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Divisão de Enfermagem
POP nº 47
PRECAUÇÕES PARA ISOLAMENTO
Versão: 1
Data: 12/08/2019
Dados da Versão
ELABORAÇÃO: Elisângela Ap. de Almeida Puga APROVAÇÃO: Jane Aparecida Cristina
ATUALIZAÇÃO 1/2: Mônica M P Martins Liporaci APROVAÇÃO 1,2,3:CHEFIA DE DIVISÃO
Médica Vice-Presidente Comissão Controle Infecção
ATUALIZAÇÃO 2/3: Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Itens alterados: não há Versão: 1 Data: 12/08/2019
1. DEFINIÇÃO
As precauções para isolamento são medidas de cuidados preventivos destinados aos cuidados prestados a
pacientes suspeitos ou infectados por microorganismos transmitidos por contato, aerossóis ou gotículas:
- Transmissão por Contato: Envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos e superfícies
contaminadas), promovendo transferência física de microorganismos epidemiologicamente importantes para
um hospedeiro suscetível. Constituem exemplos de agentes e patologias de transmissão por contato:
escabiose, abcesso com grande drenagem, bactéria pseudomonas aeruginosa, enterovirose em crianças e
microorganismos resistentes a antimicrobianos (MRA).
- Transmissão aérea por Gotículas (Perdigotos): Ocorre pela disseminação por gotículas maiores de 5
micras de diâmetro. Podem ser geradas durante a tosse, espirro, conversação ou realização de diversos
procedimentos (como broncoscopia e inalação, por exemplo). São partículas pesadas e não permanecem no
ar, não sendo necessário sistema especial de purificação do ar. As precauções devem ser tomadas por
aqueles que se aproximam a menos de 1 metro da fonte. Podemos citar a difteria, coqueluche, caxumba,
rubéola e meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, como patologias com esta via de
transmissão.
- Transmissão aérea por Aerossóis: Ocorre pela disseminação de partículas, com tamanho menor ou igual
a 5 micras de diâmetro. Essas partículas permanecem no ar por longos períodos e podem ser dispersas a
longas distâncias. Estão entre as doenças com esta via de transmissão a tuberculose pulmonar ou laríngea
bacilífera, o sarampo, a varicela e o herpes zoster disseminado.
2. OBJETIVO
Precauções baseadas na via de transmissão são usadas quando a transmissão não pode ser
completamente interrompida usando as precauções padrão isoladamente.
Para maioria das doenças é suficiente a aplicação de um tipo de precaução, porém para outras, que podem
ser transmitidas por várias vias, há necessidade da combinação de 2 ou mais tipos de precauções.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Ambulatórios, Unidades
de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Assistência Domiciliar
(SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Unidades de Saúde Mental.
4. PRECAUÇÕES DE CONTATO
4.1 Usar Precauções de Contato para pacientes com infecção suspeita ou conhecida ou evidência de
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situações, que representem um risco aumentado para transmissão por contato.
4.2 Sempre que possível colocar o paciente que requer Precauções de Contato em ambiente privativo ou
comum para o mesmo microorganismo.
4.3 Evitar sua acomodação em local de trânsito ou próximo a pacientes imunodeprimidos, neonatos e
pacientes críticos.
4.3 Quando houver pequena disponibilidade de ambiente privativo priorizar pacientes com condições que
possam facilitar a transmissão (ex: drenagem não contida, incontinência fecal) para uso de ambiente
privativo.
4.4 Se for necessário colocar um paciente que requeira precauções de Contato em um ambiente com outro
paciente que não é colonizado ou infectado pelo mesmo patôgeno, os pacientes devem estar acomodados
com distância mínima de 1 metro um do outro.
4.5 Trocar o EPI e fazer a higienização das mãos entre contato com pacientes no mesmo quarto.
4.6 Quando o transporte for necessário, as áreas infectadas/colonizadas do corpo do paciente deverão
estar contidas e cobertas com curativo, avental ou lençol.
