Post on 08-Jul-2018
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
1/38
PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO
Disciplina:
Patologia e Recuperação de dificações
Prof ª MEng Everlânia Silva
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
2/38
As estruturas de concreto não são eternas, pois se
deterioram com o passar do tempo e não alcançam sua vidaútil se não bem projetadas, executadas com capricho,
utilizadas com critério e, finalmente, submetidas a uma
manutenção preventiva.
INTRODUÇÃO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
3/38
Caso contrário apresentarão anomalias e deverão serrecuperadas para garantir o prolongamento de sua vidaútil.
O tratamento deverá ser baseado em um eficientediagnóstico
INTRODUÇÃO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
4/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
5/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
6/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
7/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
8/38
CAUSAS INTRÍNSECAS DA DETERIORAÇÃO
FALHAS DE EXECUÇÃO:
Deficiências na concretagem;
Inadequação de escoramentos e fôrmas;
Deficiências nas armaduras;
Utilização incorreta dos materiais de construção;
Inexistência de controle de qualidade.
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
9/38
CAUSAS INTRÍNSECAS DA DETERIORAÇÃO
CAUSAS NATURAIS: Causas próprias à estrutura porosa do concreto;
Causas químicas;
Causas físicas;
Causas biológicas.
FALHAS DURANTE A UTILIZAÇÃO
ausência de manutenção.
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
10/38
CAUSAS EXTRÍNSECAS DA DETERIORAÇÃO
Falhas durante o projeto;
Falhas durante a utilização;
Ações mecânicas;
Ações físicas;
Ações químicas;
Ações biológicas;
Ações térmicas.
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
11/38
DIAGNÓSTICO
Inspeção visual;
Mapeamento das anomalias;
Auscultação percursiva;
Ensaios;
Análise do microclima;
Projetos; Histórico/reparos anteriores.
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
12/38
Fissuras;
Concreto desplacado; Concreto desagregado;
Concreto segregado;
Infiltração;
Corrosão.
Anomalias mais comuns:
DIAGNÓSTICO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
13/38
Maior causa da deterioração do
concreto:
CORROSÃO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
14/38
CORROSÃO DAS ARMADURAS
CORROSÃO: Deterioração de um material,geralmente metálico, por ação química oueletroquímica do meio ambiente, aliada ou não aesforços mecânicos.
No concreto: ocorre, geralmente, por açãoEletroquímica (Reação química com transferência deelétrons em meio aquoso).
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
15/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
16/38
CORROSÃO DAS ARMADURAS
Proteção da armadura
• FÍSICA: Cobrimento com camada de concreto
• QUÍMICA: Passivação, por capa de óxidos.
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
17/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
18/38
CORROSÃO DAS ARMADURAS
CAUSAS DA CORROSÃO:
Carbonatação ( CO2)
Ataque por Cloretos (Cl-)
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
19/38
CARBONATAÇÃO
CORROSÃO DAS ARMADURAS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
20/38
CARBONATAÇÃO – FATORES DE INFLUÊNCIA
Concentração de CO2;
Relação a/c;
Cura;
Tipo e quantidade de cimento;
Adições minerais;
Presença de fissuras;
Condições de exposição; Técnicas construtivas.
CORROSÃO DAS ARMADURAS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
21/38
CARBONATAÇÃO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
22/38
CARBONATAÇÃO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
23/38
CLORETOS
Maiores vilões das estruturas de concreto;
Podem provocar os maiores danos
CORROSÃO DAS ARMADURAS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
24/38
CLORETOS
Podem ser introduzidos no concreto
Durante a mistura:
Agregados contaminados;
Aditivos aceleradores de pega (CaCl); Uso da água do mar.
Na estrutura acabada
Ambientes marinhos; Uso de sais de degelo;
Atmosferas industriais (fábricas de papel e celulose);
Tratamentos de limpeza (ácido muriático).
