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Dinâmica de produtos fitossanitários em plantas: aspectos importantes para a tecnologia de aplicação.
Dinâmica: deposição, penetração, absorção e
translocação
Edivaldo Domingues Velini
Professor Titular
Faculdade de Ciências Agronômicas / Unesp -Botucatu
Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal
Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia
velini@fca.unesp.br
Absorção de produtos fitossanitários: aspectosimportantes para a tecnologia de aplicação.
Tipos de inovação:
De produto
De processo
Organizacional
Marketing
... um ambiente dinâmico e turbulento... impõe as
empresas a necessidade de contar com profissionais
altamente capacitados e aptos a fazerem frente às
ameaças e oportunidades do mercado. (Brandão e
Guimarães, 1989)
Proceedings of the British Crop Protection Council, 2001http://www.pesticides.gov.uk/guidance/industries/pesticides/topics/pesticide-approvals/pesticides-registration/data-requirements-handbook/Environmental-Fate
Entender os processos que interagem e controlam a dinâmica ambientalde agrotóxicos é essencial para maximizar sua eficácia e minimizar orisco de contaminação ambiental.
Dinâmica de herbicidas no solo, em
palhadas e no ambiente
EFICÁCIA vs RISCO AMBIENTAL
Relevância dos Métodos e Equipamentos
Experimentais
Vantagens e limitações do uso de herbicidas como traçadores
em estudos de dinâmica ambiental e de dinâmica nas plantas
Unidades experimentais e metodologia
Exemplos de métodos
Scudeler & Raetano(2005)
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Fotodecomposição de herbicidas na palha Concentração em solução Vs. Controle
ESTUDO DA MOVIMENTAÇÃO DO AMICARBAZONE EM CANA-DE-
AÇÚCAR E PLANTA DANINHA
Avaliações de ETR
Deposição
Spray deposits (uL/cm² or g/ha) expressed as percent of the value observed on the top flat position
100%
41%
87%Carvalho (1999)a
average a = 65,84° and Cos a = 0.4093
Carvalho (1999): Effects of the shape of sugarcane planting furrows on soil
applied herbicide deposition uniformity.
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For non systemic herbicides, bleaching,necrosis or electron transport rate depend onthe deposition in each part of the plant
Araldi(2014)
Soybean
Gazziero et al (2006) uL / cm²
uL / plant
Fre
que
ncie
s %
Fre
que
ncie
s %
Gazziero et al (2006)
Euphorbia
heterophylla
uL / cm²
uL / plant
Fre
que
ncie
s %
Fre
que
ncie
s %
uL / cm²
uL / plant
Fre
que
ncie
s %
Fre
que
ncie
s %
M. A. S. Silva (1999)
Herbicide deposition on soil and
Cyperus rotundus plants.
Cyperus rotundus
(plants/m2)
Deposition - % of Total
l / plant Soil Plants
300 79.07 20.93 14.57
600 45.35 54.65 12.67
900 45.04 54.96 13.23
1200 38.75 61.25 10.32
Velini and Antuniassi (2015)
Spray volume: 825-927L/ha
Six applications under normal operating and weather conditions
60 leaves in each position
Detecção por condutividade elétrica
