Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul ...

Post on 10-Jan-2017

245 views 17 download

Transcript of Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul ...

Monitoramento de insetos em florestas de eucaliptona região Sul do Rio Grande do Sul

Mauro Silveira Garcia

Prof. Associado - FAEM/UFPelgarciasmauro@yahoo.com.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel

Departamento de Fitossanidade

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

Monitorar, através de armadilhas, a entomofauna ocorrente em reflorestamento com eucalipto;

Identificar os insetos ocorrentes ao nível de família, gênero e/ou espécie;

Estudar a flutuação populacional no decorrer do ano e durante cinco anos;

Aplicar os índices faunísticos aos dados coletados e tabulados.

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

METODOLOGIA

LOCAIS DE COLETA

1. Município de Arroio Grande

2. Município de Piratini

3. Município de Pinheiro Machado

4. Município de Candiota

5. Município de Pedras Altas

6. Município de Capão do Leão

FAZENDA SANTA ROSA

FAZENDA SÃO MANOEL

FAZENDA AROEIRA

FAZENDA SÃO FRANCISCO

FAZENDA CERRO ALEGRE

VIVEIRO

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

METODOLOGIA

Armadilhas

Etanólica

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

METODOLOGIA

Armadilhas

Luminosa - modelo Intral (F15 T12 BL)

Etanólica

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

METODOLOGIA

Preparo do material para coleta

Armadilha Luminosa

Armadilha Etanólica

Triagem

METODOLOGIA

Montagem de coleções e identificação METODOLOGIA

Museu Entomológico Ceslau Biezanko - Dr. Eduardo Ely e Silva

Instituto Biológico de São Paulo - Dr. Sérgio Ide

UNESP de Ilha Solteira - Dr. Carlos Alberto Hector Flechtmann

Instituto Biológico de Campinas - Dr. Valmir Antônio Costa

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

EQUIPE

01 Bolsista de Mestrado

04 Bolsistas de Iniciação Científica

01 Bolsista na área de sistemática

Monitoramento de insetos em florestas de eucalipto na região Sul do Rio Grande do Sul

RESULTADOS

ANÁLISE GERAL - FAZENDA SÃO MANOEL

Número de espécies coletadas nas ordens mais representativas - 466

132

238

205

26

34

38

Lepidoptera Coleoptera Hemiptera DipteraHymenoptera Neuroptera Blattodea Outras

6673 insetos coletados em 466 espécies

174

77

126

88

1

Nível Espécie Nível Gênero Nível Morfoespécie Somente Família Somente Ordem

Número de insetos identificados nos diferentes níveis

Total 466 espécies

ANÁLISE GERAL – IDENTIFICAÇÃO FAZENDA SÃO MANOEL

2836

13

49 6

Arctiidae Noctuidae Saturniidae Geometridae Sphingidae

Número de espécies das famílias mais representativas de Lepidoptera (132)

LEPIDÓPTEROS – FAZENDA SÃO MANOEL

Número de espécies das famílias mais representativas de Coleoptera (130 de 238)

4110

38

26

15

Cerambycidae Elateridae Scolytidae Scarabaeidae Carabidae

COLEÓPTEROS – FAZENDA SÃO MANOEL

MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEVNº 382 161 205 86 44 65 48 143 89 359 307 270°C 20,13 16,70 12,00 12,27 13,80 11,80 12,60 17,00 17,70 21,90 21,40 22,00

mm 68,1 57,0 74,6 102,8 53,6 90,7 58,6 71,8 148,8 115,0 129,0 121,0

NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOVNº 41 15 81 27 269 100 119 24 0 48 95 46 429°C 17,90 21,00 22,00 21,20 20,13 17,70 12,00 12,27 13,80 11,80 12,60 17,00 17,7

mm 5,7 42,6 89,8 44,9 68,1 57,0 74,6 102,8 53,6 90,7 58,6 71,8 148,8

Tribos/Espécies Espécimes (nº)

