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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
KIKI BISPO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
2016 – PINGA-FOGO
Senhor presidente, Sras. e Srs. vereadores, primeiro,
quero saudar as pessoas que nos assistem, nesta tarde, na
primeira sessão ordinária do ano de 2016, esperando que
esta Casa, querido vice-presidente, se debruce inteiramente
sobre os interesses da cidade, como tem sido ao longo desses
três anos e, tenho certeza, que não será diferente.
Quero aproveitar esta oportunidade da abertura dos
trabalhos, e não poderia ser diferente, para falar do carnaval.
Carnaval esse que realmente me surpreendeu de
forma positiva.
Um país que passa por uma crise econômica e
financeira sem precedentes e Salvador demonstrou que
quando se tem organização, que quando se tem competência
naquilo que faz é possível, sim, driblar a crise. E o carnaval
nos demonstrou muito isso.
Tivemos um carnaval para todos os gostos, o carnaval
de Salvador que foi democrático, e aí, Jota Carlos Filho, eu
que estive com V. Exa. na Avenida, pulando na pipoca de
Daniela, nós dois juntos no Campo Grande, o carnaval nunca
foi tão democrático assim.
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Eu me recordo, vereador Arnando Lessa, que para sair
no bloco Cheiro de Amor, que eu gostava muito naquela
época, naquela oportunidade, era tanto critério para se
associar, tinha que morar em bairro rico, em bairro nobre.
Era uma dificuldade grande. E, hoje, realmente Salvador
respira novos ares, com um carnaval para todos os tipos.
Temos aqui o Furdunço que é um sucesso, o carnaval
de marchinha na semana que antecede o carnaval, o que
para mim já é a abertura do carnaval de Salvador. Tem o
carnaval das marchinhas, dos blocos infantis, o carnaval de
rua, o carnaval pipoca, enfim, pra tudo que é gosto, com
certeza a gente encontra no carnaval de Salvador, dada a sua
democracia.
E não poderia deixar de falar acerca do empenho da
equipe da Prefeitura Municipal de Salvador que, há três anos
realizando o carnaval, vereador Palhinha, vem realmente
dando demonstração de organização, de que é possível, sim,
quando se trata o turismo com seriedade, quando se leva o
carnaval a sério, quando se tem critério de organização, o
capital privado aporta na nossa cidade.
E é por isso que sou a favor dos investimentos privados
do vereador Léo Prates. Investimento privado que a Prefeitura
tem recebido e, com certeza, em um passado muito recente,
Salvador tinha que tirar dinheiro dos cofres públicos para
poder realizar o carnaval. Eram cerca de 20 a 25 milhões.
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Dinheiro esse que muitas vezes era retirado de construção de
escolas, de creches, enfim, da infraestrutura da nossa cidade,
que tinha que ser voltado para o carnaval.
Hoje, não. O carnaval de Salvador, vereador Arnando
Lessa que é um folião nato, é autossuficiente porque a
iniciativa privada hoje encontra os requisitos necessários
para que Salvador faça um carnaval de sucesso, como foi o
deste ano.
Então, por isso a minha alegria e motivação, eu que
sou um amante do carnaval, realmente, vejo com muita
satisfação, Sabá, a forma como foi.
Agora, eu não poderia, antes de dar um aparte ao meu
amigo Palhinha, deixar de lamentar o episódio e a
contradição.
O vereador Joceval e o vereador Sabá que, iguais a
mim, têm suas raízes em São Caetano, o São Caetano ficou
de fora, Sabá, com a Saltur toda organizada no seu carnaval,
ficou de fora porque o governo do Estado, e é bom que se
diga, simplesmente não colocou efetivo, a Polícia Militar, sob
o pretexto de que não tinha efetivo suficiente para cobrir
aquela importante região de Salvador – e vereador Moisés
Rocha que também é representante daquela região-, mas
para a minha insatisfação...
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - O senhor me concede
um aparte, vereador?
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SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Darei sim o aparte,
vereador.
Só concluindo, para minha insatisfação, vi a denúncia
do vereador Henrique Carballal, e que muito me chamou a
atenção, do governo do Estado patrocinando o carnaval do
Rio de Janeiro.
Para mim é um contrassenso muito grande. O que eu
vou dizer aos moradores de São Caetano, que ficaram sem
carnaval, vereador Carballal, vereador Maravilindo?
Como pode você deixar de investir no carnaval, com
tantas instituições aqui como o Ilê Aiyê, que deixou, vereador
Moisés Rocha V. Exa. que é um defensor nato do Ilê Aiyê,
que deixou de colocar camarote por falta de patrocínio? E, no
entanto, houve investimentos no carnaval do Rio.
Realmente é uma falta de respeito.
Vereador Léo Prates, um aparte a V. Exa.
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Vereador, o que mais
nos surpreendeu foi a explicação do governo do Estado de
que a Bahiagás não era recurso público. Na captação, a
Bahiagás, que é controlada pelo governo do Estado, é tida
como captação privada, como fora do Estado. É como se
disséssemos que a COGEL investiu no carnaval, e não a
Prefeitura. É inacreditável, vereador.
SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Obrigado, vereador Léo
Prates.
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Só concluindo, presidente, um aparte ao vereador
Palhinha.
SR. VEREADOR ORLANDO PALHINHA: - Vereador Kiki,
parabenizo V. Exa. pelo pronunciamento e quero dizer que os
três últimos carnavais da nossa cidade demonstram a prova
inequívoca da capacidade do prefeito ACM Neto e sua equipe
que são pessoas preparadas para fazer o melhor carnaval do
Brasil.
Antigamente, quando se encerrava o carnaval nós,
soteropolitanos, tínhamos um déficit de quinze, dezoito, vinte
milhões para pagar. Hoje, não.
A Prefeitura está trabalhando com sabedoria, com
capacidade. O carnaval hoje além de ser a maior festa dos
baianos e do Brasil é rentável também para cidade.
Parabéns ao prefeito e a sua equipe.
SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Obrigado, presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LEANDRO GUERRILHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE
JANEIRO DE 2016 - PINGA-FOGO
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Boa tarde, Senhor presidente, boa tarde amigos do
plenário, vereadores e vereadoras.
Não poderia chegar aqui na reabertura dos trabalhos e
deixar de desejar boa sorte a todos os amigos da imprensa, às
rádios, aos sites que cobrem esta sessão tão importante, a TV
Câmara, aos vereadores, e que nós tenhamos um ano muito
produtivo. Nós esperamos que este ano seja muito importante
não é, vereador Geraldo Júnior, para a nossa cidade.
É um ano de vital importância para o futuro da nossa
cidade, teremos aqui a discussão principal que é a do PDDU e
outras coisas que vão pautar a nossa cidade.
É o seguinte, eu gostaria de trazer aqui um assunto de
carnaval. Parabenizar, principalmente, a Saltur, a Prefeitura
Municipal de Salvador. E eu quero nominar o prefeito ACM
Neto pela estrutura oferecida às rádios, principalmente às
rádios que vieram do interior do Estado para cobrir o nosso
carnaval, a nossa festa.
Até então os profissionais eram colocados ao sol, à
chuva, hoje temos uma estrutura digna dos profissionais que
vêm elevar o nome da nossa cidade, do nosso carnaval, que é
o melhor carnaval de rua, sem dúvida.