Papel de Filtro
Úmido
Extraçao superior a 90%
Permite quantificação em
diferentes regiões e faces da
folha
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60 leaves in each position
Spray volume: 825-927L/ha
Six applications under normal operating and weather conditions
Applications uL/cm2 uL/cm2 uL/cm2 % of the mean % of the mean uL/cm2 uL/cm2 % of total % of total
Minimum Mean Maximum Minimum Maximum Upper LS Lower LS Upper LS Lower LS
1 0,32 1,28 3,58 24,9 278,8 0,95 0,34 73,9 26,1
2 0,38 1,47 3,73 26,2 253,6 1,17 0,30 79,6 20,4
3 0,14 1,41 4,60 9,8 327,5 1,18 0,22 84,0 16,0
4 0,04 1,85 4,75 2,1 256,1 1,45 0,40 78,3 21,7
5 0,34 1,55 4,46 21,8 287,1 1,32 0,23 85,1 14,9
6 0,24 1,30 3,38 18,7 260,0 1,03 0,27 79,5 20,5
LS: Leaf Surface
Velini and Antuniassi (2015) Velini and Carbonari (2015)
Velini and Carbonari (2015)
% of the planned rate % of the mean
Applications Maximum Minimum Mean Drift Maximum Minimum
1 109,66 64,78 83,51 16,49 131,31 77,57
2 97,64 47,03 72,79 27,21 134,14 64,61
3 141,06 43,71 82,16 17,84 171,69 53,20
4 118,34 29,50 87,19 12,81 135,73 33,83
5 115,05 66,40 86,61 13,39 132,84 76,67
6 101,07 42,21 83,24 16,76 121,42 50,71
7 77,93 50,29 63,78 36,22 122,19 78,85
8 144,66 32,79 97,28 2,72 148,70 33,71
9 108,80 53,80 81,50 18,50 133,50 66,01
10 114,10 64,60 87,30 12,70 130,70 74,00
11 120,00 48,60 87,20 12,80 137,61 55,73
12 113,50 56,50 81,36 18,60 139,50 69,44
13 107,70 29,80 70,90 29,10 151,90 42,03
14 103,10 62,40 79,90 20,10 129,04 78,10
15 110,10 67,10 87,10 12,90 126,41 77,04
16 112,90 56,40 79,30 20,70 142,37 71,12
17 99,50 70,10 84,00 16,00 118,45 83,45
18 119,03 57,40 91,40 8,60 130,23 62,80
19 116,60 41,60 80,32 19,60 145,17 51,79
20 109,90 73,10 86,50 13,50 127,05 84,51
21 106,10 59,90 78,80 21,10 134,64 76,02
22 108,50 39,10 71,40 28,60 151,96 54,76
Minimum 77,93 29,50 63,78 2,72 118,45 33,71
Mean 111,60 52,60 81,98 18,01 136,21 64,36
Maximum 144,66 73,10 97,28 36,22 171,69 84,51
Herbicide dose in
each plate ranged
from 33.71 to
171.69% of the
mean.
% de controle de Euphorbia heterophylla
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
Concentração - µg/g
% Controle com palha
% Controle sem palha
Concentrações de amicarbazone Vs. Controle
Viabilidade do uso de aplicações sequenciais
Variations in pesticide doses under field conditions
• The results agree with information available in the literature showinghigh variation of pesticide deposition or concentration in individualleaves, plants (crops or weeds) or soil samples.
• In the field, and in such a small scale, pesticide rates are not uniform.
• Non uniform rates will demand higher average rates to achieveacceptable control levels.
• Some target organisms survive because they do not receive enoughpesticide.
• Highly variable rates within a field also can contribute to selection ofresistant biotypes and for some target organisms to receive rates lowenough to show hormesis.
