Real
Controle (mín)
2012
49,7
49,5
2013
49,3
49,5
2014
51,3
50,0
2015
49,8
50,0
2016
53,5
50,0
m3 /
ha/a
no
0
10
20
30
40
50
60
2017
52,8
50,0
2018
48,7
50,0
VOLUME DE MADEIRA COLHIDA
Real
Controle (mín)
2012
1.081.256
1.008.000
2013
1.075.372
1.008.000
2014
1.255.000
1.224.000
2015
1.396.044
1.440.000
2016
1.425.567
1.435.176
2017
1.444.457
1.423.666
2018
1.443.739
1.522.910
milh
ares
0
300
600
900
1.200
1.500
CUSTOS OPERACIONAIS
Transporte
Colheita
Silvicultura
2013
36,06%
17,59%
46,35%
2014
34,87%
22,10%
43,03%
2015
46,60%
17,36%
36,05%
2016
51,15%
20,51%
28,34%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2017
43,01%
18,81%
38,18%
2018
43,75%
17,78%
38,47%
Foram estabelecidas áreas destinadas
à conservação, apropriadas à escala
e à intensidade do manejo florestal
e com base na determinação
de aspectos e impactos
ambientais.
14 SUMÁRIO PÚBLICO 2019 15GESTÃO FLORESTAL
G E S T Ã O
A M B I E N T A L
FA Z E N D A V I T Ó R I A - C A PÃ O B O N I T O ( S P ) A Gestão Ambiental está envolvida e interligada com todas as atividades operacionais que ocorrem na empresa, tendo como compromissoa adoção das melhores práticas ambientais para o desenvolvimento sustentável.
O objetivo é identificar os Aspectos (elementos das atividades,
produtos ou serviços que podem interagir com o meio
ambiente) e Impactos Ambientais (modificação no meio,
adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte dos
aspectos ambientais identificados) em todas as atividades
realizadas pela empresa e avaliar seu nível de significância.
Por meio da Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais, todos
os processos florestais são identificados, sendo definidas ações
de mitigação, minimização, controles e monitoramentos para
os impactos significativos. De acordo com o monitoramento,
todos os controles adotados têm sido eficazes para prevenção
e mitigação de impactos ambientais.
A S P E C T O S E I M PA C T O S A M B I E N TA I S
OPERAÇÃO
SILVICULTURA
CORTE, DESGALHAMENTO, REMOÇÃO,
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTOCARREGAMENTO E
TRANSPORTE DA MADEIRA
ATIVIDADEManutenção das florestas
plantadas (eucalipto)Consumo de combustível fóssil Consumo de combustível fóssil
ASPECTOS AMBIENTAIS
Remoção de CO² da atmosfera Emissão de CO² Emissão de CO²
IMPACTOS AMBIENTAIS
Mitigação do efeito estufa Contribuição para o efeito estufa Contribuição para o efeito estufa
CONTROLES
Impacto positivo
PR 6.02 (Silvicultura) e suas respectiva IT
IT 4.03-G - Balanço de Carbono
Plano de Suprimento Sustentável
Inspeção Veicular de veículos movidos a diesel
Manutenção preventiva
Documentação das empresas fornecedoras
Monitoramento ambiental de EPS e Próprios
Inspeção Veicular de veículos movidos a diesel
Manutenção preventiva
Documentação das empresas fornecedoras
Monitoramento ambiental de EPS e Próprios
SIGNIFICÂNCIA DOS IMPACTOS
Significativo
Não significativo
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2015
3%
66%
2016
5%
71%
2017
5%
71%
2018
3%
70%
17GESTÃO AMBIENTAL
A empresa possui um sistema interno de prevenção,
fundamental para que sejam minimizados os riscos de incêndios
florestais. Os mecanismos aplicados promovem a segurança
pessoal, do ambiente natural e do patrimônio florestal. Quando
não é possível evitar o incêndio, este deve ser combatido
imediatamente a fim de reduzir ao mínimo os danos e prejuízos
que possa causar.
