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BIG 158
LETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO * ANO XVII - 4 - 19é
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Editorial
O Govêrno Federal, visando a estabilização dos preços, baixou portaria que concede favores fiscais e creditícios às emprêsas industriais que se comprometerem a manter estáveis, ou só aumentar com autorização prévia, os preços de venda de seus produtos, até 31 de dezembro de 1965, absorvendo, dentro de determinados limites, os eventuais acréscimos de custos, através de aumento de produtividade, redução da margem de lucros e da utilização das referidas vantagens.
Não resta dúvida que a Indústria Gráfica concorda, em princípio, com a proposição e está disposta a colaborar com o Govêrno, não somente nesta, mas em tôdas as medidas que objetivem conter o aumento do custo de vida, fortalecer a moeda, debelar a inflação, proporcionando à nossa população um modus vivendi condizente com suas necessidades.
Todavia, o êxito da Portaria n.° GB-71 depende das medidas que venham a ser tomadas pelos fornecedores de matérias-primas e das providências determinadas no sentido da estabilização dos elementos que, dependendo diretamente da ação governamental (tributos, derivados do petróleo, salários, etc.), concorrem para a formação dos custos industriais. Estabilizadas as parcelas formadoras dos custos, contidos estarão, naturalmente, os preços de venda.
Ressalte-se, ainda, que a referida Portaria considera a indústria como um todo, esquecendo-se das particularidades inerentes a cada setor industrial. Necessário se torna, pois, um estudo mais acurado, por parte dos órgãos competentes, para que a medida seja dotada da elasticidade indispensável ao atendimento das pluralidades próprias de cada ramo da indústria.
Estamos certos que o Govêrno, bem intencionado que é, sem preconceitos e com a coragem que lhe é característica, corrigirá as deficiências existentes na proposição, aperfeiçoando e adaptando-a às conveniências da realidade brasileira.
Abril de 1965 2499
Oferecemos aos senhores industriais gráficos revestimentos de cilindros com borracha sintética ou natural, para máquinas automáticas
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2 500 Boletim da Ind. Gráfica
Secretaria
In form ações sôbre o I Congresso Brasileiro da Indústria G ráfica
A Secretaria do Sindicato da Indústria Gráfica no Estado de São Paulo vive dias de movimentação intensa com a realização do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica. Na verdade, êste Sindicato está em pleno Congresso. A volumosa correspondência trocada com os industriais gráficos de todo o país e o grande número de consultas pessoais e telefônicas que estamos atendendo dià- riamente nos dão a certeza de que o conclave será grandioso. Para melhor informar os futuros congressistas, publicamos, abaixo, os dados principais sôbre o Congresso.Taxa de Inscrição
Cada congressista deverá pagar a importância de Cr$ 10.000, como taxa de inscrição. As indústrias poderão participar com quantos membros quiserem, embora somente um tenha direito a voto.
HotéisOs Hotéis de Águas de Lindóia que abrirão suas portas aos industriais gráfi
cos serão os seguintes:Tamoio Hotel e Grande Hotel que cobrarão Cr$> 20.000 a diária para casal.Hotel do Lago e Mantovani Hotel cuja diária para casal custará cêrca de
Cr$ 15.300.Desnecessário dizer que são todos Ho
téis de primeira linha, possuidores de acomodações confortáveis e de excelente alimentação.Reser vas
As reservas de Hotéis poderão ser feitas diretamente com a Secretaria deste Sindicato à rua Marquês de Itu, n.° 70 — 12.° andar, ou pelo telefone: 32-4694.L e m b r e t e
Participar do I Congresso é dever de todo industrial gráfico. Compareça. Leve a família.
“A Fôrça e o Prestígio do Sindicato são resultantes do maior número de Associados — Faça-se Sócio da Sua Entidade de Classe”.
Abril de 1965 2 501
Secretaria
Novos associadosTemos a satisfação de comunicar, a
admissão dos seguintes novos associados:A d o l p h o V io l a n t e & C ia . L t d a .Rua Guaicurus, 598 Inscrição n.° 873L it o g r a fia e T ip o g r a f ia M o d er n a de
A ssan A l iRua Barão do Rio Branco, 289 — Jundiaí Inscrição n.° 874M e l o t t i & C ia . L td a .Rua Visconde do Rio Branco, 164 — JaúInscrição n.° 875G r á f ic a N o ve de J u l h o L td a .Rua Bandeira Paulista, 308 Inscrição n.° 876E d ito ra e A r tes G r á fic a s “ O Se r r a n o ”
L td a .Rua Sete de Setembro, 142 — Serra NegraInscrição n.° 877
Departamento JurídicoO Departamento Jurídico dêste Sindi
cato apresentou durante o mês de março o seguinte movimento:
audiências realizadas na Justiça do Trabalho: 8
recursos interpostos à instância superior, também perante a Justiça Trabalhista: 5procedimentos administrativos: 2
Deve-se salientar, outrossim, o importante trabalho dêste Departamento no exercício da advocacia preventiva que vem realizando diariamente, no atendimento de consultas sôbre as mais variadas questões, orientando, sugerindo e indicando o melhor caminho aos associados.
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Revestimento de cilindros em massa e borracha.
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2 502 Boletim da Ind. Gráfica
Secretaria
R elatório da Diretoria referente ao exercício de 1 9 6 4 .
Senhores AssociadosCumprimos, com satisfação, o dever legal e estatutário de lhes apresentar
uma súmula dos trabalhos desenvolvidos pelo nosso Sindicato e sua Diretoria, durante o ano de 1964.
Em nosso relatório, referente ao exercício de 1963, dizíamos:“Temos fé na vocação democrática, na
formação ordeira do nosso povo. O horizonte conturbado se iluminará; o bom senso prevalecerá sôbre as incertezas do momento,, as quais são fruto da prevalência transitória de pessoas não preparadas para o múnus público e que se querem notabilizar a qualquer preço”.
Sem que quiséssemos ser Cassandras, antevíamos o fim da baderna e a normalização da vida no Brasil.
A Revolução de 31 de março, movimento por muitos então ignorado, mas pela quase totalidade desejado, veio por cobro aos desmandos com que o comuno- peleguismo ia destruindo a ordem e a economia do País.
As Forças Armadas, atendendo ao seu dever constitucional e aos reclamos da opinião pública, saíram dos seus quartéis para extirpar o câncer do comunismo e da corrupção, que se apoderavam céleres do organismo brasileiro.Obedientes à sua tradição democrática, essas mesmas forças mantiveram o regime representativo e conservaram a liberdade da palavra, quando podiam
ter implantado a ditadura.Houve e há quem diga que a Revolução de março foi um movimento “de direita”. Nada mais falso, e os ônus que pesam sôbre a classe empresarial, sob a
forma de novas contribuições fiscais e sociais o comprovam à saciedade. Os novos benefícios trazidos aos trabalhadores, sem propaganda e sem promessas, demonstram o interêsse do Govêrno em propiciar o bem estar geral.
O nosso Sindicato não esteve, como não podería estar omisso. Terminado o período revolucionário propriamente dito, pusemo-nos a campo criando comissões para estudo e execução de trabalhos há muito necessários e até então não realizados por falta de condições. Assim é que estão em plena atividade os grupos de trabalho encarregados de criar o serviço de assistência social aos trabalhadores gráficos e suas famílias, de organizar o l.° congresso nacional da indústria gráfica e outros.