Penetração, Absorção e
Translocação em Plantas
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Deposição
PLANTA
Absorção / Translocação
Metabolismo
SOLO
Sorção / colóides
solução
PALHA
Retenção
Remoção pela chuva
Perdas ou degradação
FotóliseMicrobiana QuímicaLixiviação Volatilização
Chuva ou irrigação
Mov. lateral e ascendente
Tecnologia
Adjuvantes e aditivos
Condições climáticas
APLICAÇÂO
Carregamento de gotas
Carregamento de vapor
Outras perdas
DERIVA OU NÃO
DEPOSIÇÃO
Ambiente / Água
Culturas vizinhas
operadores
CONTAMINAÇÂO
Dinâmica de herbicidas Dinâmica de produtos fitossanitários
Volatilização
VolatilidadePressão de vapor
TemperaturaPrecipitaçãoIrrigação
Sorção Fotodecomposição
Solubilidade IonizaçãopKa e pKb
AbsorçãoPlantas
Propágulos
Sensibilidade a luzComprimentos de onda absorvidos
Exposição a luz
K de partição no soloKd e Koc
LixiviaçãoDisponibilidade em soluçãoK de partição octanol água
Koa ou Kow
Cobertura do soloPalhada
Persistência – duração do período de controle
Degradação
química
Degradação
microbiana
FormulaçãoAdjuvantes e aditivos
Tecnologia de aplicaçãoDeposição
Classes de solubilidade
Classes Limites de Solubilidade - ppm
Praticamente nula / insulúvel <1
Muito baixa 1 a 10
Baixa 10 a 50
Média 50 a 150
Alta 150 a 500
Muito alta 500 a 5000
Extremamente alta >5000
Fonte: Deuber (1992)
Determinação do Kd e Koc
Kd = Quantidade no solo
Quantidade em água
Solo
Água
Herbicida
Solo
Água
Herbicida
Koc = Kd / % de Carbono
Característica
pH MO % Tipo Kd Koc Kd Koc
6,5 1,1 Sandy loam 2,9 696 0,24 66,5
6,5 2,1 Sandy loam 5,1 525 0,45 46,3
6,4 4,3 Silt loam 14 638 1,03 46,9
diuron hexazinona
Fonte: DuPont (1986)
Propriedades de herbicidas – não ionizáveis
Fonte: Compilação de vários autores.
Herbicidas Solubilidade 1/2 vida Koc P. Vapor pKa pKb
ppm dias mm de Hg
oxyfluorfen 0,1 35 100000 2 x 10-7 - -
pendimethalin 0,275 90 5000 9,4 x 10-6 - -
Trifluralina 0,3 60 8000 1,1 x 10-4 - -
Oxadiazon 0,7 60 32000 10-6 - -
Diuron 42 90 480 6,9 x 10-5 - -
Linuron 75 60 400 1,7 x 10-5 - -
Alachlor 240 15 150 1,4 x 10-5 - -
Eptc 344 6 200 3,4 x 10-2 - -
Metolachlor 488 15-50 200 1,3 x 10-5
Clomazone 1100 90 300 1,4 x 10-4 - -
amicarbazone 4600 150 23-37 1,3 x 10-6 - -
tebuthiuron 2500 360 80 2 x 10-6 - -
hexazinona 33000 90 54 2,0 x 10-7 - -
Isoxaflutole 6,2 (IFT) 28 134 7,5 x 10-9 4,3 (?) -
326 (DKN) 17 1,1 (?) -Água
Determinação do Kow ou Koa
Octanol ou Óleo
Kow = 10.000 Log Kow = 4
Kow = 100 Log Kow = 2Kow = 10 Log Kow = 1
Kow = 1 Log Kow = 0
Kow = 0,1 Log Kow = -1
Kow = 0,01 Log Kow =-2
Herbicida
Kow = Concentração no Octanol
Concentração em Água
6
][][].[
ionizadonãoHerbicidaHionizadoHerbicida
K a
][][].[
ionizadonãoHerbicidaOHionizadoHerbicida
Kb
pKa Ka log( )
pKb Kb log( )
• O pKa ou pKb representam o pH ou pOH em que metade das moléculas do
herbicida encontram-se dissociadas.
• Quanto menor o pKa, maior a acidez do herbicida.
• Quanto menor o pKb (em pOH), maior a alcalinidade do herbicida.
Ionização de herbicidas Ionização do glyphosate e do imazapyr
em função do pH
glyphosate
imazapyr
Fonte: Compilação de vários autores.
Ionização de herbicidas e hormônios
vegetais de caráter ácido
Fonte: Compilação de vários autores.
Efeito do pH sobre a solubilidade e coeficiente
de partição de alguns herbicidas
Fonte: Beyer et al. (1987)
Herbicidas PKa Koa ou Kow Solubilidade
PH 5 PH 7 PH 5 PH 7
Chlorsulfuron 3,6 5,5 0,046 60 7.000
Metsulfuron-metil 3,3 1,0 0,014 1100 9.500
Sulfumeturon-metil 5,2 15,0 0,31 8 70
Cholorimuron-etil 4,2 320,0 2,3 11 1.200
Bensulfuron-metil 5,2 155,0 4,1 2,9 120
Propriedades de herbicidas - bases
Fonte: Compilação de vários autores.