Para prevenir e controlar os incêndios florestais, são adotadas
medidas de construção de aceiros, formação e treinamento
de brigadistas, detecção e localização de incêndios por
meio de rondas nas propriedades, distribuição de kits com
informações emergenciais em pontos estratégicos, distribuição
de fluxograma de atendimento à emergências, lista de
telefones dos responsáveis pelas brigadas, conscientização dos
colaboradores e comunidades de convivência em épocas que
antecedem o período de estiagem, disponibilização de canal
de comunicação gratuito (0800) e distribuição de informativos
contendo as formas de evitar incêndios e impactos que possam
ser causados.
A área atingida por incêndios vem diminuindo ao longo dos
anos devido a ações tomadas como instalação de placas de
advertência, fechamento de porteiras e intensificação na
manutenção de aceiros. Os meses de maior ocorrência histórica
de incêndio estão entre agosto e outubro, já que correspondem
ao período de maior estiagem na região de atuação da empresa.
P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L ED E I N C Ê N D I O S F L O R E S TA I S
3 1 %P I O N E I R A S
3 4 %S E C U N D Á R I A S I N I C I A I S
1 6 %S E C U N D Á R I A S T A R D I A S
3 %C L Í M A X
As tipologias vegetais mais representativas dentro das áreas
de manejo da empresa são áreas de Vegetação Secundária
da Floresta Estacional Semidecidual e Vegetação Secundária
da Floresta Ombrófila Densa, havendo em menor escala áreas
com vegetação do Bioma Cerrado e áreas de transição entre
Floresta Estacional e Cerrado.
O objetivo do monitoramento da flora é inventariar, analisar,
sistematizar e disponibilizar informações da cobertura vegetal
das áreas de conservação das fazendas para subsidiar práticas
de manejo ambiental adotadas pela empresa com vistas à
manutenção da biodiversidade e dos recursos naturais associados.
F L O R A
81 espéciesD A S
D E F L O R A I D E N T I F I C A D A S , Q U A T R O S Ã O C L A S S I F I C A D A S
C O M O V U L N E R Á V E I S O U
O S G R U P O S S U C E S S I O N A I S E S T Ã O C O M P O S T O S P O R :
São levantadas informações de bioindicadores e grupo
sucessional das áreas de vegetação destinadas à conservação
e/ou preservação. Os bioindicadores são estudados seguindo
os parâmetros de importância econômica e grau de ameaça
de extinção. Foram escolhidos o palmito-juçara e a copaíba
como indicadores, monitorados periodicamente quanto ao
seu crescimento e dispersão até que os resultados possam ser
conclusivos.
Q U A S E A M E A Ç A D A S
ÁREA ANUAL ATINGIDA POR INCÊNDIOS
Área Atingida Nativa2013
77
2014
23,565
2015 2016
Área Atingida Produtiva 160,18 120,59 56,09 18,295
hect
ares
0
50
100
150
200
250
2017
1,5733,98
2018
0,18659,6704
Em caso de incêndios e outras ocorrências ambientais, a empresa
disponibiliza o telefone para contato:
0800 772 5375
19GESTÃO AMBIENTAL18 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
A empresa desenvolve um monitoramento com o objetivo de
identificar e quantificar as espécies de fauna silvestre para a
obtenção de levantamento detalhado da biodiversidade nos
remanescentes de vegetação natural. O processo é realizado
considerando a compreensão regional, sendo desenvolvido
bienalmente em fazendas representativas e que compreendem
as maiores áreas florestais de cultivo da empresa.
FA U N A
309E S P É C I E SD E F A U N A
S E N D O I D E N T I F I C A D A S
53D A
M A S T O F A U N A
256D A
A V I F A U N A
A T É O A N O D E 2 O 1 8 ,F O R A M R E G I S T R A D A S
S E N D O Q U E , D E S T A S , 2 7 A P R E S E N T A M A L G U M G R A U D E A M E A Ç A D E E X T I N Ç Ã O N O E S T A D O D E S Ã O P A U L O .
