Post on 06-Jun-2015
Drogas Lícitas, o início de tudo!
João Paulo B Lotufo
Hospital Universitário da USP
Sociedade Brasileira de Pediatria
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
Associação Brasileira de Cuidado com as Drogas Lícitas
TUDO COMEÇA COM AS DROGAS LÍCITAS !
• Álcool e Tabaco são Doenças Pediátricas, pois 90% dos fumantes começam a fumar e beber em média aos 15 anos.
EPIDEMIOLOGIA
•
EPIDEMIOLOGIA
# Tabagismo Ativo é 1ª causa isolada, evitável, de mortes precoces em todo o mundo.
# Álcool é a segunda.
# Tabagismo Passivo é a terceira causa de morte evitável no mundo.
Fonte: *OMS; ** INCA
Morte de calouro da USP completa 13 anos sem nenhum culpado
Morte evitável ???
• O calouro Edison Tsung-Chi Hsueh morreu
afogado durante um trote universitário em 1999.
Nenhum dos envolvidos foi sentenciado pela Justiça.• Há 10 anos, uma brincadeira de mau gosto resultou na
morte do calouro aprovado no curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP). No auge dos exageros cometidos na noite de 22 de fevereiro de 1999, o rapaz foi obrigado a entrar numa piscina e, sem saber nadar, morreu afogado.
PRÊMIO EDISON TSUNG-CHI HSUEH
Desde 2005, em homenagem ao calouro da USP, a Câmara Municipal de São Paulo concede o Prêmio de Cidadania Universitária Edison Tsung Chi Hsueh para as entidades estudantis que incentivam a cidadania e a solidariedade durante o trote.
PRÊMIO EDISON TSUNG-CHI HSUEH
Desde 2005, em homenagem ao calouro da USP, a Câmara Municipal de São Paulo concede o
Prêmio de Cidadania Universitária Edison Tsung Chi Hsueh para as entidades estudantis que incentivam a cidadania e
a solidariedade durante o trote.
Universidade de Ouro Preto abre sindicância após mortes de
alunos após ingerir bebida, em 27/10 e 30/11/2012.
MORTE EVITÀVEL ???
Primeiro estudante morto
de 27 anos foi encontrado no dia 27 de outubro,
no quarto dele, na pensão onde vivia.
Cursava Artes Cênicas.
Segundo estudante morto
Um universitário de 25 anos morreu após passar mal em uma república estudantil na
manhã de 30 de novembro, em Ouro Preto.
DROGAS MAIS PERIGOSASDROGAS MAIS PERIGOSAS
Fonte: Lancet 2010 – David Nutt et al.
Estudantes – São Paulo - 2005Estudantes – São Paulo - 2005
7 8
22
50
10
22
32
49
1518
20
33
9
23
19
27
FemininoPrivada
FemininoPública
MasculinoPrivada
MasculinoPública
5ª série
6ª série
7ª série
8ª série
CIGARROde acordo com ano escolar
Unifesp – Incor/ Dr. José Augusto Taddei/ Dr. Moacir Nobei - 2005
4349
78
85
40
57
68
83
44
56
71
83
43
56
62
72
FemininoPrivada
FemininoPública
MasculinoPrivada
MasculinoPública
5ª série
6ª série
7ª série
8ª série
4349
78
85
40
57
68
83
44
56
71
83
43
56
62
72
FemininoPrivada
FemininoPública
MasculinoPrivada
MasculinoPública
5ª série
6ª série
7ª série
8ª série
BEBIDAS ALCOÓLICASde acordo com ano escolar
Uso da maconha no BRASIL
62% Experimentaram Antes Dos 18 anos
Distribuição da idade de experimentação de cocaína
20 20 ANOSANOS
USO DE ÁLCOOL E DROGAS ENTRE UNIVERSITÁRIOS
Panorama atualPanorama anterior
Fiorini, 2003
Perfil dos pacientes de 2004-2011 Idade de início do fumo (n=1741)
Não informado12%
Acima de 313%
26 a 3011%
21 a 2530%
16 a 2025%
11 a 1514%
Menor que 105%
11 a 30 anos
Perfil dos pacientes de 2004-2011 Idade de início no programa (n=1741)
21 a 307%
acima de 6111%
menos de 200%
31 a 4017%
41 a 5035%
51 a 6026%
sem informação4%
30 a 60 anos
Pacientes que pararam de fumar - 2009 a 2011 (n=663: 343 TRN, 135 Var, 186 s/med – 10 bup e 64 duplo TRN e Var)
6% 3% 0%7% 8%
0%
21% 15%25% 21%
35%21%
47%61% 63%
94%97%100% 93%92%100%79%85%
75% 79%65%
79%
53%39%37%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
s/ M
ed -
68
TR
N -
39
vare
nic
lina