Herbicidas Solubilidade 1/2 vida Koc P. Vapor pKa pKb
ppm dias mm de Hg
paraquat 620.000 500 1.000.000 <10-80 - 3
diquat 70.000 500 1.000.000 <10-8 - 3
Ametrina 185 60 300 2,74 x 10-6 - 10,07
Atrazina 33 60 100 2,89 x 10-7 - 12,32
Simazine 6,2 60 130 2,2 x 10-8 - 12,35
Metribuzin 1220 40 60 10-5 - 13
Exemplos de herbicidas de caráter ácido
Fonte: Compilação devários autores.
Herbicidas Solubilidade 1/2 vida Koc P. Vapor pKa pKb
ppm dias mm de Hg
Dicamba 400.000 14 2 1,8 x 10-5 1,91 -
2,4-D amina 890 10 20 1,4 a 5,5 x 10-7 2,8 -
2,4-D ester EHE 0,0867 4,8 x 10-4
2,4-D ester IPE ~0 5,3 x 10-6
Fomesafen 2-4.000 30 60 2,1 x 10-5 3 -
Fluazifop 50 15 100 <10-7 3 -
Quizalofop 100 60 510 <10-7 3 -
Mesotrione 169 9 73 (19-387) <7,5 x 10-8 3,07
MCPA 866.000 25 20 3,0 x 10-4 3,12 -
Metsulfuron-methyl 9.500 120 35 2,5 x 10-12 3,3 -
Imazaquin 60(5); 600(6) 60 20 2 x 10-8 3,6 (3,2); 10,2 -
Imazethapyr 1400(6) 60-90 20 1 x 10-7 3,9; 10 -
imazapyr 11.272 90 10 <10-7 1,9; 3,6; 10,5 -
Imazamox 4.413 15 - 1 x 10-7 2,3; 3,3; 10,8 -
Imazapic 2200-518.000 180 7-267 <10-7 3,9
Lactofen 50 3 100 <10-7 4 -
diclosulan 117(5); 124(7) 33 a 65 - 5 x 10-15 4,09 -
Chorimuron 11(5); 1200(7) 53 110 1,5 x 10-5 4,2 -
Flumetsulan 5.600(7) 30 a 60 700 2,8 x 10-15 4,6 -
Sethoxydim 25(4); 4.700(7) 5 100(7); 600(4) 1,6 x 10-7 4,6 -
Trifloxysulfuron 352 29-574 <0,97 x 10-8 4,76
Sulfumeturon-methyl 70 20 78 6 x 10-16 5,2 -
Glyphosate 900000 47 24000 0 2,3;5,9;10,9 -
Sulfentrazone 490 180 43 1,0 x 10-8 6,56
Bromacil 700 60 32 3,1 x 10-7 9,1
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Apoplasto: sistema contínuo de paredes celulares e
espaços intercelulares nos tecidos vegetais
Simplasto: rede de citoplasmas celulares interconectados
por plasmodesmas.
Conceitos
Penetração: movimento inicial do herbicida pelo apoplasto
das plantas. Processo passivo, sem gasto de energia
metabólica e reversível.
Absorção: movimento do apoplasto para o simplasto. O
herbicida atravessa a membrana plasmática. O processo
pode ser passivo ou ativo (com gasto de energia).
Conceitos
Em folhas, é necessário que ocorra a absorção para evitar a
lavagem pela chuva
Membranas plasmáticas
Membranas biológicas
Permeabilidade similar a substâncias apolares e
polares de baixo peso molecular
Permeabilidade maior a íons e substâncias polares de
elevado peso molecular
Pós-emergência: qualquer órgão da parte aérea. As folhas são
mais importantes. A absorção radicular também pode ser
importante para o controle.