F O R A M A V I S T A D A S 2 5 E S P É C I E S E N D Ê M I C A S D A M A T A A T L Â N T I C A E
9 E S P É C I E S E N D Ê M I C A S D O C E R R A D O .
A constatação desses valores junto à presença de espécies
ameaçadas e de mamíferos de médio e grande porte demonstra
que as áreas naturais oferecem um bom suporte para a fauna
local e que o manejo não tem causado impactos na fauna.
E S P É C I E S AV I S TA D A S N A S Á R E A S D E M A N E J O F L O R E S TA L D A E U C AT E X I N S E R I D A SN A L I S TA D E A M E A Ç A I N T E R N A C I O N A L , B R A S I L E E S TA D O D E S Ã O PA U L O :
EXEWRECRENVUNT
ExtintaExtinta na naturezaRegionalmente extinta Criticamente em perigoEm perigoVulnerávelQuase ameaçada
NOME POPULAR NOME CIENTÍFICOAMEAÇA
INT. SP BR
Mas
tofa
una
anta Tapirus terrestris VU VU VU
ariranha Pteronura brasiliensis VU CR
bugio Alouatta guariba CR cateto, caititu Pecari tajacu NT
gato-do-mato-pequeno Leopardus guttulus (tigrinus) VU VU VUgato-maracajá Leopardus wiedii NT VU EN
gato-mourisco, jaguarundi Puma yagouaroundi VU jaguatirica Leopardus pardalis VUlobo-guará Chrysocyon brachyurus NT VU VU
lontra Lontra longicaudis NT VU VUmacaco-prego Sapajus nigritus NT NT
onça-parda, suçuarana, leão-baio Puma concolor VU VUpaca Cuniculus paca NT
queixada, porco-do-mato Tayassu pecari ENraposinha, graxaim Lycalopex vetulus VUtamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla VU VU VU
veado-mateiro Mazama americana VU
Avifa
una
arapapá Cochlearius cochlearius EN
araponga Procnias nudicollis VU VU
barbudo-rajado Malacoptila striata NT cabeça-seca Mycteria americana NT
choca-da-mata Thamnophilus caerulescens VU chupa-dente Conopophaga lineata EN
cochicho Anumbius annumbi NTgavião-de-cabeça-cinza Leptodon cayanensis NT
jacuaçu Penelope obscura NTjacupemba Penelope superciliaris CR NT
papagaio-verdadeiro Amazona aestiva NTpixoxó Sporophila frontalis VU VU CR
saíra-militar Tangara cyanocephala VU
soldadinho Antilophia galeata NTuí-pi Synallaxis albescens NT
urubu-rei Sarcoramphus papa NT
Além do monitoramento constante, me-
didas são empregadas pela empresa
visando a proteção de suas áreas, tais
como: vigilância patrimonial, sinaliza-
ção de proibição de caça e pesca, sis-
tema de controle a incêndios florestais,
colheita em sistema de mosaico, ações
favorecendo a conectividade entre re-
manescentes naturais e conscientização
ambiental junto às comunidades e aos
colaboradores, tendo como compromis-
so a promoção das melhores práticas
ambientais.
Inicialmente, é realizada uma pesquisa com informações
climáticas, geológicas, hidrográficas e de vegetação da
região para ser realizada a caracterização dos fragmentos de
vegetação. Essa caracterização é realizada a cada cinco anos a
fim de avaliar a evolução da vegetação nas áreas e a verificação
da efetividade das medidas de recuperação propostas, caso
seja necessário.
R E C U P E R A Ç Ã O A M B I E N TA L
As medidas necessárias trazem ações com o objetivo de
promover contenção de processos erosivos, eliminação de
espécies exóticas invasoras em áreas de reserva e aceleração
do avanço dos estágios sucessionais da vegetação. O histórico
evolutivo de metodologias empregadas para a caracterização
vegetal e o curto tempo entre as análises não permitem
conclusões sobre o avanço das tipologias, devendo ser dada a
continuidade aos monitoramentos.