E o prefeito, ACM Neto, com sua sensibilidade, há três
anos vem oferecendo uma melhor estrutura aos profissionais
de imprensa. Parabéns a Saltur, a Isaac, parabéns
principalmente ao prefeito ACM Neto por ter atendido ao
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nosso pedido de oferecer uma melhor estrutura aos
comunicadores de Salvador.
Quero também trazer aqui o destaque para o carnaval
mais organizado, autossustentável, vereador Paulo Câmara,
que é o carnaval de Salvador.
O carnaval que tem a organização e a gestão direta do
prefeito ACM Neto. E não adianta ficar levantando polêmicas
infundadas sobre isso ou aquilo, sobre marcas, porque
ninguém nunca fez um carnaval como o prefeito: um carnaval
popular, devolvendo o carnaval ao povo, ao artista, à rua,
participando. Porque tem gente que faz carnaval, mas não
participa. Tem gente que promove carnaval, mas não é
amante do carnaval. E, o prefeito ACM Neto sempre foi
carnavalesco e entende como ninguém de carnaval, por isso o
carnaval está do jeito que está: bonito de se ver. Um carnaval
que ainda precisa avançar em muitas questões, mas na área
da saúde, na área da segurança, na área artística, na área da
aparição, aumentando os dias do carnaval, trazendo o
carnaval, devolvendo-o ao Campo Grande, à Castro Alves, à
Barra, aos bairros de Salvador.
No que depender da Prefeitura Municipal de Salvador, e
esta Casa tem um papel importante, o carnaval será o melhor
carnaval de rua.
Quero também chamar a atenção desta Casa, de todos
os vereadores, mas em especial do competente Duda
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Sanches, que é presidente da Comissão de Saúde. Vereador,
a nossa responsabilidade sobre o sentimento do país, que é o
combate à Zika, à Chikungunya, nós, vereadores de Salvador,
precisamos vencer essa guerra. Já vencemos a dengue uma
vez, vamos vencê-la novamente, e eu conto com a sua
competência, esse jovem vereador que está à frente e com
muita competência, para que possamos nos associar ao que
está acontecendo.
As mães de família estão em risco, os pais de família e
nós precisamos chamar a atenção da sociedade porque é
muito importante a sociedade nos ajudar, vereador, com
relação ao combate a Chikungunya, a esse vírus que
extermina vidas, precisamos ter muito cuidado.
Então, vereador, conto com seu empenho. E quero me
associar, junto com a Comissão da Família, para que
possamos, de uma vez por todas, vencer esta guerra que está
aí até a próxima quinta-feira.
Um aparte ao vereador Geraldo Júnior.
SR. VEREADOR GERALDO JÚNIOR: - Vereador
Leandro Guerrilha, mais uma vez V. Exa. sobe à tribuna
desta Casa para falar um assunto de extrema importância: a
democratização do carnaval, o carnaval sem cordas.
Eu falava sobre isso com o vereador Paulo Magalhães, e
durante o carnaval nós elucidávamos essa questão que é de
fundamental importância para o crescimento de nossa
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cidade. O prefeito ACM Neto foi muito feliz, inclusive, quando
estendeu o carnaval para os diversos bairros da cidade.
A única situação do discurso de V. Exa. que quero fazer
um reparo, mas apenas um reparo de ordem material, é que
a segurança pública conseguiu a redução de todos os índices
de delinquência e criminalidade neste carnaval,
principalmente em relação, vereador Paulo Magalhães, aos
portais de acesso aos grandes circuitos da folia.
Então, ficam os nossos parabéns, nosso
reconhecimento ao secretário de Segurança Pública, Mauricio
Barbosa, que neste carnaval teve uma preocupação especial
em relação à segurança pública daqueles foliões, aqueles que
moram em Salvador ou aqueles turistas que aqui chegaram,
vereador Everaldo Augusto.
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Muito
obrigado, vereador Geraldo Júnior.
Gostaria de ouvir a palavra do vereador Duda
Sanches. Já que eu o provoquei sobre a questão do combate
a Zika em nossa cidade.
SR. VEREADOR DUDA SANCHES: - Vereador Leandro
Guerrilha, a sua provocação é muito pertinente. Vivemos um
momento, em nosso país, onde o problema da Zika já devasta
famílias. Não é mais aquele momento em que as pessoas
adquirem a doença que ficam em casa cuidando dos
problemas da doença. Agora, estamos cuidando de nossas
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crianças. Precisamos sim, nos mobilizar. A Comissão de
Saúde desta Casa está atenta e a participação de V. Exa. é
fundamental.
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Gostaria
aqui de registrar a presença do Programa Axé, com Aritana de
Oxossi, que está cobrindo a nossa sessão hoje. E dizer que
Aritana, que faz um programa todos os domingos, das sete e
meia às oito e meia da manhã, está pedindo o apoio de todos
nós vereadores para a Caminhada do Axé. Aritana está
pedindo paz e nós temos que apoiar esta causa porque
precisamos de paz.
Como disse o vereador, a segurança foi muito positiva,
mas nós precisamos avançar ainda mais no quesito paz e
segurança, e a paz é a gente que faz. E Aritana de Oxossi faz
isso com muita maestria na Band. Aritana de Oxossi pede
paz e tem o nosso apoio.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HENRIQUE CARBALLAL NA SESSÃO ORDINÁRIA DA
CÂMARA MUNICPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE
FEVEREIRO DE 2016 - PINGA-FOGO
Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,
gostaria de usar esse tempo, inicialmente, para parabenizar a
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gestão do prefeito, ACM Neto, pelo belíssimo carnaval que a
Cidade do Salvador realizou. Junto com o povo desta cidade,
a Prefeitura realizou a maior festa popular do planeta. Diga-
se, em especial, a presença de 11 bairros tendo um carnaval
próprio, vereador Vado Malassombrado, para que as famílias
pudessem brincar na sua localidade e não tivemos
ampliação...
SR. VEREADOR VADO MALASSOMBRADO: - Um
aparte, vereador.
SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - No
momento oportuno, vereador. Eu, inclusive, sou solidário a V.
Exa., no meu pronunciamento V. Exa. verá.
Eu gostaria, portanto, de parabenizar esse belíssimo
movimento que a Prefeitura fez, democratizando, garantindo
o acesso de mais artistas, possibilitando, portanto, que a
população, de fato, pudesse brincar.
Mas, infelizmente, nem tudo é festa no nosso carnaval,
pois o governo do Estado, no afã da disputa eleitoral que se
aproxima em 2016, acho, inclusive, que o governador Rui
Costa, vereador Lessa, poderia se candidatar a prefeito. Ele
renunciava e se candidatava a prefeito e encerrava esse
problema não só de encontrar uma candidatura no PT, mas
acima de tudo dessa angústia que o governador tem em
enfrentar, acredita ele, lá em 2018, o prefeito competente,
ACM Neto.
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Mas, Sr. presidente, o governo do Estado, inicialmente,
tenta levar à rua grandes artistas, vereador Odiosvaldo, como
Ivete Sangalo, com cachê de quase 600 mil reais. Note que
ela, antes, tocou de graça, fazendo uma imensa caridade para
o Martagão Gesteira, depois recebe 600 mil reais de cachê
para tocar no carnaval sem cordas. Assim como Bell
Marques, como Saulo. E quando a opinião pública foi para
cima, aí o governo privatiza o Banco do Brasil, a Caixa
Econômica Federal, a Bahiagás, afirmando que esses cachês
estavam sendo pagos pela iniciativa privada.