- 8
s/ M
ed -
41
TR
N -
39
vare
nic
lina
- 12
s/ M
ed -
24
TR
N -
39
vare
nic
lina
- 12
s/ M
ed -
14
TR
N -
52
vare
nic
lina
- 19
sem
med
- 3
8
TR
N -
174
vare
nic
lina
- 84
Parou não parou
115 pacientes 1 contato
92 pacientes 2 contatos
75 pacientes 3 contatos
85 pacientes 4 contatos
296 pacientes 5 ou mais contatos
Pacientes que pararam de fumar 2009 a 2011 (n=663)
33
135
60
152
208
75
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
sem med - 185
TRN - 343
vareniclina - 135
Parou não parou
Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix.663 pacientes que tiveram 1 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
34,4%
44,4%
17,8%
Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011 (excluído quem veio só 1 vez – n=548)
29
134
60
88
170
67
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
sem med - 117
TRN - 304
vareniclina - 127
Parou não parou
Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix.548 pacientes que tiveram 2 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
44,1%
47,2%
24,8%
Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011 (excluindo quem veio 2 vezes ou menos – n=456)
26
131
60
50
134
55
0% 20% 40% 60% 80% 100%
sem med - 76
TRN - 265
vareniclina - 115
Parou não parou
Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix.456 pacientes que tiveram 3 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
49,4%
52,2%
34,2%
Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011 (4 ou + participações – n=381)
21
125
57
31
101
46
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Sem med - 52
TRN - 226
vareniclina - 103
Parou não parou
Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix.381pacientes que tiveram 4 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
55,3%
55,3%
40,4%
Churrasco dos residentes 2012Final de estágio
Bafômetro no churrasco de R1Latas
cerveja 260 ml
Bafômetro Bafômetro descartável
Vai dirigir
Caso 1 4 0,175 50% +
Caso 2 2 0 0 +
Caso 3 3 0 0 -
Caso 4 4 0,168 > 50% +
Caso 5 5 0,139 > 50% +
Caso 6 1 0 0 +
Caso 7 1 0 0 -
Caso 8 0 0 0 +
Caso 9 2 0 0 -
Caso 10 2 0 0 +
Caso 11 2 0 0 +
Bafômetro na Vila MadalenaLotufo,JPB; Blay,G e Buscatti,E - 2011
• Iriam dirigir n=25
• Média de shoops =4
• Variação de 0 a 10
• bafômetros
• Não iriam dirigir n=25
• Média de shoops =4
• Variação de 0 a 10
• bafômetros
Consumo x mortalidadeConsumo x mortalidade
Source:Alcohol: no ordinary commodity Research and public policy
Oxford University Press, 2003
Álcool como fator de morte*
*Drinking and Driving: an international good practice manual- WHO -2007.
Acute ethanol intoxication among children and
adolescents in Hamburg, Germany n=358 Stolle M et al. Bundesgesundheitsblatt Gesundheitsforschung Gesundheitsschutz. 2010 Sep;53(9):910-6
• 11 a 21 anos – 64,5% dos 14 aos 17 anos
• 65,6% feminino dos 11 aos 17 anos
• A maioria a “first offender”
• “drank toguether with friends” o mais freqüente
Over 8 years experience on severe acute poisoning requiring intensive care in Hong Kong, China.
Lam SM, Lau AC, Yan WW. Hum Exp Toxicol. 2010 Sep;29(9):757-65. Epub 2010 Feb 9
• benzodiazepínico (25.3%)
• álcool (23%)
• antidepressivos (17.4%)
• monóxido de carbono (15.1%)
• 1 a 3 dias de UTI
• Intubação em 67,9% das
admissões
• Óbito em 3% dos casos
Alcohol intoxication requiring hospital admission in children and adolescents: retrospective analysis at the University
Children's Hospital in the Slovak Republic.
Kuzelová M el al. Clan Toxicol (Phila). 2009 Jul;47(6):556-61
• N=357 273 meninos e 264 meninas
• A proporção de crianças alcoolizadas aumenta a cada ano (R(2) = 0.935) (p < 0.001).
• Nivel sanguineo aumentando a cada 5 anos (p < 0.001).
