Post on 04-Jul-2015
Controlo da Qualidade em
construção civil e obras públicas:
Um desafio
Ricardo Fernandes, Luanda, 15 de Outubro de 2010
http://www.ipq.pt
Constroi Angola 2010Jornadas Técnicas
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Qualidade
Satisfação das necessidadese expectativas do Cliente
Mediante oferta de produtos/serviços
A Preços Competitivos
SegurançaSaúdeAmbiente
Aptidão ao uso
Regulamentos Normas/Especificações
Qualidade: um desafio
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Instituto de direito público,
sob tutela do Ministério da
Economia, da Inovação
e do Desenvolvimento
- Dec-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril
- Portaria nº 888/2010, de 13 de Setembro
Responsável pela gestão
e coordenação do SPQ
É o Organismo Nacional de Normalização
É a Instituição Nacional de Metrologia
IPQ- Instituto Português da Qualidade
Criado em 12 de Julho 1986
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SPQ
Constitui
o enquadramento
legal e institucional
para os assuntos
da Qualidade
em Portugal
(Dec-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril)
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INSTITUTO PORTUGUÊS
DA QUALIDADE
METROLOGIACientífica (Fundamental)IndustrialLegal
NORMALIZAÇÃOOrganismo Nacional
de Normalização Organismos Sectoriais
ONS
QUALIFICAÇÃO•Acreditação
Laboratórios
Organismos de Inspecção
Organismos de Certificação
•CertificaçãoOrganizações
Produtos
Pessoas
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Dec-Lei nº 83/02, de 6 de Dezembro
Criação do SAQ, abrangendo todos
os sectores de actividade e da
sociedade
Sistema Angolano da Qualidade
Conselho Nacional da Qualidade
CNQDesp. Nº 349-B/2008, de 23 de Setembro
Instituto Angolano de Normalização
e Qualidade IANORQCriado pelo Dec-Lei nº 31/96, de 25 de Outubro
Decreto Executivo Conjunto Nº 44/05,de 11 de Abril
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EXISTE UMA MANEIRA DE GANHAR DINHEIRO QUE
AS EMPRESAS NÃO TÊM SABIDO
USAR…
“DEIXAR DE PERDÊ-LO”
(PHILIP CROSBY)
Porque é importante a Qualidade
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A estrutura dos Sistemas de Gestão
Act
Plan
Do
Check
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NormaPortuguesa
Sistemas de gestão da qualidade
Requisitos
NP
EN ISO 9001
2008
Elaboração
CT 80 (APQ)
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COMPRAS PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO
CONCEPÇÃO/PROJECTO RECRUTAMENTO PROCESSOS
ADMINISTRATIVOS
Nas empresas existem vários processos
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VARIÁVEIS MAIS
SIGNIFICATIVAS
•MATERIAIS
•MÉTODOS
•PESSOAS
•EQUIPAMENTOS
A melhoria passa sempre por uma análise crítica
dos processos, tendo em conta as suas variáveis
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Colectânea de Normas de Eurocódigos Estruturais
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Eurocódigos
São normas europeias de cálculo de
estruturas, que de um modo geral podem ser
referidas como autênticos “compêndios” de cálculo.
Pela sua abrangência, são documentos quase únicos
a nível mundial, pois contêm praticamente
a indicação de como se deve proceder no cálculo da
quase totalidade das estruturas que se constroem.