Ora, Sr. presidente, é muito estranha essa mudança de
concepção do que é público e do que é privado. E para piorar
a situação, a gente fica estarrecido é quando vemos a
Mangueira recebendo dinheiro da Bahia para realizar o seu
desfile, enquanto entidades, vereador Gilmar – por isso que
disse a V. Exa. que sou solidário, V. Exa. que atua no
Movimento Negro –, ver o Ilê Aiyê com dificuldade de sair no
carnaval, ver os Filhos de Gandhy, Ajaiyô - eu sou filho de
Gandhy -, com dificuldade de sair no carnaval, ver o Malê
Debalê com dificuldade de sair no carnaval.
E pasme, Sr. presidente, aqui vai uma denúncia: o
Filhos de Gandhy teria acertado com a Caixa um patrocínio
de 1 milhão de reais, quando o Sr. Hereda mexeu lá os
pauzinhos para pagar Bell, Ivete, aí, o Filhos de Gandhy teve
uma redução de 800 mil reais, recebendo apenas 200 mil
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reais da Caixa, mesmo antes a Caixa tendo afirmado que
faria um aporte de patrocínio de 1 milhão de reais.
É um desvio completo, vereador Gilmar Santiago, da
lógica, da intervenção do nosso mandato, de políticas
afirmativas, dos valores que as entidades de matriz africana
têm na afirmação de uma cultura e de uma identidade de um
povo. Como é que o governo, buscando disputar
politicamente com o prefeito ACM Neto, realiza um
movimento financeiro com a influência política nas estatais
para garantir que os cantores da elite, como V. Exas. sempre
afirmaram, pudessem estar desfilando com a marca do
governo do Estado e mandando beijinho que o governador
estava esperando lá no camarote oficial.
Ora, Sr. presidente, nós precisamos voltar os olhos
para o carnaval de bairro, pois o carnaval do São Caetano
não ocorreu porque o governador afirmava que não tinha
recurso para poder financiar a polícia, mas teve dinheiro para
botar na Mangueira, Sr. presidente.
Ora, é óbvio que nós, vereadores desta Casa,
precisamos reagir com vigor, reagir com firmeza porque esta
Casa, que é um baluarte importante na construção das
políticas públicas para garantir que esse carnaval seja cada
vez mais democrático, mais participativo, mais vinculado a
nossa identidade cultural, não seja desidratado por políticas
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públicas que visam efetivamente e exclusivamente uma
disputa política eleitoral que se aproxima.
Um aparte, vereador Gilmar Santiago. V. Exa. não me
dá, mas eu lhe dou aparte porque eu gosto do debate e da
democracia.
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Vereador
Carballal, eu não tinha nenhuma dúvida de que você seria
um dos vereadores escolhidos pelo prefeito ACM Neto para
fazer o papel que V. Exa. tem feito de bater ...
SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - V. Exa.
deve ter se equivocado, porque o prefeito ACM Neto não
interfere na atividade parlamentar. Se essa é uma prática de
V. Exa. eu não sei, aqui a bancada do prefeito tem
autonomia, tem altivez, nós não somos meninos de recado.
Aqui não tem menino de recado. Se tem na bancada de V.
Exa. é um problema de V. Exa. Eu estou aqui como
carnavalesco, ex-presidente da Comissão Especial do
Carnaval, que foi criada para defender essa maravilhosa
festa. Eu estou aqui falando em nome do afoxé que eu faço
parte, como filho de Gandhi, e trago informação verdadeira e
incontestável. A Caixa Econômica Federal tinha 1 milhão
para financiar e baixou para 200 mil para que o governo do
Estado botasse Ivete por 600 mil reais para cantar nas ruas
da cidade.
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SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: – Eu sabia que V.
Exa. ia reagir da forma que reagiu com a provocação que eu
fiz, mas queria dizer o seguinte: o prefeito ACM Neto
reconheceu em entrevista que não se faz carnaval em
Salvador sem apoio do governo do Estado. Portanto, o
discurso de V. Exa. está destoante do dele, que reconheceu,
e imagino que quando ele diz que não se faz carnaval sem
apoio do governo do Estado, ele está falando da Segurança
Pública, que foi muito eficiente no carnaval. Ele está falando
na possibilidade de Salvador voltar a ter um carnaval que
privilegie o folião pipoca, com trio independente, como
aconteceu, o Ouro Negro. E dizer mais: o Ilê Aiye teve apoio
governamental para sair como tiveram os blocos afros e
afoxés através do maior programa de inclusão dos blocos afro
e afoxés, que é o Ouro Negro.
Portanto, V. Exa. deveria agradecer ao governador Rui
Costa que contribuiu para que a gente fizesse um dos
melhores carnavais em Salvador dos últimos anos.
SR. VEREADOR HENRIQUE CABALLAL: – O que o
prefeito falou de Segurança Pública, eu confirmo com ele. A
Polícia Militar da Bahia, que V. Exa. muitas vezes tanto
contesta, é uma Polícia eficiente, valorosa, que cumpre com
seu papel. A ela e à Polícia Civil rendemos todas as nossas
homenagens.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MOISÉS ROCHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
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Senhor presidente, V. Exa. e demais vereadores e
vereadoras que estão nesta Casa, neste plenário,
companheiros que nos acompanham da galeria, profissionais
de comunicação.
V. Exa. que preside esta sessão é um carnavalesco que,
inclusive, já foi presidente da Saltur. Então, V. Exa. tem
pertencimento para tratar desse assunto e certamente irá
tocar porque será o próximo a falar logo após a minha fala.
Sr. presidente e demais companheiros, eu entendo que
se nós ficarmos daqui desta tribuna com uma parte vindo
para cá elogiar o carnaval organizado pela Prefeitura e a
outra parte para falar e elogiar o carnaval organizado pelo
governo do Estado. Ou o contrário, criticar o governo do
Estado e criticar a Prefeitura, nós vamos somente enxergar o
carnaval que queremos enxergar e não vamos enxergar os
problemas que existem no carnaval para corrigi-los porque só
conseguimos enxergar aquilo que nos é conveniente. Aquilo
que é conveniente para a Prefeitura, à bancada do prefeito,
aquilo que é conveniente para o governo do Estado, à
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bancada do governo do Estado. E aí, incorremos em um
grande erro.
O carnaval do centro da cidade, do Circuito Osmar,
acabou. Acabou o Circuito Osmar, e será que nenhum
vereador percebeu isso? Será que nenhum vereador enxergou
isso? Eu que sou folião de andar duas, três horas da manhã
no Circuito Osmar vi que não tem mais um bloco. É uma
hora, uma hora e meia, duas horas intercaladas a cada
desfile, e ninguém enxerga isso?
Não tem mais, basicamente, nenhum bloco de trio no
Circuito Osmar. Se vacilar, não precisa criar o Afródromo,
pois o Afródromo já é o Circuito Osmar. Só tem bloco afro,
afoxé e bloco de samba. Será que ninguém enxerga isso?
A Barra não suporta que o pessoal do centro desça
para lá. A Barra foi criada justamente para destravar, e hoje
na Barra já está levando de cinco a seis horas para concluir o
desfile, e no centro, com o esvaziamento, está levando quatro
horas, porque está esvaziado, não tem mais nada.
Fala quem esteve na Barra, como eu, e quem esteve no
centro todos os dias. A coordenação e a organização não é a
mesma. Pasmem! Na sexta-feira de carnaval o Bloco Soweto
que teria que desfilar as onze horas da noite, foi desfilar
quatro horas da manhã. O bloco que o companheiro Suíca
tem uma relação.
