Post on 18-Dec-2014
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Males causados pelo álcool :
• Alcoolismo
• Hipertensão
• Problemas hepáticos
•Problemas cardíacos
• Além de: desatenção, alterações compornamentais, lentidão nos reflexos, alterações no sistema nervoso central
Movimento Propaganda Sem
Bebida:• As entidades do movimento apoiam o governo, o Ministério da Saúde e a ANVISA na definição de leis mais rigorosas
• Defende que não basta apenas as alterações nos conteúdos e a mudança de horários
• Apoia as propostas de que a cerveja deve ser tratada da mesma forma que o cigarro
• Tem como objetivo a proibição total de qualquer tipo de propaganda de bebidas alcoólicas.
• Parágrafo único - Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto.
• Art. 8° - Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.
Código de Defesa do Consumidor:
Seção I – Da Proteção à Saúde e Segurança
Código de Defesa do Consumidor:
Seção I – Da Proteção à Saúde e Segurança
Art. 31 - A oferta e apresentação de produtos ou
serviços devem assegurar informações corretas, claras,
precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas
características, qualidades, quantidade, composição,
preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros
dados, bem como sobre os riscos que apresentam à
saúde e segurança dos consumidores
Código de Defesa do Consumidor:
Seção I – Da Proteção à Saúde e Segurança
• Art. 37 - É proibida toda publicidade enganosa ou
abusiva.
• § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade
discriminatória de qualquer natureza, a que incite à
violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite
da deficiência de julgamento e experiência da criança,
desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de
induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial
ou perigosa à sua saúde ou segurança.
CONAR:
Anexo “P” - Cervejas e Vinhos
• Não deverá ter apelo, direto ou indireto, a crianças e adolescentes
• Qualquer pessoa presente no comercial deverá ser e parecer maior de 25 anos.
• Não deverá induzir o consumo exagerado ou irresponsável:
Apelo à sensualidade Áudio ou vídeo que sugira o consumo Beber cerveja como um desafio Não associar o consumo do produto a qualquer atividade profissional
CONAR:
Anexo “P” - Cervejas e Vinhos
• Cláusula de advertência:
"BEBA COM MODERAÇÃO“
“CERVEJA É BEBIDA ALCOÓLICA. VENDA E CONSUMO PROIBIDOS PARA MENORES”
“ESTE PRODUTO É DESTINADO A ADULTOS”
"EVITE O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL“
“NÃO EXAGERE NO CONSUMO”
“QUEM BEBE MENOS, SE DIVERTE MAIS”
"SE FOR DIRIGIR NÃO BEBA”
“SERVIR CERVEJA A MENOR DE 18 É CRIME”
CONAR:
Anexo “P” - Cervejas e Vinhos:
• Cláusula de advertência:
Rádio: encerramento da mensagem publicitária
TV e Cinema: encerramento da mensagem publicitária com audío e vídeo
Jornal, revista e mídia exterior: advertência inserida em retângulo branco escrito em cor preta.
Embalagens e rótulos: indicar que a venda é restrita a maiores de 18 anos.
Internet e mídias móveis: mesmos preceitos da televisão.
Cartazes, pôsteres e painéis: deverá conter a frase "VENDA E CONSUMO PROIBIDOS PARA MENORES DE 18 ANOS“
• Cerveja sem álcool fica dispensada da cláusula de advertência.
Projeto de lei 2.733/2008:
• Propõe a classificação de bebidas alcoólicas a todas
aquelas com mais de 0,5 grau de teor alcoólico,e não
mais de 13 graus como é vigente.
• Investimento em publicidade das indústrias de cerveja
subiu de R$ 180 milhões para R$ 962 milhões entre 2000
e 2008
• Proibição da veiculação de propagandas de cerveja
entre às 6 h e 21 h, incluindo cotas de patrocínio.
• Das 16 regras do Conar sobre a propaganda de cerveja,
12 são desrespeitadas .