D * A F C

Xyleborini LeConte, 1876 Tricolus bifidus Schedl,1939 1 nd r pf z Xyleborus affinis Eichhoff, 1867 1 nd r pf z Xyleborus alter Eggers, 1931 3 nd c f z Xyleborus biconicus Eggers, 1928 2 nd c f z Xyleborus ferrugineus (Fabricius, 1801) 64 sd sa sf w Xyleborus gracilis Eichhoff,1868 7 d ma mf y Xyleborus linearicollis Schedl, 1937 72 sd sa sf w Xyleborus neivai Eggers, 1928 1 nd r pf z Xyleborus posticus Eichhoff, 1868 1 nd r pf z Xyleborus retusus Eichhoff, 1868 177 sd sa sf w Xyleborus sentosus Eichhoff, 1868 9 d ma mf w

Corthylini LeConte, 1876 Corthylus antennarius Schedl, 1966 58 sd sa sf w Corthylus nudipennis Schedl, 1950 3 nd c f y Corthylus sp. 15 d ma mf y Microcorthylus minimus Schedl, 1950 9 d ma mf y Microcorthylus sp. 1 nd r pf z Monarthrum brasiliensis (Schedl, 1936) 5 nd c f y Monarthrum sp. 1 nd r pf z

Cryphalini Lindemann, 1976 Cryptocarenus sp. 1 nd r pf z Hyphothenemus eruditus Westwood, 1836 4 nd c f y Hypothenemus bolivianus Eggers, 1931 1 nd r pf z Hyphothenemus sp. 1 nd r pf z

(Coleoptera: Scolytidae)

Em que: D = Dominância: sd = superdominante, d = dominante e nd = não-dominante.

A = Abundância: sa = superabundante, ma = muito abundante, r = rara e c = comum.

F = Freqüência: sf = superfrequente, mf = muito frequente, f = frequente e pf = pouco frequente. C = Constância: w = constante, y = acessória e z = acidental.

*Dominância: Método de Laroca e Mielke.

9

44

5

Raras Superabundantes Muito abundantes Comuns

9 – espécies raras;

4 – espécies superabundantes;

4 – espécies muito abundantes;

5 –espécies comuns;

Análise faunística de abundância de Scolytidae mostra:

FAZENDA SÃO MANOEL

EspéciesEspécimes

(nº)D* A F C

Acanthoderes jaspidea (Germar, 1824) 23 d ma mf wAcanthoderes nigricans Lameere, 1885 3 nd d pf zAchryson surinamum (Linnaeus, 1767) 3 nd d pf yCentrocerum elegans (Chevrolat, 1861) 2 nd r pf zChlorida costata Audinet -Seville, 1834 23 d ma mf w

Chlorida festiva Linneus, 1758 7 d c f yChydarteres striatus striatus (Fabricius, 1787) 8 d c f w

Compsoceridius gounelle (Bruch, 1908) 1 nd r pf zCompsocerus barbicornis Audinet -Serville, 1834 45 d ma mf w

Compsocerus violaceus (White,1853) 2 nd r pf zDorcadocerus barbatus (Olivier, 1790) 1 nd r pf z

Eburodacris sp. 20 d ma mf w

Erosida lineola (Fabricius, 1781) 2 nd r pf zMallocera glauca Audinet -Serville,1833 1 nd r pf z

Eurysthea hirta (Berg, 1889) 20 d ma mf wEurysthea lacordairei (Lacordaire, 1869) 1 nd r pf z

Hippopsis sp. 1 nd r pf z

Hyperplatys argentinus (Berg, 1889) 2 nd r pf z

Leptostylus obscurellus Bates, 1863 1 nd r pf z

Lypsimena nodipennis (Burmeister) 4 nd d pf zMartinsellus signatus (Gyllenhal, 1817) 1 nd r pf z

Megacyllene acuta (Germar, 1821) 5 nd c f yNealcidion bicristatum (Bates, 1863) 2 nd r pf z

Neoclytus centurio (Chevrolat, 1862) 17 d a mf yNeoclytus curvatus (Germar, 1821) 270 sd sa sf wNeoclytus pusillus (Laporte & Gory, 1836) 16 d c f y

Neoclytus ypsilon Chevrolat, 1865 16 d c f yNeodillonia adspersa (Germar, 1824) 1 nd r pf z

