Post on 01-Jul-2015
Movimentos da Arte Moderna
Pop Art:
Roy Lichtestein / Antônio Dias / Rubens Gerchman e Ziraldo
por
Elisa B. Herrera Professora de Artes Visuais
Ensino Médio
1
POP ARTE: ROY LICHTESTEIN
A moça da bola 2
Roy Fox Lichtenstein
Nasceu em Nova Iorque 27 de outubro de 1923 — faleceu na mesma cidade em, 29 de setembro de 1997.
Lichtentein é identificado com o movimento da Pop Art. O estilo característico do artista pode-se dizer que toma
emprestados temas e técnicas das revistas em quadrinhos. Usa as cores primárias berrantes com branco e preto,
delineando formas simplificadas, incorporando pontos mecânicos de impressão (benday) usando imagens que não variam.
Ampliando os painéis da revista em quadrinhos para o tamanho de cartazes.
Agride o espectador com seus temas triviais. Desta forma procurou valorizar os clichês das histórias em
quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.
3
Principais características:
• Elevou a “icones” simples objetos do cotidiano. • Celebridades eram temas dos quadros. • Cores berrantes – chapadas- • Desenhos dinâmicos e estilizados. • Pop fenômeno de marqueting. • Revelação da futilidade da sociedade americana. • A arte tornou-se popular pela primeira vez. • Filmes que retratavam temas banais. • Cores primárias, preto e branco predominantes nas
composições. • Técnicas dos cartoons e o uso do silkscreen.
4
5
A melodia persegue a minha fantasia, 1965 – tela sobre seda – 69,9 x 51,4 cm.
6
Cavalheiro vermelho, 1974 – óleo e magna sobre tela – 2,13m x 2,84m – Museu de Arte Moderna de Viena.
7
Crying girl – (Garota chorando) 8
Roy-
Lichtenstein
Kiss
(Beijo)
É uma obra
inesquecível.
Vicki -1964
10
11
12
13
Ohhh-Alright- Roy Lichtenstein
15
16
WHAAM!!- 1963
17
Claes Oldenburg
Nasceu em Estocolmo em 1929, é
um escultor estadunidense de
origem sueca e é, entre Andy
Warhol e Roy Lichtenstein, o mais
importante representante do Pop
Arte americano. Com Oldenburg
desaparece qualquer vestígio de
pintura quando superdimensiona
objetos de uso diário,
monumentaliza a banalidade da
vida urbana, que tem tanto
significado e profundidade quanto
um imenso hambúrguer.
18
“Saw, Sawing” - 1996
19
Spoonbridge and Cherry - 1988
20
a comida americana, industrializada e
padronizada: os hambúrguer, os hot-dogs, os
ice-creams que são diariamente introduzidos
em quantidades industriais, como
combustível nos fornos, nos tubos digestivos
de milhões de americanos.
“Giant Ice-Cream Cone”
21
“Clothespin” - 1976
22 Binoculares - 1991
23 “Fatia de Bolo”
24
25
Pop Arte no Brasil
Na arte brasileira o interesse por construir obras a partir da apropriação de
objetos do cotidiano data sobretudo dos anos 1960, seja pela redescoberta da
produção de Marcel Duchamp ou pela influencia direta do Pop Arte
americano que trazia em seu repertório o consumo de objetos banais.
A Pop Arte chegou no Brasil “alguns anos depois da Coca-Cola no encalço
de outro produto de exportação da Guerra Fria, a ditadura militar”, segundo
Rafael Cardoso. Segundo este autor as exposições Opinião 65 (Rio de
Janeiro) e Propostas 65 (São Paulo), ajudaram a renovar as vanguardas
artísticas do pais revelando nomes como Antônio Dias, Carlos Vergara,
Rubens Gerchman, Waldemar Cordeiro entre outros.
Estes artistas mudam a postura da intelectualidade da época frente à ordem e
o vigor da arte vigente: “a rigidez geométrica e a fria racionalidade das
tendências construtivas (abstracionismo geométrico) deram lugar a uma
nova preocupação com a liberdade e erotismo , com a brasilidade e o popular
com a rebeldia contra qualquer forma de expressão”. Ao contrário dos
artistas americanos que celebram ironicamente os símbolos da sociedade de
consumo e do capitalismo, o espirito pop no Brasil foi alimentado por um
compromisso político profundo pela denuncia e pelo questionamento.
