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História da Música em
Portugal Séc. XIX e séc. XX
Formanda: Ana Carina Martins Gonçalves Curso: TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho Módulo: CLC 7 – Fundamentos de Cultura Língua e Comunicação Formador(a): Vítor Dourado
Data: 28 de Janeiro de 2011
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Índice
Introdução…………………………………………………………………………… 3
Objectivos…………………………………………………………………………… 4
Metodologias………………………………………………………………………. 4
História da Música…………………………………………………………………. 5
Alguns estilos de música portuguesa……………………………………………. 9
Elementos básicos que elaboram a música……………………………………. 11
Influência internacional na música em Portugal………………………………… 12
Gerações de música mais marcantes……………………………………………. 13
Conclusão…………………………………………………………………………… 16
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Data: 28 de Janeiro de 2011
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Introdução
A história da música é um estudo das origens e evolução da Música ao longo do tempo.
A música é considerada a arte mais antiga e a mais primitiva de todas. Desenvolveu-se a
partir dos principais ritmos e vibrações do mundo. É por isso que se costuma ouvir que a
música na terra é tão antiga como o homem.
De facto a música sempre existiu, provocada pelos elementos da natureza como, o
cantar dos pássaros, o vento quando sopra por entre os ramos das árvores que se
estendem pelos céus.
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Objectivos
Objectivos gerais
Conhecer a música e as suas características desde a história do século XIX e
século XX.
Objectivos específicos
Reconhecer um pouco da história da música desde os tempos antigos.
Identificar alguns estilos da música português.
Conhecer quais os elementos básicos que elaboram a música.
Compreender a Influência internacional na música em Portugal e quais as
gerações de música mais marcantes ao longo dos anos 50 até 2010.
Metodologias
Para a elaboração desde trabalho, recorri à pesquisa pela internet, identificando cada
conteúdo aqui abordado e obtive ajuda do formador, no qual me transmitiu bastante
apoio.
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História da Música
A história da música já vem desde há muitos anos, desde a criação do mundo, porque os
sons sempre existiram como o som do vento nas grandes tempestades, o som do mar, o
som de um vulcão a entrar em erupção, entre muitos outros sons da natureza.
Com o passar dos anos na altura da Pré-História podemos imaginar que o homem
primitivo comunicou, desde muito cedo, usando os sinais sonoros Muito antes do
aparecimento dos primeiros instrumentos já o homem fazia a sua música, imitando os
sons da natureza: com gritos, sons corporais, batendo com paus, ramos, pedras,
conchas, entre outros. O homem começou a produzir sons intencionalmente e assim
iniciou-se a longa caminhada à qual chamamos história da música.
Existem vestígios de pinturas nas cavernas em que o homem inicialmente utilizava a
música nos seus ritmos cerimoniais, o encorajamento para a caça, evocação dos deuses
em que acreditavam e a morte. No início utilizavam somente a voz, mas com o passar
dos anos foram evoluindo os sons, construindo instrumentos e com eles a dança.
Na antiguidade, no ano 400 d.C., nas grandes civilizações antigas como, o Egipto, a
Grécia e a Roma, a música tinha um papel muito importante em todas as actividades do
dia-a-dia.
No Egipto a música estava sempre presente no palácio do faraó. Os músicos eram
geralmente mulheres. A origem da música era divina e estava muito ligada ao culto dos
deuses.
Os instrumentos utilizados na altura eram: a harpa, a lira e o alaúde.
Na Grécia, em Atenas, todos os anos se realizava um concurso de canto e peças de
teatro por música. Ela era uma das quatro disciplinas fundamentais da educação dos
jovens.
Em Roma as grandes lutas de gladiadores eram acompanhadas por trombetas. Os ricos
aprendiam música e realizavam concertos nas suas casas. Na rua, malabaristas e
acrobatas representavam acompanhados por flautas e pandeiretas. Grupos de músicos
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obtinham licenças especiais do imperador para percorrerem as províncias do império,
dando o primeiro exemplo "tournée"
Idade Média
Na Idade Média entre 400 a 1450 anos com a decadência do Império Romano e a
implementação do Cristianismo, a Igreja tem também um papel importante na evolução
da música.