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• O que são “Produtos de Construção”:
Produtos destinados a ser incorporados ou aplicados,
de forma permanente, nos empreendimentos de
construção (DIR 89/106/CEE, Dec-Lei nº 4/2007, 8 de Janeiro)
• O que não são “Produtos de Construção”:
Produtos que não são incorporados permanentemente
na obra. Ex: Lâmpadas, andaimes, …
Produtos de construção
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Avaliação da Conformidade
“Actividade que assegura a demonstração de
que são cumpridos os requisitos
especificados relativos a um produto,
processo, sistema, pessoa ou organização“
ISO/IEC 17000
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DPC
Obrigatoriedade da Marcação “CE” no mercado europeu
Actividades de monitorização dos organismos notificados e de
vigilância e controlo de mercado
Guia
s de A
pro
vaçã
o
Técn
ica E
uro
peia
(ETAG)
e A
pro
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es
Técn
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Euro
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Norm
as
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(EN
h)
Qualif
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o
Org
anis
mos
Notifica
dos
(ON
)
Directiva 89/106/CEE
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Transposição legal
Decreto Lei nº 04/2007, de 8 de Janeiro
(republicação do Dec-Lei nº 113/93, de 10 Abril)
Entidades intervenientes:
DGAE – Direcção Geral das Actividades Económicas
IPQ – Instituto Português da Qualidade
LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil
ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
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Princípio de funcionamento da DPC
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Produto ENh
CONFORMIDADE COM A DPC
ETA
6 Exigências essenciais das obras:
• Resistência mecânica eestabilidade
• Segurança em caso de incêndio
• Higiene, saúde e ambiente
• Segurança na utilização
• Protecção contra o ruído
• Isolamento térmico e economiada energia
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57 Famílias de Produtos
• Sub-família
• Euroclasse
• Uso pretendido
• Ensaio tipo
A opção do
sistema de
avaliação da
conformidade
é em função
de:
Organizadas por:
• Consequência da falha do produto
• Efeito da variabilidade na utilização
• Susceptibilidades de defeitos na fábrica
• Natureza do produto
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Sistemas de avaliação da conformidade
1+ Certificação da conformidade do produto com ensaios
aleatórios
1 Certificação da conformidade do produto sem ensaios
aleatórios
2+ Certificação do controlo interno da produção com
acompanhamento permanente
2 Certificação do controlo interno da produção sem
acompanhamento permanente
3 Ensaios de tipo inicial, por um Organismo Notificado
4 Tarefas exclusivamente a cargo do fabricante
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Sistemas de avaliação da conformidade
e Organismos Notificados
• Organismos de Certificação
- Com funções de certificação da conformidade dos produtos 1+, 1
- Com funções de certificação do controlo interno da produção 2+, 2
• Organismos de Inspecção 1+, 1, 2+, 2
• Laboratórios de Ensaio 3
GONP – Grupo de Organismos Notificados Portugueses
(10 ON´s para a DPC)
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Normas europeias harmonizadas
Publicadas
no JOUE
N.º de ENh´s 550
http://ec.europe.eu
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Qualificação e Notificação
Organismos Notificados (ON’s) – Organismos
que efectuam tarefas de avaliação da conformidade
• Organismos de Certificação
• Organismos de Inspecção e
• Laboratórios de Ensaio
http://ec.europa.eu/enterprise/newapproach/nando/
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Grafismo da marcação ”CE”
Deve ser colocada pelo fabricante ou pelo seu mandatárioestabelecido na UE, no produto, num rótulo nele fixado, na
embalagem ou nos documentos comerciais de acompanhamento
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Significado da Marcação “CE”
garantia dos produtos : características de qualidade e
segurança na utilização, durante e após a obra;
maior transparência no mercado europeu, deixando de
haver marcas e exigências diferenciadas, que tornavam os
mercados difíceis de penetrar (marcas nacionais com
requisitos distintos);
os produtos vindos de países terceiros, de qualidade
reduzida e de baixo preço, só terão o acesso ao mercado
europeu se cumprirem as mesmas exigências dos
fabricantes europeus.
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Declaração de Conformidade CE
27
27
Informação deacompanhamento
valores declarados das
características do produto
limite de cloretos
limite da perda ao fogo da cinza volante
……………
EXEMPLO PARA UM CIMENTO
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Ano 08
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Etiquetagem
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Área Regulamentar
Directiva 89/106/CEE
Num período transitórioaplicam-se diplomas nacionais
• Decreto-Lei nº 390/2007, de 10 de Dezembro - Varões de aço para armaduras para betão armado
• Decreto-Lei nº 301/2007, de 23 de Agosto - Betão
• Decreto-Lei nº 28/2007, de 12 de Fevereiro - Aços de pré-esforço
• Decreto-Lei nº 340/1990, de 27 de Setembro - Abobadilhas cerâmicas
• Decreto-Lei nº 390/1989, 9 de Novembro - Tubos e acessórios de aço e
de ferro fundido maleável para canalizações
Obrigatoriedade de Certificação, na colocação do produto no mercado português
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Directiva Europeia 2002/91/CE (EPBD)
Transposição para a Legislação Portuguesa
RSECE - Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (Dec-Lei 79/2006)
RRCCTE - Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (Dec-Lei 80/2006)
SCE - Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (Dec-Lei 78/2006 )
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Reflexão final …
1. Acervo normativo – Normas Angolanas(p. ex. adopção de NP ou NP EN ou NP EN ISO)
2. Quadro Regulamentar – Legislação
3. Sistema de avaliação da conformidade
- Realização de ensaiosLaboratório NacionalLaboratório(s) independente(s)Laboratórios de empresas
- Marcação / Homologação / Certificação de produtosResponsabilidade do fabricante ou seu mandatário (representante)Organismo(s) de avaliação da conformidade
4. Controlo do mercadoComercialização, produtos nacionais e produtos importados
credibilidade
transparência
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Sistema Nacional
da Qualidade
SPQ … SAQ
Uma orquestra com músicos e maestro
Qualidade: um desafio
http://www.ipq.pt