Carlos Vergara
• Carlos Augusto Caminha Vergara dos
Santos (Santa Maria RS 1941).
Gravador, fotógrafo e pintor.
26
Carlos Vergara
A Patronesse e Mais uma Campanha Paliativa ,
1965
óleo sobre tela -114 x 146 cm
Coleção Particular 27
Carlos Vergara
Sem Título , 1967
pintura e relevo em poliestireno -66 x 82 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
28
Carlos Vergara
Duas Figuras , 1965
nanquim e guache, c.i.d. - 49 x 65 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand
29
Antônio Dias Nascido em Campina Grande na Paraíba, em 1944.
Subverte a ordem natural da pintura, aproxima-se das poéticas mais populares dos
meios de comunicação e destila sua critica ácida e sua rebeldia permanente.
Ele esquarteja os corpos, recorta armas e remonta seus quadros, em sintonia com
alguns vocabulários das histórias em quadrinhos utilizando uma direção contrária
dos artistas da pop art americana. Em Antônio Dias, as peças se encaixam como
num quebra-cabeças. Não tem continuidade, mas, juntas, formam um todo e são
vistas na totalidade. Só aí é que se apreendem as partes e se percebe a relação
entre elas.
Não há preocupação de narrativa, já que os recortes e as montagens que elabora,
associados aos desenhos inseridos, não estabelecem, entre si, um fio condutor do
pensamento que leve o observador a um momento de contemplação.
Irreverencia do artista, a serviço de uma arte cerebral bem construída.
Texto de Ângela Ancora da Luz. 30
A história errada- 1966- Antônio Dias – guache e nanquim sobre papel, 26 x 36 cm- (Coleção Gilberto Chateaubriand).
31
Antônio Dias 32
Antônio Dias
33
Rubens Gerchman
• Ao igual que Antônio Dias, Gerchman apresenta uma obra que se caracteriza pelas
soluções gráficas de grande apelo popular.
• Procura soluções fotográficas, tais como closes da vida urbana, dos hábitos e vícios,
dos gostos e dos desgostos, do trabalho e do lazer do povo.
• Os rostos anônimos perderam suas marcas individuais para receberem as da massa.
• Os desfiles de misses, a moça do subúrbio, o jogo de futebol e o fascínio da televisão,
que produz imagens e mantem o homem sob seu domínio, são os temas que
mobilizam a busca de Gerchman.
• A ironia com que ele trabalha o assunto permite a recolocação de propostas que
estavam sendo discutidas pela pop art.
Texto de Ângela Ancora da Luz 34
R
U
B
E
N
S
G E R C G M A N
Série: O beijo
35
36
37
RUBENS GERCHMAN -"Não há Vagas" 1965. Relevo em madeira pintada c/ tinta . 38
Pelé
Domingos
Série futebol
39
OS SUPERHOMENS 40
41
Em vez das Vênus retrata as misses:
42
"Carteira de Identidade - Auto Polegar Direito" Rubens Gerchman 43
No lugar da Gioconda:
“Lindonéia”
44
Waldemar Cordeiro
Nasceu em Roma, em
1925 (filho de pai
brasileiro e mãe italiana,
foi registrado na
embaixada brasileira).
Pintor, escultor,
paisagista, designer e
crítico de arte, o artista
chegou a São Paulo em
1946. Fez parte do
Grupo Ruptura com
Geraldo de Barros, em
1952 teve sua primeira
exposição no MAM/SP.
45
Sem Título , 1958 esmalte sobre compensado, c.i.d. 51 x 51 cm
Waldemar Cordeiro
Viva Maria , 1966
bandeira com feltro 68 x 98 cm
Coleção Particular
46
Waldemar Cordeiro
Movimento , 1951
têmpera sobre tela - 90,2 x 95 cm
Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São
Paulo
47
ZIRALDO
48
Ziraldo, criador do
Menino Maluquinho.
49
Exposição de Ziraldo no CCBB no Rio
50
As imagens fazem parte da
exposição “Zérois: Ziraldo na tela
grande”, realizada no CCBB do dia
20 de Júlio a 19 de
Setembro/2010.
51
52
53
Ziraldo- Releitura do quadro “As Meninas”
de Diego Velásquez.
Pintura acadêmica Pintura moderna
Ziraldo- releitura de Picasso 54
55
56
57
58
59
Ziraldo, cartunista
Michael Jackson
60
61
Fim