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31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Estratégia – Pessoas Físicas
José Cataldo*
Ricardo França/Flavia Meireles/Maria Júlia Castro
* Analista de valores mobiliários credenciado responsável pelas declarações nos termos do Art. 21 da ICVM 598/18
Forte performance da bolsa em outubro. O Ibovespa registrou excelente
desempenho no mês, encerrando com alta de 10,2%, com os investidores
precificando um cenário mais positivo para a economia doméstica e
principalmente atribuindo maior probabilidade para o avanço de medidas para o
ajuste fiscal nos próximos meses.
Passado o período eleitoral, o que esperar para os mercados locais?
Embora nosso cenário base seja que a nova administração deverá implementar
algumas medidas de ajuste fiscal, incluindo uma Reforma Previdenciária, ainda
não temos visibilidade sobre a aprovação de uma grande reforma, que poderia reduzir os gastos em pelo menos R$ 800
bilhões nos próximos 10 anos. Como resultado, atribuímos uma probabilidade de 50% do Brasil passar por um
cenário de ajuste fiscal parcial (cenário em que o Ibovespa poderia atingir 100.000 pontos) e 50% de
probabilidade de um cenário de ajuste fiscal profundo (com o Ibovespa podendo chegar a 120.000 pontos).
Quais são as teses que justificam o posicionamento no mercado de renda variável? Destacamos três pontos que
podem sustentar um momento positivo para o mercado acionário no Brasil nos próximos meses: i) CDS (prêmio de risco)
em queda sugere que os investidores estão mais confiantes e naturalmente mais propensos a ativos de maior risco; ii) o
PIB brasileiro deve ter um crescimento da ordem de 1% em 2018, mas caminhando para um número mais próximo de 2%
em 2019, com possibilidade de ter seu crescimento acelerado caso tenhamos uma agenda positiva para a economia.
Portanto, momentos de expansão da economia tendem a ser acompanhados de forte crescimento do lucro das empresas
listadas em bolsa, o que sustenta a valorização das ações; iii) privatização/reestruturação de empresas estatais. Nossos
analistas seguem com recomendação positiva para Petrobras e Banco do Brasil, e acreditamos que ambas as companhias
devem continuar se beneficiando de uma boa gestão, maior transparência, algumas vendas de ativos e melhoria dos
resultados. Além disso, há eventual espaço para casos de privatização.
Cenário externo – fonte de volatilidade. Ainda que o noticiário local deva ter peso mais relevante no rumo dos
negócios, os investidores não devem menosprezar os ventos contrários que sopram do exterior. No ambiente internacional,
não faltam pontos de atenção, incluindo a contínua disputa comercial envolvendo Estados Unidos e China, as discussões
fiscais na Itália, além dos rumos de relevantes políticas monetárias, como a dos Estados Unidos e da Europa. Como
contraponto a esses eventos, vemos ainda um momento de crescimento das principais regiões (ainda que com sinais de
desaceleração) e um ciclo positivo para as commodities.
Pensando nas Carteiras...sugerimos para o mês de novembro ações ligadas ao crescimento da economia local, empresas
de bons fundamentos e em fase de melhoria de resultados, bem como nomes que tenham exposição ao dólar para um
eventual cenário de estresse do câmbio. Como sempre, buscamos a melhor diversificação para capturar um movimento
positivo de mercado, mas evitando os riscos de uma elevada concentração em determinado ativo/setor.
