Post on 17-Apr-2015
Núcleo Setorial de Água Mineral
Organizar as indústrias do Estado na forma de Núcleo Setorial, visando a organização de suas demandas, dos processo de auto-desenvolvimento e a discussão dos problemas comuns na busca de soluções conjuntas;
Promover o desenvolvimento do segmento, atendendo as suas necessidades específicas;
Estimular a atuação em novos mercados e em inovações tecnológicas;
Implementar no setor os preceitos de qualidade, produtividade e segurança, em conformidade com as necessidades do setor e as exigências dos órgãos de fiscalização e do mercado consumidor;
Fortalecer o segmento de água mineral nos mercados interno e externo;
Melhorar o nível de profissionalização dos trabalhadores do setor;
Contribuir para a capacitação e a atualização das funções de gestão;
Estabelecer o intercâmbio entre empresas e referenciais externos, visando a transferência de inovações tecnológicas.
Indústrias em atividade no Estado 13
Indústria previstas no Projeto 12
Indústrias participantes do Setorial 11
ProduçãoProdução
RHRH GestãoGestão
MercadoMercado
Águas Minerais
Processos,Qualidade,
Matéria- prima,Estoque,
Design,Lay-out...
Capacitação,Acidentes de
trabalho,Educação...
Empresarial,Pessoas,Finanças,Custos,...
Imagem,Comercializaçâo,Revendedores e Distribuidores,Clientes...
O processo decisório de cada ação se deu de forma participativa e cooperada, através de reuniões com empresários e grupo gestor;
No planejamento das ações utilizou-se a metodologia Metaplan;
Na execução das ações foram utilizadas várias metodologias de acordo com a natureza das atividades a serem desenvolvidas: seminários, cursos, visitas técnicas, capacitação e serviços de consultorias “in loco”, relatórios técnicos, dentre outros.
Empresas com sistemas de BPF e APPCC implantados e/ou implementados;
Diminuição de infrações/autuações em órgãos de vigilância e fiscalização;
Redução de problemas ocorridos com envase em material descartável;
Compras e vendas realizadas pela central de comercialização;
Empresas gerenciando e utilizando o software de custos;
Empresas envolvidas com as ações do projeto;
Redução de acidentes de trabalho;
Atividades compartilhadas considerando a compra de insumos, qualificação profissional e consultorias tecnológicas;
Agregação de valor aos produtos;
Custos reduzidos;
Ampliação da participação e do posicionamento das empresas no mercado;
Nível de satisfação dos empregados com a gestão;
Empregados participantes dos programas de qualificação.
• Empresas com sistemas de BPF e APPCC implantados e/ou implementados:
Em relação ao BPF, das 6 empresas contempladas com essa ação, 5 obtiveram êxito na implantação das Boas Práticas de Fabricação, conquistando a certificação;
No que se refere ao APPCC, os recursos foram realocados na ampliação do número de empresas contempladas com a implantação de BPF.
• Diminuição de infrações/autuações em órgãos de vigilância e fiscalização:
O projeto foi realizado em parceria com os órgãos fiscalizadores, o que viabilizou a inexistência de infrações durante a execução das ações.
• Redução de problemas ocorridos com envase em material descartável:
Verificou-se, após a implantação das Boas Práticas, a adoção de um novo sistema de lavagem dos garrafões, o que reduziu os custos relativos a quebra de garrafões e com energia elétrica, além do aumento da produtividade e melhoria das condições de trabalho.
• Compras e vendas realizadas pela central de comercialização:
Devido ao desnivelamento entre as empresas em relação a gestão de custos, essa ação ficou apenas na etapa de capacitação em custos e desenvolvimento de um software de custos e estoques.
• Empresas gerenciando e utilizando o software de custos:
A implantação do software de custos significou para as empresas um maior controle dos seus custos, um instrumento de auxílio a tomada de decisões e um passo importante do ponto de vista tecnológico.
• Empresas envolvidas com as ações do projeto:
O envolvimento das empresas com as ações pode ser avaliado como satisfatório, tendo em vista que as 11 empresas que aderiram ao projeto mantiveram-se participantes de todo o processo.
• Redução de acidentes de trabalho:
Com a evolução dos materiais e equipamentos utilizados, diminuiu fortemente o índice de acidentes, não ocorrendo durante a execução do projeto nenhum acidente de trabalho.
Outro aspecto que contribuiu para esse resultado foi a implantação dos programa PPRA, PCMSO e o treinamento em CIPA.
• Atividades compartilhadas considerando a compra de insumos, qualificação profissional e consultorias tecnológicas:
O compartilhamento de atividades ficou restrito a ações de capacitação/qualificação, em função da impossibilidade de implantar a central de comercialização nesse momento e da consultoria para implantação das Boas Práticas ser realizada “in loco” de acordo com a realidade de cada empresa.
• Agregação de valor aos produtos:
Como o foco do projeto foi a melhoria qualitativa do segmento de água mineral, podemos apontar a implantação das Boas Práticas de Fabricação como o aspecto que mais agregou valor ao produto.
Redução de custos:
Com a capacitação em custos e a implantação do software houve um grande avanço a partir do momento que os empresários passam a ter conhecimento sobre seus custos reais e sobre os pontos passíveis de redução, favorecendo a tomada de decisão e a gestão como um todo.