Nessa altura os Monges, nos mosteiros, continuaram o trabalho árduo da música entre a
teoria e a escrita iniciada pelos gregos. Assim começou a haver uma separação da
música religiosa da música popular. A grande diferença entre estes tipos de música era
os instrumentos. Na Igreja apenas era permitido o órgão para a música religiosa. Para a
música popular os instrumentos eram a rebeca, o saltério, a sanfona entre outros.
A escrita musical, tal como hoje a conhecemos, deve-se aos mil anos da Idade Média.
Foi durante esse período que a escrita da música foi evoluindo até chegar ao código
actual.
Renascentismo
De 1450 a 1600 anos, o Renascimento foi uma altura de mudanças na Europa. O homem
deixou de viver pelos valores da Igreja.
Contudo a Igreja tornou-se menos rígida, permitindo uma troca entre a música religiosa e
a música profana.
Os governantes e os ricos desempenharam um papel muito importante na evolução da
música, acordando aos compositores audições e oportunidades de trabalho promovendo
festas e acontecimentos culturais.
Em Portugal, o movimento renascentista implantou-se mais tarde e a nova corrente
musical encontrou lugar no final do século XV e, sobretudo, no reinado de D. Manuel e de
D. João III, período onde se desenvolveram várias escolas de música junto às catedrais
de Évora e de Braga. No entanto, foi sob o domínio filipino que a polifonia portuguesa
mais se desenvolveu e atingiu um alto grau de perfeição, devendo-se essencialmente aos
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compositores formados na escola de Évora, à protecção dos soberanos, incluindo D.
João IV, e à impressão musical, que já estava bastante divulgada e acessível.
Barroco
O Barroco nos anos de 1600 a 1750 é o período em que a música atinge, pela primeira
vez, a mesma importância que a música local.
A música do Barroco é do tipo exuberante, de ritmo enérgico e frases melódicas
extensas, fluentes e muito embelezadas. São usados contrastes de timbres e
densidades.
Surge assim a Ópera e o Ballet e os instrumentos utilizados eram o violino, os
instrumentos de tecla como o cravo.
Classicismo
No período de 1750 a 1810, a música torna-se mais clássica e mais leve. O clássico era
menos complicado que no Barroco, e a melodia era com acompanhamento de acordes A
dinâmica das obras torna-se mais variada; aparece o crescendo e diminuendo. O cravo
deixa de ser usado e é substituído pelo piano e assim a orquestra começava a crescer.
A Ópera conhece um grande desenvolvimento e popularidade e começa a tratar temas
do dia-a-dia.
É uma época extremamente fértil em grandes compositores e talvez a mais produtiva de
todos os períodos da história da música. Viena de Áustria é considerada a capital da
música clássica, pois foi lá que se concentrou a maioria dos compositores.
Romantismo
De 1810 a 1910 0 Romantismo é o período da liberdade de expressão de sentimentos e
paixões. Paris junta-se a Viena e tornam-se os principais centros de música da Europa.
Os compositores libertam-se dos nobres que os empregavam e passam a compor
livremente. Começaram a surgir mais concertos públicos e grandes salas de
espectáculos. A fantasia, a imaginação e o espírito de aventura desempenham um papel
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importante na música neste período. Surge a música descritiva com os poemas
sinfónicos. A literatura exerce uma enorme influência na música romântica.
Música Contemporânea – século XX
O século XX é o início de novas experiências da procura de novos caminhos na música e
nas artes também.
No século XX mais propriamente no ano de 1900 em diante, assiste-se ao incrível
desenvolvimento da música instrumental e vocal.
Os novos meios de transporte e comunicação facilitam as trocas culturais e fazem com
que se reconheça na música moderna, influências muito variadas. Começaram aparecer
grandes grupos de música, filarmónicas com os mais variados instrumentos, cantores dos
mais variados estilos de música independente da sua região ou país. Nesta grande
viagem da música destacaram-se incríveis estilos de música como o Jazz e a Ópera isto
contribuiu também com a utilização de recursos trazidos pelos avanços tecnológicos
O aparecimento da gravação sonora abre um mundo novo à produção musical.