Performance Histórica
Fonte: Bradesco BBI
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 out/18
Ibovespa 32,9% 43,6% -41,1% 82,7% 1,0% -18,1% 7,4% -15,5% -2,9% -13,3% 38,9% 26,9% 14,4% 10,2%
Arrojada 33,3% 41,6% -55,7% 124,4% 19,0% -13,6% 17,7% 17,4% 11,9% -7,9% 37,2% 37,1% 8,3% 3,0%
Dividendos 37,2% 47,2% -19,3% 52,0% 39,0% 26,8% 20,2% 3,5% 11,1% -23,3% 21,1% 3,9% 13,1% 16,3%
Top 10 - - - 123,2% 28,5% -13,6% 33,7% 15,3% 4,5% -3,0% 28,5% 33,4% 16,6% 9,2%
Outubro 2018
Ibovespa 10,2% 14,4%
Dow Jones -5,1% 1,1%
S&P 500 -6,9% 0,9%
FTSE 100 -5,1% -6,5%
PCAC -7,3% -4,6%
DAX -6,5% -11,8%Font e: Bloomberg
ÍndicesPerformance
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Conteúdo
Gráficos Mensais 3
Carteiras Recomendadas 4
Carteira Top 10 5
Carteira Dividendos 10
Carteira Arrojada 13
Visão Macroeconômica 15
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Gráficos Mensais
IBOVESPA Fluxo de Investidores Estrangeiros
Fonte: Bloomberg, Bradesco Corretora e Ágora Corretora Fonte: Bloomberg, Bradesco Corretora e Ágora Corretora
Petróleo - Brent Minério de Ferro
Fonte: Bloomberg, Bradesco Corretora e Ágora Corretora Fonte: Bloomberg, Bradesco Corretora e Ágora Corretora
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
13,0
14,0
15,0
P/L próximos 12 meses Média 05 anos e 01 Desv. Padrão
20
50
80
110
Brent US$/bbl
18.8 x
30
50
70
90
110
130
150
Minério Iron Ore US$/MT
-0,9
-2,4
2,8
9,5
-2,7
-5,5
4,1
-6,5-6,2
4,23,5
2,0
-7,0
74.308 72.70076.402
84.91386.939 85.365 86.116
76.75372.763
79.22076.677
79.342
87.424
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
0
10. 000
20. 000
30. 000
40. 000
50. 000
60. 000
70. 000
80. 000
90. 000
100.000
Capital Externo (R$ bi) Ibovespa
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Carteiras Recomendadas
Outubro foi um mês positivo para o Ibovespa, que encerrou com alta de 10,2%. Apesar do perfil mais defensivo, a Carteira
Dividendos apresentou forte alta de 16,3% no período. As demais, Carteiras Top 10 e Arrojada, tiveram altas de 9,2% e
3,0%, respectivamente. No acumulado de 2018, a Carteira Top 10 segue mostrando o melhor desempenho, com
valorização de 16,6%.
Abaixo encontra-se o gráfico das Carteiras Recomendadas desde quando foram criadas. É importante ressaltar que a
estratégia de boa seletividade dos ativos tende, no longo prazo, a superar de longe o desempenho do Ibovespa.
Fontes: Bradesco Corretora e Ágora Corretora
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Carteira Top 10
Em outubro, as ações de empresas estatais acabaram
se destacando entre as maiores altas na Carteira. Na
ponta negativa, as ações da Suzano acabaram
recuando, em um movimento de realização de lucros
e também impactadas pela queda do dólar no
acumulado do período.
Para o mês de novembro, optamos por realizar
três trocas, ou seja, retiramos as ações ON da
Copasa (CSMG3), as ações PN do Grupo Pão de
Açúcar (PCAR4) e do Itaú (ITUB4). Em seus
lugares, incluímos as Units da Sanepar
(SAPR11), as ações PN da Petrobras (PETR4) e
as ON de CVC (CVCB3).
A seguir, apresentamos a justificativa para as mudanças na Carteira em novembro: A troca entre as empresas de
saneamento é um movimento tático, considerando que as ações da Copasa tiveram forte alta no mês de outubro e, no atual
patamar de preço, Sanepar possui maior potencial de valorização. A mesma lógica vale para o caso de Itaú, que teve bom
desempenho em outubro e parece agora ter potencial de valorização mais limitado. No caso de Pão de Açúcar, vemos que
neste momento, os investidores do setor de varejo devem buscar ativos de beta mais elevado e aqueles mais dependentes
de crédito, como é o caso de CVC, por exemplo. Com isso, é provável que no curto prazo as ações do Pão de Açúcar tenham
desempenho inferior a outros nomes ligados à consumo/varejo de beta mais elevado. No caso da Petrobras, explicamos
abaixo os seus direcionadores para a entrada na carteira.