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Então, nós temos que revitalizar o carnaval desta
cidade de fato e não ficar debatendo aqui quem fez melhor ou
quem fez pior. Precisamos fazer um debate sério sobre o
carnaval. Vou dar o aparte companheiro, no momento
oportuno.
Outra coisa, até o queridinho, vereador Léo Prates, o
queridinho do prefeito, o Igor Kannário, criticou a Guarda
Municipal. Ele falou de cima do trio elétrico que a guarda
municipal estava fazendo um desserviço. O excesso de
agressividade da Guarda Municipal é terrível, gente. Eu
mesmo tive confronto com a Guarda Municipal no carnaval,
espancando ambulantes. Eu tenho a fotografia de um
preposto da Semop, espancando, esbofeteando uma pessoa
de sessenta anos de idade. Nós precisamos de fato debater o
carnaval que queremos.
Nós podemos dizer que, o decreto, por exemplo, da
cervejaria está aqui em minha mão, ele fala dos circuitos, dos
circuitos do carnaval. Então, por que saí do circuito para
pegar ambulantes? Por que saí do circuito para fechar
supermercado? É isto que precisamos debater.
Um aparte ao vereador Paulo Magalhães.
SR. VEREADOR PAULO MAGALHÃES: - O vereador
Moisés Rocha traz a esta tributa todo o seu saudosismo de
folião das antigas, quando o carnaval na avenida, realmente,
era a única festa da cidade.
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Hoje a cidade tem carnaval nos bairros, na Barra, nos
clubes, nos camarotes. Ou seja, o carnaval se transformou,
mudou, cresceu. E, por isto, acho até que cabe a colocação de
V. Exa. de que devemos intercalar. Não tem necessidade de
no centro o desfile começar ao meio-dia. Isto também
procede, vereador. Mas, V. Exa. tem que colocar como forma
de sugestão. Dizer que o carnaval está ruim por causa disso?
Este inegavelmente foi o melhor carnaval dos últimos quinze
anos. Isto ninguém discute.
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Um aparte ao
vereador Moisés?
SR. VEREADOR PAULO MAGALHÃES: - Eu me atrasei
para chegar a sessão hoje de tantos elogios que recebi vindo
do gabinete até aqui. Todos elogiando porque sabem que faço
parte da base de sustentação do prefeito, ACM Neto, que fez o
melhor carnaval de rua de todos os tempos. Isto é inegável,
vereador Moisés.
Mas, muitas das críticas que V. Exa. falou, procedem e
têm que ser analisadas sim.
SR. PRESIDENTE VEREADOR GERALDO JÚNIOR: -
Vereador Moisés Rocha, para concluir.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: - Para finalizar, Sr.
presidente, porque nem vou falar hoje sobre o Comcar, vou
deixar para falar na próxima sessão, mas quero deixar
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explícito que os elogios que o vereador Paulo Magalhães
recebeu, respeitosamente, foram de foliões que estavam na
Barra ou nos camarotes. Não foram de foliões que estavam no
Circuito Osmar porque o Circuito Osmar acabou e precisa ser
revitalizado, precisa trazer de volta.
E, para finalizar, quero dizer que as entidades que
desfilam na Barra vão ter que desfilar um dia também cá em
cima, pois assim traremos de volta o carnaval ao Circuito
Osmar.
Muito obrigado, presidente, pela tolerância.
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CLÁUDIO TINOCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,
não é para mim estranho que nesta primeira sessão pós-
carnaval muitos dos colegas usem esse espaço para trazer as
suas avaliações, as suas impressões, os seus elogios ou suas
críticas.
É verdade que a experiência de 4 anos como gestor do
carnaval de Salvador me fez aprender muitas coisas, dentre
elas respeitar a voz do folião. E a gente respeita a voz do
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axé, mas com o sertanejo, com a música eletrônica, trazendo
DJ’s do mundo inteiro, trazendo de Wesley Safadão, que
ontem estava em um dos grandes programas de audiência
pública nacional, sendo reconhecido no Brasil inteiro,
pegando agora uma missão de levar a sua música para fora
do país, lá para os Estados Unidos, e nós trouxemos para cá.
Muito do que nós fazemos não é com o dinheiro público.
E o grande segundo mérito dessa gestão do prefeito
ACM Neto foi ter ampliado esse modelo de captação de
patrocínio privado. Eu que contribuí, de certa forma, numa
gestão que pôde elevar de 7 milhões e meio para quase 17
milhões de reais de captação bruta, eu vejo e me congratulo
com a administração que traz 35 milhões de reais de recurso
privado de forma transparente, reunindo a sociedade, a
imprensa e dizendo: “Esses são os patrocinadores privados
que vão ajudar a fazer o carnaval de Salvador acontecer”.
Poderia aqui, e talvez nas próximas sessões, se esse for
o desejo desta Casa, debater e discutir esse carnaval, tem
sim, Moisés, meu caro colega, meu amigo, apesar de ser do
partido contrário, nós temos muitas coisas em comum,
muitas coisas já discuti sobre essa questão do conteúdo da
festa. Infelizmente, as coisas mudam, muitas vezes
naturalmente.
Os blocos estão perdendo a sua força de imagem
porque se transformaram as grandes atrações no grande
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atrativo para o folião, sobretudo os mais jovens. A geração
mais antiga, que é a nossa, ainda curte o Pelourinho, o
Furdunço, o carnaval retrô, que é voltar aos pequenos trios e
grupos.
Mas isso vai ficar para outro momento, porque não
poderia deixar de chamar atenção para aspectos negativos.
Primeiro, uma agenda política negativa criada de forma
desmerecida, antecipada por declarações do governador Rui
Costa em relação à questão da segurança na cidade.
Em seguida, com essa falta de transparência no uso
dos recursos públicos, não é possível o governador dizer:
“Procurem a Bahiatursa porque eles vão dizer quanto se paga
a Bell ou Ivete”. Passa uma semana e vem o secretário de
governo e diz que foram grandes empresas e marcas que
pagaram. E agora vem essa... Desculpem-me, a metralhadora
me pegou, eu já não tenho mais voz.
Estive no Nordeste de Amaralina acompanhando o
maior carnaval de bairro de Salvador, mas não poderia, Sr.
presidente, deixar de dizer que essa história da Mangueira
precisa ser explicada não pelo vereador José Trindade. Ele
pode ser amigo do governador, da primeira dama, mas não é
legítimo para dizer o que se fez com o dinheiro da Bahia no
carnaval do Rio de Janeiro. Eu exijo esclarecimento do
governador Rui Costa.
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DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA
VEREADORA ALALDICE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA
DA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE
FEVEREIRO DE 2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,
inicio saudando este plenário, agradecendo às manifestações
de confraternização com essa nova tarefa que assumo e
espero, Sr. presidente, ter condição, pois terei todo o
empenho em atuar buscando unir a bancada de oposição.
Somos 4 partidos: PT, PC do B, PSB e PTN. Acho que este
semestre, especialmente, será especial na vida desta Casa, na
vida da cidade. Nós vamos debater o Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano, que é o principal projeto de 2016 e
vamos estar também no ano eleitoral.
Portanto, o nosso desafio é grande e espero contar com
todos os meus pares e dizer que da nossa parte, bancada da
oposição teremos uma atuação ampla buscando sempre
contribuir para que a gente, nesta Casa, vote e que tenhamos
uma ação para qualificar a política e construir políticas
públicas melhores para Salvador.