L O B O - G U A R Á C h r y s o c y o n b r a c h y u r u s
A partir do monitoramento das áreas de conservação, é possível identificar aquelas com necessidade de recuperação ambiental e indicar medidas para a recuperação gradativa da vegetação.
A R I R A N H AP t e r o n u r a b r a s i l i e n s i s
20 SUMÁRIO PÚBLICO 2019 21GESTÃO AMBIENTAL
São áreas que possuem valores ambientais e/ou sociais extraordinários. A
empresa realiza o estudo detalhado sobre os atributos de Altos Valores de
Conservação (AVC) em suas áreas pelo levantamento de avifauna, mastofauna
e estudo fitossociológico, análises de localização da propriedade quanto a
áreas prioritárias para conservação, unidades de conservação, comunidades
tradicionais, entrevistas realizadas com moradores de comunidades e vizinhos
mais próximos à fazenda. Verificou-se que não há existência de AVC em áreas
onde a empresa está inserida. Contudo, visando o manejo responsável dos
recursos naturais, mantém uma constante avaliação e monitoramento de suas
fazendas próprias, arrendadas e parceiras.
Á R E A D E A LT O VA L O R D E C O N S E R VA Ç Ã O
Os recursos hídricos são monitorados por
meio de análises de água coletada em pontos
de interesse ambiental. O objetivo é detectar
possíveis alterações na qualidade da água em
função das atividades de manejo florestal e
assim garantir a qualidade da água utilizada e
devolvida para os cursos d’água. São realizadas
análises avaliando a presença de defensivos
agrícolas, a potabilidade, a toxicidade,
dentre outros requisitos em atendimento às
legislações pertinentes.
A fim de garantir a potabilidade da água
disponibilizada para consumo no refeitório e
nas Empresas Prestadoras de Serviços (EPS),
a empresa também realiza coletas no Viveiro
de Produção de Mudas e monitora a qualidade
hídrica distribuída nas cidades de residência
ou alojamento dos colaboradores das EPS.
Os resultados das análises de água dos últimos
anos demonstram que os parâmetros exigidos
pela legislação (CONAMA 357, CONAMA 430,
Resolução SMA e Portaria de consolidação nº
5/2017) estão sendo atendidos. Os parâmetros
para as análises de qualidade de água
coletadas no viveiro e nas fazendas onde há
atividades de manejo estão 100% conforme
parâmetros estabelecidos pelas legislações
aplicáveis.
R E C U R S O S H Í D R I C O S
Procura garantir que as emissões
de fumaça preta dos equipamentos
movidos a diesel que transitam nas
fazendas da empresa estejam de
acordo com níveis estabelecidos
pela legislação, garantindo que a
qualidade do ar não seja nociva ou
ofensiva à saúde e conveniente ao
bem-estar das pessoas e da fauna.
A R
Os solos são monitorados e estudados por meio de mapeamento
pedológico, visando obter dados que indiquem técnicas
adequadas para o manejo florestal e a produção de madeira,
garantindo a conservação do solo.
S O L O
Os resíduos provenientes das atividades florestais são destinados
de forma correta e encaminhados a fornecedores qualificados
para a destinação final adequada. Na condução das atividades
florestais, a empresa realiza o controle de resíduos de acordo
com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, o qual
estabelece os princípios básicos da minimização, identificando
R E S Í D U O S
E TA PA S D A G E S TÃ O D E R E S Í D U O S
S E G R E G A Ç Ã O A R M A Z E N A M E N T OT E M P O R Á R I O
T R A N S P O R T E
e descrevendo as ações relativas ao seu manejo adequado,
levando em consideração os aspectos referentes a todas as
etapas compreendidas pela geração: acondicionamento,
identificação, coleta, transporte interno, armazenamento
temporário e destinação final ambientalmente adequada e
devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente.