A procura de novas sonoridades faz com que os compositores explorem sons produzidos
por objectos, transformando-os em instrumentos musicais. Os instrumentos
convencionais são transformados e preparados de forma a alargar as suas possibilidades
de timbre. O timbre, nesta época, é talvez o parâmetro mais valorizado na música.
Surgem os primeiros instrumentos electrónicos, que ficarão para sempre ligados à
música Pop e Rock, embora também estejam presentes noutros géneros musicais.
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Alguns estilos de música portuguesa
Fado
Se em décadas anteriores, Amália foi o grande expoente deste género musical, hoje em
dia Mariza segue-lhe as pisadas. O maior guitarrista de fado português de todos os
tempos foi, sem qualquer tipo de dúvida, Carlos Paredes.
O Fado tem vindo a mostrar pelo mundo inteiro pelos portugueses mais concretamente
fadistas internacionalmente conhecidos.
“O fado não é apenas uma canção acompanhada à guitarra. É a própria alma do povo
português. Ouvindo as palavras de cada fado pode sentir-se a presença do mar, a vida
dos marinheiros e pescadores, as ruelas e becos de Lisboa, as despedidas, o infortúnio e
a saudade. A grande companheira do fado é a guitarra portuguesa. Juntos, fado e
guitarra, contam a essência de uma história ligada ao mar.
O fado, por ser de todos os portugueses, está na taberna e no salão aristocrático.
Surgido na primeira metade do século passado, depressa se tornou na canção popular
de Lisboa. Desde então, manteve sempre as suas características de expressão de
sentimentos associados à fatalidade do destino. O fado está marcado pelo phatos das
tragédias da Grécia clássica.
A canção emblemática de Lisboa é também indissociável dos seus bairros mais típicos.
Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa são os seus mais autênticos berços. Por esta
razão, ouvir o fado é conhecer Lisboa. É também conhecer os portugueses, no mais
profundo da sua alma de povo que enfrentou o mar desconhecido.
E, por ser uma canção nacional, o fado está igualmente marcado pelo atracção que a
aristocracia boémia sentiu pela ruas e vielas de Lisboa, pelas tabernas e pelas mulheres.
O fado foi partilhado por fidalgos, por vadios e por marinheiros. No regresso ao salão
aristocrata, trouxeram o fado para que fosse acompanhado ao piano.”
O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa na qual
é chamada de fadista e acompanhado por guitarra clássica e guitarra portuguesa.
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É através do fado que se conhece um pouco mais da cultura portuguesa e quem canta o
fado tem um valor muito grande para apreciadores, porque não é qualquer pessoa que
canta o fado. Este tem de ser sentido e realmente expressivo pelas palavras.
Hip Hop
Os Hip Hop provem dos Estados Unidos da Europa no final da década de 60. Começa
em Portugal uma nova versão de estilo de vida, as raízes de uma nova forma de
expressão.
À vista da sociedade portuguesa, o Hip Hop não é bem visto, pois descriminam os
adeptos do Hip Hop pelas roupas que vestem, por serem largas e de diferente estilo, pela
linguagem que utilizam, pela própria música que ouvem e claro não queria deixar de
referir, pelos desenhos ao qual lhes chamam de “Grafiteis” que fazem nas paredes e
muros das cidades e vilas.
Esta é uma influência de língua e estilo internacional que trás por exemplo as expressões
como “yo”, “can you fell it?” ou “check it out” ou até mesmo a roupa larga e o ritmo
corporal.
Pimba
A história da música pimba não se encontra propriamente estudada, até porque apenas
na década de 1990 lhe foi atribuído um nome que unificou uma quantidade ainda volátil
de temas sob o mesmo género.
Popular Alternativa
É considerada música popular alternativa a música popular de bandas ou artistas
portugueses contemporâneos, intérpretes mas principalmente autores de temas originais,
da área da música popular e da música tradicional.