Contamos sempre com o leal e desinteressada apôio dos nobres colegas, que nunca nos faltaram nas horas difíceis e aos quais expressamos nossos agradecimentos.Reuniões da Diretoria
Durante o ano de 1964, a Diretoria reuniu-se 20 vêzes, na sede do Sindicato, comparecendo, além disso, à f ie s p tôdas as quartas-feiras, para tomar conhecimento e determinar soluções para as questões de interêsse da classe, bem como para exame da correspondência, papéis e documentos recebidos e expedidos pelo Sindicato.Assembléias GeraisOrdinárias e Extraordinárias
No decorrer do ano de 1964, realizaram-se três assembléias gerais. A primeira deu-se a 18 de março, em caráter ordinário e destinada à discussão e aprova
Abríl de 1965 2 503
Secretaria
ção do Relatório da Diretoria e Balanços relativos ao exercício de 1963. No dia 24 de junho, foi apresentada à Assembléia Geral Ordinária, para tanto convocada, a Proposta Orçamentária para o ano de 1965. A 6 de novembro, foi realizada um assembléia geral extraordinária, especialmente convocada para apreciação de um pedido de reajusta- mento salarial formulado pelo Sindicato dos Trabalhadores.Reuniões da Classe
Obedecendo ao programa social traçado, foram realizados em 1964 dois jantares dos industriais gráficos de São Paulo, a 18 de março e a 24 de setembro, no “Blue Room” da Sears. Ambos muito concorridos, vieram comprovar que o espírito associativo é cada vez maior entre os membros do nosso Sindicato.Questão Salarial
A questão salarial, em que pesem as reivindicações dos trabalhadores no sentido de obterem 30 dias de férias, salário- mínimo profissional, aumento por qüin- qüênio, não chegou a se tornar um problema, porquanto o Sindicato dos Trabalhadores, já então dirigidos por elementos alheios à política demagógica do Govêrno deposto, soube compreender a inviabilidade de se fixarem normas diferentes daquelas que já se tornaram tradição. Dessa forma chegamos a um acordo onde se fixou um reajustamento salarial de 83%, com teto de Cr$ 110.000 e salário-mínimo de Cr$ 65.000.Boletim da Indústria Gráfica
O órgão informativo do Sindicato circulou normalmente, sendo remetido aos industriais gráficos em geral, e outras entidades de classe e a organizações estrangeiras.
De apresentação cada vez melhor, o Boletim já se firmou como veículo informativo especializado do setor gráfico.Diante do custo elevado da sua elabo
ração, foram reajustados os preços da publicidade no big., de modo a diminuir o seu déficit.
SecretariaAOs serviços da Secretaria, não obstan
te serem de rotina, constituem a base em que se apoia a estrutura do Sindicato, para seu normal funcionamento.
Controlando o recebimento e expedição da correspondência normal e das circulares, muitas vêzes urgentes, além de assegurar o perfeito controle das verbas da Entidade, a Secretaria mantém, ainda, completo fichário, sempre atualizado, de tôdas as indústrias gráficas do Estado de São Paulo.
Em 1964 a Secretaria recebeu 294 cartas e ofícios, tendo expedido 249 das primeiras, 32 ofícios e mais 7 circulares.
Departamento JurídicoFoi de grande intensidade o traba-
balho do nosso Departamento Jurídico, principalmente devido às novas leis fiscais e sociais oriundas de mensagens do Govêrno Revolucionário. O número de consultas, pois, subiu verticalmente. Aliás, cumpre ressaltar a confiança e o prestígio que êsse nosso Departamento desfruta junto à indústria.
Movimento AssociativoDurante o ano de 1964, houve substancial aumento do número de sócios do
Sindicato. De 419 que era em 1963, passou a 439 em dezembro. Foram admitidos 20 novos sócios, deixando 22 o quadro social por motivos diversos.Finalizando
A diretoria do Sindicato aproveita esta oportunidade para agradecer a todos a sua colaboração, ao mesmo tempo que formula votos no sentido de que os homens cada vez mais se compenetrem de suas obrigações para com a coletividade, criando condições de vida sempre melhores para todos os habitantes desta Pátria querida.
Theobaldo De NigrisPresidente.
2 504 Boletim da Ind. Gráfica
Secretaria
BALANÇO PATRIM ONIAL COMPARADOModela 10
CÓDI- EXERCÍCIO DE EXERCÍCIO DE DIFERENÇACONTAS DO ATIVOGO 1963 1964 para mais para menos
A t iv o im o b il iz a d o
311 Bens Imóveis................ 2.921.424,30 2.921.424312 Mobiliário e Instalações 911.680,80 911.680313 Biblioteca....................... 17.040,00 17.040314315316A t iv o r e a l iz á v e l
321 Títulos de Renda......... 200,00 200322 Carteira Sociais............323 Distintivos.....................324 Devedores diversos. . ..325326A t iv o d is p o n ív e l
331 Caixa............................... 1.843,60 1.950 107332 Depósitos bancários.. . . Bco. Brasil-c/I. Sind. . . 596.401,70 1.228 595.173Bco. Brasil-c/Vincul. . . 8.238,10 140.775 132.537The First Nat C. Bank 221.258,60 20.236 201.022Bco. Moreira Salles. . . . 126,753,90 127.353 600Bco. de São Paulo S/A. 3.678.439,90 8.368.061 4.689.622333 Fianças............................334
Extinção Centavos. ........ 4T o t a is Cr$ 8.483.280,90 12.509.947 4.822.866 796.199
CÓDIGO CONTAS DO PASSIVO EXERCÍCIO DE1963 EXERCÍCIO DE1964
DIFE RENÇApara mais para menos
P a ssiv o n ã o e x ig iv e l
411 Patrimônio..................... 8.031.919,50 12.098,751 4.066.832412 Fundo de assistência. .413 Fundo de depreciação. . 7.516,70 7.516414P a ssiv o e x ig Í v e l
421 Credores diversos......... 443.844,70 403.680 40.164422 Depósito de terceiros..423 Fundo de reserva..........424 Imposto a pagar..........425 Ordenados a pagar. . . .425Extinção Centavos. .
T o t a is Cr$ 8.483.280,90 12.509.947 4.066.832 40.165
São Paulo, 31 de dezembro de 1964-
Abril de 1965 2 505
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Belém C. P. 479
Noticiário
PERY BOM EISEL afirm a:
I Congresso unirá a Indústria G ráfica de todo o País
A Redação do Boletim da Indústria Gráfica sentindo a importância do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, a ser realizado de 17 a 20 de junho próximo em Águas de Lindóia, palestrou demoradamente com o Sr. Pery Bo- meisel, um dos seus idealizadores e dos que mais tem batalhado pela sua realização. Dêsse agradável encontro reproduzimos os tópicos principais.
— Sr Pery Bomeisel, que será o Congresso ?
— O Congresso será a reunião dos industriais gráficos, em que serão apresentados, debatidos e resolvidos os problemas comuns que, até hoje, têm sido estudados isoladamente. Com efeito, os industriais gráficos, ainda que do mesmo Estado, não se conhecem, não permutam conhecimentos e experiências, dificultando, destarte, a solução dos problemas que a todos interessam.
— Como surgiu a idéia ?— De longa data, vários industriais gráficos, hoje componentes da Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, cogitam da realização de um Congresso de âmbito nacional. Para isto muito contribuiu a vi
sita que de setembro a novembro de 1963 fizemos a várias associações de industriais gráficos nos Estados Unidos, nota-
damente à principal delas, “p ia ” (Prin- ting Industries of America), que congrega mais de 6.000 industriais gráficos norte-americanos e de outras nacionalidades. Examinamos, na ocasião, relatórios de vários conclaves, ali levados a efeito e ficamos entusiasmados com os resultados obtidos, tanto no campo técnico como no administrativo. Posteriormente, recebemos atencioso convite da Associação dos Industriais Gráficos Argentinos para assistirmos ao II Congresso Argentino da Indústria Gráfica que se realizou, em fins de julho de 1964, em Buenos Aires. Lá estivemos em companhia do nosso colega e amigo Rubens Ferreira. Relatando, aos nossos companheiros, as observações que então fizêramos, quando do nosso regresso, vimos que era oportuno levar avante iniciativa semelhante em nosso país. Partindo destas experiências estabelecemos as bases do I Congresso Brasileiro e seu respectivo temário.
— Quais os principais objetivos ?— Debatermos teses sôbre vários assuntos, tais como preparação da mão-de- obra; produtividade na indústria; clas
sificação de funções e outros temas. Todavia, para nós, o mais importante, sem dúvida, será a constituição da Associação Brasileira da Indústria Gráfica que reunirá, de forma definitiva, os industriais gráficos do Brasil.
Abril de 1965 2 507
Noticiário
Flagrante da entrevista concedida pelo Sr. Pery Bomeisel ao redator do B. I. G.
— Onde reside a importância da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, em vias de ser constituída ?
— Como já dissemos, os industriais gráficos procuram resolver isoladamente seus problemas. Os diminutos esforços feitos em conjunto se fazem sentir, de forma muito tímida, em alguns grandes centros. Conseqüentemente, qualquer reivindicação da Indústria Gráfica, como um todo, seria apresentada debalde. Nota-se, freqüentemente, que em qualquer manifestação da indústria em geral, raramente se vê incluída a Indústria Gráfica. O público desconhece o valor dêste ramo industrial para a economia nacional, ignorando, portanto, quanto êle tem feito em prol do desenvolvimento do País, através do livro, de embalagens atraentes, de cartazes e folhetos sugestivos. A maioria das pessoas considera a indústria gráfica a tipografiazinha de sua cidade natal ou do bairro em que passou sua infância, onde ouvia o ruído característico das minervas de platina, emissoras dos volantes anunciadores da che
gada do circo. Felizmente, evoluímos e prestamos hoje serviços de imenso valor que, no entanto, passam quase desapercebidos. Somente graças à divulgação intensa e extensa do mérito do nosso trabalho a favor do bem estar da coletividade é que conquistaremos prestígio junto aos nossos fregueses e ao público. O Congresso dará o passo inicial e a a.b.i.g., uma vez constituída, disciplinará e coordenará êsse trabalho.