T R ATA M E N T O /D I S P O S I Ç Ã O F I N A L :E N V I O PA R A AT E R R O L I C E N C I A D O , R E C I C L A G E M , D E S C O N TA M I N A Ç Ã O E O U T R O S
Diariamente, são realizadas rondas pelos caseiros a fim de prevenir e identificar a formação de pequenas erosões e realizar intervenção o mais breve possível, caso necessário.
INSPEÇÕES VEICULARES DE VEÍCULOS MOVIDOS A DIESEL
Não conformeConforme
0
20
40
60
80
100
2015
309
2016
356
2017
131346
2018
8453
23GESTÃO AMBIENTAL22 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
C O M U N I D A D E TA Q U A R A L A B A I X OC A PÃ O B O N I T O ( S P )
A empresa dispõe de um sistema de comunicação com públicos
internos e externos, constituído de ferramentas de fácil acesso,
por meio de diálogos, conversações, consultas, reuniões
públicas, placas nas fazendas e informativos disponibilizados
para as comunidades situadas no entorno das áreas de manejo
da empresa.
Por meio de entrevistas, é estabelecida a comunicação direta
com as comunidades e lideranças situadas dentro da área
C O M U N I C A Ç Ã O S O C I O A M B I E N TA L
SantaMaria daSerra
Itararé
Tapiraí
Iperó
Americana
P orangaba
Manduri
Paulínia
Holambra
RioClaro
Quadra
Areiópolis
SãoPedro
LaranjalPaulista
Borebi
Vinhedo
Itapeva
Ibiúna
Juquitiba
Angatuba
Águas deSão Pedro
Itapetininga
CapãoBonito
Boituva
NovaCampina
Campinas
Ipeúna
SãoManuel
Pratânia
Igaraçudo Tietê
CerqueiraCésar
Alambari
ValinhosCapivari
Itaí
Óleo
Araçariguama
Saltinho
Cabreúva
Mineirosdo Tietê
CesárioLange
Votorantim
Jaguariúna
Pilardo Sul
Araçoiabada Serra
Mairinque
Capelado Alto
Charqueada
Mombuca
Botucatu
Agudos
Buri
SãoRoque
Anhembi
Pereiras
Macatuba
Taquarivaí
Avaré
Águas deSanta
Bárbara
EliasFausto
Limeira
Piedade
PiracicabaSantaBárbarad'Oeste
Taquarituba
ArturNogueira
Indaiatuba
Paranapanema
Sarapuí
RibeirãoGrande
CabráliaPaulista
NovaOdessa
Cordeirópolis
Piraporado BomJesus
Jumirim
Campinado MonteAlegre
SantaGertrudes
Salto dePirapora
MonteMor
Itu
MojiMirim
PortoFeliz
EngenheiroCoelho
Cerquilho
São MiguelArcanjo
Itatinga
Torrinha
Arandu
Torre dePedra
Rio dasPedras
São Lourençoda Serra
Rafard
Iaras
Itapevi
Tatuí
Itupeva
Itabe
PresidenteAlves
rá
Piratininga
Sorocaba
Iracemápolis
Cosmópolis
Sumaré
Tietê
Hortolândia
BarraBonita
LençóisPaulista
Guareí
VargemGrandePaulista
Louveira
CoronelMacedo
Salto
Alumínio
Conchas
PardinhoBofete
M A PA D A S C O M U N I D A D E S D O E N T O R N O D A S U N I D A D E S D E M A N E J O F L O R E S TA L
de abrangência da empresa. São registradas as demandas
e os impactos socioeconômicos-ambientais gerados pelas
atividades de manejo da empresa. Por meio de retornos
pré-estabelecidos, mantém-se o engajamento com a
comunidade. Juntamente com as entrevistas, são entregues o
informativo “Notícias da Floresta” e este Sumário Público, que
contém o 0800 e informações pertinentes sobre o sistema de
manejo florestal.
A Comunicação Socioambiental é realizada para promover entendimentos da empresa com suas partes interessadas sobre questões socioeconômico-ambientais de seu interesse.