Nyssodrysina lignaria (Bates, 1863) 102 d ma mf w

Oreodera remota (Pascoal, 1859) 1 nd r pf z

Oxymerus luteus luteus (Voet,1778) 3 nd d pf y

Paramoecerus barbicornis (Fabricius, 1792) 11 d c f yPhoracantha recurva Newman, 1840 1 nd r pf z

Retrachyderes thoraxicus (Olivier, 1790) 13 d c f wThelgetra latipennis Thomson, 1864 1 nd r pf zUnxia gracilior (Burmeister, 1865) 2 nd r pf z

36 ESPÉCIES IDENTIFICADAS DE UM TOTAL DE 41 ESPÉCIES COLETADAS

Cerambicídeos

Fazenda São Manoel

Em que: D = Dominância: sd = superdominante, d = dominante e nd = não-dominante.

A = Abundância: sa = superabundante, ma = muito abundante, r = rara e c = comum.

F = Freqüência: sf = superfrequente, mf = muito frequente, f = frequente e pf = pouco frequente. C = Constância: w = constante, y = acessória e z = acidental.

*Dominância: Método de Laroca e Mielke.

Análise faunística de abundância de cerambycidae mostra:

1 espécie superabundante (44% dos cerambycideos)

6 espécies muito abundantes (38% dos cerambycidae)

4 espécies dispersas

7 espécies comuns

18 espécies raras (com no máximo 2 espécimens) (aprox. 50% espécies)

FAZENDA SÃO MANOEL

2%6%

76%

11%

3%2%

Xyleborus ferrugineus Corthylus antennariusXyleborus retusus Xyleborus linearicollisHypothenomus eruditus Outras

Scolytidae - Fazenda Cerro Alegre

Espécies mais representativas de Scolytidae

1.167 insetos coletados

31 espécies coletadas todas identificadas

18%

27%

18%

25%

2%2%

8%

Xyleborus ferrugineus Corthylus antennarius Xyleborus retusus

Xyleborus linearicollis Hypothenemus eruditus Xyleborus sentosus

Corthylus sp.

Scolytidae - Fazenda São Manoel

Espécies mais representativas de Scolytidae.

330 insetos coletados

40 espécies coletadas todas identificadas

Arctiidae

Fazenda São Manoel

Espécies Espécimes (nº)

D* A F C

Agoraea semivitrea Rotsch, 1909 1 nd d pf z Agylla argentifera (Walker, 1866) 49 d ma mf w

Biturix rectilinea (Burmeister, 1878) 26 d ma mf y Dysschema centenaria (Burmeister, 1878) 1 nd d pf z

Dysschema hilarina (Weyner, 1914) 4 nd c f y Dysschema sacrigisa (Hübner, 1831) 1 nd d pf z

Eurota helena (Herrich-Schäffer, 1854) 5 nd c pf z Eurota herricki Butter, 1876 10 d c f y

Hypercompe detecta (Obterthür, 1881) 1 nd d pf z Hypercompe indecisa (Walker, 1855) 2 nd d pf z

Hypercompe kinkelini (Burmeister, 1880) 3 nd d pf y Hypidalia enervis (Schaus, 1894) 2 nd d pf z

Idalus monastidza (Hampson, 1916) 1 nd d pf z Leucanopsis leucanina (Felder & Rogenhofer, 1874) 5 nd c pf z

Lophocampa dinora (Schaus, 1855) 2 nd d pf z Lophocampa texta (Herrich-Shaffer, 1855) 1 nd d pf z

Melesa castrina Schaus, 1905 7 d c f y Opharus rema (Dognin, 1891) 3 nd d pf y Paracles azollae (Berg, 1877) 26 d ma mf y

Paracles cajetani (Rothschild, 1910) 115 d ma mf w Paracles fusca (Walker, 1856) 22 d ma mf w

Paracles pallidivena (Schaus, 1904) 4 d ma mf w Paracles paula (Schaus, 1896) 2 nd d pf z

Paracles variegata (Schaus, 1904) 3 nd d pf y Pelochyta cinerea (Walker,1855) 4 d ma mf w Philoros affinis (Rothschild, 1912) 37 d ma mf w