Vol. Méd Potencial de Yield
3m R$ mn Último Alvo Valorização 2018 2019 2018 2019 2019E
B3 B3SA3 COMPRA 249,0 10,0% R$ 26,54 R$ 30,00 13,0% 21,2 19,0 15,0 13,7 3,4%
Banco do Brasil BBAS3 COMPRA 416,3 10,0% R$ 42,75 R$ 47,00 9,9% 9,0 8,0 - - 5,0%
CVC CVCB3 COMPRA 847,3 10,0% R$ 56,60 R$ 60,00 6,0% 25,8 21,9 12,2 10,7 1,1%
Gerdau GGBR4 COMPRA 181,4 10,0% R$ 16,26 R$ 25,00 53,8% 11,7 8,7 5,9 5,4 3,3%
Lojas Renner LREN3 COMPRA 118,3 10,0% R$ 37,60 R$ 40,00 6,4% 27,6 25,3 3,3 2,8 2,0%
Petrobras PETR4 COMPRA 1490,3 10,0% R$ 27,62 R$ 40,00 44,8% - - 5,6 4,8 0,0%
Rumo RAIL3 COMPRA 93,5 10,0% R$ 16,65 R$ 20,00 20,1% - 38,6 10,6 8,6 0,6%
Sanepar SAPR11 COMPRA 18,9 10,0% R$ 51,65 R$ 90,00 74,2% 5,8 5,2 5,0 4,4 9,6%
Suzano SUZB3 COMPRA 222,7 10,0% R$ 37,85 R$ 68,00 79,7% 13,2 9,8 7,2 6,4 1,0%
Vale VALE3 COMPRA 896,0 10,0% R$ 56,71 R$ 69,00 21,7% 11,5 8,5 5,5 5,1 8,9%Fonte: B loomberg; Bradesco BBI
Empresa Ticker RecomendaçãoPeso na carteira
Preço P/L EV/EBITDA
-21,3%
-10,2%
-5,4% -5,2%
9,2% 10,2% 11,1% 11,6%13,4%
21,3%
31,7%
45,2%
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Performance Top 10
Outubro
Fonte: Broadcast
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Banco do Brasil (BBAS3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 47,00
É a nossa top pick no setor, dado o desconto de valuation e a maior alavancagem à
recuperação da economia nos próximos meses. Vemos BBAS3 como uma boa opção de
risco-retorno, em termos relativos. Enquanto o Banco do Brasil está reportando ROEs
próximo aos 13%, acreditamos que um aspecto negligenciado é que o retorno do
segmento corporativo tem estado em território negativo, o que significa que os retornos
do varejo são de fato muito altos. Apesar da grande carteira de empréstimos
corporativos do Banco do Brasil, a folha de pagamento privada é uma parcela
relativamente baixa de seus clientes de folha de pagamento que estão principalmente no
setor público. Esperamos que o Banco continue a reduzir sua exposição ao segmento
corporativo, contribuindo para uma melhoria geral na lucratividade. Estimamos que, se
os retornos do segmento corporativo atingirem de 13 a 14%, o ROE consolidado do
Banco do Brasil poderá atingir 19%, o que atualmente vemos como um risco positivo
para nossa tese de investimento.
B3 (B3SA3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 30,00
Uma grande quantidade de produtos a serem lançados deve acelerar o crescimento das
receitas. Como já mencionado pela B3, a integração com a Cetip está praticamente
concluída, e a empresa deve agora focar mais no lançamento de novos produtos. A
empresa forneceu recentemente um projeto detalhado de 44 novas iniciativas para os
próximos 18 meses, das quais vemos uma nova plataforma de empréstimo de ações
como potencialmente a mais importante, embora as outras devam também contribuir
para maiores receitas. Acreditamos que o empréstimo de ações pode ser a iniciativa
mais importante, aumentando em 6% o lucro da B3. A empresa espera entregar essa
iniciativa no 1S19, dependendo de aprovações regulatórias. Continuamos otimistas com
as perspectivas para a B3. As ações da B3 estão sendo negociadas com um múltiplo P/L
ajustado 2019, que consideramos atraente, dado o seu crescimento médio anual
ponderado do lucro de 15% no período de 2019-2022 e 3,4% de retorno via dividendos.
Uma potencial aceleração do PIB e o ciclo de crescimento, que tende a ser mais longo,
favorecem a B3, uma vez que as empresas podem usar, de forma mais intensa, o
mercado de capitais como fonte de captação de recursos para efetuar seus
investimentos.
Rumo (RAIL3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 20,00
A Rumo deve se beneficiar da expansão da produção de grãos no Brasil e ganhar market
share vs. caminhões, traduzindo-se em um crescimento médio anual do Ebitda de 17%
entre 2018 e 2020. Nossa visão positiva é baseada em: (i) boa execução do plano de
investimentos por parte da administração; (ii) o aumento dos custos logísticos, com
preços mínimos de frete rodoviário, pode acelerar a migração para ferrovias; e (iii) a
renovação antecipada da concessão da Malha Paulista está avançando e deve ser
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renovada ainda neste segundo semestre.
Suzano (SUZB3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 68,00
Os fundamentos da celulose permanecem saudáveis (vemos preços estáveis/altos até o
final do ano). Estimamos que a fusão da Suzano/Fibria aconteça ainda no 4T18 e este
deve ser o próximo direcionador para valorização das ações. Para tanto, ainda é
necessária a aprovação pela ANTAQ (Agencia Nacional de Transportes Aquaviários) e da
Comissão Europeia. Vemos a recente correção do preço das ações como muito mais
técnica, impulsionada por: (i) expectativas de valorização do real e (ii) investidores, pelo
menos parcialmente, desfazendo hedges de real (feito através da Suzano). Calculamos
que a Suzano atualmente reflete a paridade com o dólar em R$ 3,00 o que parece ser
um cenário improvável. Além disso, as ações não refletem atualmente a perspectiva de
preço saudável da celulose para os próximos anos, bem como ainda não embutem as
sinergias de R$ 10-15 bilhões decorrentes da fusão da Fibria/Suzano.