Não faremos, como nunca fizemos aqui, oposição
sectária, mas estaremos debatendo os problemas e buscando
fazer o papel que esta Casa tem que fazer, que é fiscalizar o
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Executivo, que é legislar colocando o interesse público em
primeiro lugar.
Sr. presidente, mas voltando, acho que o tema que
polariza esta tarde é a questão do carnaval, e aqui quero
parabenizar o vereador Moisés Rocha pelo tom que ele deu ao
debate. Nós precisamos discutir o carnaval, os problemas do
carnaval, que não são poucos.
Nós podemos apontar pontos positivos no carnaval,
mas precisamos fazer um seminário, como já foi feito em
outros anos. É preciso debater com profundidade essa festa,
que é a maior festa de Salvador, que é uma manifestação
cultural importante, que traz divisas para a nossa cidade,
que reafirma a cultura de raiz africana, que reafirma as
diversas linguagens culturais.
Então, é preciso tratar o carnaval de maneira
diferenciada, e esta Casa sempre teve uma responsabilidade
muito grande.
Mas, Sr. presidente, eu quero aqui destacar...
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Um aparte,
vereadora?
SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Darei, Gilmar,
daqui a pouco.
Quero destacar o papel do governo do Estado,
inclusive, reconhecido pelo governo municipal da sua
participação no carnaval, vereador Moisés. Foram mais de 80
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O vereador Gilmar com o aparte.
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Vereadora,
quero associar-me a V. Exa. e dizer o seguinte: que quando
trazem aqui o debate da Mangueira, um suposto patrocínio, é
porque querem esconder aquilo que foi o mais negativo desse
carnaval: a venda da cidade no circuito oficial para uma
cervejaria, para a Schin. A vergonha da Guarda Municipal,
que bateu nos ambulantes e esses ambulantes manifestaram
para o mundo inteiro a repressão aqui em Salvador.
É esse o ponto que eles querem esconder do debate, e
aí trazem o debate da Mangueira. Da Mangueira, o que a
gente tem que elogiar é Maria Bethânia, essa grande artista,
que leva o nome da Bahia para o mundo inteiro.
Parabéns, vereadora Aladilce.
SR. PRESIDENTE VEREADOR GERALDO JÚNIOR: -
Concluindo, vereadora.
SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Concluindo,
Sr. presidente, eu quero dizer, reiterando, que é preciso
debater porque esse foi o modelo repudiado por toda a cidade
e que causou manifestação, inclusive, violenta dos
ambulantes,que não aguentaram ser abusados, do ponto de
vista de terem os seus recursos, o seu patrimônio, tomados
de maneira violenta pela Prefeitura.
Então, é preciso que a gente reveja isso e esta Casa tem
a possibilidade de fazer esse debate.
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Obrigada.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LÉO PRATES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
2016 - REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Senhor presidente, primeiro, eu quero saudar V. Exa. e
todos vereadores por esse retorno.
E depois quero trazer alguns esclarecimentos.
O prefeito ACM Neto elogiou a segurança pública. E a
declaração dele foi que sem segurança pública não há
carnaval, tanto que em São Caetano não teve porque o
governo não quis fornecer segurança pública.
Depois, Sr. presidente, um dos maiores responsáveis
por esse problema do carnaval do Centro, trazido por um
vereador, é o governo do Estado, que reduziu o investimento
do Carnaval Ouro Negro. Então, é só ele falar com o partido
dele para resolver lá com o governo do Estado.
Depois, autoritário, que o vereador usou, me parece,
Sr. presidente, eu peço a atenção dos colegas, porque é uma
denúncia grave, e eu lerei primeiro para depois fazer as
minhas considerações: “Alguns juízes especificam a marca do
medicamento.
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Mesmo o Estado tendo um genérico. É obrigado a
comprar o de marca.
É um jogo para beneficiar os laboratórios.”
Está na Tempo Presente de ontem uma declaração do
governador Rui Costa acusando diversos juízes de corrupção.
E eu quero que o governador, nesse momento dessa
declaração autoritária explique, vereador Kiki, vereador
Edvaldo, vereadora Cátia, vereador Geraldo Júnior, que
preside esta sessão, quem são esses juízes que estão
mancomunados com os laboratórios, porque a magistratura
baiana, e nós fizemos um Registro, vereador Geraldo Júnior,
é séria, é honrada, é digna. Vou reler aqui o que está escrito:
“É um jogo para beneficiar os laboratórios”. Quem está dando
decisões para beneficiar os laboratórios, vereador Kiki? Quem
está?
Um aparte vereador Kiki Bispo.
SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Vereador Léo, realmente
é uma fala muito feliz, e eu quero aqui me associar ao
discurso de V. Exa. e mostrar preocupação. E não é um fato
isolado, porque tivemos na Fenagro uma determinação
judicial, onde a Sucom, amparada na lei, interditou aquele
espaço por conta do descaso e do não cumprimento da lei, e o
governador, naquela oportunidade, determinou que se
abrisse à revelia da lei.
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Então, é um caso para ser levado para a OAB, para
instituições sérias para que possa realmente ser apurada a
gravidade dessa fala infeliz do governador.
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Olha, e tem mais: isso
não é, vereador Odiosvaldo, vereadora Cátia, um caso isolado.
Há uma perseguição do governo do Estado com o Judiciário.
No ano passado, cortaram a verba do Judiciário, quase
deixaram o Judiciário, vereador Carballal, com o pires na
mão. Teve uma declaração, volto a dizer, quero saber do
Excelentíssimo Senhor governador da Bahia, quem é o juiz
que está mancomunado com os laboratórios? Quem são esses
juízes?
Um aparte vereador Odiosvaldo Vigas.
SR. VEREADOR ODIOSVALDO VIGAS: - Vereador,
quero dizer o seguinte: V. Exa. que está ocupando esta
tribuna, ao ler esta matéria do Tempo Presente ontem,
também fiquei indignado, porque convivi com Rui aqui, como
vereador, e como médico, onde as liminares são despachadas
em favor do doente que atesta a falência do sistema de saúde,
em que o cidadão procura um tratamento de câncer, um
tratamento fora do Estado, até um transplante de medula
óssea, então, o cidadão tem direito à vida. A própria
Constituição garante: é dever do Estado e direito do cidadão
ter acesso à saúde.
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Então, o juiz não faz nada de mais ao garantir a um
sistema de saúde público em crise e falido para que a Justiça
procure fazer esse reparo.
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - V. Exa., vereador
Odisovaldo, está de parabéns, porque se o juiz tem que dar
essa decisão é porque o Estado não está fazendo a sua
obrigação. Nesse momento, o que se merece, vereador Kiki, é
solidariedade, é parabéns a esses juízes, vereador Edvaldo
Brito, V. Exa. que representa a classe nesta Casa, esta é uma
decisão acertada, garantir o direito, assegurar, amparado na
Constituição Federal, garantir o direito à vida, à saúde. Eu
vou ler só para que não restem dúvidas, mais uma vez: “É um
jogo para beneficiar os laboratórios”.
Ou o governador vem a público se desculpar ou ele vai
ter que dizer quem são os juízes e para quem são, vereadora
Cátia, as decisões.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GERALDO JÚNIOR NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Senhor presidente, Sras. e Srs. vereadores,
inicialmente, sinalizo a alegria em ter a vereadora Aladilce
como líder da oposição, pelo bom senso e pela cordialidade de
sempre.