— Espera o senhor grande número de participantes ?— Dado o entusiasmo que a iniciativa vem despertando entre os industriais de todos os Estados da Federação e em
face das inúmeras manifestações de apôio e à confirmação do comparecimento ao Congresso de incontáveis colegas das diferentes regiões do País, podemos assegurar que o número de participantes ultrapassará a espectativa inicial. Estarão presentes, também, representantes da Argentina, do Chile e Uruguai, ao lado dos quais assistimos ao II Gongresso Argen
2 508 Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário
tino da Indústria Gráfica, além de alemães e norte-americanos. Apesar de nossos visitantes estrangeiros não participarem dos debates, de vez que os problemas serão exclusivamente nossos, cremos que muita coisa útil aprenderemos com êles, ainda que informalmente, através da troca de idéias e nas visitas que farão aos nossos estabelecimentos gráficos, quando teremos oportunidade de receber sugestões, auscultar opiniões e manter o diálogo indispensável de que nos valeremos para o nosso progresso.
— Sabemos que o local escolhido para a realização do Congresso foi Águas de Lindóia. Por que não um grande centro ?
— O Congresso terá lugar em Águas de Lindóia a fim de evitar dispersão. Muitos congressistas virão com suas famílias, de sorte que um grande centro facilitaria o afastamento dos mesmos do convívio dos companheiros, para fazerem compras, visitas, etc. Águas de Lindóia, além de ser um local aprazível, saudável e repousante, contribuirá para o congra- çamento geral, tão necessário em oca
siões como esta, num ambiente agradável e confortável.— Reunindo-se o Congresso em Águas de Lindóia, como poderão ser programa
das as visitas às industrias gráficas ?— As visitas realizar-se-ão a partir da segunda-feira imediata ao encerramento
do Congresso, atendendo-se os interêsses peculiares dos participantes que escolherão à vontade os setores que desejam visitar. Determinar-se-ão, conseqüente- mente, as indústrias que abrirão suas portas a êsses colegas.
— Sr. Pery, acreditamos terem sido esclarecidos os aspectos principais do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica. Teria o senhor, ao encerrarmos esta proveitosa entrevista, alguma mensagem especial para nossos leitores ?
— Agradecemos essa magnífica oportunidade que nos foi oferecida para prestar alguns esclarecimentos, com relação ao I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica. Para finalizar, reiteramos aqui o convite para que todos industriais gráficos do País participem ativamente do Congresso.
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Abril de 1965 2 509
Noticiário
A Indústria G ráfica e a Portaria 7 1
O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo enviou ao Sr. Guilherme Júlio Borghoff, Presidente da Comissão Nacional de Estímulo à Estabilização dos Preços (c o n e p ) , expondo a posição da indústria gráfica em relação à Portaria n.° 71, de 23-2-65. Eis a íntegra do documento:
“O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, conscio da necessidade de ser saneada a estrutura eco- nômico-financeira do País, vem de realizar reuniões de seus associados, no sentido de serem adotadas medidas concretas de colaboração com o Govêrno em sua obra de restauração.
Acreditando na honestidade de propósitos das Autoridades da República, bem como na exequibilidade das providências que estão sendo tomadas, a Indústria Gráfica Paulista, por seu órgão de classe, vem formar na fileira dos que compreendem o esforço governamental.
Como é público e notório, as Indústrias Gráficas, ressalvados limitados setores que se dedicam à fabricação de produtos chamados “de estoque”, trabalham mediante encomenda, inexistindo, pois,
tabela de preços. Não obstante, há um consenso geral para estabilização dos preços, absorvendo-se, dentro do possível, os aumentos de custos, dentro do espírito da Portaria n.° 71, de 23-2-65, dos Ex- mos. Srs. Ministros de Estado dos Negócios da Fazenda, Indústria, Comércio e Planejamento.
Êste Sindicato está enviando aos seus associados minuta de compromisso a ser firmado nos termos da aludida Portaria 71.
Por outro lado, a Indústria Gráfica espera que o Govêrno possa conter as majorações de preços das matérias-primas por ela empregadas, como sejam papel, papelão, cartolina, tintas, colas etc., bem como confia em que o Govêrno evite maiores ônus de natureza fiscal e social, para que lhe seja possível manter seus preços.
Sem outro motivo, reiteramos a V. Excia. nossos protestos da mais alta estima e distinta consideração.
atenciosamente Theobaldo De Nigris
Presidente
G ráfica Fürest inaugura m odern íssim as instalações
A família gráfica paulista esteve em festa com a inauguração das moderníssimas instalações da Gráfica Fürest, à rua Augusta, n.° 551, ocorrida no dia 12 de março p.p. Após uma visita ao estabelecimento industrial, foi oferecida uma recepção no Clube Pinheiros, com a presença de altas personalidades do mundo
industrial, comercial, social e artístico, entre as quais podemos destacar os representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e da Associação Comercial do Estado de São Paulo; fabricantes e distribuidores de máquinas e de papéis para a indústria gráfica; engenheiros; arquitetos; artistas plásticos;
2 510 Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário
industriais gráficos e inúmeros amigos. Êste Sindicato se fêz presente na pessoa de seu Presidente, Sr. Theobaldo De Ni- gris e de seu Diretor-Tesoureiro, Sr. Da- miro de Oliveira Volpe, prestigiando o acontecimento que veio confirmar a extraordinária evolução da indústria gráfica brasileira.
Não resta dúvida que a Gráfica Fü- rest é estabelecimento vanguardeiro no setor gráfico. Possui estacionamento privativo, para veículos dos clientes; funcionais catálagos de clichês e de modelos de impressos; vestiários, com armários individuais, para os empregados; refeitório; iluminação abundante e adequada, tudo isto, aliado a uma artística decoração, constitui um ambiente seguro, sa- lubre e agradável para o trabalho.
As máquinas foram distribuídas de acordo com os mais rígidos preceitos da racionalização do trabalho, de forma a evitar esforços inúteis, acidentes no trabalho e possíveis paralizações das atividades. A produção é rigorosamente controlada, em suas diferentes fases, através de um quadro visual. Nada foi colocado ao acaso, tudo foi minuciosamente planejado a fim de se conseguir com o mínimo esforço o máximo de produtividade.
Pelo que nos foi dado a ver, temos a convicção que o progresso será uma constante na Gráfica Fürest e aproveitamos o ensejo para cumprimentar, efusivamen- te, seus diretores pelo empreendimento que vem atender às necessidades oriundas do notável desenvolvimento de São Paido.
Designação de novos Delegados
Sindicato intensifica suas atividades
A Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo vem desenvolvendo ingentes esforços, no sentido de intensificar suas atividades. Para tanto, vasto programa foi elaborado, do qual podemos destacar, a título de esclarecimento, os seguintes itens:
1) Organização do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica;
2) Classificação de cargos profissionais;
3) Estudo de plano assistencial aos trabalhadores gráficos e suas famílias;
4) Comissão de assistência permanente junto à Escola s e n a i, visando à sua ampliação e melhoria;5) Comissão para assinatura de um convênio com o govêrno alemão,
para instalação, nesta capital, de uma escola de ensino médio profissional gráfico;
6) Comissão para estudo de custo na Indústria Gráfica.
Claro está que na medida em que ampliamos nossas atividades, deve ser ampliado também, proporcionalmente, o número de colaboradores, para que o planejado seja atingido. Para isso, vários industriais gráficos do interior paulista foram convidados para representar seus respectivos municípios, na qualidade de delegados, junto a êste Sindicato.