Petrobras (PETR4)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 40,00
Vemos um momento positivo renovado para a tese de investimento da Petrobras,
considerando: (1) a retomada das principais vendas de ativos, como a NTN (gasoduto -
Nova Transportadora do Nordeste); e (2) potencialmente a tão esperada resolução da
Transferência de Direitos. Com isso, atualizamos recentemente nossa recomendação
para Compra para as ações da Petrobras, enquanto elevamos nosso preço-alvo para R$
40,00/ação, em uma assimetria positiva de risco/retorno para a tese de investimentos
da empresa e uma perspectiva mais construtiva para os preços futuros do Brent (US$
70/barril para o longo prazo). Destacamos alguns pontos chave que devem ser
esclarecidos nos próximos meses: eventual troca na gestão da empresa, política de
preços para os combustíveis e a questão dos subsídios do diesel.
Vale (VALE3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 69,00
Embora Vale seja negativamente impactada por um Real mais forte, uma melhor
percepção de risco e dos fluxos de capital na bolsa tendem a beneficiar as ações da
empresa. Nossa escolha é focada no saudável mercado de minério de ferro e no
posicionamento exclusivo da Vale em minérios de alta qualidade.
CVC (CVCB3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 60,00
Os varejistas devem continuar se recuperando devido a um crescimento potencialmente
mais forte em 2019/20. Para os varejistas, diante das atuais expectativas para a
econômica, achamos que os investidores devem focar, entre outras questões, na
expansão do crédito. A CVC é uma das empresas com produtos de ticket médio mais
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alto, que deve se beneficiar da recuperação do crédito em 2019. Nosso cenário base
assume uma expansão do crédito de cerca de 8% ao ano, comparado a um crescimento
de apenas cerca de 2% nos últimos 4 anos e a CVC é uma das empresas mais expostas
ao crédito. A CVC, que é uma das nossas preferências no setor de Consumo/Varejo,
detém posições dominantes em tarifas de passagens aéreas e hotéis para clientes
corporativos. No mês de outubro, a empresa divulgou os números operacionais do 3T18
amplamente em linha com nossas expectativas. A plataforma online Submarino Viagens
foi uma grande surpresa positiva, pois apresentou outra forte aceleração do crescimento
(pelo quinto trimestre consecutivo), e mostra que a CVC está fazendo um grande
progresso em uma área (comércio eletrônico) em que a empresa, historicamente, tem
lutado. Além disso, o crescimento de 10,8% registrado no 3T18 no segmento Lazer
confirmou que a desaceleração do 2T18 (+1,5%) foi impactada por eventos pontuais
(como a greve dos caminhoneiros e a Copa do Mundo), e não representou uma mudança
de tendência. Além disso, as taxas de crescimento permaneceram robustas apesar da
volatilidade cambial significativa, o que impacta os planos de viagens internacionais.
Enquanto isso, as aquisições no segmento de viagens corporativas já estão
proporcionando crescimento complementar.
Gerdau (GGBR4)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 25,00
A empresa deve se beneficiar de um potencial ciclo de investimento mais longo no Brasil.
Enquanto o Real mais forte é negativo para a Gerdau, já que cerca de 50% de sua base de
ativos está fora do Brasil, as operações brasileiras da Gerdau (55-60% do EBITDA
consolidado) devem se beneficiar de um ciclo de crescimento potencialmente mais forte
(estimamos que as vendas domésticas de aços longos devem crescer 8% em 2019).
Nossas estimativas de EBITDA de R$ 6,9 bilhões e R$ 7,0 bilhões em 2018-19 estão 4-7%
superiores as estimativas de consenso. A Gerdau negocia com 4,9x EV/EBITDA 19E, abaixo
do normalizado de 6,0-6,5x.
Sanepar (SAPR11)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 90,00
Dentre as companhias do setor de saneamento, a Sanepar é a que possui maior potencial
de valorização em relação ao nosso preço-alvo projetado. A companhia implementou um
rígido programa de controle de custos com impacto de longo prazo que deve ajudar a
aumentar, gradualmente, a distribuição de dividendos (estimamos um dividend yield
médio para os próximos 3 anos de 10%). Também acreditamos que o próximo governo
não deve alterar as regras de reajustes tarifários, e que o próximo grande direcionador
para as units da empresa seja o ajuste anual da Sanepar em abril de 2019 (o qual deve
seguir as fórmulas publicadas pelo regulador e reduzir a percepção de risco dos
investidores).
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Lojas Renner (LREN3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 40,00
A Lojas Renner divulgou fortes resultados no 3T18 e continuou mostrando a qualidade da
sua execução. A empresa continuou registrando expansão da margem Ebitda do segmento
de varejo, colocando a Renner em uma posição forte para entregar um crescimento
altamente lucrativo nos próximos anos. Além disso, o investimento em transformação
digital e comércio eletrônico deve começar a aparecer nos resultados dos próximos
trimestres. Permanecemos com recomendação de Compra e temos agora novo preço-alvo
de R$ 40,00/ação. Continuamos argumentando que a Renner é uma ação atrativa, que
mostra um bom desempenho em diferentes cenários econômicos.