Vereador Léo Prates, eu estava presidindo a sessão
nesta oportunidade e não tive condição de lhe pedir um
aparte. O vereador Odiosvaldo Vigas foi muito feliz. Quero
sua atenção, vereador Léo Prates, porque falava que no
último dia 12, o professor, vereador e ex-governador Waldir
Pires, falava da posse da nova mesa diretoria da Associação
dos Magistrados da Bahia. Sinalizei a importância da
condução dessa associação por um juiz de conceito, que
resgata os valores da Justiça do nosso Estado, o juiz Fred
Pitta Lima.
Mas quando o vereador Odiosvaldo Vigas falava da
obrigação constitucional que tem o Estado, e a função do
Estado, vereador Paulo Magalhães, da concessão do benefício
à saúde, eu vou mais fundo, vereador Moisés Rocha, em
relação a essa questão.
Quero eu entender que o governador Rui Costa fez uma
colocação infeliz, porque a função da magistratura naquela
oportunidade se resume tão somente e a só à preservação ao
direto fundamental à vida. Ali está estampado no Art. 6º,
professor Edvaldo Brito, da Constituição Federal, a garantia a
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todo e qualquer cidadão daquilo que chamamos acesso à
saúde.
Quero entender mais uma vez, e aí, vereador Arnando
Lessa, que o governador Rui Costa , vereador Léo Prates, não
deve ter tido essa intenção, esse animus e essa modalidade.
Posto que, em discursos proferidos em relação à saúde
pública, faz com que o secretário Fábio Villas Boas, em
consonância com o município, com o secretário José Antônio,
que dê atenção especial à saúde.
Então, vereador Léo Prates, daremos oportunidade a
cada um dos vereadores de oposição para que possam,
vereador Gilmar Santiago, sinalizar, esclarecer aquilo que não
deve prosperar. Tenho certeza que de forma equivocada, o
governador Rui Costa sinalizou essa questão.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: – Me concede um
aparte, vereador Geraldo?
SR. VEREADOR GERALDO JÚNIOR: – Um aparte
rapidamente ao vereador Moisés Rocha.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: – Primeiro, agradeço
a V. Exa. pela concessão do aparte. Quero dizer que V. Exa.
tem sido muito feliz nesse seu discurso, sempre conciliador, o
parabenizo por isso.
E digo que lido com essa questão, na maioria das
vezes, no sistema de saúde da Petrobrás, a tentativa de fazer
com que alguns tratamentos sejam barateados e acaba que a
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SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: – Vereador Geraldo
Júnior, não poderia esperar outra posição, nem outra
contribuição de V. Exa. que não fosse essa. Eu acho que
temos que ter responsabilidade neste momento. Entendemos
que a saúde pública no Brasil não vive há muito tempo uma
situação como essa. Neste sábado, nós vimos as Forças
Armadas, que há muito tempo não eram convocadas, agindo
para tentar eliminar o mosquito do Zika vírus. A gente espera
que este governo tenha êxito.
A gente viu uma reunião da presidente com tantos
ministros, mobilizando, inclusive, o ex-governador Jaques
Wagner para ir atrás do mosquito. Eu espero que esses
ministros todos consigam matar realmente o mosquito que
está matando tanta gente no Brasil.
Obrigado, vereador.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ODIOSVALDO VIGAS NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Senhor presidente, Srs. vereadores e vereadoras, ao
ocupar este espaço quero tocar na questão do carnaval.
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Dizer que esse carnaval da Cidade do Salvador, o “Vem
Curtir a Rua”, mostrou a apropriação do espaço público na
Cidade do Salvador pelos cidadãos, pelos foliões.
Além do mais, despertou a autoestima do cidadão por
sua cidade para fazer um dos carnavais mais belos da Cidade
do Salvador.
Porém, polêmicas esdrúxulas, como diz o Armando
Avena, discutindo a questão da cervejaria, o patrocínio do
carnaval e o belo carnaval de Salvador, isso tem que ser
minimizado. E minimizado por quê? Porque o carnaval é do
povo, mas precisa de muito dinheiro.
O que tem que ser levado em consideração é a
necessidade da parceria público-privada. Não se faz
necessário, nesse momento de crise que o país atravessa,
momento em que o país nunca fez a sua reforma tributária,
tirar dinheiro público para fazer a grande festa popular. É
necessário que esta festa seja bancada por empresas
privadas.
Vejam os senhores que o senhor José Vitor, um grande
empresário, quando perguntado sobre o que ele pensa do
modelo de patrocínio no qual só se pode vender uma marca
de cerveja? Ele responde: “Acho correto, acho certo porque é
assim em todo mundo, inclusive na Europa e nos Estado
Unidos”.
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Dentro de uma visão capitalista, você tem que dar
uma visão ao capital, para que também o capital tenha uma
ação social. E não simplesmente dizer que vai retirar do
Estado 70 ou 80 milhões, que está com uma diminuição
grande de transferência do Fundo de Participação do Estado
e com o déficit de 100 milhões, ou que vai retirar dos cofres
do Município quase 50 milhões, nesse momento de grande
crise.
Então, o prefeito ACM Neto acertou no momento em
que buscou a parceria público-privada para fazer uma das
maiores festas da Cidade do Salvador.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ARNANDO LESSA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Senhor presidente, Srs. vereadores, quero saudar a
todos no retorno deste período legislativo, o que demonstra a
importância deste plenário, quanto tempo ficamos sem
debater, sem discutir.
Dizer, Sr. presidente, que o Gandhi não faltou os 800
mil reais, imagine, se questionar que a Caixa Econômica iria
dar um milhão de reais ao Gandhi como patrocínio é
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para o povo dizer que não queria beber Schin, que não queria
beber Schin. Então, a rejeição à imagem, o prejuízo à imagem
da Schin é impagável. Ninguém queria beber Schin. Essa é
uma realidade que vai custar muito caro para a Schin
recuperar. O povo queria beber outras cervejas.
Segundo, é a exposição e a propaganda indireta das
outras cervejas. As outras tiveram seus nomes realçados e
identificados pelo povo que queria beber a cerveja A, B e não
queria a Schin.
Então, sem estar na exposição da utilização da cor, dos
equipamentos para vender, as demais marcas estavam sendo
valorizadas, disputadas na avenida a marca B e C e não a
marca A, que era a oficial do carnaval.
Este é um fato real. A marca Schin saiu salpicada, saiu
chamuscada, saiu prejudicada e foi comprovado que a
população de Salvador não quis beber Schin. Comparar o
patrocínio da Schin com a Itaipava, com a Arena Fonte Nova,
é um absurdo. Equipamento privado que não tem nenhuma
vinculação pública. No entorno da Fonte Nova se vende tudo,
vende todas as cervejarias. Ninguém é obrigado a vender...
Agora, o que eu quero mais, Sr. presidente aqui... V.
Exa. também que conseguiu o patrocínio da Schin, e eu
quero responder a meu irmão, meu amigo, líder do governo,
de fato, hoje, e líder do DEM, vereador Leonardo Prates:
tentar intrigar o governador Rui Costa com o Judiciário é
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uma tentativa não muito – V.Exa. sempre foi vitorioso nesta
tribuna, mas dessa vez deram a V.Exa. uma tarefa que V.