Temos a convicção de que todos os convocados atenderão ao chamado, participando, assim, diretamente, da campanha para a dinamização do Sindicato, fato que só benefícios proporcionará à classe em geral.Abril de 1965 2 511
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2 512 Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário
D im inui o au m en to dos preços
Segundo estudos realizados pela Fundação Getúlio Vargas, o índice do aumento do custo de vida, nos dois primeiros meses do corrente ano, sofreu uma redução de 5,18% em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com os cálculos realizados, em janeiro de 1964 o custo da alimentação, por exemplo, sofreu um aumento
A Agência Internacional de Desenvolvimento (a .i .d .) concedeu ao Brasil recursos no montante de 23 bilhões de cruzeiros, destinados à aplicação em financiamento de atividades econômicas. 13 bilhões caberão ao “f in a m e ” (Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais), através do qual são concedidos créditos para a aquisição de maquinário e equipamentos de fabricação nacional. Os
de 11,20%. Em janeiro dêste ano, o aumento do custo da alimentação foi de somente 3,1%. Relativamente ao mês de fevereiro, foi registrada uma redução do aumento, de 6,8 em 1964, para 4,8% em 1965.O custo de vida, em janeiro e fevereiro de 1964, sofreu um aumento de 16,63%, contra um aumento de 10,45% no mesmo período dêste ano.
F in an ciam en tos
restantes 10 bilhões de cruzeiros destinam-se à Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (c r e a i) do Banco do Brasil para o financiamento, na proporção máxima de 60%, da instalação, expansão ou modernização de pequenas e médias indústrias (que empregam até 100 pessoas). Os empréstimos máximos do c r e a i serão de 350 milhões de cruzeiros a prazos de até 10 anos.
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Abril de 1965 2513
TINTAS PARA ARTES GRAFICAS
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FLEXO G R A FIA
TIP O G R A FIA
LITO G R A FIA
O FF-S ET
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QUÍMICA n o r m a c o m e r c ia l s . a .R u a G u a i a n a z e s , 1211 T e l . 51- 4676 - São P a u l o
2 514 Boletim da lnd. Gráfica
Economia
P an oram a do an o
Não obstante serem ainda preliminares as estimativas em que baseamos a análise do comportamento da atividade econômica do país em 1964, foram inequívocos os sinais de recuperação no segundo semestre, ainda que insuficientes para anular os efeitos negativos que se acumularam na primeira metade do ano. Ademais, o ano agrícola de 1964 foi, provavelmente, o pior dêste após-guerra, com um volume de produção rural inferior ao de 1963 em cêrca de 4,5%. Quanto à atividade industrial, pode ser calculado o seu ritmo de crescimento em cêrca de 6% no segundo semestre, insuficientemente porém para compensar a queda estimada para o primeiro, que teria alcançado 6,4% resultando assim uma redução de 0,4% durante o ano de 1964. Destarte e considerando que também as atividades comerciais e dos serviços em geral devem ter acompanhado o declínio nos setores primário e secundário, pode-se estimar em cêrca de 3% a queda da atividade econômica global do país em 1964.
Como já havíamos acentuado no retrospecto do primeiro semestre do ano, as principais determinantes dêsses resultados poucos favoráveis residiram nos fatores climáticos adversos, que causaram a redução das safras agrícolas e o racionamento de consumo industrial e doméstico de energia, até abril/maio, e a crise política que chegou ao auge em 31 de março. Com isso, foram negativamente afetadas tanto as atividades rurais como as urbanas, com conseqüências inevitáveis sôbre os preços e o nível de em- prêgo.
Posteriormente, a nova administração federal, deu início a uma política econômica e financeira destinada a recuperar o crédito internacional do país e corrigir as distorções que se faziam sentir sôbre o sistema de preços internos. Foram assim eliminados em três etapas os subsídios concedidos às importações em geral e particülarmente as do petróleo, trigo e papel de imprensa, tendo a última etapa sido atingida em fins de dezembro, Cr$ 1 850 por dólar.
Com essas providências, foram beneficiadas as exportações, cuja recuperação chegou ao máximo nos produtos manufaturados, que tiveram sua receita aumentada de 65% relativamente a 1963, ao mesmo tempo que se eliminavam os artifícios que prevaleciam até fevereiro, como era o caso do “boneco” pago pelos importadores aos exportadores.
No âmbito das finanças públicas, os esforços das autoridades fazendárias tiveram extraordinário êxito, reduzindo o déficit de caixa do Tesouro, estimado, inicialmente em cêrca de 2 trilhões de cruzeiros, para menos de 700 bilhões. Isto significa que o descoberto de caixa do Tesouro Nacional, que se antevia superior à receita, foi reduzido a menos de 40%, não obstante o aumento de vencimentos dos funcionários civis e militares concedido pelo Congresso Nacional em meados de 1964.
O crédito bancário ao setor privado acompanhou o comportamento do nível de preços, graças à contenção que se tornou possível no setor governamental, por fôrça de estrito acompanhamento da
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Economia
execução do orçamento federal por parte do Ministério da Fazenda.A recuperação das atividades urbanas no segundo semestre do ano foram bem um reflexo da evolução da política fi
nanceira do Governo, paralelamente aos esforços realizados na correção das distorções que vinham dominando o cenário econômico do país.
As perspectivas para 1965 são bem mais otimistas que as do ano recém-fin- do. Em primeiro lugar, as safras que se avizinham prometem volumes bem superiores aos do último ano, especialmen
te no que respeita aos produtos de alimentação. Uma vez revertidas as expectativas inflacionárias dos empresários — o que teria começado a ocorrer em no- vembro/dezembro — é possível antecipar um comportamento dos preços bem mais controlado que em 1964, ao mesmo tempo que a recuperação do crédito internacional do país se constitui em fator de segurança na recuperação do ritmo de desenvolvimento econômico que vinha sendo prejudicado desde 1963.
(Transcrito da Revista Conjuntura Econômica do mês de fevereiro de 1965, págs. 11/13).
F I T A S E P A P É I S C A R B O N O P ARA M Á Q U I N A S DE E S C R E V E R
2 516 Boletim da Ind. Gráfica
Clínica Gráfica
Padronização dos formatos de papel
H u g o K u r k in e v a
A norma PB-4, de 1945, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, determina o seguinte, em relação à padronização de formatos dos papéis de escrita:
“É adotado como formato básico dos papéis de escrita o papel de 210 X 297 mm. Êste formato substitui o dos papéis de 210 X 280 mm, denominados “ofício” e “carta”, respectivamente”.
O formato básico brasileiro de 210 X 297 mm corresponde ao formato padrão A-4 dos papéis de escrita e de impressão das recomendações iso (International Organiza- tion for Standardization). O anacrônico e algo incômodo formato “ofício” está condenado a desaparecer de uso também no Brasil, como já desapareceu nos demais países, que deram sua adesão às recomendaçõesISO.
A origem das recomendações iso na padronização dos formatos de papel é a famosa norma 476 n iN (Das ist Norm), de 1922, da Alemanha. O formato básico da referida norma, na série A, é o papel de
841 X 1189 mm, denominado a o , cuja superfície é de 1 m2 e cuja relação dos lados é de 1 : \ 2 . Os demais formatos da série A são formados por divisão ao meio, pelo lado maior, do formato básico AO e dos formatos subseqüentes.
Além da série A, existem também as séries B e C. A série A é a principal e tem seu uso extensivo nos impressos comerciais, material escolar, livros, revistas, etc. A série B é usada para produção de blocos de cálculo quadriculados, para alguns envelopes e fichas, bem como em circunstâncias especiais para livros e revistas. A série C é usada para pastas, capas, “passe-partout”, envelopes e para algumas fichas.
A particularidade notável dêste sistema de padronização é que a relação entre o lado menor e maior de qualquer formato é constante ou seja de 1 : V 2 , circunstância que facilita a redução ou aumento dos clichês de um formato para outro.
Atualmente as recomendações iso na padronização de formatos de papel são adotadas por maioria de
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Clínica gráfica
países europeus, inclusive a Grã- Bretanha (British Standards) e a União Soviética, bem como pelo Japão e Israel.
Damos a seguir os formatos-pa- drões das séries A, B e C das recomendações iso, também conhecidos como “formatos internacionais”:
SÉRIE A SÉRIE B SÉRIE C
AO 841 X 1189 mm B0 1000 X 1414 mm CO 917 X 297 mmAl 594 X 841 BI 707 X 1000 Cl 648 X 917A2 420 X 594 B2 500 X 707 C2 458 X 648A3 297 X 420 B3 353 X 500 C3 324 X 458A4 210 X 297 B4 250 X 353 C4 229 X 324A5 148 X 210 B5 176 X 250 C5 162 X 229A6 105 X 148 B6 125 X 176 C6 114 X 162A7 74 X 105 B7 88 X 125 C7 81 X 114A8 52 X 74 B8 62 X 88 C8 57 X 81A9 37 X 52 B9 44 X 62 C9 40 X 57A10 26 X 37 B10 31 X 44 CIO 28 X 40
Os formatos-padrões acima são gem em todos os lados para apararaparados ou Pinais. Existem, tam- o papel, porém, somente nas sériesbém, os respectivos formatos bru- A e B, que são os seguintes:tos, isto e, com a necessária mar-
SÉRIE A SÉRIE B SÉRIE C
AO 860 X 1220 mm B0 1040 X 1440 mm Os formatos brutos sãoAl 610 X 860 BI 720 X 1040 por enquanto livresA2 430 X 610 B2 520 X 720A3 305 X 430 B3 360 X 520A4 215 X 305 B4 260 X 360etc. etc.