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Elementos básicos que elaboram a música
Melodia
Composição vocal ou instrumental, com ou sem acompanhamento.
Agrupamento de palavras ou de frases feito de propósito para ferir o ouvido de maneira
especial.
Harmonia
A harmonia trata da formação de acordes numa combinação que seja tanto agradável ao
ouvido como de conteúdo musical. A harmonia mostra também quais os acordes que
podem suceder-se numa determinada melodia.
Acorde
O termo Acorde designa o resultado da emissão simultânea de três ou mais notas
musicais.
Ritmo
Sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares na
natureza seja da música, poesia e nas artes.
A palavra vem do grego rhythmos, que significa movimento compassado.
Timbre
O termo Timbre designa uma qualidade do som que permite distinguir umas vozes ou
instrumentos musicais de outros, mesmo quando produzem notas da mesma altura. Isto
deve-se à forma como o som é produzido.
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Influência internacional na música em Portugal
Portugal no Festival Eurovisão da Canção
Portugal participa no festival da Eurovisão desde 1964, com um total de 45 participações.
Porém os anos que Portugal não participou foram 1970,2000 e 2002.
Durante estes anos em que Portugal participou no festival foram apresentadas 43
músicas, mas apenas 9 ficaram dentro do top 10 das posições finais, enquanto, que as
restantes 33 músicas ficaram nos últimos lugares do festival.
O melhor lugar de sempre nos últimos anos, foi no ano de 1996, com a música “O Meu
Coração Não tem Cor”, pela cantora Lúcia Moniz.
O primeiro participante que representou Portugal no festival foi António Calvário e a
canção “Oração”, mas não recebeu nenhum ponto, ficando desta forma em último lugar.
No ano de 1971 a cantora Tonicha representa o nosso país ficando em 9º lugar com 83
pontos, assim aconteceu o primeiro sucesso Português no Festival. No seguinte, em
1972, Carlos Mendes com a canção “A Festa da Vida” alcançou o 7º lugar com 90
pontos.
Em 1973 Portugal conseguiu ficar entre as primeiras 10 posições, com o cantor Fernando
Tordo e a canção “Tourada”.
Em 1974, Portugal continuou nos últimos lugares, com a canção “E Depois do Adeus”, de
Paulo de Carvalho. Esta canção foi um dos sinais de rádio no Exército, para o início da
Revolução dos Cravos, que derrubou o governo do ditador português, António de Oliveira
Salazar.
Nos anos seguintes Portugal não conseguiu obter grande pontuação, mas no ano 1979 e
1980 é que alcançou o 9º e 7º lugar, especialmente, com a canção “Sobe, Sobe Balão
Sobe” de Manuela Bravo e a canção “Um Grande, Grande Amor” de José Sid. Em 1984
Maria Guinot permaneceu em 11º lugar, ficando muito perto do top 10 dos lugares no
Festival Eurovisão da Canção.
Na década de noventa, mais propriamente em 1991, Dulce Pontes alcançou um
magnifico 8º lugar com a canção “Lusitana Paixão”. Dois anos depois Anabela alcança o
10º lugar com a canção “Cidade até ser dia”. No ano de 1994, Sara Tavares, consegue o
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8º lugar com a canção “Chamar a Música”. Dez anos depois Portugal continua com
pontuações muito baixas. Em 2009 Portugal é representado pelo grupo Flor-de-Lis, com
a canção “Todas as Ruas do Amor” e conseguindo o 15º lugar na semifinal.
No ano de 2010 Filipa Azevedo representa Portugal coma canção “Há Dias Assim”,
obtendo o 18º lugar na semifinal.
Gerações de música mais marcantes
Anos 50 e 60
Os anos 50 são recordados com o surgimento do Rock’n’Roll e foram marcados por
grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais. Foi a
década em que começaram as transmissões de televisão, provocando uma grande
mudança nos meios de comunicação.
Com muito rock e um estilo dançante, Elvis Presley começa a fazer sucesso em 1956.
Com uma elegância na voz, o seu charme deixava raparigas malucas por onde passava.
Elvis Presley foi um grande ídolo para o público principalmente o público feminino.