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Carteira Dividendos
Focada na alta previsibilidade do fluxo de caixa
gerado pelas empresas de sua composição, a
carteira é a mais indicada para o investidor com
perfil conservador. Ressaltamos a expectativa de
retorno médio via dividendos de 9% para 2019
(medido pelo dividend yield médio da carteira).
Ainda que as ações da Carteira Dividendos tenham
perfil mais defensivo, a forte volatilidade no
mercado de ações no mês de setembro acabou
impactando seus desempenhos.
Para o mês de novembro, optamos por retirar
as ações ON da Copasa (CSMG3), da Ambev
(ABEV3) e da Cyrela (CYRE3). Em seus lugares, incluímos Units da Sanepar (SAPR11), as ações ON da Tenda
(TEND3) e da TIM (TIMP3).
A troca da Cyrela por Tenda é um movimento tático, considerando o risco x retorno de Tenda, que neste momento parece
mais interessante para o perfil da Carteira Dividendos. No caso das ações da Ambev, vemos poucos direcionadores de
curto prazo e é provável que suas ações tenham desempenho ainda fraco no curto prazo em função do cenário de maior
concorrência para a empresa. Em seus lugares, incluímos as ações da Tim, que tiveram perfomance fraca no mês de
outubro, surgindo uma nova oportunidade de compra, em nossa visão. Por fim, a troca entre Copasa e Sanepar já foi
explicada anteriormente e é um movimento tático dentro do mesmo setor, buscando um nome de maior potencial de
valorização.
Vol. Méd Potencial de Yield
3m R$ mn Último Alvo Valorização 2018 2019 2018 2019 2019E
B3 B3SA3 COMPRA 249,0 20,0% R$ 26,54 R$ 30,00 13,0% 21,2 19,0 15,0 13,7 3,4%
Sanepar SAPR11 COMPRA 18,9 20,0% R$ 51,65 R$ 90,00 74,2% 5,8 5,2 5,0 4,4 4,5%
Taesa TAEE11 NEUTRA 41,5 20,0% R$ 22,26 R$ 26,00 16,8% 8,3 11,2 6,5 7,6 8,5%
Tenda TEND3 COMPRA 14,3 20,0% R$ 28,53 R$ 38,00 33,2% 7,7 6,3 5,0 4,1 15,8%
TIM TIMP3 COMPRA 58,7 20,0% R$ 11,59 R$ 17,00 46,7% 15,9 12,1 4,7 4,2 4,1%Fonte: B loomberg; Bradesco BBI
Empresa Ticker RecomendaçãoPeso na carteira
Preço P/L EV/EBITDA
-10,9%
10,2% 11,3%13,4%
16,3%
31,7%
35,9%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Performance DividendosOutubro
Fonte: Broadcast
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
B3 (B3SA3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 30,00
Uma grande quantidade de produtos a serem lançados deve acelerar o crescimento das
receitas. Como já mencionado pela B3, a integração com a Cetip está praticamente
concluída, e a empresa deve agora focar mais no lançamento de novos produtos. A
empresa forneceu recentemente um projeto detalhado de 44 novas iniciativas para os
próximos 18 meses, das quais vemos uma nova plataforma de empréstimo de ações
como potencialmente a mais importante, embora as outras devam também contribuir
para maiores receitas. Acreditamos que o empréstimo de ações pode ser a iniciativa mais
importante, aumentando em 6% o lucro da B3. A empresa espera entregar essa
iniciativa no 1S19, dependendo de aprovações regulatórias. Continuamos otimistas com
as perspectivas para a B3. As ações da B3 estão sendo negociadas com um múltiplo P/L
ajustado 2019, que consideramos atraente, dado o seu crescimento médio anual
ponderado do lucro de 15% no período de 2019-2022 e 3,4% de retorno via dividendos.
Uma potencial aceleração do PIB e o ciclo de crescimento, que tende a ser mais longo,
favorecem a B3, uma vez que as empresas podem usar, de forma mais intensa, o
mercado de capitais como fonte de captação de recursos para efetuar seus
investimentos.
Taesa (TAEE11)
Recomendação: NEUTRA
Preço-alvo: R$ 26,00
A Taesa é uma boa opção para Carteiras com foco nos Dividendos. A empresa oferece
maior previsibilidade em seus resultados, considerando sua atuação no mercado de
transmissão de energia elétrica no Brasil (com receitas baseada em contratos pré-
estabelecidos). Entendemos que a Taesa está bem posicionada para se beneficiar da
necessidade de investimentos no setor, podendo entrar em novos projetos nos próximos
anos, ou até mesmo aproveitar oportunidades de M&A (fusões e aquisições) para
acelerar seu crescimento. Reiteramos a expectativa de bom retorno via dividendos, com
yield estimado para 2018 na casa dos 10%.