D E S E M P E N H O
S O C I A LComunidades
Cidades
Áreas Eucatex
25DESEMPENHO SOCIAL
A área florestal da empresa gera mais de 700
empregos diretos (próprios e terceiros), que
proporcionam desenvolvimento social e econômico
para as regiões onde está inserida. Também
estimula a economia local com a geração indireta
de empregos no setor de hotelaria, restaurantes,
serviços ambientais, extração apícola nas áreas
florestais, entre outros.
G E R A Ç Ã O D E E M P R E G O
Anualmente, são planejados treinamentos visando
a capacitação contínua dos colaboradores
para assegurar o constante aprimoramento do
desempenho e motivação.
Os treinamentos existentes são: Integração de
Segurança, Meio Ambiente e Operacional, Primeiros
Socorros, Prevenção e Combate a Incêndios,
Aplicação de Defensivos, Preparação e Atendimento
a Emergência Ambiental, Treinamentos
Operacionais, entre outros. Os treinamentos são
planejados anualmente conforme a necessidade.
D E S E N V O LV I M E N T O D E P E S S O A S
Forte Moderado FracoGRAU DE ESCALA DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DAS COMUNIDADES
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RISCO DE ACIDENTES
IMPEDI-MENTO DE TRÂNSITO
DANOS AO PATRIMÔ-
NIO
RISCO DE DANOS
POR INCÊNDIO
RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E
SOBRE PROPRIE-DADES E PESSOAS
RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E
SOBRE TRANS-
MISSÃO DE ENERGIA
SINAL DE CELULAR E
TV
PREOCU-PAÇÃO COM A
CONTAMI-NAÇÃO DE RECURSOS
CRENÇA NA REDUÇÃO
DA DISPONIBIL-
IDADE DA ÁGUA
GERAÇÃO DE
EMPREGO
RUÍDO DA COLHEITA
PRESENÇA DE
FORMIGAS
POEIRA PELA APLI-
CAÇÃO DE CALCÁRIO
POEIRA PELO TRANSITO DE MÁQUINAS
PARA REALIZAÇÃO
DA ATIVIDADE DE COLHEITA
Forte Moderado FracoGRAU DE ESCALA DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DAS COMUNIDADES
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POR INCÊNDIO
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SOBRE PROPRIE-DADES E PESSOAS
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SOBRE TRANS-
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CRENÇA NA REDUÇÃO
DA DISPONIBIL-
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GERAÇÃO DE
EMPREGO
RUÍDO DA COLHEITA
PRESENÇA DE
FORMIGAS
POEIRA PELA APLI-
CAÇÃO DE CALCÁRIO
POEIRA PELO TRANSITO DE MÁQUINAS
PARA REALIZAÇÃO
DA ATIVIDADE DE COLHEITA
Forte Moderado FracoGRAU DE ESCALA DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DAS COMUNIDADES
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POEIRA DO TRANS-PORTE
DANO À MALHA VIÁRIA
RUÍDO DO TRANS-PORTE
RISCO DE ACIDENTES
IMPEDI-MENTO DE TRÂNSITO
DANOS AO PATRIMÔ-
NIO
RISCO DE DANOS
POR INCÊNDIO
RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E
SOBRE PROPRIE-DADES E PESSOAS
RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E
SOBRE TRANS-
MISSÃO DE ENERGIA
SINAL DE CELULAR E
TV
PREOCU-PAÇÃO COM A
CONTAMI-NAÇÃO DE RECURSOS
CRENÇA NA REDUÇÃO
DA DISPONIBIL-
IDADE DA ÁGUA
GERAÇÃO DE
EMPREGO
RUÍDO DA COLHEITA
PRESENÇA DE
FORMIGAS
POEIRA PELA APLI-
CAÇÃO DE CALCÁRIO
POEIRA PELO TRANSITO DE
MÁQUINAS PARA
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE COLHEITA
Forte Moderado FracoGRAU DE INTENSIDADE DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS POR COMUNIDADES
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Abr/18
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Jul/18
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Ago/18
259
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Set/18
264
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Out/18
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Nov/18
285
438
Dez/18
282
437
Novo Prisma Agro-Florestal
EPS
COLABORADORES PRÓPRIOS E TERCEIROS
Para lideranças municipais, os principais impactos identificados foram dano à malha viária e riscos de acidentes relacionados à atividade de transporte de madeira.
