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História da Educação no
Brasil
Karen Fernanda Bortoloti
Aula 2
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Nesta aula...
BrasilColonização e catequese
Século XVIIIO século das luzes
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Companhia de Jesus
• Educação jesuítica no Brasil colônia;
• Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil com o primeiro governador-geral Tomé de Sousa, em 1549.
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Companhia de Jesus
• Em apenas três dias, fundaram uma escola de ler e escrever, dando início ao processo de criação de um sistema educacional;
• Os nativos eram vistos como “papel branco”, em que poderiam escrever os valores da cultura cristã.
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Fases da educaçãojesuítica no Brasil
• FASE HERÓICA: 1549-1570 – Catequese.
• FASE DE CONSOLIDAÇÃO: 1570 -1759- Missões e expansão do ensino secundário nos colégios.
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Educação Jesuíta
• Buscavam seguir as orientações do Ratio Studiorum;
• Manuel da Nóbrega organizou as estruturas do ensino, atento às condições novíssimas encontradas na colônia.
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Educação Jesuíta
Lançaram mão do que podemos denominar recursos pedagógicos:
• Utilização dos curumins;• Música;• Compreensão da língua dos indígenas;• Teatro (Anchieta);• Aproximação cultural.
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Educação Jesuíta - Missões
• Foram criadas para realizar a ação missionária com menos riscos e consolidar as conversões à fé católica;
• Os jesuítas se achavam no direito de agirem como “pais;
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Educação Jesuíta - Missões
Pensavam em estar prestando um serviço civilizatório ao retirar os nativos:
• Ociosidade
• Preguiça
• Indisciplina
• Desorganização
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Os jesuítas e a educaçãoda elite
• Classe dirigente;
• Visava à formação humanística, privilegiando o estudo do latim, dos clássicos e da religião;
• Educação superior proibida;
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Ofícios
• Escolas oficinas: irmãos oficiais ensinavam escravos, mestiços e índios;
• Desprezo pelo trabalho manual.
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Esquema de Nóbrega
DOUTRINA CRISTÃ
ESCOLA DE LER E ESCREVER
APRENDIZADO PROFISSIONAL E AGRÍCOLAGRAMÁTICA
LATINA
APRENDIZADO DOPORTUGUÊS
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Plano exigido pelo Ratio Studiorum
CURSO DE HUMANIDADES
CURSO DE FILOSOFIA
CURSO DE TEOLOGIA
VIAGEM À EUROPA14
Pontos negativos daatuação dos jesuítas
• Desintegração da cultura indígena;
• Imposição cultural;
• Homogeneização.
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Outras ordens religiosas
• Franciscanos• Carmelitas• Beneditinos
Missões volantes: não estabeleciam residência nas aldeias.
Privilegiavam o ensino das primeiras letras.
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Século XVIII: o Século das Luzes
A liberdade guiando o povo
(1830), Museu do Louvre - Paris.
Ferdinand-Victor Eugène
Delacroix
Font
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Século XVIII: o século das luzes
• Grande agitação intelectual: principal força transformadora era a RAZÃO;
• Fértil produção dos pensadores iluministas;
• Período histórico caracterizado pelos abalos políticos ocasionados pela burguesia desejosa em assumir o lugar ocupado pela nobreza.
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Século XVIII: o século das luzes
• As luzes da razão deveriam triunfar sobre as trevas da ignorância e do fanatismo religioso
• Os iluministas propunham uma nova sociedade baseada na igualdade de direito entre os cidadãos e na liberdade individual.
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Iluminismo
• O intelectual será o criador das luzes e o seu veiculador para as massas;
• Valorização da razão e desprezo pela religião;
• Fortalecimento da tendência liberal e laica.
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Iluminismo
• “O Iluminismo valorizava o conhecimento como instrumento de libertação e progresso da humanidade, levando o homem à sua autonomia e a sociedade à democracia, ou seja, ao fim da opressão” (MARCONDES, 2007, p. 210).
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Dificuldades do ensino
• Era crítica a situação do ensino na Europa no século XVIII;
• As universidades permaneciam alheias ao movimento iluminista;
• Apesar dos projetos de estender a educação a todos, prevalecia o dualismo escolar';
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Referências
PRIORE, M. Del. (org.) História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.
MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia. Dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.
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Referências
MONROE, P. História da Educação. São Paulo: Editora Nacional, 1970.
NÓVOA, A. Apresentação da coleção dos livros de Maria Stephanou e Maria Helena Camara Bastos (org.). Histórias e Memórias da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2005.
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Referências
SOUZA, L.de M. (org.) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, v1.SOUZA, N. M. M. (org.) História da educação. São Paulo: Avercamp, 2006. VEIGA, C. G. História da educação. São Paulo: Ática, 2007.
História da Educação no
Brasil
Karen Fernanda Bortoloti
Atividade 2
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Por que podemos afirmar que a educação não era assunto prioritário no Brasil colônia?