Pré-emergência: raízes e caules inseridos no solo tratado
Contato dos produtos com as
plantas
Os pontos de entrada e o tipo de movimento do herbicida nas
plantas são fundamentais para definir o seu modo de aplicação. O
mecanismo de ação tem importância menor.
Para que possa exercer a sua ação tóxica, o herbicida precisa
entrar em contato com o simplasto, cruzando a membrana
plasmática. Para alguns herbicidas há a necessidade de cruzar
também a membrana de plastídeos.
Absorção pelas raízes Condições para a
absorção pelas raízes
O movimento de água transporta herbicidas por fluxo de
massas e mantém o gradiente de concentrações que favorece
o processo de difusão
Herbicidas com Kow próximo a 100 são os com máximo
transporte da raiz para a parte aérea mas são muito sorvidos
no solo
Herbicidas com Kow entre “10 e 30” (ou abaixo de 30?) são os
com maior facilidade de absorção pelo sistema radicular e
transporte para a parte aérea
Exemplos de Kow: mesotrione (1,3), Imazapic (0,16 em pH 5 e 0,02 em pH 8),
sulfometuron (0,35), trifloxysulfuron (0,37), sulfentrazone (9,8), hexazinona (11),
amicarbazone (16), diclosulam (26,3), metribuzin (38), tebuthiuron (61), clomazone (350),
ametrina (427), atrazina (481), diuron (700), s-metolachlor (794) e oxyfluorfen (29.400).
8
Araldi (2010) unesp
Tabela 2. Consumo de água (cm3.cm
-2) para as cultivares de cana-de-açúcar PO8862, SP80
3280, RB83 5486, e para as plantas daninhas D. horizonthalis, P. maximum, B.
decumbens, I. grandifolia e I. hederifolia. Botucatu/SP - 2010.
ESPÉCIES
CONSUMO
DE ÁGUA
(cm3.cm
-2)
Digitaria horizonthalis*
0,3630±0,0497
Panicum maximum 0,2630±0,0305
Ipomoea grandifolia 0,2576±0,0473
Brachiaria decumbens 0,2205±0,0251
Ipomoea hederifolia 0,1542±0,0226
Cana-de-açúcar (PO8862)**
0,1623
Cana-de-açúcar (SP80 3280) 0,1287
Cana-de-açúcar (RB83 5486) 0,1152
Araldi (2010)
unesp
Tabela 3. Relação em porcentagem entre as concentrações de herbicidas na seiva de xilema e
na solução fornecida ao sistema radicular para as cultivares de cana-de-açúcar
PO8862, SP80 3280 e RB83 5486 e para I. grandifolia. Botucatu/SP - 2010.
Cana-de-açúcar (%) Herbicidas
PO8862 SP80 3280 RB83 5486
I. grandifolia
(%)
amicarbazone 5,22±3,23*
6,13±2,82 4,70±1,04 53,86±13,47
imazapic 5,00±2,54 4,41±2,06 1,73±0,98 24,48±5,44
tebuthiuron 5,88±3,55 5,29±1,43 0,46±0,79 26,49±6,57
hexazinone 4,90±2,28 4,15±0,67 3,41±0,39 23,87±5,73
Araldi (2010)
Absorção pelo caule
Absorção pelo caule
•Cutícula com pouca cera•Sem estria de Caspary
•Não há fluxo de massa•Tempo de difusão
•Volatilidade
•Tiocarbamatos•Cloroacetamidas
•Dinitroanilinas•Clomazone
Outros exemplos
•Cutícula com pouca cera•Sem estria de Caspary
•Não há fluxo de massa
•Tempo de difusão
1mm: 0:17HS 1cm: 28HS
•Volatilidade (clomazone, trifluralina e s-metolachlor)
Absorção pelas folhas
9
Penetração na folha
Qual a importância dos estômatos?