• Maior nível = 4,39 g/L aos 17 anos.
Padrão dos AdolescentesPadrão dos Adolescentes
Binge drinking é beber 5 ou mais doses por ocasião e tem sido o padrão predominante entre os adolescentes
(Kuntsche, Rehm et al. 2004)
Nos EUA, 90% do álcool consumido pelos adolescentes e 50% do álcool consumido pelos adultos ocorre por meio de
episódios de abuso(Brewer and Swahn 2005)
baixa auto-estima;
dificuldade nas relações sociais (timidez);
dificuldade com frustrações;
necessidade de “emoções fortes”;
criança/jovem impulsivo, sem medo;
sem identidade social
transtorno psiquiátrico préviotranstorno psiquiátrico prévio
Características do adolescente de risco Características do adolescente de risco para as drogaspara as drogas
Dependência de ÁlcoolDependência de Álcool
SAMHSA, 2004
1. Raramente buscam ajuda por conta própria2. Não relacionam seus problemas com o uso3. Minimizam ou negam os problemas4. Resistem, assim como seus familiares5. As manifestações comportamentais são diferentes e a motivação mais instável
5% dos adolescentes já receberam tratamento (CEBRID, 2004)
Os adolescentes que
iniciam o uso
precocemente tem
maior chance de
desenvolver um curso
de doença crônico. (McLellan 2002)
12,7% de 10-12 anos(CEBRID, 2004)
Ex gestantes, atualmente amentando
34,6
65,4
0
10
20
30
40
50
60
70
Sim Não
11,5
88,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Sim Não
ALGUM MÉDICO JÁ FALOU PARA VOCÊ PARAR DE
FUMAR?
ALGUM MÉDICO JÁ FALOU PARA VOCÊ PARAR
DE BEBER?
n=52
n=61
Lotufo,JPB e cols; 2008
6,4
93,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Sim Não
3,7
96,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Sim Não
ALGUM MÉDICO JÁ FALOU COMO
FAZER PARA PARAR DE
BEBER?
ALGUM MÉDICO JÁ FALOU COMO FAZER PARA
PARAR DE FUMAR?
ResultsEnrolled and Randomized
n=413
6 month follow-up: 78 participants (44%)
Tobacco abstinence rates:
32%
Control groupn=236
6-month follow-up: 85 participants (36%)
Tobacco abstinence rates:
6%
BMIn=177
PHONE-BASED IB by MULTIPROFESSIONALS: PERSPECTIVES for TREATMENT of DRUG ABUSE and DEPENDENCE
Maristela Ferigolo
ResultsEnrolled and Randomized
n=637
6 month follow-up: 65 participants (43%)
Cessation of alcohol intake:
30%
6-month follow-up: 82 participants (43%)
Cessation of alcohol intake:
18%
Control groupn=344
BMIn=293
PHONE-BASED IB by MULTIPROFESSIONALS: PERSPECTIVES for TREATMENT of DRUG ABUSE and DEPENDENCE
Maristela Ferigolo
PROJETO INTERVENÇÃO MÍNIMA NO OS DO HU USP 2012
Depois de sair carregado de uma balada londrina e
aparecer alcoolizado em fotos de jornais de todo o mundo, o ciclista
belga Gijs Van Hoecke foi mandado de volta para casa pelo Comitê Olímpico
de seu país.
O atleta de 20 anos, por sua vez, admitiu que “cometeu um grande erro”, mas se disse “feliz por não ter levado bronca dos pais, que entenderam que
precisava daquilo”.
A bebedeira de “proporções olímpicas”
Qualquer semelhança com a Intermed é mera coincidência
PROJETO 2013 PROJETO 2013
Fevereiro Março Abril Maio Junho Agosto Setembro Outubro Novembro
Atividade
Palestra para os professores e funcionários
Palestra sobre tabagismo para os alunos
Teatro Doutores da Saúde
Concurso Redação
Festa Junina
Palestra Álcool para professores e funcionários;
palestra Álcool para os alunos;
Contação de História
Movimento Esportivo
Concurso de Campanha preventiva: vídeo ou cartaz
Participação na Feira Cultural
Festa de Encerramento
Intervenção breve na Escola
Como a escola pode trabalhar ?Como a escola pode trabalhar ?
• Matemática: quanto já custou o cigarro da famíliaMatemática: quanto já custou o cigarro da família
• Um pai de família fuma 2 maços de cigarro/dia.Um pai de família fuma 2 maços de cigarro/dia.
