Post on 23-Jan-2016
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Mecanismo de origem Biológica
Emoção que se baseia na percepção de uma ameaça ou perigo.
Trata-se de um mecanismo de sobrevivência que desencadeia uma estratégia para lidar com a ameaça através de uma reacção involuntária e automática
Mecanismo adaptativo, por excelência na medida em que activa um processo de defesa, seja pela mobilidade (luta-fuga) ou em outras situações pela imobilidade.
A situação é sentida como difícil e ameaçadora
O indivíduo vê-se a si-próprio como ineficaz ou inadequado para lidar com a tarefa.
Situações (sempre que existe a percepção de perigo ou ameaça)
Físico
Psicológico
Social
Manifesta-se a nível:
Fisiológico
Cognitivo
Comportamental
As alterações fisiológicas envolvem principalmente a activação do ramo Simpático do Sistema Nervoso Autónomo.
Aumento da pressão arterial
Aumento do metabolismo celular
Aumento da tensão muscular
Aumento do estado de vigília
Taquicardia
Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos
Diminuição do fluxo sanguíneo para os “orgãos desnecessários”
Sudação
Tensão muscular (tremor e dor)
Hiperventilação e consequente alcalose respiratória
Naúseas
Tonturas
Dores de cabeça
Sensação de “nó na garganta/ “aperto” no estômago
Necessidade de ir à casa de banho
Actividade motora rápida
Estado cognitivo de desconforto em que o indivíduo sente que algo terrível está para acontecer.
Cognições sobre o perigo
Cognições de fuga ou evitamento
Cognições relacionadas com a vulnerabilidade e a doença
Dúvidas sobre a competência
Preocupação com o valor/imagem pessoal
Pensamentos e imagens irrelevantes para a tarefa em causa
Sensação de apreensão
Baixa auto-estima
Auto-derrotismo
Comportamentos de Fuga ou Evitamento
Evitamento de determinados locais (centros
comerciais, cinemas, túneis, auto-estradas)
Deslocar-se acompanhado
Adiar situações (encontros, exames, apresentação de
trabalhos).
Poderá manifestar-se:
Antes - ansiedade antecipatória
Durante - na situação
Depois - através da preocupação constante com o acontecimento
“antecipação apreensiva de futuro perigo ou desgraça, acompanhada por sentimento de disforia ou sintomas somáticos de tensão”
Diagnostic and Statistical Manual for Mental Disorders, 4th edition (DSM-IV)
Distúrbio de Ansiedade de Separação
Mutismo Selectivo
Fobia Específica
Distúrbio de Ansiedade Social / Fobia Social
Distúrbio de Pânico
Agorafobia
Distúrbio de Ansiedade Generalizada
Distúrbio de Ansiedade induzido por substâncias /medicamentos
Distúrbio de Ansiedade devido a condições médicas
Other Specified Anxiety Disorder
Unspecified Anxiety Disorder
Os Distúrbios de Ansiedade na DSM-V não incluem a perturbação Obsessivo-Compulsiva que passa a ter um grupo de diagnóstico próprio (obsessive-compulsive and related disorders) e o Distúrbio de Stress Pós-Traumático que passa a pertencer ao grupo (Trauma and stressor related Disorders)
Segundo os dados epidemiológicos (Epidemiologic
Cathment Area e o National Comorbility Survey) as mulheres apresentam duas a três vezes maior Probabilidade de desenvolver uma perturbação de ansiedade
As mulheres apresentam maior probabilidade para detectar sinais de perigo, para aprender a associar eventuais “pistas” de perigo e prontidão com que se activam fisiologicamente.
Estas diferenças têm origem nas influências genéticas e desenvolvem-se ao longo da vida devido aos padrões de reforço social.
(Craske, 2003)
Combinação entre a ocorrência de acontecimentos negativos
Maior número de situações negativas durante a infância
Sensação de incontrolabilidade
Estilos atribucionais negativos (Barlow, 2002)
Regras de Ouro
Desenvolver uma compreensão do cliente e dos seus problemas
Estabelecimento de uma boa relação terapêutica
Estabelecer um acordo sobre as regras da terapia
Dar a conhecer ao paciente a conceptualização do seu problema segundo o modelo cognitivo-comportamental
Ensinar e motivar o cliente a registar os PAN.