Surfatantes
Cutícula
•Espessura: 0,1 a 10um (difusão em menos de 1s)
•Predominam cargas negativas (PI=3)
•Ceras: alcanos de 20 a 36 átomos de Carbono
•Cutina: Polímeros de ácidos graxos hidroxilados
•Pectina: Polímeros de polissacarídeos ramificados
Adesão e retenção da
calda de aplicação
Pêssego e faces
da folha
Adesão e retenção da
calda de aplicação
Quantidade penetrada / absorvida
•Características da superfície
•Área foliar
•Ângulo de inclinação
•Posição da folha
•Espessura da folha
•Acaso
•Espessura e permeabilidade da cutícula
•Características da calda de aplicação
•Características do herbicida (Kow de 0,1a 10)
•Ambiente
Exemplos de Kow: mesotrione (1,3), Imazapic (0,16 em pH 5 e 0,02 em pH 8),
sulfometuron (0,35), trifloxysulfuron (0,37), sulfentrazone (9,8), hexazinona
(11), amicarbazone (16), diclosulam (26,3), metribuzin (38), tebuthiuron (61),
clomazone (350), ametrina (427), atrazina (481), diuron (700), s-metolachlor
(794) e oxyfluorfen (29.400).
10
ng / cm²
Tratamentos Teor interno Teor Externo Teor Total % de absorção
Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl
Sem Adjuvante 12,4 37,4 21,1 47,6 33,5 85,0 37,0 44,0
Adjuvante 1 15,8 58,2 14,9 15,1 30,7 73,2 51,4 79,4
Adjuvante 2 30,3 84,9 7,4 38,1 37,6 122,9 80,4 69,0
Adesão e penetração de
fungicidas em soja
Trindade (2014)
Adesão e penetração de fungicidas em soja
Opera: 0.5L/ha Epoxiconazole: 25g/ha Pyraclostrobin: 66.5g/ha Assist: 1L/ha or 0,5%
Internal concentration external concentration total concentration Absorption
Opera + Assist Opera + Assist Opera + Assist Opera + Assist Opera + Assist Opera + Assist Opera + Assist Opera + Assist
Epoxiconazole Pyraclostrobin Epoxiconazole Pyraclostrobin Epoxiconazole Pyraclostrobin Epoxiconazole Pyraclostrobin
ug/g DW ug/g DW ug/g DW ug/g DW ug/g DW ug/g DW % %
12,95 63,18 6,79 3,25 19,75 66,43 65,60 95,11
10,34 54,32 6,20 4,19 16,54 58,51 62,51 92,84
17,48 81,14 5,95 4,70 23,42 85,83 74,61 94,53
17,80 83,64 7,28 5,67 25,08 89,30 70,97 93,66
13,39 64,55 5,96 5,65 19,35 70,20 69,19 91,95
Means 14,39 69,36 6,44 4,69 20,83 74,05 68,57 93,62
Mean / rate (g i.a./ha) 0,5756 1,0431 0,8331 1,1136
Trindade (2014)
Deposição TR 90_2 Agris BioAtivo 2L/ha BioAtivo 1L/ha
g MKH / ha 2 L/ha 2 L/ha 2 L/ha 1 L/ha
581,0769164 103,49 98,32 115,29
584,9664431 117,60 110,40 121,80
678,8930061 110,53 104,96 118,35
802,8658907 98,98 101,65 99,87
723,4067405 98,78 98,33
825,1039644 99,12 94,58
Aumento de deposição (AD%) 7,65 3,83 8,87 -3,54
AD% - deposição baixa 10,55 4,36 18,55
AD% - deposição média 10,53 4,96 8,56
AD% - deposição alta -1,02 1,65 -0,50 -3,54
Deriva estimada por balanço de massaEfeito de adjuvante
Trindade et al. (2014)
Alvos: bandejas de solo
Translocação
Translocação no Xilema
•Praticamente todos os compostos solúveis em
água
•Velocidade: até 15m/h
•Por fluxo de massas
•Acompanha a corrente transpiratória
•Importante quando a absorção é radicular e a ação
ocorre nas folhas
•Menos importante quando a ação é foliar
•O fluxo é rápido havendo a reversão do movimento
de herbicidas no floema se o tempo de retenção