Exa. não vai conseguir. Aniquilar a declaração do governador,
o que este disse, e eu apóio o que ele disse, é que ao invés dos
remédios terem os nomes de fantasia, tenham a composição,
a sua composição é o que vale para ajudar os pacientes. Não
é o nome A, B ou C, laboratório D, E ou F.
Então, o juiz deveria definir a sentença com relação à
composição da droga que serve àquele paciente, não definir
uma marca, que na maioria das vezes é muito cara,
realmente, e está provado. Os genéricos, às vezes, custam,
vereadora Aladilce, que é da área de saúde, metade
percentualmente do que custam os remédios de grife.
O governador Rui Costa defendeu os doentes que
precisam de um remédio especial, e que os juízes tenham
mais um trabalhinho: ao invés de colocar uma marca do
remédio, definam a composição da droga para que possa ser
liberada com o menor custo para o Estado para que mais
pessoas possam utilizar daquele remédio. Não é só o Estado
que recebe mandado de segurança não, vereador Carballal, é
o município também, das UPA, dos tratamentos.
Agora, vocês estão lembrados da máfia das próteses?
Estão lembrados da máfia das próteses? E que as definições
eram dadas com especificação de próteses, que custavam
muito caro, em benefício..., estão lembrados disso? O que
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aconteceu neste país, onde médicos e hospitais envolvidos,
porque havia uma especificação com uma característica que
fugia da regra geral.
Vou encerrar a minha fala dando um aparte à
vereadora Aladilce.
SRA. VEREADORA ALALDICE SOUZA: - Para
contribuir com esse esclarecimento, vereador Lessa, V. Exa.
tem razão e eu quero acrescentar que ocorre frequentemente,
são dadas decisões que o governo pague medicamentos que
não tem comprovação de eficácia reconhecida pelo Ministério
da Saúde. Isso é frequente, isso ninguém está acusando, mas
acontece.
Então, é isso que eu quero dizer.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LÉO PRATES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE
2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Senhor presidente, eu gostaria de ressaltar alguns
fatos.
Primeiro, Sr. presidente, me parece que a minha fala foi
desvirtuada, porque eu só estou lendo aqui. Eu não faço
leitura. Vou, de novo, abrir aspas: “Alguns juízes especificam
a marca do medicamento. Mesmo o Estado tendo o genérico é
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obrigado a comprar o de marca. É um jogo para beneficiar os
laboratórios”.
Não tem o que interpretar aqui, minha gente, eu não
estou dizendo nada mais do que ele falou, eu fiz questão de
ler a declaração. Está no jornal de ontem, A Tarde, de
domingo.
Dito isso, Sr. presidente, eu quero, mais uma vez, me
solidarizar com a magistratura e com os juízes baianos que
vêm sofrendo perseguição sistêmica e sistemática na Bahia.
Então, essa é a minha frase.
Depois, Sr. presidente, eu ouvi atentamente um amigo
vereador chegar nesta tribuna e dizer: “Tal coisa é diferente”.
A zona de exclusão, vereador Edvaldo Brito - e V. Exa me
registrou que votou contra -, foi aprovada nesta Casa para a
Copa do Mundo por unanimidade, à exceção dos vereadores
Edvaldo Brito e Hilton Coelho; sou eu que estou falando.
Foi aprovada uma lei no Congresso Nacional para
possibilitar zona de exclusão por todos os Estados do Brasil.
Você tinha um raio de 2 km no entorno que, inclusive, era de
alimentos, que inclusive com o apoio da Polícia Militar. A
Polícia Militar perseguiu ambulante, caçou, inclusive, as
baianas, e que por um apelo e comoção social dos
soteropolitanos foram autorizadas a ficar no entorno do
estádio.
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Mais uma vez eu falo: para o Estado, pode. Para a
Prefeitura, não pode.
Depois, Sr. presidente, quem tem que explicar alguma
coisa aqui é o governo do Estado porque está doando -
porque a palavra é essa, doando -, vereador Carballal, um
terreno por 29 reais o metro quadrado, na estrada
CIA/Aeroporto. Agora, eu juro vereador Carballal, V. Exa. não
vai adivinhar qual é a cervejaria. Ah! V. Exa. não deveria ter
contado, vereador!
Aí, V. Exa. pega a Ceasinha do Rio Vermelho, vereadora
Kátia, vereador Edvaldo Brito, é uma excrescência. Porque a
Schin ganhou uma concorrência pública na Prefeitura que,
aliás, eles convoquem a Itapiava para disputar este ano, pois
se encerrou o contrato com a Schin. Ele convoque a Itaipava.
À Ceasinha do Rio Vermelho foi dada a Itaipava sem
concorrência pública, nenhuma, denunciada, vereador
Odiosvaldo, pelo então deputado estadual Eraldo Rocha.
Muito obrigado, Sr. presidente.
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CLÁUDIO TINOCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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Senhoras vereadoras, Srs. vereadores, eu vou
aproveitar esses três minutos e meio para ser bem rápido e
objetivo.
Eu disse que achava que não iria mais ser tratado de
carnaval aqui. Mas foi tratado e tratado de cerveja. Volta a
cerveja a ser tratada, motivo de discórdia.
Na verdade, em qualquer mesa de bar você pode fazer a
opção se quer Schin, Itaipava, Brahma, Antártica ou Original.
Tem até a Proibida. Imagine se a Proibida fosse a
patrocinadora do carnaval! Iam sair por aí dizendo que a
cerveja estava proibida. Vamos parar de interpretações.
Temos que ser claros aqui é que existe um modelo de
patrocínio que acontece no mundo inteiro. E esse modelo de
patrocínio é bem feito pela Prefeitura de Salvador. E isso está
incomodando. Estou falando aqui por mim, mas tenho
certeza que nós do Democrata, um partido liberal, não somos
contrários ao que acontece na Arena Fonte Nova, não somos
contrários ao que acontece no circuito de rua da Stock Car,
não somos contrários ao que acontece na Ceasinha do Rio
Vermelho.
Ora, se o Poder público conseguiu levantar recursos
privados para garantir a manutenção desses equipamentos
importantes, que assim seja. Mas cada um assuma a sua
opção.
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Quanto à opção de cerveja, deixe com cada um, minha
gente. Não é justo que venhamos aqui brigar por isso. O
carnaval foi sete dias, já acabou. Sábado, foram os torcedores
do Bahia que foram para Arena se queixar, não só da marca,
mas se queixar do preço que está sendo elevado.
Cabe ao Poder Público responsável admitir, de forma
transparente, as suas responsabilidades e cada uma de suas
opções. Então vamos ser cuidadosos com isso. Senão vamos
entrar aqui na opção de cerveja, o que não é legal.
Vimos, lógico que politicamente eu posso dizer tudo,
como eu disse, se o PT está preocupado com a cerveja, se
preocupe com o Brahma que foi o apelido do ex-presidente,
dado na Operação Lava-Jato. E fazem isso por quê? Por que
chamam o ex-presidente Lula de Brahma? Porque ele gosta
de cerveja. Ele gosta de Brahma. E por isso mesmo aqueles
operadores chamavam a ele de Brahma.
Mas não é isso que interessa, não interessa a sociedade
isso. O que interessa é o dinheiro privado de forma
transparente, concorrência aberta.
