Post on 31-Dec-2015
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Construções para suinocultura industrial
Prof.: Lisiane F. SoaresUTFPR – Pato Branco PR
Estudo detalhado do clima da região:
To mais altas e mais baixas
Umidade
direção e intensidade do vento
Planejar construções que minimizem efeito do clima
sobre animais
Suínos são animais homeotérmicos
Regulação é eficiente quando To ambiental dentro de
certos limites
Instalações devem permitir manutenção de To
próximas às de conforto dos suínos
categoria To conforto (oC)
To crítica inferior
To crítica superior
Recém-nascidos 32-34 - -
Leitões até a desmama
29-31 21 36
Leitões desmamados
22-26 17 27
Leitões em crescimento
18-20 15 26
Suínos em terminação
12-21 12 26
Fêmeas gestantes
16-19 10 24
Fêmeas em lactação
12-16 7 23
Fêmeas vazias e machos
17-21 10 25Fonte: adaptado de Perdomo et al. (1985)
Localização
Orientação
Dimensão das instalações
Cobertura
Área circundante
Sombreamento
Área escolhida deve permitir alocação e expansão do
projeto (atenção c/ exigências do projeto, biossegurança
e proteção ambiental)
Aproveitamento da circulação de ar
Ideal topografia: plana ou levemente ondulada
Afastamento entre construções deve permitir que uma
não faça barreira à outra
Fluxo de produção – Para galpão único
com o máximo de 60 matrizes
COBRIÇÃO
GESTAÇÃO
MATRIZ
MATERNIDADE
LEITÃO
CRECHE CRESCIMENTO
TERMINAÇÃO
Fluxo de produção – Por fase
GALPÃO 1 GALPÃO 2 GALPÃO 3
REPRODUTOR; MATRIZ
COBRIÇÃO
GESTAÇÃO
LEITÃO
MATERNIDADE
CRESCIMENTO
TERMINAÇÃO
CRECHE
Orientação do galpão em relação à trajetória do sol
Fonte: www.cnpsa.embrapa.br (acesso em 22/03/2011)
Largura do galpão:
Relacionada c/ clima, número de animais, dimensões e
disposição das baias
Até 10m (locais quentes e úmido)
10-14m (clima quente e seco)
Pé-direito:
• 3 - 3,5m – regra geral
Comprimento:
Conforme planejamento da produção,
terraplanagem e distribuição de água
O afastamento entre galpões deve ser ao menos 5
vezes a sua altura. Na entrada de cada galpão deve
ter um pedilúvio para as pessoas pisarem
Material ideal deve ser de grande resistência térmica
(telha cerâmica)
Pode-se usar material isolante ou forro à altura do pé-
direito
Lanternim é recomendado
Determinação das dimensões do lanternim
Fonte: www.cnpsa.embrapa.br (acesso em 22/03/2011)
Recomendação: gramar ao redor dos galpões
(aparado constantemente)
Construção de canaleta para captação de água
da chuva (0,40m largura; declividade 1%; revestida de
tijolos ou concreto)
Uso de árvores altas produz clima ameno nas
instalações (sombra)
Recomendadas árvores caducifólias plantadas em
faces norte e oeste do galpão (desgalhadas no
tronco)
Uso de árvores como sombreiro
Fonte: www.cnpsa.embrapa.br (acesso em 22/03/2011)
O sistema de produção envolve seguintes fases:
Pré-cobrição e gestação
Maternidade
Creche
Crescimento-terminação
Construções dependerão das fases, respeitando
características físicas, fisiológicas e térmicas do animal
Baias coletivas: Fêmeas de reposição até 1º parto Porcas a partir de 28d gestação
Boxes individuais: Fêmeas desmamadas até 28d gestação Machos
Instalações para essa fase são abertas (cortinas), c/ baias de reprodutoras em frente ou ao lado das de machos
Boxes individuais:
Piso parcialmente ripado (gestação)
machos (parcialmente ripado ou compacto; 6-8cm de espessura de