No final da década de 1950, é formada a banda de rock Beatles.
Aqui estão alguns estilos que ficaram para sempre na história.
Beatles
Elvis Presley
Bill Haley & The Comets
Carpenters
Anos 70
A música sempre esteve imersa no cenário cultural, social e político dessa época.
Foi a última década do período clássico rock. É também conhecida como a "década da
discoteca", devido ao surgimento da dance music. Surge também o movimento punk.
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Os mais destacados dessa época foram Pink Floyd e Elton Jhon.
Aqui estão presentes, alguns grupos dessa época.
AC/DC
Elton John
ABBA
The Rolling Stones
Queen
Pink Floyd
Anos 80 e 90
No início dos anos 80, Paul McCartney e Michael Jackson formaram um dos mais bem-
sucedidos duetos da história da música. Primeiro foi em 1982 com "The Girl Is Mine", do
arrasador álbum Thriller. No ano seguinte, Michael Jackson retribuiu a participação em
"Say Say Say", do disco Pipes of Peace, de Paul McCartney.
A música Pop ficou marcada por ser um estilo dançante e mais sexy, com Michael
Jackson a destacar-se pelas danças e coreografias irreverentes na época.
O crescimento do Indie – Rock, Heavy - Metal e das gravadoras independentes nos EUA
deu início ao movimento musical que mais influenciou o Rock nos anos 90. Baseadas em
bandas como Nirvana, Pearl Jam, entre outros.
Os Anos 90 foram marcados pelo surgimento das tendências das boy bands (grupos
compostos por 5 a 6 vocalistas) e das girl groups (grupos musicais composto de 4 a 5
vocalistas).
Mariah Carey lança sua carreira e o mundo conhece seu maior sucesso, Hero.
Michael Jackson
Guns N’Roses,
Bon Jovi
Spice Girls
Backstreet boys
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Anos 2000
Após a febre dos anos 90 surgiu Shakira, Christina Aguilera, Oasis
A década de 2000 é marcada pela explosão de um dos maiores fenómenos da música
pop até hoje, a cantora norte-americana Britney Spears, que se tornou a artista mais
popular.
Madonna faz mais um recorde em que surge um empate com Elvis Presley e também
mais um recorde com o single “Celebration”.
Lady Gaga em 2010 lança o EP The Fame Monster com os singles “Bad Romance” e
“Telephone”,
Entre o ano 2000 e 2010 foram surgindo grandes grupos e cantores mais recentes da
actualidade.
Alicia Keys
Beyoncé
Joss Stone
Madonna
Lady Gaga
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Conclusão
Posso concluir com este trabalho, que a música tem vindo a evoluir, desde estilo, moda e
gosto.
A música sempre existiu, tudo transmite som, seja bom ou mau aos nossos ouvidos, é
música.
Fiquei a perceber e a compreender melhor a importância de certos elementos que
caracterizam a música.
Percorri os vários períodos da história da música, descrevo alguns cantores mais
importantes nos determinados períodos, como por exemplo o caso do festival da
Eurovisão em que muitos portugueses testemunharam o seu talento aos povos
estrangeiros.
Conheci e aprendi os vários estilos de música nos anos 50, 80, 90 até aos anos actuais,
da música internacional.
Gostei bastante da pesquisa que efectuei acerca de alguns estilos de música portuguesa,
relativamente ao fado, hip-hop, pimba e música popular alternativa.
Apercebi-me do grande talento que alguns cantores e grupos têm, e do quanto estes são
importantes para os fãs.
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Referências
http://neh.no.sapo.pt/documentos/musica_renascentista.htm
http://www.iep.uminho.pt/aac/lic/te/ate02/a2002/musicaI/historia.htm
http://cultura.portaldomovimento.com/estilos_muscais.html
http://www.anaflavia.com.br/100anosdemusica/anos2000.htm
http://fado.com/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=27
http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal_no_Festival_Eurovis%C3%A3o_da_Can%C3%A7%C
3%A3o
http://hip.hop.mck7.tripod.com/historia_do_hip_hop.htm