4.7 Remover e descartar os EPIs contaminados e realizar higienização das mãos antes de transportar
pacientes sob Precauções de Contato.
4.8 Usar EPI limpo para transportar o paciente.
4.9 Utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI):
4.9.1 Luvas e avental
4.9.2 Deverão ser utilizados ao contato com paciente ou material infectante.
4.9.3 Calçar as luvas e vestir o avental ao entrar no local de isolamento.
4.9.4 O avental não deverá ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante ao deixar o ambiente
de isolamento, ou seja, o mesmo avental não deve ser utilizado em outras áreas da unidade.
4.9.5 Seguir a técnica para retirar o avental e fazer a higienização das mãos antes de deixar o ambiente
onde está o paciente.
4.9.6 Após a remoção do avental a pele e roupas não devem entrar em contato com as superfícies
potencialmente contaminadas.
5. PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM GOTÍCULAS
5.1 Indicadas para o contato próximo (1 metro) com pacientes em suspeita ou confirmação de doenças com
transmissão por gotículas (partículas > 5 micra de diâmetro) eliminadas pelas vias aéreas durante tosse,
espirro, fala, e realização de procedimentos com a aspiração de secreções.
5.2 Ambiente privativo ou compartilhado com pacientes infectados pelo mesmo microorganismo, mantendo a
porta fechada. Instruir o paciente a seguir recomendações de higiene respiratória ao tossir (Ver item 7.3).
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5.3 Evitar a saída do paciente da sala de isolamento, quando necessário o paciente deverá sair do
quarto/sala utilizando máscara comum (cirúrgica).
5.4 Não é necessário que o profissional de saúde use máscara para transportar os pacientes sob
precauções com gotículas, se o paciente estiver usando máscara.
5.5 Utilização de equipamento de proteção individual
5.5.1 Máscara
5.5.1.1 É obrigatório o uso de máscara comum, durante o período de transmissibilidade de cada
doença, para todas as pessoas que entrarem no quarto/sala em uma distância menor que 1 metro.
5.5.1.2 A máscara deverá ser desprezada na saída do quarto.
6. PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM AEROSSÓIS
6.1 Indicadas para contato com pacientes em suspeita ou confirmação de doenças com transmissão através
de aerossóis (partículas < 5 micra de diâmetro) eliminados pelas vias aéreas durante tosse, espirro ou
fala.
6.2 Quarto privativo obrigatório, mantendo sempre a porta fechada.
6.3 Após identificação da necessidade de isolamento, deverá ser colocada uma máscara comum
(cirúrgica) no paciente, acomodá-lo em uma sala privativa até sua transferência para um serviço que
disponha de quarto adequado para este tipo de isolamento: sistema de ventilação com
pressão negativa de 6 trocas de ar por hora, com uso de filtro HEPA .
6.4 Após a transferência do paciente a sala deverá ficar aberta pelo período mínimo de 1 hora, para
permitir uma completa troca de ar.
6.5 Orientar todos os pacientes com suspeita ou confirmação de doenças transmitidas por aerossóis a usar
máscara cirúrgica e adotar as medidas de Higiene respiratória ao tossir (Ver item 8.3).
6.6 Evitar a saída do paciente da unidade de isolamento, quando necessário sair do quarto o paciente
deverá utilizar máscara cirúrgica.
6.7 Utilização de equipamento de proteção individual:
6.7.1 Máscara
6.7.1.1 É obrigatório o uso de máscara tipo N95 com capacidade de filtrar partículas < 5 micrômetros de
diâmetro, por todo o profissional que prestar assistência a pacientes com suspeita ou confirmação de
doença infecto-contagiosa transmissível por aerossóis.
6.7.1.2 A máscara deverá ser colocada antes de entrar na sala e retirada somente após a saída da
mesma.
6.7.1.3 A máscara não tem uma vida útil pré-estabelecida, podendo ser usada muitas vezes pelo
mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, úmida, com deformações na estrutura física que
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possam prejudicar a vedação facial, elásticos danificados.