• Ampliação da participação e do posicionamento das empresas no mercado:
Em relação a este item, o segmento merece um trabalho mais efetivo, em função do aumento do número de empresas e do avanço tecnológico e qualitativo obtido com as ações do projeto.
Nível de satisfação dos empregados com a gestão:
É um dos pontos onde houve uma clara evolução com o decorrer do projeto, resultando em maiores critério de seleção de novos colaboradores, realização de mais treinamentos e estímulo a criatividade.
•Elaboração de Portaria Disciplinar para as Práticas do Setor: Em função do trabalho realizado no Núcleo Setorial de Água Mineral e a postura pró-ativa de seus empresários, o Rio Grande do Norte sediou uma reunião que contou com a participação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Vigilância Sanitária municipal e estadual do Rio Grande do Norte e de outros estados, Associação Brasileira das Indústrias de Águas Minerais, representantes da classe empresarial e entidades técnicas e de apoio, na qual foi formatada a minuta de um documento para adaptação do check list de BPF. O documento foi fundamentado ainda em visitas técnicas a duas indústrias do Estado (Água Mineral Santa Maria e Água Mineral Cristalina) para avaliar na prática o impacto da inexistência desse documento específico. Todo esse trabalho realizado no Rio Grande do Norte, unido a uma necessidade nacional do segmento, resultou na proposta da portaria que, encaminhada a Brasília, foi submetida à consulta pública, estando agora sujeita as emendas e caminhando para a conclusão do trâmite.
• Empresas: Blanca, Cristalina, Cristalina do Oeste, Dore, Fonte Clara, Inamar, Natal, Potiguar, Riogrande, Santa Maria e Santos Reis.
• Instituições: IEL/RN, CNI, SENAI/RN, SESI/RN SEBRAE/RN e SEBRAE Nacional, FIERN, DNPM, SUVISA, ABINAM, Qualital, UFRN, SICRAMIRN, entre outras.
Atraso no repasse inicial dos recursos; Curto tempo para execução do projeto; Carência de um instrumento de medição mais focado nas ações do Projeto; Valor de contrapartida elevado.
FIERN (IEL – SENAI – SESI)
SEBRAESINDICATO
(SICRAMIRN)
UNIVERSIDADE,VIGILÂNCIA SANITÁRIA,
ABINAM, DNPM,DRT
Entidades de apoio tecnológico,
fomento e de financiamento.
Núcleo Setorial, Indústrias,
Fornecedores e Distribuidores
Grupos: Diretivo e
Gestor
Blanca
Cristalina de Natal
Cristalina do Oeste
Fonte Clara
Inamar
Indaiá
Natal
PLANO DE AÇÃO 2005
13 Empresas participantes:
Potiguar
Riogrande
Santa Luzia
Santa Maria
Santos Reis
Tropical
PLANO DE AÇÃO 2005
AÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA
Seminário do Núcleo Setorial
- Apresentar e debater o novo projeto de lei que trata da adaptação do check list
de BPF à realidade da indústria de água mineral e discutir a necessidade de
regulamento para padronização dos
garrafões.
- Divulgar o programa e seus resultados para o setor
de água mineral
-Palestras expositivas;
- Debates;
- Mesa redonda
PLANO DE AÇÃO 2005
AÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA
Monitoramento / Auditoria de BPF
nas empresas candidatas à
implantação de APPCC
Revalidar, através de auditoria, o programa de
Boas Práticas de Fabricação das Águas
Minerais, visando facilitar a implantação do
programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle
- Aplicação de check list modelo ANVISA
do Programa Alimentos Seguros -
PAS
- Observação do cumprimento dos
procedimentos operacionais
padronizados - POP
Implantação, auditoria e
certificação de APPCC
Controlar os perigos que afetam a segurança e qualidade do produto com foco na saúde do
consumidor
-- Sensibilização dos colaboradores;-- Capacitação
técnica;-- Consultoria;-- Auditoria.
PLANO DE AÇÃO 2005
AÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA
Realização de programa educativo
- Divulgar o produto e o processo de fabricação,
enfatizando a qualidade das águas minerais do Estado;
- Conscientizar a população e os distribuidores sobre as
formas corretas de armazenamento e
transporte;
- Promover um trabalho educativo/ informativo junto
às comunidades locais sobre a existência e
preservação das áreas de proteção ambiental onde
estão localizadas as reservas de água mineral.
- Confecção de cartilhas educativas;
- Divulgação através de emissoras de
rádio;
- Consultoria para elaboração da
cartilha.
PLANO DE AÇÃO 2005
AÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA
Capacitação em Gestão da Qualidade
Apresentar conceitos e ferramentas da qualidade e de gestão empresarial, com foco no processo produtivo
das águas minerais
- Aulas expositivas;
- Estudos de casos;
- Debates.
Capacitação para Manipuladores de
Alimentos
Capacitar os colaboradores de produção das
envasadoras de água mineral em requisitos de
BPF, higiene pessoal, noções em microbiologia e
controle integrado de pragas
- Aulas expositivas e práticas realizadas “in
company”.
PLANO DE AÇÃO 2005
AÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA
Diagnóstico estruturado
Realizar diagnóstico visando identificar os resultados e melhorias implementadas
nas empresas participantes
SEBRAEtec
Mariana Sassi
Consultora do Núcleo Setorial de Água Mineral
marianasassi@rn.iel.org.br