A empresa promove o engajamento junto às comunidades
do entorno de suas áreas para, junto delas, compreender as
questões socioeconômico-ambientais que as afligem,
discernindo aquelas causadas ou agravadas pelo manejo
florestal e definindo planos para a prevenção, eliminação,
abrandamento ou mitigação das fontes de origem dos
problemas e de seus efeitos, bem como para encontrar
proposições para oportunidades de parcerias.
Em 2018, os principais impactos das atividades florestais
identificados pelas comunidades relacionaram-se à poeira do
transporte, danos à malha viária, danos ao patrimônio e risco de
acidentes. Para mitigá-los, foram estabelecidos planos de ação,
sendo que as ações tomadas foram consideradas efetivas pelas
comunidades.
I M PA C T O S S O C I O E C O N Ô M I C O S
PROPORÇÃO DE COMUNIDADES AFETADAS
34%66%
AfetadaNão Afetada
PROPORÇÃO DE COMUNIDADES AFETADAS
34%66%
AfetadaNão Afetada
PROPORÇÃO DE COMUNIDADES AFETADAS
34%66%
AfetadaNão Afetada
Forte Moderado FracoGRAU DE INTENSIDADE DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS POR COMUNIDADES
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27DESEMPENHO SOCIAL26 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
A P I C U LT U R A
A empresa oferece estágio aos universitários em parceria com
instituições de ensino para a preparação dos futuros profissionais
ao mercado de trabalho, proporcionando experiência e
intercâmbio entre o ambiente acadêmico e empresarial. Durante
o período de estágio, o aluno aplica os conhecimentos adquiridos
em sala de aula, vivencia no dia a dia a dinâmica do trabalho e
conhece as áreas de atuação do setor, além de realizar pesquisas
relacionadas à tecnologia florestal e ao desenvolvimento
socioambiental, contribuindo com a melhoria contínua da
empresa e seu próprio desenvolvimento profissional.
P R O G R A M A D E E S TÁ G I O
A empresa contempla em sua gestão de contratos de trabalho
o cumprimento dos acordos coletivos por terceiros e clientes
compradores de madeira em pé que atuam em áreas da
Unidade Florestal. Monitora o cumprimento da legislação
trabalhista e previdenciária, inclusive dos encargos incorridos;
a geração e manutenção do emprego face à sazonalidade das
atividades de silvicultura; a compatibilidade da remuneração
de próprios e terceiros e adoção de medidas apropriadas de
mitigação de impactos em eventual caso de desligamentos
substanciais. Prioriza a contratação de mão de obra regional,
de aquisições de bens e serviços regionais e, onde possível, a
equiparação de benefícios.
G E S TÃ O D E C O N T R AT O S D E T R A B A L H O
O objetivo desse controle é
assegurar que os direitos trabalhistas
e previdenciários dos colaboradores
sejam cumpridos.
O Programa Apicultura tem como objetivo
contribuir para a geração de renda alternativa
para famílias das comunidades do entorno das
regiões de atuação da empresa. Consiste no
estabelecimento de parcerias com cooperativas
e/ou comunitários apicultores, possibilitando
que realizem produção de mel por meio da
exploração da florada de eucalipto, contribuindo
com o uso múltiplo das florestas da empresa.
N O S Ú LT I M O S C I N C O A N O S , F O R A M P R O D U Z I D O S M A I S D E
175 toneladasD E M E L P E L O S C O M U N I T Á R I O S B E N E F I C I A D O S E M
11 mil hectaresD E P A S T O A P Í C O L A C E D I D O SA N U A L M E N T E
0
5
1
15
20
25
2014
19,00
2015
13,91
2016
18,00
2017
21,46
2018
19,11Total
PRODUÇÃO DE MEL
kg/c
olm
eia
Desde o início do programa, já foram recebidos mais de 27 mil visitantes.