• Cada maço custa R$ 5,00, já computado fósforo ou Cada maço custa R$ 5,00, já computado fósforo ou isqueiro.isqueiro.
• Quanto ele já gastou já que fuma há 20 anos ?Quanto ele já gastou já que fuma há 20 anos ?
• RESPOSTA: R$ 72.000,00RESPOSTA: R$ 72.000,00
Como a escola pode trabalharComo a escola pode trabalhar
• Ciências: o pulmão bom e o pulmão ruimCiências: o pulmão bom e o pulmão ruim
Foto: Amputado
ENFISEMA PULMONARENFISEMA PULMONAR
Dependência de O2
Foto: Traqueostomia
Museu Van Gogh - Amsterdan
Colégio Yohan Gauss – São Paulo
ESPORTES X CIGARROESPORTES X CIGARROFUMANTES X NÃO FUMANTESFUMANTES X NÃO FUMANTES
• Fumantes comuns tem 2 x mais exaustão, fadiga, menor Fumantes comuns tem 2 x mais exaustão, fadiga, menor capacidade respiratória e dor nas pernas.capacidade respiratória e dor nas pernas.
• Quanto maior o número de cigarros fumados por dia, menor a Quanto maior o número de cigarros fumados por dia, menor a distância percorrida. para cada cigarro fumado por dia o tempo distância percorrida. para cada cigarro fumado por dia o tempo para completar a corrida tem um acréscimo de 40 segundos. (20 para completar a corrida tem um acréscimo de 40 segundos. (20 cigarros ao dia = 12 anos mais velho)cigarros ao dia = 12 anos mais velho)
• Fumantes adultos têm menos força muscular e flexibilidade.Fumantes adultos têm menos força muscular e flexibilidade.
• Maior declínio da pérformance física.Maior declínio da pérformance física.
• 2 a 6 x mais ocorrências de tosse, pigarro, chiado e respirações 2 a 6 x mais ocorrências de tosse, pigarro, chiado e respirações curtas.curtas.
Organização Pan-Americana da SaúdeOrganização Pan-Americana da Saúde
TABACO E ÁLCOOL• AUMENTO DO PREÇO DO
CIGARRO – 30%
• AMBIENTE LIVRE DO CIGARRO
• TRATAMENTO GRATUITO
• PROPAGANDA PROIBIDA
• LEGISLAÇÃO : CO-RESPONSABILIDADE
• EDUCAÇÃO
• CUSTO DESPREZÍVEL
• AMBIENTE LIVRE P/BEBIDA
• TRATAMENTO GRATUITO – CAPS
• PROPAGANDA PERMITIDA
• LEGISLAÇÃO : CO-RESPONSABILIDADE
• EDUCAÇÃO
ACTBr ABCDL
Ambiente Fechado Livre do Tabaco (2009)Retirada dos Aditivos do Tabaco (2012)Propaganda nos pontos de venda (2013)
ACTBR e SBP
País Data da proibiçãoDiminuição do consumo até
1996
Noruega 01/07/1975 -26%
Finlandia 01/03/1978 -37%
Nova Zelandia 17/12/1990 -21%
França 01/01/1993 -14%
Joossens, L. (1997)54
Canadá (2011) : aumento de 10% no preço resulta em redução de consumo em:
Destilados e licores: - 6.8%Vinho: - 8.9% Cerveja: - 1.5%
Todas bebidas alcoólicas: - 3.4%
55
Tim Stockwell 1,2, M. Christopher Auld1,3, Jinhui Zhao1& Gina Martin1Centre for Addictions Research of British Columbia, University of Victoria, Victoria, BC, Canada,1Department of Psychology, University of Victoria, Victoria, BC,Canada2and Department of Economics, University of Victoria, Victoria, BC, Canada3© 2011 The Authors, Addiction © 2011 Society for the Study of Addiction
AUMENTO DO PREÇO DO ÁLCOOL
• Lei que estabelece horário de fechamento para bares e lanchonetes é responsável pela queda em cerca de 50% do índice de criminalidade em Barueri (2001).
• Em Diadema : 4.000 bares (só 1.200 deles legalizados). Lei de 2002: fechamento as 23 hs.
• 1999: 102,8 mortes para cada 100 mil habitantes – a maior taxa de assassinatos do Estado de São Paulo
• 2011: 9,52 para cada 100 mil habitantes.