337 insetos coletados em 28 espécies e todas identificadas

Geometridae - Fazenda São Manoel

Espécies Espécimes (nº)

D* A F C

Acrotomodes sp. 1 4 nd ma mf w Acrotomodes sp. 2 2 nd c f z

Acrotomodes sporadata Warren, 1905 1 nd r pf z Bryoptera sp. 2 nd c f z

Hymenomima amberia (Schaus, 1901) 5 d ma mf w Iridopis lurida (Schaus, 1918) 1 nd r pf z

Lissochlora nortia (Druce, 1892) 2 nd c f z Lomographa nubimargo Warren, 1897 2 nd c f z

Macaria regulata (Fabricius, 1775) 2 nd c f z Oospila pallidaria Schaus, 1898 2 nd c f z Oxydia chalybeata Warren, 1897 1 nd r pf z Oxydia peosinata Guenée, 1858 8 d ma mf w

Pero gonopteraria (Guenée, 1858) 9 d ma mf w Pero hoedularia (Guenée, 1858) 1 nd r pf z Pero refellaria (Guenée, 1858) 3 d c f z

Pero sp. 1 3 d c f y Pero sp. 2 1 nd r pf z Pero sp. 3 1 nd r pf z

Pherotesia condensaria (Guenée, 1858) 1 nd r pf z Phrygionis modesta Warren, 1904 4 nd ma mf w Physocleora fusca Warren, 1897 2 nd c f z

Physocleora philaria (Guenée, 1858) 1 nd r pf z Prochoerodes tetragonata Guenée, 1858 3 d c f y

Sabulodes exhonorata Guenée, 1858 1 nd r pf z Synchlora frondaria Guenée, 1857 4 nd ma mf w

Tachypyle oliva (Schaus, 1901) 4 nd ma mf w

180 insetos coletados em 52 espécies sendo 26 identificadas

Espécies Espécimes

(nº) Agrotis gypactina Gueéne, 1852 9 Agrotis malefida Guenée, 1852 40

Anicla infecta (Ochsenheimer, 1816) 10 Faronta albilinea (Hübner, 1821) 14 Leucania jabiscana Schaus, 1898 24

Ochropleura cirphisioides Köheler, 1955 59 Pseudoleucania tendiliense (Köhler, 1955) 131

Rachiplusia nu (Guenée, 1852) 10 Tripseuxoa strigata Hampson, 1903 52

Noctuidae - São Manoel

428 insetos coletados em 50 espécies – todas identificadas

GEOMETRIDEOS PRAGA DO EUCALIPTO

Sabulodes caberata caberata

Oxydia sp.

AMBAS COLETADAS NA FAZENDA CERRO ALEGRE

POUCOS EXEMPLARES

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

INTRODUÇÃOPsilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psyllidae)

� Ctenarytaina spatulata (Hemiptera, Psyllidae)

Ctenarytaina eucalypti (Maskell) (Hem.: Psyllidae)

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

DANOS

Ctenarytaina eucalypti (Maskell) (Hem.: Psyllidae)

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

Monitoramento

Ctenarytaina spatulata

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

Monitoramento

Ctenarytaina eucalypti

Monitoramento da área 1 - E. globulus

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

Monitoramento

Ctenarytaina spatulata

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

Monitoramento

Ctenarytaina eucalypti

Ctenarytaina spatulata

Ctenarytaina spatulata

Ctenarytaina eucalypti

Ctenarytaina eucalypti

Monitoramento da área 1 - E. globulus

PSILÍDEO DO EUCALÍPTO NA REGIÃO SUL: Identificação, bioecologia e controle biológico

Ctenarytaina eucalypti (Maskell) (Hem.: Psyllidae)

Controle biológico

Psyllaephagus pilosus Noyes (Hym.: Encyrtidae)

Monitoramento de insetos em florestas de eucaliptona região Sul do Rio Grande do Sul

Mauro Silveira Garcia

Prof. Associado - FAEM/UFPelgarciasmauro@yahoo.com.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel

Departamento de Fitossanidade