7. PRECAUÇÕES EMPÍRICAS
7.1 Constituem o uso de precauções apropriadas baseadas no potencial modo de transmissão, logo no
momento em que o paciente desenvolve sinais ou sintomas que sugerem algum tipo de infecção
transmissível. Algumas condições clínicas determinam um alto risco para justificar o uso empírico das
precauções até que possa ser confirmado ou não a presença de determinada patologia. Ver Tabela II-
Situações Clínicas que requerem precauções empíricas.
8. OBSERVAÇÕES
8.1 Estender a duração das Precauções para pacientes imunossuprimidos com infecções virais devido ao
prolongado período de eliminação dos vírus.
8.2 Artigos e equipamentos deverão ser de uso exclusivo de cada paciente, para reutilização em outro
paciente, quando permitido o reprocessamento, deverão seguir os protocolos de desinfecção/esterilização
conforme protocolo estabelecido.
8.3 Higiene respiratória consiste em orientar o paciente a cobrir a boca e o nariz com um lenço ao tossir,
desprezando adequadamente e higienizando as mãos.
8.4 A aplicação de qualquer uma destas precauções implica no uso associado das Precauções Padrão (ver
POP nº 46).
8.5 Ver Tabela I – Precauções recomendadas segundo a infecção ou agente etiológico, tipo e duração.
9. RESPONSABILIDADE
9.1 Equipe técnica de enfermagem
9.2 Equipe técnica de odontologia;
9.3 Equipe médica;
10. REGISTRO E INDEXAÇÃO
10.1 Colocar identificação (cartaz, placa) conforme o tipo de precaução na porta do quarto.
10.2 Colocar identificação conforme o tipo de precaução na ficha de atendimento do paciente.
10.3 Registros de avaliação, procedimentos e resultados em ficha do paciente com carimbo e assinatura do
responsável.
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11. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MS. ANVISA. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. Caderno C. Métodos de Proteção Anti-
Infecciosa: ANVISA, 2000. p. 37-84
Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Precauções e Isolamento. 2ª Ed. São
Paulo: APECIH; 2006. 52p.
POTTER, P.A; PERRY,A.G. Guia Completo de Procedimentos e Competências de Enfermagem. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.p.567-579.
MS. ANVISA. Precaução Padrão, Precaução de Contato, Precauções para Gotículas e Precauções
para Aerossóis. Cartaz disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/precaucoes_a3.pdf
Universidade Federal do Triangulo Mineiro. Hospital de Clínicas. Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar. Protocolos de Controle de Infecção. Precauções Padrão. Fevereiro de 2015.
Atualização 1 Aprovação1- CHEFIA DE DIVISÃO
____________________________________________
Mônica M P Martins Liporaci
____________________________________________
Karina Dominguies de Freitas
Médica Vice - Presidente da Comissão de Controle de Infecção
Chefe da Divisão de Enfermagem Secretaria Municipal de Saúde – Ribeirão Preto
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Tabela I – Precauções recomendadas segundo a infecção ou agente etiológico, tipo e duração. (ANVISA, 2000)
Infecção/Agente Etiológico Precauções
Tipo Duração Abscesso
Com grande drenagem C DD Com pouca drenagem ou contido2 P AIDS 3 P Actinomicose P
Adenovirose em lactente e pré-escolar GC DD Amebíase P Ancilostomíase e necatoríase P Angina de Vincent P Antrax cutâneo ou pulmonar P Arbovirose (encefalite, dengue, febre amarela) P4 Ascaridíase P Aspergilose P Babesiose P Blastomicose norte-americana e sul-americana P Botulismo P Bronquiolite (ver Infecções respiratórias na criança) Brucelose P Candidíase P
