Financiamento da ação inovadora finep

Post on 05-Jun-2015

260 views 1 download

Transcript of Financiamento da ação inovadora finep

Financiamento da ação inovadora

Curitiba

09/06/2010

Inovação é ...

2

A “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no

ambiente produtivo ou social que resulte em novos

produtos, processos ou serviços.” (Lei 10.973/04)

NOVO

SIGNIFICATIVAMENTE MELHORADO

EM USO

VOLTADO PARA O MERCADO

VOLTADO PARA O SOCIAL

Inovação é ...

3

Nem sempre é tecnologia

4

Às vezes é tecnologia de uma forma que você não imaginava antes

5

Nem sempre tem por foco o mercado comercial

6

Às vezes é apenas um modelo de negócio inovador

7

Mercearia ParaopebaRua João Pessoa, 110 – Itabirito – MGTel. (31) 3561-2656

Um Armazém das Antigas – 2009Blog “Beco com Saída” – SEBRAEPost de 09/03/2010

A exploração com sucesso de novas ideias, obtidas a

partir de conhecimentos das mais diversas fontes,

resultando em mais e melhores notas fiscais.

Falando para empresas, Inovação é ...

8

A expressão “mais e melhores notas fiscais” foicriada por Silvio Meira no blog “Dia a dia, Bit abit”, num post de 24/03/2010

O desenvolvimento de perguntas capazes de gerar

novas ideias próprias, ou

O desenvolvimento de respostas capazes de resolver

gargalos e agregar “não-trivialidades” a novas ideias

alheias, ou

O desenvolvimento de serviços capazes de viabilizar

a transformação de novas ideias em produtos e

serviços, ou ainda

A formação de pessoas capazes de atuar em

ambientes inovadores.

Falando para ICTs, Inovação é ...

9

O mundo está um “caos”.

A Teoria do Caos para a física e a matemática é a hipótese que explica o

funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos, onde certos resultados

são causados pela ação e a interação de inúmeros elementos de forma nem

sempre apreensível a priori. Um exemplo na natureza, onde esses sistemas

são comuns é a formação de uma nuvem no céu, que se desenvolve com

base em centenas de fatores como temperatura, evaporação da água,

ventos, o clima, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.

O tripé-chave passou a ser qualidade / inovação /

sustentabilidade

O universo da inovação não é newtoniano, mas quântico

e darwiniano.

Qual o motivo disso tudo ser tão importante nos tempos atuais?

10

Novas Boas Práticas

(em tempos caóticos)

I. APRENDER

II. DESAPRENDER

III. REAPRENDER

11

Pois as pessoas querem soluções quesejam, AO MESMO TEMPO, as maissimples possíveis, as mais barataspossíveis, social e ambientalmentesustentáveis e, principalmente, quefalem aos dois lados do cérebro.

As regras da competição empresarial

(em tempos caóticos)

I. A vantagem é temporária

II. A estratégia é diversa, emergente e complexa

III. A reinvenção é a meta

IV. Viva no presente

V. Estique o passado (se ele lhe for favorável)

VI. Alcance o futuro

Fonte : BROWN e EISENHARDT – Estratégia competitiva no limiar do caos, 1998 – cap. 9

Slide 12

Reproduzido de uma apresentação de RobertBinder (Fundo Criatec) de 04/08/09, intitulada“O caminho da pesquisa para o mercado”

13

Além disso, inovação pode ser vista como uma questão de soberania

O que minha empresa vai estar vendendo em 2011 ?

O que minha empresa vai estar vendendo em 2012 ?

O que minha empresa vai estar vendendo em 2015 ?

14

Inovação Sistêmica

(falando em produtos, processos, serviços e modelos de negócios inovadores)

Organizando a ação inovadora

Tenha por base um plano de inovação consistente.

15

Reproduzido de uma apresentação de RobertBinder (Fundo Criatec) de 04/08/09, intitulada“O caminho da pesquisa para o mercado”

Plano de inovação não é a mesma coisa que plano de negócios, mas fica muito mais consistente quando se baseia em um.

Organizando a ação inovadora

Tenha por base um plano de inovação consistente.

16

Plano de inovação não é a mesma coisa que projeto de inovação, mas usualmente termina na construção de um conjunto deles.

Organizando a ação inovadora

Tenha por base um plano de inovação consistente.

17

Procura Seleção

Implementação

•Aquisição

•Execução

•Lançamento

•Sustentação

Aprendizagem

É importante que a organização tenha comoreferência algum modelo de gestão da inovação.

Como captar recursos ?

18

Organizando a estratégia de captação

VacaLeiteira

Amadure-cimento

Conceito(E se?...)