Uso de formatos-padrões internacionais:
A-4 — Carta, inclusive comunicação oficial, papel de cópias, papel químico ou carbono, circular, apostila, papel almaço, lista de preços, folheto de propaganda, prospecto, boletim, conhecimento marítimo, apólice de seguro, diploma, certidão, certificado, atestado, papel de provas nas escolas, etc.
A-5 — Memorando, papel de cópias, duplicata, nota promissória, aviso de vencimento, prospecto, boletim, circular, lista de preços, folheto de propaganda, receita médica, convite, etc.
A-6 — Cartão Postal Universal, livro de bôlso, caderneta de banco, caderneta de venda, cheque, recibo, etiquêta, etc.
A-7 — Cartão de visita, etiquêta, etc.
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Clínica Gráfica
Outros usos para formatos-padrões internacionais:
Livro - A-4-5-6-7/B-4-5-6-7 Revista - A-3-4-5/B-4-5 Catálago — A-4-5-6-7 Bloco de papel de desenho, milimetrado,
vegetal — A-2-3-4-5Bloco de papel de escrita — A-4-5-6-7-8 Ficha - A-3-4-5-6-7-8 / B-5 / C-5 e C-7 Fatura — A-4-5 Nota Fiscal — A-4-5-6 Caderno escolar — A-5-6 Ficha para fichário escolar de folhas soltas — A-5-6Cartão de boas-festas — A-5-6-7 e 1/3 de A-4 ou 99 X 210 mm Cartaz — AO-1-2-3-4-5 Amostra de celulose, papel, cartão e papelão — A-4.
Todos os papéis que precisam ser arquivados, devem ter a largura uniforme de 210 mm ou devem ser fàcilmente dobráveis para a referida largura (por ex.: A-3 — 297 X X 420 mm). Os classificadores devem ter a altura de 320 mm. As bobinas para formulários contínuos devem ter a largura de 210 mm. O diâmetro externo das bobinas para impressoras rotativas deve ser de 95 cm, e o diâmetro interno do furo central de 75 mm.Envelopes e envelopes-sacos
Os formatos internacionais de envelopes são os seguintes:C-3 — 324 x 458 mm — para o formato
A-3 - 297 X 420 mm.C-4 — 229 X 324 mm — para o formato A-4 - 210 x 297 mm.B-4 — 250 X 353 mm — idem, para correspondência mais volumosa.C-5 — 162 X 229 mm — para o formato A-5 — 148 X 210 mm
B-5 — 176 X 250 mm — idem, para correspondência mais volumosa
B-6/C-4 — 125 X 324 mm — para formato de i/2 de A-4 ou 105 X 297 mm
C-6 — 114 x 162 mm — “comercial” (o formato A-4 dobrado de modo cruzado)B-6 — 125 X 176 mm — idem, para cor
respondência mais volumosa DL — 110 X 220 mm — para o formato
de x/ 3 de A-4 ou 99 X 210 mm C-7/6 — 81 X 162 mm — para correspondência aérea popular C-7 — 81 —114 mm — para o formato
A-7 - 74 X 105 mm
Os envelopes especiais para correspondência aérea, de papel mais leve, devem ser nos formatos de 114 X 162 mm, 110 X 220 mm (alternativo: 114 X 229 mm) e 81 X 162 mm. Êste último formato não serve para correspondência social, comercial ou oficial, pois a carta sofre número excessivo de dobras para caber dentro do envelope. O referido formato é utilizado principalmente na correspondência aérea popular, dentro do país, bem como na remessa de pequenos avisos, por parte de bancos, pela mala de superfície.
Com a exceção do formato de 81 X 162 mm, os demais formatos de envelopes são também aplicados nos envelopes-sacos.
Os onze ou doze formatos de envelopes supracitados são perfeita- mente suficientes para a remessa de quaisquer papéis de escrita, de revistas, catálagos, apostilas, cartões de boas-festas, etc., quando cortados de acordo com as normas internacionais.
São numerosas as firmas comerciais e industriais, particulares e
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Clínica Gráfica
paraestatais, que encomendam seus papéis de escrita e outros impressos de acordo com as normas internacionais, sobretudo aquelas que possuem engenheiros especialistas em sistemas e métodos na supervisão de compras. Existem em São Paulo, e nas Capitais de outros Estados, papelarias, que vendem ao público em geral papel de cópias, blocos de papel para desenho, blocos de papel de escrita e outros artefatos de papel nos formatos internacionais.
Só teríamos a lamentar, que certas revistas técnicas de primeira grandeza sejam ainda impressas no antigo formato “carta” de 210 X X 280 mm. Se, por exemplo, uma indústria automotiva, que está acostumada a usar formatos internacionais nos seus folhetos de propaganda, quiser aproveitar o mesmo clichê e a mesma composição do seu folheto A-4 — 210 X 297 mm para anúncio da revista, ela é forçada a redesenhar tudo por causa da diferença de formatos. Ademais, seria muito mais fácil o uso de separata da revista com material de propaganda ou de divulgação, no caso de coincidência dos formatos.
Formatos de papel offsetOs formatos internacionais de pa
pel off-set são os seguintes:61 X 86 cm 70 X 100 cm 86 X 122 cm 63 X 88 cm 88 x 126 cm 64 X 92 cm
Gramaturas-padrões de papel e cartão
A organização iso recomenda que se escolham os pêsos de papel e cartão, expresos em gramas por metro quadrado, entre os números-padrõesda seguinte série:
100 224 500112 250 560125 280 630140 315 710160 355 800180 400 900200 450 1000
Esta série poderá ser prolongada para cima ou baixo, conforme a necessidade, por adição ou supressão de zeros ou por simples adição ou deslocação de uma vírgula. Conse- qiientemente, para o papel de escrita de uso comum, por exemplo, seriam indicados os pêsos de 50-56- 63-71 etc g/m2, os quais fàcilmente poderão ser escolhidos da referida série de números padrões.
Compareça ao I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, a realizar-se de 17 a 20 de junho próximo, em Aguas de Lindóia.
2 520 Boletim da Ind. Gráfica
1 2 0 .0 0 0 bilhetes por h ora
Clínica Gráfica
Uma pequena, nova e completa prensa rotativa da Timsons Limited de Ket- tering e London pode produzir 120.000 ingressos de cinema e teatro ou pequenos invólucros por hora.
Especialmente projetada para um cliente do Canadá, esta prensa especial imprime duas côres e números na frente do ingresso e uma côr nas costas. Duas unidades são impressoras de letras enquanto que a terceira é uma unidade de anilina para apuradas tinturas e tôdas as três unidades são projetadas para imprimir de placas de borracha de 0,10 polegadas (0,25 mm) de espessura.
Uma especial unidade horizontal de- senroladora dá estabilidade a uma bobina de 2 polegadas (5,08 cm) a qual pode acabar em 30 polegadas (76,2 cm) de diâmetro.
A bobina de 2 polegadas é levada através de seus lados no “reeling-off” e depois de impressos, os ingressos são perfurados em cruz, fendidos e recortados em dois rolos de uma polegada, sôbre unidades desenroladoras distintas. Uma unidade de punção é também incluída na máquina afim de que os ingressos possam ser distribuídos por uma distribuidora automática, se fôr necessário.
As unidades de impressão de letras têm dois rolos sôbre a fôrma com um ajustamento e a unidade duplicadora de números tem seu próprio e individual sistema de tintas para assegurar uma boa cobertura de tinta. '
Medindo apenas 6 x 2 pés (1,83 X X 0,61 m) esta prensa foi projetada para satisfazer o pedido de um tipo particular de ingressos no Canadá, outras máquinas podem ser construídas para atender exigências locais.
Certos distribuidores de bilhetes os exigem em pequenos rolos e uma pequena máquina “ancillary” que transforma rolos grandes nos tamanhos requeridos é para isto muito útil. Alternativamente são fabricados máquinas com uma unidade de metal laminado para produzir ingressos em folhas.