neste tecido não é longo
Translocação no Floema
•Velocidade: de 0,3 a 1,5m/h
•Por fluxo de massas
•Sentido fonte dreno
•Mais importante em aplicações foliares
•O fluxo é lento e o movimento do herbicida pode
ser revertido pelo xilema
•Quanto melhores as condições para a fotossíntese
e crescimento, maior o potencial de translocação
11
Translocação no Floema e Kow
PH: 5 a 5,5 PH: 7,2 a 8
Primário
Secundário
PH: 5 a 5,5 PH: 7,2 a 8
Primário
Secundário
Kow entre 0,1 e 10: Ideal
Kow < 0,1: não entramKow > 10 : não são retidos
Exemplos de Kow: mesotrione (1,3), Imazapic (0,16 em pH 5 e 0,02 em pH 8),
sulfometuron (0,35), trifloxysulfuron (0,37), sulfentrazone (9,8), hexazinona
(11), amicarbazone (16), diclosulam (26,3), metribuzin (38), tebuthiuron (61),
clomazone (350), ametrina (427), atrazina (481), diuron (700), s-metolachlor
(794) e oxyfluorfen (29.400).
Ionização de herbicidas e hormônios
vegetais de caráter ácido
Fonte: Compilação de vários autores.
Ionização do glyphosate e do imazapyr
em função do pH
glyphosate
imazapyr
Fonte: Compilação de vários autores.
Absorção de metribuzin diretamente
da palha
Rossi (2007)
Absorção radicular e foliar
de diuron+hexazinona
Estamos corretos ao assumir que todo o efeito de produtos
aplicados em pós-emergência se deve à absorção foliar?
Monitoramento do ETR no campo (12 folhas).Araldi (2010)
12
unesp
125.6
104.3
57.0
19.4 24.735.3
59.3
84.7
106.4 101.5
121.4133.6 140.7 141.5
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (horas)
ET
R (
µM
ols
elé
tro
ns.m
-2.s
-1)
Folha Adulta Folha Nova CV(%) DMS
Figura 30. Comportamento da taxa de transporte de elétrons (ETR) em relação ao tempo, em
horas, para folha nova e adulta da espécie daninha D. horizonthalis Até 48 horas as
plantas ficaram em solução com amicarbazone e após em solução nutritiva.
Botucatu/SP - 2010.
Araldi (2010)
unesp
145.4
96.4
64.5
134.8
19.2
40.5 39.358.5
43.5 39.148.5
102.0 107.1 107.1
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (horas)
ET
R (
µM
ols
elé
tro
ns.m
-2.s
-1)
Folha Adulta Folha Nova CV(%) DMS
Figura 28. Comportamento da taxa de transporte de elétrons (ETR) em relação ao tempo, em
horas, para folha nova e adulta da espécie daninha I. grandifolia. Até 48 horas as
plantas ficaram em solução com amicarbazone e após em solução nutritiva.
Botucatu/SP - 2010.
Araldi (2010)
Translocação no
Floema e no xilema
Produtos fitossanitários que
penetram nas folhas
•Imóveis ou pouco móveis
•Translocados pelo xilema
•Translocados pelo floema
•Translocados pelo xilema e floema
• A dinâmica de um produto fitossanitário nas plantas define seu
modo de aplicação e as exigências em termos de tecnologia deaplicação e adjuvantes.
• Não há como considerar as regiões externa e interna das plantas
como compartimentos estanques.
• Conhecimentos sobre tecnologia de aplicação, dinâmica na
palha, dinâmica no solo e dinâmica nas plantas devem ser
integrados para racionalizar o uso de produtos fitossanitários.
• Usar com eficiência é fundamental para reduzir riscos e
minimizar efeitos ambientais.
• Nada substitui o conhecimento.
Sumário