Os Maias Em Imagens

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OS MAIAS EM IMAGENS

As ilustrações que se seguem, bem como as frases transcritas,

foram extraídas de Os Maias de Eça de Queirós, volumes I e II,

edição de 1928, Livraria Chardron de Lello & Irmão, Lda. (Ilustrações

de Alberto de Souza)

Actividade:

1. Identifica as personagens.

2. Ordena as imagens de acordo com o desenrolar da intriga.

3. Situa a ocorrência apresentada no espaço onde decorre.

4. Actualiza a ortografia do texto transcrito (edição de 1928).

«A madrugada clareava, Affonso ia adormecendo – quando de repente um tiro

atroou a casa.»

1

«Já a mão de Carlos lhe empulgára as goélas.»

2

« - Como V. Exª vê, é a carta anonyma em todo o seu horror: papel de mercearia, pautadinho de azul; calligraphia reles; tinta reles; cheiro reles. Um documento odioso.»

3

«-Perfeitamente, minha senhora... Um bocado cançado, como é natural... Venho direitinho de Penafiel... Como V. Exª vê – e mostrou o seu luto pesado – acabo de passar por um grande desgosto.»

4

«... os cabelos não eram louros, como julgára de longe á claridade do sol, mas de dois tons, castanho-claro e castanho-escuro, espessos e ondeando ligeiramente sobre a testa.»

5

«-É uma caixa pequena que a Monforte me deu, na vespera de partir para Londres com a filha.»

6

«-Que diz a carta? - Tudo. Pede perdão, declara que estava bebedo, que é de profissão um bebedo...»

7

«A Pena para elle era outro ninho de recordações. Ninho? Devia antes dizer cemitério... Carlos hesitava, parado junto da grade. Estaria ella na Pena?»

8

«-Amanhã, em casa da titi, às onze – murmurou ella quando pôde fallar.»

9

«Não via o sobrinho, porque só por necessidade se encontrava com esse imbecil.»

10

«Ia tirando os papeis por ordem, com a ponta dos dedos, como tocando em reliquias. Um largo envelope atulhado de contas de modistas, algumas pagas, outras sem recibo, ...»

11

«Carlos Eduardo da Maia! Um tal nome parecia-lhe conter todo um destino de amores e façanhas.»

12

«Mas o Eusebiozinho, a um repellão mais forte, rolára no chão, soltando gritos medonhos.»

13

«O ar de sobranceria com que aquella ministra, com feitio de barrica, deixando sahir o sebo por todas as costuras do vestido, o olhara, a elle! Ora a insolente baleia!

14

«O seu sorriso lasso, pallido, constante, dava-lhe um ar de insignificancia. O pobre Ega adorava-a. (...) ...ia furtivamente encontrar a creada que lhe trazia as cartas d’ella.»

15