A influência da indústria de
cerveja na política :
•Interpretação da lei e das normas
•Influência na elaboração das leis
•Cerca de 17% dos deputados tem ligações
com empresas contrárias à proibição
A influência da indústria de
cerveja na política :
• 20 % dos deputados têm concessões de rádio e televisão e/ou receberam doações da indústria da bebida e da comunicação
• Em 7 anos, o valor investido em publicidade pela indústria da cerveja aumentou cinco vezes
• Em 2007, 81% das verbas publicitárias da indústria da cerveja foram destinadas às redes de Televisão
O que alegam os defensores
da propaganda de cerveja:
• Contra argumento: o que está sendo discutido não é o teor das peças,
mas sim o que elas podem contribuir para a sociedade. O fato de não se
utilizar de estereótipos não muda a influência que a publicidade pode ter
no consumo (uma vez que, independente de fazer uso da “mulher
gostosa” ou não, o intuito é sempre a venda). A cerveja tornou-se quase
que uma tradição na cultura brasileira, o que é motivo de preocupação
visto os efeitos gerados pelo álcool – é comprovado que mesmo uma só
“latinha” já altera o reflexo de um motorista – e seu consumo não deve ser
incentivado.
• Não é o produto (cerveja) que se apresenta como ofensivo à sociedade, mas
sim a maneira como é trabalhado. A publicidade faz uso dos estereótipos
vigentes, no caso o ideal de beleza feminina, para promover marcas e/ou
produtos. Caso seja abordado de uma maneira respeitosa, a veiculação torna-se
válida e necessária.
O que alegam os defensores
da propaganda de cerveja:
• Contra argumento: se isso fosse verdade não existiria a
publicidade. Tomemos como exemplo o caso do cigarro – com o
fim das veiculações midiáticas de massa, o consumo diminui
quase 15%, como mostra o Professor Elisaldo Carline da UNIFESP.
É fato que a publicidade incita o consumo.
• Não é porque existe a propaganda que as pessoas vão deixar de
consumir o produto
O que alegam os defensores
da propaganda de cerveja:
• Contra argumento: pelo contrário, o fim da publicidade fará
com que as empresas procurem novas formas de se sustentar no
mercado, assim como já fazem depois da Lei Cidade Limpa em São
Paulo. A inovação é inerente ao desenvolvimento e sustentação
de qualquer marca, além de ser válida para estimular uma
concorrência sadia.
• O fim da propaganda pode ir contra a uma disputa sadia pelo share of
market, uma vez que limita a expressão das marcas.
O que alegam os defensores
da propaganda de cerveja:
• Contra argumento: sim, mas isso só reforça a idéia de que o
problema se encontra justamente nessa segmentação. Tal lei foi
regulamentada em 1996, no governo FHC, e após 14 anos
podemos ver claramente seu erro e inadequação. Não importa se
a cerveja é “mais forte ou mais fraca” que a tequila, por exemplo,
mas sim que causa danos não somente à pessoa, mas também à
sociedade, quando consumida em excesso. Se há uma proibição
para bebidas alcoólicas, é um absurdo que haja uma exceção para
a cerveja. O “jeitinho brasileiro” não pode imperar na legislação..
• Só é considerada alcoólica bebidas com teor maior de 13%, assim
como prevê a lei.
O que alegam os defensores
da propaganda de cerveja:
• Contra argumento: não há democracia quando a atitude de um
implica no envolvimento de todos. Uma pessoa que consuma a
cerveja, impulsionada pela idéia de que isso é “legal” – vendida
pela publicidade, pode acabar tirando a vida de outras em um
acidente de carro, por exemplo. É o mesmo com uma arma de
fogo: não podem me impedir de atirar, isso é antidemocrático!
Isso mostra a invalidade do argumento.
• A proibição vai contra a democracia.
O que alegam os defensores
da propaganda de cerveja:
• Conclusão: não se trata exatamente de uma
proibição, mas de uma regulamentação.
Igualando a cerveja às demais bebidas
alcoólicas, a mesma se vê inserida em uma
legislação já existente. A publicidade é
estimuladora por excelência é apresentada sem
qualquer critério de segmentação de público. A
lei vem justamente de encontro a essa falha. É
um direito de todo cidadão não querer que seu
filho, por exemplo, seja instigado por tais
veiculações.
Kaiser – Apelo Sexual
http://br.youtube.com/watch?v=V4BgVE-Y5is&feature=related
Kaiser – Musa do Verão
http://br.youtube.com/watch?v=9mT9--JfW7c
Comparação de como todas as marcas abusam da sensualidade da mulher :