NovoNegócio

Foco na Margem

Foco no Negócio

Foco no conhecimento

Obsolescência

“DestruiçãoCriativa”

Foco no Crescimento

Posicione seu(s) projeto(s) dentro dos quadrantes

19

Organize o(s) seu(s) projeto(s) em subprojetos

(P&D, Gestão, Produção e Mercado)

(certamente você vai ter um subprojeto em cada quadrante)

20

Organizando a estratégia de captação

Gestão

MercadoProdução

Fonte A Fonte B

Junte tudo e você tem um portfolio de projetos

(existem várias técnicas de gestão de portfolio de projetos)

CULTURA DE

PROJETOS21

Organizando a estratégia de captação

Gestão

MercadoProdução

FINEP

CNPq

BNDES

Bancos Regionais

de Desenvolvi

mento

Recursos

Próprios

CapitalEmpreendedor

Fonte A Fonte B

FAPs

Em torno do seu portfolio de projetos circulam várias fontes de recursos

(cada vez mais recursos, porém cada vez mais exigentes)

22

SENAI

Organizando a estratégia de captação

Identificar as fontes disponíveis mais adequadas (regra de acesso, custo ponderado do capital, tempo de liberação) aos recursos demandados pelo portfolio de projetos.

Gestão

MercadoProdução

FINEP

CNPq

BNDES

Recursos

Próprios

CapitalEmpreendedor

Fonte A Fonte B

FAP

ESTRATÉGIA DE

CAPTAÇÃO

Bancos Regionais

de Desenvolvi

mento

23

SENAI

Organizando a estratégia de captação

Em resumo ...

É HORA DE PENSAR EM GESTÃO DA INOVAÇÃO

UM PROJETO NÃO DEVE NASCER COMO FRUTO DE UMA OFERTA DE RECURSOS, MAS INSERIDO NUM PLANO DE INOVAÇÃO

CAPTAR BEM NORMALMENTE SIGNIFICA CAPTAR EM MAIS DE UMA FONTE DE RECURSOS

PLANO DE INOVAÇÃO

CULTURA DE PROJETOS

ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO

24

Instrumentos FINEP

26

Em 2009/2010 : 17 incubadoras-âncora no Brasil

3 em SP Cietec/USP – FIPASE – Univap2 em SC Celta (FLN) – Gene (Blumenau)2 no RS CEI/UFRGS – Raiar/ PUC-RS

R$ 120 mil em recursos não-reembolsáveis porempreendimento aprovado, restrito a atividades de custeio depessoal

27

28

Projetos apoiados no ciclo 2009-2010

O projeto pode ser apresentado a qualquer momento

O projeto pode ser ajustado durante o processo de avaliação(a pedido da Finep ou por decisão da empresa)

Apoia despesas de custeio e capital

Juro Zero:

sem juros reais

atualização monetária

mensal (variação IPCA)

sem garantias reais

máximo R$ 900 mil

29

O projeto pode ser apresentado a qualquer momento

O projeto pode ser ajustado durante o processo de avaliação(a pedido da Finep ou por decisão da empresa)

Apoia despesas de custeio e capital

Inova Brasil :

4% TIC Defesa Saúde Nano Bio até 20 meses de carência

4,5% Siderurgia, Pet&Gás, carnes até 80 meses de amortização

Aeronáutico, Celulose exige garantias reais

5% BK, automotivo, têxtil, agro R$ 1 milhão a R$ 80 milhões

6,5% estruturação de ambientes financia até 90% do projeto

internos de estímulo à inovação até 10% do crédito voucher de P&D

8% demais projetos até 10% do crédito Subvenção RH 30

O projeto é apresentado dentro do cronograma de umachamada pública competitiva

O projeto deve se enquadrar nos temas ou segmentosdefinidos na chamada pública

O projeto NÃO pode ser ajustado durante o processo deavaliação

Exige contrapartida da empresa, conforme o porte

Apoia apenas despesas de custeio

31

Instrumentos que não prevêem o repasse de recursosdiretamente para as empresas.

Programa Inovar – capital de risco

Prêmio FINEP – reconhecimento do esforço inovador

SIBRATEC – consolidação de redes de ICTs a serviço dainovação nas empresas

32

33

www.venturecapital.gov.br

34

Qual o Prêmio ?

Micro e Pequenas Empresas, ICTs,Tecnologia Social e Gestão da Inovação

R$ 500 mil para o vencedor regionalR$ 1 milhão para o vencedor nacional

Médias EmpresasR$ 1 milhão para o vencedor regionalR$ 2 milhões para o vencedor nacional

Grandes EmpresasR$ 2 milhões para o vencedor nacional

Recursos pré-aprovados para a apresentação de um projeto de

inovação

INSCRIÇÕES ATÉ 30/JULHOwww.finep.gov.br/premio

35

Organizado em 3 tipos de Redes :

• Centros de Inovação

• Serviços Tecnológicos

• Extensão Tecnológica

Organizado em 3 tipos de redes

Centros de InovaçãoGerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, processos e protótipos com viabilidade comercial

(inovação radical ou incremental) .