37%
16%
6%2%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Uso
de d
rogas
ilíc
itas
usuário "pesado"eventual "pesado"eventual "leve"não usuário
Níveis de consumo de álcool no último mês
CONSUMO DE ÁLCOOL X
USO DE DROGAS ILÍCITAS
Fonte : IBOPE / PARCERIA CONTRA DROGAS - 1999LACOLACO 57
33%
0%0%
10%
20%
30%
40%
uso
de d
roga
s
ilícita
s
fumante(35%) não fumante
Fonte : IBOPE / PARCERIA CONTRA DROGAS - 1999LACOLACO
FUMO X
DROGAS ILÍCITAS
Como prevenir
• Intervenção breve em todos os serviços
• Prevenção direta das drogas lícitas em todos os
pacientes a partir dos 7 anos de idade
• Identificar as famílias de risco
• Tratar o adolescente usuário de drogas lícitas
• Tratar os familiares das crianças e adolescentes
• Entrar na luta da ABCDL
Consumo de álcool e drogas: principais achados de pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005
Rev. de Saúde Pública 2008;42(supl 1):109-17
Consumo de álcool e drogas: principais achados de pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005
Rev. de Saúde Pública 2008;42(supl 1):109-17
Como manter o lar livre da droga
• A prevenção ao uso DA DROGA começa dentro de casa.
• O comportamento e a estrutura da família podem ser decisivos.
• Pais ausentes ou superprotetores podem favorecer a queda dos filhos na dependência química.
• Predisposição genética ao vício: ATENÇÂO PEDIATRA
• Problemas psiquiátricos, como depressão e transtorno bipolar costumam estar associados.
• Será que a família é participante???
• Você sabe onde o seu filho está agora? Com quem? E fazendo o quê?
Como são as famílias de risco
• PAI AUSENTE, SEJA FISICAMENTE OU NÃO
• PAIS SUPERPROTETORES E HIPERPROVEDORES
• AUSÊNCIA DE TEMPO OU SEM DISPONIBILIDADE
• INVERSÃO DE PAPÉIS: PAI AMIGÃO
• FALTA DE HIERARQUIA.
• GENÉTICA PARA AS DROGAS.
O pai babaca ou amigão
• Caso 1: 14 anos
• coma alcoólico (FC=30)
• festa de 15 anos no Jockey Club
• Bebeu no esquenta na casa dos amigos. Vodka fornecido pelo pai dono a casa!
• Caso 2: 14 anos
festa no lava rápido;Coma alcoólico; fugiu de casa,
pagou 20 reais, festa de rua open bar.
Conclusão: Festa no lava- rápido é
fria!!!Família com Trabalho
Social é meio caminho
andado!
Orientação para as consultas pediátricas
• Espiritualidade
• Família unida
• Atividades culturais
• Atividades sociais e esportivas
• Muita conversa
• E muito joelho dobrado!
• Este tipo de orientação não se começa a fazer quando alguém de 15 anos está envolvido nas drogas.
• Esta orientação se faz desde pequeno.
• Portanto, os sinais de alerta devem ser para se diagnosticar famílias em risco, e não adolescentes drogados.
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Filho de pediatras aos 6 anos de idade: Mãe, eu quero ser BRAMEIRO!!!
ABCDL / ALCOHOL FREE CHILDRENAssociação Brasileira de Cuidados com as Drogas Lícitas
• Tolerância zero para tabaco epara Álcool para menores de dezoito
• Alterar lei da propaganda (cerveja=refrigerante)
Apoio: • Sociedade Brasileira de Pediatria
• Sociedade de Pediatria de São Paulo• Associação contra o tabaco no Brasil: ACTBR
• Coordenadoria de Drogas do Estado de São Paulo• ACTBr
• Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Brasília, São Paulo, ...
• jlotufo@hu.usp.br• www.tabagismo.hu.usp.br
• www.drbarto.com.br
ABCDL / ALCOHOL FREE CHILDRENAssociação Brasileira de Cuidados com as Drogas Lícitas
• Tolerância zero para tabaco epara Álcool para menores de dezoito
• Alterar lei da propaganda (cerveja=refrigerante)
Apoio: • Sociedade Brasileira de Pediatria
• Sociedade de Pediatria de São Paulo• Associação contra o tabaco no Brasil: ACTBR
• Coordenadoria de Drogas do Estado de São Paulo• ACTBr
• Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Brasília, São Paulo, ...
• jlotufo@hu.usp.br• www.tabagismo.hu.usp.br
• www.drbarto.com.br