Tenda (TEND3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 38,00
A Tenda se concentra nas faixas de renda do MCVM 1,5 e 2, com uma estratégia de
atuação nas principais áreas metropolitanas. Apesar de possíveis gargalos com o
orçamento anual do MCMV, os resultados da companhia nos últimos 9 meses de 2018
devem mais do que compensar os possíveis números fracos no 4T18 – vale ressaltar que
no 3T18 a empresa foi capaz de entregar, novamente, resultados recordes. No
momento, a nossa preferência no setor de Construção Civil é pelas companhias que
estão ligadas ao público de menor renda e em áreas metropolitanas, o que torna a Tenda
um dos nossos nomes preferidos.
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Sanepar (SAPR11)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 90,00
Dentre as companhias do setor de saneamento, a Sanepar é a que possui maior
potencial de valorização em relação ao nosso preço-alvo projetado. A companhia
implementou um rígido programa de controle de custos com impacto de longo prazo que
deve ajudar a aumentar, gradualmente, a distribuição de dividendos (estimamos um
dividend yield médio para os próximos 3 anos de 10%). Também acreditamos que o
próximo governo não deve alterar as regras de reajustes tarifários, e que o próximo
grande direcionador para as units da empresa seja o ajuste anual da Sanepar em abril de
2019 (o qual deve seguir as fórmulas publicadas pelo regulador e reduzir a percepção de
risco dos investidores).
TIM (TIMP3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 17,00
No momento, acreditamos que a ação da TIM ainda seja a melhor escolha dentro do
setor de telecomunicações. Três fatores importantes fazem da TIM uma opção atraente,
levando em consideração o risco/retorno: (i) crescimento mais robusto no segmento de
telefonia fixa; (ii) margem Ebitda mais alta; (iii) Capex menor. A TIM registrou 36,6% de
margem Ebitda em 2017 e o consenso de mercado espera a mesma margem em 2018.
Além disso, a reforma das telecomunicações voltou ao radar, e mais cedo do que
esperávamos. A empresa deve se beneficiar da renovação automática das licenças de
espectro e da criação de um mercado secundário de frequências de espectro. No
entanto, o principal impacto seria uma potencial transação de fusão e/ou aquisição com
a Oi, considerando que a reforma das telecomunicações é o principal direcionador para
isso.
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Carteira Arrojada
Constituída por cinco ações, é a carteira que
normalmente apresenta o maior nível de risco e
também o maior potencial de valorização em um
cenário positivo para a bolsa.
A Carteira Arrojada encerrou o mês de outubro
próxima da estabilidade, com os ativos de sua
composição apresentando desempenhos distintos.
Para novembro, optamos por realizar três
alterações, retirando as ações ON da Embraer
(EMBR3), as PN do Grupo Pão de Açúcar
(PCAR4) e do Itaú (ITUB4). Em seus lugares,
incluímos as ações ON do Banco do Brasil
(BBAS3), as PN de Petrobras (PETR4) e as ON
de Cyrela (CYRE3).
A troca de Itaú por Banco do Brasil é um movimento tático, dado que a primeira teve bom desempenho em outubro e
parece agora ter potencial de valorização mais limitado, enquanto a segunda é a nossa top pick no setor, dado o desconto
de valuation e a maior alavancagem à recuperação da economia nos próximos meses. Vemos BBAS3 como uma boa opção
de risco-retorno, em termos relativos. A inclusão de Petrobras considera a assimetria positiva de risco/retorno para a tese
de investimentos da empresa neste momento, e uma perspectiva mais construtiva para os preços futuros do Brent (US$
70/barril para o longo prazo). Já a escolha das ações da Cyrela, leva em conta a nossa maior confiança na sua exposição
no segmento de menor renda localizado em áreas metropolitanas, com suas iniciativas voltadas à baixa renda e bom
potencial de valorização. Entendemos que no curto prazo, os direcionadores para estas ações são mais consistentes que
os da Embraer e Pão de Açúcar.