Cancro mole P Caxumba G F15 Celulite (extensa, secreção incontida) C DD Cisticercose P Citomegalovirose P Clostridium perfringens ou Clostridium botulinum P Clostridium difficile C DH Clamydia trachomatis (todas as formas) P Coccidioidomicose P Conjuntivite P Conjuntivite hemorrágica aguda C DD Coqueluche G F17 Coriomeningite linfocitária P Coxsackie (ver Enterovirose)
Criptococose P
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Criptosporidíose (ver Diarréia) "Crupe" (ver Doenças respiratórias a infância) Dengue P4 Dermatomicoses P Diarréia Campilobacter sp. P9 Cólera P9 Colite associada a antibiótico (ver C. difficile)
Criptosporidiose P9 E. coli êntero-hemorrágica O157:H7 P9 E. coli com incontinência C DD E. coli – outras situações P9 Giardíase P9 Rotavírus P9 Rotavírus – incontinente C DD Salmonelose P9 Shiguelose P9 Shiguelose – incontinente C DD Vibrio parahemolyticus P9 Viral P9 Yersinia enterocolitica P9 Difteria Cutânea C CN8 Faríngea G CN8
Doença da arranhadura do gato P Doença de Creutzfeldt-Jacob P7 Doença de Kawasaki P Doença de Lyme P Encefalite (ver Agentes específicos) Endometrite P Enterovirose Adultos P
Crianças C DD Enterobíase P Enterococcus sp. (se multirresistente – ver Organismos multirresistentes)14
Enterocolite necrotizante P Epiglotite por H. influenzae G DD Equinococose P
Eritemia infeccioso P Escabiose C T24H
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Esquistossomose P Esporotricose P Estafilococcias Diarréia P Enterocolite P Furunculose em crianças C DD Pele ferida extensa1 e grande queimado C T24H
ferida pequena2 e queimados P Pneumonia P
Síndrome do choque tóxico P Síndrome da pele escaldada C20 DD Resistente a múltiplos antimicrobianos (ver Organismos multi-Resistentes)14
Estreptococcias Endometrite (febre puerperal) P Furunculose em crianças C DD Pele ferida extensa1 e grande queimado C T24H ferida pequena2 e queimados P Pneumonia, faringite ou escarlatina em crianças G T24H sépsis neonatal . S. agalactiae P Estrongiloidíase P Exantema súbito P Febre amarela (ver arbovirose )
Febre hemorrágica (Lassa, Sabiá, Boliviana, Argentina, Venezuelana, Ebola, marburg)
A23/C DD
Febre de mordedura de rato P Febre Q P Febre recorrente P Febre reumática P Gangrena gasosa P Giardíase (ver Diarréia) Gonococo (inclusive oftalmia neonatal) P Granuloma venéreo/donovanose P Hanseníase P Hantavirose A,C DD Hepatite viral tipo A P tipo A, paciente incontinente C F10
tipo B, C e demais, incluindo não especificada P
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Herpangina (ver Enterovirose) Herpes simplex Mucocutâneo recorrente ou encefalite P Mucocutâneo disseminado ou primário extenso11 C DD Neonatal C DD Herpes zoster Localizado, em paciente imunocompetente P Localizado, em paciente imunocomprometido/disseminado A,C F5
Histoplasmose P Impetigo C T24H
Infecção em cavidade fechada (com ou sem drenagem) P Infecção de ferida Extensa1 C DD Pequena ou limitada2 P Infecção pelo HIV P Infecção respiratória aguda (se não abordada em outro item)
Adulto P Criança3 C DD Infecção urinária, com ou sem sonda P Influenza (gripe) G12 DD Infecção alimentar (botulismo, C. perfringers ou welchii, estafilocóccica)
P
Legionelose P Leptospirose P Listeriose P
Linfogranuloma venéreo P Malária P Micoplasma (pneumonia) G12 DD Micobactériose atípica P Mieloidose P Meningite Asséptica P Bacteriana (Gram-negativos, em neonatos) P por H. influenzae (comprovada ou suspeita) G T24H por Listeria P por meningococo (comprovada ou suspeita) G T24H por pneumococo P tuberculosa P outras bactérias P
Fúngica P