N ova prensa “ w eb -o ffset” da T im son sUm editor da Escandinavia procurou revolucionar a indústria impressora de livros em seu país e para tanto realizou
uma exaustiva pesquisa nas fabricações de máquinas impressoras do mundo a fim de encontrar o equipamento que atendesse a seus requisitos.
Êle requisitou tôdas as últimas foto- compositoras e completas encadernado-
ras mecanizadas, mas não pôde encontrar a exata prensa offeset para êsse fim.Sua procura terminou quando êle visitou o “stand” da Timsons no i .p .e .x .
em 1963. Aqui viu uma máquina que ajustou-se perfeitamente a êsse tipo de trabalho. Isto constituiu uma grande surprêsa, desde que a prensa não era uma repicadora de um projeto para má
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Clinica gráfica
quinas de todos os fins ou de múltiplas qualidades. Foi construída para a produção eficiente e rápida de provas de livros de boa qualidade.
A máquina na qual depositou sua confiança é uma prensa “blanket to blanket web offset” com um cortador do mesmo comprimento da circunferência do cilindro. O rôlo (de papel contínuo) é cortado em quatro fitas e estas faixas estritas são superpostas uma em cima das outras. Há três dobras cruzadas, o que permite a produção de 32 oitavas cie páginas cortadas em pares unidos.
Possui uma velocidade de produção de 18.000 revoluções cilíndricas por hora, o que significa que 36.000 trinta e duas provas de páginas são produzidas por hora. Para que estas provas sejam entregues ràpidamente e sêcas a prensa é equipada com uma “Timsons-Coates” Gas Flame Dryer” (camada de chama de gás secante) que utiliza a “long lazy flame” (chama longa e vagarosa).
A máquina é equipada com duas perfurações cruzadas que diminui a possibilidade de reter o ar nas bordas produzindo pregas e há também uma unidade de goma especial para colar os cantos dianteiros da secção. A vantagem dêsses cantos dianteiros colocados é que quando as secções são apanhadas para serem costuradas juntas, tem-se a certeza que tôdas as 32 páginas são apanhadas.Para assegurar uma cobertura de tinta uniforme, a unidade de tinta tem
quatro cilindros distribuidores. Os tinteiros estão sôbre eixos, de tal modo que podem ser inclinados para fora para lim- pesa, além disso, tôdas as chapas e rolos de distribuição estão sôbre uma montagem esférica de sustentação que se desprende ràpidamente. Como tôdas as prensas Timsons, há um controle fino de tinta e do umedecedor.
Há um ajustamento de margem para a chapa de mais ou menos 1/8 de polegada e êsse ajustamento pode ser feito enquanto a máquina está em funcionamento.
A troca completa de chapas desta prensa é feita em apenas dois minutos. Também a mudança de disposição é feita em menos de cinco minutos, uma vez que apenas duas dobras são usadas. Essa rapidez na troca de chapas é possível devido ao patenteado método fixador da Timsons. Um esquema similar é usado para prender a matriz com o objetivo de tornar sua troca rápida.
Um cuidado especial foi tomado quanto à tensão do rôlo de papel que é controlado hidràulicamente, para assegurar um registro perfeito. A fim de permitir conferências óticas no registra- dor a máquina é ajustada com dois Timsons Regiflashes para conferir o registro de traz para a frente e imprimir a dobras para o registro.
A prensa é projetada e manufaturada pela Timsons Limited of Kettering and London.
Legislação
Im posto de C on su m o
EsclarecimentoA nova Lei do Imposto de Consumo, ao conceituar o fato gerador do tributo,
declara que se considera saído da indústria produtora o produto que fôr consumido, ou utilizado, dentro do estabelecimento. Isto, desde que não o seja na industrialização, ou acondicionamento, de outros produtos, tributados, ou não. Se o determinado produto serve de matéria prima, ou embalagem, a outro produto, não será êle considerado saído, e, portanto não pagará imposto. O tecido, fabricado por uma firma, que, na mesma firma, servir de matéria-prima para confecção, não pagará imposto de consumo, ao passar de uma fase para outra. A fabricação para uso próprio, de ferramentas, moldes, dispositivos e semelhan
I — De acordo com o deliberado pelos Ministros de Estado dos Negócios da Fazenda, da Indústria e Comércio, do Planejamento e Coordenação Econômica e pelo Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito, serão concedidos estímulos de caráter fiscal e creditício às emprêsas industriais que se comprometerem a manter estáveis, ou só aumentar com autorização prévia, os preços de venda de seus produtos, até 31 de dezembro de 1965, absorvendo, dentro de limites adiante indicados, os eventuais
tes, usados dentro da indústria do próprio fabricante e para a industrialização de outros produtos, paga o imposto. A Recebedoria Federal considera que a finalidade da fabricação de tais produtos não é a industrialização e, sim, consumo dentro do estabelecimento. Estando o objeto sujeito ao imposto, estará êle também, sujeito, se fôr fabricado para uso próprio. Se determinado produto fôr sujeito ao imposto, quando comprado por terceiros, também ficará sujeito ao imposto, quando fabricado para uso próprio. O fato gerador do imposto ocorre no momento em que ficar concluída a sua fabricação. Estão neste caso as máquinas para a produção, coquilhas, moldes, ferramentas, dispositivos e peças para as máquinas, e modêlos.
Portaria n.° G B -71
acréscimos de custos, através do aumento de produtividade, de redução da margem de lucros e da utilização das vantagens a que se refere o item VI da presente portaria.
II — O compromisso de manter constantes os preços, salvo acréscimos autorizados, deverá ser formalmente assumido, em carta, perante uma Comissão Nacional presidida pelo Superintendente da su n a b e integrada pelo Presidente da Confederação Nacional da Indústria, pe
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Legislação
lo Diretor do Departamento de Rendas Internas do Ministério da Fazenda.
III — A Comissão Nacional poderá delegar atribuições de instrução e fiscalização, para os objetivos desta portaria, a Comissões Estaduais compostas do Secretário de Finanças ou de Economia dos Estados, do Delegado Regional da su n a b , do Delegado Fiscal do Tesouro Nacional nos Estados e dos Presidentes das Federações da Indústria e do Comércio.
IV — Ao assumir o compromisso, a emprêsa indicará os preços de venda de seus produtos vigentes na última semana de dezembro de 1964 e de janeiro de 1965 e se comprometerá a enviar até o dia 15 de cada mês, ao Superintendente da sun ab a lista dos preços dos mesmos produtos na última semana do mês anterior, indicando ainda, para fins de fiscalização, as firmas, as quais foram efetivadas pelo menos 50 (cinqüenta) por cento de suas vendas. Os Agentes Fiscais de Rendas Internas e os Agentes Fiscais do Imposto de Vendas e Consignações terão conhecimento dessas listas e, em suas visitas periódicas de fiscalização, comunicarão ao Superintendente da sun ab ou ao seu Delegado Regional qualquer irregularidade, quanto ao preço de venda.
V — Tão pronto a Comissão Nacional mencionada no item II tenha recebido a carta-compromisso e tenha assentado o processo de fiscalização, inclusive o de recebimento de informações das firmas compradoras, comunicará o fato ao Ministro da Fazenda e ao Diretor Executivo da Superintendência da Moeda e do Crédito, para a concessão dos estímulos enumerados no item VII.
VI — As emprêsas que assinarem o compromisso de que trata esta portaria dependerão de autorização do Superintendente da su n a b para aumento de preço de vendas de seus produtos, e a autorização somente poderá ser dada caso comprovem:
a) que os custos subiram mais de 7% (sete por cento) em relação ao nível médio de janeiro e fevereiro do corrente ano; e,
b) que as vantagens auferidas com os estímulos constantes do item VII são insuficientes para compensar o aumento de custo que exceder da percentagem referida na alínea anterior, cabendo a emprêsa absorver o aumento de custos que se conti- tiver dentro dessa porcentagem. O nôvo preço autorizado será igual à média dos preços de janeiro- fevereiro, mais o acréscimo de custos unitários desde então ocorrido e que não seja compensado pelas vantagens a que se refere o item VII desta portaria, menos 7% (sete por cento) da média dos custos unitários em janeiro-fevereiro.