CORROSÃO DAS ARMADURAS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
25/38
CLORETOS – FATORES DE INFLUÊNCIA
Tipo de cátion associado ao cloreto;
Tipo de acesso (antes ou depois de endurecido;
Presença de sulfatos;
Tipo de cimento;
Relação a/c;
Carbonatação;
Saturação dos poros; Teor de cimento;
Temperatura ambiente;
Presença de fissuras, etc.
CORROSÃO DAS ARMADURAS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
26/38
CLORETOS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
27/38
CLORETOS
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
28/38
Análise e identificação de pontos deteriorados; Demolição/escarificação das áreas deterioradas;
Delimitação com serra mármore;
Jateamento com jato abrasivo ou hidrojateamento;
Recomposição ou substituição de armaduras;
Aplicação de graute ou argamassas poliméricas nos locais de reparos(manual, através de fôrmas ou projeção);
Tratamento de fissuras (colmatação ou injeção);
Estucamento;
Pintura base epoxi;
Sistema epóxi - poliuretano (superfícies externas).
TRATAMENTO
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
29/38
RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA
Corrosões e bicheiras em estruturas de concreto são comuns devido a falhas deconcretagem.
Fontewww.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
Existem dois tipos materiais quepodem ser usados para reparo:
•
O GRAUTE: parapreenchimentos maisprofundos e pode ser aplicadoem camadas com até 5 cm deespessura, sem adição de britaou pedrisco.
• E a ARGAMASSAPOLIMÉRICA:recomendada para preencherreparos com até 2 cm deespessura.
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
30/38
PASSO - A - PASSO PARA RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURA
PASSO 1
Marcação da área:Delimite a área com um ângulo reto, de preferência retangular, com uma folga
de 10 cm a 15 cm da área com bicheira ou com armadura exposta.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
31/38
PASSO 2
Corte:Corte a região demarcadacom disco de corteapropriado, tomando ocuidado de efetuar o
cruzamento dos cortes noscantos do reparo a fim deassegurar a profundidade.Isso garante maior facilidadepara a limpeza do local.
Durante o corte, tomecuidado para não romper aarmadura, se houver.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
32/38
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
Remoção do concretodeteriorado:
Com ponteiro e marreta ou
rompedor elétrico, apicoare eliminar todas as áreasdeterioradas, criando umasuperfície regular e limpa.
PASSO 3
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
33/38
PASSO 4
Limpeza da área de trabalho
A superfície do concreto deve estarisenta de partículas soltas e dapresença de graxa e óleos. A áreadeve estar rugosa para obter boaaderência.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
34/38
PASSO 5
Preparação da mistura e da área:Umedeça a área com a broxa e em seguidaprepare a argamassa ou graute de acordo coma recomendação do fabricante.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
35/38
PASSO 6
Recomposição do concreto:
Imediatamente após a preparação da mistura, aplique a argamassa na
área do reparo moldando com a colher de pedreiro. Aplique porcamadas: com a argamassa, a espessura é de 2 cm, e no caso do graute épossível criar camadas de até 5 cm. O tempo de cura varia de acordocom o produto - argamassa ou graute - de cada fabricante. Em média,cada camada de argamassa demora 6h.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
36/38
CARBONATAÇÃO avalia o pH do concreto (proteção das armaduras);
FISSURÔMETRO determina a abertura de fissuras;
ESCLEROMETRIA avalia dureza superficial (noção da homogeneidade);
ULTRASOM detecta falhas internas (compacidade e resistência);
ADERÊNCIA avalia a capacidade da superfície;
PACOMETRIA avalia posição das armaduras;
TEOR DE CLORETOS avalia despassivação das armaduras;
POTENCIAL DE CORROSÃO avalia a propensão das armaduras;
PERDA DE SEÇÃO determina a diferença em relação ao projeto;
ÍNDICE DE VAZIOS avalia qualidade e compacidade do concreto.
Algumas técnicas e ensaios para avaliação das estruturas:
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
37/38
8/19/2019 Patologias em ESTRUTURAS
38/38
PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO
Disciplina:
Patologia e Recuperação de dificações
Prof ª MEng Everlânia Silva