Serviços TecnológicosProver infraestrutura de serviços de calibração, ensaios, análises

e avaliação da conformidade, para auxiliar as empresas na superação de exigências técnicas para o acesso a novos mercados.

Extensão Tecnológica Solucionar gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento, produção e comercialização de bens e de

serviços das MPME .

36

Centros de Inovação11 redes estruturadas

2 redes em formação

DF

Manufatura e Bens de Capital

Microeletrônica

Eletrônica para Produtos

Vitivinicultura

Energia Solar Fotovoltaica

Plásticos e Borracha

Visualização Avançada

Bioetanol

Equipamentos Medico, Hospitalar e odontológico

Insumos para a Saúde Humana

TICs

Nanocosméticos

Veículos Elétricos

www.mct.gov.br/sibratec

37

Serviços Tecnológicos19 redes temáticas

www.mct.gov.br/sibratec

38

Extensão Tecnológica22 redes estaduais

www.mct.gov.br/sibratec

Erros recorrentes em projetos

Slide 40

Erros recorrentes (1)

- Parcerias “de ocasião” deixam poucos frutos .. Se a parceria é de longa data, não deixe de mencionar os frutos já colhidos

- O projeto deve ser feito “na” empresa e não “para a” empresa .. Mesmo que a atividade seja feita nas instalações do parceiros, um membro da equipe executora na empresa deve servir o link para internalização do conhecimento desenvolvido

- Verifique as regras do edital quanto ao pagamento de despesas da equipe própria de executor e co-executores .. Se não for admitido este tipo de despesa, avalie transformar o co-executor em prestador de serviços

Slide 41

Erros recorrentes (1) - exemplo

Slide 42

Erros recorrentes (2)

- Tenha cuidado com a escolha da linguagem adequada e com a construção do texto. O projeto deve ser detalhado o suficiente para demonstrar o domínio do tema apresentado, mas deve haver cuidado para evitar o excesso de termos técnicos não explicados.

- Você tem “x” caracteres para dizer isso .. Não os economize, mas também não os desperdiçe.

- Deixe explícito no texto o ponto onde você responde aos itens de avaliação de mérito do edital. Não corra o risco do avaliador não encontrar estas respostas.

Slide 43

Erros recorrentes (2) - exemplo

Slide 44

Erros recorrentes (3)

- Além de inovador, seu projeto tem que ser viável de ser executado e gerenciado

- Nunca ignore questões de apropriação de resultados (propriedade intelectual, divisão de receitas, etc.), mesmo que seja para o seu próprio controle e não um pedido do edital

Slide 45

Erros recorrentes (4)

- O cronograma do projeto visa a avaliação do conhecimento do tema (no processo de análise) e a avaliação do andamento do projeto (no processo de acompanhamento técnico)

- Cronogramas genéricos demais não atendem a nenhum dos dois requisitos

- Cronogramas detalhados demais (como aquele que vai ser usado no gerenciamento diário) podem engessar a execução do projeto se ele for aprovado

Slide 46

Erros recorrentes (5)

- O orçamento do projeto visa a avaliação da adequação das despesas à consecução dos objetivos (no processo de análise) e o acompanhamento das prestações de contas (no processo de acompanhamento financeiro)

- Orçamentos genéricos demais não atendem a nenhum dos dois requisitos

- Orçamentos detalhados demais (lembre que você está fazendo um orçamento pelo menos 6 meses antes de efetivamente executá-lo) podem engessar a realização das despesas do projeto se ele for aprovado

Slide 47

Erros recorrentes (6)

- Objetivo é aquilo que o projeto tem que alcançar .. Impacto é aquilo que vai além do objetivo, uma externalidade positiva do projeto

- Seja realista na descrição dos impactos esperados

- Tenha em mente a vocação da fonte de financiamento e o objetivo do edital .. Quanto mais seus impactos atendam a estes dois quesitos, mais significativos eles são para a avaliação do projeto

Onde encontrar informações

sobre a Finep ?

FIEP - Coordenação de Fomento

CIETEP

Av. Com. Franco, 1341 – sala 98

Jardim Botânico - Curitiba

www.fiepr.org.br

andrezza.rocha@fiepr.org.br

felipe.couto@fiepr.org.br

(41) 3271-7413

Informações, orientações e suporte em organização da ação inovadora

e uso de instrumentos FINEP

49

www.finep.gov.br

Onde encontrar a Finep ?

50

www.finep.gov.br

Onde encontrar a Finep ?

51

Alexandre Cabral

DPRO – Departamento de Promoção Institucional

acabral@finep.gov.br

Grato por seu tempo !

Grato por sua atenção !