concreto)
Declividade de 2% em relação às canaletas de drenagem
Piso áspero prejudica cascos; piso muito liso dificulta ato de levantar e
deitar
Comedouros e bebedouros na parte frontal
Canaleta de drenagem interna (30% do comprimento da baia) ou externa
à baia (30-40 cm largura) c/ declividade
Baias coletivas:
Piso compacto ou 2/3 compacto e 1/3 ripado
Bebedouro tipo concha
Comedouros c/ divisórias
baias Área recomendada (m2/animal)
Gestação individual (box , cela)
1,32
Leitoas em baias coletivas 3
Machos 6
Número de animais/baia
Gestação coletiva/reposição/pré-cobrição
6 a 10
Área de piquete por fêmea 200m2
Instalações que requerem máximo cuidado (umidade, esmagamentos, calor e frio excessivos, mortalidade)
Box de parição ou Gaiola de parição dividida em 3 regiões: Local para a porca Local para os leitões (escamoteador) Local para amamentação
Cela parideira
área Superior a 3,96m2
Espaço para a porca 0,60m x 2,20m
Espaço para os leitões 0,60m de cada lado x 2,20m
Altura da cela parideira 1,10m
Altura das divisórias 0,40 a 0,50m
Baia convencional
Área mín de piso 6m2 (2m x 3m)
Altura do protetor contra esmagamento
0,20m
Distância do protetor da parede 0,12m
Escamoteador (área mín de piso) 0,70m2
Largura mín corredor de serviço
1m
Baias podem ser suspensas ou diretamente no piso.
Deve ter área limpa e seca com piso compacto de 2/3 e fonte de
aquecimento
O piso ripado pode ser de concreto ou plástico e no máx. 1/3 da
área da baia.
CRECHE
Compacto: 0,45m2/ leitão
Ripado: 0,30m2/leitão
Parcialmente ripado: 0,35m2/leitão
Altura das paredes entre baias: 0,50 a 0,70 m
Declividade: 5%
Núm. Animais por baia: 10 a 18 (1 ou 2 leitegadas)
PISO DAS BAIAS DA CRECHE: (do desmame aos 63-70 dias)
Crescimento e terminação
Área / animal: 0,75 a 1,0 m2
Divisões: 0,90 a 1,0m altura
Bebedouros: mín. 2/baia
Núm. Animais/baia: 10 a 18
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS EM SUINOCULTURA:
-Balanças
- Comedouros automáticos ou mecânicos:
Comedouros automáticos:
Para fêmeas em lactação e animais em engorda
BEBEDOUROS:
EQUIPAMENTOS PAR A ATENDER AS NECESSIDADES TÉRMICAS DOS SUÍNOS:
CRECHE:
- campânulas a gás ou outro sistema de fornecimento de calor.
- paredes compactas que evitem o contato direto com correntes de ar.
- extratores de ar para retirada de poeira e gases
-sistema de cortinado para paredes laterais.
- bebedouros adequados para evitar perda de água e excesso de umidade
na baia.
- galpões com isolamento e construção adequada para a necessidade de
temperatura dos animais
- pisos adequados em termos de desenho e conforto
- sistema de comedouro que ofereça fácil acesso e o mínimo desperdício
Maternidade:
- escamoteadores para aquecimento de leitões
- sistema de cortinado para paredes laterais
- sistema de extratores para retirada de poeira e gases
-bebedouros adequados para evitar perda de água
- galpões com isolamento e construção adequada para a
necessidade de temperatura dos animais
- pisos adequados em termos de desenho e conforto
-sistema de comedouro que ofereça fácil acesso e o mínimo
desperdício
- Em regiões quentes: ventiladores para redução de temperatura
no galpão
EQUIPAMENTOS PARA O MANEJO:
-Alicates de dentes
- alicates de mossa para identificação ou brincos numerados
- Seringas de injeção
- Cachimbo (para contenção dos animais)