VII — São os seguintes os estímulos que poderão ser concedidos cumulativamente:
a) redução do Depósito de Garantia, isenção do Depósito Prévio e do Encargo Financeiro de que trata a Instrução n.° 285 da s u m o c , na compra de cambiais para as impor- portações de matérias primas, peças e partes complementares, para uso próprio das emprêsas;
b) redução do Depósito e do Encargo Financeiro nas operações de crédito que a emprêsa realizar no exterior;
c) ampliação do limite semanal de aquisição de câmbio para importação;
d) preferência para fins de redesconto dos títulos emitidos pelas empresas, de modo a permitir que os refinanciamentos sejam realizados nos prazos dos títulos, os quais serão encaminhados à Carteira de Redescontos do Banco do Brasil S.A. em “borderaux” especiais;
e) ampliação dos limites de crédito da emprêsa no Banco do Brasil S.A.;f) autorização para efetuar o recolhi
mento do imposto de consumo na base de períodos mensais, no caso de produtos sujeitos a alíquotas até 15% (quinze por cento) ad- valorem.
2 524 Boletim da Ind. Gráfica
Legislação
VIII — As emprêsas comerciais que desejarem a concessão dos estímulos constantes do item anterior, no que lhes fôr aplicável, poderão participar do compromisso, se a juízo do Superintendente da sun ab oferecem adequada comprovação de seus preços de venda.
IX — É livre à emprêsa renunciar ao compromisso com o aviso prévio de 30 dias, dirigido ao Superintendente da sun a b , cessando, a partir da data do envio da comunicação, o direito ao gôzo dos favores outorgados por esta portaria, e devendo restituir, no prazo máximo de 90 dias as vantagens recebidas que não tenham sido transferidas aos consumidores dos seus produtos.
X — Em caso de inadimplemento das obrigações assumidas, a emprêsa, além da perda automática das vantagens decorrentes desta portaria e do reembolso, dentro de 30 dias das vantagens recebidas, ficará excluída, pelo período de 180 dias, de qualquer assistência financeira por parte dos bancos Oficiais.
Otávio Gouvêa de Bulhões Ministro da FazendaDaniel Agostinho Faraco Ministro da Indústria e ComércioRoberto de Oliveira Campos Ministro Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica
CO N EP estabelece roteiro para solicitação de favores fiscais
A Comissão Nacional de Estímulo à Estabilização de Preços (c o n e p ) resolveu fixar um roteiro para a elaboração e apresentação de pedidos que justifiquem a concessão dos benefícios a que se refere a portaria interministerial n.° GB-71-65 de 23 de fevereiro de 1965. Eis o “roteiro”:
I — Carta compromisso dirigida ao sr. Presidente da c o n e p (item II da Portaria GB-71-65).
II — Lista dos preços de venda de seus produtos e condições de venda vigente durante o período de l.° de dezembro de 1964 a 31 de janeiro de 1965 (item IV da Portaria GB-71-65).
III — Sumariar a estrutura jurídica, social e técnica da emprêsa é comentar os fatos mais significativos de sua evolução básica.
IV — Indicar enderêço, telefone, bairro, cidade, Estado e município da matriz e filiais, incluindo-se fábrica, escritórios, postos de vendas, etc.
V — Balanço e demonstração da conta de Lucros e Perdas dos últimos 3 (três) anos e o balancete mensal referente ao mês de fevereiro de 1965 (item 2 — alínea 1 — letra “a” do documento n.° 14, de 10-3-65 do Ministro de Estado Extraordinário para Planejamento e Coordenação Econômica);
VI — Volume anual das importações devidamente especificado (item 2 — alínea 1 — letra “d” do documento n.° 14. de 10-3-65 do Ministro de Estado Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica);VII — Volume anual das operações de crédito no exterior, devidamente especificado (item 2 — alínea 1 — letra “e” do
documento n.° 14, de 10-3-65 do Ministro de Estado Extraordinário para o Planejamento e Coordenação econômica).
Obs. Os documentos constantes do presente roteiro deverão ser apresentados com original e cinco (5) cópias.
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Legislação
Retiradas de Diretores
ORDEM DE SERVIÇO n.° DIR-6/65
Dispõe sôbre os limites máximos relativas a remunerações mensais correspondentes à efetiva prestação de serviços dos diretores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, dos representantes legais, inclusive diretores de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, dos titulares de emprêsas individuais e dos sócios das emprêsas comerciais ou industriais, bem como da remuneração anual dos conselheiros fiscais ou consultivos de sociedades comerciais ou civis em geral, e dos pagamentos feitos a empregados a título de gratificação, para fins de tributação dos lucros das pessoas jurídicas no corrente exercício financeiro de 1965 (ano-base de 1964).
O Diretor do Departamento do Imposto de Renda, no uso de suas atribuições,Considerando que a Lei 4.506, de 30 de novembro de 1964, estabeleceu no
Art. 61, e seus parágrafos, novos critérios disciplinadores da dedutibilidade da remuneração dos negociantes em firma individual, dos sócios, dos diretores e dos conselheiros fiscais ou consultivos de sociedades comerciais ou civis, de qualquer espécie;
Considerando que as disposições do art. 43 da Lei 3.470, de 28 de novembro de 1958, relativas ao limite das importâncias pagas anualmente aos empregados a título de gratificação, seja qual fôr a designação que tiverem, continuam em vigor no exercício financeiro de 1965;
Considerando que, por fôrça do estatuído ao parágrafo único do art. 3.° da Lei 4.506, citada, os valores expressos em salários-mínimo como no caso de limite
das gratificações atribuídas aos empregados, devem ser convertidos em cruzeiros, com base no salário-mínimo fiscal de Cr$ 42.000 (quarenta e dois mil cruzeiros);Considerando que, de acordo com o disposto no § 3.° do art. 45 da mesma Lei 4.506, as gratificações ou participações no resultado atribuídas aos dirigentes ou administradores da pessoa jurídica, sejam ou não sócios ou acionistas, não são mais dedutíveis do lucro bruto, como custos ou despesas operacionais;Considerando que no corrente exercício financeiro são aplicáveis os novos preceitos legais, qualquer que seja a data de encerramento do balanço que instituir a respectiva declaração de rendimentos da pessoa jurídica, ou da empresa individual a ela equiparada;
R ecomendaaos senhores Delegados Regionais e seccionais e Inspetores do Imposto de Renda que, para fins de tributação dos lucros das pessoas jurídicas, no corrente exercício financeiro de 1965 (ano-base de 1964), sejam os limites máximos das deduções em causa determinados com fiel observância das vigentes normas legais consubstanciadas na Tabela anexa, que acompanha a presente Ordem de Serviço.
TABÍLA ANEXA À ORDEM DE SERVIÇO N.° DIR-6/65
Primeira parteLimites máximos, comuns às pessoas físicas e jurídicas, para a dedução, no lucro operacional da emprêsa, das remu-
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Legislação
nerações, equiparadas a rendimentos do trabalho assalariado correspondentes à efetiva prestação de serviços pelos diretores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, por representantes legais (inclusive diretores) de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, por sócios de sociedades comerciais e industriais, em geral, e por negociantes em firma individual:
A línea “A ” — Emprêsa com capital realizado superior a Cr$ 1 000 000 000 (um bilhão de cruzeiros)
A línea “D” — Emprêsa com capital realizado superior a Cr$ 50 000 000 (cinquenta milhões de cruzeiros) e não excedente a Cr$ 100 000 000 (cem milhões de cruzeiros).
REMUNERAÇÃOLIMITEMENSALCrS
LIMITEANUALCrS
Individual: . . . . 400 000 4 SOO 000Colegial (limitenormal:5 beneficiados): 2 00 0 000 24 000 000
REMUNERAÇÃOLIMITEMENSALCrS
LIMITEANUALCrS
Individual: . . . . 1 000 000 12 000 000Colegial (limitenormal:7 beneficiados): 7 000 000 84 000 000
A línea “B” — Emprêsa com capital realizado superior a Cr$ 500 000 000 (quinhentos milhões de cruzeiros) e não excedente a Cr$ 1 000 000 000 (um bilhão de cruzeiros).
REMUNERAÇÃOLIMITEMENSALCrS
LIMITEANUALCrS
Individual: . . . . 600 000 7 200 000Colegial (limitenormal:7 beneficiados): 4 200 000 50 400 000
A línea “C” — Emprêsa com capital realizado superior a Cr$ 100 000 000 (cem milhões de cruzeiros) e não excedente a Cr$ 500 000 000 (quinhentos milhões de cruzeiros).
