Post on 05-Dec-2014
description
CAp-UERJGrupo: Filipe Mendes e Marcos Nunes Turma: 3ADisciplina: História Profª: Sonia Wanderley
Descolonização Africana
Com o fim da 2ª Guerra Mundial em 1945, as metrópoles europeias enfraqueceram-se ideologicamente. Como seria possível lutar contra o “domínio opressor nazista”
e continuar cerceando suas colônias africanas e asiáticas? Em meio a um
turbilhão de novas ideologias e filosofias, principalmente com a ascensão do
socialismo, a “missão civilizadora” foi perdendo sentido. E o sentimento
nacionalista dos nas colônias, crescendo proporcionalmente.
Prólogo
Os primeiros casos ocorreram na África em 1956, sendo em algumas colônias de forma
facilitada e em outras dificultada, sendo necessário o uso da força para conquistar a
tão desejada “emancipação” através de guerrilhas.
Colônias com nenhum produto estratégico* Independência
facilitadaColônias com produtos
estratégicos* Resistência europeia e posterior conquista da independência através da
ação de movimentos de guerrilha
Início dos processos de independência
*Produtos estratégicos: cobre, ouro, diamantes ou petróleo
Pan-Africanismo
Com o desenvolvimento dos transportes no final do século XIX, estreitaram-se os
contatos entre “negros da África” e “negros da América”. Com essa aproximação, foi
criada uma ideia de “valorização da cultura africana” e adotada a ideia de uma Pátria
em comum: o continente africano. Sendo até defendido por alguns o retorno dos negros a África. Ideal esse sintetizado pelo “slogan”:
África para os africanos”.
A Negritude foi um movimentoque marcou a valorização da cultura afro, de
uma dimensão que transcende as características físicas. Para alguns, tratou-se
de um movimento racista. Entretanto, os defensores da Negritude afirmam que trata-se
de um “humanismo”. Cabe ressaltar que a "Negritude" não surgiu
apenas com o intuito de recuperar a dignidade e a personalidade do homem negro, mas também como um movimento motivador
da própria descolonização da África.
Negritude
Entre os casos particulares estudados aqui, a descolonização inglesa da
África foi a mais pacifica, tendo como característica principal a lenta e
gradual emancipação, e a posterior incorporação dos novos países à esfera
de influencia britânica. A única exceção deste processo foi o Quênia, que só se libertou após a chamada Revolta dos Mau-Mau, que durou
quase 10 anos.
Casos específicos: Colônias inglesas
Outro caso especial foi a África do Sul, que ao contrário das outras colônias
inglesas africanas, se tornou independente em 1931, e não nos anos posteriores a 2ª Guerra Mundial. Após a independência, a segregação racial presente na sociedade sul-africana se
intensificou muito, culminando no famoso Apartheid, que foi a
institucionalização legal desta segregação.
Casos específicos: Colônias inglesas
A descolonização francesa, apesar de pacifica em alguns países, foi bastante
turbulenta, devido a renuncia do governo francês de libertar colônias estratégicas, como a Argélia e a Indochina, na Ásia. A Argélia só conseguiu a independência
depois de uma sangrenta guerra de 8 anos, em que a Frente de Libertação Nacional (FLN) lutou contra tropas do governo e guerrilhas franco-argelinas conhecidas
como pieds-noirs (pés-negros). Após uma tentativa de golpe na França por parte de
pés-negros e setores de direita do exercito, o governo do presidente De Gaulle promove um referendo pelo futuro da Argélia. Pouco tempo depois esta se torna independente, com imensa aprovação do povo francês.
Casos específicos: Colônias francesas
A descolonização portuguesa foi marcada por um intenso período de guerras com suas colônias conhecido como Guerra Colonial
Portuguesa. Esse período começou em 1961 em Angola, e os conflitos logo se espalharam para Moçambique e Guiné-Bissau. Isso aconteceu
devido a recusa do governo ditatorial iniciado por Salazar de abrir do que segundo este era território nacional. A medida que o conflito foi
se arrastando, era cada vez maior o descontentamento pelo governo por parte dos militares e de setores civis, especialmente os
universitários. Isso culminou na chamada Revolução dos Cravos, em 1974, em que o MFA (Movimento das Forças Armadas), junto com milícias universitárias, depuseram o governo
ditatorial e deram inicio às negociações de paz com as colônias, com o objetivo de promover,
enfim, a descolonização.
Casos específicos: Colônias portuguesas
Como a eugenia aflorada pelo processo de descolonização da África
pode influenciar a ética de melhoramento genético?
Questão-Problema
Ficha: “A Descolonização da África” – Sonia Wanderley
O Movimento da Negritude - Nilton Garrido -www.prof2000.pt Wikipedia.org
Bibliografia