Agora, aquilo que está sendo feito por esse governo do
PT, de esconder como gasta a verba pública, repito, não pode
o governador Rui Costa atribuir a Bahiatursa, uma
Superintendência do seu governo, a responsabilidade de dizer
quanto que paga. Não pode o governador Rui Costa abrir mão
da responsabilidade e dedicar a José Trindade a blico sta de
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saber se pagou ou não o patrocínio a Mangueira. Isso é que
está errado e tem que se admitir, não é derrubando o
quórum. Venha aqui e use o tempo de seu partido. Venha
defender Lula, Dilma, a Zika e o cacete a quatro, rapaz.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HENRIQUE CARBALLAL NA SESSÃO ORDINÁRIA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE
FEVEREIRO DE 2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Senhor presidente, o vereador Gilmar Santiago foi
destacado, pelo jeito, para impedir que o debate continue
acontecendo. Ele que vinha falando porque tinha gente que
saiu destacado, eu acho que esse é o comportamento de
quem quer tumultuar o debate.
Sr. presidente, eu queria informar ao vereador Arnando
Lessa que o Filhos de Gandhy me honrou muito, de fato, em
ter feito essa homenagem. Posso assegurar ao vereador que,
da minha parte não houve apoio financeiro nenhum, porque
não tenho, mas se tivesse patrocinaria, porque aquela é uma
agremiação que merece de todos nós o respeito, a
consideração; diferente da Mangueira, do Rio de Janeiro, os
Filhos de Gandhy, esse sim, merecia. E eu desafio V. Exa.,
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Arnando Lessa, que no ano passado a Caixa bancou de
patrocínio 1 milhão de reais. Quando a Caixa teve que pagar
cachês de Bell, de Ivete, de Saulo para poder disputar com o
prefeito ACM Neto é que reduziu.
Agora, vereadores, lavem a boca com Itaipava para vir
falar do contrato da Schin. Não tem cabimento, vereador
Cláudio Tinoco, não tem cabimento. A Ceasa do Rio
Vermelho, onde a vovó vai comprar batata, onde a vovó vai
comprar cenoura, quando a vovó quiser tomar uma gelada,
tem que tomar Itaipava.
Então, lave a boca com Itaipava para falar do contrato
da Schin, porque a Fonte Nova, dirigida pelo comunista da
Secretária do Trabalho, obriga o torcedor do Bahia a comprar
Itaipava. Então, a bancada da Itaipava, que está preocupada,
a bancada – porque agora temos a bancada da Itaipava – não
é nem mais Brahma, é bancada da Itaipava que está
defendendo os interesses da Itaipava. Nós não defendemos
interesse de cervejaria nenhuma, nós defendemos o interesse
público. Porque esse contrato trouxe benefício para cidade e
permitiu que o carnaval fosse estendido para 11 bairros, e
permitiu que a Prefeitura tivesse superávit com valores
arrecadados. E nunca, na história desta cidade, houve
nenhum tipo de contrato nessa direção.
Um aparte ao vereador Cláudio Tinoco.
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SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: – Vereador
Henrique Carballal, aproveitando esse aparte para
ampliarmos esse debate.
Infelizmente, eu quero aqui lamentar, enquanto usava
da palavra, exatamente buscando aqui ampliar esse debate, o
vereador Gilmar Santiago gritava daqui de baixo. Ele tem
feito gestos que devemos fazer crítica da cintura para cima e
não da cintura para baixo, não ir à canela. Eu não sei o que
isso significa, se foi na referência ao ex-presidente, se foi pela
marca da cerveja. Eu quero me associar a V. Exa., tenho
certeza que esse é o espírito verde, o espírito democrático que
esta Casa reconhece hoje da melhor forma possível.
SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: – Obrigado.
Agradeço ao presidente.
E dizer que esse é um contrato salutar. Este ano a
Prefeitura irá fazer uma concorrência pública. Que venha
Itaipava, Brahma, Schin, qualquer marca de cerveja, mas que
banque para que a Prefeitura não use recurso que deveria ser
utilizado em outras áreas.
Senhor presidente, dando continuidade ao nosso
pronunciamento, o contrato que a Prefeitura realizou com a
cervejaria é um contrato, vereador Gilmar Santiago, que
garante que 11 bairros desta cidade tenham carnaval. E não
teve mais porque o governo do Estado foi pagar à Mangueira
e disse que não tinha recurso para pagar aos policiais. Por
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isso que o bairro de São Caetano, onde o vereador Kiki Bispo
tem uma atuação importante, não foi atendido por esse
carnaval de bairro, que sem dúvida, é um carnaval que
garante a participação de pessoas que normalmente não vêm,
vereador Tinoco, para os circuitos oficiais.
Amplia-se, portanto, a participação democrática não
apenas, vereadora Kátia, de quem quer brincar, mas de quem
quer trabalhar, pois o carnaval não é gasto, o carnaval é
investimento. Quando se realiza um investimento desses num
bairro, propicia-se que o comércio local se desenvolva.
Permite, portanto, que haja circulação de recursos que
garantam geração de emprego e renda.
É isso que incomoda, os vereadores que estão aqui na
bancada da oposição defendendo os interesses mesquinhos
de uma cervejaria que ao longo de um tempo vem ocupando
espaço, mas não teve coragem de investir.
Vamos falar em números. O maior patrocínio que uma
cervejaria pagou no carnaval de Salvador, vereador Cláudio
Tinoco, que já foi gestor do carnaval da cidade, pode
confirmar, foi quatro milhões. Ora, você passa a ter um
contrato, vereador Lessa, de 25 milhões apenas com o
carnaval, fora os outros eventos que são realizados na cidade,
como o reveillon, a festa da cidade, como o Festival da
Primavera.
Com a parte vereador Tinoco.
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SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: – Vereador
Henrique Carballal, o senhor me trouxe com sua fala uma
curiosidade. E essa coisa de quanto mais a gente debate,
mais a gente vai pensando os motivos.
No ano passado, aliás, em 2014 e 2015 esse contrato
de cervejaria era de duas marcas: Itaipava e Skin. E por que
só em 2016, no terceiro ano - o senhor falou bancada da
Itaipava, foi falha do senhor -, por que só este ano que a
Itaipava não pagou os dez milhões, essa celeuma toda? É
porque alguém se queixa de tomar Itaipava nas ruas ou
porque alguém defende a Itaipava? Não sei, não entendi é
uma curiosidade.
SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - V. Exa.
mais uma vez com a sua altivez e brilhantismo. A Itaipava
participava, inclusive havia uma divisão de circuito. Eu não
vi nenhum vereador aqui espernear quando a Itaipava
tomava as cervejas de outras marcas dos seus circuitos,
inclusive da própria Schin. Aí não teve nenhuma reclamação,
mas no momento em que houve, portanto, uma vitória da
Schin, aí agora existe essa chiadeira. Não sabia que esta
bancada gostava tanto de Itaipava.
Um aparte ao vereador Moisés Rocha.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: - Agradecendo, mas
só para dizer, vereador, que se tem bancada da Schin deve
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ser a bancada maior, se tem bancada Itaipava, eu não tomo
nenhuma das duas, pode ter certeza.
Mas quero dizer para V. Exa. que a Itaipava não perdeu
a licitação, ela desistiu, como provavelmente a Schin também
vai desistir por causa do marketing negativo.
SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - Só para
concluir, Sr. presidente, eu não vi marketing negativo
nenhum. Essa é mais uma tentativa, Sr. presidente, de
desgastar esse modelo de gestão competente. Essa é uma
tentativa de afastar cervejarias que, nesse instante, correm
desesperadas para tentar vencer a Schin nessa disputa
porque este foi um carnaval de sucesso e, com fé em Deus,
continuará sendo.