Vol. Méd Potencial de Yield
3m R$ mn Último Alvo Valorização 2018 2019 2018 2019 2019E
B3 B3SA3 COMPRA 249,0 20,0% R$ 26,54 R$ 30,00 13,0% 21,2 19,0 15,0 13,7 3,4%
Banco do Brasil BBAS3 COMPRA 416,3 20,0% R$ 42,75 R$ 47,00 9,9% 9,0 8,0 - - 5,0%
Gerdau GGBR4 COMPRA 181,4 20,0% R$ 16,26 R$ 25,00 53,8% 11,7 8,7 5,9 5,4 3,3%
Cyrela CYRE3 COMPRA 33,0 20,0% R$ 14,60 R$ 16,00 9,6% - 22,9 45,1 15,7 10,5%
Petrobras PETR4 COMPRA 1490,3 20,0% R$ 27,62 R$ 40,00 44,8% - - 5,6 4,8 0,0%Fonte: B loomberg; Bradesco BBI
Empresa Ticker RecomendaçãoPeso na carteira
Preço P/L EV/EBITDA
-10,2%
-5,4%
3,0%
5,5%
10,2%11,6%
13,4%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
Performance Arrojada
Outubro
Fonte: Broadcast
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Cyrela (CYRE3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 16,00
A Cyrela continua intensificando seu foco no segmento de baixa renda. Isso pôde ser
visto com o recente anúncio de uma nova marca, a “Vivaz”, que deve contribuir (em
conjunto com Cury e Plano & Plano) para impulsionar a importância do segmento (para
cerca de 50% do total de vendas). Enquanto isso, a divisão de renda média-alta ainda
aguarda melhores condições macroeconômicas. Assim, como estamos mais confiantes
com o segmento de menor renda localizado em áreas metropolitanas, a companhia, com
suas iniciativas voltadas a baixa renda, bom potencial de valorização e sem um limite de
crescimento para o segmento de média-alta renda, nos parece uma boa opção.
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Visão Macroeconômica
A economia ajudando a política em 2019
Em que extensão e velocidade o novo governo aprovará e implementará reformas econômicas até 2022? Mais
do que o desempenho da economia no curto prazo (os números de inflação, do PIB, etc), esta será a questão
no final das contas que deverá mover o mercado nos próximos meses. Nesse sentido, mesmo que os preços da
bolsa já embutam probabilidade razoável de que as reformas aconteçam, o mercado deve continuar a “andar” conforme
boas notícias sancionem essa tese. Por exemplo, a alta da bolsa nos últimos dois dias parece estar largamente associada
ao aceno do governo em aprovar uma reforma da previdência com a devida urgência. Afinal, se o governo conseguir
aproveitar a reforma que já está lá no congresso e começar a votá-la já este ano, sobrará mais tempo e energia para
aprovar outras pautas importantes em 2019.
Isto quer dizer que o desempenho da economia será irrelevante para “fazer preço” no mercado?
Absolutamente não. Afinal, não é só a economia que depende do que vai acontecer com a política, mas o contrário
também vale. Ou seja, a economia dará o “clima” para aprovação de reformas em 2019. Quanto mais o PIB crescer, o
desemprego cair e a inflação continuar baixa por mais tempo, melhor será a popularidade do novo governo para votar
medidas duras, porém necessárias para o crescimento de longo prazo. Felizmente, o ciclo econômico parece que vai jogar
a favor da próxima administração nesse sentido.
Devemos lembrar que o país passou por uma de suas piores recessões da história o que dá margem para uma
recuperação mais vigorosa no curto prazo. De fato, apesar da ligeira recuperação, o PIB ainda está 6% abaixo do seu
pico prévio de 2014. Na mesma linha, a taxa de desemprego ainda está em 11,9% contra 6,8% em 2014. Ou seja, ainda
existe bastante capacidade para impulsionar o crescimento sem gerar muitas pressões de custo. Isso explica por que a
inflação está tão tranquila mesmo com a forte subida do dólar durante boa parte do ano. Com a inflação baixa, por sua
vez, abrimos espaço para cortar a Selic até 6,5%, a taxa mais baixa da história. Por sua vez, o mercado de crédito segue
com inadimplência baixa, e já mostra sinais de recuperação importante. O crédito funciona como uma importante alavanca
para o crescimento e uma recuperação mais forte deve ter impacto bastante positivo sobre o PIB em 2019.
Ora, se estamos com uma situação tão favorável ao crescimento, por que o PIB decepcionou este ano? Afinal,
lá em janeiro o consenso dos economistas já esperava crescimento de 3% para este ano, e teremos um número muito
mais tímido, não muito maior que 1%. O fato é que a incerteza política pesou bastante. As empresas, sem muita clareza
sobre o próximo governo, preferiram adiar suas decisões de investir, dificultando a recuperação da economia. Com essa
incerteza sendo dissipada, as decisões de investimento represadas deveriam sair do papel e ajudar a impulsionar o PIB.