REMUNERAÇÃOLIMITE
MENSALCrSLIMITEANUALCrS
Individual: . . . . 400 000 4 800 000Colegial (limitenormal:7 beneficiados): 2 800 000 33 600 000
A línea “E” — Emprêsa com capital realizado superior a Cr$ 25 000 000 (vinte e cinco milhões de cruzeiros) e não excedente a Cr$ 50 000 000 (cin- qüenta milhões de cruzeiros).
REMUNERAÇÃOl im it e
MENSALCrS
LIMITEANUALCrS
Individual: . . . . 300 000 3 600 000Colegial (limitenormal:3 beneficiados): 900 000 10 800 000
A línea “F” — Emprêsa com capital realizado até Cr$ 25 000 000 (vinte e cinco milhões de cruzeiros).
RENUMERAÇÃOLIMITE
MENSALCrSLIMITEANUALCrS
Individual: . . . . 200 000 2 400 000Colegial (limite3 beneficiados): 600 000 7 2C0 000
O bservações (Comuns as alíneas “A”, “B”, “C”, “D”, “E” e "F”):
I — O número de beneficiados poderá ultrapassar o limite normal, desde que respeitado o limite máximo da remuneração colegial;
II — As gratificações ou participações no resultado, atribuídas aos dirigentes ou administradores da emprêsa, não integram a remuneração de que trata a presente Ordem de Serviço.
Abril de 1965 2527
Legislação
Segunda parte Terceira parteLimite máximo, comuns às pessoas fí
sicas e jurídicas, para a dedução, no lucro operacional da emprêsa, da remuneração (equiparada a rendimento do trabalho assalariado) dos conselheiros, fiscais ou consultivo, de sociedades comerciais ou civis de qualquer espécie:
REMUNERAÇÃO LIMITE ANUALCrS
Individual:.................... 500 000
Limite máximo, comum às pessoas fiscais e jurídicas, para a dedução, no lucro operacional da emprêsa, das gratificações pagas aos empregados durante o ano.
Para fins de tributação do imposto de renda no exercício financeiro de 1965, serão admitidas como deduções do lucro bruto da pessoa jurídica as importâncias pagas ou creditadas a empregados, durante o ano base de 1964, a título de gratificação, até o limite anual d e ..............Cr$ 1 512 000 (um milhão quinhentos e doze mil cruzeiros) para cada beneficiado.
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J urisprudênciaDecisões do T .R .T . e T .S .T .
Repouso semanal remuneradoNa hipótese da emprêsa conceder ao empregado outro dia de folga, em compensação ao feriado em que tiver trabalhado, claro está que o trabalhador não
recebe o pagamento em dôbro do feriado, mas tão somente a remuneração pelo serviço que tiver prestado, sem prejuízo da remuneração do repouso que irá gozar em outro dia. (T.R.T.-S.P. — acórdão 1.513/64 — proc. 3318/63).Salário — décimo-terceiro
Quando o contrato de trabalho de duração determinada se extingue naturalmente em razão do término do prazo de vigência convencionado, tem o empregado que a êle esteve vinculado direito à gratificação estabelecida na Lei n.° 4090, proporcionalmente. (T.R.T.-S. P. — acórdão 1519/64 — proc. 3386/63).Salário — décimo-terceiro
O empregado que se afasta do emprego em virtude de acidente do trabalho tem direito ao décimo-terceiro salário. (T.S.T.-RR-4.551/63 - D.J.G. 22-1-65).
Salário — menor aprendizCabe o pagamento do salário reduzi
do ao menor em regime de aprendizado metódico de ofício ainda que no próprio local de trabalho. Não serão depoimentos de colegas que dirão da habilitação do menor, se a lei indica os órgãos técnicos competentes para êsse fim. (T.R.-T. -l.a Região — proc. 2020/61 D.O.G. 15-1-65).Tempo de serviço — Empregado diretor de sociedade anônima
Durante o tempo em que o empregado exerce cargo de direção de sociedade anônima, fica suspenso o contrato de trabalho, não se lhe contando o tempo de serviço. (T.S.T. — RR — 2471/63 — D.O.G. 15-1-65).
Tempo de serviço — Períodos descontínuos de trabalho
Quando a quitação do empregado é obtida com o fito de interromper o curso do período aquisitivo da estabilidade, eiva-se de vício insanável, máxime se provado ficar que não houve interrupção na prestação de serviços por parte do empregado, desde o início do contrato até a sua rescisão. (T.R.T. — S.P. — proc. 1188/64 — acórdão 4414/64).Tempo de serviço — empregado estável
Realizado acordo para dispensa de empregado estável sem qualquer indenização, na readmissão somam-se os dois períodos. (T.S.T. — proc. 1530/62).Estabilidade
A dispensa do empregado estável sem a formalidade do inquérito é nula, cabendo a reintegração, salvo poucas exceções. (T.R.T. — S.P. — proc. 1053/63).Férias — pagamento presumido
Não existindo prova do pagamento de férias, prova que só pode ser feita, nos têrrnos da lei, por documento autêntico, não pode tal pagamento ser presumido. (T.R.T. - S.P. - proc. 3.742/62).
FériasO fato de entrar o empregado em fé
rias concedidas depois de vencido o prazo não desobriga o empregador do pagamento dobrado. (T.S.T. — RR — 2.288/ 63 - D.O.G. 11-11-64).Aviso prévio
O prazo de aviso prévio, ainda que pago em dinheiro, computa-se no pagamento da gratificação da Lei 4.090, de 1962, como um imperativo que deriva do § l.° do art. 487 da C.L.T. Embargos recebidos. (T.S.T. - RR - 2.146/63 - D.O.G. 11-11-64).
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METAIS GRÁFICOSCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
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OFFSET PLANAS E ROTATIVASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
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TUDO PARA AS ARTES GRÁFICASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
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ZINCO, Chapas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
Neste númeroEditorial ................................................ 2 499Secretaria .............................................. 2 501Noticiário
I Congresso Brasileiro da IndústriaGráfica ............................................. 2 507A indústria gráfica e a Portaria 71 2 510 Gráfica Fürest inaugura moderníssi-mas instalações .............................. 2 510Designação de novos Delegados . . . 2 511 Diminui o aumento dos preços . . . . 2 513 Financiamentos ................................. 2 513Economia
Panorama do ano ............................ 2515Clínica Gráfica
Padronização dos formatos de papel 2 517120 000 bilhetes por hora ............... 2 521Nova prensa “web-offset” da Timsons 2 521Legislação
Imposto de Consumo ...................... 2 523Portaria n.° GB-71 .......................... 2 523CONEP estabelece roteiro para soli-tação de favores fiscais ............... 2 525Retiradas de Diretores .................... 2 526Jurisprudência
Decisões do T. R. T. e T. S. T ......... 2 529Guia da Indústria Gráfica ................. 2 531
Abril de 1965 2 533
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RedaçãoDr. An t ô n io F akhany Jr.
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SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE
SÃO PAULODiretoria
Theobaldo De Nigris — Presidente Vinícius Ramos de Freitas — Vice- PresidentePedro Alberto Grisólia — l.° Secretário Richard Civita — 2.° Secretário Damiro de Oliveira Volpe — l.° TesoureiroNelson Gouveia Conde — 2.° Tesoureiro Pery Bomeisel — Diretor de Relações PúblicasSu pl e n t e s
Aldo Mazza, Pedro Canonaco, Oswaldo Gibin, Severino Bignardiy José Pécora, Max Heinz Gunther Schrappe e Irineu TomazConselho Fiscal
Jorge Saraiva Clemente Catalano José Julio H. PierettiSu p l e n t e s
João Andreotti, Luiz Lastri e Armando Augusto LopesDelegados no Conselho da Federação
Theobaldo De Nigris Rubens Ferreira Homero VilelaSu p l e n t e s
Silvio Laçava, Roque Cifú e José Gonçalves
Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas
aos seus associados*
S e c r e t a r i aDas 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas
Aos sábados não há expediente
D r. João D alla FilhoSecretário Geral
* Distribuição de guias para recolhimento de impostos em geral.* Impressos fiscais e modelos de impressos de comunicações.* Informações sobre assuntos gerais.* Distribuição de publicações periódicas informativas.
Departamento JurídicoDr. Antônio Fakhany Jr.
Diretor* Defesa de associados na Justiça do Trabalho.* Informações trabalhistas, fiscais e jurídicas em geral.
Departamento Técnico* Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria gráfica.* Palestras e conferências técnicas.
Delegacia em SantosAffonso Franco
Praça da República, 20Nosso r e p r e s e n t a n t e e m C a m p in a s
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D i v e r s o s— Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social.— Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interesses da classe, visando seu engrandecimento.
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