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Meningococcemia G T24H Molusco contagiosos P Mononucleose (e outras infecções pelo Epstein-Barr vírus) P Murcomicose P Organismos multirresistentes14 (infecção ou colonização) trato gastrintestinal C CN trato respiratório C CN Pneumococo G CN
pele ou solução de continuidade C CN Nocardiose P
Parainfluenza (em crianças) C DD Parvovírus B19 G F16 Pertussis G F17 Pediculose C T24H Peste Bubônica P Pneumônica G T72H Pleurodínia (ver Enteroviroses) Pneumonia Adenovírus G,C DD outras bactérias P Clamídia P Fúngica P H. influenzae
Adultos P Crianças G T24H Legionela P Meningococo G T24H Micoplasma G DD Pneumocócica P Pneumocystis carinii P18 Burkholderia cepacia em pacientes com fibrose cística (incluindo colonização do trato respiratório)
C19 DH
Stahylococcus aureus P Estreptocócica (grupo A) Adultos P Crianças G T24H Viral Adultos P
Crianças (ver doenças respiratórias da infância) Poliomielite P
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Psitacose (ornitose) P Raiva P Riquetsiose (forma vesicular inclusive) P Rotavírus (ver Diarréias) Rubéola Congênita C F6 outras formas G F21 Salmonelose (ver Diarréias)
Sarampo (todas as apresentações) A DD21 SARS C,G DD
Síndrome do choque tóxico P Síndrome de Guilain-Barré P Síndrome mão-pé-boca (ver Enteroviroses) Síndrome de Reye P Sífilis (qualquer forma) P Tétano P Tifo (endêmico ou epidêmico) P Tínea P Toxoplasmose P Tracoma P Tricomoníase P Tuberculose Extrapulmonar (com ou sem drenagem) P13 Pulmonar A F22
PPD reator sem doença pulmonar ou laríngea P Tularemia P Úlcera de decúbito extensa, com secreção não contida C DD pequena ou com secreção contida P Varicela A,C F5 Verminoses P Vírus marburg A23/C DD
Vírus sincicial (crianças e pacientes imunocomprometidos) C DD Zigomicose (murcomicose, fucomicose) P
Tipos de precauções:
P: Precauções padrão
G: Precauções com gotículas (devem ser somadas às precauções padrão).
C: Precauções de contato (devem ser somadas às precauções padrão).
A: Precauções com aerossóis (devem ser somadas às precauções padrão).
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Duração das precauções:
DD: Durante toda a duração da doença (em feridas, até o desaparecimento da secreção).
F: Ver notas adicionais.
T: Até o tempo especificado, após início da terapêutica apropriada.
CN: Até que a cultura seja negativa.
DH: Durante todo o período de hospitalização.
Notas Adicionais:
1. Sem curativo ou curativo que não contém a drenagem.
2. Curativos que adequadamente contêm a drenagem.
3. Associar outras medidas de precauções caso co-morbidades que justifiquem estiverem presentes.
4. Instalar telas em portas e janelas em áreas endêmicas.
5. Manter precauções até que todas as lesões estejam na fase de crosta. Usar imunoglobulina (VZIG) quando
apropriado e procurar dar alta hospitalar para expostos suscetíveis antes do 10º dia e até 21 dias após o
contato, sendo prorrogado até 28 dias em caso de VZIG. Pessoas suscetíveis não devem entrar em quarto de
contatantes.
6.Aplicar precauções em lactentes de um ano de idade, a não ser que a cultura viral seja negativa aos três
meses de idade.
7.Precauções adicionais são necessárias para manipulação e descontaminação de sangue, líquidos corporais,
tecidos e itens contaminados. Utilizar preferencialmente artigos e instrumentais descartáveis, na
impossibilidade de proceder lavagem em lavadora automatizada e esterilizar em autoclave a 132ºC por 1 hora.
8.Até que duas culturas coletadas com intervalo de 24 horas se mostrem
negativas.
9.Usar precauções de contato para pacientes cujas excreções não possam ser
contidas ou crianças incontinentes com idade inferior a seis anos durante toda
a duração da doença.