0
100
200
300
400
500
2014452375
2015213250
2016342393
2017294382
2018367409
No de participantes
Meta
PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Desde 1999, a empresa desenvolve o Programa de
Educação Ambiental (PEA), com o objetivo principal
de desenvolver e disseminar conceitos sobre a
preservação do meio ambiente e a importância do
manejo responsável das florestas plantadas, além
de promover o crescimento e a integração social nas
comunidades e regiões onde está inserida.
A “Casa da Natureza” é realizada em parceria com as
Secretarias de Educação Municipal de Bofete, Salto
e outros municípios da área de atuação da empresa
e tem como público-alvo alunos de 5o e 6o anos das
redes municipais de ensino. Eventualmente, são
recebidos estudantes de outros municípios e grupos
diversos, como escoteiros, universitários, pessoas com
necessidades especiais e terceira idade.
E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L
A metodologia das expedições pedagógicas proporciona ao
estudante a oportunidade de conhecer os recursos naturais
da região onde mora. As atividades desenvolvidas apresentam
grande potencial educativo, pois colaboram para a assimilação
e a permanência de conteúdos conceituais abordados e
despertam a curiosidade dos participantes. Nestas atividades,
os visitantes são estimulados sensitivamente por meio do canto
dos pássaros e ruído das águas, do cheiro e do frescor da mata,
das cores ao redor e do tatear das folhas, troncos e raízes.
Em Bofete, os alunos são recebidos na “Casa da Natureza”, antiga
sede da Fazenda Santa Terezinha, onde são desenvolvidas
atividades lúdicas. Na sequência, percorrem a “Trilha d’Água
Fria”. Na trilha, predomina vegetação característica de floresta
estacional semidecidual, rica em biodiversidade, onde são
explorados temas ambientais como fauna, flora, biomas e
recursos hídricos. Os alunos também visitam áreas de florestas
plantadas de eucaliptos ao lado da trilha, onde é apresentado o
sistema de manejo florestal responsável adotado pela empresa.
Em Salto, as expedições são realizadas no Parque de Lavras, às
margens do Rio Tietê, onde são abordadas questões referentes
à importância da preservação ambiental e os impactos da
poluição ao meio ambiente. Esse município passou a integrar
as atividades em 2014.
29DESEMPENHO SOCIAL28 SUMÁRIO PÚBLICO 2019
L E G E N D A
C E R T I F I C A Ç Õ E S
O Forest Stewardship Council (FSC) é uma certificação
com reconhecimento internacional que apoia a gestão
ambientalmente adequada, socialmente benéfica e
economicamente viável das florestas do mundo. O FSC
reconhece, desde 1996, de acordo com seus Princípios e
Critérios, o bom manejo das plantações florestais da Novo
Prisma Agro-Florestal Ltda.
Em 2018, as Florestas Eucatex foram certificadas pelo Cerflor,
atestando que o manejo florestal assegura as questões
ambientais, econômicas e sociais estabelecidas nos critérios
C E R T I F I C A Ç Õ E S
V I V E I R O D E M U D A S - B O F E T E ( S P )
e indicadores definidos pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), integrado ao Sistema Brasileiro de Avaliação
da Conformidade e ao Inmetro, com reconhecimento
internacional do PEFC Council Programme for the Endorsement
of Forest Certification.
A ISO 14001 especifica os requisitos para a implementação
de um sistema de gestão ambiental no desenvolvimento
de suas atividades. A norma ISO 14001 certifica a gestão de
bens florestais, produção de mudas, silvicultura e colheita da
produção de madeira de eucalipto da Novo Prisma desde 2001.
31CERTIFICAÇÕES
O 8 O O 7 7 2 5 3 7 5E U C A T E X . C O M . B R