Por enquanto, esperamos crescimento de 1,7% do PIB em 2019, com algum viés de alta. No entanto, algo muito
acima de 2,5% nos surpreenderia muito. Para que isso ocorresse, deveríamos ver uma aceleração muito forte já no final
deste ano. Mais importante do que o número, importa a percepção de que a economia finalmente entrou em uma rota de
crescimento. Vale lembrar que o crescimento não continuará nos próximos anos se as reformas não forem feitas, mas
esse respiro em 2019 deve ajudar, em alguma medida, o próximo governo a aprovar medidas de ajuste.
Dalton Gardimam
Economista-Chefe Tarik Migliorini Ricardo Mauad
Economistas
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Ágora”) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Bradesco Corretora”), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI”). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora.
Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado.
Declarações dos analistas de investimentos envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 21 da Instrução CVM 598/18:
O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco.
A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI.
"Declarações nos termos do art. 22 da Instrução CVM 598/18, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora:
O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A..
Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise.
O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta pública de distribuição da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. e Engie Brasil S.A.
Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Fleury S.A., Somos Educação S.A., Iochpe Maxion S.A., Movida S.A., Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A., Localiza Rent a Car S.A., Petrobrás Distribuidora S.A., Suzano Papel e Celulose S.A., Ultrapar Participações S.A., Azul S.A., AES Tietê S.A., Restoque Comércio e Confeccções de Roupas S.A., BR Properties S.A., Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A., BR Malls Participações S.A., Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, Atacadão S.A., Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., Magazine Luiza S.A., Natura Cosméticos S.A., Rumo S.A., Companhia de Locação das Américas, Energisa S.A., Vulcabras Azaleia S.A., Loma Negra, CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A., Randon S.A. Implementos e Participações, CCR S.A., CTEEP - Companhia de Trasmissão de Energia Elétrica Paulista, BK Brasil Operação e Assessoria a Restaurantes S.A., Companhia Paranaense de Energia - COPEL, Camil Alimentos S.A., MRV Engenharia e Participações S.A., Banco Inter S.A., Anima Holding S.A., Notre Dame Intermédica Participações S.A., Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A., Valid Soluções e Serviços de Segurança em Meios de Pagamentos e Identificação S.A., Lojas Marisa S.A., SABESP - Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Algar Telecom S/A, IRB Brasil Resseguros S.A., Gerdau S.A. e Metalurgica Gerdau S.A..
Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: Klabin S.A., Localiza Rent a Car S.A., Aliansce Shopping Centers S.A., BR Malls Participações S.A., Direcional Engenharia S.A., Even Construtora e Incorporadora S.A., Construtora Tenda S.A., Cia Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, Azul S.A., CPFL Energia S.A., Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A., Camil Alimentos S.A., Movida S.A., Atacadão S.A., Omega Geração S.A., Equatorial Energia S.A., Light S.A., Eneva S.A., Energisa S.A., Vulcabras Azaleia S.A., Petrobrás Distribuidora S.A., BK Brasil Operação e Assessoria a Restaurantes S.A. e Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A.
A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34), Terra Santa Agro S.A. (TESA3), Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3), Alpargatas S.A. (ALPA4) e Movida Participações S.A. (MOVI3)."
31/10/2018 Estratégia Mensal - Novembro
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Diretor de Research
Daniel Altman, CFA daniel.altman@bradescobbi.com.br
Economista-chefe
Dalton Gardimam dalton.gardimam@bradescobbi.com.br
Estrategista de Análise - Pessoas Físicas
José Francisco Cataldo Ferreira, CNPI +55 11 2178 5468 jose.cataldo@bradescobbi.com.br
Analistas de Investimentos
Ricardo Faria França, CNPI +55 11 2178 4202 ricardo.franca@bradescobbi.com.br
Analistas Gráficos
Maurício A. Camargo, CNPI-T +55 11 2178 4213 mauricio.a.camargo@bradescobbi.com.br
Jéssica do Nascimento Feitosa, CNPI-T +55 11 2178 4126 jessica.feitosa@bradescobbi.com.br
Assistente de Análise
Flávia Andrade Meireles +55 11 2178 5478 flavia.meireles@bradescobbi.com.br
Maria Julia M.O. de Castro +55 11 2178 4063 mariajulia.castro@bradescobbi.com.br
BRADESCO CORRETORA
Diretoria
Luis Cláudio de Freitas Coelho Pereira
Área Comercial
corretora@bradescobbi.com.br +55 11 2178-5710
Home Broker faq@bradescobbi.com.br +55 11 2178-5757 / +55 3003-0399
Mesa de Operações: Varejo
mesaexclusive@bradescobbi.com.br +55 11 2178-5777 / +55 3003-6840
Mesa de Operações: Futuros e Derivativos
bmfvarejo@bradescobbi.com.br +55 11 2178-6154
Mesa de Operações: Prime
mesaprime@bradescobbi.com.br +55 11 3556-3000 / +55 3003-2366
Mesa de Operações: Private
mesaprivate@bradescobbi.com.br +55 11 3556-3099