10.Manter precauções para crianças menores de três anos durante a
hospitalização. Em crianças de 3-14 anos, até 14 dias após início dos
sintomas. Para os demais, até sete dias após.
11.Para recém-nascidos de parto normal ou cesárea, esta última no caso de
ruptura prematura de membrana por período superior a 4-6 horas.
12.Esta recomendação possui dificuldades práticas para aplicação,
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especialmente em épocas de epidemia. Coorte nestas situações deve ser
preferida, e contato com pacientes de alto risco evitado.
13.Tuberculose pulmonar deve ser pesquisada. Se presente, precauções adicionais são necessárias.
14.Patógenos multirresistentes devem ser definidos de acordo com critérios
epidemiológicos de cada região ou hospital.
15.Até nove dias após o início da parotidite.
16.Manter precauções durante toda a hospitalização quando doença crônica em
paciente imunocomprometido.
17.Manter por cinco dias após o início de terapêutica adequada.
18.Evitar compartilhar quarto com imunocomprometido.
19.Evitar coorte ou internação em mesmo quarto que paciente portador de fibrose cística não-colonozado ou
infectado por P. cepacea.
20.Bolhas são causadas por toxinas, e não pela bactéria. No entanto, muitas vezes o paciente é maciçamente
colonizado por S. aureus.
21.Até sete dias após início do exantema.
22.Suspender precauções quando o paciente estiver recebendo terapêutica adequada, com melhora clínica e
com três baciloscopias negativas, desde que coletadas em dias consecutivos, ou se tuberculose for excluída do
diagnóstico.
23.Precauções com aerossóis são recomendadas até que se afaste com segurança esta via de transmissão.
24.Hantavirose: P, C e A.
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Versão: 1
Data: 12/08/2019
Dados da Versão
ELABORAÇÃO: Elisângela Ap. de Almeida Puga APROVAÇÃO: Jane Aparecida Cristina
ATUALIZAÇÃO 1/2: Mônica M P Martins Liporaci APROVAÇÃO 1,2,3:CHEFIA DE DIVISÃO
Médica Vice-Presidente Comissão Controle Infecção
ATUALIZAÇÃO 2/3: Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Itens alterados: não há Versão: 1 Data: 12/08/2019
Tabela II – Situações Clínicas que requerem precauções empíricas (APECIH, 2006)
Categoria de Precaução
Condição Clínica
Precauções para aerossóis
Exantema Vesicular* Exantema maculopapular com febre e coriza. Tosse, febre, infiltrado pulmonar em qualquer localização em paciente infectado pelo HIV (ou com suspeita de HIV positivo).
Precauções para gotículas
Meningite. Exantema patequial e febre. Tosse persistente paroxística ou severa durante períodos de ocorrência de coqueluxe.
Precauções para contato
Diarréia aguda provavelmente infecciosa em paciente incontinente ou em uso de fralda. Diarréia em adulto com história de uso recente de antimicrobiano. Exantema Vesicular*
Infecção respiratória, particulamente bronquiolite, em lactentes e crianças jovens. História de colonização ou infecção com microorganismos multirresistente (exceto M. tuberculosis multirresistente) Infecção de pele, ferida ou trato urinário em pacientes com internação recente em hospital onde microorganismos multirresistentes são prevalentes. Abcessos ou feridas com drenangem de
Orientação Técnica Página: 15 de 14
Divisão de Enfermagem
POP nº 47
PRECAUÇÕES PARA ISOLAMENTO
Versão: 1
Data: 12/08/2019
Dados da Versão
ELABORAÇÃO: Elisângela Ap. de Almeida Puga APROVAÇÃO: Jane Aparecida Cristina
ATUALIZAÇÃO 1/2: Mônica M P Martins Liporaci APROVAÇÃO 1,2,3:CHEFIA DE DIVISÃO
Médica Vice-Presidente Comissão Controle Infecção
ATUALIZAÇÃO 2/3: Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Itens alterados: não há Versão: 1 Data: 12/08/2019
secreção não contida pelo curativo. *Condição que exige 2 categorias de isolamento